2015
Informação
Prova de Equivalência à Frequência de
QUÍMICA
Cursos Científico-Humanísticos
Código 342
12.º Ano de Escolaridade
Tipo de Prova
Escrita e Prática
Duração
180 + 30 minutos
Componente escrita ......................................................................................................... 90 minutos
Componente prática ……………………………………………………..… 90 + 30 minutos (tolerância)
Estrutura da prova
A prova inicia-se pela componente escrita seguida da componente prática.
A componente escrita realiza-se na sala indicada na pauta e a componente prática realiza-se no
laboratório de Química.
As duas componentes são separadas por um intervalo de 30 minutos.
Obrigatoriamente, os alunos devem realizar as duas componentes, sob pena de reprovação.
A prova inclui um formulário, uma tabela de constantes e uma Tabela Periódica iguais às
apresentadas em anexo.
Componente escrita
A prova está organizada por grupos de itens.
Os itens/grupos podem ter como suporte um ou mais documentos (textos, tabelas, gráficos,
fotografias ou esquemas) e podem envolver a mobilização de conteúdos relativos a mais do que
uma das unidades do Programa.
Os itens podem ser de diferentes tipologias.
Nos itens de seleção, apenas de escolha múltipla, o aluno deve selecionar a opção correta.
Nos itens de construção, as respostas podem resumir-se, por exemplo, a uma palavra, a uma
expressão, a uma frase, a um número, a uma equação ou a uma fórmula (itens de resposta curta);
ou podem envolver a apresentação, por exemplo, de uma explicação, de uma previsão, de uma
justificação e/ou de uma conclusão (itens de resposta restrita); ou podem implicar a apresentação
de cálculos e de justificações e/ou de conclusões (itens de cálculo); ou podem requerer a
utilização das potencialidades gráficas da calculadora, solicitando, por exemplo, a reprodução de
gráficos visualizados na mesma.
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Tipologia dos itens
7 a 16
Cotação por item
(em pontos)
5
1a8
5
5a7
10
2a3
15
1
20
Número de itens
ITENS DE SELEÇÃO
ITENS DE CONSTRUÇÃO
Componente prática
Realização de um trabalho seguindo o protocolo fornecido.
O protocolo inclui uma pequena introdução teórica, o(s) objetivo(s) do trabalho e o procedimento
com indicações, muito gerais, para a realização do trabalho e da sua comunicação escrita.
Durante a realização do trabalho o examinando será observado por um júri que efectua um registo
estruturado do seu desempenho.
Conteúdos
Componente escrita
UNIDADE I – Metais
1. Metais e Ligas Metálicas
1.1. A importância dos metais na sociedade atual.
1.2. Tabela Periódica dos elementos.
1.3. Estrutura e propriedades dos metais.
2. Degradação dos Metais
2.1. Corrosão
2.2. Pilhas e baterias
2.3. Proteção de metais
3.3. Os metais no organismo humano
UNIDADE II – Combustíveis, Energia e Ambiente
1. Combustíveis fósseis: o carvão, o crude e o gás natural
1.3. Do crude ao GPL e aos fuéis:
1.4. Os combustíveis gasosos, líquidos e sólidos
UNIDADE III – Plásticos, Vidros e Novos Materiais
1. Os plásticos e os estilos de vida das sociedades atuais
2. Os plásticos e os materiais poliméricos
4. Polímeros sintéticos e a indústria dos polímeros
Componente prática
Uma das atividades laboratoriais constantes da seguinte lista:
AL 1.6 - Funcionamento de um sistema-tampão: titulação ácido forte-base fraca (HCl e Na2CO3)
AL 2.1- Destilação fracionada de uma mistura de três componentes
AL 3.1- Identificação de plásticos por testes físico-químicos.
Objetivos
Componente escrita
• Identificar os elementos metálicos como aqueles que apresentam baixa energia de ionização e
os não-metálicos como aqueles que apresentam elevada afinidade eletrónica.
• Relacionar as posições dos elementos na T.P. com as configurações eletrónicas dos respetivos
átomos.
• Associar a ocorrência de ligação metálica entre átomos que apresentam, simultaneamente,
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baixa energia de ionização, várias orbitais de valência vazias e um número de eletrões de valência
menor que o número de orbitais de valência.
• Distinguir entre metais e outros tipos de sólidos (iónicos, moleculares e covalentes).
