01. (Técnico Legislativo / FCC) Para uns, o objeto final, a mira de todo esforço, o ponto de chegada, assume relevância tão capital [...] O verbo está flexionado no singular porque a) houve um deslize em relação ao que dispõe a norma culta. b) pode ocorrer concordância com o predicativo do sujeito, que está no singular. c) se excluíram os dois termos anteriores, que apresentam sentido de oposição entre si. d) os termos que constituem o sujeito formam uma série de expressões de sentido equivalente. e) um só termo pode sintetizar toda a frase, embora não esteja explícito no contexto. a) “Com os verbos ser e parecer a concordância se faz de preferência com o predicativo, se este é plural.” (Luís Antônio Sacconi) b) “Nas frases em que ocorre a locução invariável é que, o verbo concorda com o substantivo ou o pronome que a precede, pois são eles efetivamente o seu sujeito.” (Celso Cunha & Lindley Cintra) c) “Se tanto o sujeito como o predicativo forem personativos e nenhum dos dois for pronome pessoal, a concordância será facultativa (pode-se concordar com o sujeito ou o predicativo) (Dileta S. Martins & Lúbia S. Zilberknopp) 02. (Analista de Finanças e Controle / ESAF) Assinale a norma gramatical que justifica, com correção e propriedade, a flexão plural do verbo ser no período abaixo: “Já é mais do que conhecido que o principal problema do sistema tributário nacional são justamente as contribuições, e não os impostos propriamente ditos.” (Revista CNT, “Lixo Tributário”) d) “Expressões de sentido quantitativo (...) acompanhadas de complemento no plural admitem concordância verbal no singular ou no plural.” (Manual de Redação da Presidência da República) e) “Se o sujeito composto tem os seus núcleos ligados por série aditiva enfática (...), o verbo concorda com o mais próximo ou vai ao plural (o que é mais comum quando o verbo vem antes do sujeito)”. (Evanildo Bechara) 1 03. (Analista Legislativo / Câmara dos Deputados / CEFOR) A concordância verbal vai de encontro à norma culta da língua em: a) Ignoram-se que falar e ouvir são faces de uma mesma moeda. b) A maioria das pessoas não percebem que a audição é sempre negligenciada. c) Mais de um orador se cumprimentaram respeitosamente ao final da reunião. d) Cinco ou seis palavras era mais do que se esperava que ele proferisse sobre o incidente. e) Muitos de nós conhecem pouco as nuanças da comunicação humana. 05. (Técnico Judiciário Área Fim / TER / FESP) A alternativa em que a concordância do verbo sublinhado está incorreta é: a) Nem um nem outro candidato a presidente do clube merece crédito. b) Deveria haver muitas dúvidas em relação àquela pergunta. c) Mulheres, crianças, soldados, ninguém escapou com vida. d) Os Estados Unidos são um país bastante desenvolvido. e) Fazem três anos que aquele corretor faleceu. 07. (Papiloscopista Policial / Secretaria Estadual de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro / NCE-UFRJ) Em sua edição de 19 de junho de 2002, a revista Veja publicava na carta ao leitor: 04. (TTN / ESAF) Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal: a) Soava seis horas no relógio da matriz quando eles chegaram. b) Apesar da greve, diretores, professores, funcionários, ninguém foram demitidos. c) José chegou ileso a seu destino, embora houvessem muitas ciladas em seu caminho. d) O impetrante referiu-se aos artigos 37 e 38 que ampara sua petição. e) Fomos nós quem resolvemos aquela questão. 06. (Atendente Judiciário / TRF / ESAF) Assinale a alternativa em cuja frase a concordância verbal está incorreta. a) O pessoal, ansioso por melhoria, começou as promoções. b) Após o desempate, Antônio ou João conseguirão o primeiro lugar. c) Do centro da cidade até minha casa são seis quilômetros. d) Realizam-se no mesmo dia todas as provas escritas. e) Dois meses foi muito tempo de espera e de estudo. “Uma das idéias de Karl Marx (1818-1883) que sobreviveram ao desmanche do comunismo real é a constatação de que as pessoas e os países não são aquilo que julgam ser. O essencial é como são percebidos pelos outros.” A concordância com a expressão uma das que se faz tanto no singular como no plural (sobreviveram ou sobreviveu); o item abaixo em que essa concordância só pode ser feita no singular é: 2 08. (Taquígrafo / TRF-RJ / NCE-UFRJ) Das frases abaixo, a que contém erro de concordância é: a) Fui um dos que li os livros de Marx; b) Ela foi uma das que presenciou a queda do comunismo; c) O Capital foi um dos livros que foi lido no Congresso; d) Foi Karl Marx um dos pensadores que foi presidente do Congresso; e) Karl Marx foi um dos filósofos que mais influenciou o século XX. 09. (Oficial de Justiça Avaliador / Corregedoria Geral da Justiça / FESP) “O comum das pessoas não distingue, ...” A modificação abaixo, aplicada a esta passagem do texto, que apresenta erro de concordância verbal é: a) Mais de uma pessoa não distinguem... b) Uma e outra pessoa não distinguem... c) Nem uma nem outra pessoa distingue... d) A totalidade das pessoas não distingue... e) Grande parte das pessoas não distinguem... a) que se combata e se denuncie todas as formas de violência; b) que todas as formas de violência sejam denunciadas e combatidas; c) que todas as formas de violência se combatam e se denuncie; d) que se combatam e se denunciem todas as formas de violência; e) que se combate e se denuncia todas as formas de violência. a) Grande número de jornais divulgaram os resultados; b) A maioria das empresas optaram por esse método; c) Hão de existir métodos tão bons quanto esse ou melhores; d) Conferida a carta de cobrança e o ofício destinado à TELERJ, a secretária parou para tomar um cafezinho. e) Devem fazer quatro meses que não fechamos negócios com empresas dessa região. 