UNISALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Educação Física
Diego Roberto Lima Alves da Cunha
Patrícia Pollyana da Silva Magalhães
A INFLUÊNCIA DO EDUCADOR FÍSICO NO
DESENVOLVIMENTO FÍSICO E SOCIAL DOS
ALUNOS 7ª SERIE B DA E. E. ROSA SALLES
LEITE PENTEADO NO MUNICÍPIO DE GETULINA
LINS-SP
2009
1
DIEGO ROBERTO LIMA ALVES DA CUNHA
PATRICIA POLLYANA DA SILVA MAGALHÃES
A INFLUÊNCIA DO EDUCADOR FÍSICO NO DESENVOLVIMENTO FÍSICO E
SOCIAL DOS ALUNOS 7ª SERIE B DA E. E. ROSA SALLES LEITE
PENTEADO NO MUNICÍPIO DE GETULINA
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado à Banca Examinadora do
Centro Universitário Católico Salesiano
Auxilium, curso de Educação Física, sob a
orientação da Profª M. Sc. Maria Silvia
Medeiros e orientação técnica da Profª
Ana Beatriz Lima.
LINS-SP
2009
C977i
Cunha, Diego Roberto Lima Alves da; Magalhães, Patrícia Pollyana da Silva
A influência do educador físico no desenvolvimento físico e social dos alunos 7ª
série B da E. E. Rosa Salles Leite Penteado no Município de Getulina / Diego
Roberto Lima Alves da Cunha; Patrícia Pollyana da Silva Magalhães. – – Lins,
2009.
46p. il. 31cm.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium –
UNISALESIANO, Lins-SP, para Graduação em Educação Física – Licenciatura
DIEGO ROBERTO LIMA ALVES DA CUNHA
Plena, 2009
Orientadores: Maria Silvia Medeiros; Ana Beatriz Lima
PATRICIA POLLYANA DA SILVA MAGALHÃES
1. Escola. 2. Adolescente. 3. Educador Físico. 4. Envolvimento. I Título.
CDU 796
2
DIEGO ROBERTO LIMA ALVES DA CUNHA
PATRÍCIA POLLYANA DA SILVA MAGALHÃES
A INFLUÊNCIA DO EDUCADOR FÍSICO NO DESENVOLVIMENTO FÍSICO E
SOCIAL DOS ALUNOS 7ª SERIE B DO E. E. ROSA SALLES LEITE
PENTEADO NO MUNICÍPIO DE GETULINA.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,
para obtenção do título de Licenciatura Plena em Educação Física.
Aprovada em: _____/_____/_____
Banca examinadora:
Professora Orientadora: Maria Silvia Medeiros
Titulação: Mestre em Educação Especial – Nahsville-USA
Assinatura: ___________________________________
1º Prof(a):_______________________________________________________
Titulação: _______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: ___________________________________
2º Prof(a):_______________________________________________________
Titulação: _______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: ___________________________________
3
A MINHA FAMILIA
Por estar sempre comigo em todos os momentos fáceis e difíceis da
minha caminha, me apoiando e acreditando em tudo o que eu estava
realizando.
Obrigada a todos vocês.
Patrícia
A minha mãe
A você minha fortaleza que nunca deixou que nada nem ninguém
abatesse e me desanimasse, sempre me apoiando, obrigado não tenho muito a
dizer a não ser te amo muito.
Patrícia
Ao meu namorado Fernando
Por ter tido paciência comigo nas horas que fiquei nervosa e sempre me
dando uma palavra amiga nunca me dando as costas sendo um verdadeiro
amigo obrigado. Adoro-te.
Patrícia
Aos meus amigos
Obrigado por todos os momentos que juntos passamos, pois a cada
momento aprendi algo com todos vocês, desejos que todos nos tenhamos
sorte em nossa caminhada que esta apenas começando.
Que Deus nos abençoe a todos.
Patrícia
4
Aos meus pais
Roberto e Tânia Mara por nos apoiar durante esses quatro anos de
universidade sempre de forma incondicional garantindo sempre a nos a
oportunidade de se tornar grandes profissionais, confiando em minhas
capacidades e acreditando e meus ideais, muito obrigado amo todos vocês.
Diego Roberto
A nós
Quem além de grandes companheiros neste trabalho de conclusão de
curso fomos amigos dentro de todo esse período universitário, parabéns para
nos por conseguir mais esta conquista em nossas vidas.
Diego Roberto
As minhas irmãs keila e karla
Por ter participado destes momentos através de incentivo e apoio moral
e motivação, muito obrigado de coração.
Diego Roberto
Ao nosso amigo Ely
Agradeço lhe pelo incentivo indispensável durante esse tempo de
trabalho, sempre nos motivando nos momentos mais difícil, muito obrigado.
Diego Roberto
Aos amigos de trabalho
Pela compreensão nos momentos mais complicados sempre facilitando,
para que pudesse realizar meu trabalho de forma mais tranquila.
Diego Roberto
5
AGRADECIMENTOS
A Deus
Por ter nos dado força e saúde nas horas mais difíceis que enfrentamos
em nossa caminhada, que não foram fáceis, mas agradeço, pois com sua
bondade e misericórdia vejo realizado um sonho. Pois pouco com Deus é
muito.
Patrícia
Aos meus Companheiros
Silvia e Diego não têm muitos a dizer só que conseguimos,obrigada por
me aturarem, e que Deus nos abençoe na nossa nova jornada ,adoro vocês.
Patrícia
A professora Mara
Por no momento que desanimei me deu animo para continuar e por
acreditar em meus sonhos e por ter ajudado a elaborar o trabalho.
Obrigada.
Diego e Patrícia
A Escola Rosa Salles
Por ter colaborado no desenvolvimento do trabalho com os alunos que lá
estudam obrigadas.
Diego e Patrícia
6
AGRADECIMENTOS
A Deus
Por ter nos guiado, nos caminhos deste ardo trabalho durante todo este
ano, nos fornecendo saúde perseverança e vontade para nunca desistir e
manter-se sempre empenhado.
Diego Roberto
A direção da escola rosa Salles leite penteado
Por nos ceder espaço e tempo, para que pudéssemos colocar em
pratica nosso projeto junto aos professores da instituição.
