• Todo mundo já tem uma ideia do significado da
palavra droga. Em linguagem comum, de todo dia
("Ah que droga" ou " logo agora droga" ou ainda,
"esta droga não vale nada!") droga tem um
significado de coisa ruim, sem qualidade. Já em
linguagem médica, droga é quase sinonimo de
medicamento. O termo droga teve origem na palavra
droog (holandês antigo) que significa folha seca ,
isto porque antigamente quase todos os
medicamentos eram feitos à base de vegetais.
Actualmente, a medicina define droga como sendo:
qualquer substância que é capaz de modificar a
função dos organismos vivos, resultando em
mudanças fisiológicas ou de comportamento.
• Cannabis é o género botânico de algumas plantas, das quais, a
mais famosa é a Cannabis saliva, da qual se produz o haxixe e a
maconha.
• É ilegal em quase todo o mundo. Nos Países Baixos a venda de
pequenas quantidades de cannabis é tolerada em estabelecimentos
comerciais denominados como "coffee shops" onde o consumo é
também permitido. Várias empresas trabalham para o
melhoramento genético, não por engenharia genética como muitas
vezes é afirmado, mas através de sucessivos cruzamentos e
selecção de diferentes variedades da planta. Além da cannabis
saliva, existem a Cannabis indica e a Cannabis rude ralis, sendo
esta última mais pobre em THC, o principal elemento psicopatias da
planta.
• Maconha vicia mais do que cigarro e álcool: 90% das
pessoas que usam maconha na juventude param de
fumar por volta dos 30 anos. Quem experimenta
cigarro e álcool continua a consumi-los por muito
tempo ou toda a vida;
• Destrói a atenção, a memória e a capacidade de
aprender: as pesquisas negam o cliché do
maconheiro sonhador e distraído. Fumar ou não
produz diferenças mínimas;
• É mais fácil parar de beber do que parar de fumar
maconha: a abstinência de cannabis pode gerar na
pior das hipóteses insónia, ansiedade e
• O haxixe são as extremidades e a resina do
CANNABIS (folhas e flores). É frequentemente
fumado ou tomado por via oral.
Cria grande dependência psíquica e a
dependência física é nula, mas possível.
O uso habitual de cannabis ou haxixe, provoca
relaxamento,euforia, diminuição das inibições e
aumento do apetite na fase final do efeito.
A sobre dosagem cria pânico e o seu uso a
longo prazo cria debilitação, e síndrome
amotinarias.
• Chamada droga de recreio ou droga de desenho, o
Ecstasy é uma droga de síntese pertencente à família
das fenilaminas. As drogas de síntese são derivados
antitetânicos com uma composição química semelhante
à da mes calina (alucinogéneo). Desta forma, o Ecstasy
tem acção alucinante, psicadélica e estimulante.
• É, geralmente, consumido por via oral, embora possa
também ser injectado ou inalado. Surge em forma de
pastilhas, comprimidos, barras, cápsulas ou pó. Pode
apresentar diversos aspectos, tamanhos e cores, de
forma a tornar-se mais atractivo e comercial. Esta
variabilidade abrange também a composição das
próprias pastilhas, o que faz com que, muitas vezes, os
consumidores não saibam exactamente o que estão a
tomar.
• A heroína é uma substância inadiável.
Excepcionalmente, pode ser injectada, o que leva a um
quadro de euforia. Quando inalada, porém, resulta em
forte sonolência, náuseas, retenção urinária e prisão de
ventre – efeitos que duram cerca de quatro horas. A
médio prazo, leva à perda do apetite e do desejo sexual
e torna a respiração e os batimentos cardíacos mais
lentos. Instalada a dependência, o organismo apresenta
forte tolerância, obrigando o usuário a aumentar as
doses. A super dosagem pode resultar em coma e morte
por insuficiência respiratória.
• Os derivados da morfina apresentam
efeitos muito parecidos com os da
heroína, porém, com características
europeizastes menores. Seu efeito
depressor é explorado pela Medicina há
várias décadas, principalmente no alívio
da dor de pacientes com câncer em
estado terminal.
• As
• drogas estimulantes mais conhecidas são as
anfetaminas, a cocaína e seus derivados. As
anfetaminas podem ser ingeridas, injectadas ou
inaladas. Sua acção dura cerca de quatro horas e os
principais efeitos são a sensação de grande força e
iniciativa, excitação, euforia e insónia. Em pouco tempo,
o organismo passa a ser tolerante à substância,
exigindo doses cada vez maiores. A médio prazo, a
droga pode produzir tremores, inquietude, desidratação
da mucosa (boca e nariz principalmente), taquicardia,
efeitos psicóticos e dependência psicológica.
