Simulação dinâmica da infecção por VIH-1, com
incorporação de fármacos, aderência, e resistência à
terapêutica
João Marques
28 de Outubro de 2011
Motivação
• Doença infecciosa que já causou mais de 25M mortes
• Só em 2009, mais de 2.5M de novos infectados com o VIH-1
• Portugal é o país da Europa com maior taxa de prevalência
Tratamento disponível: RTI + PI
Problemas:
Locais com baixa disponibilidade
Elevado custo
Efeitos secundários
Baixa aderência à terapêutica
Objectivo
• Construcção de Modelo de Simulação Computacional
• Reproduz a dinâmica do HIV-1
• Considera a administração de fármaco de forma discreta
(comprimidos)
• Permite incorporar a aderência do paciente
• Admite desenvolvimento de resistência do vírus à terapêutica
Modelo
RTI
PI
Simulações
• Fármacos administrados
• lamivudina (3TC)
• indinavir (IDV)
• Posologia
• 300 mg 3TC 1 x dia
• 800mg IDV 3 x dia
Simulações
• Caso 1: Terapêutica normal, com aderência de 100%
(a) Células T CD4+
(b) Carga viral
Fig. 1. Simulação do modelo de infecção do VIH-1 para uma aderência do paciente de 100%.
Simulações
• Caso 2: Terapêutica reduzida, com aderência 100%
(a) Células T CD4+
(b) Carga viral
Fig. 2. Simulação do modelo de infecção do VIH-1 para uma aderência do paciente de 100%,
considerando uma posologia de 100mg de 3TC 1x dia e 200mg IDV 3 x dia.
Simulações
• Caso 3: Terapêutica normal, com aderência de 50%
(a) Células T CD4+
(b) Carga viral
Fig. 3. Simulação do modelo de infecção do VIH-1 para uma aderência do paciente de 50%.
Simulações
• Caso 4: Terapêutica espaçada no tempo, com aderência 100%
(a) Células T CD4+
(b) Carga viral
Fig. 1. Simulação do modelo de infecção do VIH-1 para uma aderência do paciente de 100%,
cosiderando uma posologia de 300mg 3TC a cada 48h, e 800mg IDV a cada 16h.
Conclusões
• O cumprimento da terapêutica recomendada mantém a carga
viral indetectável, e não permite resistência.
• A redução das doses para cerca de 30% falha ao fim de
cerca de 4 anos.
• Uma terapêutica com aderência de 50% falha ao fim de
cerca de um ano.
• Tomar 50% das doses de forma aleatória é melhor do que
tomar as doses com metade da frequência e 100% de
aderência.
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