Aluno(a) _________________________________________________________ Nº.____ Série: 3ª Turma:______ Ensino Médio Trimestre [ ] Data:____/____/____ Disciplina:Língua Portuguesa Professor:Cláudio Ribeiro Exercícios de Revisão: Sujeitos / Vozes / Concordância 1. (Insper 2011) Na edição 2177, de 11/08/2010, a revista Veja publicou a reportagem Falar e escrever bem: rumo à vitória, com dicas para não “tropeçar” no idioma durante uma entrevista de emprego. Identifique a alternativa que apresenta uma explicação INADEQUADA para a correção feita. a) Houve algumas dificuldades: o verbo “haver”, no sentido de “existir” é impessoal e não admite flexão. b) O chefe bloqueou meu último pagamento: devese empregar um sinônimo, pois o verbo “reter” é defectivo. c) Seguem anexos dois trabalhos: é preciso estar atento à concordância verbal e nominal. d) Já faz cinco anos: quando indica tempo decorrido, o verbo “fazer” deve permanecer no singular. e) Se eu dispuser de uma boa equipe: o verbo “dispor” deve seguir a conjugação do verbo “pôr”. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Empréstimo de termos estrangeiros pode evitar "autismo" linguístico de um idioma. Muito se combate a penetração de palavras estrangeiras na nossa língua. Se até certo ponto esse combate se justifica, todo radicalismo, como exigir o banimento puro e simples de todo e qualquer termo estrangeiro do idioma, cheira a preconceito xenófobo, fanatismo cego e, mais ainda, ignorância da real dinâmica das línguas. Antes de lançar ao fogo do inferno tudo o que vem de fora, é preciso tentar compreender sem paixões por que os estrangeirismos existem. Se olharmos atentamente para todas as línguas, veremos que nenhuma tem se mantido pura ao longo dos séculos: intercâmbios comerciais, contatos entre povos, viagens, grandes ondas migratórias, disseminação de fatos culturais, tudo isso tem feito com que as línguas compartilhem palavras e expressões. Até o islandês, que, para muitos, é a língua mais pura do mundo, sem nenhum termo de origem estrangeira, é na verdade um idioma altamente influenciado por línguas mais centrais e hegemônicas. O que ocorre é que o islandês traduz os vocábulos que lhe chegam de fora, usando material nativo. No islandês, os estrangeirismos estão apenas camuflados. (...) Afinal, em viagens pelo mundo, é reconfortante reconhecer vocábulos familiares como "telefone", "hotel", "restaurante", “táxi", "hospital", ainda que ligeiramente modificados pela fonética e ortografia do país que visitamos. Portanto, quando se trata de discutir uma política de proteção do idioma contra uma suposta "invasão bárbara", é preciso, em primeiro lugar, compreender que nenhuma língua natural passa incólume às influências de outras línguas, e que isso, na maioria das vezes, é benéfico tanto para quem exporta quanto para quem importa palavras. Toda língua se vê enriquecida com contribuições externas, que sempre trazem novas visões de mundo, por vezes simplificam a comunicação e, sobretudo, tiram o idioma de uma situação de "autismo" linguístico. Dando por assentada a questão de que o empréstimo de palavra estrangeira é um fenômeno legítimo da dinâmica das línguas e, acima de tudo, inevitável, cabe então distinguir quando um empréstimo é necessário ou não, quando é oportuno ou inoportuno. Afinal, uma coisa é a introdução em nossa sociedade de um novo conceito (por exemplo, uma nova tecnologia, um fato social inédito, uma nova moda) que, por ser originário de outro país, chegue até nós acompanhado do nome que tem na língua de origem. Foi assim com o whisky (ou uísque), a pizza, o futebol (e os nomes das posições dos jogadores, depois traduzidas para o português), a informática, e assim por diante. Outra coisa é dar nomes estrangeiros a objetos que já têm nome em português. (...) Os empréstimos oportunos acabam algumas vezes traduzidos ou aportuguesados, outras