Diego Roberto
Aos palestrantes
Que
nos
cederam
nos
atenderam,
ensinamentos aos alunos fazendo que
compadeceram
e
levaram
desta forma eles evoluíssem e se
tornassem alunos melhores
Diego Roberto
A professora Lidiane
Que cedeu o espaço de sua para que , implantássemos invocações na
forma de trabalhar e também pela sua participação durante a aplicação das
palestras, muito obrigado.
Diego Roberto
Aos alunos da 7ª serie B
Pela atenção, paciência e participação, e confiança de que poderíamos
fazer com que melhorasse as suas aulas, muito obrigado.
Diego Roberto
7
RESUMO
O presente estudo teve como foco principal refletir sobre o processo
escolar que se modifica gradativamente embora com desafios. O principal
objetivo desta pesquisa foi analisar as relações interpessoais considerando que
o sucesso dessas inter-relações depende do corpo discente e docente nesse
processo o papel do educador físico e de suma importância não só no espaço
físico da escola como nos valores implícitos e inseridos na comunidade. A
pesquisa aconteceu na E. E Rosa Salles Leite Penteado no município de
Getulina junto a 7ª serie B com, grupo de adolescentes entre 20 a 25 alunos
que estudam em período integral. Iniciou-se a pesquisa com a realização de
uma observação sistemática e de nossa atuação junto ao educador físico onde
investigamos as dificuldades existentes no grupo de alunos. Apos essa etapa
optamos por palestras e orientações proporcionadas ao grupo de alunos
proferidos por profissionais da comunidade. Os resultados apontavam
diferenças significativas nas inter-relações dos alunos com educador físico e
outros membros do corpo docente da escola, portanto percebemos que
existindo metas claras de ensino compartilhado por todos cria-se um
verdadeiro grupo de trabalho movido por interesses comuns. Percebemos
ainda que a leitura que a direção e o corpo docente fazem da comunidade
interna e externa, influencia diretamente como a escola funciona.
Palavras chave: Adolescentes, educador físico, envolvimento, escola.
8
ABSTRACT
The present study it had as main focus to reflect on the pertaining to
school process that if modifies gradual even so with challenges. The main
objective of this research was to analyze the interpersonal relations considering
that the success of these Inter-relations not only depends on the student staff
and teaching in this process the paper of the physical educator and utmost
importance in the physical space of the school as in the implicit and inserted
values in the community. The research happened in the E. and Salles Rose
Milk Combed in the city of Getulina next to 7ª series B with, group of
adolescents between 20 the 25 pupils who study in integral period. It was
initiated research with the accomplishment of a systematic comment and our
performance next to the physical educator where we investigate the existing
difficulties in the group of pupils. After this stage we opt to lectures and
proportionate orientações to the group of pupils pronounced for professionals of
the community. The results pointed significant differences in the Inter-relations
of the pupils with physical educator and other members of the faculty of the
school, therefore we perceive that existing clear goals of education shared for
all a true work group is created moved for common interests. We perceive
despite the reading that the direction and the faculty make of the internal and
external community, influences directly as the school functions.
Keywords: Adolescents, physical educator, envolvement, school.
9
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Apresentação da Palestra da Psicóloga .......................................
44
Figura 2: Apresentação da Palestra da Psicóloga .......................................
44
Figura 3: Apresentação da palestra do Padre .............................................
45
Figura 4: Apresentação da Palestra do Padre .............................................
45
Figura 5: Apresentação da Palestra do Padre .............................................
46
LISTA DE ABREVIATURA(S) E SIGLAS(S)
E.E: Escola Estadual
LDB: Leis Diretrizes e Bases
10
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................
11
CAPITULO I – ADOLESCÊNCIA ................................................................
13
1
ASPECTOS GERAIS DA ADOLESCÊNCIA ...................................
13
1.1
A família e a escola como ambientes educacionais .........................
17
CAPITULO II – O EDUCADOR FÍSICO .....................................................
19
2
O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ...................................
19
2.1
O processo de evolução das atividades............................................
20
2.2
Interação jovem professor .................................................................
22
CAPITULO III – A PESQUISA.....................................................................
25
3
INTRODUÇÃO ..................................................................................
25
3.1
Métodos e Técnicas utilizados ..........................................................
25
3.1.1 Métodos.............................................................................................
25
3.1.2 Técnicas ...........................................................................................
25
3.2
Relato sobre o trabalho realizado......................................................
26
3.3
Avaliação e acompanhamento dos alunos ........................................
27
3.4
Parecer final sobre a pesquisa .........................................................
27
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ...............................................................
30
DISCUSSÃO................................................................................................
31
CONCLUSÃO..............................................................................................
32
REFERÊNCIAS ..........................................................................................
33
APÊNDICES ...............................................................................................
36
ANEXOS......................................................................................................
43
11
INTRODUÇÃO
A pesquisa refere-se à importância da educação física no dia a dia dos
alunos da 7ª série, onde o educador físico deverá estar atento às necessidades
dos mesmos em se adaptar aos demais alunos, professores e direção da
eminente oportunidade de renovação das inter-relações.
Sabe-se que os alunos evoluem gradativamente de acordo com sua
faixa etária, sendo que os comportamentos sociais manifestados por eles ficam
mais evidentes em suas inter-relações, tanto nas aulas de educação física
quanto nas demais aulas.
Para que todos inseridos no ambiente escolar possam caminhar dentro
de um processo de aprendizagem, o papel do diretor, que antes administrava a
burocracia, já está mudando para a gestão de aprendizagem resgatando a
função primordial da escola: garantir a criação de uma ambiente agradável em
que todos os alunos consigam avançar.
De acordo com Carvalho (1999), Os coordenadores devem aproveitar as
sugestões e opiniões dos participantes pois estimulam os debates. As pessoas
aprendem mais e melhor por meio da participação. O coordenador eficaz é
aquele que faz de cada uma delas uma experiência bem sucedida para todos
os participantes.
Portanto, esse estudo envolve alunos, professores e profissionais da
comunidade, uma vez que o levantamento realizado no período da pesquisa
apontou as aulas com atividades repetitivas e com a presença de monitoras
para os alunos.
À medida que as aulas evoluem percebe-se desinteresse, desmotivação
e baixa auto-estima, fatores esses que comprometem o rendimento esperado
pelos professores.
A pesquisa ocorreu durante as aulas de educação física e o estudo será
norteado pelo seguinte pressuposto: as aulas de educação física englobando
além dos movimentos, palestras e orientações podem contribuir para organizar
os comportamentos sociais?
