VIVÊNCIAS COM OS ALUNOS DA EJA NO CENTRO EDUCACIONAL DE JOVENS E ADULTOS PROFESSORA LIA CAMPOS, NATAL-RN. SARAH SARAIVA SILVA ([email protected]) THAYSE PINHEIRO VIEIRA ([email protected]) DILMA ELOISE SILVA ([email protected]) RESUMO Este trabalho tem como objetivo descrever nossas experiências com os alunos da EJA, através de visitas feitas à Escola Estadual Professora Lia Campos, localizada na Cidade do Natal- RN. Através deste trabalho, mostraremos os principais pontos positivos e negativos da prática docente, as dificuldades e inquietações relacionadas ao futuro desses alunos, através dos seus depoimentos e os motivos e causas que os levam a abandonar a escola. Por meio de entrevistas realizadas com alguns educandos, conhecemos um pouco mais da realidade deles, e suas expectativas e sonhos para a vida profissional. Para os professores a maior dificuldade em trabalhar com os alunos da EJA é a falta de assiduidade, pois abandonam a escola por causa do trabalho. Os jovens e adultos, buscam essa modalidade de ensino para concluir o ensino básico, visando uma maior capacitação profissional. Eles almejam um cargo melhor ou até mesmo o ingresso no mundo do trabalho. Para muitos, o trabalho é o principal fator que os fazem abandonar a escola. Nesse sentido, a escola precisa acompanhar de forma mais competente os alunos, convicta de seu verdadeiro papel que é de formar cidadãos conscientes e capazes de compreender e criticar a realidade a sua volta apoiando-se na perspectiva de que nas relações dos educandos uns com os outros e todos com o professor estabeleça-se uma uma prática educativa-crítica. Assim, compreedemos que trabalhar com a Educação de Jovens e Adultos é levar em consideração primordialmente os múltiplos saberes, exercer a tolerância, saber flexibilizar em algumas situações, respeitar a cultura de outrem e nos comprometer em ter uma educação continuada para buscar o progresso nessa modalidade e levar o ensino da geografia de forma coerente. Palavras- Chave: Escola, Educação de Jovens e Adultos e Cidadania. A REALIDADE DA EJA NA ESCOLA A secretaria da escola nos forneceu dados dos alunos matriculados na escola, no período de 2013.1. No turno matutino funciona EJA séries iniciais, com 320 alunos, Ensino Fundamental com 385 alunos e Ensino Médio com 430 alunos matriculados. O turno vespertino funciona, Ensino Fundamental com 358 alunos e Ensino Médio com 402 alunos. No turno noturno estão matriculados o maior número de alunos da escola. 35 alunos na EJA séries iniciais, 347 no Ensino Fundamental e 569 no Ensino Médio. No total 2.556 alunos estão matriculados no Centro Educacional de Jovens e Adultos Professora Lia Campos. Todos os professores da escola possuem nível superior, alguns com mestrado e pós-graduação. A coordenadora da escola nos informou que o planejamento ocorre de forma coletiva no inicio de cada semestre, ele é adaptado à realidade de cada turma. Depois disto cada professor faz seu planejamento individual e envia para a coordenadora avaliá-lo. As avaliações são feitas através de provas e trabalhos, mas muitos alunos têm dificuldades para responder as provas escritas. A escola possui material didático específico para EJA, sendo uns para o Ensino Fundamental e outros para o Ensino Médio. Esse material muitas vezes é adaptado, porque muitos alunos têm dificuldade para entender a linguagem do livro. Eles são organizados em blocos de disciplinas, em que as turmas em cada semestre utilizam um bloco e depois revezam semestralmente. Durante a pesquisa a coordenadora nos informou que o currículo da escola é suficiente para suprir as necessidades básicas dos alunos, mas não é suficiente para garantir o conhecimento pleno. Para os professores a maior dificuldade em trabalhar com os alunos da EJA é a falta de assiduidade, porque muitas vezes eles abandonam a escola por causa do trabalho. Outro problema citado são as drogas e alunos indisciplinados, pois eles querem ficar ouvindo músicas altas dentro da escola. Segundo eles os alunos mais jovens são os mais indisciplinados, enquanto isso os mais velhos são mais fechados para os novos conhecidos. O SUJEITO DA EJA Foram aplicados questionários, no Centro de Educação de Jovens e Adultos Professora Lia Campos,localizada no Estado do Rio Grande do Norte, na cidade de Natal, na Avenida Coronel Estevam s/n- Dix- Rosado. Código de Censo/IMEP de Nº 24056987. Para identificarmos o perfil dos alunos que são matriculados na modalidade da Educação de Jovens e Adultos. Sabemos que os jovens e adultos, que buscam essa modalidade de ensino pretendemconcluir o ensino básico, visando uma maior capacitação para mudar de emprego,almejar um cargo melhorou até mesmo ingressar no mundo do trabalho. Na maioria das vezes, apresentam muita disposição para realizaçãodas atividades escolares. Mesmo, lembrando que em algum momento da vida foi preciso parar de estudar. Acreditam