NORMA TÉCNICA COPEL - NTC MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO FIOS E CABOS DE COBRE NU NTC 810005 ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO DA DISTRIBUIÇÃO - SEE DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO, GEO E OBRAS - DNGO DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS - VNOT NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU APRESENTAÇÃO Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material em referência a ser utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da Companhia Paranaense de Energia - COPEL. Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT , particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL - NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais da COPEL. Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a tecnologia mais avançada no Setor Elétrico. Em caso de divergência esta Norma prevalecerá sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente. Esta norma encontra-se na INTERNET: www.copel.com - normas técnicas - materiais padrão para Redes de Distribuição : - Material ou - Especificação de material Jacir Carlos Paris Superintendência de Engenharia de Expansão da Distribuição COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A. SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 2 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 3. DEFINIÇÕES 4. CONDIÇÕES GERAIS 5. CONDIÇÕES ESPECIFICAS 6. ENSAIOS 7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 8. ANEXOS SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 3 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU ÍNDICE Página 1. Objetivo 5 2. Normas e / ou documentos complementares 5 3. Definições 6 4. Condições gerais 4.1. Condições de serviço 4.2. Acabamento 4.3. Embalagem 4.4. Demais condições 6 6 6 6 8 5. Condições específicas 5.1. Material 5.2. Fios componentes do cabo 5.3. Cabo completo 5.4. Módulo de elasticidade médio 5.5. Coeficiente de dilatação linear 5.6. Características mecânicas 5.7. Caracerísticas elétricas 5.8 Massa específica 5.9. Massa nominal 8 8 8 8 9 9 9 9 10 10 6. Ensaios 10 6.1. 6.2. 6.3. Relação de ensaios Classificação dos ensaios Execução dos ensaios 10 10 11 7. Inspeção, aceitação e rejeição 7.1. Generalidades 7.2. Formação da amostra 7.3. Aceitação e Rejeição do lote sob inspeção 7.4. Ficha Técnica 8. ANEXOS 12 12 12 12 13 Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 ANEXO A - TABELAS Características do sistema elétrico da Copel Características principais dos fios e cabos Características mecânicas e elétricas Relação dos ensaios de tipo, de recebimento e complementares Plano de amostragem para os ensaios de recebimento 14 14 14 15 15 15 Figura 1 Figura 2 Figura 3 ANEXO B - FIGURAS Configuração dos sistemas elétricos da Copel Desenho do fio e cabos de cobre nu Gráfico das curvas limites de operação em curto-circuito 17 18 19 SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 4 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU 1. OBJETIVO Esta NTC fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento de fio e cabos de cobre nu destinados as Redes de Distribuição da COPEL, conforme itens discriminados no quadro abaixo: REFERÊNCIA DESTA CÓDIGO COPEL NTC FORMAÇÃO 1 20009371 810531 16 1 4,50 2 20011725 810533 35 7 3 20011733 810535 70 7 4 20011737 810536 120 1 2 3 4 SEÇÃO NOMNAL (mm²) NTC CONDUTOR COMPLETO NÚM DIÂME- DIÂME- MASSA CARGA DE RAIO MÉDIO RESISTÊNERO TRO TRO NOMI- RUPTURA GEOMÉTRIC CIA ELÉDE NOMINAL NOMINAL MÍNIMA O A 60Hz "G" TRICA C.C. FIOS DOS FIOS NAL "D" (kg/km) (daN) (mm) A 20°C (mm) (mm) MÁXIMA (Ω/km) 4,50 142 534 1,76 1,140 2,50 7,50 307 1073 2,72 0,538 3,45 10,35 584 2002 3,75 0,283 19 2,90 14,50 1137 3897 5,51 0,148 5 6 7 8 9 10 11 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondicionamento do fio e cabos de cobre nu a serem fornecidos, esta NTC adota as normas abaixo relacionadas, nas revisões indicadas ou mais recentes, bem como as normas nelas citadas: ABNT-NBR 5111/97 ABNT-NBR 5426/89 ABNT-NBR 5456/10 ABNT-NBR 5471/86 ABNT-NBR 6524/98 ABNT-NBR 6810/10 ABNT-NBR 6814/01 ABNT-NBR 6815/10 Fios de cobre