vezes não. Mas, se eles existem na nossa língua, é porque somos grandes importadores de objetos e fatos culturais inventados por outros povos. Ou seja, importamos palavras mais do que exportamos porque, no fundo, somos pouco criativos em matéria de tecnologia. (...) Ora, em questões de língua, como em tudo mais na vida, a virtude está no meio: nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Portanto, não se deve adotar nem uma postura de servilismo ao que é estrangeiro nem uma atitude chauvinista em relação ao que é nacional. Afinal, o purismo linguístico é algo tão irritantemente pedante quanto o estrangeirismo mercadológico. (Aldo Bizzocchi. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Segmento. Adaptado) 2. (Upe 2011) As normas da concordância verbonominal constituem um padrão privilegiado para o que se considera ‘o português culto’. De acordo com tais normas: I. o sujeito – simples ou composto, singular ou plural – quando vem posposto, deixa o verbo no singular, como em: “Falta políticas de proteção do idioma contra a entrada injustificada de palavras estrangeiras.” II. se o núcleo do sujeito é um pronome indefinido singular, seguido de um complemento no plural, o verbo fica no plural, como em: “Nenhum dos empréstimos oportunos acabaram por ser traduzidos ou aportuguesados”. III. o verbo haver, no sentido de existir, é impessoal, mas em alguns contextos admite a concordância no plural, como em: “Ao longo dos séculos, houveram intercâmbios comerciais, contatos entre povos, viagens, grandes ondas migratórias, disseminação de fatos culturais”. IV. em alguns casos, o verbo ser pode concordar com o predicativo e não com o sujeito, como em: “O empréstimo de palavras estrangeiras são fenômenos legítimos da dinâmica das línguas”. V. a concordância do verbo é, fundamentalmente, com o núcleo do sujeito, como em: “Até hoje, a experiência das crianças mostra como é fácil fazer gestos virarem desenhos quando elas aprendem a escrever”. As observações são aceitáveis, do ponto de vista da correção gramatical, apenas nas afirmativas a) I, II e III. b) II, III e V. c) I, II e IV. d) III e IV. e) IV e V. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: FOLHA – Seus estudos mostram que, entre os mais escolarizados, há maior preocupação com a corrupção. O acesso à educação melhorou no país, mas a aversão à corrupção não parece ter aumentado. Não se vê mais mobilizações como nos movimentos pelas Diretas ou no Fora Collor. Como explicar? ALMEIDA – Esta questão foi objeto de grande controvérsia nos Estados Unidos. Quanto maior a escolarização, maior a participação política. Mas a escolaridade também cresceu lá, e não se viu aumento de mobilização. O que se discutiu, a partir da literatura mais recente, é que, para acontecerem grandes mobilizações, é necessária também a participação atuante de uma elite política. No caso das Diretas-Já, por exemplo, essa mobilização de cima para baixo foi fundamental. O governador de São Paulo na época, Franco Montoro, estava à frente da mobilização. No Rio, o governador Leonel Brizola liberou as catracas do metrô e deu ponto facultativo aos servidores. No caso de Collor, foi um fenômeno mais raro, pois a mobilização foi mais espontânea, mas não tão grande quanto nas Diretas. Porém, é preciso lembrar que Collor atravessava um momento econômico difícil. Isso ajuda a explicar por que ele caiu com os escândalos da época, enquanto Lula sobreviveu bem ao mensalão. Collor não tinha o apoio da elite nem da classe média ou pobre. Já Lula perdeu apoio das camadas mais altas, mas a população mais pobre estava satisfeita com o desempenho da economia. Isso fez toda a diferença nos dois casos. A preocupação de uma pessoa muito pobre está muito associada à sobrevivência, ao emprego, à saúde, à própria vida. Para nós, da elite, jornalistas, isso já está resolvido e outras questões aparecem como mais importantes. São dois mundos diferentes. (Adaptado de: GOIS, Antonio. Mais conscientes, menos mobilizados. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br//fsp/mais/fs260720091 4.htm>. Acesso em: 26 jul. 2009). 3. (Uel 2010) Observe o seguinte período: “O que se discutiu, a partir da literatura mais recente, é que, para acontecerem grandes mobilizações, é necessária também a participação atuante de uma elite política.”. a) Do ponto de vista da norma culta, há um problema de concordância, pois a forma correta de se grafar a expressão seria “é necessário”. b) Há um problema de pontuação, pois não se deve usar vírgula para separar o sujeito “grandes mobilizações” do predicado “é necessária também”. c) A expressão grifada destaca um erro de concordância com o sujeito “grandes mobilizações”. d) A expressão grifada aparece flexionada em gênero e número, pois concorda com o sujeito posposto “a participação atuante”. e) Do ponto de vista da norma culta, pode-se dizer que há uma inadequação, pois o autor usou a expressão “é necessária” no lugar da expressão “é precisa”. 4. (Ibmecsp 2009) Analise o emprego do verbo "fazer" nos excertos a seguir: I - Seria excessivo dizer que hoje já não se fazem bons filmes, mas não é excessivo dizer que já não se fazem filmes como antigamente. (Boris Fausto, "Folha de São Paulo", 28 de maio de 2006) II - "Eu tinha apenas dezessete anos No dia em que saí de casa E não fazem mais de quatro semanas que eu estou na estrada" ("Primeira canção da estrada", Sá e Guarabyra). III - Uma coisa é patente: não fazem mais espelhos como antigamente. Indique V (verdadeiro) ou F (falso) em cada uma das alternativas a seguir: ( ) Nos três excertos, o sujeito de "fazem" tem a mesma classificação: é indeterminado. ( ) Em I, o verbo "fazer" está na voz passiva sintética, e o sujeito é simples. ( ) Em I, ocorre uma falha de concordância verbal, uma vez que o índice de indeterminação do sujeito "se" exige verbo no singular. ( ) Em II, ocorre oração sem sujeito, por isso, o verbo não poderia ser flexionado no plural. ( ) Em III, seria obrigatória a inclusão do índice de indeterminação do sujeito. A sequência CORRETA é: a) V - F - V - F - V. b) F - F - V - V - F. c) F - V - F - V - F. d) V - F - V - F - F. e) F - V - F - V - V. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Em 2008, o Brasil celebra a memória de Joaquim Maria Machado de Assis, o Bruxo do Cosme Velho, que morreu há cem anos, no dia 29 de setembro, já reconhecido como o maior escritor brasileiro. Revisitar a obra de Machado pensada em seu conjunto é redescobrir um dos estilos mais originais e modernos da literatura universal. Esse texto é o último capítulo de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, obra que inaugura uma segunda etapa da produção de Machado. Capítulo CLX - DAS NEGATIVAS [...] 1 Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplastro, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é 2 que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de dona Plácida, nem a 3 semidemência de Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, conseguintemente que saí 4 quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a esse outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste 9 capítulo de negativas: - Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria. (Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis) 5. (Ibmecrj 2009) Das alterações efetuadas em "... não houve míngua nem sobra...", assinale a única que transgride a regra de concordância verbal. a) Pode existir muitas sobras. b) Hão de existir muitas sobras. c) Pode haver muitas sobras. d) Há de haver muitas sobras. e) Devem existir muitas sobras. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Joaquim Maria Machado de Assis é cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta. Em 2008, comemora-se o centenário de sua morte, ocorrida em setembro de 1908. Machado de Assis é considerado o mais canônico escritor da Literatura Brasileira e deixou uma rica produção literária composta de textos dos mais variados gêneros, em que se destacam o conto e o romance. Segue o texto desse autor, em prosa. Capítulo Primeiro - Do título Uma noite dessas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz daqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou da lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que não fossem tão inteiramente maus. Sucedeu, porém, que como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso. - Continue, disse eu acordando. - Já acabei, murmurou ele. - São muito bonitos. 8 9 Vi-lhe fazer um gesto para tirá-los outra vez 1 do bolso, mas não passou do gesto; estava amuado. No dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e 3 acabou alcunhando-me de Dom Casmurro. Os 2 vizinhos, que não gostam dos meus hábitos reclusos 5 e calados, deram curso à alcunha, que afinal pegou. Nem por isso me zanguei. Contei a anedota aos amigos da cidade, e eles, por graça, chamam-me assim, alguns em bilhetes: "Dom Casmurro, domingo vou jantar com você" - "Vou pra Petrópolis, Dom Casmurro; a casa é a mesma da Renânia; vê se 10 deixas essa caverna do Engenho Novo, e vai lá passar uns quinze dias comigo." - "Meu caro Dom Casmurro, não cuide que o dispenso do teatro amanhã; venha e dormirá aqui na cidade; dou-lhe camarote, dou-lhe chá, dou-lhe cama; só não lhe dou moça." 4 Não consulte dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também não achei melhor título 11 para a minha narração; se não lhe guardo rancor. E 6 12 com pequeno esforço, sendo título seu, poderá 7 cuidar que a obra é sua. Há livros que apenas terão isso de seus autores; alguns nem tanto. (Dom Casmurro, Machado de Assis) 6. (Ibmecrj 2009) Das alterações efetuadas em "Há livros que apenas terão isso de seus autores...", (ref. 7) assinale a única que transgride a regra de concordância verbal. a) Pode haver muitos livros. b) Hão de existir muitos livros. c) Devem existir muitos livros. d) Há de haver muitos livros. e) Pode existir muitos livros. 7. (Fuvest 2007) Quanto à concordância verbal, a frase inteiramente correta é: a) Cada um dos participantes, ao inscrever-se, deverão receber as orientações necessárias. b) Os que prometem ser justos, em geral, não conseguem sê-lo sem que se prejudiquem. c) Já deu dez horas e a entrega das medalhas ainda não foram feitas. d) O que se viam era apenas destroços, cadáveres e ruas completamente destruídas. e) Devem ter havido acordos espúrios entre prefeitos e vereadores daqueles municípios. 8. (Espm 2007) Dada uma frase, assinale a continuação cuja CONCORDÂNCIA VERBAL transgrida o que preceitua a norma culta: "Pesquisa Datafolha mostra que perfil conservador do brasileiro continua forte: a) 47% do eleitorado diz ter posição política de direita." b) 47% dos eleitores dizem ter posição política de direita." c) 47% diz ter posição política de direita." d) 47% dizem ter posição política de direita." e) 1% dos eleitores não souberam responder à pesquisa." TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: NEM MÉDICO COMPREENDE LETRA DE COLEGA "Nem mesmo os médicos conseguem, muitas vezes, entender o diagnóstico escrito pelos colegas durante o atendimento a pacientes. É isso que mostra uma pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O estudo comparou prontuários médicos e comprovou que a letra ilegível impede que médicos da mesma especialidade cheguem a um diagnóstico igual sobre o quadro clínico do paciente. A pesquisa foi tese de mestrado do fisioterapeuta Maurício Merino Nunes, do Departamento de Informática em Saúde. Ele avaliou o grau de entendimento de prontuários feitos por médicos ortopedistas do grupo de joelho do Cete (Centro de Traumatologia