AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA EM SANTA CATARINA RESULTADOS DA PESQUISA REALIZADA NOS MUNICÍPIOS CATARINENSES EM 2009 APRESENTAÇÃO NOVEMBRO 2009 HISTÓRICO • MATRIZ DE AVALIAÇÃO: – Construída em 2005 e 2006 (oficinas de indicadores) – Aplicada em 2006 (piloto 70 municípios) – Aperfeiçoada em 2007 (coleta de dados – prêmio 2008) – Aperfeiçoada em 2008 (coleta eletrônica – prêmio 2009) Sempre em parceria com Gerência de AB e Gerência de Planejamento da SES-SC. MODELO TEÓRICO DA ATENÇÃO BÁSICA DESCENTRALIZAÇÃO Atenção Básica Responsabilidade do gestor municipal Garantir o acesso Reduzir riscos Princípios e Diretrizes do SUS MATRIZ AVALIATIVA PROVIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA GESTÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE Promoção e Prevenção Diagnóstico e Tratamento Atuação intersetorial (4) Criança (3) Criança (3) Participação popular (4) Adolescente (3) Adolescente (3) Recursos Humanos (4) Adulto (3) Adulto (3) Infra-estrutura (4) Idoso (3) Idoso (3) 12 subáreas, 40 indicadores COLETA e EXPLICAÇÕES INDICADORES http://www.nepas.ufsc.br Projetos Avaliação da Atenção Básica PONTUAÇÃO • Indicadores com SIM ou NÃO: – pontuados com “1” para SIM e “0” para NÃO • Indicadores com valores (percentual de médicos com formação em saúde da família; número de visitas médicas por ESF; percentual de unidades em que faltou medicamento): – Estratificados segundo porte: até 3; de 3 a 6; de 6 a 10; de 10 a 20; de 20 a 50; mais de 50 mil hab. – Classificados em cada estrato por ordem dos valores dos indicadores – 25% melhores pontuados com “1”; 25% piores pontuados com “0”; demais pontuados com “0,5” Cada município foi comparado com os demais do mesmo porte populacional. PONTUAÇÃO • Indicadores binários: – Bom para “não”= 1 indicador – Bom para “sim”= 6 indicadores • Indicadores percentuais ou taxas: – Melhor quanto maior valor = 24 indicadores – Melhor quanto menor o valor = 8 indicadores – Quartil calculado em cada estrato populacional • 1 indicador recebeu o mesmo valor em todos os municípios (anulado) PONTUAÇÃO GESTÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE 16 indicadores com peso “1” (0 a 16 pontos) PROVIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA Promoção e Prevenção Diagnóstico e Tratamento Atuação intersetorial Criança Criança Participação popular Adolescente Adolescente Recursos Humanos Adulto Adulto Infra-estrutura Idoso Idoso SOMA: 0 A 64 PONTOS 12 indicadores com peso “2” (0 a 24 pontos) 12 indicadores com peso “2” (0 a 24 pontos) CLASSIFICAÇÃO • Cada município recebeu sua pontuação total com a soma de todos os indicadores em seu estrato; • Todos os municípios foram agrupados com sua pontuação e classificados nos estratos previstos para o prêmio: – Até 10 mil habitantes as 3 maiores pontuações – De 10 a 25 mil habitantes as 2 maiores pontuações – De 25 a 50 mil habitantes as 2 maiores pontuações – De 50 a 100 mil habitantes a maior pontuação – Mais de 100 mil habitantes a maior pontuação Quadros indicativos de cada município RESULTADOS PARA GESTÃO DO SISTEMA SMS-2008 PORTE média SMS-2009 mínimo máximo média mínimo máximo 1 5,05 1,00 12,00 ↑7,37 ↑3,00 ↑13,00 2 5,12 1,00 10,50 ↑6,96 ↑2,00 ↑12,00 3 5,56 1,50 8,50 ↑6,12 ↑2,00 ↑10,00 4 5,97 1,50 9,00 5,94 1,00 8,00 5 7,25 2,00 10,50 7,00 1,00 11,00 Total geral 5,22 1,00 12,00 ↑7,10 1,00 ↑13,00 RESULTADOS PARA GESTÃO DO PROVIMENTO PORTE PRV-2008 PRV-2009 mínimo máximo média mínimo máximo média 1 14,59 8,00 19,50 14,32 8,00 18,50 2 13,29 8,00 18,50 13,81 8,50 18,00 3 11,94 6,50 17,50 ↑12,97 6,50 17,50 4 12,59 9,50 15,50 12,88 7,50 ↑17,00 5 12,05 10,50 14,00 12,55 9,00 ↑16,00 13,91 6,50 19,50 13,98 6,50 18,50 Total geral RESULTADOS PARA GESTÃO + PROVIMENTO GST-2008 PORTE média GST-2009 mínimo máximo