que perderam tempo por não ter estudado na idade considerada “adequada” e que hoje sentem dificuldades para dá continuidade aos seus estudos. Alguns indagam se ainda há tempo para aprender, pois já está perpetuada na mente de muitos aquele velho discurso de que “papagaio velho não aprende a falar”. Isso por talvez considerarem que existe uma limitação no funcionamento intelectual cognitivo devido a idade avançada. De acordo com Marta Kohl de Oliveira, professora da Faculdade de Educação, da Universidade de São Paulo. O campo da psicologia através do trabalho de pesquisa de JesúsPalacios (1995), em seu artigo intitulado de “O desenvolvimento após a adolescência”, demonstra que: As pessoas humanas mantém um bom nível de competência cognitiva até uma idade avançada (desde logo, acima dos 75 anos). Os psicólogos evolutivos estão, por outro lado, cada vez mais convencidos de queo que determina o nível de competência cognitiva daspessoas mais velhas não é tanto a idade em si mesma,quanto uma série de fatores de natureza diversa [...]. (Palacios, apud Oliveira, 1999, p. 60). Essa citação nos permiti refletir sobre os aspectos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, e que independente da idade, as pessoas tem condições de desenvolverem as suas competências cognitivas e apreenderem o mundo ao seu redor. É claro que existem fatores de naturezas diversas que podem comprometer o aprendizado das pessoas com idade mais avançada. Mas a idade não é um fator determinante. De acordo com Constituição Brasileira de 1988, “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (Art. 205, 1988, p.01). Entretanto, a realidade prática é marcada por uma estrutura social de posturas etnocêntricas e eurocêntricas em que os direitos não se efetivam claramente para os grupos tidos como “minorias”. Nesse ínterim, é que reside a importância do professor pesquisador em conhecer a realidade dos jovens e adultos, e assim descobrir as capacidades e os instrumentos para lecionar, levando em consideração as vivências dos discentes,para que eles se identifiquem com as aulas e encontrem na escola um elo entre a sua realidade vivida e a proposta da escola. A educação deve ser uma porta de busca incessante para alibertação de tudo aquilo que nos aprisiona e nos proíbe de sermos livres e dignos, dentro do contexto histórico atual. Esse deve ser o primeiro desígnio para despertar a confiança do discente em si mesmo, em sua capacidade de vencer e de atingir metas traçadas, de ler um bilhete, de saber fazer as operações básicas da matemática, não mais precisando depender de outros para realizar estas operações e atividades. A maior parte dos discentes para os quais aplicamos o questionário é do sexo masculino com variação de idade entre 21 anos até 30 anos de idade. Sendo as mulheres com a idade mais avançada entre 28 anos até 54 anos de idade, e que ocupama função de empregada doméstica. Elasrelataram que trabalham durante uma carga horária de oito horas por dia, e são responsáveis pela maior parte da renda familiar. Almejam um futuro melhor, com maiores expectativas de encontrar um emprego que lhe ofereça uma situação financeira diferente da atual. Quantoas suas trajetórias escolares, a idade inicial dos estudos foi a partir dos 3 anos, entretanto, teve uma senhora que começou a estudar a partir dos 10 anos de idade, e que sonhava em ser enfermeira e por motivos diversos, parou os seus estudos na antiga 7ª série, atualmente chamada de 8º ano do ensino fundamental, por motivos de trabalho e do nascimento dos seus filhos. São realidades bem diversificadas. Algumas pararam de estudar por questões do trabalho, do casamento e do nascimento dos filhos. Deixando os estudos por alguns anos e relegando os sonhos de ingressar na Universidade e obter um certificado de conclusão de término de curso, para garantir um emprego que lhe proporcione uma renda melhor. Com relação as informações sobre como chegaram a escola, elasinformaram que buscaram a instituição através da indicação dos amigos, com o intuito de concluir o ensino básico de forma rápida, pois consideram que estão atrasadas para concluir os estudos numa escola de ensino regular. Elas pretendem terminar o ensino médio, fazer outros cursos e ingressar na Universidade. Enquanto os discentes do sexo masculino, dos quatro que responderam o questionário, dois afirmaram que contribuem com a maior parcela da renda familiar, sendo ambos com idades de 21 e 25 anos, essa idade é relativamente baixa, entretanto, é a realidade desses jovens. Um deles é auxiliar de estoque há dois meses e aprendeu a função, observando outras pessoas realizando a mesma. Afirmaram que antes trabalhavam como auxiliar deprodução. Relataram que a sua carga horária de trabalho é em média de seis até a oito horas por dia, com carteira assinada, porém gostariam de trabalhar em outro ofício, como segurança ou policial. Outro