ALUNOS: Rebecah Silveira, Eduarda Veiga,
Arthur Pontes, Ingrid Gaudêncio, Camila Lincoln,
Yasmin Japiassú, Renata Diniz.
PROFESSOR: Ribamar
MATÉRIA: Sociologia
SÉRIE: 2º “C”
Na história há relatos de duas situações nas quais bombas atômicas
foram utilizadas e causaram estragos irreversíveis. As bombas foram
lançadas durante a Segunda Guerra Mundial, ambas pelos Estados
Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. O poder
de destruição das bombas foi imenso, quase 200 mil foram mortos,
iniciando, assim, a era nuclear.
 Tudo começou quando Einstein, em 1939, admitiu que poderia ser
viável a construção de uma bomba atômica. Já no início da década
de 40 essa idéia começou a ser difundida, o que foi uma oportunidade
para dezenas de cientistas europeus, fugindo do nazismo e do
fascismo, encontrarem refúgio nos Estados Unidos. Um desses cientistas
era o físico italiano Enrico Fermi que, em 1942, juntamente com sua
equipe, produziu uma reação atômica em cadeia.
 No ano de 1945, a equipe liderada por J. Robert Oppenheimer
construiu uma bomba de fissão nuclear. Os primeiros testes ocorreram
na manhã de 16 de julho de 1945, no deserto do Novo México.
Posteriormente foi inventada a bomba de hidrogênio, testada em Bikini,
chamada de bomba H, a qual se revelou cinco vezes mais destruidora
do que todas as bombas convencionais usadas durante a Segunda
Guerra Mundial.

De lá pra cá, as bombas
nucleares já foram usadas
centenas de vezes em testes
nucleares por vários países do
mundo. Atualmente, as maiores
potências mundiais buscam o
chamado “poder bélico”, que
consiste na aquisição das
técnicas de destruição mais
eficazes e precisas. Nações que
possuem tal poder são mais
respeitadas no âmbito político.
 O idealizador da bomba atômica,
Einstein, tomando consciência da
tragédia provocada pela bomba
atômica, e sendo ele o
idealizador desta ameaça
mundial proferiu a seguinte frase:
“Tudo havia mudado...menos o
espírito humano”.

Tipos de Bombas
Atômicas:
Estas são normalmente descritas como sendo apenas
de fissão ou de fusão com base na forma
predominante de liberação de sua energia. Esta
classificação, porém, esconde o fato de que, na
realidade, ambas são uma combinação de bombas:
no interior das bombas de hidrogênio, uma bomba de
fissão em tamanho menor é usada para fornecer as
condições de temperatura e pressão elevadas que a
fusão requer para se iniciar. Por outro lado, uma
bomba de fissão é mais eficiente quando um
dispositivo de fusão impulsiona a energia da bomba.
Assim, os dois tipos de bomba são genericamente
chamados bombas nucleares.
fissão nuclear: o núcleo de
um átomo pode se fissionar em
dois fragmentos menores
contendo nêutrons. Este método
geralmente envolve isótopos de
urânio (urânio-235, urânio-233) ou
plutônio-239;
fusão nuclear: a partir de
dois átomos menores,
normalmente hidrogênio ou
isótopos de hidrogênio (deutério,
trítio), é possível formar um átomo
maior (hélio ou isótopos de hélio);
de maneira análoga, o sol produz
energia.
Bombas de Fissão:
utiliza um elemento como o urânio-235 para causar uma explosão
nuclear. O urânio-235 possui uma propriedade extra que o habilita
tanto para geração de energia nuclear como para a geração de
uma bomba nuclear. O U-235 é um dos poucos materiais que
suportam a fissão induzida. Caso um nêutron livre adentre um
núcleo de U-235, ele será absorvido imediatamente, tornando o
núcleo instável e levando-o a fissurar em dois átomos menores e
expelirá dois ou três novos nêutrons
(o número de nêutrons ejetados
dependerá de como o átomo U-235
foi fissurado). Os dois novos átomos
emitirão uma radiação gama conforme
eles se ajustam a seus novos estados
Bombas de Fusão:
Baseiam-se na chamada fusão nuclear, onde núcleos leves de
hidrogênio e hélio combinam-se para formar elementos mais
pesados e liberam neste processo enormes quantidades de
energia. Bombas que utilizam a fusão são também chamadas
bombas-H, bombas de hidrogênio ou bombas termonucleares,
pois a fusão requer uma altíssima temperatura para que a sua
reação em cadeia ocorra. A bomba de fusão nuclear é
considerada a maior força destrutiva já criada pelo homem,
embora nunca tenha sido usada em uma guerra.
Oficialmente, a mais poderosa Bomba de fusão nuclear já
testada atingiu o poder de destruição de 57Megatons conhecida como Tsar Bomba - em um teste realizado pela URSS
em outubro de 1961. Esta bomba tinha mais de 5 mil vezes o
poder explosivo da bomba de Hiroshima, e maior poder explosivo
que todas as bombas usadas na II Guerra Mundial somadas
(incluindo as 2 bombas nucleares lançadas sobre o Japão)
multiplicado 10 vezes.
Bomba de Teller–Ulam:
É um modelo de arma nuclear com potência de megatoneladas, sendo
coloquialmente referido como "o segredo da bomba de hidrogénio". O
conceito diz respeito, especificamente, à implementação de um "gatilho" de
fissão junto a uma determinada quantidade de combustível de fusão
(mecanismo de faseamento), e à utilização de "implosão radiativa" para
comprimir o combustível de fusão antes de o inflamar. Foram propostas, por
diferentes fontes, várias adições e alterações a este conceito básico.
O primeiro engenho baseado neste princípio foi detonado nos Estados Unidos
no teste nuclear "Ivy Mike", em 1952. Na União Soviética, este desenho era
conhecido como a "Terceira Ideia" de Andrei Sakharov. O mais poderoso
engenho nuclear alguma vez testado foi a Tsar Bomba.
A modernidade é um fenômeno de dois gumes. O desenvolvimento
das instituições sociais modernas e sua difusão em escala mundial
criaram oportunidades bem maiores para os seres humanos gozarem
de uma existência segura. Mas a modernidade tem também um lado
sombrio, que se tornou muito aparente no século XX.
 O desenvolvimento do poder militar como um fenômeno geral, oferece
um exemplo. O que se sabe, é que nenhum dos fundadores clássicos
da sociologia deu atenção sistemática ao fenômeno da
“industrialização da guerra”. Vale ressaltar que Weber, apesar de ter
dado importância ao papel do poder militar na história passada, não
elaborou uma avaliação do militarismo nos tempos modernos,
deslocando a carga da sua análise para a racionalização e
burocratização.
 Pensadores sociais escrevendo no fim do século XIX e início do século
XX não poderiam ter previsto a invenção do armamento nuclear. Mas a
conexão da organização e inovações industriais com o poder militar é
um processo que remonta às origens da própria industrialização
moderna. Que isto tenha permanecido amplamente sem análise em
sociologia é uma indicação da força da concepção de que a ordem
da modernidade seria essencialmente pacífica, em contraste com o
militarismo que havia caracterizado as épocas precedentes.
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Não apenas a ameaça de confronto nuclear, mas a realidade do
conflito militar, formam uma parte básica do “lado sombrio” da
modernidade. O século XX, é o século da guerra, com número de
conflitos militares sérios envolvendo perdas substanciais de vidas,
consideravelmente mais alto do que qualquer um dos dois séculos
precedentes.
Isto tem servido mais do que simplesmente enfraquecer ou nos
forçar a provar a suposição de que a modernidade levaria à
formação de uma ordem social mais feliz e mais segura. A perda da
crença no “progresso”, é claro, é um dos fatores que fundamentam
a dissolução de “narrativas” da história. Há, aqui, entretanto, muito
mais em jogo do que a conclusão de que a história “vai a lugar
nenhum”.
Temos que desenvolver uma análise institucional do caráter de dois
gumes da modernidade. Fazendo-o, devemos corroborar algumas
limitações das perspectivas sociológicas clássicas, limitações que
continuam a afetar o pensamento sociológico nos dias atuais.

