Minicursos CRQ-IV - 2010
Conceitos de cromatografia a gás
CURSO DE CROMATOGRAFIA A GÁS
AYRTON ARGENTON
Prof. Ayrton Argenton: Químico formado pela USP. Pesquisador Sênior pela
REPUSA – Petrobrás, Chefe do Centro de Pesquisa da Oxiteno, Chefe de
Pesquisas e Laboratório da CGS Instrumentação Ltda. Ministrou treinamentos
técnicos para centenas de empresas brasileiras. Mais de 20 anos de experiência
e especialização em treinamento de Cromatografia a Líquido e a Gás em Inds.
Químicas, Farmacêuticas, Alimentícias, Destilarias e Usinas de Açúcar e Álcool e
Empresas relacionadas. Atualmente aplica Treinamentos e Consultoria pelo CEP
CURSOS – Centro de Educação Profissional – www.cepcursos.com
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Conceitos de cromatografia a gás
Nas indústrias químicas, farmacêuticas,
alimentos,
cosméticos,
refinarias
de
petróleo, petroquímicas, laboratórios de
análises clínicas e ambiental, forense entre
outras,
frequentemente
é necessário
separar, isolar, purificar, identificar e
quantificar os componentes de misturas
muitas vezes bastante complexas.
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Conceitos de cromatografia a gás
SEPARAÇÃO
• Operação pela qual uma mistura é dividida em pelo menos duas frações com
diferentes composições.
• É obtida por meios físicos embora reações químicas podem ser envolvidas no
processo.
• Os métodos físico - químicos de separação são baseados na utilização de
alguma propriedade física das substâncias a serem separadas.
Exemplos:
TIPO DE SEPARAÇÃO
PROPRIEDADE FÍSICA
Destilação fracionada
Diferença de ponto de ebulição
(diferença na pressão de vapor)
Extração com solvente
Diferença na constante de distribuição
(partição) dos componentes em dois
solventes imiscíveis entre si.
Cromatografia
Diferença de afinidade das substâncias por
um material ativo ou adsorvente(FE)
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Conceitos de cromatografia a gás
VISÃO GERAL DE CROMATOGRAFIA
O objetivo da cromatografia é separar individualmente os diversos
constituintes de uma mistura de substâncias seja para identificação,
quantificação ou obtenção da substância pura para os mais diversos fins.
Tal separação se dá através da migração da amostra através de uma fase
estacionária por intermédio de um fluido (fase móvel).
Após a introdução da amostra no sistema cromatográfico, os
componentes da amostra se distribuem entre as duas fases e viajam mais
lentamente que a fase móvel devido ao efeito retardante da fase
estacionária.
O equilíbrio de distribuição dos componentes entre as duas fases
determina a velocidade com a qual cada componente migra através do
sistema.
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Conceitos de cromatografia a gás
COLUNA CROMATOGRÁFICA
FLUXO
SINAL
CROMATOGRAMA
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Conceitos de cromatografia a gás
COLUNA CROMATOGRÁFICA
FLUXO
SINAL
CROMATOGRAMA
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Conceitos de cromatografia a gás
COLUNA CROMATOGRÁFICA
FLUXO
SINAL
CROMATOGRAMA
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COLUNA CROMATOGRÁFICA
FLUXO
SINAL
CROMATOGRAMA
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COLUNA CROMATOGRÁFICA
FLUXO
SINAL
CROMATOGRAMA
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COLUNA CROMATOGRÁFICA
FLUXO
SINAL
CROMATOGRAMA
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COLUNA CROMATOGRÁFICA
FLUXO
SINAL
CROMATOGRAMA
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COLUNA CROMATOGRÁFICA
FLUXO
SINAL
CROMATOGRAMA
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COLUNA CROMATOGRÁFICA
FLUXO
SINAL
CROMATOGRAMA
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COLUNA CROMATOGRÁFICA
FLUXO
SINAL
CROMATOGRAMA
TEMPO
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Conceitos de cromatografia a gás
CROMATOGRAFIA A GÁS
Amostra gasosa ou liquida volatilizada é introduzida na corrente do gás de arraste que a leva sobre a
FE numa coluna.
Os constituintes se distribuem entre FE e FM, movendo-se a porção que está na fase vapor com o gás
de arraste. Podem ser separados e saem da coluna em tempos diferentes característicos da coluna e
das condições experimentais (vazão da FM, T).
Ao sair da coluna, os constituintes, separados, passam por um dispositivo onde são detectados,
emitindo um sinal elétrico que é registrado, constituindo o que se denomina cromatograma.
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Conceitos de cromatografia a gás
IMPORTÂNCIA DA CROMATOGRAFIA
• Velocidade - Cromatografos convencionais
Cromatografos com sistema para Fast CG
Módulo para EZ Flash acoplado a CG convencional
• Poder de resolução – Capacidade de separar adequadamente os
constituintes da amostra.
• Manuseio de pequenas quantidades de amostra (10-9 – 10-15g)
• Simplicidade da técnica
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Conceitos de cromatografia a gás
EXEMPLOS DE
CROMATOGRAMAS
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Conceitos de cromatografia a gás
EXEMPLOS DE
CROMATOGRAMAS
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Conceitos de cromatografia a gás
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS
CROMAT OGRAFIA
PLANAR
EM COLUNA
TÉCNICA
FASE
MÓVEL
FASE
ESTACIONÁRIA
LÍQUIDO
LÍQUIDO
SÓLIDO
FLUIDO
SUPERCRÍT ICO
GÁS
FASE LIGADA
LÍQUIDO
SÓLIDO
FASE LIGADA
SÓLIDO
FASE LIGADA
LÍQUIDO
LÍQUIDO
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SÓLIDO
FASE LIGADA
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Conceitos de cromatografia a gás
COMPARATIVO HPLC / CG
Fator
CG
HPLC
Requisitos da amostra
•amostra ou derivado volátil
•estável termicamente na temperatura
de trabalho
•amostra solúvel na fase móvel
Tipo de Amostra
•gases, líquidos e sólidos
•baixo peso molecular
•líquidos e sólidos
•iônicos ou covalentes
•baixo e alto peso molecular
Tempo de análise relativo
•em geral mais rápidas que HPLC
•em geral mais lentas que CG
Pratos teóricos por coluna (Eficiência
da coluna)
•até 300000
•até 30000
Capacidade preparativa
•pobre
•boa
Sensibilidade
•10-12 g (DIC / DCE)
•10-9 g (UV)
•10-15 g (coulométrico)
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Conceitos de cromatografia a gás
SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICA
Em função da fase estacionária utilizada em cromatografia a gás os seguintes
Mecanismos são os responsáveis pelas interações entre analito e fase estacionária:
• Adsorção
• Partição
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Conceitos de cromatografia a gás
SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICA
ADSORÇÃO
A fase estacionária é um sólido contendo grupos (sítios ativos) que podem adsorver certas
substâncias. Ex. Peneira Molecular, Polímeros Porosos, Colunas PLOT
Na adsorção tem-se o seguinte equilíbrio:[na FE] adsorvido
Kads =
[desorvido na FM]
Compostos com diferentes constantes de adsorção são separados.
FM
FE
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Conceitos de cromatografia a gás
SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICA
PARTIÇÃO
A fase estacionária é um líquido depositado ou quimicamente ligado a um suporte sólido ou
depositado ou quimicamente ligado à de um tubo capilar de silica fundida(CG)
As moléculas dos componentes a serem separados se distribuem entre a fase estacionária
ligada e a fase móvel líquida(HPLC) ou fase móvel gasosa(CG) de acordo com sua afinidade
relativa:
Kpart =
[dissolvido na FE]
[dissolvido na FM]
Compostos com diferentes constantes de partição são separados.
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Conceitos de cromatografia a gás
SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICA
PARTIÇÃO
FM
FE
A FM carrega as moléculas nela dissolvidas. Para reestabelecer o equilíbrio,
moléculas na FE passam para a FM e são arrastadas. Tem-se um equilíbrio
dinâmico em cada segmento da coluna. Como a FM está em contínuo movimento,
esta acaba retirando todas as moléculas da coluna.
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Conceitos de cromatografia a gás
PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
Uma série de parâmetros cromatográficos são importantes para serem utilizados na
identificação dos compostos separados, avaliar o desempenho cromatográfico e
auxiliar na optimização do processo de separação.
Os parâmetros cromatográficos a serem discutidos são:
• Tempo de retenção
• Fator de retenção
• Fator de separação
• Número de pratos
• Resolução
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Conceitos de cromatografia a gás
PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
TEMPO DE RETENÇÃO
Por definição chamamos de TEMPO DE RETENÇÃO, tr, de uma substância ao tempo
decorrido desde o instante em que a amostra foi introduzida até o instante do máximo do
pico. (onde to é o tempo de retenção de um composto não retido na fase estacionária)
Na análise cromatográfica, mantido constantes a vazão da fase móvel e a temperatura da
coluna, o tempo de retenção de cada componente é constante, desde que a FE não sofra
modificação.