nus de seção circular para fins elétricos - Especificação; Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento; Eletrotécnica e Eletrônica - Eletricidade Geral - Terminologia; Eletrotécnica e Eletrônica - Condutores Elétricos - Terminologia; Fios e cabos de cobre com ou sem cobertura protetora para instalações aéreas - Especificação; Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes metálicos - Método de Ensaio; Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica - Método de Ensaio; Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação da resistividade em componentes metálicos - Método de Ensaio; ABNT-NBR 7312/98 Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais - Padronização; ABNT-NBR 11137/12 Carretéis de madeira para acondicionamento de fios e cabos elétricos - Padronização; COPEL - NTC 810100 A 819999 Materiais de Distribuição – Padrão; COPEL - NTC 838000 A 838905 Montagem de Redes de Distribuição Rural - 13,8kV e 34,5kV; COPEL - NTC 848000 A 848499 Montagem de Redes de Distribuição Urbana - Mono, Poste DT - 13,8 e 34,5 √3kV; COPEL - NTC 849000 A 849245 Montagem de Redes de Distribuição Urbana - 13,8kV; COPEL - NTC 849500 A 849749 Montagem de Redes de Distribuição Urbana - Poste T - 34,5kV - Alumínio ; COPEL - NTC 853000 A 853490 Montagem de Redes de Distribuição para Ambientes Agressivos - 13,8kV. SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 5 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU As siglas acima referem-se a: ABNT - Associação Brasileira de Normas Tecnicas; NBR - Norma Brasileira Registrada; NTC - Norma Tecnica COPEL. As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas desde que concomitantemente: a. Assegurem qualidade igual ou superior; b. Sejam mencionadas pelo Proponente na Proposta; c. Sejam anexadas a Proposta; d. Sejam aceitas pela COPEL. Em caso de duvida ou omissão prevalecem: 1º Esta NTC - Especificação; 2º Demais Normas Tecnicas COPEL; 3º As normas citadas no item 2 desta NTC; 4º As normas apresentadas pelo Proponente e aprovadas pela COPEL. 3. DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados nesta NTC estão definidos na NBR 5456 e NBR 5471 e nas demais normas mencionadas no item 2 desta NTC. 4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Condições de serviço: O fio e os cabos de cobre nu abrangidos por esta NTC devem ser adequados para operar a uma altitude de até 1000 metros, em clima tropical com temperatura ambiente de -5°C até 40°C, com média diária não superior a 35°C, umidade relativa do ar de até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros, sendo que os condutores ficarão expostos ao sol, à chuva e a poeira, instalados de acordo com as normas de Montagem de Redes de Distribuição citadas no item 2 desta NTC. O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O Fornecedor deve providenciar a tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho dos condutores nas condições objeto deste item. O fio e os cabos de cobre nu aqui especificados são aplicáveis a sistemas elétricos de freqüência nominal 60Hz, com as características dadas na Tabela 1 do Anexo A e configurações dadas na Figura 1 do Anexo B desta NTC. 4.2 Acabamento: O fio sólido ou os fios componentes do cabo devem ser livres de óxido ou materiais estranhos e não devem apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias e/ou inclusões que comprometam o desempenho do produto. O cabo pronto deve apresentar diâmetro e encordoamento uniformes. 4.3 Embalagem: 4.3.1 Generalidades: O acondicionamento do fio e dos cabos de cobre nus deve ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas. SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 6 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU O fio e os cabos de cobre nu devem ser adequadamente embalados para transporte até o local da instalação, de modo a protegê-los contra intempéries, maresia, umidade, choques e manuseio inadequado. A embalagem é considerada satisfatória se os condutores forem encontrados em perfeito estado na chegada ao destino. A embalagem final, assim como a acondicionamento parcial, devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte. As embalagens não serão devolvidas ao Fornecedor. As embalagens devem estar de acordo com a ABT NBR 11137. No caso do Fornecedor possuir o seu próprio sistema de embalagem e sendo este mais econômico em relação ao da ABNT NBR 11137, este deve enviá-lo à COPEL para análise e posterior aprovação. Para os Fornecedores estrangeiros, o transporte deve ser feito por meio de cofre de carga (containers). 