SEMAR Secretaria do MEIO AMBIENTE e RECURSOS HÍDRICOS SEMAR Secretaria do MEIO AMBIENTE e RECURSOS HÍDRICOS AUDIÊNCIA PÚBLICA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO PARNAÍBA Prof. Dalton Melo Macambira Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos junho / 2008 Características Gerais • O Rio Parnaíba nasce nos contrafortes da Chapada das Mangabeiras em altitudes da ordem de 700 m, percorrendo 1.400 km até sua desembocadura no Oceano. • Drena uma área total de 330.849,9 km², que se encontra assim distribuída: 250.543,00 km² (75,73%) no Piauí, 62.937,6 km² (19,02%) no Maranhão, 14.391,9 km² (4,35%) no Ceará e 2.977,4 km² em área litigiosa. Características Gerais • Estão inseridos na bacia, integral ou parcialmente, 279 municípios, sendo 223 no Piauí, 36 no Maranhão e 20 no Ceará, que contam com uma população de 4.118.030 hab. (1999). • Principais centros urbanos: Teresina, com mais de 715 mil habitantes, Parnaíba, com 132 mil, Picos, com 69 mil, Piripiri com 60 mil, Floriano com 55 mil (PI); Caxias com 134 mil habitantes, Timon com 118 mil, Balsas com 40 mil e Chapadinha com 62 mil. SUB-BACIAS Parnaíba 1 – Balsas Parnaíba 2 – Alto Parnaíba ALTO PARNAÍBA Parnaíba 3 – Gurguéia Parnaíba 4 – Itaueiras MÉDIO PARNAÍBA Parnaíba 5 – Piauí/Canindé Parnaíba 6 – Poti/Parnaíba BAIXO PARNAÍBA Parnaíba 7 – Longá/Parnaíba Fonte: PNRH (2005) Fonte: PNRH (2005) Fonte: PNRH (2005) Bacia Hidrográfica • Piauí: 75,73% • Maranhão: 19,02% • Ceará: 4,35% Vazões Médias • Afluentes do Piauí: 42,5% • Afluentes do Maranhão: 18,4% Vazões Mínimas • Afluentes do Piauí: 17,6% • Afluentes do Maranhão: 28,3% Qualidade da Água Qualidade da Água O.D. (Oxigênio Dissolvido) - A referência normativa indica valores 5 mg/L O2 para os rios classe 2 e valores 4 mg/L O2 para os rios classe 3. Aqueles que estão próximos do limite superior podem indicar a presença de algas, enquanto que os valores mais baixos para O.D. significa a presença de matéria orgânica, provavelmente esgotos. Por outro lado, deve-se considerar também que valores para O.D. entre 4 e 5 mg de O2/L, não atendem à fauna fluvial mais exigente e, inferior a este intervalo, têm-se riscos eminentes para as demais formas de vida desse ecossistema. Qualidade da Água DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) - Indicação indireta do teor de matéria orgânica presente, em face do oxigênio consumido durante a oxidação química da matéria orgânica. Barragens de Grande Porte BARRAGENS DE GRANDE PORTE NO ESTADO DO PIAUÍ Nome Município Tipo Rio Barrado SALINAS S. FRANCISCO DO P. BT SALINAS PIRACURUCA PIRACURUCA BT PIRACURUCA ALGODOES II CURIMATÁ BT CURIMATÁ PEDRA REDONDA CONCEIÇÃO DO CANINDÉBT CANINDÉ JENIPAPO S. JOÃO DO PIAUÍ ET PIAUÍ PETRÔNIO PORTELA S. RAIMUNDO NONATO BT PIAUÍ BOCAINA BOCAINA BT DAS GUARIBAS CORREDORES CAMPO MAIOR BT JENIPAPO MESA DE PEDRA VALENÇA BC SAMBITO CALDEIRÃO PIRIPIRI BT CALDEIRÃO BARREIRAS FRONTEIRAS BT CATOLÉ ALGODOES I COCAL BT PIRANJI POÇOS ITAUEIRA BT ITAUEIRA INGAZEIRAS PAULISTANA BT CANINDÉ SALGADINHA SIMOES BT R. DO GENTIO CAJAZEIRAS PIO IX BT CONDADO BEZERROS JOSÉ DE FREITAS BT BEZERROS JOANA PEDRO II BT CORRENTE SUBTOTAL RANGEL RED. DO GURGUEIA BT PARAIM TINGUIS PIRACURUCA BT DOS MATOS POÇO DO MARRUÁ PATOS DO PIAUÍ BCCR ITAIM DO ESTREITO PADRE MARCOS BCCR BOA ESPERANCA SUBTOTAL TOTAL Finalidade I,A,CC,P,L A,I,P,L A,I,P,L I,CC,P,L