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Conceitos de cromatografia a gás
PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
A partir da figura acima, definimos os seguintes parâmetros cromatográficos de acordo com
as equações abaixo:
Parâmetro Cromatográfico
Definição
Fator de retenção
k
Fator de separação
=
Número de pratos
Resolução
N
Rs =
=
t’r / to
t’r2 / t’r1
= 16 ( tr / Wb )2
2 ( tr2 - tr1 )/(Wb1 + Wb2)
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Conceitos de cromatografia a gás
PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
FATOR DE RETENÇÃO (ou FATOR CAPACIDADE)
k
=
t’r / to
t’r= tr-to
Onde:
t’r é o tempo de retenção corrigido
to é o tempo de retenção de um composto não retido
Relação entre o tempo de permanência de cada substância na fase
estacionária e o tempo de permanência na fase móvel.
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Conceitos de cromatografia a gás
PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
FATOR DE SEPARAÇÃO
=
k2 / k1 = t’r2 / t’r1
Relação entre os fatores de retenção de dois picos adjacentes. Por
definição é sempre um número maior que a unidade.
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Conceitos de cromatografia a gás
PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
NÚMERO DE PRATOS DA COLUNA
N
= 16 ( tr / Wb )2
Número indicativo da performance da
coluna. É a medida da largura do pico em
relação ao seu tempo de retenção. É o
parâmetro que mais precisamente define
a qualidade de um sistema
cromatográfico.
Outra medida da eficiência da coluna é dada pela altura do prato, H (altura equivalente a um
L
prato teórico.
H=
onde
L = comprimento da coluna
N
N = número de pratos
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PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
RESOLUÇÃO
Rs =
2 ( tr2 - tr1 )/(Wb1 + Wb2)
Fornece uma medida quantitativa da habilidade da coluna em
separar duas substâncias.
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PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS
RESOLUÇÃO
Rs =
2 ( tr2 - tr1 )/(Wb1 + Wb2)
Fornece uma medida quantitativa da habilidade da coluna em
separar duas substâncias.
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Conceitos de cromatografia a gás
EFICIÊNCIA DA COLUNA
A introdução da amostra na coluna leva menos de 1 segundo. Como o equilíbrio entre FE e FM é
muito rápido, a largura dos picos também deveria ser aproximadamente 1 segundo. Entretanto,
isso não ocorre devido a processos de transporte de massa que altera a velocidade das moléculas
de um mesmo composto dentro da coluna. Estatisticamente algumas moléculas viajam mais
rapidamente e outras mais lentamente que a média das moléculas, atingindo o detector em tempos
diferentes. Consequentemente, o pico registrado é alargado.
Um tratamento teórico do comportamento das moléculas na coluna foi desenvolvido por Van
Deemter.
H = A + (B/u) + (C*u)
A Equação de Van Deemter mostra a relação da “Altura Equivalente de Um Prato Teórico” - HETP
ou simplesmente H, com a velocidade linear da fase móvel, u. Segundo Van Deemter, alguns
fatores contribuem para o alargamento de um pico dentro de uma coluna cromatográfica:
• Caminhos preferenciais = difusão de Eddy = parâmetro A
• Difusão longitudinal = parâmetro B
• Resitência a transferência de massa = parâmetro C
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Conceitos de cromatografia a gás
EFICIÊNCIA DA COLUNA
Caminhos preferenciais, termo A da Equação de Van Deemter.
Refere-se aos diferentes caminhos percorridos pelo soluto dentro da coluna em função
de irregularidades no empacotamento e na forma das partículas da fase estacionária. Este termo
também é conhecido como Difusão de Eddy.
• Difusão longitudinal, termo B da Equação de Van Deemter.
Refere-se à difusão molecular do soluto na fase móvel. Quanto maior a difusão maior o
alargamento da banda do pico, logo, menos eficiente a coluna.
• Resistência à transferência de massa, termo C da Equação de Van Deemter.
É sem dúvida o termo que mais exerce influência no alargamento dos picos e refere-se
à movimentação da amostra entre as fases móvel e estacionária. Como já descrito anteriormente,
há um equilíbrio na transferência do soluto da fase móvel para a fase estacionária. Neste processo,
as moléculas que estão mais próximas à fase estacionária interagem mais rapidamente.
Como a fase móvel mantém seu movimento, as moléculas de soluto mais distantes da
fase estacionária são arrastadas pela fase móvel por um pequeno período de tempo, pequeno,
porém suficiente para alargar o pico. Esta contribuição para o alargamento do pico é diretamente
proporcional ao tempo de retenção e isso ajuda a explicar a razão de os últimos picos do
cromatograma serem mais largos que os iniciais. Com o aumento da velocidade linear da fase
móvel aumenta-se o alargamento do pico.
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Conceitos de cromatografia a gás
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Conceitos de cromatografia a gás
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Conceitos de cromatografia a gás
INSTRUMENTAÇÃO
CROMATÓGRAFO
A GÁS
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Conceitos de cromatografia a gás
CROMATÓGRAFO
CIOLA - 2 - CROMATÓGRAFOS
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Conceitos de cromatografia a gás
FASE MÓVEL – GÁS DE ARRASTE
•Escolha do gás de arraste
•Influência na eficiência da coluna, tempo de análise e sensibilidade do detector.
•Disponibilidade, custo e segurança de operação
•Helio, nitrogênio, hidrogênio, argônio
•Natureza do gás de arraste – equação de Van Deemter
•Difusão do soluto na fase gasosa.
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Conceitos de cromatografia a gás
FASE MOVEL – GÁS DE ARRASTE
•
•
•
A escolha da fase movel – gás de arraste – depende do tipo de detector que está
sendo usado e do tipo de coluna, empacotada ou capilar.
No caso de análises com colunas capilares, normalmente necessita-se um gas
auxiliar (make up) para o detector, para obter sensibilidade otimizada.
Coluna capilar – d.I.<0.32mm - HIDROGENIO - IDEAL
Hélio – aceitável
Nitrogênio – menos aceitável
coluna megabore- d.I. 0.53mm – NITROGÊNIO – IDEAL
HÉLIO – PODE SER USADO
Hidrogênio – não recomendado
Coluna empacotada: normalmente nitrogenio ou helio, mas no caso de detector de
condutividade termica, hidrogenio ou helio são os mais recomendados.
Pureza dos gases: ideal é 99.9995% ou melhor, principalmente para detector de
captura de eletrons.
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Conceitos de cromatografia a gás
INJETOR E SISTEMAS DE INTRODUÇÃO DE AMOSTRA
- A injeção deve ser feita de modo que se obtenha uma “banda” única e estreita para se ter picos
ideais.
- Falhas na injeção podem causar assimetria dos picos
- Quantidade de amostra não deve ultrapassar a capacidade da coluna, determinada pela quantidade
de FE.
- Quantidade injetada influi na eficiência da coluna - quanto menor, maior é a eficiência.
- Quando se tem picos assimétricos, o volume injetado afeta o tR
- Amostras líquidas são em geral vaporizadas no injetor(vaporizador) e arrastadas pela FM para a
coluna.
- Temp. vaporizador  20 – 30 ºC > PE do composto menos volátil da amostra.
- Vaporização instantânea - flash vaporization injection
- Injeção a frio direto na coluna - Cool on column injection
AMOSTRA LIQUIDA
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Conceitos de cromatografia a gás
VÁLVULAS DE AMOSTRAÇÃO PARA GASES
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INJETOR CAPILAR
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Conceitos de cromatografia a gás
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Conceitos de cromatografia a gás
INJETOR CAPILAR
CONFIGURAÇÃO COM SPLIT
ESQUEMA DE INJETOR – ANÁLISE COM SPLIT(DIVISOR DE FLUXO)
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Conceitos de cromatografia a gás
INJETOR CAPILAR
CONFIGURAÇÃO SPLITLESS
ESQUEMA DE INJETOR – ANÁLISE SPLITLESS (SEM DIVISOR)
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Conceitos de cromatografia a gás
OUTRAS TÉCNICAS DE INJEÇÃO
•
•
•
•
•
•
•
Análise de compostos voláteis em baixas concentrações em matrizes sólidas ou líquidas
ou no ar atmosférico são em geral efetuadas por técnicas específicas:
Head space – purge e trap – desorção
Head space(espaço confinante)
Componentes em amostras altamente diluidas e tão voláteis que exibem alta pressão de
vapor sôbre a matriz da amostra sólida ou líquida pode ser seletivamente introduzidas
numa coluna cg por transferência de vapor da amostra coletada do head space(espaço
vazio sôbre a amostra) de um vial(frasco) fechado contendo a amostra aquecida .
Purge e trap
A amostra colocada num tubo é borbulhada para arrastar os voláteis para um
adsorvente(tenax, carvão ativo…). Os componentes adsorvidos são liberados por
aquecimento rápido e arrastados pelo gás de arraste são introduzidos no cromatógrafo.
Desorção
um dispositivo colocado numa pessoa, succiona o ar de um ambiente para um
adsorvente específico, por um tempo definido, levado ao laboratório e desorvido
térmicamente ou extraido com um solvente e injetado no cromatógrafo.
Outro procedimento é a adsorção dos vapores do ar ambiental para um “botton”, e no
laboratório extraído com solvente e injetado no cromatógrafo.