média mínimo máximo 1 34,22 17,00 48,00 ↑36,02 ↑25,00 2 31,70 17,50 43,00 ↑34,58 ↑21,00 ↑45,00 3 29,44 17,00 42,00 ↑32,06 ↑20,00 4 31,16 24,50 39,00 31,69 18,00 ↑41,00 5 31,35 23,00 35,50 32,10 19,00 ↑43,00 33,05 17,00 48,00 ↑35,06 ↑18,00 Total geral 48,00 41,00 48,00 RESULTADOS •Modelo aplicado aos dados de 2006, 2007 e 2008 •Discussões periódicas sobre os indicadores e SIS •Sistema computacional para cálculo dos indicadores •Página eletrônica para coleta sistemática dos dados nos municípios catarinenses •Aperfeiçoamento progressivo do modelo RESULTADOS •Pesquisas para aperfeiçoamentos da avaliação: •Áreas específicas – saúde bucal, RH, planejamento •Municípios - porte, área geográfica •Abordagem - econômica, administrativa, sanitária, política •Análise de consistência de dados nos SIS •Aperfeiçoamento do indicador sintético • E os melhores foram..... A - GSMS: Atuação Intersetorial INDICADOR MEDIDA R Heterogeneidade setorial na composição do Presença de representante oficial do setor de Obras Conselho Municipal de Saúde(envolvimento de ou Esportes no CMS, no ano passado. outras secretarias do município) E1 Existência de proposta, no Plano Municipal, de Presença no Plano Diretor de proposta de melhoria ampliação/melhoria da rede de abastecimento da rede de esgoto coletiva ou de fossa séptica. de água, de rede de esgoto e de coleta de lixo E2 Existência de projeto em execução para ampliar e/ou melhorar o abastecimento de água, o tratamento de esgotos e a coleta de lixo E3 Alocação de recursos extra-setoriais aplicados Percentual de investimento municipal em saúde no em saúde ano passado Percentual de domicílios com coleta pública de lixo no ano passado B – GSMS: Participação Popular INDICADOR R MEDIDA Participação da sociedade no Realização de audiência pública na Câmara Municipal estabelecimento das prioridades da Atenção sobre o último Plano Municipal de Saúde, antes da sua Básica votação e aprovação E1 Participação de entidades sociais E2 Formação de conselheiros de saúde E3 Participação de conselheiros dos usuários em seminários e congressos de controle social Existência, no Conselho Municipal de Saúde, de associações ou entidades representantes do Idoso, da Mulher ou/e da Criança, no ano passado Percentual de conselheiros do CMS capacitados Percentual de representantes de usuários do CMS que participaram da última Conferência Estadual de Saúde C – GSMS: Recursos Humanos INDICADOR MEDIDA R Estímulo ao desenvolvimento profissional Existência de Plano de Cargos, Carreiras e Salários implantado ou de programa de progressão funcional E1 Preocupação com a qualificação profissional Existência de capacitação em planejamento familiar, pré-natal, ACD, diabetes e hipertensão, em 2008. E2 Estímulo de qualificação dos profissionais para atuação em saúde da família Número de médicos com formação em saúde da família / total de médicos por unidade básica em junho de 2008 E3 Permanência de profissional capacitados na função Número de funcionários capacitados pela primeira vez para sala de vacina / número de salas de vacina ativas, em 2008. D – GSMS: Infra-estrutura INDICADOR MEDIDA R Qualidade do ambiente de trabalho e dos materiais e equipamentos disponíveis. Percentual de unidade de saúde com sala específica para atividade de educação em saúde E1 Facilidade de acesso ao atendimento para os trabalhadores Percentual de unidades básicas de saúde com atendimento no 3º turno, em junho de 2008. E2 Organização da infra-estrutura Percentual de unidades com acesso a rede de internet E3 Produtividade do sistema Número de visitas médicas domiciliares / Número de equipes de Saúde da Família, em 2008 E – GPAB: Saúde da Criança INDICADOR MEDIDA PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO PRECOCE R Redução da mortalidade infantil