do Esporte) da Unifesp. O prontuário deve ser compreendido por outros profissionais para que seja possível dar continuidade ao tratamento de um paciente. "Se o médico não tem a informação adequada, existe a possibilidade de não fazer o tratamento correto", afirmou Nunes, autor da tese. A legibilidade dos prontuários médicos é exigida no código de ética da profissão. A ilegibilidade da letra do médico pode acarretar uma advertência ao profissional. A necessidade de o prontuário ser compreensível faz parte do Código de Ética Médica e de uma resolução do Conselho Federal de Medicina." (Folha de S. Paulo, 09.07.2005. Adaptado.) 9. (Unifesp 2006) A frase - "Se o médico não tem a informação adequada, existe a possibilidade de não fazer o tratamento correto..." Assinale a frase correta quanto à concordância. a) Existem possibilidades de o médico não fazer o tratamento adequado, caso não tenha informações adequadas. b) É possível que os médicos não façam o tratamento adequado, caso não tenha a informação adequada. c) Sem que hajam informações adequadas, o médico pode não fazer o tratamento correto. d) Como não têm as informações adequadas, existe a possibilidade de o médico não fazer o tratamento correto. e) Vislumbra-se possibilidades de os médicos não fazer o tratamento adequado, se não tiver as informações adequadas. 10. (Espm 2005) Assinale o item que contenha transgressão às regras de concordância verbal segundo as normas gramaticais: a) Pesquisa feita por psicólogos mostra que 83% dos alunos de cursinho apresentam sintomas de estresse. b) Das vestibulandas estudadas, 90% tem estresse. c) Mais de 1/3 dos eleitores admite mudar de candidato. d) Ibope informa que 46% dos brasileiros só conseguem resolver problemas com apenas uma operação aritmética. e) Ibope informa que 46% da população só consegue resolver problemas com apenas uma operação aritmética. 11. (Ufpe 2005) Segundo a norma padrão da língua portuguesa, a alternativa em que as regras da concordância nominal e verbal foram respeitadas é: a) O resultado das mais recentes pesquisas, em anexo, mostraram índices preocupantes. Faltou soluções mais decisivas. b) Fiquem alerta: nenhum dos programas apresentados concederam prioridade à produção do texto escrito. c) Minas Gerais desenvolve pesquisas de ponta na área da alfabetização. Um novo grupo assumiram, eles mesmo, a coordenação dessas pesquisas. d) Foi passada uma série de informações infundadas: a maioria dos alunos lê literatura brasileira. Qual das pesquisas já enfatizou isso? e) Os pesquisadores, eles mesmo, em quase sua totalidade, está de acordo em relação à urgência do incentivo à leitura. 12. (Puccamp 2005) A concordância está totalmente de acordo com a gramática normativa na seguinte frase: a) O gosto do pai pelo cinema, aliado ao desejo de companhia, determinavam o programa semanal da família. b) As pessoas buscam, quase sempre, ser fiel àquilo que lhe dá prazer, mas nem sempre a frustração é evitável. c) Depois de tentativas vã, a menina achou que mudanças se faziam necessário para evitar atritos inúteis. d) O relacionamento entre os seres humanos, cada vez mais, e mais rapidamente, estão sofrendo reformulações, o que é benéfico se for feito com lucidez. e) Deve haver muitas situações mal-resolvidas entre familiares, mas certamente existem sempre mais soluções que problemas. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O primeiro passo para aprender a pensar, curiosamente, é aprender a observar. Só que isso, infelizmente, não é ensinado. Hoje nossos alunos são proibidos de observar o mundo, trancafiados que ficam numa sala de aula, estrategicamente colocada bem longe do dia e da realidade. Nossas escolas nos obrigam a estudar mais os livros de antigamente do que a realidade que nos cerca. Observar, para muitos professores, significa ler o que os grandes intelectuais do passado observaram - gente como Rousseau, Platão ou Keynes. Só que esses grandes pensadores seriam os primeiros a dizer "esqueçam tudo o que escrevi", se estivessem vivos. Na época não existia internet nem computadores, o mundo era totalmente diferente. Eles ficariam chocados se soubessem que nossos alunos são impedidos de observar o mundo que os cerca e obrigados a ler teoria escrita 200 ou 2000 anos atrás - o que leva os jovens de hoje a se sentir alienados, confusos e sem respostas coerentes para explicar a realidade. Não que eu seja contra livros, muito pelo contrário. Sou a favor de observar primeiro, ler depois. Os livros, se forem bons, confirmarão o que você já suspeitava. Ou porão tudo em ordem, de forma esclarecedora. Existem livros antigos maravilhosos, com fatos que não podem ser esquecidos, mas precisam ser dosados com o aprendizado da observação. Ensinar a observar deveria ser a tarefa número 1 da educação. Quase metade das grandes descobertas científicas surgiu não da lógica, do raciocínio ou do uso de teoria, mas da simples observação, auxiliada talvez por novos instrumentos, como o telescópio, o microscópio, o tomógrafo, ou pelo uso de novos algoritmos matemáticos. Se você tem dificuldade de raciocínio, talvez seja porque não aprendeu a observar direito, e seu problema nada tem a ver com sua cabeça. Ensinar a observar não é fácil. Primeiro você precisa eliminar os preconceitos, ou pré-conceitos, que são a carga de atitudes e visões incorretas que alguns nos ensinam e nos impedem de enxergar o verdadeiro mundo. Há tanta coisa que é escrita hoje simplesmente para defender os interesses do autor ou grupo que dissemina essa ideia, o que é assustador. Se você quer ter uma visão independente, aprenda correndo a observar você mesmo. Quantas vezes não participamos de uma reunião e alguém diz "vamos parar de discutir", no sentido de pensar e tentar "ver" o problema de outro ângulo? Quantas vezes a gente simplesmente não "enxerga" a questão? Se você realmente quiser ter ideias novas, ser criativo, ser inovador e ter uma opinião independente, aprimore primeiro os seus sentidos. Você estará no caminho certo para começar a pensar. (Stephen Kanitz, Observar e pensar. Veja, 04.08.2004. Adaptado) 13. (Fgv 2005) Considere o trecho e as afirmações, para responder a esta questão. Quase metade das grandes descobertas científicas surgiu não da lógica, do raciocínio ou do uso de teoria, mas da simples observação. Afirma-se: I. a norma culta admite também o emprego de "surgiram", na frase, concordando com "descobertas científicas"; II. na substituição de "quase metade" por "cinquenta por cento", torna-se obrigatória a concordância no plural: "surgiram"; III. a flexão no singular (surgiu) decorre da concordância com a palavra mais próxima do verbo (lógica), núcleo do sujeito composto. Dessas afirmações, somente a) I está correta. b) II está correta. c) I e II estão corretas. d) I e III estão corretas. e) II e III estão corretas. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Antes de mais nada, é preciso esclarecer que há uma diferença bastante significativa entre responsabilidade social e ação social. Enquanto o primeiro compreende uma série de itens nos quais a empresa deve ter comprometimento ético, com fornecedores, acionistas, empregados e o meio ambiente, por exemplo, o segundo se dá exclusivamente na relação da empresa com a comunidade. Entender essas definições é de fundamental importância para as empresas que já desenvolveram, vêm desenvolvendo ou querem desenvolver alguma atividade na área social. (...) Há várias explicações para esse processo de conversão de pensamento das empresas. A mais difundida delas é justamente a mais simples e também a mais lógica: com a redemocratização, as relações tomaram-se mais transparentes. E, na era das comunicações, com a sociedade tomando conhecimento de