4.3.2 Acondicionamento: 4.3.2.1 Em carretéis: Os carretéis destinados ao acondicionamento dos cabos devem ser de madeira resistente e isenta de defeitos, previamente aprovados pela COPEL e tais que: a. Permitam o enrolamento do cabo em um ou, no máximo dois lances, sem que haja perda de espaço útil; b. Tenham massa bruta máxima de 2.000 kg; c. Apresentem, externamente, pintura ou tratamento adequado, que não ataque o cabo; d. Apresentem-se, internamente,sem pintura, com o tambor revestido por material a prova d'água de modo a servir de forro para o cabo, ou outro sistema mais eficiente a ser aprovado pela Copel. As pontas do cabo devem ser firmemente amarradas. O cabo deve ser enrolado uniformemente no carretel, não sendo permitida remontagem. Para a cobertura do carretel, devem ser usadas ripas de espessura mínima de 25mm, pregadas firmemente na periferia das abas, de modo a fechar completamente o carretel. Como arremate, devem ser pregadas em cada uma das ripas de cobertura, na altura das abas, duas fitas de aço resistentes a corrosão de largura mínima de 19mm e espessura mínima de 0,5mm. As extremidades destas fitas, nos pontos de encontro devem ser superpostas em um comprimento de pelo menos 200mm. 4.3.2.2 Em rolos: O acondicionamento em rolos é limitado a 40kg para movimentação manual. Em rolos cuja movimentação deve ser efetuada por meios mecânicos, é permitida massa superior a 40kg. Os rolos devem estar de acordo com a ABNT NBR 7312. 4.3.3 Marcação: 4.3.3.1 Do carretel: Os carretéis devem apresentar marcação externa, nas duas faces laterais, diretamente sobre os discos ou por meio de etiquetas metálicas, em local visível, com caracteres legíveis e indeléveis, com as seguintes indicações: a. nome e endereço do Fornecedor; b. o nome COPEL; c. número do Contrato e item.; d. número de série do carretel; e. código de material da COPEL; 2 f. área da seção nominal do condutor em mm , classe de encordoamento e material (cobre meio duro); g. lance nominal; h. número de lances; i. massa liquida em quilogramas; j. massa bruta em quilogramas; k. seta indicativa e a frase "DESENROLE NESTE SENTIDO". Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de materiais importados, podem ser usadas e serão indicadas no Contrato de compra. SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 7 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU 4.3.3.2 Da bobina: Em cada bobina deve ser amarrada na extremidade do fio ou cabo, correspondente a camada externa, uma etiqueta com as indicações do item 4.3.3.1 desta NTC, com exceção da alínea k. 4.3.3.3 Do rolo: Os rolos devem ser identificados através de uma etiqueta, contendo as informações do item 4.3.3.1 desta NTC, com exceção das alíneas d e k. 4.3.4 Embarque: Os materiais devem ser liberados para embarque depois de devidamente inspecionados e conferidos. Todo o material deve ser despachado de acordo com o cronograma de fornecimento. 4.3.5 Tolerância de fornecimento: Para o fornecimento admite-se uma variação de mais ou menos 5% na quantidade estipulada no Contrato de compra; 4.4 Demais condições: 4.4.1 Emendas: conforme ABNT NBR 6524 não são permitidas emendas no fio de referência 1 desta NTC, e nem nos fios componentes dos cabos de referências 2 e 3 (cabos de 7 fios) desta NTC. São permitidas emendas nos fios componentes do cabo de referência 4 (cabo de 19 fios) desta NTC, desde que a distância mínima entre emendas não seja inferior a 15 metros. As emendas devem ser feitas de tal maneira a não alterar o diâmetro, a configuração e a flexibilidade do cabo completo. 