Com base nesse questionamento pode-se levantar a seguinte a
educador físico junto aos alunos escolhendo temas significativos englobando
12
profissionais da comunidade podem gradativamente contribuir para novos
conhecimentos melhorando assim a motivação, auto-estima e as inter-relações.
Para tentar responder a estes questionamentos o trabalho está assim
dividido:
Capítulo I – descreve os aspectos gerais da adolescência.
Capítulo II – descreve a atuação do educador físico.
Capítulo III – a pesquisa.
Finalizando o estudo, segue a proposta de intervenção, conclusão,
apêndices e anexos.
13
CAPÍTULO I
ADOLESCÊNCIA
1
ASPECTOS GERAIS DO ADOLESCENTE
O início da adolescência é, quase por definição, uma época de
transição, uma época em que existem mudanças significativas em quase todos
os aspectos do funcionamento da criança.
Para Piaget (apud BEE, 1996), a personalidade começa a se formar no
final da infância entre 08 a 12 anos com organização autônoma das regras, dos
valores e afirmação da vontade. Esses aspectos subordinam-se num sistema
único e pessoal, indo concretiza-se na construção de um projeto de vida. Esse
projeto vai nortear o indivíduo em sua adaptação à realidade, que ocorre
através de sua inserção na escola e no mundo do trabalho.
Cada fase do desenvolvimento tem suas próprias características, tarefas
e necessidades específicas. Sendo assim, a postura dos pais e dos
educadores necessita ser reorganizada, estabelecendo vínculos de respeito e
consideração.
Segundo Haan (apud BEE, 1996), tomando emprestados os conceitos
de Piaget, sugere que o início da adolescência é uma época denominada pela
assimilação, enquanto o seu término é, principalmente, um momento de
acomodação.
Piaget, ao estudar o pensamento infantil até o raciocínio adulto,
considera que a adaptação do ser humano ao seu meio social é um processo
ativo baseado na cultura e organizado em esquemas de ação ou de
representação adquiridos. A partir das experiências individuais, ocorre a
formação de estruturas de conhecimento de diferentes níveis. A função que
integra essas estruturas e sua mudança é a inteligência.
No sistema piagetiano, a inteligência é definida por dois aspectos
interdependentes: organização e adaptação - ambos os presentes em qualquer
forma de inteligência. As estruturas protegem-se das mudanças ambientais,
14
adaptando-se. A adaptação realiza-se através dos processos de assimilação e
acomodação. A assimilação pressupõe a incorporação da experiência nova a
esquemas de ação ou de conhecimentos próprios.
Entretanto, numa
experiência não assimilável, o indivíduo realiza um esforço para modificar seus
esquemas ou adquirir outros novos ou mais complexos, denominando-se a
acomodação. Graças a qual a assimilação torna-se novamente possível.
A vivência durante o período da infância, tanto em casa como na escola,
leva a integração da personalidade ao redor dos 12 anos com próprio modo de
pensar, sentir e agir, que antecipa a futura personalidade.
Os primeiros anos da adolescência têm muito em comum com os
primeiros anos da infância. As crianças de 2 anos são famosas por seu
negativismo e constante impulso para maior independência. Ao mesmo tempo,
elas estão lutando para aprender uma vasta quantidade de novas habilidades.
Os adolescentes apresentam muitas dessas qualidades, embora em níveis
mais abstratos. Muitos deles passam por um período de negativismo,
especialmente com os pais no início das mudanças da puberdade sendo apto
às questões de independência – eles querem ouvir sua música preferida no
volume máximo e usar as roupas e os cabelos que estão “na moda”.
Enquanto esse impulso para a adolescência está acontecendo, os
jovens adolescentes também estão enfrentando uma série inteiramente nova
de exigências e habilidades sociais, novas e mais complexas tarefas escolares,
resultando na necessidade de construir uma identidade adulta.
O nítido aumento do índice de depressão e a queda da auto estima que
observamos no início da adolescência, parecem estar ligados a esse excesso
de novas exigências e mudanças.
Outra semelhança: diante de importantes exigências estressantes, a
criança usa a mãe como uma base segura para explorar o mundo, voltando em
busca de segurança quando se sente assustada. Os jovens adolescentes
parecem fazer o mesmo com a família, usando-a como uma base segura a
partir da qual vão explorar o restante do mundo, incluindo o mundo dos
relacionamentos com os companheiros.
Os pais de adolescentes precisam encontrar o difícil equilíbrio entre
proporcionar a segurança necessária, geralmente na forma de regras e claros
limites, e ao mesmo tempo permitir a independência.
15
O egocentrismo está presente na criança de 2 anos e no jovem
adolescente. Existe um aumento de egocentrismo com duas facetas: crença de
que as pessoas que me cercam estão tão preocupadas com meus
pensamentos e comportamentos quanto eu mesmo; e a possessão de uma
fábula pessoal, tendência a considerar suas próprias idéias e sentimentos
como únicos e singularmente importantes.
Isso é acompanhado de um sentimento de invulnerabilidade, um
sentimento que pode estar por trás da aparente atração do adolescente pelos
comportamentos de risco, como sexo sem proteção, drogas, bebidas, dirigir em
alta velocidade e assim por diante.
Autores mais recentes citado por Jesus (apud COLL, 2003), destacam
que a adolescência, tal como conhecemos no Ocidente, no final do século XX é
até certo ponto, um produto do nosso século. A maioria dos adolescentes pode
ser caracterizada por ainda estar no sistema escolar, em outro contexto de
aprendizagem profissional ou em busca de um emprego. Algumas marcas de
identidade dos adolescentes ocidentais são:
Palácio Jesus destaca ainda alguns traços de identidade para os
adolescentes ocidentais que são:
a) dependência dos pais e morando com eles, por estarem realizando a
transição de um sistema de apego centrado, em parte, na família
para um sistema de apego centrado no grupo de iguais, ou apego
centrado em uma pessoa de outro sexo;
b) por sentirem-se membros de uma cultura de idade que se
caracteriza por ter suas próprias modas e hábitos, seu estilo de vida
próprio e seus próprios valores, por ter preocupações e inquietudes
que não são mais da infância, mas que ainda não coincidem com as
de adulto.
O adolescente de 12 ou 13 anos assimila uma enorme quantidade de
novas experiências físicas, sociais e intelectuais. Enquanto essa absorção está
acontecendo, porém não digerida, o adolescente fica mais ou menos num
perpétuo estado de desequilibro. Os antigos padrões e esquemas já não
funcionam muito bem, e os novos ainda não estão estabelecidos. É durante
esse período inicial que o grupo de companheiros é centralmente importante.
