Representação cartográfica de variáveis quantitativas – mapa de coropletas
A representação de dados quantitativos é normalmente feita sobre uma base espacial imposta e referida a unidades espaciais (administrativas ou outras), através de manchas que por uma sequência de símbolos expressam a variação de classes.
Água
Electricidade
Retrete/Latrina
Rádio
% de Habitações
<5
5 - 19
20 - 49
50 - 79
0
1 Km
>=80
Regras básicas das classes nos mapas de coropletas:
‐ As classes devem cobrir o conjunto dos valores da variável;
‐ Cada valor deve pertencer a uma só classe;
‐ Não deve haver classes vazias;
‐ Não deve haver precisão exagerada na identificação numérica das classes. A precisão na identificação depende do rigor dos dados. Ex: é inútil indicar o nº de médicos por 10 000 habitantes com 4 casas decimais...
Escolha do número de classes:
Princípio Geral: quanto mais elevado for o número de classes mais a repartição espacial se aproxima dos dados originais.
‐ Não há regras universais;
‐ O nº de classes de um mapa deve situar‐se entre 4 (distribuições cartográficas grosseiras abaixo deste limiar) e 6 ou 7 (havendo dificuldades de identificação visual dos símbolos acima deste limiar);
‐ Necessidade de atender aos objectivos do mapa e à
experiência cartográfica dos utilizadores.
Métodos de classificação das variáveis:
‐ Métodos intuitivos (ou arbitrários): partição a priori
baseada na experiência;
‐ Métodos exógenos: Limites determinados segundo um referencial externo (e não em função dos dados a cartografar);
‐ Métodos matemáticos: classes matematicamente determinadas, de igual amplitude ou com intervalos crscentes (progressões aritméticas e geométricas);
Métodos de classificação das variáveis:
‐ Métodos estatísticos: Utilização de parâmetros estatísticos para agrupamento dos valores das variáveis (quantis, média e desvio padrão);
‐ Métodos gráficos: agrupamento visual dos valores da variável com base em rupturas observadas graficamente.
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Métodos de classificação das variáveis