Profa.Karla Faria Origens da Literatura Brasileira Literatura Portuguesa Renascimento Profa.Karla Faria Origens da Literatura Brasileira Literatura Portuguesa • Idade Média→ Humanismo →Renascimento Transição • Teocentrismo (X até XIV) Fé Antropocentrismo (XV até XVI) Razão Profa.Karla Faria Fatores Históricos Período de grandes transformações políticas, econômicas, sociais na Europa, séc. XV; Reforma protestante; Desenvolvimento do comércio; Expansão marítima; Contato com novas culturas; Desafios do mar; Desenvolvimento das ciências; Profa.Karla Faria Características Valorização da vida terrena e do ser humano →Antropocentrismo • Retomada dos valores da Antiguidade Clássica; • Racionalismo; • Universalismo; • Busca da perfeição formal; • Antropocentrismo; • Valorização do corpo; • A escola literária do Renascimento chama-se Classicismo; (Literatura Clássica) Profa.Karla Faria Produção Literária Poesia lírica Camões Poesia Épica Profa.Karla Faria Poesia Lírica Camoniana • Valorização da forma: sonetos • Temas universais: amor, morte, sofrimento, força do destino, “desconcerto do mundo”; • Questionamento da fé; • Tentativa de racionalização do amor e dos sentimentos; • Expressão de um certo pessimismo em relação ao mundo. Profa.Karla Faria Poesia Épica Camoniana • Poesia épica- retomada dos gregosapresenta como assunto um fato grandioso, heróico, relacionado à história de um povo. • As conquistas ultramarinas dos portugueses foram fator decisivo para o ressurgimento da poesia épica em Portugal e constituem o assunto central da epopéia Os Lusíadas; Profa.Karla Faria Estrutura formal de OS LUSÍADAS • 1ªparte: Proposição- O poeta propõe-se a contar a história gloriosa do povo português (verdadeiro herói de Os Lusíadas); • 2ª parte: Invocação- O poeta pede ajuda as ninfas do Tejo, Tágides, para contar a história; • 3ª parte: Oferecimento- O poeta oferece sua obra ao Rei de Portugal D. Sebastião. • 4ª parte: Narração- maior parte do poema. O poeta conta a viagem de Vasco da Gama às Índias e a volta gloriosa à pátria. Entre as peripécias da viagem, narram-se fatos importantes da história de Portugal; • 5ª parte: Epílogo- o poeta em tom profético, refere-se à ruína para a qual caminha sua pátria. Profa.Karla Faria Artes Plásticas - Pintura Principais características: • * Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria. • * Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos. • * Realismo: o artista do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada. • * Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo. • * Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes. • * Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, conseqüentemente, pelo individualismo. Profa.Karla Faria Artes Plásticas - Artistas • • • • Botticelli - os temas de seus quadros foram escolhidos segundo a possibilidade que lhe proporcionavam de expressar seu ideal de beleza. Para ele, a beleza estava associada ao ideal cristão. Por isso, as figuras humanas de seus quadros são belas porque manifestam a graça divina, e, ao mesmo tempo, melancólicas porque supõem que perderam esse dom de Deus. Obras destacadas: A Primavera e O Nascimento de Vênus. Leonardo da Vinci - ele dominou com sabedoria um jogo expressivo de luz e sombra, gerador de uma atmosfera que parte da realidade mas estimula a imaginação do observador. Foi possuidor de um espírito versátil que o tornou capaz de pesquisar e realizar trabalhos em diversos campos do conhecimento humano. Obras destacadas: A Virgem dos Rochedos e Monalisa. Michelangelo - entre 1508 e 1512 trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano. Para essa capela, concebeu e realizou grande número de cenas do Antigo Testamento. Dentre tantas que expressam a genialidade do artista, uma particularmente representativa é a criação do homem. Obras destacadas: Teto da Capela Sistina e a Sagrada Família Rafael - suas obras comunicam ao observador um sentimento de ordem e segurança, pois os elementos que compõem seus quadros são dispostos em espaços amplo, claros e de acordo com uma simetria equilibrada. Foi considerado grande pintor de “Madonas”. Obras destacadas: A Escola de Atenas e Madona da Manhã. Profa.Karla Faria A Capela Sistina As pinturas do teto da Capela Sistina