CURSO DE BACHAREL EM
CIÊNCIAS MILITARES
Autores:
Autores: Prof. Carlos José Giudice dos Santos
e Profa.
Profa. Cristina Resende Lemos Almeida
Curso de Formaç
ano
Formação de Oficiais da PMMG – 2〫
MÉTODOS DE ENSINO
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:
1. Conceituar Método de Ensino;
2. Conhecer os principais métodos de ensino, suas
características e aplicabilidade.
MÉTODOS DE ENSINO
• O método pode ser entendido como o modo
ou a maneira correta de se fazer algo.
• Técnica é o aperfeiçoamento do método.
• Método de ensino é um meio de se atingir os
objetivos de um planejamento educacional.
• É interessante notar que o método de ensino
facilita a aprendizagem, mas não a garante.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSINO
• Ter caráter científico sistemático: os conteúdos de
ensino devem estar em correspondência com os
conhecimentos científicos atuais e com os métodos
de investigação próprios de cada matéria.
• Ser compreensível e possível de ser assimilado:
deve ser esclarecido aos alunos a importância de se
adquirir um novo conhecimento. Este, por sua vez,
deve estar vinculado à realidade, mostrando que o
conhecimento de hoje é o resultado da experiência
de gerações anteriores.
• Garantir a solidez
dos conhecimentos: exige
recapitulação dos conteúdos e exercícios de fixação
da aprendizagem
PRINCIPAIS MÉTODOS DE ENSINO
• Aula expositiva
• Estudo dirigido
• Trabalhos em grupo
• GVGO (Grupo
observação)
de
verbalização
• Seminário
• Philips 66
• Dramatização / Simulação
• Júri simulado
• Estudo de caso
–
Grupo
de
AULA EXPOSITIVA - PRINCÍPIOS
• Deve-se estabelecer com clareza os objetivos
da exposição
• Procurar manter os alunos em atitude reflexiva,
propondo
questionamentos
que
exijam
raciocínio.
• Saber utilizar recursos didáticos que permitam
ilustrar o tema apresentado.
• Explorar as vivências dos alunos de forma
positiva, enriquecendo ou comprovando a
exposição.
ESTUDO DIRIGIDO - PRINCÍPIOS
• Estudo Dirigido é uma técnica que leva o aluno a
analisar profundamente e detalhadamente um
texto, propiciando extrair conhecimentos que
uma mera leitura não permite.
• O texto deve estar alinhado aos objetivos
planejados da aula e/ou unidade de ensino.
• Deve conter questionamentos que levem os
alunos à reflexão.
• As ideias abstraídas do texto devem estar
vinculadas à realidade dos alunos.
TRABALHOS EM GRUPO - OBJETIVOS
• Completar e enriquecer conhecimentos e
experiências.
• Treinar a capacidade
aceitação do outro.
de
liderança
e
• Desenvolver o espírito de cooperação (noção
de equipe).
• Desenvolver o senso de responsabilidade.
GVGO - PRINCÍPIOS
• GVGO é uma técnica que consiste dividir uma
turma em dois grupos: um de verbalização (que
vai discutir um tema) e outro de observação
(que vai registrar a discussão).
• Dar oportunidade a uma troca rápida de ideias e
opiniões.
• Desenvolver a expressão oral.
• Desenvolver o auto-controle.
• Permitir o desenvolvimento da capacidade de
análise e observação de pessoas
SEMINÁRIO - PRINCÍPIOS
• O Seminário é uma técnica em que um grupo de
pessoas se reúnem para estudar um tema sob a
direção de um professor ou uma autoridade no
assunto. Tem como objetivos:
1. Semear ideias, favorecendo a procura de soluções
para situações-problema.
2. Identificar problemas, examinando seus diversos
aspectos.
3. Propor pesquisa necessária para resolver problemas.
4. Acompanhar o processo de desenvolvimento de
pesquisas.
PHILIPS 66 - PRINCÍPIOS
• Philips 66 é uma técnica que permite
trabalhar com grandes grupos de alunos que
são divididos em sub-grupos de seis pessoas
e discutem um assunto por 6 minutos.
• É uma técnica interessante em ser usada
quando é necessário obter opiniões balizadas
sobre determinado assunto, de um grande
grupo de pessoas em um curto espaço de
tempo.
DRAMATIZAÇÃO - OBJETIVOS
• Desenvolver a empatia, ou seja, a capacidade de se
colocar de maneira imaginária em uma outra
realidade.
• Trazer à sala de aula um recorte da realidade
social de forma clara e sincera para ser observada
e analisada pelos alunos.
• Desenvolver nos alunos a desinibição e a liberdade
de expressão.
• Permitir apresentar, de maneira prática, casos de
difícil comunicação ou entendimento.
• Permitir simular uma situação.
JÚRI SIMULADO – MONTAGEM - I
• Este método de ensino deve começar a partir de
um texto base, que servirá como alegação inicial.
• Deve-se escolher um juiz, que fará a abertura dos
trabalhos e conduzirá as ações do tribunal do júri.
• Deve-se escolher um escrivão, que fará o registro
sistemático do que aconteceu durante a realização
do júri.
• Deve-se escolher (ou sortear) os jurados que farão
parte do conselho de sentença.
• Deve ser escolhido(a) um(a) promotor(a), que fará
a acusação, e um(a) advogado(a), que fará a defesa.
JÚRI SIMULADO – MONTAGEM - II
• Devem ser escolhidas as testemunhas (de acusação
e de defesa). Elas serão inquiridas diretamente
pelo promotor e pelo advogado. Os jurados também
podem inquirir as testemunhas, mas só por
intermédio do juiz.
•
A fase de instrução começa com a ideia do texto
base (alegação inicial) e a inquirição das
testemunhas.
• Após esta fase, começa o debate, com tempos
determinados para acusação, defesa, réplica e
tréplica.
• Após o debate, há o julgamento (secreto) pelo
conselho de sentença – o juiz lê a decisão final.
JÚRI SIMULADO - OBJETIVOS
• Estudar e debater um tema, levando os
participantes a se envolverem e a tomar uma
posição.
• Exercitar a expressão e o raciocínio.
• Promover o exercício da cidadania a partir de
uma situação-problema.
• Desenvolver as competências básicas da
arqumentação, tais como fundamentar, provar,
explicar, demonstrar, justificar, convencer e
persuadir.
ESTUDO DE CASO - PRINCÍPIOS
• É uma categoria de pesquisa sobre um tema
bem específico, visando conhecer os seus
“comos” e “porquês” mas sem possibilidade
de generalizar conclusões.
• É uma categoria de pesquisa que visa a
descoberta de respostas a problemas novos
e/ou pouco explorados.
• É uma categoria de pesquisa que busca
retratar uma realidade de forma completa e
profunda.
ESTUDO DE CASO - VANTAGENS
• Produzir informação de fácil entendimento,
facilitando a compreensão e comunicação entre os
pares.
• Focar pontos únicos que se perderiam em um estudo
de larga escala, permitindo conhecer melhor a
situação em estudo.
• Permitir uma melhor compreensão da realidade, a
partir de relatos minuciosos de pormenores da
situação em estudo.
• Permitir a criação de conhecimento que pode servir
de base inicial para interpretação de casos similares.
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