4.4.2 Classes de encordoamento: a. Classe 1A - condutor sólido - referência 1 desta NTC; b. Classe 2A - condutores encordoados, não compactados, referência 2,3 e 4 desta NTC. 4.4.3 Designação: O fio de referência 1 e os cabos de referência 2, 3 e 4 desta NTC devem ser designados pela sua têmpera, sua seção transversal nominal em milímetros quadrados e sua classe de encordoamento. 4.4.4 As tolerâncias no diâmetro nominal do fio de referência 1 e dos fios componentes dos cabos de referências 2, 3 e 4 desta NTC, bem como as propriedades mecânicas e elétricas dos fios nus após a sua última fase de fabricação deve estar de acordo com a NBR 5111. 5. CONDIÇÕES ESPECIFICAS 5.1 Material: O fio de referência 1 e os cabos de referências 2, 3 e 4 desta NTC, devem ser de cobre meio duro, de resistividade elétrica máxima e condutividade elétrica mínima especificadas no item 5.7.4 desta NTC. 5.2 Fios componentes do cabo: Os fios componentes do cabo, logo após o processo de trefilação, devem possuir características mecânicas e elétricas e ter as tolerâncias de seus diâmetros nominais de acordo com a NBR 5111. Todos os fios componentes devem possuir o mesmo diâmetro nominal. 5.3 Cabo completo: 5.3.1 Diâmetros e formações das coroas: Os diâmetros e formações dos cabos de referências 2,3 e 4 desta NTC devem ter formação conforme a Tabela 2 do Anexo A desta NTC. E aceitável uma variação de até 2% nos diâmetros medidos em relação aos diâmetros nominais. SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 8 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU 5.3.2 Encordoamento: Os cabos de referências 2, 3 e 4 desta NTC, devem ser encordoados uniformemente em toda a sua extensão. As sucessivas coroas devem ser encordoadas em sentidos alternados, sendo que a coroa externa deve ter encordoamento para a esquerda (sentido anti-horário). 5.3.3 Passo do encordoamento: O comprimento do passo de uma coroa, dos cabos de referências 2,3 e 4 desta NTC, deve estar compreendido entre 8 a 16 vezes o seu diâmetro externo. 5.3.4 Área da seção transversal real: A área calculada da seção transversal do fio de referência 1 e dos cabos de referências 2, 3 e 4 desta NTC em função dos diâmetros medidos dos fios formadores, deve atender ao especificado na Tabela 2 do Anexo A desta NTC. 5.4 Módulo de elasticidade médio: Os cabos de cobre de referências 2,3 e 4 desta NTC, devem apresentar um módulo de elasticidade médio final a 20°C de 120.000 MPa. E aceitável uma variação de ±10% no valor do módulo de elasticidade médio final. 5.5 Coeficiente de dilatação linear: Os cabos de cobre de referências 2, 3 e 4 desta NTC, devem ter coeficiente de dilatação linear inicial ou final a 20°C de 16,9 x -6 0 -1 10 (C ) . E aceitável uma variação de ±5% no valor do coeficiente de dilatação linear inicial ou final. 5.6 Características mecânicas: 5.6.1 A resistência à tração e o alongamento na ruptura do fio de cobre de referência 1 desta NTC, deve ser calculada de acordo com a NBR 5111. 5.6.2 A resistência à tração dos cabos de cobre de referências 2,3 e 4 desta NTC, deve ser maior ou igual a 90% do valor calculado com base na resistência à tração mínima dos fios componentes, conforme a NBR 5111. 5.6.3 Para efeito do cálculo da resistência à tração, a área da seção transversal do fio deve ser calculada a partir de seu diâmetro nominal. 5.6.4 A resistência à tração calculada deve atender aos valores mínimos especificados na Tabela 3 do Anexo A desta NTC. 5.7 Características elétricas: 5.7.1 Resistência elétrica: A resistência elétrica em corrente continua a 20°C dos condutores de referências 1 a 4 desta NTC, não devem exceder aos valores especificados na Tabela 3 do Anexo A desta NTC. 5.7.2 Capacidade de condução de corrente: A capacidade aproximada de condução de corrente do fio de cobre de referência 1 e dos cabos de cobre de referências 2, 3 e 4 desta NTC, devem estar de acordo com a Tabela 3 do Anexo A desta NTC. Estas correntes foram calculadas estando o condutor a 75°C - 60Hz, temperatura ambiente de 25°C e vento de 2,2 km/h. As capacidades de condução de corrente especificadas na Tabela 3 do Anexo A desta NTC foram extraídas do livro Electric Utility Engineering Reference Book - Volume 3, Distribution Systems - Westhinghouse - Copyright 1959, 1965, by Appendix Table 1 - Adaptado para a série métrica. 