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Conceitos de cromatografia a gás
COLUNA/FORNO DA COLUNA
A coluna é a essência do sistema cromatográfico, pois é nela que ocorrerá a separação
dos componentes da amostra.
Fase estacionária (suporte sólido e fase líquida)
Tubo (material, comprimento e diâmetro)
Colunas empacotadas e capilares
Parâmetro
Empacotada
Capilar
Diâmetro interno (mm)
1–4
0.1 – 0.75
Comprimento (m)
1–5
5 - 100
Pratos teórico por metro
2400
3000
Espessura do filme líquido (micra)
5 – 10
0.1 – 5
Granulometria das partículas
(mesh)
80 – 100
-
Vazão média (ml/min)
20 – 60
1 – 10
Volume de amostra líquida (l)
0.2 – 5
0.001 – 0.5
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Conceitos de cromatografia a gás
TIPOS DE COLUNA
Colunas Empacotadas (Packed Columns)
Vidro, aço inox – 1 a 3m – d.i. 1 a 4 mm
CGS e CGL
Escolha da FE - similar dissolve similar
Colunas Capilares
D.I. 0.1 - 0,75 mm – 5 a 100 m
Sílica fundida, vidro, aço inox.
Coluna tubular aberta com parede revestida (WCOT)
Coluna com suporte recoberto (SCOT)
Coluna com FE imobilizada ou quimicamente ligada às paredes do tubo –wall bond open
tubular (WBOT)
Coluna capilar(megabore) com camada porosa(PLOT)
Colunas Capilares – aumento do numero de pratos teóricos e diminuição do alargamento
das “bandas” portanto melhor resolução.
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Conceitos de cromatografia a gás
FORNO DAS COLUNAS
Controlador de temperatura – variação 0,1ºC
Analises isotérmicas
•Amostras com PE elevado não eluem
•Primeiros picos: agudos, pouco resolvidos
•Posteriores: baixos, largos, muito resolvidos
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Conceitos de cromatografia a gás
FORNO DAS COLUNAS
Analises com Programação de Temperatura
•Determinação das condições de analise, inclusive isotérmicas
•Tempo de analise reduzido
•Limite de detecção e precisão da medida do pico são melhorados
•Velocidade de injeção não precisa ser tão rápida
•Transformações químicas dos componentes instáveis são minimizadas
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O
Conceitos de cromatografia a gás
DETECTORES
• Compostos analisados numa coluna CGL/CGS são monitorados pelo detector
• Sinal de saída é proporcional à quantidade do composto analisado que está eluindo e é
registrado como um traço contínuo (cromatograma).
• Área de pico – medida manual ou eletronicamente
Desempenho dos detectores
• Resposta – magnitude do sinal elétrico/massa do composto
• Sensibilidade – Limite de Detecção – S = 2 ou 3 x N (N = ruido)
• Limite de Determinação – 10 x N
• Linearidade do detector .
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Conceitos de cromatografia a gás
TIPOS DE DETECTORES
Detector
Sensibilidade para
compostos indicados no
caso de detectores
seletivos
Faixa Linear
Sinal gerado é proporcional
linearmente com a conc.
DCT(TCD)
10-7 g mL-1
103 – 104
DIC(FID)
10-12 g (C)s-1
107
DCE(ECD)
10-16 moles mL-1 (lindano)
103 – 104
DTI (DNP)
10-14 g(N) s-1 (azobenzeno)
10-15 g(P) s-1 (tributilfosfato)
103 – 105
DFC(FPD)
10-10 g(S) s-1 (tiofeno)
10-12 g(P) s-1 (tributilfosfato)
103
105
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR DE CONDUTIVIDADE TÉRMICA
• Principio: corpo aquecido perde calor com velocidade que depende da
condutividade térmica do(s) gás(es) que o envolvem.
• Detector: 4 filamentos de W aquecidos pela passagem de corrente elétrica e
colocados na corrente do gás de arraste, num arranjo de Ponte Wheatstone e
suportados num bloco metálico.
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Conceitos de cromatografia a gás
DCT - CIRCUITO ESQUEMÁTICO
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Conceitos de cromatografia a gás
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Conceitos de cromatografia a gás
DCT- INFLUÊNCIA DA CORRENTE





K = CONSTANTE DO DETECTOR
R = RESISTÊNCIA DOS FILAMENTOS
I = CORRENTE DE ALIMENTAÇÃO
Tb, Tf TEMPERATURAS DO BLOCO E DO FILAMENTO
CONDUTIVIDADES TÉRMICAS DO GÁS DE ARRASTE E
SUBSTÂNCIA





1
g
s
2
 Tf  Tb 
Re sposta  K . R . I 
Fg
 g 
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR DE IONIZAÇÃO DE CHAMA - DIC – FID
• Gás de Arraste: corrente  10-14 amp; com composto orgânico, queima, gera radicais livres → alguns
são ionizados → 10-12 a 10-6 A → amplificada → cromatograma Princípio: condutividade elétrica num
gás é proporcional à quantidade de partículas carregadas presentes. H2 + O2 (ar) + gás de arraste:
queima num bico (jet). Ionização na chama é obtida aplicando um potencial > 200V.
Não responde (ou apresenta reposta muito baixa) a: nitrogênio, óxidos de nitrogênio, monóxido e
dióxido de carbono, sulfeto de carbono, gás sulfídrico, dióxido de enxofre e água, tetracloreto de
carbono. Isso é útil para uso como solvente – H2O, CS2, CCl4.
Alta sensibilidade: 10-12 g/seg – análise de traços
Estável – Alta faixa de linearidade 10-6 a 10-7
Moléculas com O e halogênio diminuem a sensibilidade
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR DE IONIZACÃO DE CHAMA
•
•
•
•
A estrutura química, tipo de grupo func ional. Geometria e esqueleto de carbono e pm
influem na sensibilidade de geração de sinal.
A resposta é reduzida para compostos polares que contém heteroátomos como grupos
funcionais. Átomos de carbono ligados a heteroátomos são ionizados com muito
menos probabilidade ou não são ionizados e não contribuem para a intensidade do
sinal do detector.
Para análise quantitativa é importante que o fator de resposta seja determinado
Outros fatores que influem na resposta: fluxo dos gases de queima – h2 e ar, e gás de
arraste; geometria do sistema de eletrodo do detector, voltagem entre os eletrodos.
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR DE CAPTURA DE ELÉTRONS
Princípio: elétrons gerados por ionização do gás por uma fonte radioativa (Ni63 ou tritio) são
capturados por alguns tipos de compostos, diminuindo a corrente que é registrada.
Raios β emitidos pela fonte ioniza o N2 gerando elétrons: β + N2 → N2* + eˉ
É gerada uma corrente constante registrada como linha de base.
Compostos eletronegativos captam elétrons diminuindo a corrente.
A queda de corrente é proporcional à quantidade do composto eletro-aceptor que passa pelo
detector.
Gás Arraste: Nitrogênio ou Argônio a 5%CH4 - 30-40ml/min. no detector.
Sensibilidade – Seletividade do DCE
Muito sensível: 10-12 a 10-14 g de
substâncias com afinidade por elétrons
Halogenados, nitrilas,
organometalicos → agrotóxicos.
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR DE CAPTURA DE ELÉTRONS
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Conceitos de cromatografia a gás
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR DE NITROGÊNIO E FÓSFORO (DNP-NPD)
DETECTOR DE IONIZAÇÃO TERMOIÔNICO (DIT - TID)
DETECTOR DE IONIZAÇÃO DE CHAMA ALCALINA
• Principio: fonte alcalina
(pastilha de cerâmica com
sal de Cs ou Rb) polarizada
e coletor semelhante ao DIC.
Interação dos vapores do
metal alcalino com os
compostos orgânicos de N
ou P → íons negativos
• Sensibilidade: N ~10-13
g/seg e P ~10-14 g/seg.;
desprezível para orgânicos
contendo C, H e O.
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR FOTOMÉTRICO DE CHAMA (DFC-FPD)
• Princípio: compostos são queimados em chama de O2 e H2 Compostos orgânicos de S
e P ou outros elementos emitem luz de diversos comprimentos de onda. S e P emitem
grande intensidade na região de 394 e 526 nm respectivamente → altamente sensível
para S e P. A luz emitida é detectada usando fotomultiplicadora e com filtro apropriado,
detecta-se só os elementos de interesse.
• Fluxo de gás de arraste + auxiliar: pelo menos 20ml/min.
• Fluxo de H2: 200 – 210ml/min. AR: 120 – 160ml/min
Sensibilidade:P → HPO* → luz a 526nm
→ 4x10-14 g/s
S → S2* → luz a 394nm → 2x10-13 g/s
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR FOTOMÉTRICO DE CHAMA (DFC-FPD)
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTORES
FID - FPD
DETECTORES - CIOLA
65
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR DE FOTOIONIZAÇÃO (DFI – PID)
• Princípio compostos são ionizados numa
câmara contendo lâmpada ultra-violeta.
• R+h → R* + e• Sensibilidade:similar a DIC, porém
aumenta para compostos que absorvem na
região ultra-violeta, como p.ex. aromáticos.