I,CC,P,L I,A,CC,P,L A,I,P A,I,P A,I,P I,A,P A,P A,I,P,L I,P,L A,I,P A,AR,P I,P,L I A,P,L Rensponsável Sit. Atual COMDEPI/DNOCS TE COMDEPI TE COMDEPI TE COMDEPI/DNOCS TE DNOCS TE SEINFRA/DNOCS TE DNOCS TE COMDEPI/DNOCS TE COMDEPI/SRH-MMA TE DNOCS TE DNOCS TE COMDEPI/DNOCS TE SEMAR SEPLAN TE DNOCS TE Prefeitura Municipal TE DNOCS TE COMDEPI TE DNOCS TE Cap. (m3) 385.000.000 250.000.000 247.000.000 216.000.000 185.000.000 181.000.000 106.000.000 60.000.000 55.000.000 54.600.000 52.800.000 51.000.000 43.000.000 25.719.750 25.000.000 24.702.000 11.000.000 10.670.000 1.983.491.750 I,CC,P,L I,P,L I,A,P,L,R I,A,AA,P,R COMDEPI COMDEPI COMDEPI COMDEPI Legenda: I = Irrigação; A = abastecimento humano; CC = contenção de cheias; P = piscicultura; L = lazer; AA = abastecimento animal; R =Regularização; BT = Barragem de Terra ; BC = Barragem de Concreto; BCCR = Barrragem de Concreto Compactado a Rolo; EC = Em Construção; TE = Terminada EC EC EC EC 780.000.000 295.000.000 293.000.000 19.000.000 1.387.000.000 3.370.491.750 Extensão (km) Fonte: Batimetria do Rio Parnaíba – (SEMAR-2001) Coordenação do Engenheiro Naval Werner Hosang 1406.0 1369.0 1332.0 1295.0 1258.0 Teresina Luzilândia 0,164 1221.0 100.0 1184.0 1147.0 1110.0 1073.0 1036.0 999.0 962.0 0,251 0,197 925.0 888.0 851.0 Floriano Guadalupe Uruçuí Palmeirais 0,546 814.0 777.0 740.0 703.0 666.0 0,085 629.0 592.0 555.0 200.0 518.0 0,407 481.0 444.0 Ribeiro Gonçalves 0,243 407.0 300.0 370.0 333.0 296.0 259.0 222.0 185.0 Santa Filomena 2,066 148.0 111.0 74.0 400.0 37.0 0.0 Cota (m) Perfil Longitudinal 600.0 500.0 0,150 0.0 Desmatamento e Erosão das Margens • No trecho Guadalupe-Teresina (296 km) está localizada a maior concentração de margens desprovidas de vegetação, ocasionando desmoronamentos dos barrancos e assoreando o rio. • Já no trecho Uruçuí-Santa Filomena (333 km) a erosão não é tão acentuada e contínua, mas os barrancos apresentam espaços intermitentes desprovidos de vegetação, fazendo com que os mesmos desmoronem. Desmatamento e Erosão das Margens Assoreamento • Os pontos críticos de assoreamento estão localizados nas áreas de Teresina, Parnarama MA, Amarante e Floriano. • A profundidade média do canal do rio de Teresina a Floriano é de 2,2m e de Floriano a Guadalupe de 4,2m, porém em pontos críticos a profundidade chega a 0,5m. • Mesmo com as margens mais conservadas no trecho Uruçuí-Santa Filomena, foram constatados pontos com águas rasas e grande quantidade de bancos de areia e ilhas permanentes Assoreamento Assoreamento Fluvial S. Fco – MA Amarante Rio Canindé Rio Parnaíba Principais problemas e conflitos pelo uso da água • Assoreamento da calha dos rios • Manejo inadequado dos solos – erosão dos solos; • Transporte de fertilizantes e agrotóxicos; • Lançamento de esgotos nos corpos d’ água; • Desmatamento da mata ciliar; • Processos de desertificação; • Salinidade das águas subterrâneas; • Conflitos com a qualidade da água (utilização de agrotóxicos e lançamento de esgotos). NÚCLEO DE PESQUISA PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS E COMBATE À DESERTIFICAÇÃO - NUPERADE - Aquisição da Propriedade com área de 53 hectares – Recursos do Governo do Estado do Piauí - R$ 2.650,00 Projeto de implantação do Núcleo de Pesquisa de Recuperação de Áreas Degradadas em Gilbués, PI – NUPERADE – Recursos do Governo do Estado do Piauí - R$ 71.828,00 