5.7.3 Curvas limites de operação em curto-circuito: O fio de cobre de referência 1 e os cabos de cobre de referências 2,3 e 4 desta NTC devem satisfazer as curvas tempo x corrente dadas na Figura 3 do Anexo B desta NTC, sem que as cargas de ruptura fiquem inferiores a 80% dos valores mínimos especificados no Anexo A Tabela 3 desta NTC. 5.7.4 Resistividade elétrica: A resistividade elétrica do fio de cobre a 20°C não deve ser superior a 0,017837 Ωmm²/m ou 0,15857 Ωg/m², correspondente a condutividade elétrica mínima de 96,66% IACS, quando determinada conforme o item 6.3.4 desta NTC. SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 9 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU 5.8 Massa especifica: Para efeitos de cálculo a massa específica do cobre deve ser considerada igual a 8890 kg/m³ a 20°C. 5.9 Massa nominal: A massa por unidade de comprimento calculada deve atender aos valores especificados na Tabela 2 do Anexo A desta NTC. E aceitável uma variação de ±3% no valor da massa nominal. 6. ENSAIOS 6.1 Relação dos ensaios: Para a comprovação das características de projeto, material e mão-de-obra são exigidos os seguintes ensaios: 6.1.1 Fios nus após sua última fase de fabricação: a1. Inspeção geral; a2. Verificação do diâmetro; a3. Ensaio de resistência mecânica à tração; a4. Ensaio de resistividade elétrica. 6.1.2 Cabo de cobre: b1. Inspeção geral; b2. Verificação dos diâmetros e da formação das coroas do cabo; b3. Verificação do encordoamento; b4. Verificação do passo do encordoamento; b5. Verificação de emendas; b6. Verificação da área da seção transversal; b7. Ensaio de resistência elétrica em corrente contínua; b8. Ensaio de resistência mecânica à ruptura. Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização por parte do Fornecedor, daqueles que julgar necessários ao controle de qualidade do seu produto. 6.2 Classificação dos ensaios: Os ensaios previstos nesta NTC são classificados em: - Ensaios de Tipo; - Ensaios de Recebimento; - Ensaios Complementares de Recebimento. 6.2.1 Ensaios de tipo: São os ensaios relacionados na Tabela 4 do Anexo A desta NTC, a serem realizados pelo Fornecedor, no mínimo em uma unidade, retirada das primeiras unidades construídas de cada lote, para verificação de determinadas características de projeto e de material. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de Relatórios de Ensaios emitidos por órgãos tecnicamente capacitados, devendo os relatórios de ensaios atender ao item 7.4.2 desta NTC. Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC. SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 10 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU 6.2.2 Ensaios de recebimento: São os ensaios relacionados na Tabela 4 do Anexo A desta NTC, realizados nas instalações do Fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença de Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC. 6.2.3 Ensaios complementares de recebimento: São os ensaios relacionados na Tabela 4 do Anexo A desta NTC, realizados nas instalações do Fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença do Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. A realização destes ensaios fica a critério da COPEL e neste caso, deverão ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC. 6.3 Execução dos ensaios: Os métodos de ensaios dos cabos e respectivos fios formadores devem obedecer o descrito a seguir e estas de acordo com as normas e/ou documentos complementares citados no item 2 desta NTC. As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem ser estáveis e estar aferidas. 6.3.1 Fio nu após sua última fase de fabricação: a1. Inspeção Geral: A inspeção deve ser feita logo após o processo de trefilação e recozimento, verificando todos os requisitos dos itens 4.2, 4.3 e 4.4 desta NTC. Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características verificadas com as especificadas. a2. Verificação do diâmetro: Os diâmetros dos fios devem ser medidos conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1:2001. Constitui falha o não atendimento ao item 5.2 desta NTC. a3. Ensaio de resistência à tração: O ensaio de resistência à tração dos fios deve ser realizado conforme a ABNT NBR 5111. Constitui falha o não atendimento ao item 5.6 desta NTC. a4. Ensaio de resistividade elétrica: A resistividade elétrica dos fios de cobre deve ser determinada conforme a ABNT NBR 6815, observadas as condições da ABNT NBR 5111 e da ABNT NBR 6524. Constitui falha o não atendimento ao item 5.7.4 desta NTC. 6.3.2 Cabo de cobre: b1.Inspeção geral: Devem ser verificados todos os requisitos dos itens 4.2, 4.3 e 4.4 desta NTC. Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características verificadas com as especificadas. b2. Verificação dos diâmetros e das formações das coroas: Os diâmetros das coroas devem ser medidos conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1:2001. A formação do cabo deve ser verificada através de simples contagem. Constitui falha o não atendimento ao item 5.3.1 desta NTC. b3. Verificação do encordoamento: O encordoamento deve ser verificado visualmente por ocasião da verificação dos diâmetros e das formações das coroas. Constitui falha o não atendimento aos itens 4.4.2 e 5.3.2 desta NTC. b4. Verificação do passo do encordoamento: O passo do encordoamento deve ser verificado conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1:2001. Constitui falha o não atendimento ao item 5.3.3 desta NTC. b5. Verificação de emendas: Só é permitida emendas nos fios componentes do cabo de referência 4 desta NTC. Constitui falha o não atendimento ao item 4.4.1 desta NTC. b6. Verificação da área da seção transversal: A área da seção transversal, calculada a partir dos diâmetros medidos dos fios componentes deve atender ao contido no item 5.3.4 desta NTC. 6.3.3 Ensaio de resistência elétrica: Este ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6814, observando as condições da ABNT NBR 6524. Constitui falha o não atendimento do item 5.7.1 desta NTC. 6.3.4 Ensaio de resistividade elétrica no fio: A resistividade elétrica deve ser determinada com o valor da resistência referida a 20°C, conforme o item 6.3.3 desta NTC. SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 11 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU Constitui falha o não atendimento do item 5.7.4 desta NTC. 6.3.5 Ensaio de resistência mecânica à tração: 6.3.5.1 Do fio de cobre de referência 1 desta NTC: A resistência à tração e alongamento à ruptura do fio deve ser determinada conforme as ABNT NBR 6810 e ABNT NBR 5111. Constitui falha o não atendimento do item 5.6.1 e Tabela 3 do Anexo A desta NTC. 6.3.5.2 Do cabo de cobre completo: Este ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6524. Constitui falha o não atendimento dos itens 5.6.2 a 5.6.4 e Tabela 3 do Anexo A desta NTC. 7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 7.1 Generalidades: A COPEL reserva-se o direito de inspecionar o fio e cabos de cobre nu abrangidos por esta NTC, quer no período de fabricação, quer na época de embarque ou em qualquer momento que julgar necessário. O Fornecedor tomará, às suas expensas todas as providencias para que a inspeção do fio e cabos de cobre nu por parte da COPEL se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC. Assim, devera propiciar livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estiverem sendo fabricados o fio e cabos de cobre nu e respectivas embalagens, aos locais de estocagem etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos etc, para realizá-los. O Fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência de no mínimo 15 (quinze) dias, para Fornecedor nacional e de 30 (trinta) dias para Fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que o fio e cabos de cobre nu estarão prontos para inspeção. O período para inspeção deve estar contido nos prazos de entrega estabelecidos no Contrato de compra. 