• Responde à concentração; portanto a
resposta diminui com aumento da vazão de
gás de arraste + auxiliar. Normalmente gás
de arraste a 20ml/min e auxiliar só com
arraste menor que 10ml/min.
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR DE FOTOIONIZAÇÃO (DFI – PID)
Utilizando lâmpadas de
diferentes energias: 9,5; 10,2 ou
11,7 e V, as respostas dos
primeiros membros de uma série
homóloga se alteram.
Assim os compostos com baixa
S em DIC tem alta S em DFC:
ex. dicloroetano, formaldeido.
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Conceitos de cromatografia a gás
GÁS DE ARRASTE E GÁS AUXILIAR
DETECTOR
ARRASTE
AUXILIAR
ALTERNATIVA
FID
HIDROGÊNIO
HÉLIO
NITROGÊNIO
NITROGÊNIO
NITROGÊNIO
NITROGÊNIO
HÉLIO
HÉLIO
HÉLIO
NPD
HIDROGÊNIO
HÉLIO
NITROGÊNIO
HÉLIO
HÉLIO
HÉLIO
ECD
HIDROGÊNIO
HÉLIO
NITROGÊNIO
ARGÔNIO/CH4
ARGÔNIO/CH4
ARGÔNIO/CH4
NITROGÊNIO
ARGÔNIO/CH4
TCD
HIDROGÊNIO
HÉLIO
NITROGÊNIO
MESMO DO GÁS
DE ARRASTE
FPD
HIDROGÊNIO
HÉLIO
NITROGÊNIO
NITROGÊNIO
NITROGÊNIO
NITROGÊNIO
HÉLIO
HÉLIO
HÉLIO
PID
HIDROGÊNIO
HÉLIO
NITROGÊNIO
NITROGÊNIO
NITROGÊNIO
NITROGÊNIO
HÉLIO
HÉLIO
HÉLIO
NITROGÊNIO
NITROGÊNIO
ARGÔNIO/CH4
NITROGÊNIO
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSA
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
CG/MS
O espectrômetro de massa baseia-se na ionização do analito efluente da coluna por meio de
uma fonte de energia -70ev ou outro valor ajustável, num sistema a alto vácuo.
O analito perde 1 eletron resultando numa molécula carregada positivamente, considerada
como ion molecular.
Devido a instabilidade dessa molécula, ela se fragmenta em várias partículas menores,
características de sua estrutura.
Essas partículas são detectadas, constituindo o espectro de massa.
A técnica de ionização utilizada é a de impacto de elétrons (ie).
Os sistemas cg/ms possuem bibliotecas com espectros de massas de vários compostos.
O espectro de massa de um determinado pico é comparado com os da biblioteca. Através da
similaridade dos espectros, o sistema indica a provável estrutura do composto com um certo
nível de probabilidade.
Bibliotecas nist/epa/nih : ~75.000 espectros
Wiley: ~229.000 espectros
Pflegar/maurer/weber drogas e metabolitos: ~1400 espectros
Pesticidas: ~205 espectros
Pirólise: ~100 especros de polímeros
Flavors & fragancias: ~1200 espectros
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR DE ESPECTRÔMETRO DE MASSA (CG/MS)
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTOR DE ESPECTRÔMETRO DE MASSA (CG/MS)
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Conceitos de cromatografia a gás
DETECTORES - CONSIDERAÇÕES
IMPORTANTES
•
Quando 1 analito separado na coluna,chega no detector, é gerado um sinal cujo valor é
muito pequeno.
•
Para possibilitar a detecção do pico, é necessário ampliar esse sinal, que é obido através
de um sistema eletrônico – amplificador – que amplifica o sinal permitindo detectar o pico.
•
Os amplificadores possuem um sinal máximo de saída, em geral 1v, podendo variar, de
acordo com configuração do fabricante.
•
A amplificação pode ser ajustada. A sensibilidade máxima do detector é obtida com a
maior amplificação.
Cada fabricante de CG possui um sistema de atenuação do amplificador (range do
amplificador).
•
•
Consideremos que o range selecionado dá a maior amplificação – sinal máximo 1v por
exemplo.
•
Ao injetar uma amostra, se um determinado analito gerar um sinal maior que 1v, a área
calculada não é real, pois não se conhece o valor de sinal que foi gerado. Diz-se que o
pico “estoura”. No software, observa-se um traço reto na escala de 1v.
•
Se for preciso quantificar esse composto, é necessário que o pico de um sinal dentro da
escala (no caso < 1v, o que é conseguido injetando menos amostra ou alterando o range
para um valor menor.
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Conceitos de cromatografia a gás
AQUISIÇÃO DE DADOS
Atualmente utilizam-se softwares que permitem:
• Registrar e processar os dados do cromatograma;
• Efetuar as curvas de calibração;
• Controlar o sistema cromatográfico;
• Reprocessar os cromatogramas por ajuste dos parâmetros de
integração otimizados (width – threshold – tangente – vale, etc.);
• Selecionar a frequência de amostragem (x hz)) de modo a se ter
pelo menos 20 a 30 medidas por pico;
• Realizar os cálculos para verificar o “system suitability test”
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Conceitos de cromatografia a gás
SELEÇÃO DA COLUNA / FASES ESTACIONÁRIAS
A coluna é o coração do sistema cromatográfico e determina a eficiência e seletividade
que pode ser alcançada na separação.
Colunas Empacotadas
• CGL – CGS
• Tubo da Coluna
• Inerte – estável termicamente – flexível
• Vidro, aço inox, cobre teflon
• Vidro – lavado com acido, e DMCS – tolueno – metanol – seca, com a finalidade
de eliminar grupos SiOH do vidro que são adsorventes.
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Conceitos de cromatografia a gás
SELEÇÃO DA COLUNA / FASES ESTACIONÁRIAS
Colunas Capilares – Open Tubular Columns
• A fase liquida é revestida como um filme sobre a parede da coluna, portanto não
contem suporte – wall coated open tubular (WCOT), ou é ligada quimicamente ao
tubo de silica fundida
• Vantagem: baixa contra pressão devido a suporte na coluna empacotadas ->->
mais longas para mesma queda de pressão.
• Estreitas – para minimizar efeitos de transferência de massa na fase gasosa
• TUBO: aço inox → vidro → silica fundida
• Sílica fundida: poucas impurezas, resistentes, flexíveis.
• Fases liquidas quimicamente ligadas à superfície, aumentaram a estabilidade das
colunas, com diminuição do “sangramento” e arraste da FE por solventes das
amostras, e superfície do tubo desativada. Podem ser lavadas para remover
impurezas retidas.
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Conceitos de cromatografia a gás
SELEÇÃO DA COLUNA EM CGS
Seleção da Coluna em CGS
FE: sólido poroso acondicionado num tubo.
Separação: adsorção seletiva dos componentes
da amostra nas partículas do sólido – peneiras
moleculares, carvão – sílica gel – alumina –
polímeros porosos.
Peneiras moleculares 5A e 13X.
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Conceitos de cromatografia a gás
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Conceitos de cromatografia a gás
POLÍMEROS POROSOS – PORAPAK – CHROMOSORB 100
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Conceitos de cromatografia a gás
SELEÇÃO DA COLUNA EM CGL (PARTIÇÃO)
A separação é conseguida graças a diferença dos coeficientes de partição
entre FE e FM dos constituintes da amostra analisada.
COLUNAS EMPACOTADAS E CAPILARES
COLUNAS EMPACOTADAS
SUPORTE
Função
Características:
Área especifica
•
Estrutura porosa adequada –
•
Tamanho de partícula uniforme: 80-100, 100-120 mesh
•
Inércia
•
Resistência mecânica elevada
Principais suportes utilizados em GGL
Diatomitas – Chromosorb – Johns-Manville e outros
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Conceitos de cromatografia a gás
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Conceitos de cromatografia a gás
scan equivalencia de suportes – tabela 5.4 pag.27
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Conceitos de cromatografia a gás
SELEÇÃO DA COLUNA EM CGL (PARTIÇÃO)
FASE LÍQUIDA
FL – componente mais importante da CGL – interações dos constituintes da amostra com
a FL que permitirá obter separação.
Características:
• Efetuar separação desejada
• Não ser volátil na temperatura de operação
• Estável termicamente em ampla faixa de T
• Inércia química
• Capacidade de dissolver os componentes da amostra
• Fácil disponibilidade e baixo custo
Força de Interação FL – Compostos:
A solubilidade diferencial dos componentes da amostra é que governa a separação.
Ela depende das forças coesivas de Van der Waals entre o soluto e a fase
estacionária . Determinam a volatilidade relativa dos solutos, dos coeficientes da
partição.
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Conceitos de cromatografia a gás
COLUNAS CAPILARES – OPEN TUBULAR COLUMNS
A fase líquida é revestida como um filme sôbre a parede da coluna, portanto não contém
suporte – wall coated open tubular(WCOT).
Vantagem: baixa contra pressão devido a não ter suporte como nas colunas
empacotadas, e portanto pode-se ter colunas mais compridas e em consequência maior
eficiência.
São estreitas – para minimizar efeitos de transferência de massa na fase gasosa.
Tubo: aço – vidro - sílica fundida.
Fases líquidas quimicamente ligadas à superfície (bonded phase), aumentam a
estabilidade das colunas, com diminuição do “sangramento” e arraste da FE por
solventes das amostras.
Superfície do tubo de sílica fundida desativada.
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Conceitos de cromatografia a gás
FASES LÍQUIDAS EM CGL
• Muitas das fase estacionarias liquidas são praticamente o mesmo material, produzido
por diferentes fabricantes ou fornecedores, com nome ou código diferente.
• Podem ser agrupadas em um número limitado de tipos com propriedades e estruturas
similares → numero limitado de fases usadas para colunas capilares e empacotadas.
• Classificação genérica: polares, não polares e fases especiais.
Fases Não Polares: não contem grupos que formem pontes de hidrogênio ou interação
dipolo permanente - dipolo permanente.
• Eluição de acordo com PE ou volatilidade relativa, nas condições de análise.
Fases Polares: contém grupos funcionais polares, tais como halogênio, hidroxila, nitrila,
carbonila ou Ester. Os compostos contendo grupos polares interagirão mais fortemente
que os não polares
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Conceitos de cromatografia a gás
FASES ESTACIONÁRIAS
•
•
•
•
•
A grande maioria das FE de colunas capilares são constituidas de polisiloxanes
(siliconas) com diferentes grupos ligados à sua estrutura que lhes proporcionam as
diferentes características de interação com os componentes analisados.
Além das polisiloxanes, são utilizadas também ,como fases estacionárias em
colunas capilares, polímeros com grupos poliéteres (glicóis) e poliéteres
modificados (glicóis modificados), e algumas outras com estruturas especiais para
análise de compostos com isomeria óptica, são as fases quirais.
As polisiloxanes são constituidas basicamente de grupos metila, fenila, ciano-propil,
trifluoropropil, ligados ao esqueleto da silicona.
A grande maioria das fases estacionárias atualmente utilizadas são quimicamente
ligadas à superfície do tubo de silica fundida, o que lhe proporciona maior
estabilidade térmica e a solventes, o que permitem que sejam lavadas para
remoção de impurezas .
Cada fabricante de colunas capilares atribui um código específico para suas
colunas, as quais possuem características similares.
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Conceitos de cromatografia a gás
FASE ESTACIONÁRIA
POLI(DIMETILSILOXANE)
•
•
Metilsilicona não polar. Fase ligada
Quimicamente compatível com água e outros
solventes. Pode ser lavada.
•
•
Faixa de temperatura: -60c a 320c
NÚMERO DE MCREYNOLDS: x’- y’- z’- u’- s’ = 4 –
58 – 43 – 56 – 38
Aplicações típicas: hidrocarbonetos, gasolina,
solventes, alcóois, fame, ac.Graxos,alimentos,
flavorizantes, fragâncias.
Fases comerciais similares: ciola 1, db1, hp1, at1,
fi53, cpsil5cb, optima1, ov1, ov101, zb1, 007-1, rtx1,
bp1, spb1.
Fase equivalente a cg-usp – g1
•
•
•
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE DE ESTERES METÍLICOS DE ÁCIDOS GRAXOS EM
COLUNA NÃO POLAR - METILSILOXANE
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE DE SOLVENTES DE EMBALAGENS
COLUNA TIPO POLIDIMETILSILOXANE
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Conceitos de cromatografia a gás
FASE ESTACIONÁRIA
POLI(5%DIFENIL- 95%DIMETILSILOXANE)
•
•
•
•
•
•
•
Não polar – fase ligada.
Quimicamente compatível com agua e
outros solventes. Pode ser lavada.
Faixa de temperatura: -60c a 320c
NÚMERO DE MCREYNOLDS: x’- y’- z’u’- s’ = 19 – 74 – 64 – 93 - 62
Aplicações típicas: hidrocarbonetos,
gasolina, solventes, pesticidas, alimentos,
fame, fenois, alcaloides aromáticos,
drogas de abuso, flavorizantes,
fragâncias.
Fases comerciais similares: ciola 5, db5,
hp5, at5, fi54, cpsil8cb, optima5, ov5, zb5,
007-5, rtx5, bp5, spb5..
Fase equivalente a cg-usp – g27
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE DE PESTICIDAS ORGANOCLORADOS EM COLUNA
5%FENIL-95%METILISILOXANE
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Conceitos de cromatografia a gás
FASE ESTACIONÁRIA
POLI(14%CIANOPROPILFENIL-86%DIMETILSILOXANE)
•
•
•
•
•
•
Polaridade intermediária. Fase ligada.
Grupo ciano torna a fase mais susceptível
a danificação por oxigênio e umidade do
que outras fases de silicona. Pode ser
lavada.
Faixa de temperatura: subambiente a
280c
NÚMERO DE MCREYNOLDS: x’- y’- z’- u’s’ = 67 – 170 – 153 – 228 - 171
Aplicações típicas: pesticidas, semivoláteis, esteroides, ac.ORGÂNICOS,
ALCOOIS, pahs, pcbs, AROCLOR,
TRANQUILIZANTS.
Fases comerciais similares: ciola1701,
db1701, hp1701, fn210, cpsil19cb,
optima1701, ov1701, 007-1701, rtx1701,
bp10, spb1701.
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Conceitos de cromatografia a gás
FASE ESTACIONÁRIA
POLI(6%CIANOPROPILFENIL-94%DIMETILSILOXANE)
•
•
•
•
•
•
Fase polaridade média. Fase ligada.
Fase desenvolvida para análises de
compostos organo-voláteis, halogenados,
não halogenados e aromáticos pela
técnica de purge & trap como
contaminantes em ar, água potável, e
efluentes e solos. Fase indicada para
atender os vários requisitos dos métodos
epa 502.2, 524.2, 601, 602, 624, 5041,
8010, 8020, 8260. Pode ser lavada..
Faixa de temperatura: subambiente a
250c.
Fases comerciais similares: db624, hpvoc, hp624, at624,rtxvoláteis, spb624,
cpsil13cb, vocol
Fase equivalente a cg-usp – g43
A coluna tipo 624 é adequada para
análise de impurezas em alcool etílico
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Conceitos de cromatografia a gás
ALCOOL – ANÁLISE EM COLUNA TIPO 624
POLI(6%CIANOPROPILFENIL-94%DIMETILSILOXANE)
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Conceitos de cromatografia a gás
COLUNA DESENVOLVIDA PARA ANÁLISE DE HALOGENADOS, NÃO
HALOGENADOS E AROMÁTICOS VOLÁTEIS POR PURGE E TRAP
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE DE ORGANOVOLÁTEIS
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Conceitos de cromatografia a gás
FASE ESTACIONÁRIA
POLI-70%CIANOPROPILSILOXANE/SILFENILENO
•
•
•
•
•
•
Polar. Fase ligada.
Fase estacionária desenvolvida pela sge com
grupo aromático silfenileno incorporado no
esqueleto da siloxane, que permite operar a
260c isotermicamente e até 290c por
programação de temperatura.
Faixa de temperatura: 50 a 260c
Aplicação típica: anaálise de fame cis-trans.
Obs: a sge desenvolveu também fase com
90% ao invés de
70%cianopropilsiloxane/silfenileno, utilizada
também para fame cis-trans, com retenção
um pouco diferente.
Fase comercial: bpx70 e bpx90.
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE DE ESTERES METÍLICOS DE ÁCIDOS GRAXOS
COLUNA POLI-70%CIANOPROPILSILOXANE/SILFENILENO
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Conceitos de cromatografia a gás
FASE ESTACIONÁRIA
POLIETILENOGLICOL(CARBOWAX 20M)
•
Fase polar. Fase lquimicamente
compatível com água e outros solventes,
porém solven e metanol e água devem ser
vaporizados no injetor antes de alcançar a
Coluna, portanto evite usar com injeção oncolumn. Pode ser lavada.
• Faixa de temperatura: 35 a 280c
• NÚMERO DE MCREYNOLDS: x’- y’- z’u’- s’- : 305 – 551 – 360 – 562 – 484
• Aplicações típicas: alcóois,
aromáticos(btex), glicois, fame, ac.Graxos,
fenois, flavorizantes, fragâncias.
• Fases comerciais similares: ciola-wax, ]dbwax, hp-wax, hp-innowax, at-wax, cp-wax52cb, permabond -cw20m, carbowax 20m,
zb-wax, 007-cw, stabilwax, bp20,
supelcowax 10, rtxwax, pe-wax.
•
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE DE SOLVENTES
COMPARATIVO DE COLUNA POLAR E NÃO POLAR
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE DE FRAGÂNCIAS EM COLUNA
POLIETILENOGLICOL
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Conceitos de cromatografia a gás
FASE ESTACIONÁRIA
POLIETILENOGLICOL MODIFICADO COM ÁCIDO NITROTEREFTÁLICO
•
•
•
•
•
•
•
Fase polar. Fase ligada.
Quimicamente compatível com água e outros
solventes. Porém solventes como água e
metanol devem ser vaporizados no injetor antes
de alcançar a coluna, portanto evite uso com
injeção on-column. Pode ser lavada.
Faixa de temperatura: 60 a 200c
NÚMERO DE REYNOLDS: x’- y’- z’- u’- z’- : 311572 – 374 – 572 – 520
Aplicações típicas: alcoois, glicois, solventes,
fames, ácidos graxos livres(ideal).
Fases comerciais similares: ciola ffap, db-ffap,
hp-ffap, at-1000, cp-wax-58cb, peeermabond
ffap, ov351, 007-ffap, stabilwax-da, bp21, nukol
Fase cg-usp – g25.
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES EM COLUNA DE
POLIETILENOGLICOL MODIFICADO COM ÁCIDO NITROTEREFTÁLICO
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Conceitos de cromatografia a gás
OUTRAS FASES ESTACIONÁRIAS
COM ESTRUTURA DE SILOXANE
•
•
•
•
•
•
•
Além das fases estacionarias mencionadas nos slides anteriores, várias outras são
disponíveis.
Destaca-se as fases com estruturas similares às citadas, porém com a designação fe-ms,
produzidas com tratamento térmico especial para serem utilizadas em cg-ms. Para
aumentar a estabilidade incorpora-se o grupo fenila entre átomos de silicio.
Fases comerciais base metilsilicona similares: ciola1-ms, hp1-ms, db1-ms, cpsil-5cb-ms,
optima-1-ms, mdm-1
FASES COMERCIAIS BASE 5%FENIL95%METILSILICONA: CIOLA5-MS, HP5-MS, cpsil8cb-ms, OPTIMA 5-MS, MDM-5
Outras fases baseadas em polimetilsiloxane foram desenvolvidas especialmente para
análises de larga faixa de ebulição de hidrocarbonetos e usada para pna,pona e piona. A
literatura fornece dados de índice de retenção de kovats de mais de 400 analitos, o que
permite identifica-los.
Exemplos de fases comerciais similares: tr50.2PONA, db-petro100, cpsil-pona, rtx1-pona,
BP1-PONA. Petrocol dh50.2.
Outras fases base metilsilicona: petrocol dh150, petrocol dh, petrocol-dh-octil(esta permite
separação na linha de base entre benzeno/1metilciclopenteno e tolueno/2,3,3
trimetilpentano.
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE DE GASOLINA EM COLUNA PETROCOL DH
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Conceitos de cromatografia a gás
FASES ESTACIONÁRIAS
COLUNAS PLOT
Colunas plot refere-se às colunas com fase estacionária sólida porosa, dentro de tubo de sílica fundida com
diâmetro interno de 0.53mm( widebore).
Plot (porous layer open tubular) – camada porosa em tubo aberto.
As colunas plot foram desenvolvidas para substituir colunas empacotadas com fases estacionárias sólidas,
com o objetivo de proporcionar maior número de pratos da coluna e consequentemente melhor resolução
dos analitos.
Por serem tubos abertos pode-se preparar colunas com maior comprimento: 15, 30. 50m SÃO OS MAIS
UTILIZADOS.
Exemplo de colunas plot:
1 - peneira molecular 5a para análise de gases: h2, o2, n2, ch4, co
FASES COMERCIAIS SIMILARES: G5 molesieve, molesieve 5A, PLT5A, rt-msieve13x,
molsieve5aplot, hp-plot-molesieve, cp-molesieve 5A, mt-sieve5a, mxt-msieve 5A.
2 – alumina – separa hidrocarbonetos leves: c1-c4 saturados e insaturados(exemplo glp) além de c5c10.
Fases comerciais similares: gs-alumina, rt-alumina plot, alumina plot, al2o3/kcl,al2o3/na2so4.
3 – alumina/kcl e alumina/na2so4 – polaridade menor que alumina.
Fases comerciais similares: gs-alumina/kcl, cp-alumina/kcl, hp_plot al2o3, rt-alumina, valcoplot
al2o3/kcl, valcoplot al2o3/na2so4.
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE DE HIDROCARBONETOS C1-C5 EM COLUNA PLOT
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Conceitos de cromatografia a gás
FASES ESTACIONÁRIAS
COLUNAS PLOT
•
•
•
Outros tipos de colunas plot utilizam polímeros porosos derivados de estireno-divinilbenzeno e
outros compostos , usadas como alternativa das colunas empacotadas tipo porapks E hayeseps.
Exemplo de colunas plot de polímeros porosos:
Base divinilbenzeno: GS-Q, PoraPLOT Q, PoraPLOT Q_HT, Rt-QPLOT, SupelQ PLOT,
HP-Q PLOT.
A empresa Vici produz várias colunas plot baseadas nos polímeros porosos hayesep, com
diferentes estruturas e diversas aplicações;
Valco PLOT HAYESEP A: BASE DIVINILBENZENO/ETILENOGLICOLDIMETRACRILATO.
ValcoPLOT HAYESEP B: BASE DIVINILBENZENO/POLIETILENODIIMINA
ValcoPLOT HAYESEP C: BASE DIVINILBENZENO/ACRILONITRILA
ValcoPLOT HAYESEP D: BASE DIVINILBENZENO DE ALTA PUREZA
ValcoPLOT HAYESEP N: BASE DIVINILBENZENO/ETILENOGLICOLMETACRILATO
ValcoPLOT HAYESEP P: BASE DIVINILBENZENO/ESTIRENO
ValcoPLOT HAYESEP Q: BASE DIVINILBENZENO
ValcoPLOT HAYESEP R: BASE DIVINILBENZENO/N-VINIL-2 PIROLIDINONA
ValcoPLOT HAYESEP S: BASE DIVINILBENZENO/4-VINIL-PIRIDINA
APLICAÇ/ÒES E CROMATOGRAMAS: www.vvici.com/columns/vp.php
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE DE HIDROCARBONETOS C1-C5 EM COLUNA PLOT
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Conceitos de cromatografia a gás
CONDICIONAMENTO DAS COLUNAS
•
•
•
•
•
Cada fase estacionária tem uma temperatura máxima de operação, acima
da qual a sua pressão de vapor é suficientemente elevada para o gás de
arraste carregá-la (sangramento), alterando portanto as características da
coluna. Não operar a coluna acima dessa temperatura.
Uma coluna nova pode ter oligômeros e/ou solvente residual e portanto é
necessário condicioná-la para evitar deslocamento da linha de base.
Para efetuar o condicionamento é recomendado instalar a coluna no injetor
e não instalar no detector:
AJUSTAR FLUXO DE GÁS DE ARRASTE (N2 OU he). Mantendo-o por
cerca de 15 minutos a temperatura ambiente, para eliminar ar da coluna.
Ajustar a temperatura do forno a ~50c e aumentar a temperatura
gradativamente( ~10c/min) até ~20c abaixo da temperatura máxima e
mante-la no mínimo 8 horas, no caso de uso de detector de captura de
eletrons é necessário maior tempo de condicionamento. Resfriar o forno,e
conectar a coluna no detector.
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Conceitos de cromatografia a gás
RECOMENDAÇÕES OPERACIONAIS
•
Procedimento para iniciar operação do cromatógrafo:
•
Primeiramente alinhar os gases para o cromatografo e ajustar os fluxos de
trabalho.
•
Manter o forno à temperatura ambiente por ~15 minutos e só então aquecer,
para evitar que oxigênio do ar danifique a coluna.
•
Para desligar o cromatografo, reduzir a temperatura do forno próximo da
ambiente e só então fechar os gases e desligar o cromatógrafo
•
Na retirada de uma coluna do forno( sempre a temperatura próxima da
ambiente), certificar-se que as válvulas de h2 estejam fechadas.
•
Na instalação da coluna, certificar-se que não há vazamento nas conexões
do injetor e do detector.
•
Quando necessário, recondicionar a coluna conforme o procedimento do
condicionamento ou lavar (quando permitido) com solvente conveniente..
.
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE QUALITATIVA
A análise qualitativa em CROMATOGRAFIA tem por objetivo a
identificação dos analitos de interesse.
Existem dois casos a serem considerados para análise
qualitativa:
• Análise Qualitativa em controle de qualidade
• Análise Qualitativa em identificações não rotineiras
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE QUALITATIVA
Análise Qualitativa em Controle
de qualidade
É normalmente efetuada através da
comparação do tempo de retenção ou
retenção relativa dos analitos de
interesse com esses parâmetros de
padrões. Tais análises são realizadas
com metodologias já estabelecidas.
É
fundamental
o
controle
e
monitoramento
das
condições
analíticas para evitar conclusões
errôneas.
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE QUALITATIVA
Análise Qualitativa em identificações não rotineiras
Quando o objetivo é identificar compostos de presença possível em uma amostra, ou
caracterização de contaminantes em uma amostra, o analista depara-se com uma situação
complexa.
Um rastreamento da amostra é muito útil, para auxiliar a identificação de compostos em
análise não rotineira.
É necessário obter-se condições de detecção específica de cada componente. Isso pode
ocorrer de duas maneiras:
1.) com a separação dos compostos na coluna para técnicas de detecção não seletivas
2.) através de uma condição de detecção exclusiva para o componente em questão
mesmo que outros componentes eluam com mesmo tempo de retenção – detecção
seletiva. Usando detectores que respondem especificamente a determinados
compostos, tais como: ECD, PID, NPD, PFD.
Para esse tipo de análise,frequentemente é necessário o uso de diferentes tipos de
detectores; o detector de espectrometria de massa acoplado ao cromatografo é muito
recomendado, pois pode definir a estrutura do composto e portanto identificá-lo.
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE QUALITATIVA
IDENTIFICAÇÃO ATRAVÉS DO ÍNDICE DE RETENÇÃO DE KOVATS
O Índice de Retenção de Kovats é um parametro muito recomendado para identificar
compostos num cromatograma.
A determinação do IR é feita injetando-se padrões de vários compostos, juntamente com
normais parafinas e determinando os valores pela equação:
IR = 100n + 100 x (log tr i – log tr n/log tr n+1 – log tr n), para condições isotérmicas e
IR = 100n + 100 x (tri – trn/trn+1 – trn) , por programação de temperatura
Onde n é o número de C da parafina que elui antes do composto e n+1 é o número de C
da parafina que elui após o composto.
Existem muitos dados de ir publicados na literatura, para diferentes compostos:
hidrocarbonetos (+ de 400), solventes, fragâncias, etc.
Injetando-se a amostra junto com n-parafinas, determina-se os índices de retenção dos
compostos da amostra que comparados com dados da literatura é possível identifica-los.
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE QUANTITATIVA
Duas metodologias:
Métodos por normalização
Métodos absolutos
MÉTODOS POR NORMALIZAÇÃO
Assume-se que todos os componentes da amostra eluem da coluna e são detectáveis
Existem dois procedimentos:
• Normalização de área (% em área)
• Normalização utilizando-se a área corrigida
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE QUANTITATIVA
Métodos por normalização
Normalização de área (% em área)
%i 
Ai
x100
 Ai
Ai = área do composto i
 Ai = somatória das áreas de todos componentes
Considera-se que todos os componente apresentam resposta proporcional à sua
concentração e que mesma concentração de diferentes compostos resulte em
áreas iguais (o que dificilmente ocorre).
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE QUANTITATIVA
Métodos por normalização
Normalização com área corrigida
Ai xFi
%i 
x100
Ai xFi
onde Fi= Ci/Ai do componente i na mistura padrão
Ai = área do composto i
Fi = fator de resposta do componente i
 AiFi = somatória das áreas de todos componentes multiplicadas pelos respectivos
fatores de resposta
É necessário conhecer todos os componentes da amostra para determinação dos
fatores de resposta de cada componente
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE QUANTITATIVA
Métodos absolutos
Utiliza-se métodos absolutos quando:
• O objetivo da análise é quantificar um ou alguns dos componentes da amostra.
• Ao utilizar detectores específicos ou seletivos que detectam somente os componentes
de interesse
• Existência de compostos na amostra que não são eluídos nas condições de análise
ou não são detectados e que não haja interesse de quantificá-los.
• Quantificação de componentes em baixa concentração.
• Existem dois procedimentos:
•Padronização externa
•Padronização interna
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE QUANTITATIVA
Métodos absolutos - Padronização externa
1. Determina-se a curva de calibração de cada componente através da análise de misturas
padrões injetando-se um determinado volume.
2. Posteriormente, injeta-se o mesmo volume da amostra e obtem-se a concentração do
analito através da curva de calibração.
Ai
Ci
Nesta técnica, se o volume injetado não for exatamente o mesmo ou se houver alteração de
algum parâmetro que afete a resposta do componente no detector, como por exemplo,
variação da intensidade de luz do UV-VIS ou alteração na FM, as áreas dos picos poderão
ser maiores ou menores daquelas obtidas na calibração e consequentemente os resultados
serão incorretos.
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Conceitos de cromatografia a gás
ANÁLISE QUANTITATIVA
Métodos absolutos - Padronização interna
Para minimizar os problemas da padronização externa, a amostra e a mistura
padrão são modificadas pela adição de um composto considerado como
padrão interno. O padrão interno deve ter as seguintes características:
1. Não estar presente na amostra original, ser estável e não reativa.
2. Pico separado dos componentes da amostra
3. Eluir próximo dos componentes de interesse
4. Detecção semelhante dos picos de interesse
5. Concentração que produza área similar aos picos analisados
6. Pureza elevada ou conhecida (possíveis impurezas não devem eluir com os
picos de interesse).
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Conceitos de cromatografia a gás
Métodos absolutos - Padronização interna
1. Determina-se a curva de calibração de cada componente através da análise de misturas
padrões contendo o padrão interno. Nessa curva de calibração utiliza-se a relação entre área
do componente i e área do padrão interno em função das relações de suas concentrações.
2. Posteriormente, injeta-se a amostra contendo padrão interno (preferencialmente na
mesma concentração utilizada na calibração) e obtem-se a concentração do analito através
da curva de calibração.
Ai / Api
Ci / Cpi
Se o volume de amostra injetado for diferente do utilizado na calibração, ou se algum
parâmetro analítico for alterado resultando em áreas diferentes daquelas esperadas nas
condições de calibração, a relação de área entre analito e padrão interno não será afetada.
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Conceitos de cromatografia a gás
COMO ESCOLHER UMA COLUNA CAPILAR
•
•
•
•
•
A seleção da coluna é baseada em cinco fatores principais: tipo de amostra, tipo de
fase estacionária, diâmetro da coluna(id), espessura do filme de fase estacionária(df)
(os quais estão interelacionados), e comprimento da coluna(L).
AMOSTRA E FASE ESTACIONÁRIA
A fase estacionária é um filme polimérico cobrindo a parede interna da coluna
capilar. Diferenças nas propriedades químicas e físicas dos compostos orgânicos
injetados e suas interações com a fase estacionária, são a base para o processo de
separação.
Interações entre os componentes da amostra e a fase estacionária variam em função
das propriedades dos compostos analisados. Quando a ENERGIA DE INTERAÇÃO
ANALITO-FASE difere significadamente para dois compostos, um é retido mais
tempo que o outro.
Mudando as características químicas da fase polimérica, altera suas propriedades
físicas. Dois compostos que não são separados(co-eluem) numa fase estacionária
particular podem ser separadas em outra fase de polaridade diferente, se a diferença
de interação analito-fase for significativa.Esta é a razão da disponibilidade de uma
variedade de fases de colunas capilares – cada fase fornece uma combinação de
interações específicas para cada classe de analitos.
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Conceitos de cromatografia a gás
COMO ESCOLHER UMA COLUNA CAPILAR
TIPO DE FASE
•
POLARIDADE DA FASE – A escolha da fase estacionária é normalmente o item mais importante
na seleção de uma coluna. A caracteristica mais importante é a polaridade da fase, pois ela dita a
seletividade, ou seja a habilidade da coluna separar os componentes da amostra.A seleção da
fase é baseada no princípio químico geral que SIMILAR DISSOLVE SIMILAR. Uma coluna não
polar é melhor para analises de compostos não polares. Colunas polares separam mais
efetivamente compostos polares.
•
MOLÉCULAS NÃO POLARES – Geralmente compostas só de átomos de carbono e hidrogênio,
com simples ligações carbono-carbono, tais como os hidrocarbonetos parafínicos. Estes são bem
separados por colunas capilares não polares. As interações entre compostos não polares e fase
não polar é do tipo dispersiva, na qual a ordem de eluição é baseada nos pontos de ebulição.
•
MOLÉCULAS POLARES – Compostas principalmente de átomos de carbono e hidrogênio,
contendo um ou mais átomos de bromo, cloro, fluor, nitrogênio, oxigênio, fosforo ou enxofre.
Compostos polares tipicamente analisados por coluna capilar incluem: alcoois, aminas, ácidos
carboxílicos, diois, esteres, eteres, cetonas, bifenil policlorados(PCBs) e tiois.
•
MOLÉCULAS POLARIZÁVEIS – Compostas de carbono e hidrogênio, contendo uma ou mais
dupla ou tripla ligação, tais como olefinas e hidrocarbonetos aromáticos.
•
Compostos polares e polarizáveis são geralmente separados em coluna de polaridade
intermediária e polar. Além das interações dispersivas entre as moléculas polares e fases polares
incluem interações dipolo e ácido-base. As separações são determinadas pelas diferenças dos
efeitos globais destas interações.
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Conceitos de cromatografia a gás
COMO ESCOLHER UMA COLUNA CAPILAR
DIÂMETRO INTERNO DA COLUNA – ID
• Os diâmetros internos das colunas capilares comerciais disponíveis permitem
balancear dois fatores: eficiência(N) e capacidade da amostra(quantidade de
qualquer componente ser aplicado na coluna sem causar sobrecarga na coluna e
portanto pico assimétrico.
• Colunas com ID 0.20, 0.25 e 0.32mm permitem maior resolução (maior eficiência),
enquanto as “wide bore” (mega-bore) 0.53 e 0.75mm, maior capacidade de amostra.
A natureza dos componentes da amostra e da FE afetam a capacidade da amostra:
fases não polares tem maior capacidade de amostra para analitos não polares;
fases polares tem maior capacidade de amostra para analitos polares.
• Outro fator a considerar é o tipo de detector, assim por exemplo detector de
espectrometria de massa(CG/MS) não aceita os fluxos de gás de arraste elevado de
colunas mais largas que 0.20 e 0.25mm.