• Reconhecer que a maioria dos Metais de Transição tem número de oxidação variável.
• Relacionar a corrosão dos metais com um processo de formação de óxidos, hidróxidos e
sulfuretos (ferrugem…)
• Interpretar o aumento da corrosão dos metais pela presença de humidade, de ácidos ou bases e
de poluentes.
• Interpretar o efeito do pH do meio nas reações de oxidação dos metais
• Identificar os componentes de uma pilha (ou célula galvânica) bem como o sentido do fluxo dos
eletrões e dos iões.
• Interpretar a reação da pilha em termos de duas semi-reações.
• Associar os conceitos de semi-pilha e de potenciais padrão de redução.
• Interpretar a ordenação das espécies químicas na série eletroquímica, usando o conceito de
potenciais padrão de redução, E 0.
• Relacionar o sinal de E0 com a tendência para a reação ocorrer, espontaneamente, num
determinado sentido.
• Relacionar o "esgotamento" de uma pilha com o estado de equilíbrio do sistema.
• Interpretar o processo de proteção catódica e o papel do “ânodo de sacrifício” e suas aplicações.
• Identificar a galvanoplastia e a anodização do alumínio.
• Associar a transformação de um composto metálico em metal a um processo de oxidaçãoredução.
• Interpretar a eletrólise como um processo para forçar uma reação química de oxidação-redução.
• Interpretar o funcionamento de um sistema-tampão.
• Interpretar a titulação ácido-base.
• Interpretar a estrutura de moléculas segundo a Teoria das Orbitais Moleculares (TOM)
• Associar ordem de uma ligação à semi-diferença entre o número de eletrões ligantes e
antiligantes envolvidos na ligação dos dois átomos que a formam.
• Usar as regras de Nomenclatura da IUPAC para compostos orgânicos, para atribuir nomes e
escrever fórmulas de estrutura.
• Aplicar o conceito de isómeros a compostos com diferentes identidades, com a mesma fórmula
molecular.
• Distinguir tipos de isomeria.
• Identificar famílias de hidrocarbonetos.
• Usar as regras da Nomenclatura IUPAC para atribuir nomes e escrever a fórmulas de alguns
hidrocarbonetos aromáticos.
• Interpretar os conceitos de ressonância e de deslocalização eletrónica em termos das estruturas
de Kekulé para o benzeno.
• Ligação polar e apolar.
• Atribuir polaridade às moléculas de alguns compostos orgânicos e inorgânicos.
• Associar o conceito de gás ideal ao gás que obedece à relação pV=nRT.
• Distinguir entre interações “intermoleculares” e “intramoleculares”
• Caracterizar Forças de van der Waals: interações de London (de dispersão), atrações dipolo
permanente - dipolo permanente e dipolo permanente – dipolo induzido.
• Relacionar as propriedades físicas dos hidrocarbonetos, com a intensidade das ações
intermoleculares.
• Interpretar a variação de algumas propriedades físicas dos alcanos como o estado e os pontos
de ebulição e de fusão, como função do tamanho e da forma das moléculas que os constituem e
da intensidade das ações intermoleculares que ocorrem.
• Caracterizar um material plástico.
• Caracterizar um polímero.
• Classificar um polímero em natural, artificial e sintético, articulando a sua classificação com
matérias-primas que lhe dão origem.
• Distinguir plásticos quanto ao efeito do calor sobre eles e relacionar este comportamento com a
estrutura linear ou reticulada da cadeia polimérica.
• Interpretar o significado do código (letras e números) utilizado na identificação de plásticos,
associando-o a implicações da sua utilização, reutilização e reciclagem.
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• Interpretar a síntese de um polímero como uma reação de polimerização a partir de um ou dois
monómeros.
• Diferenciar homo e co-polímeros pelo número e tipo de monómeros envolvidos na reação de
polimerização.
• Distinguir unidade estrutural do polímero da unidade estrutural do(s) monómero(s).
• Relacionar o comprimento de uma cadeia polimérica com o grau de polimerização (número de
vezes em que a unidade estrutural se repete).
• Identificar, a partir da estrutura do(s) monómero(s), o tipo de reação de polimerização que pode
ocorrer: de condensação ou de adição.
Componente prática
 Reconhecer material de laboratório e respeitar as regras essenciais para a sua utilização.
 Interpretar e seguir um protocolo.
 Construir uma montagem laboratorial a partir de um esquema ou de uma descrição.