jovem informou que está desempregado, no entanto, é responsável pela maior parte da renda familiar, sem deixar relatos de tal contexto. No que se refere às trajetórias escolares anteriores, poucos responderam a idade e os motivos que os fizeramparar de estudar, apenas dois relataram que foi por falta de recursos financeiros e pelo trabalho.A maior dificuldade para eles é a disciplina de Matemática, Química e Português. Um dos momentos que mais chamou a nossa atenção foi o relato de um jovem,pois ao perguntarmos o que ele mais sonhava em ser quando iniciou os estudos, a sua resposta foi: “ser alguém na vida”. Essa afirmação nos proporcionou a reflexão de que as questões políticas, sociais, econômicas e culturais estão interligadas na formação de opinião e juízo de valor sobre as coisas mais diversas. Os outros três relataram que gostariam de ser fisioterapeuta,filósofo emotorista de ônibus. Conversamos também com um homem de 30 anos de idade que naquele momento encontrava-se desempregado, e que tinha o sonho de ingressar na Marinha. Ouvimos também relatos de pessoas que procuraram a escola para estudar com o intuito de preparar-se paraadquirir os conhecimentos necessários, e assim poder concorrer as vagas dos concursos públicos. Essas pessoas têm como objetivo concluir os estudos, bem como ingressar numa faculdade. Um estudante afirmou que almejava ingressar no curso de Educação Física, e um outro no curso de Contabilidade. IMPRESSÕES E ANÁLISES Diante das entrevistas realizadas, dos questionários aplicados aos estudantes do CEJA, e dos aspectos observados referentes ao funcionamento das atividades na instituição, pudemos perceber de perto quem são esses sujeitos, bem como suas histórias de vida, as dificuldades enfrentadas por eles para poderem estar em uma sala de aula, seus sonhos e projetos quanto à formação profissional e o mundo do trabalho ao qual estão inseridos. Com isso, observamos que as realidades encontradas ali não estavam muito distantes da reflexão feita por Miguel Arroyo quando em seu artigo Balanço da EJA: o que mudou nos modos de vida dos jovens adulto-populares? Ele destaca a questão da empregabilidade, pois a mídia afirmou que o emprego tem aumentado, mas vale salientar que esse aumento foi, sobretudo, na área informal. Com isso os jovens e adultos acabam se inserindo nesse contexto de trabalho, justamente pela falta de oportunidade de ingresso no mundo do trabalho formal. Segundo Miguel Arroyo: Esses jovens e adultos não estão se incorporando no trabalho formal, por que não há oferta de trabalho formal. Ao contrário, eles têm que sobreviver do trabalho informal. O horizonte para eles, inclusive ao terminarem alguma fase da educação básica, seja o que chamam de quarta série, de oitava série, ou até a educação média, talvez seja o trabalho informal, o subemprego, a sobrevivência mais imediata. (ARROYO, 2007, p. 08) A partir das observações e das análises feitas sobre os relatos dos estudantes, constatamos que todos os entrevistados são pessoas pertencentes à classe baixa renda, filhos de trabalhadores não qualificados e sem instrução escolar. Desde muito cedo ingressaram no mercado de trabalho, assumindo responsabilidades. Eles trabalham para se manter e para sustentar as suas famílias. Por isso, acabam se submetendo ao trabalho informal. Essa realidade encontrada na escola revela que a empregabilidade é o fator que tem impulsionado esses jovens e adultos a frequentar a sala de aula, visto que o mundo do trabalho se apresenta a cada dia mais competitivo, mais seletivo e somente os que estão mais bem preparados, são os que terão melhores oportunidades de emprego. Dessa forma, os jovens e os adultos os quais conversamos acabam sendo vulneráveis ao mundo do trabalho informal. Percebemos também na fala de alguns que esse trabalho informal é visto como algo depreciativo, uma vez que trabalham sem carteira assinada, sem receber os seus devidos direitos, outros já foram enganados pelos seus patrões, isto é, vivem com as incertezas. Ao questionarmos sobre os conteúdos ministrados em sala de aula e a utilização desses em seus trabalhos, percebemos que alguns conseguem aplicar no dia a dia. Apesar disso, relataram que na escola não há um incentivo por parte dos professores quanto à qualificação profissional. E isso deve fazer parte do currículo da EJA, pois capacitar para a empregabilidade e desenvolver competências para o mundo do trabalho que está cada vez mais competitivo por causa dos processos de produção seletivos devem ser realidades na formação desses sujeitos. Diante disso, acreditamos que é preciso pensar uma proposta curricular que possibilite reflexões sobre o mundo do trabalho, bem como sua precarização, assim como também as concepções que levam em consideração o sujeito como um ser que pensa sobre si, que compreende e valoriza a sua função e que reconhece o seu papel na