A detonação de uma bomba nuclear sobre um alvo como uma cidade populosa provoca danos imensos. O
grau dos danos dependerá da distância de onde o centro da bomba é detonado, chamado de hipocentro ou
marco zero. Quanto mais próximo alguém estiver do hipocentro, maior será o grau de danos sérios. Os danos são
causados por diversos aspectos:
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- Uma onda de calor intenso de uma explosão;
- Pressão da onda de choque criada pela detonação; - Radiação;
- Precipitação radioativa (nuvens de finas partículas de poeira radioativa e resíduos da bomba que voltam a cair
no solo).
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No local do hipocentro, tudo será imediatamente vaporizado devido à alta temperatura (até 500 milhões de
graus Fahrenheit ou 300 milhões de graus Celsius). Fora do hipocentro, a maioria das ocorrências são causadas
devido a queimaduras ocasionadas pelo calor, ferimentos devido a estilhaços aéreos dos edifícios derrubados
pela onda de choque e exposição à alta radiação. Fora da área imediata da detonação, as ocorrências são
causadas pelo calor, radiação e incêndios gerados pela onda de calor. A longo prazo, a precipitação radioativa
ocorre sobre uma área mais ampla devido a espirais de vento antecedentes. As partículas de precipitação
radioativa penetram o manancial d'água e são inaladas e ingeridas por pessoas a uma distância considerável do
local de detonação da bomba. Cientistas estudaram os sobreviventes dos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki
(em inglês/japonês) para compreender os efeitos de curto e longo prazo das explosões nucleares sobre a saúde
humana. A radiação e a precipitação radioativa afetam as células responsáveis pela divisão ativa (cabelo,
intestino, medula óssea, órgãos de reprodução). Algumas dos problemas de saúde incluem: - Náusea, vômitos e
diarreia; - Catarata; - Perda de cabelo; - Perda de células sanguíneas.

Estes problemas frequentemente aumentam o risco de ocorrência de:

Leucemia; Câncer; Infertilidade; Deficiências congênitas.
BIBLIOGRAFIA:
GIDDENS, Anthony. Fundação Editora da UNESP(FEU).
Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora Unesp,
1991.
http://www.brasilescola.com/quimica/bomba-atomica.htm
http://www.mundovestibular.com.br/articles/1161/1/BOMBA
S-NUCLEARES/Paacutegina1.html
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Tema : Surgimento das Bombas