10. (Auxiliar Judiciário / TJ-RJ / NCE-UFRJ) “O Governo de nosso Estado combate e denuncia todas as formas de violência.” Qual seria a forma adequada dessa mesma frase se a começássemos de outra forma: “O Governo de nosso Estado pretende que...” e se o restante do período fosse colocado na voz passiva pronominal? 11. (Atendente Judiciário /TRT/ Access) Há erro de concordância verbal em: a) Pouco me importam a paz e a guerra. b) Estarão presentes o diretor, o professor e eu. c) Perto de cem alunos saíram. d) Ele era um dos que ficaram. e) V.Exª e seus amigos foram convidados. 3 12. (PRODERJ / Fundação Euclides da Cunha) No trecho “Murray Campbell é um dos cientistas que começou a trabalhar com computadores de xadrez da IBM, em 1989”, optou-se por uma forma de concordância numa situação de linguagem de concordância facultativa. Nos itens abaixo, a concordância também é facultativa, exceto em: 01. D 02. A 03. A 04. E 05. E 06. B a) Grande parte dos objetos hoje utilizados numa casa resulta do processo de industrialização. b) Trabalharia para o homem, dali por diante, o computador e o telefone celular. c) fui eu quem o ensinou a usar o computador. d) Só havia dois problemas no mundo que o computador não podia resolver: a fome e a violência. e) Muitos dentre nós poderemos resolver os problemas utilizando bem o computador. 07. D 08. E 09. A 10. D 11. B 12. D SEJA CONCISO Redija um texto capaz de transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. Para isso, é necessário domínio do assunto. SEJA IMPESSOAL Evite marcas de impressões pessoais do tipo “na minha opinião”. Lembre-se: é em nome do Serviço Público que você está falando. 4 ESTEJA ATENTO AOS PRONOMES DE TRATAMENTO Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Por exemplo: embora se refiram à segunda pessoa gramatical, levam a concordância para a terceira pessoa. UTILIZE CORRETAMENTE OS FECHOS Além de arrematar o texto, os fechos dos textos oficiais devem saudar o destinatário. O documento deve levar assinatura e identificação do cargo daquele que as expede. Há dois fechos diferentes para todas as modalidades do texto oficial: Respeitosamente (para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República); Atenciosamente (para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior) . Vale lembrar, apenas como comparação, que a chegada dos bancos estrangeiros (nos anos 90) não surtiu o efeito esperado quanto à concorrência bancária. Os bancos estrangeiros cobram o preço mais alto em 21 tarifas. E os bancos privados nacionais, médios e grandes, têm os preços mais altos em outras 21. O tamanho do banco não determina o empenho na cobrança de tarifas. EVITE ESTRUTURAS ARTIFICIAIS Respeito e impessoalidade pedem o uso de formas diretas e objetivas. Expressões em desuso como “Venho por meio desta”, “Tenho a honra de" ou "Cumpre-me informar que" são artificiais e não cabem em textos oficiais. QUESTÃO (CESPE – UnB / 2007) Os bancos médios alcançaram um de seus melhores anos em 2006. A rigor, essas instituições não optaram por nenhuma profunda ou surpreendente mudança de foco estratégico. Bem ao contrário, elas apenas voltaram a atuar essencialmente como bancos: no ano passado a carteira de crédito dessas casas bancárias cresceu 39,2%, enquanto a carteira dos dez maiores bancos do país aumentou 26,2%, ambos com referência a 2005. É apressado asseverar que essa expansão do segmento possa gerar maior concorrência no setor. O principal motivo da fraca aceleração da concorrência do sistema bancário é a permanência dos altos spreads, a diferença entre o que o banco paga ao captar e o que cobra ao emprestar, que não se altera muito, entre instituições grandes ou médias. Vale notar, também, que os bons resultados dos 22 bancos médios brasileiros atraíram grandes instituições do setor bancário internacional interessadas em participação segmentada em forma de parceria. 5 O Sistema Financeiro Nacional só tem a ganhar com esse tipo de integração. Dessa forma, o cenário, no médio prazo, é de acelerado movimento de fusões entre bancos médios, processo que já começou. Será um novo capítulo da história bancária do país. Gazeta Mercantil, Editorial, 28/3/2007. A respeito do texto acima, julgue os itens a seguir. A correção gramatical, o nível de formalidade e as escolhas lexicais permitem afirmar-se que a linguagem do texto está apropriada para correspondências oficiais. QUESTÃO (CESPE – UnB / 2007) Não foi por falta de aviso. Desde 2004, a Aeronáutica vem advertindo dos riscos do desinvestimento no controle do tráfego aéreo. Ao apresentar suas propostas orçamentárias de 2004, 2005 e 2006, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informou, por escrito,que a não liberação integral dos recursos pedidos levaria à situação vivida agora no país. Mesmo assim, as verbas foram cortadas ano após ano pelo governo, em dois momentos: primeiro no orçamento, depois na liberação efetiva do dinheiro. As advertências do DECEA foram feitas à Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, na oportunidade em que foram solicitadas verbas para “operação, manutenção, desenvolvimento e modernização do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB)”. Elas são citadas em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). O Estado de S.Paulo, 25/3/2007, p. C6 (com adaptações). Com referência às estruturas e às idéias do texto, julgue os próximos itens. A expressão “Não foi por falta de aviso” (l.1) é adequada para iniciar um ofício. 6