foram encomendadas pelo Papa Giulio II, a Michelangelo, que o realizou no espaço de três anos (1508-1515); • Um dos mais impressionantes monumentos da fé católica é ainda hoje sede de solenes cerimônias, dentre as quais se destaca aquela mais famosa: o Conclave. A tradicional reunião feita para se eleger o novo Papa e comunicar o resultado aos fiéis através de um sinal de fumaça. A fumaça na cor preta indica o prosseguimento da reunião, sendo que a fumaça na cor branca anuncia a nova nomeação. A obra máxima dos afrescos foi assinada pelos mais prestigiados nomes estando em primeiro lugar Michelangelo seguido por Pinturicchio e Signorelli e os mais renomados representantes da escola florentina, tais como Botticelli, Ghirlandaio e Rosselli. • O conjunto das figuras e das cenas gira em torno ao Antigo Testamento contendo nove cenas do Gênese, desde a Criação do Mundo até a Embriaguez de Noé. Profa.Karla Faria Curiosidades • Michelângelo dominou a escultura e o desenho do corpo humano maravilhosamente bem, pois tendo dissecado cadáveres por muito tempo, assim como Leonardo da Vinci, sabia exatamente a posição de cada músculo, cada tendão, cada veia. - Além de pintor, Leonardo da Vinci, foi grande inventor. Dentre as suas invenções estão: “Parafuso Aéreo”, primitiva versão do helicóptero, a ponte elevadiça, o escafandro, um modelo de asadelta, etc. • - Quando deparamos com o quadro da famosa MONALISA não conseguimos desgrudar os olhos do seu olhar, parece que ele nos persegue. Por que acontece isso? Será que seus olhos podem se mexer? Este quadro foi pintado, pelo famoso artista e inventor italiano Leonardo da Vinci (1452-1519) e qual será o truque que ele usou para dar esse efeito? Quando se pinta uma pessoa olhando para a frente (olhando diretamente para o espectador) tem-se a impressão que o personagem do quadro fixa seu olhar em todos. Isso acontece porque os quadros são lisos. Se olharmos para a Monalisa de um ou de outro lado estaremos vendo-a sempre com os olhos e a ponta do nariz para a frente e não poderemos ver o lado do seu rosto. Aí está o truque em qualquer ângulo que se olhe a Monalisa a veremos sempre de frente. Profa.Karla Faria Pinturas Expulsão do Paraíso, Michelangelo Monalisa, Leonardo DaVinci Primavera, Botticelli Escola de Atenas, Rafael Profa.Karla Faria Monte Castelo- Legião Urbana • Ainda que eu falasse a língua do homens. E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria. • É só o amor, é só o amor. Que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal. Não sente inveja ou se envaidece. Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem. Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face. O amor é o fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer. Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. É um não querer mais que bem querer. É solitário andar por entre a gente. É um não contentar-se de contente. É cuidar que se ganha em se perder. É um estar-se preso por vontade. É servir a quem vence, o vencedor; É um ter com quem nos mata a lealdade. Tão contrário a si é o mesmo amor. É só o amor, é só o amor. Que conhece o que é verdade. Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria. • Profa.Karla Faria Soneto • Quem diz que Amor é falso ou enganoso, ligeiro, ingrato, vão, desconhecido, Sem falta lhe terá bem merecido Que lhe seja cruel ou rigoroso. • Amor é brando, é doce e é piedoso; Quem o contrário diz não seja crido: Seja por cego e apaixonado tido, E aos homens e inda aos deuses odioso. • Se males faz Amor, em mi se vêem; Em mim mostrando todo o seu rigor, Ao mundo quis mostrar quanto podia. • Mas todas suas iras são de amor; Todos estes seus males são um bem, Que eu por todo outro bem não trocaria. Profa.Karla Faria Soneto • Alma minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida, descontente, Repousa lá no Céu eternamente E viva eu cá na terra sempre triste. • Se lá no assento etéreo, onde subiste, Memória desta vida se consente, Não te esqueças daquele amor ardente Que já nos olhos meus tão puro viste. • E se vires que pode merecer-te Algua cousa a dor que me ficou Da mágoa, sem remédio, de perder-te, • Roga a Deus, que teus anos encurtou, Que tão cedo de cá me leve a ver-te, Quão cedo de meus olhos te levou.(1)