Qualidade química do solo em diferentes níveis de degradação
em núcleo de desertificação no Semiárido brasileiro
Bruna de Freitas Iwata(1); Francisco Ronaldo Alves de Oliveira(2); Mirian Cristina Gomes Costa(3) ; Isabela Maria de Lima
Cunha(4); Regis dos Santos Braz(5) & Tiago da Costa Silva(6)
(1) Doutoranda em Agronomia Solos e Nutrição de Plantas, Bolsista Capes, Depto Ciências do Solo, Universidade Federal do Ceara
XIX RBMCSA
(UFC), Fortaleza, CE, Av. Mister Hull, 2090, CEP 60021-970, [email protected]
Introdução
A degradação do solo e a posterior evolução para a desertificação têm
promovido severas perdas na produtividade agrícola e na conservação
ambiental dos recursos naturais não renováveis, a destacar o solo.
Considerando o baixo nível de informações que contribuam para o
conhecimento dos processos de degradação dos solos em núcleos de
desertificação no semiárido brasileiro, a investigação da qualidade do
solo é, notavelmente, fundamental para quantificar os efeitos das ações
antrópicas no ambiente, notadamente aqueles relacionados com a
sustentabilidade das práticas agrícolas.
Tabela 3. Bases trocáveis e Capacidade de Troca de Cátions em
três áreas com diferentes níveis de degradação em núcleo de
desertificação.
Objetivo
Averiguar a relação dos níveis de degradação e a qualidade química do
solo em três áreas agrícolas no núcleo de desertificação em Irauçuba,
Ceara.
Material e Métodos
O estudo foi desenvolvido em uma área situada no núcleo de
desertificação de Irauçuba (CE), assentamento Rodeador. O clima da
região é do tipo BShw’, quente e seco, conforme a classificação de
Köppen, caracterizado por uma estação seca (julho a dezembro) e outra
chuvosa (janeiro a junho). A média histórica das precipitações é de
539,2mm, temperatura mínima de 22°C e máxima de 35°C. Foram
selecionadas três áreas distintas com diferentes níveis de degradação,
sendo estes níveis vinculados ao comportamento produtivo destas áreas
relatados pelo agricultor em entrevista informal direta. As áreas foram
diferenciadas em: A1- baixo nível de degradação, A2 – médio nível de
degradação e A3 – alto nível de degradação. cada área foram coletadas
amostras de solo em quatro profundidades e cinco repetições e
determinados os teores de Ca, Mg, K, P, COT, N, além dos valores de
pH, acidez potencial e trocável.
Tabela 4. Carbono orgânico total, nitrogênio e fósforo
disponível em três áreas com diferentes níveis de degradação em
núcleo de desertificação.
Resultados
Tabela 2. Valores de pH, acidez trocável (Al+3), acidez potencial (H +
Al) e saturação por alumínio (m) em três áreas com diferentes níveis de
degradação em núcleo de desertificação.
Conclusões
O estudo verificou relação pertinente entre o aumento do nível de
degradação do solo e a perda de qualidade dos atributos químicos, e o
efeito do manejo de sobrepastejo sobre a qualidade do solo.
Agradecimentos
Ao CNPq, ao Departamento de Ciências do Solo da Universidade do
Ceará, a Fealq e a Fundação Agrisus.
Depto Ciências do Solo
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