movimentos como "Ação pela Cidadania Contra a Fome e a Miséria", de eventos como a "Rio 92" e com o crescimento de ONGs, ao redor do Brasil, nasceu uma cobrança de postura. Cobrança essa que é de todos e recai na área social, pela percepção dos problemas, como pobreza, fome, violência. Logo, ficaria difícil criar "ilhas de prosperidade" no meio dos problemas. (Jornal do Commercio: 21/07/2002. Fragmento) 14. (Ufpe 2003) A concordância verbal e a nominal estão de acordo com a norma padrão em: a) Houveram implicações boas e más naquelas atitudes dos empresários de Pernambuco. b) Propostas, o mais adequadas possíveis, em termos de qualidade, foi apresentada aos trabalhadores. c) Quaisquer deslizes perante o consumidor, nessa área, provoca problemas para a empresa. d) É necessário paciência para poderem os trabalhadores conseguirem seus plenos direitos. e) A ação social, um dos temas mais discutidos atualmente, faz os interessados repensarem a política fiscal. 15. (Fgv 2002) Assinale a alternativa em que ocorra erro de concordância. a) Entre um copo de cerveja e outro, foi considerado, por algum tempo, a possibilidade de eclodir uma revolução. b) A maioria dos alunos chegou às 13 horas. c) Não se sabem os motivos que levaram Chico Leitão a essas diatribes. d) A entrada dos bois nos currais atrapalhou a contagem. e) Chegaram de Brasília os ajudantes para fazer a faxina no consultório. 16)Transpondo para a voz passiva a frase: “Os cavalinhos de pau despertavam a fantasia das crianças”, obtém-se a forma verbal: a) fora despertada b) despertou-se c) ia sendo despertada d) foi despertada e) era despertada 17) (UFRGS) Considere as alternativas seguintes sobre a voz passiva. I - O trecho “um tempo marcado em séculos no relógio” em “O Dr. Paranhos quedou-se quieto por um tempo marcado em séculos!” é o agente da passiva da frase em que está inserido. II - Se a oração subordinada da frase “Eu tenho um argumento que você vai entender” fosse passada para voz passiva, o resultado seria “Eu tenho um argumento que vai ser entendido por você” III - A frase “Girou o tambor do argumento” pode ser passada para a passiva. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas I e II. c) Apenas III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 18) Todas as frases estão na voz passiva, exceto: a) Fazia-se a relação dos livros novos. b) Estuda-se novo processo de irrigação. c) Trata-se sempre do mesmo problema. d) Projetava-se um grande frigorífico. e) Arrisca-se a vida por tão pouca coisa. 19) As frases “Móveis usados são vendidos” e “Alugou-se o apartamento” correspondem a: a) Vendem-se móveis usados. - O apartamento era alugado. b)Vende-se móveis usados.- O apartamento foi alugado. c) Vendem-se móveis usados. - O apartamento foi alugado. d)Vende-se móveis usados. - O apartamento estava sendo alugado. 20) A frase “O diretor havia criticado algumas opiniões do gerente” tem, na voz passiva, a seguinte estrutura verbal: a) haviam criticado. b) teriam sido criticadas. c) serão criticadas. d) haviam sido criticadas. e) estavam sendo criticadas. 21) Transpondo para a voz passiva a frase: “A professora vinha trazendo os cadernos”, obtém-se a forma verbal: a) foram trazidos. b) eram trazidos. c) tinham sido trazidos. d) foram sendo trazidos. e) vinham sendo trazidos. 22) (PUC-PR) A transformação da frase: Quem poderia tê-lo denunciado?” é: a) Ele poderia ser denunciado por quem? b) Quem poderia ter sido denunciado por ele? c) Ele poderia ter sido denunciado por quem? d) Por quem teria ele sido denunciado? e) Quem o poderia ter denunciado? 23) (Univ. Est Londrina-PR) Transpondo para a voz ativa a frase “As propostas de mudança seriam apresentadas por um dos diretores da empresa”, obtém-se a forma verbal: a) foram apresentadas. b) apresentou. c) eram apresentadas. d) apresentaria. e) apresentariam. 