Por fim, o adolescente de 16, 17 ou 18 anos começa a fazer
16
acomodações necessárias, “junta os fios da meada” e estabelece uma nova
identidade, identifica novos padrões de relacionamento social, novos objetivos
e papéis.
Outra importante contribuição significativa para a educação é a de
Vygotsky, (apud GODOY, 2006), que enfatizou a importância do convívio
social, afirmando que as práticas educativas formais e informais são meios
sociais para organizar uma situação de vida, a fim de promover o
desenvolvimento mental da criança.
O pressuposto básico de Vygotsky é a idéia de o homem constituir-se
como tal a partir da sua relação com o outro. Outro ponto importante é a
relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem buscando entender a
origem dos processos psicológicos. Para ele, o aprendizado esta relacionado
ao desenvolvimento, ou seja, o indivíduo na medida em que aprende
desenvolve-se e, por meio do aprendizado, processos internos estruturam-se
com o pensamento e a linguagem.
A linguagem vem agir decisivamente na estrutura do pensamento sendo
um instrumento básico para construir o conhecimento. Essas colocações vêm
de encontro às necessidades dos adolescentes após os 12 anos, onde não só
crescem, fisicamente falando, mas já sentem necessidade dos grupos de
amigos já se separando da família e percebendo-se como uma pessoa que
possui capacidades e qualidades. (GODOY, 2006)
Os hormônios sexuais da puberdade estimulam o interesse sexual ao
mesmo tempo em que desencadeiam modificações corporais que tornam
possíveis a sexualidade e fertilidade adulta. Essas mudanças aproximam para
os agrupamentos do mesmo sexo para os grupos heterossexuais e finalmente
para os pares heterossexuais. As mudanças hormonais podem estar
diretamente implicadas no aumento dos conflitos com os pais e com o aumento
do comportamento agressivo ou delinqüente na escola. (GODOY, 2006)
Ocorrem ainda grandes mudanças cognitivas incluindo as modificações
no auto conceito, processo de formação de identidade, aumento do nível de
raciocínio moral e as mudanças nos relacionamentos com os companheiros.
Todas essas implicações farão parte do cotidiano dos adolescentes ajudando-o
ou complicando suas inter relações, tanto em casa como na escola.
17
1.1
A família e a escola como ambientes educacionais
Entender a família e a escola como ambientes educacionais é pensar
em ambientes onde meninas, meninos e pessoas adultas se desenvolvem e
constroem o conhecimento. Esse contexto é inseparável de contribuições
ativas dos indivíduos, seus companheiros sociais, as tradições sociais e
materiais que se manejam.
Que a família é o contexto mais importante nos primeiros anos de vida
da criança, ninguém questiona. O saber popular descreve bem tal ambiente,
pois meninas e meninos adquirem ali as primeiras habilidades. Na família
aprendem a rir e a brincar, aprendem os hábitos básicos, como por exemplo,
aqueles relacionados com a alimentação e outros muito mais complexos como
a relacionarem-se com as pessoas. Tradicionalmente, porém, instituiu-se que a
família não é o único agente educacional possível. O processo começa nela,
mas não termina ali.
O mundo exterior tem um impacto considerável desde o
momento em que a criança começa a relacionar-se com as
pessoas, grupos e instituições. Cada qual lhe impõe suas
perspectivas, recompensas e seus castigos, contribuindo assim
para a formação de seus valores, se suas habilidades e de
seus hábitos de conduta. (BRONFENBRENNER apud BEE;
HELEN, 1996, p. 371)
Embora em plano teórico seja fácil compreender a necessidade de que
meninos e meninas estabeleçam relações entre os conceitos científicos e
cotidianos, mesmo quando se trata de favorecer atitudes não contrapostas
entre o que se aprende em casa e na escola, as coisas não são tão simples.
Essas duas formas de conhecimento nem sempre se complementam quando
as crianças procuram compreender o mundo à sua volta.
Perguntam-se como pais e mães podem colaborar com a escola na
construção do conhecimento escolar, tarefa que, sem dúvida alguma,
corresponde à escola, mas não pode ser totalmente alheia às contribuições da
família.
As pesquisas sugerem dois tipos de propostas: se seria possível
18
estabelecer pontes entre a casa e a escola a partir de um conjunto de
instrumentos que podem estar presentes nos dois cenários – os deveres
escolares e os meios de comunicação; em segundo lugar alguns programas
que tratam diretamente de incentivar a presença da família na escola.
Um dos caminhos apontados pelas pesquisas descobriu-se que os
tradicionais deveres podem tornar-se um ponto de apoio para estabelecer
relações entre a família e a escola.
Destaca-se ainda que sem a consciência de ambos, escola e família, é
possível encontrar caminhos para relacionar tais ambientes seria impossível
traçar esses caminhos. (COLL, 2003)
19
CAPÍTULO II
EDUCADOR FÍSICO
2
O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Educador físico se difere das demais disciplinas no que diz respeito a
nova forma de gestão que impera hoje nas instituições de ensino , desde o
ingresso da criança até a entrada do período da adolescência e formação
adulta , influenciando no que diz respeito ao papel social , ensinando a principio
os aspectos motores e recondicionando posteriormente aqueles que não
tiveram no período correto uma formação motora de qualidade razoável.
(DARIDO, 2001)
Adentrando o aspecto histórico mostramos que na entrada do século XXI
o educador físico passou a absorver a sua disciplina um numero maior de
assuntos evoluindo conforme a globalização que o mundo passa, i também
adaptando-se as necessidades que a escola tem de professores cada fez mais
qualificados dentro dos seus quadros . Pois assumir papeis antes considerado
fora da normalidade para um professor que ministra uma matéria que quando
surgiu a tempos atrás tratava apenas das partes físicas e não tinha tanto cunho
social e educativo como passou a ter alguns anos vem a ser uma mudança
substancial . Para tal professor feio através do tempo adaptando-se para que
desta forma passa se a preencher os requisitos necessários para assumir
esses novos papeis, assumindo responsabilidades importantíssimas na
formação dos adolescentes tanto através do esporte, utilizando a pratica
esportiva como agente motivador dentro das aulas de educação física, quanto
na forma de ensino diferenciado proposto no nosso trabalho, oferecendo ao
aluno ensinamentos cíveis que viram posteriormente a serem usados no
processo de formação e transferência para a vida adulta.