Infra-estrutura do NUPERADE (construção da cerca, projeto de rede elétrica primária em 34-5 KV com 35 m de comprimento com instalação de uma subestação aérea trifásica de 15 KVA e poço tubular com profundidade de 100 metros e 6,6 m3/h) – Recursos do Governo do Estado do Piauí - R$ 64.850,38 Total repassado pelo Governo do Estado – R$ 139.328,38 Construção da Sede do NUPERADE Recursos do Ministério do Meio Ambiente no valor: R$ 109.471,60 (com contrapartida do Governo Estadual) Mobiliário – Recursos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA: R$ 27.000,00 Desdobramento do projeto de implantação do NUPERADE Projeto Microbacia I do Riacho Sucuruiú “Vaqueta/Gavião” em Gilbués, PI – Contrato n° 028/2005 – Recursos do PROÁGUA SEMI-ÁRIDO – R$ 245.092,20 DESERTIFICAÇÃO O projeto Microbacia I, do Riacho Sucuruiú “Vaqueta/Gavião”, desenvolvido pela SEMAR, no Âmbito do PROÁGUA/Semi-árido, já demonstrou que é possível a adoção de técnicas adequadas à região, sem investimentos muito superiores aos que são necessários a cada nova safra. O projeto do Riacho Sucuruiú, mesmo sendo apenas um projeto piloto, desenvolvido em 16 hectares, de 11 propriedades, já demonstrou ser possível conciliar o emprego de técnicas ambientalmente adequadas e de baixo custo, com o aumento da produtividade. Nestas 11 propriedades, a produção de milho passou da média de 700 quilos por hectare, para 3500 quilos, colhidos na última safra. PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DO RIO PARNAÍBA - 2008 ITEM 1 2 OBJETIVO DESCRIÇÃO Sistema de Monitoramento de Recursos Hídricos Implantação de rede básica de monitoramento qualitativo e quantitativo da água nos grandes reservatórios da Bacia do rio Parnaíba Educação Ambiental e Fiscalização Barco escola – pesquisa – fiscalização intinerante no estirão navegável entre Teresina e o Delta OBS.: NÃO EMPENHADOS BACIA Rio Parnaíba Rio Parnaíba UF ESTÁGIO DO PROJETO SITURAÇÃO ATUAL TOTAL PI Edital Pregão Eletrônico Edital elaborado, processo na AD/GEP/UCS em 14/03 para revisão da planilha de custos. 888.846,00 Projeto Projeto analisado e com pendências. Processo na AR/GSA/URH em 11/02, aguardando atendimento das pendências pela SEMARH PI 90.000,00 ITEM DESCRIÇÃO BACIA / MUNICÍPIO UF PROPONENTE SITURAÇÃO ATUAL TOTAL 3.000.000,00 1 Tecnologias sociais de convivência com o semi-árido (recuperação de barragens de acumulação para consumo animal) Diversos municípios do Semiárido PI SDR Convênio 0.00.07.0065-00 com Gov. Piauí. Projeto básico em análise 2 Implantação do Parque das Nascentes – Parnaíba Bacia do rio Parnaíba PI I. DESERT Convênio 0.00.07.0061 1.353.597,59 3 Recuperação de áreas degradadas em processo de desertificação – Núcleo de Desertificação de Gilbués Gilbués PI FUNDAÇÃO AGENTE Convênio – PT em análise 2.990.000,00 OBS.: EMPENHADOS ITEM DESCRIÇÃO BACIA / MUNICÍPIO UF PROPONENTE Convênio 0.03.07.0064 1.837.085,00 Convênio 0.00.07.0062 1.717.985,42 4 Recuperação ambiental de áreas degradadas e matas ciliares na Bacia do Parnaíba Bacia do rio Parnaíba PI Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná FUPEF 5 Implantação de viveiros de referência nas principais sub-bacias no Piauí Bacia do rio Parnaíba PI PIAUÍ FLORA OBS.: EMPENHADOS SITURAÇÃO ATUAL TOTAL SEMAR Secretaria do MEIO AMBIENTE e RECURSOS HÍDRICOS http://www.semar.pi.gov.br [email protected] FONES: (86) 3216-2038/2039