sociedade, enquanto pessoa capaz de construir conhecimentos e de ser transformada por eles. Constatamos que esses indivíduos percebem a importância dos estudos e da escola para a sua formação, isto é, sentiram a necessidade de dar continuidade aos seus estudos. Acreditam que só através da educação, e até mesmo da apropriação da leitura e da escrita podem alcançar seus objetivos e metas, uma vida mais digna, com melhores condições financeiras, condições sociais menos opressivas marcadas em suas histórias de exclusão, isto é, desejam bem estar social. Eles mostraram que almejam resgatar o tempo considerado por eles como “perdido”, apesar das dificuldades, por isso frequentam a escola, mesmo existindo nela motivos que acabam desestimulando-os como, por exemplo, as faltas constantes dos professores; a falta de segurança na escola, visto que o acesso à instituição é livre, as pessoas entram e saem a todo instante; o uso de drogas na escola, a falta de espaço e de merenda. Tudo isso, nos fez refletir sobre os desafios que eles enfrentam para manterem-se na sala de aula, e, sobretudo, nos seus anseios e nas perspectivas de vida que os move para alcançar seus interesses. Analisamos também na fala dos estudantes, os relatos sobre as metodologias utilizadas pelos professores em sala de aula e os conteúdos ministrados por eles. Alguns discentes alegaram que as aulas são um pouco cansativas e enfadonhas, e que não há muita interatividade dos professores com os alunos. Diante desse contexto, acreditamos que o diálogo e a construção de relações afetivas entre professores e alunos podem tornar-se grandes aliados no processo de aprendizagem. Segundo Paulo Freire, interagir e considerar a voz do educando, as suas vivências é fundamental no processo de ensino-aprendizagem. É preciso haver uma compreensão por parte dos professores a respeito do tempo e dos espaços não escolares que esses sujeitos estão inseridos. De acordo com Paulo Carrano: [...] muitos dos problemas que os educadores enfrentam nas muitas salas de aula e espaços escolares deste país com os jovens alunos têm origem em incompreensões sobre os contextos não escolares, os cotidianos e os históricos mais amplos, em que esses estão imersos. Dito de outra forma torna-se cada vez mais improvável que consigamos compreender os processos sociais educativos escolares se não nos apropriarmos dos processos mais amplos de socialização. (CARRANO, Paulo, 2007, p.58) Isso nos leva a refletir sobre a qualificação dos professores que atuam na modalidade EJA. Precisa-se de professores bem preparados que possam atuar na área com propriedade, a fim de atingir de forma eficaz o seu público alvo e de fato fazer a diferença na vida desses sujeitos, que já carregam uma bagagem de conhecimentos e que possuem um linguagem específica. CONSIDERAÇÕES Através das visitas realizadas pelo grupo, pudemos perceber que a Educação de Jovens e Adultos, ainda é um tema que requer muitas análises e muita preocupação, pois é tida como uma modalidade secundária sem real importância para os governantes. Ainda nos deparamos com diversos problemas a respeito da formação do currículo específico e da adaptação dos professores à realidade de cada aluno dessa modalidade. Concluímos também que a evasão ainda se faz muito presente, e não apenas pelo fato de os alunos trabalharem, apesar de este ser o principal motivo do abandono, mas sim também pela falta de auto-estima e credibilidade em si próprios, pois muitas vezes se julgam incapazes de aprender, pois acreditam que o “tempo certo” já passou. Cada vez mais os desafios se fazem maiores diante desta realidade, afinal de contas como fazer para modificar o pensamento desses sujeitos com relação a si mesmos? Como lidar com as rotinas diferenciadas e muitas vezes repletas de ocupações? Como ensinar-lhes a real importância de ser um educando ativo? E como mostrar-lhes que a escola é muito mais que um lugar onde a identidade estudantil será adquirida? Somente através da prática e de tentativas poderemos responder esses diversos questionamentos. REFERÊNCIAS ARROYO, Miguel. Balanço da EJA: o que mudou nos modos de vida dos jovens-adultos populares? Revista de Educação de Jovens e Adultos,v. 1, n.0, p. 1-108, ago. 2007. Disponível: http://www.reveja.com.br/ acesso em: 30 de agosto de 2014. CARRANO, Paulo.Educação de Jovens e Adultos e Juventude: o desafio de compreender ossentidos da presença dos jovens na escola da “segunda chance”. Revista de Educação de Jovens e Adultos,v. 1, n.0, p. 1-108, ago. 2007. Disponível: http://www.reveja.com.br/ acesso em: 15 de agosto de 2014. OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem.Revista Brasileira de Educação. Set/Out/Nov/Dez1999 N º 12. Constituição Federal de 1988. Disponível:http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf_legislacao/superior/legisla_super ior_const.pdf. acesso em: 29 de agosto de 2014.