Magill (1984), diz que o professor está frequentemente tentando induzir
o estudante a querer aprender, o que esta sendo ensinado.
O professor de educação física deseja “motivar” seus alunos para o
20
esporte de maneira que venham a praticá-lo também fora das aulas,
obrigatórias, mas também observar os seus objetivos e fazer o possível para
criar valores de estímulos positivos ao maior numero possível para criar valores
de estímulos positivos ao maior numero de participantes ou até para todos os
alunos.
Tendo em vista a formação dos indivíduos enquanto seres sociais ou
para finalidades sociais e políticas, a educação cria um conjunto de
condições metodológicas e organizativas para viabilizar-se no âmbito
escolar, sob a diretriz de projetos políticos-pedagógicos. Segundo
Durkheim, a escola, como instituição social, inculca normas e valores,
e corrige desvios – através da repetição das tarefas. (BARRAL, 2005,
p. 2)
Dentro das atividades instituições de ensino, nos tempos atuais esperase muito mais do professor de educação física esperava-se também que sua
forma de ensinar atenda a evolução dos alunos levando sempre em
consideração o fato que ao mesmo tempo que evolui a forma a forma de
trabalhar dos professores evolui a forma de trabalhar dos professores , evolui
também a forma de pensar de quem aprende , hoje encontrasse na escola
alunos muito mais arredios do que se encontrasse e anteriormente exigindo
uma presença mais efetiva por parte do profissional de educação física.
Olhando pelo lado profissional o presente o presente momento do
educador físico vem a ser melhor dentro da profissão junto a esta absorção de
assuntos matérias e responsabilidades veio uma valorização muito grande do
profissional tanto no mercado quanto na escola, e mais fundamentalmente aos
olhos dos alunos que por sentirem-se cada vez mais inseridos dentro da
disciplina, acabam por consequência valorizando mais as funções deste
profissional de ensino muitos acabam trilhando o mesmo caminho e acabando
por cursar faculdade de educação física.
Esta realidade reforça a tese de que o professor tem influencia na
decisão do aluno deste a sua formação motora até a sua escolha profissional.
2.1
O processo de evolução das atividades
O processo de evolução das atividades vem cada vez mais forçando o
educador físico a inovar suas aulas fazendo com que sejam criados novos tipo
21
de atividades que prendam mais a atenção dos alunos e que não causem
sonolência, pois aulas monótonas deixam os jovens adolescentes dispersos e
impacientes causando um desinteresse natural trazendo para o ambiente de
aula uma carga negativa que acaba dificultando o desenvolvimento das
atividades e por conseqüência também o do professor.
Todos estamos experimentando que a sociedade está mudando nas
suas formas de organizar-se, de produzir bens, de comercializá-los,
de divertir-se, de ensinar e de aprender. Muitas formas de ensinar
hoje não se justificam mais. Perdemos tempo demais, aprendemos
muito pouco, desmotivamo-nos continuamente. Tanto professores
como alunos temos a clara sensação de que muitas aulas
convencionais estão ultrapassadas. (MORAN,1998, p.1)
Diante desde desgaste natural devido aos repetidos métodos nas
atividades tanto lúdicas quanto físicas e recreativas os profissionais deixaram
para traz o velho e apito e bola, para inovarem partirem para uma nova forma
de elaboração e aplicação de aula onde se prioriza cativar o aluno, transforma
a aula em algo que acompanhe a evolução não somente da escola mais
também do mundo externo onde os adolescentes estão inseridos, adaptando
desta forma a linguagem dos alunos aos métodos de ensinos e assim gerando
mais fator favorável ao desenvolvimento da aula.
Na educação, escolar ou organizacional, precisamos de pessoas que
sejam competentes em determinadas áreas de conhecimento, em
comunicar esse conteúdo aos seus alunos, mas também que saibam
interagir de forma mais rica, profunda, vivencial, facilitando a
compreensão e a prática de formas autênticas de viver, de sentir, de
aprender, de comunicar-se. Ao educar facilitamos, num clima de
confiança interações pessoais e grupais que ultrapassam o conteúdo
para, por meio dele, ajudar a construir um referencial rico de
conhecimento, de emoções e de práticas. (MORAN,1998,p.3)
Após analisar o porquê da evolução das atividades em aula e mostrar
como este trabalho pode ser aplicado passamos a analisar os resultados que
veio a surtir estabelecendo assim um confronto entre o método evolutivo, e o
convencional aplicado a tantos anos nas escolas .
No método convencional os alunos adentram a aula sempre com a
certeza de que terão as mesmas atividades da aula anterior, trazendo desta
forma já certo desanimo que é causado pelas varias repetições, de atividades
sem nunca surpreender os alunos com novas didáticas e formas de ensino
22
diferenciado. Já no método evolutivo cada aula demonstra um aprendizado
diferente a cada nova atividade surgi um novo leque de idéias que incentivam
os alunos a interagirem na aula e por consequência exporem sua opinião
citarem seus medos suas incertezas colocando o professor num papel ainda
mais importante dentro da formação não só acadêmica mais também cultural
dos adolescentes.
As atividades que facilitam este tipo de desenvolvimento são trabalhos
palestrais com assuntos do cotidiano dos alunos, com temas preventivos que
visam esclarecer a todos os alunos os pros e os contras da modernização do
mundo a necessidade de se manter sempre saudável através das atividades
físicas, o perigo das drogas, a banalização dos meios de comunicação, e
também atividades como dinâmicas de grupo que façam melhoram a relação
entre os alunos em sala de aula estabelecendo desta forma um elo afetivo
entre os companheiros de sala, trazendo para dentro da aula um ambiente
mais propicio a estudar, fugindo assim da monotonia de um sistema
ultrapassado e arcaico, e adentrando uma nova era onde aluno tenha prazer e
não apenas obrigação de estudar.
2.2
Interação jovem professor
A interação aluno professor depende muito da didática de trabalho
utilizada por quem ensina é essencial que o professor se faça entender sempre
de forma clara e cordial, ao transmitir conhecimento, o professor passa a
ganhar atenção dos alunos, um fator importantíssimo é o professor procurar
saber dos problemas dos alunos buscando desta forma estabelecer mais um
elo aluno professor, passando a contribuir com a fase de evolução destes
adolescentes.