 Recolher dados utilizando material de laboratório tradicional.
 Representar em tabela e/ou graficamente um conjunto de medidas experimentais.
 Interpretar os resultados obtidos e confrontá-los com as previsões do modelo teórico.
Objetivos específicos de cada trabalho – Caderno de Laboratório ou Programa (http://www.dgidc.minedu.pt/recursos/)
Cotação
Componente escrita
Grupo I .................................................................................................................... 80 a 100 pontos
Grupo II .................................................................................................................... 60 a 70 pontos
Grupo III .................................................................................................................... 40 a 50 pontos
TOTAL ...........................................................................................................................200 pontos
Componente prática
Competências avaliadas durante a execução …………………………………………...60 a 80 pontos
Relatório .............................................................................................................. 120 a 140 pontos
TOTAL ...........................................................................................................................200 pontos
Critérios Gerais de Classificação
A classificação a atribuir a cada resposta resulta da aplicação dos critérios gerais e dos critérios
específicos de classificação, apresentados para cada item, e é expressa por um número inteiro
previsto na grelha de classificação.
As respostas ilegíveis ou que não possam ser claramente identificadas são classificadas com zero
pontos.
Se o examinando responder a um mesmo item mais do que uma vez, não eliminando
inequivocamente a(s) resposta(s) que não deseja que seja(m) classificada(s), é considerada
apenas a resposta que surgir em primeiro lugar.
Nos itens de seleção, a cotação total do item só é atribuída às respostas que apresentem de
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forma inequívoca a única opção correta.
Nos itens de construção, os critérios de classificação são organizados por níveis de desempenho
e é atribuída, a cada um desses níveis, uma única pontuação.
Nos itens de resposta curta, as respostas corretas são classificadas com a cotação total do item.
Os critérios de classificação das respostas aos itens de resposta restrita apresentam-se
organizados por níveis de desempenho. A cada nível de desempenho corresponde uma dada
pontuação. É classificada com zero pontos qualquer resposta que não atinja o nível 1.
Caso as respostas a este tipo de itens contenham elementos contraditórios, são consideradas
para efeito de classificação apenas as etapas que não apresentem esses elementos.
Os critérios de classificação das respostas aos itens de cálculo apresentam-se organizados por
níveis de desempenho. A cada nível de desempenho corresponde uma dada pontuação. É
classificada com zero pontos qualquer resposta que não atinja o nível 1 de desempenho
relacionado com a consecução das etapas.
Consideram-se os tipos de erros seguintes:
Erros de tipo 1 – erros de cálculo numérico, transcrição incorreta de dados, conversão incorreta de
unidades, desde que coerentes com a grandeza calculada, ou apresentação de unidades
incorretas no resultado final, também desde que coerentes com a grandeza calculada.
Erros de tipo 2 – erros de cálculo analítico, ausência de conversão de unidades (qualquer que seja
o número de conversões não efetuadas, contabiliza-se apenas como um erro de tipo 2), ausência
de unidades no resultado final, apresentação de unidades incorretas no resultado final não
coerentes com a grandeza calculada e outros erros que não possam ser considerados
de tipo 1.
Os níveis de desempenho relacionados com o tipo de erros cometidos correspondem aos
descritores apresentados no quadro seguinte.
Nível
Descritores relacionados com o tipo de erros cometidos
4
3
2
1
Ausência de erros.
Apenas erros de tipo 1, qualquer que seja o seu número.
Apenas um erro de tipo 2, qualquer que seja o número de erros de tipo 1.
Mais do que um erro de tipo 2, qualquer que seja o número de erros de tipo 1.
Desvalorização
(pontos)
0
1
2
4
Se as respostas apresentarem apenas o resultado final, não incluindo os cálculos efetuados e as
justificações e/ou conclusões solicitadas, são classificadas com zero pontos.
Caso as respostas a este tipo de itens contenham elementos contraditórios, são consideradas
para efeito de classificação apenas as etapas que não apresentem esses elementos
Material
 O examinando apenas poderá usar, como material de escrita, caneta ou esferográfica de tinta
azul ou preta.
 O examinando deve ser portador de: régua; lápis; borracha; calculadora gráfica (de acordo
com a lista aprovada para o exame nacionais de Física e Química A)
 Não é permitido o uso de corretor.
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Informação – Formulário
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Química 12º - Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho