TRIBUNA DO PARANÁ [email protected] Saindo quarta-feira, 23 de abril de 2014 17 DELETRA O volante Juninho está indo para a Ponte Preta, para a disputa da Série B. O jogador é um dos 13 atletas afastados após a eliminação do Furacão na Libertadores. Felipe Rosa/Tribuna APOIO TOTAL Fã-clube do goleiro vem pedindo explicações para a saída do jogador. ATAS E EDITAIS Barrado do time titular, Weverton conta com a família pra dar volta por cima mais uma vez Eduardo Luiz K. [email protected] A os 26 anos, Weverton chega a um momento crucial na carreira. Depois de um ótimo Campeonato Paulista e Série B, em 2012, pela Portuguesa, o goleiro foi contratado pelo Atlético e ganhou a oportunidade que www.parana-online.com.br/ataseeditais esperava na carreira. Chegou ao Furacão tendo que administrar a desconfiança da crítica torcida e, aos poucos, conseguiu ganhar sua vaga de titular. Com atuações cada vez mais firmes, Weverton foi passando confiança e só não chegou a marca dos 100 jogos com a camisa rubro-negra por uma interferência da diretoria. Não foram dadas explicações oficiais nem justificativas para a troca de Weverton por Santos. A qualidade do substituto é inquestionável desde as categorias de base. Tanto que em campo, contra o Grêmio na estreia no Brasileirão, ele foi um dos destaques da equipe. Porém, a maneira com que a troca foi conduzida surpreendeu não só aos torcedores do Atlético, mas também a família do jogador. Ativos e importantes na vida do jogador, os familiares ainda não entenderam o que aconteceu. Ouvida pela reportagem da Tribuna 98, a irmã de Weverton, Viviane da Silva, contou que tem tido que explicar para todo o fã clube do jogador em Rio Branco, no Acre, o que aconteceu. Mas tem sido difícil. “Foi uma surpresa para todo mundo. Está ficando até chato de tanto que tem que dar explicação porque a gente não sabe mesmo o que falar. Não é porque não queremos falar, é porque não sabemos”, contou. Mesmo à distância, o apoio chega de forma arrebatadora. Nem por isso, a preocupação cessa. Suor para recuperar a posição não vai faltar. É o que garante Viviane. “Ele vai continuar trabalhando. O foco é sempre esse. O Weverton é um rapaz muito dedicado ao trabalho. Na segunda, por exemplo, ele postou uma foto e escreveu trabalho, trabalho, trabalho. Confiamos em Deus”. A crença na volta por cima do goleiro na disputa pela posição é baseada em outras provações que ele passou. “Na vida do meu irmão sempre quando tinha uma benção por receber aconteceu alguma coisa deste tipo. Inclusive no Atlético foi assim. E é sempre no primeiro semestre. Depois, Deus provou sempre que está ao seu lado e o segundo semestre é maravilhoso”, emocionou-se Viviane. A irmã do goleiro atleticano se mostrou inteirada do ambiente no time. Segundo ela, tudo anda muito atribulado após a eliminação do Furacão da Copa Libertadores. “O presidente começou a fazer uma limpeza, deu uma bagunçada. Afastou um, afastou outro. Só sentando com ele para entender o que aconteceu”. E criticou. “Amanhã ou depois isso passa. Não sei de quem foi a decisão, do presidente ou do técnico, que pôs ele no banco. Mas sabemos que não foi por jogo, por falha dele. Sabemos da capacidade dele”. Por fim a irmã elogia o “menino-homem” Weverton, nos seus 26 anos, e garante que, com sua personalidade, ele será capaz de se reencontrar na equipe.