O bom professor é o que consegue enquanto fala, trazer o aluno até
a intimidade do movimento do seu pensamento sua aula é assim um
desafio e não uma ,cantiga de ninar seus alunos cansam mais não
dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu
pensamento surpreendem suas pausas, duvidas incertezas.
(FREIRE, 1997, p. 96)
23
Aulas onde o professor apenas passa uma atividade e não interage com
seus alunos não busca compreender suas necessidades, acaba se mostrando
monótonas causando desinteresse dos alunos, este fato demonstra que
materiais e locais adequados são importantes mais que o essencial para uma
boa aula, e para bons resultados no que dia respeito á evolução dos alunos é
com certeza a interação aluno do professor com sala de aula, o aluno tende a
ver o professor como um exemplo a ser seguido, porem sente certo receio de
estabelecer um dialogo com ele, quando o professor passa a tomar a iniciativa
de se aproximar dos alunos principalmente em conversas durante aplicação
das atividades.
O educador que não se organiza de modo satisfatório para questionar
as condições dentro das quais vive não conseguira sequer ter
comportamentos autênticos diante daqueles que deve educar, ou,
pelo menos, diante dos alunos que estão colocados diante de si
destinatário de sua ação educativa. (SIQUEIRA, 2004, p.3)
Passa a incentivar ininterruptamente seus alunos, pois assim eles se
sentem mais seguros e valorizados ao sentir o empenho de alguém por quem
eles nutrem um respeito muito grande e consideram conhecedor daquilo que
ensina, levando sempre em consideração que nesta fase da adolescência os
alunos tem por habito a pratica de esportes e poder aprender algo sobre aquilo
que gostam já estabelece um laço muito forte entre quem oferece
conhecimento e quem absorve . Portanto interagir com os alunos cativa a sala
de aula e contribui para a fase evolutiva da adolescência e facilita também o
trabalho de quem ensina tornando mais feliz e produtivo o ambiente para todos
que nele estão inseridos.
Boa técnica de motivação éter uma conversa em particular com o
aluno. Em que se procura explorar o sentimentalismo e também,
quando necessário, falar francamente com o aluno, chamando-o as
suas responsabilidades. é imprescindível que ele se sinta , apesar
das verdades se necessárias , que o professor é seu amigo e tudo
esta fazendo para ajudado. (NERECI, 1993, p.190)
Vale à pena continuar ressaltando a atuação de alguns professores, não
como modelo inquestionável de docência, mais como fonte de inspiração para
que continuemos a buscar um melhor caminho para chegarmos ao coração e á
24
mente de nossos alunos, um aluno jamais deve permanecer passivo e, mesmo
que as respostas dadas sejam incompletas ou incorretas, o verdadeiro
educador sempre deve fazer um comentário critico construtivo: Você quase
conseguiu... “Valeu a tentativa”; ou esqueceu, não é ? “Vamos ver se amanhã
você já consegui se recuperar da amnésia” a forma com que ele conduz a aula
deve despertar a curiosidade pelo ouvir e aprender.
Evidenciar sempre nos alunos a vontade de aprender utilizando-se de
atividades que aproximam a relação aluno professor é ponto central, para
ganhar de forma educativa o respeito dos alunos, e posteriormente satisfação
de velos aprenderem com suas aulas.
25
CAPÍTULO III
A PESQUISA
3
INTRODUÇÃO
Foi realizada uma pesquisa para demonstrar a importância de palestras
com temas escolhidos, por um grupo de 20 a 25 alunos com idade entre 12 e
15 anos que estudam em período integral na 7ª serie b do E. E Rosa Salles
leite localizado no município de GETULINA-SP.
O projeto visou estabelecer uma integração entre os alunos utilizando como
agente motivador à figura do educador físico em suas aulas.
3.1
Métodos e Técnicas utilizados
a) Palestras
b) Aplicação de vídeos preventivos
c) Dinâmicas de grupo
3.1.1 Métodos
Foi realizado um estudo de caso no E.E Rosa Salles Leite Penteado
com o objetivo de demonstrar a importância de atividades diferenciadas com
intuito de melhorar o desempenho dos alunos de 12 a 15 anos da 7ª serie.
3.1.2 Técnicas
a) Roteiro de entrevista para os alunos anterior a palestra de psicologia
26
(APENDICE A);
b) Roteiro de entrevista para os alunos após a palestra de psicologia
(APENDICE B);
c) Roteiro de entrevista para os alunos anterior a palestra de religião
(APENDICE C);
d) Roteiro de entrevista para os alunos após a palestra de religião
(APENDICE D);
e) Roteiro de entrevista para os alunos anterior a palestra de
entorpecentes (APENDICE E);
f)
Roteiro de entrevista para os alunos após a palestra de
entorpecentes (APENDICE F);
3.2
Relato sobre o trabalho realizado
Palestras: foram proferidas palestras escolhidas a priori pelos alunos e
ministradas por representantes da comunidade da cidade de Getulina durante
as aulas de educação física, assim:
a) Necessidade de acreditar em algo e conhecer aquilo em que
acredita, ministrada pelo padre da paróquia.
b) O perigo das drogas na sociedade, proferida pelo tenente da policia
militar Aprendendo a conviver uns com os outros respeitando suas
diferenças, proferida pelo psicólogo.
c) A importância das atividades físicas, proferidas pelos acadêmicos e
professor de educação física
Todas as palestras foram realizadas na escola junto aos alunos
acompanhados pelo professor de educação física da escola Rosa Salles Leite
Penteado.
Os materiais utilizados durante as palestras foram retroprojetor, DVDs,
lápis para responder os questionários.
Matérias de acordo com cada enfoquem das palestras: perigos da
sociedade religião, efeito e conseqüências das drogas: cigarros bebidas entre
os jovens, respeito e consideração entre os jovens como forma de se auto
27
descobrir descobrindo o outro e também, desafios do mundo atual, importância
dos exercícios físicos e alimentação adequada.
3.3
Avaliação e acompanhamento dos alunos.
Os alunos da 7ª serie B participaram durante as palestras através de
perguntas, dirigidas pelo palestrante, explicações durante as palestras, foi
realizado um questionário baseado nos pontos mais importantes apontando as
possíveis mudanças a serem colocadas em pratica junto ao corpo discente e
docente da escola.
Em nosso trabalho durante as palestras observamos bom nível de
participação, interesse e motivação. Junto aos alunos e educador físicos.
