SCD / DMED NTC 902203 Emissão: Setembro/2002 Revisão: Novembro/2015 LIGAÇÕES ESPECIAIS EM BAIXA TENSÃO Atendimento às Operadoras de TV à Cabo, Telecomunicações e Assemelhados Considerações Gerais: 1. O visor da caixa de medição, sempre que possível, deverá ficar voltado para o sentido longitudinal da calçada, a fim de possibilitar a realização da leitura sem colocar o leiturista em situação de risco. Se esta montagem não for possível, evitar a instalação da caixa com o visor voltado para a via pública. 2. Sempre que possível, a caixa de medição deverá ser instalada na face do poste oposta à da instalação do equipamento da Operadora. 3. Nos casos em que o equipamento da Operadora for instalado na face do poste voltada para o “interior” da calçada, a caixa de medição poderá ser instalada na face do poste perpendicular ao alinhamento da calçada, a 90º da projeção vertical de instalação do equipamento da operadora. 4. As instalações deverão seguir as orientações técnicas de dimensionamento estabelecidas na NTC 901100 – Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição. Neste caso, nos atendimentos monofásicos, os eletrodutos poderão ter diâmetro mínimo de 21 mm. 5. O eletroduto do ramal de entrada poderá ser conectado à base inferior da caixa de medição, através de trecho de eletroduto flexível com condutores singelos ou cabo tipo PP (dupla isolação), com a aplicação de conexões específicas à montagem. 6. A interligação da caixa de medição com o equipamento da Operadora poderá ser executada com eletroduto flexível (corrugado) conectado às caixas através de terminações específicas. A instalação do eletroduto é obrigatória. 7. Os condutores para interligação, instalados no eletroduto, poderão ser do tipo PP ou condutores singelos convencionais ou cabo com proteção mecânica adicional. 8. Não haverá aterramento da caixa de medição da forma convencional. Para evitar qualquer interferência, haverá apenas um sistema de aterramento efetuado através do equipamento da Operadora. 9. A caixa de medição deverá ser afixada com fita de aço inoxidável. 10. A derivação da rede da Copel será executada com condutor seção mínima de 10mm² e aplicação de conector tipo “cunha” pela Copel. 11. Os condutores de “saída” do medidor deverão ter seção mínima de 10 mm². 12. Para instalações onde há a necessidade de atendimento polifásico, com a utilização de caixa tipo CNPH, o interessado deverá consultar a Copel que orientará sobre eventuais adaptações, seguindo as orientações da NTC 901100. 13. Para a instalação e ligação de equipamentos de telecomunicações tipo SmallCell (tecnologia para estações de rádio base de pequeno porte), não será necessário a instalação de medição. A montagem dos equipamentos deverá obedecer também a NTC Página 1 SCD / DMED NTC 902203 Emissão: Setembro/2002 Revisão: Novembro/2015 LIGAÇÕES ESPECIAIS EM BAIXA TENSÃO Atendimento às Operadoras de TV à Cabo, Telecomunicações e Assemelhados 855901 – Compartilhamento de Infra-estrutura de Redes de Distribuição, em especial o parágrafo 13 do item III e os parágrafos 23 e 25 do item VI. 14. Este padrão não é exclusivo para o atendimento às Operadoras de “TV a Cabo” e de Telefonia. Poderá ser aplicado nos atendimentos onde for necessária/conveniente a instalação da caixa de medição em altura superior à convencional, de acordo com a conveniência verificada pela área de atendimento ou interesse do consumidor, após autorização da Copel. 15. Na Figura 1 temos em detalhe a montagem e instalação da medição para fornecimento de energia aos equipamentos das Operadoras de TV à Cabo, Operadoras de Telecomunicações e assemelhados, com caixas de medição com lente tipo ANPH ou CNPH (NTC 920100). Página 2 SCD / DMED NTC 902203 Emissão: Setembro/2002 Revisão: Novembro/2015 LIGAÇÕES ESPECIAIS EM BAIXA TENSÃO Atendimento às Operadoras de TV à Cabo, Telecomunicações e Assemelhados Figura 1 – Detalhe da instalação da medição Página 3