7.2 Formação da amostra: 7.2.1 Ensaios de recebimento: O tamanho da amostragem a ser retirada de cada lote completo deve estar de acordo com a Tabela 5 do Anexo A desta NTC. As amostras (bobinas) devem ser escolhidas pelo Inspetor da COPEL nos lotes prontos para embarque. De cada amostra (bobina) devem ser retirados corpos de prova de fio ou cabo, em número e comprimento adequados a realização de todos os ensaios previstos, desprezando-se sempre o primeiro metro da extremidade. Se um corpo de prova for reprovado em qualquer ensaio, este deverá ser repetido em dois outros corpos de prova da mesma amostra (bobina). Ocorrendo nova falha a amostra (bobina) será considerada defeituosa. 7.2.2 Ensaios complementares de recebimento: Para cada ensaio devem ser retirados 3(três) corpos de prova, de comprimento suficiente para a realização do ensaio, de quaisquer unidades (bobinas) do lote, a critério do Inspetor da COPEL. 7.3 Aceitação e rejeição: 7.3.1 Ensaio de recebimento: O número total de amostras (bobinas) defeituosas deve ser levado a Tabela 5 do Anexo A desta NTC, que definirá a aceitação ou rejeição do lote. Mudanças no regime de inspeção, ou quaisquer outras considerações adicionais, devem ser feitas de acordo com a ABNT NBR 5426. 7.3.2 Ensaios complementares de recebimento: Para cada ensaio, não havendo falhas no primeiro corpo de prova, o lote estará aprovado em relação a este ensaio. Caso haja falha no primeiro corpo de prova, o Fornecedor deverá apresentar relatório apontando as causas da falha. A critério da COPEL poderão ser ensaiados os dois corpos de prova restantes, não sendo admitida, então, nenhuma falha. Para aceitação do lote é necessário que o lote seja aprovado em relação a todos os ensaios realizados. 7.3.3 Considerações adicionais: A aceitação do fio ou cabos de cobre nu pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 12 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o fio ou cabos de cobre nu em plena concordância com o Contrato de Compra e com esta NTC, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de fio ou cabos de cobre nu inadequados ou defeituosos. Por outro lado, a rejeição do fio ou cabos de cobre nu em virtude de falhas constatadas por meio de inspeção durante os ensaios, ou em virtude da discordância com o Contrato de compra ou com esta NTC, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-los na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida, ou se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o fio ou cabos de cobre nu em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator do Contrato de compra, estando sujeito às penalidades aplacáveis ao caso. 7.4 Ficha técnica: 7.4.1. O fornecimento à Copel deste material fica condicionado à homologação da Ficha Técnica do mesmo pela SEE / DNGO / VNOT. Para maiores informações consultar a Internet no seguinte endereço: WWW.COPEL.COM -Para sua empresa -Normas Técnicas 7.4.2 Relatórios de ensaios. Os relatórios dos ensaios a serem realizados devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, conforme abaixo. Poderão ser aceitos relatórios de ensaios realizados em fábrica, acompanhados pela Copel ou não, a seu critério. Poderão ser aceitos relatórios de ensaio em órgão tecnicamente capacitado, desde que atualizados. - Nome do ensaio; Nome da COPEL e fornecedor; Número e item do Contrato de compra (se existente) da COPEL e número da ordem de fabricação do fornecedor; Data e local dos ensaios; Identificação e quantidade de fios e cabos de cobre nu submetidos a ensaio; Descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e instrumentos empregados; Valores obtidos no ensaio; Sumário das características (garantidas versus medidas); Atestado dos resultados, informando de forma clara e explícita se o cabo ensaiado passou ou não no referido ensaio. SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 13 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU ANEXO A TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICA DA COPEL TENSÃO NOMINAL DO SISTEMA 13,8 kV 34,5 kV TENSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO DO SISTEMA - (FASE-FASE) 13,8 kV 34,5 kV ATERRAMENTO POR REATÂNCIA X0 . ----- ≤ 10 X1 . MULTIATERRADO X0 R0 . ----- ≤ 3 ----- ≤ 1 R1 . X1 NEUTRO TENSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL FASE-TERRA EM CASO DE FALTA 15 kV 27 kV NÍVEL DE ISOLAÇÃO DO ISOLADOR (NBI) 95 