Percentual de sobrevivência infantil no triênio 06-08 E1 Adesão ao Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento - ACD Número de atendimento de puericultura/ número total de crianças < de 5 anos, no triênio 06-08 E2 Nascimento de crianças com baixo peso Taxa de crianças nascidas com baixo peso, no triênio 06-08 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO R Redução da taxa de internação hospitalar Comparação das internações hospitalares de crianças < de de crianças 5 anos, nos triênios 03-05 e 06-08 E1 Fornecimento de medicamentos básicos para crianças nas unidades de saúde Percentual de unidades nas quais faltou medicamento antitérmico ou antibiótico para crianças por mais que uma semana consecutiva em 2008 E2 Internações hospitalares de crianças por diarréia Internações de crianças < de 5 anos por diarréia / número de crianças < de 5 anos, no triênio 06-08 F – GPAB: Saúde do Adolescente INDICADOR MEDIDA PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO PRECOCE Redução da taxa de incidência adolescentes R Comparação das taxas dos triênios 03-05 e 06-08 com AIDS E1 Educação em saúde para adolescentes Proporção de unidades básicas que possuem grupo de adolescentes instituído, em junho do ano passado E2 Gravidez de adolescentes Taxa de adolescentes grávidas, no triênio 06-08 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Redução de óbitos em adolescentes por R causas externas E1 Oferta regular de tratamento odontológico para adolescente E2 Consultas de pré-natal Comparação das taxas de mortalidade por causas externas nos triênios 03-05 e 06-08 Número de procedimentos odontológicos para adolescentes / número total de procedimentos odontológicos, no ano de 2008 Percentual de gestantes adolescentes com 7 ou mais consultas de pré-natal no último triênio G – GPAB: Saúde do Adulto INDICADOR MEDIDA PREVENÇÃO, PROMOÇÃO E DIAGNÓSTICO PRECOCE R Mortalidade Materna Existência de óbito materno no triênio 06-08 E1 Acompanhamento pré-natal das gestantes adultas Taxa de mulheres com 7 ou mais consultas de pré-natal, no triênio 06-08 E2 Notificação de acidentes de trabalho Percentual de ESF que notificam acidente de trabalho DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO R E1 E2 Comparação das taxas de internação por doenças sensíveis Redução da taxa de adultos internados Asma (J45), Insuficiência Cardíaca (I50), Pneumonia (J12 a por doenças sensíveis à atenção básica J18), Diarréia e Gastroenterite de origem infecciosa presumível (A09) nos triênios 2 últimos triênios Percentual de unidades de saúde onde faltou medicamento Provimento de medicamentos nas para hipertensão e diabetes por pelo menos uma semana em unidades de saúde. 2007 Internação por AVC ou ICC Taxa de adultos internados por AVC(I64) ou ICC (I50), no último triênio H – GPAB: Saúde do Idoso INDICADOR MEDIDA PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO PRECOCE R Cobertura vacinal em idosos Número de idosos vacinados contra influenza/ número total de idosos, no ano de 2008 E1 Desenvolvimento de atividades de saúde em grupos de idosos Número de unidade de saúde que desenvolvem atividades em grupos de idosos no segundo semestre do ano passado E2 Prevenção de queda Taxa de internação de idoso por fratura de fêmur no triênio DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO R Qualidade de assistência aos idosos na Comparação das taxas de idosos internados por doenças atenção básica sensíveis ao atendimento ambulatorial nos 2 triênios E1 Acesso da população idosa à atenção básica na Unidade Básica de Saúde E2 Redução de doenças nutricionais Taxa de consultas médicas básicas (clínica médica, ginecologia e cirurgia geral) em idosos > de 60 anos, no triênio Comparação das taxas de internações por desnutrição, nos 2 triênios