• Outra preocupação constante dos médicos é o uso abusivo dos
antidepressivos, soníferos e ansiolíticos (barbitúricos). Para
pessoas que têm doenças psiquiátricas, como as depressões e os
distúrbios de ansiedade, estas drogas são extremamente
importantes, pois o tratamento adequado atenua o mal-estar e
permite que o indivíduo leve uma vida normal. No entanto, só um
médico é capaz de identificar quem deve usar e em que dosagem.
Como o próprio nome indica, os antidepressivos aliviam a
ansiedade e a tensão mental, mas causam danos à memória,
diminuição dos reflexos e da função cardiorrespiratória, sonolência
e alterações na capacidade de juízo e raciocínio. A conduta do
usuário é muito parecida com a do dependente alcoólico. Em pouco
tempo, estas drogas causam dependência, confusão, irritabilidade e
sérias perturbações mentais.
• Soníferos não são remédios para o sono. A expressão correcta
deveria ser "anestésicos". Eles nos narcotizam. Não existe
basicamente uma terapia medicamentosa contra os distúrbios do
sono, uma vez que os soporíferos simplesmente actuam sobre o
estado de alerta, mas não sobre os distúrbios do sono. Os
comprimidos para dormir têm mais sentido no tratamento de
distúrbios de curta duração e de causas exógenas, onde estas
estão bem claras e as demais terapias não seriam possíveis, o que
raramente acontece. Também com relação a enfermidades
realmente graves, a utilização de comprimidos para dormir pode ser
indicada. Essa decisão, no entanto, fica reservada ao médico, e
esses casos também são raros. Fora isso, o emprego de
medicamentos não é sabível no tratamento de todos os distúrbios
do sono que têm causas psíquicas.
• Quando falamos de analíticos estamos falando,
praticamente, dos benzodiazepínicos ou tranquilizantes.
De longe, os benzodiazepínicos são as drogas mais
usadas em todo o mundo e, talvez por isso,
consideradas um problema da saúde pública nos países
mais desenvolvidos.
• Os benzodiazepínicos são utilizados nas mais variadas
formas de ansiedade e, infelizmente, sua indicação não
tem obedecido, desejavelmente, a determinadas regras.
Como bem diz Márcio Versiani(16), os
benzodiazepínicos são analíticos e nada mais que
• O LSD-25 é uma droga perturbadora do sistema nervoso, ou
seja, ela provoca alterações no funcionamento do cérebro,
causando fenómenos psíquicos como alucinações, delírios e
ilusões. Essa substância contém em sua estrutura o núcleo
indo, que também está presente em um neurotransmissor do
cérebro, a serpentina. Por esta característica, essa droga
interfere no mecanismo de acção da serpentina. O LSD-25 é um
alucinaremos primário, porque seus efeitos ocorrem
principalmente no cérebro.
• Os efeitos dessa droga dependem da sensibilidade da pessoa,
do ambiente, da dose e da expectativa diante do uso da droga.
Os efeitos físicos observados são: dilatação das pupilas,
suores, aumento da frequência cardíaca, aumento de
temperatura. Às vezes podem ocorrer náuseas e vómitos
•
•
A palavra alucinação significa, em linguagem médica, percepção sem
objecto; isto é, a pessoa que está em processo de alucinação percebe
coisas sem que elas existam. Assim, quando uma pessoa ouve sons
imaginários ou vê objectos que não existem ela está tendo uma alucinação
auditiva ou uma alucinação visual.
As alucinações podem aparecer espontaneamente no ser humano em
casos de psicoses, sendo que destas a mais comum é a doença mental
chamada esquizofrenia. Também podem ocorrer em pessoas normais (que
não têm doença mental) que tomam determinadas substâncias ou drogas
alucinadas, isto é, que "geram" alucinações. Estas drogas são também
chamadas de psicoticomiméticas por "imitarem" ou "mitigarem" um dos
mais evidentes sintomas das psicoses - as alucinações. Alguns autores
também as chamam de psicadélicas. A palavra psicadélica vem do grego
(pisco = mente e duelos = expansão) e é utilizada quando a pessoa
apresenta alucinações e delírios em certas doenças mentais ou por dação
de droga. É óbvio que estas alterações não significam expansão