kV 125 kV 250 MVA 500 MVA 2 3 POTÊNCIA MÁXIMA DE CURTOS-CIRCUITO DO SISTEMA 1 TABELA 2 - CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO FIO E CABOS REFERÊNCIA DESTA NTC SÉRIE MÉTRICA NOMINAL (mm²) SEÇÃO REAL (mm²) 1 16 2 FORMAÇÃO CONDUTOR COMPLETO NÚMERO DE FIOS DIÂMETRO NOMINAL DOS FIOS (mm) DIÂMETRO NOMINAL "D" (mm) RAIO MÉDIO GEOMÉTRICO A 60Hz "G" (mm) MASSA NOMINAL (kg/km) 15,90 1 4,50 4,50 1,76 142 35 34,36 7 2,50 7,50 2,72 307 3 70 65,44 7 3,45 10,35 3,75 584 4 120 125,50 19 2,90 14,50 5,51 1137 1 2 3 4 5 6 7 8 TABELA 3 - CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E ELÉTRICAS REFERÊNCIA DESTA NTC CARGA DE RUPTURA MÍNIMA (daN) CAPACIDADE APROXIMADA DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA C.C. CONDUÇÃO DE CORRENTE (A) (*) A 20°C MÁXIMA (Ω/km) 1 534 143 1,140 2 1073 235 0,538 3 2002 349 0,283 4 3897 535 0,148 1 2 3 4 (*) - Ver item 5.7.2 desta NTC. SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 14 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU ANEXO A TABELA 4 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO, DE RECEBIMENTO E COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO FIO/CABO ITEM DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS FIO NU APÓS SUA ÚLTIMA FASE DE FABRICAÇÃO a1 a2 a3 a4 b1 b2 Inspeção Geral Verificação do Diâmetro Ensaio de Resistência Mecânica à Tração Ensaio de Resistividade Elétrica Inspeção Geral Verificação dos Diâmetros e da Formação das Coroas do Cabo Verificação do Encordoamento Verificação do Passo do Encordoamento Verificação de Emendas Verificação da Área da Seção Transversal Ensaio de Resistência Elétrica dm Corrente Contínua Ensaio de Resistência Mecânica à Ruptura 3 CABO DE COBRE b3 b4 b5 b6 b7 b8 2 1 CLASSIFICAÇÃO DE TIPO RECEBIMENTO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 4 X 5 TABELA 5 - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO TAMANHO DO LOTE AMOSTRA Ac Re (NÚMERO DE BOBINAS) SEQÜÊNCIA TAMANHO DE 2 A 8 - 2 0 1 9 A 15 - 3 0 1 16 A 25 - 5 0 1 26 A 50 - 8 0 1 51 A 90 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 2 8 8 13 13 20 20 32 32 50 50 80 80 125 125 3 0 1 0 1 0 3 1 4 2 6 3 8 5 12 4 2 2 2 2 3 4 4 5 5 7 7 9 9 13 5 91 A 150 151 A 280 281 A 500 501 A 1200 1201 A 3200 3201 A 10000 1 SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 15 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU ANEXO A Regime de inspeção normal Amostragem dupla Nível de Inspeção II NQA = 2,5% Ac = número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote. Re - número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote. Procedimento para amostragem dupla: Inicialmente ensaiar um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela. Se o número de unidades defeituosas encontradas estiver compreendido entre "Ac" e "Re" (excluídos esses valores), deverá ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras deverá ser igual ou inferior ao maior "Ac" especificado. SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 16 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU ANEXO B a) SISTEMA 13,8 kV - Sistema de Neutro Isolado, aterrado através de Reator ou Transformador Trifásico de Aterra-mento para proteção contra faltas fase-terra, sendo permitida apenas a ligação de transformadores de distribuição monofásicos entre fase e de trifásicos em triângulo. b) SISTEMA 34,5 kV - Sistema de Neutro Aterrado conforme configuração abaixo, sendo os transformadores de distribuição monofásicos ligados entre fase e terra e os trifásicos em estrela aterrada. FIGURA 1 - CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DA COPEL SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 17 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU ANEXO B FIGURA 2 - DESENHO DO FIO E CABOS DE COBRE NU SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 18 NTC 810005 FIOS E CABOS DE COBRE NU ANEXO B REFERÊNCIA CONVENÇÃO DESTA NTC CURVAS SÉRIE MÉTRICA 1 A 16 2 B 35 3 C 70 4 D 120 OBS.: Fonte - MCGRAW-EDISON - adaptado para série métrica. FIGURA 3 - GRÁFICO DAS CURVAS LIMITES DE OPERAÇÃO EM CURTO-CIRCUITO SETEMBRO / 2013 SEE/DNGO/VNOT Página 19