1 Ata de reunião sobre suspensão de aulas – período de greve 2 3 1Iniciou-se às dezesseis horas e quinze minutos do dia quinze de agosto de dois mil e 2doze, na sala da Diretoria de Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e 3Tecnologia de Minas Gerais - Campus Bambuí uma reunião com o objetivo de discutir 4sobre a melhor forma de minimizar os efeitos da greve na vida acadêmica dos 5alunos. Estiveram presentes na reunião a Diretora de Ensino Profa. Wellingta Cristina 6de Almeida do Nascimento Benevenuto, a Presidente do DTE, Letícia de Sousa Leite; 7o futuro membro Diego Gabriel Alves Silva; o Coordenador Geral dos Cursos 8Superiores, Prof. Luciano Donizete Gonçalves, o chefe do departamento de Ciências 9Exatas, prof. Diogo Santos Campos e os membros do comando local de greve, 10professores Júlio César Santos, Mário Luiz Viana Alvarenga, Érik Campos Dominik, 11Romilda Aparecida Bastos Monteiro de Araújo e a técnica administrativa Maria 12Aparecida de Oliveira. A profa. Wellingta iniciou a reunião, comentando que como já 13havia sido discutido na reunião realizada entre os membros do comando de greve e 14a Direção Geral, também ocorrida hoje, ficou acertado que os membros iriam se 15reunir com as diretorias sistêmicas para que as discussões sobre os problemas 16acarretados pela deflagração da greve fossem discutidos de forma individualizada. 17Assim a diretora de ensino iniciou a reunião dizendo que iria repetir o que foi 18colocado na reunião realizada anteriormente, enfatizando que o maior impasse a ser 19pensado seria com relação ao problema dos cursos técnicos concomitantes, uma vez 20que o estado não está em greve. O Prof. Diogo disse que o Diretor Geral prof. Flávio 21Vasconcelos Gondinho prometeu que as condições necessárias para as aulas do 22ensino médio serão mantidas. A profa. Wellingta disse que seria necessário verificar 23a possibilidade de remanejar os professores da parte técnica para viabilizar a 24permanência dos alunos que cursam o ensino médio concomitante ao ensino 25técnico. Disse que tem a relação dos professores que ministram aulas nos cursos 26técnicos, mas que não poderia perguntá-los sobre a adesão à greve. Enfatizou que 27são aproximadamente quatrocentos e nove alunos matriculados nos cursos 28concomitantes, oitenta do integrado de informática, setenta e cinco no curso de 29mecânica automotiva e quarenta e oito no curso de proeja. Maria Aparecida 30perguntou aos membros do DTE se a preocupação deles é ficar sem aulas. Diego 31respondeu que com relação a isso eles estão seguros, a preocupação é ficar com 32poucas aulas e depois ficar aqui nas férias também. Maria Aparecida, Letícia, Diogo 33não acham viável que isto aconteça. A aluna Letícia disse que tem alunos que já 34possuem emprego e estágio, sendo esta a maior preocupação dos alunos com 35relação ao movimento de greve. Maria Aparecida questiona se teriam professores 36substitutos para ministrar todas as aulas e questiona sobre a qualidade destas 37disciplinas. A profa. Wellingta disse que como Diretora de Ensino tem por obrigação 38garantir que a qualidade dos cursos seja mantida. O Prof. Mário disse que ficaria 39inviável para os professores que ministram aulas no técnico e no superior, caso o 40calendário do superior fosse cancelado e do técnico não. O Prof. Diogo disse que 41não irá aderir à greve e que em janeiro virá pagar as aulas mesmo vindo agora, e 42disse fazer isso para o bem dos alunos. A Profa. Wellingta disse que a questão é 43muito delicada para ser colocada aos alunos do curso integrado. Fica complicado 44dizer que um curso terá o calendário suspenso e o outro não. O Prof. Érik disse que o 45fato de o prof. Diogo ter manifestado a possibilidade de estar presente no período de 46férias é uma boa vontade individual, sendo necessário verificar os demais. A aluna 4 Ata de reunião sobre suspensão de aulas – período de greve 5 6 47Letícia disse que haviam comentários de que os professores que ministram aulas do 48ensino médio no integrado poderiam repor as aulas do ensino médio concomitante. 49Prof. Diogo disse que hoje o pós-médio conta com quinhentos alunos e que para 50atendê-los tem que ser contratados vinte professores, o que de acordo com a 51diretora de ensino se torna inviável. Prof. Mário disse que é interessante suspender 52as aulas do técnico agrícola e marcar uma reunião com os professores porque esta é 53uma situação especial. A profa. Wellingta argumentou que a decisão só poderá ser 54tomada de posse de dados concretos. Caso contrário, não podemos tomar decisões 55que comprometem a vida acadêmica dos alunos. Segundo esta professora, este é 56um caso atípico, o caso de concomitância, e que os outros campi que aderiram não 57possuem esta situação. O Prof. Diogo relatou que os professores que não aderiram a 58greve deverão ministrar normalmente suas aulas. Prof. Luciano disse que fazer uma 59reunião para levar uma proposta para trinta e cinco professores questionando se 60eles aderem ou não a greve é complicado. Prof. Júlio disse que partes dos 61professores aderiram à greve, mas que não são todos. E que os professores podem 62aderir ao movimento à qualquer momento. Disse ainda que como os professores não 63ministram aulas, todos ao mesmo tempo, fica complicado avaliar pela ocorrência de 64aulas. A Prof.