24) (UFRGS) Observe as sentenças a seguir. I - Desta permanente preocupação decorre a sua presença em todas as nossas manifestações artísticas. II - A morte está presente na música, na cultura, nas múltiplas modalidades da arte literária. III - O homem imaginou lendas inacreditáveis. Quais delas apresentam condições para serem passadas para a voz passiva? a) Apenas II. b) Apenas III. c)Apenas I e III. d)Apenas II e III. e) I, II e III. 25) (C. Chagas-PR) - Transpondo para a voz ativa a frase: “O filme ia ser dirigido por um cineasta ainda desconhecido”, obtém-se a forma verbal: a) dirigirá b) dirigir-se-á c) vai dirigir d) será dirigido e) ia dirigir 26) (FUVEST-SP) - A transformação passiva da frase “A religião te inspirou esse anúncio.” apresentará o seguinte resultado: a) Tu te inspiraste na religião para esse anúncio. b) Esse anúncio inspirou-se na tua religião. c) Tu foste inspirado pela religião nesse anúncio. d) Esse anúncio te foi inspirado pela religião. e) Tua religião foi inspirada nesse anúncio. 27) Leia a seguinte passagem na voz passiva: “O receio é substituído pelo pavor, pelo respeito, pela emoção...” Se passarmos para a voz ativa, teremos: a) O pavor e o respeito substituíram-se pela emoção e o receio. b) O pavor e o receio substituem a emoção e o respeito. c) O pavor, o respeito e a emoção são substituídos pelo receio. d) O pavor, o respeito e a emoção substituem-se. e) O pavor, o respeito e a emoção substituem o receio. 28) (UFRGS/96) - Assinale a alternativa ,que apresenta a forma passiva correta da frase: “Os governos de todo o mundo – presumivelmente todos democráticos – poderão incentivar as pessoas à reprodução”. a) As pessoas poderão ser incentivadas à reprodução pelos governos de todo o mundo – presumivelmente todos democráticos. b) A reprodução será incentivada pelos governos de todo o mundo – presumivelmente todos democráticos. c) A reprodução das pessoas poderá ser incentivada pelos governos de todo o mundo – presumivelmente todos democráticos. d) As pessoas serão incentivadas à reprodução pelos governos de todo o mundo – presumivelmente todos democráticos. e) O incentivo à reprodução será dado às pessoas pelos governos de todo o mundo – presumivelmente todos democráticos. A ciência tem direito de realizar quaisquer investigações na busca de novos conhecimentos. A opinião foi manifestada pelo cientista Osvaldo Frota Pessoa, professor da USP, ao participar de recente painel sobre Ética na Genética. Ele é favorável, entretanto, a um controle ético sobre a metodologia das pesquisas e suas aplicações. “A ética deve disciplinar as ações da ciência sem interferir no seu avanço”, disse o cientista. O homem tem o dever de conhecer, enfatizou Pessoa. “Se não houvesse pesquisa, a roda não teria sido inventada”. Para ele, a ciência precisa investigar em todas as áreas. 29) (PUC) Sobre a concordância entre os termos do texto, é correto afirmar que a) se a palavra “ciência’ (linha 01) estivesse no plural, “tem” permanecia sem alteração. b) “investigações” (linha 01) poderia ser substituído por “investigação”, sem alteração no restante da frase. c) Seria possível usar “ações das ciências” (linha 07) em lugar de “ações da ciência”, mas isso acarretaria o plural de “no seu avanço”. d) A substituição de “pesquisa” (linha 10) por “pesquisas” não acarretaria alteração no respectivo verbo. e) Se “ciência” (linha 11) fosse substituído por “ciências”, “precisa” e “investigar” deveriam ir para o plural. 30) (UF-SE) “Já ... 8 horas quando ... os debates sobre cinema e literatura ....” a) seria – iniciou – brasileira b) seria – iniciaram – brasileiras c) seriam – iniciou – brasileiros d) seriam – iniciaram – brasileira e) seria – iniciar – brasileiras Gabarito - 1- B 2- E 3- D 4- C 5- A 6- E 7- B 8- C 9- A 10- B 11- D 12- E 13- C 14- E 15- A 16- E 17- D 18C 19- C 20- D 21- E 22- C 23- D 24- B 25- E 26- D 27E 28- A 29- D 30- D