3.4
Parecer final sobre o caso
Através do estudo realizado foi possível observar que complementar as
aulas de educação física com palestras significativas junto os adolescentes da
7ª serie é sempre de crescimento junto ao processo educacional
Gregg e Shale (2003), relatam que os jovens precisam sentir que os
adultos cofiam neles, sendo que a comunicação sincera e prioridade numero
um dos mesmos.
Fiamenghi e
Antonio
(2001),
relatam que
as
atitudes
sociais
desempenham um papel importante de como guia de como reagem as outras.
Relata ainda que os principais fatores que auxiliam a formar as atitudes estão
ligados a aprendizagem em casa como na escola. Gregg e Shale (2003),
relatam que o adolescente preciso de pelo menos uma pessoa especial que
possa ajudá-lo a alimentar sua individualidade e fornecer alguma estabilidade e
segurança tão necessária para um período de mudanças rápidas e tanta
insegurança. Essa pessoa em geral é um professor.
Diante disso o trabalho teve como objetivo despertar no corpo docente
28
aspectos dos adolescentes a serem compreendidos pela atuação do educador
físico fortalecendo atitudes sadias e confiáveis nesse período da vida.
Vygotsky (2001), é citado num importante artigo onde se discutem o
fenômeno da indisciplina. Nessa revisão Considera-se a família como primeiro
contexto de socialização seguida dos diferentes contextos socializados como
meios de comunicação instituições e escolas. Nesses contextos os atos
considerados disciplinadas ou indisciplinados resultam das considerações do
todo do contexto social e cultural no qual os alunos estão inseridos e por meio
dos quais constroem suas relações.
Nessa perspectiva se faz necessário um grande esforço aos
participantes
da
dinâmica
escolar;
alunos,
professores
diretores
e
coordenadores, funcionários e pais pra o estabelecimento de ações de
reciprocidade e de reflexões coletivas propiciadoras da construção participativa
de um projeto educacional, o qual indique os rumos da educação que se quer
seguir.
O trabalho inicialmente evidencia a preocupação evidente em todo corpo
docente reconhecendo a necessidade de novas ações diante do grupo de
adolescentes e a importância do educador físico nesse processo.
Bee (1996), relata que à medida que a criança cresce necessita
desenvolver uma nova identidade, que sirva para colocá-la diante dos papeis
da vida adulto em um processo de avaliação de si próprio e de outros
formando a auto estima. Alguns adolescentes valorizam as habilidades
acadêmicas, outros valorizam as habilidades esportivas ou ter bons amigos. O
segredo da auto estima é a discrepância entre aquilo que a criança deseja e
aquilo que acha que conseguiu. Ser bom em alguma atividade não elevara a
auto-estima do adolescente a menos que ele valorize aquela determinada
habilidade.
No trabalho realizado com o corpo docente e direção os mesmo
reconheceram que os aspectos como desmotivação conflitos verbais entre os
mesmo pouca participação nos desempenhos acadêmicos e jogos podem estar
relacionados a formação da auto estima e percepção já sentida nas definições
de metas a serem atingidas num futuro bem próximo.
Perrenoud (2001), diz que no estudo sobre a importância do
desenvolvimento de competências para ensinar considera que o trabalho em
29
equipe pedagógica significa a partilha da parte loucura de cada um. Afirmando
dessa maneira que a cooperação profissional , assim como a diferenciação ou
a inovação, não depende da razão. Trabalhar com outros professores e com os
mesmos alunos significa tornar visível o que geralmente, constitui um assunto
privado entre professores e seus alunos, o detalhe de um procedimento
didático de uma gestão de classe, de uma maneira de ser em classe, de falar,
de se dirigir aos alunos, de escutá-los, de perder o sangue-frio, de jogar o fogo
da sedução e da repressão.
Em nosso trabalho percebem-se o corpo docente que embora possa
estar exposto a criticas e considerações sobre o seu modo particular de agir
com os adolescentes da 7ª serie b, concordaram que o educador físico pode
ajudá-los nessa nova proposta educacional.
A aceitação do Educador Físico em se colocarem como agentes
motivacionais perante o grupo de adolescentes podem melhorar as interrelações grupais fortalecendo novas metas a serem atingidas.
30
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
A pesquisa demonstrou que o Educador Físico, alem de contribuir para o
crescimento físico dos adolescentes pode ainda ajudá-lo no crescimento sócio
emocional dos mesmos.
Sugere-se que outras escolas possam junto ao Educador Físico
desenvolver encontros com adolescentes visando às inter-relações mais
sadias.
Propõe-se nos cursos de Educação Física, que seja dada ênfase a
maior atuação do Educador Físico junto ao corpo docente.
Vimos que se faz necessário uma maior divulgação entre as escolas dos
trabalhos realizados em encontros com profissionais da comunidade e
adolescentes.
Finalmente sugere-se a aplicabilidade dos projetos que caminham
visando entender os adolescentes nesse processo de compreensão de como
viver melhor.
31
DISCUSSÃO
Esse estudo iniciado pela necessidade da ampliação das inter-relações
entre os adolescentes da 7ª serie despertou o interesse do diretor e corpo
docente. Apesar do curto tempo da pesquisa, notou-se que com a realização
das palestras realizadas por profissionais da comunidade junto ao Educador
Físico, os adolescentes além da aquisição de novos conhecimentos relataram
melhoras nas inter-relações com os colegas e família.
Observamos também por parte do corpo docente uma significativa
percepção à figura do Educador Físico, como agente motivacional perante os
adolescentes.
32
CONCLUSÃO
Conclui-se que de acordo com a pesquisa realizada, que a socialização
do ser humano iniciada na família é complementada na escola. È nesse
processo de inter-relações que adolescentes sentem, percebem e aprendem
com os colegas, atitudes e valores sociais.
Teoricamente os estudos indicam a necessidade de Educadores nesse
processo, sendo que o Educador Físico pode em muito ser o articulador de
vários projetos escolares. A pesquisa realizada deixa claro que atividades
físicas podem caminhar com atividades intelectuais promovendo o crescimento
de ambos: Educador e Educando.
33
REFERÊNCIAS
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34
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35
Disponível
em
<http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/132/31/1/2/> Acesso em:
06 jan. 1999.
36
APÊNDICES
37
APÊNDICE A - ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA OS ALUNOS ANTERIOR
A PALESTRA PSICOLOGIA
I
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Sexo:.....................................................................................................................