ª Romilda disse que o estado já está paralisando e não são somente as 65escolas, outros órgãos já estão paralisando também. Profª. Wellingta disse que da 66outra vez que houve greve no estado, os professores que trabalham no convênio 67com o campus Bambuí não pararam, em respeito ao nosso calendário e que em 68função disso eles foram tachados pelos colegas de trabalho. Prof. Érik disse que em 69outros momentos em que teve paralisação, os professores do estado pessoal do 70estado tem que bater ponto de qualquer forma. Prof. Luciano questiona como a 71situação será tratada caso as aulas sejam suspensas. Prof.ª Wellingta disse que três 72alunos já desistiram até a presente data. Maria Aparecida e Romilda disseram que 73seria melhor parar tudo ou parar somente o superior. A Prof.ª Romilda disse que se 74não se pode manter alunos só com ensino médio, então não há outra discussão. 75Podemos paralisar o calendário dos cursos superiores. O Prof. Luciano pergunta se 76só com o ensino médio, o aluno tem o diploma e questiona se essas dificuldades 77foram discutidas na assembléia. Prof. Júlio César disse que a greve é um momento 78de negociação, é uma atividade que gera problemas e este problema é criado para a 79organização, pois ninguém é favorável a greve a princípio. Prof. Luciano disse que é 80melhor fazer uma assembléia geral e que os professores que se dispuserem a dar 81aulas nos concomitantes que se manifestem, a diretoria de ensino fará um banco de 82cadastro dos professores que se dispuserem. Prof. Júlio César pergunta o que o 83comando pode fazer para garantir a greve. Algumas questões não podem ser 84simplesmente ignoradas. A adesão é gradativa. Prof. Luciano disse que na quinta 85feira passada os alunos já tinham ido embora, inclusive professores. Prof.ª Romilda 86disse que neste caso a responsabilidade é do professor. Prof Mário disse que esta é 87uma semana de definições, quem aderiu está parado. Até quinta feira já será visto o 88percentual de quem está contra ou a favor da greve. O Prof Luciano disse que a 89posição da diretoria de ensino é complicada, pois se na reunião da quinta feira 90próxima a diretoria de ensino for lá e colocar todas as dificuldades da greve, todos 91vão entender que somos contra. Maria Aparecida disse que movimento nenhum 92funciona desta forma, os problemas surgem e por isto estamos sentados discutindo, 7 Ata de reunião sobre suspensão de aulas – período de greve 8 9 93para tentar amenizar. Nós estamos colocando problemas e vamos procurar soluções. 94Hoje não temos solução. Vamos ver como as outras escolas estão tratando esses 95assuntos. Segundo Maria Aprecida, na reunião de amanhã (16/08) será passada uma 96lista pra saber quem está em greve e que além desta lisata, os servidores que etão 97aderindo o movimento deverão assinar o ponto paralelo, que será fixado pelo 98sindicato. Assim, fica acordado que o ponto será repassado para a Diretoria de 99Ensino, para que se tenha uma idéia dos professores que aderiram ao movimento, a 100fim de que seja tomada a decisão de cancelamento do calendário acadêmico. O Prof. 101Érik disse que, como o maior impasse é o caso da concomitância, não vê problemas 102em suspender o calendário do curso téc. Subsequente e o do Superior. A Profª. 103Wellingta disse que a decisão será tomada após a entrega do ponto paralelo à 104diretoria de ensino e assim, tomar uma decisão. O Prof. Luciano disse que uma vez 105que fizermos um levantamento de quem está ou não de greve, a diretoria de ensino 106irá decidir por manter ou não o calendário. Letícia informa que o estado vai 107continuar dando aula normal. O Prof. Mário disse que nenhum calendário está 108suspenso até o momento. Prof. Júlio disse que é muito importante que o aluno 109permaneça na instituição, pois o refeitório e alojamento continuam funcionando. 110Profª. Romilda pede que os alunos sejam orientados a olhar no site sobre a situação 111da greve e sugere que a informação de que o ensino médio continua tendo aulas 112normalmente deverá ser repassada. Assim, ficou acertado entre as partes que 113amanhã (16/08) serão repassadas as informações do cartão de ponto, e o prof. Julio 114enfatizou que o comando de greve ainda não poderá assegurar que a lista estará 115completa, mas que na próxima quarta-feira (17/08), após as informações que serão 116repassadas na reunião de terça-feira (16/08), o cartão paralelo será novamente 117repassado para a Diretoria de Ensino e que, neste caso, as informações estarão mais 118completas. A profa. Wellingta acordou que irá aguardar até a próxima quarta-feira 119(17/08) para que o ponto paralelo seja entregue na Diretoria de Ensino e assim 120tomadas as providências cabíveis. Nada mais havendo à tratar, a reunião foi 121encerrada às dezessete horas e vinte e cinco minutos e eu Aline Martins Chaves 122lavrei a presente ata, que após lida e aprovada, será assinada por todos os 123presentes.