Idade:....................................................................................................................
Escolaridade: ........................................................................................................
II
1
PERGUNTAS ESPECIFICAS
Alguma vez já teve a oportunidade de falar com um psicólogo?
( )sim
( )não
2
Considera importante que esse tipo de trabalho seja desenvolvido na
escola?
( )sim
( )não
3
Sentiu-se mais motivado ao saber que teria uma aula diferente e que
coisas novas estão sendo trazidas ao seu conhecimento?
( )sim
( )não
4
Têm duvidas em relação à função de um psicólogo no cotidiano das
pessoas?
( )sim
( )não
5
Gostariam de expor durante a palestra algo da sala que você gostaria
que melhorasse
tanto na escola quanto no ambiente na sala de aula?
( )sim
( )não
6
Você se relaciona bem com os seus companheiros de sala?
( )sim
( )não
38
APÊNDICE B - ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA OS ALUNOS APÓS A
PALESTRA DE PSICOLOGIA
I
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Sexo: .............................................................................................................
Idade: .............................................................................................................
Escolaridade: ..................................................................................................
II
PERGUNTAS ESPECIFICAS
1
Gostou da palestra?
( )sim
( )não
2
Considera que adquiriu conhecimento diante daquilo que foi dito pelo
palestrante?
( )sim
( )não
3
.Gostaria que um psicólogo voltasse mais vezes para falar com vocês?
( )sim
( )não
4
Acha que se esse tipo de aula fosse aplicada com mais freqüência
aumentaria o interesse do aluno em estudar?
( )sim
( )não
5
Considera que poderá usar em sua casa com sua família algo que tenha
aprendido durante a palestra?
( )sim
( )não
6
Apos escutar o psicólogo dizer como seria um comportamento adequado
em sala de aula você ainda considera que o comportamento que tem é
correto?
( )sim
( )não
39
APÊNDICE C - ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA OS ALUNOS ANTERIOR
PALESTRA DE RELIGIÃO
NOME___________________________________SERIE_______
IDADE__________
01.Freqüenta alguma igreja independente da religião ?
( )sim
( )não
02.Tem pó habito fazer algum tipo de oração ?
( )sim
( )nao
03.gostaria de participar de atividades realizadas na paróquia do município
(EX: grupo de jovens )
( )sim
( )não
04.Seus pais falam sobre religião com freqüência em sua residência?
( )sim
( )não
05 já teve acesso a bíblia através da influencia de seus pais ?
( )sim
( )não
06.tem muitas duvidas sobre religião ou sobre algo relacionado que você já
tenha escutado e não entende ?
( )sim
( )não
07.Aceitariam um convite para juntamente com seus pais conhecer melhor uma
igreja sendo católica ou evangélica?
( )sim
( )não
08.Acha importante que existam palestras sobre esse tema durante o período
letivo ?
( )sim
( )não
40
APÊNDICE D - ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA OS ALUNOS APÓS A
PALESTRA DE RELIGIÃO
I
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Sexo: .............................................................................................................
Idade: .............................................................................................................
Escolaridade: ..................................................................................................
II
PERGUNTAS ESPECIFICAS
1
Frequenta alguma igreja independente da religião?
( )sim
( )não
2
Tem por habito fazer algum tipo de oração?
( )sim
( )não
3
Gostaria de participar de atividades realizadas na paróquia do município
(EX: grupo de jovens )
( )sim
( )não
4
Seus pais falam sobre religião com freqüência em sua residência?
( )sim
( )não
5
já teve acesso a bíblia através da influencia de seus pais?
( )sim
( )não
6
Tem muitas duvidas sobre religião ou sobre algo relacionado que você já
tenha escutado e não entende?
( )sim
( )não
41
APÊNDICE E - ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA OS ALUNOS ANTERIOR
PALESTRA DE ENTORPECENTES
Nome __________________________________Serie __________
Idade ________
01.Já assistiu a alguma palestra sobre esse assunto?
( )sim
( )não
02.Esse assunto já foi abordado pelos seus professores?
( )sim
( )não
03.Tem noção dos maus causados pelas drogas?
( )sim
( )não
04.Seus pais conversam sobre assunto com você?
( )sim
( )não
05.Alguma vez já foram oferecidas drogas a você?
( )sim
( )não
06.Conhece alguém que usa drogas?
( )sim
( )não
07.Contaria aos pais de amigo seu caso, soubesse que ele esta usando
drogas?
( )sim
( )não
08.Já procurou saber através de alguém como, por exemplo, seus amigos ou
professores, algo sobre drogas?
( )sim
( )não
42
APÊNDICE F - ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA OS ALUNOS APÓS A
PALESTRA DE ENTORPECENTES
Nome ____________________________________Serie ________
Idade _______
01.
Gostou da palestra?
( )sim
( )não
02.Considera importante que oportunidades de aprender como essa de hoje,
sejam trazidas até a escola?
( )sim
( )não
03.Gostaria que palestras sobre assunto fossem realizadas mais vezes durante
o ano?
( )sim
( )não
04.Gostou da forma com que o palestrante se dirigiu a você e a seus
companheiros de sala?
( )sim
( )não
05.Teve curiosidade de fazer perguntas durante a palestra?
( )sim
( )não
06. Passou a compreender melhor o mau que as drogas fazem e a importância
de se manter longe do contado com elas?
( )sim
( )não
07.Ira contar aos seus pais tudo que aprendeu na escola hoje?
( )sim
( )não
08.Ainda tem alguma duvida sobre assunto?
( )sim
( )não
43
ANEXOS
44
ANEXO A: Palestra Desenvolvida com a Psicóloga
Fonte: Cunha e Magalhães, 2009
Figura 1: Apresentação da Palestra da Psicóloga
Fonte: Cunha e Magalhães, 2009
Figura 2: Apresentação da Palestra da Psicóloga
45
ANEXO B: Palestra Desenvolvidas com Padre
Fonte: Cunha e Magalhães, 2009
Figura 3: Apresentação da palestra do Padre
Fonte Cunha,Magalhães
Fonte: Cunha e Magalhães, 2009
Figura 4: Apresentação da Palestra do Padre
46
ANEXO C: Palestra Desenvolvidas com Padre
Fonte: Cunha e Magalhães, 2009
Figura 5: Apresentação da Palestra do Padre
Download

a influência do educador físico no desenvolvimento