• Para compostos que eluem muito próximos(ex.. Isomeros), usar colunas de ID 0.20
ou 0.25mm que dão maior resolução. Estas colunas requerem equipamento com
dispositivo de splitting e controlador de fluxo que controla confiavelmente o fluxo de
gás de arraste a baixas vazões.Para amostra em concentração elevada ou com
larga faixa de concentração colunas com 0.53 e 0.75mm são melhores.
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Conceitos de cromatografia a gás
COMO ESCOLHER UMA COLUNA CAPILAR
ESPESSURA DO FILME DA FASE ESTACIONÁRIA - df
• Quanto maior df, maior é a largura do pico – reduz a eficiência da coluna – devido a
maior dificuldade de transferência de massa(Equação de Van Deemter – H) e
aumenta os tempos de retenção dos analitos e reduz a interação com a parede do
tubo.
• Aumentando df, aumenta a capacidade máxima da amostra e a temperatura na qual
um componente eluirá da coluna. Aumento da espessura do filme reduz a
temperatura máxima limite da coluna devido ao maior “sangramento”da FE.
• Em geral colunas com filme fino – thin film -(0.10 a 0.25µm) são usados para
análises com pontos de ebulição elevados. Os compostos eluem a temperaturas
menores e com tempos de retenção mais curtos.
• Filmes mais grossos - thicker films-(1 a 5µm) são mais adequados para analitos com
baixo ponto de ebulição(ex. Organo-voláteis e gases) Colunas com filmes espessos
aumentam a retenção de compostos altamente voláteis, eliminando portanto a
necessidade de criogenia no forno das colunas. Além disso possuem maior
capacidade de amostra, reduzindo sobrecarga – overloading – (picos que alargam e
dão caudas frontais para componentes em concentração elevada.
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Conceitos de cromatografia a gás
COMO ESCOLHER UMA COLUNA CAPILAR
COMPRIMENTO DA COLUNA – L
• COLUNA MAIOR OFERECE MAIOR RESOLUÇÃO QUE COLUNA MENOR.
• Porém há um limite prático para aumentar o comprimento da coluna: em análises
isotérmicas, numa coluna de 60m a resolução aumenta 40% em relação a uma
coluna de 30m – a resolução (R) aumenta de acôrdo com a raiz quadrada de L, mas
dobra o tempo de análise e aumenta a pressão requerida para mover a amostra
através da coluna. Uma coluna de 60m custa mais do que uma de 30m.
• Em geral coluna de 30m dá o melhor balanço entre resolução e tempo de análise.
• Usar coluna de15m para análises de “screening” ou para amostras simples cujos
componentes são de natureza química diferente.
• Usar coluna de 60m quando as amostras são complexas ou voláteis com
componentes eluindo muito próximos, ou quando usar programação de temperatura
para minimizar o aumento do tempo de análise.
• Para analisar essas amostras difíceis, uma coluna de 30m com espessura de filme
grosso em geral é tão útil quanto uma de 60m.
• Em certos casos especiais é necessário colunas de 100 – 150m, por exemplo
componentes de petróleo e esteres metílicos de ácidos graxos.
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Conceitos de cromatografia a gás
SELEÇÃO INICIAL DE COLUNA CAPILAR
Referências: Supelco – The Reporter Vol. 18.2 e 18.5
A forma mais simples para selecionar coluna capilar inclui: consultar colegas
cromatografistas, pesquisar a literatura de aplicações e/ou os Serviços Técnicos de
fornecedores de colunas.
O passo mais importante para o desenvolvimento de um novo método é conhecer o máximo
possível da amostra, tais como:
•
Origem da amostra
•
Componentes e matriz da amostra
•
Número de compostos esperados
•
Ponto de Ebulição dos compostos
•
Faixa de ebulição da amostra
•
Grupos funcionais nos compostos
•
Concentração esperada dos compostos
•
Estabilidade térmica e química dos compostos
Considerar se que todos os compostos devem ser identificados e quantificados, o que
determinará a necessidade de separação total ou parcial de todos os compostos e se será
necessário usar CG/MS e também o tempo de análise.
Essas informações orientarão como selecionar a coluna.
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Conceitos de cromatografia a gás
SELEÇÃO INICIAL DE COLUNA CAPILAR
•
•
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•
•
Recomenda-se como primeiro passo, injetar a amostra numa coluna não polar, como
polimetilsiloxane(DB1 ou similar) ou Poli 5%fenil – 95%metilsiloxane(DB5 ou similar)
Utilizar coluna com 30m x 0.25mm x 0.25µm. Colunas de 0.25mm oferecem bom
compromisso entre capacidade de amostra, eficiência de separação e tempo de
análise.
Condições iniciais dos testes:
Gás de arraste: Helio – velocidade linear – 25cm/seg – Pressão constante
Tcol: 50C – 10Cmin – até 300C – manter 10 min.
Split: 100:1 - Vol.inj: 1µL
Tdet(FID): 340C
Avalie se os resultados são aceitáveis: atingiram os objetivos? – separaram o
número de compostos esperados? – Os picos são simétricos? – O tempo de análise
é aceitável?
Se os resultados não forem satisfatórios, dependendo da irregularidade observada:
reinstalar a coluna, ajustar condições analiticas diferentes, selecionar coluna com FE
de diferente polaridade, injetar menos material.
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Conceitos de cromatografia a gás
SELEÇÃO INICIAL DE COLUNA CAPILAR
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Conceitos de cromatografia a gás
TROUBLESHOOTING
PROBLEMAS CROMATOGRÁFICOS E SOLUÇÕES
•
A tarefa real para corrigir um problema com o sistema cromatográfico é identificar a
causa, sem gastar tempo.
•
Manuais dos equipamentos e informações de fornecedores de colunas e acessórios
de cg, oferecem procedimentos sistemáticos para avaliar a causa do problema e
sugestões de como soluciona-lo.(Ex. Bulletin 853b da supelco,catálogo da j& w
Scientific, e outros)
Problemas mais comuns: picos fantasmas, ruido excessivo da linha de
base,instabilidade da linha de bases, picos com cauda, picos divididos(split),
deslocamento dos tempos de retenção, mudança da forma do pico, perda de
resolução.
•
•
As fontes de roblemas em cg são devidas às 5 fontes seguintes: o operador, a
amostra, a coluna, os sistemas elétricos do instrumento e o sistema de fluxo de
gases do sistema.
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Conceitos de cromatografia a gás
TROUBLESHOOTING
Áreas e itens a serem checados:
•
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•
•
•
•
•
1- Gases – pressões, velocidade linear, fluxo(no detector, split e purga do
septo).
2- Temperaturas – coluna, injetor, detector, linhas de transferência.
3- Parâmetros do sistema – tempo de ativação da purga, atenuação e
range do detctor, range de massa injetada,etc.
4- Linhas dos gases e traps – limpeza, vazamentos, expiração dos traps.
5- Consumíveis do injetor – septos, liners, o’rings, anilhas.
6- Integridade da amostra – concentração, degradação, solvente,
estocagem.
7- Seringas – técnica de manuseio, vazamentos, limpeza, agulhas com
rebarbas.
8 – Sistema de dados – ajustes e conexões.
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TROUBLESHOOTING
•
Picos fantasmas: contaminação do sistema é o mais provável – se os picos
são de largura similar aos dos componentes da amostra(retenção similar),
os contaminantes estão sendo introduzidos ao mesmo tempo que a
amostra. Podem estar presentes no injetor, ou na própria amostra, devido a
impurezas no solvente, vials, tampas e seringas.
Injetando branco do solvente e amostra pode ajudar a encontrar as
possíveis fontes dos contaminantes.
•
Se os picos fantasmas são mais largos do que os da amostra, deveriam
estar na coluna antes de efetuar a injeção. Aumente a temperatura da
programação ou o tempo para eliminar esses componentes e minimizar ou
eliminar o problema. Alternativamente utilize a técnica de backflush.
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Conceitos de cromatografia a gás
REFERÊNCIAS PARA CONSULTA
Fundamentos da Cromatografia a Gás – REMOLO CIOLA-, ed. Edgard Blucher -
Bulletin 792, Packed Column - Troubleshooting guide,
http://www.sigmaaldrich.com/Brands/Supelco_Home/Technical_Library/Literature.html
Bulletin 853B, Capillary GC - Troubleshooting guide,
http://www.sigmaaldrich.com/Brands/Supelco_Home/Technical_Library/Literature.html
Bulletin 879, CG and HPLC Phases and packings for US Pharmacopoeia methods,
http://www.sigmaaldrich.com/Brands/Supelco_Home/Technical_Library/Literature.html
THE REPORTER – 18,2, 18.5, 18.11 E 19.9 – SITE DA SUPELCO –
Pharmaceutical Technology, ed. Brasileira, vol. 2, número 3, junho 1998, Validação de métodos
cromatográficos, pág. 12
PERIÓDICOS: Journal of Chromatography – Journal of chromatographic Science – Chromatographia etc.
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Conceitos de cromatografia a gás
Fontes de internet
Fornecedores de equipamentos – colunas e acessórios de CG e HPLC
www.chem.agilent.com
www.alltech.web
www.dionex.com
www.esind.com
www.gls.co.jp
www.hamiltoncompany.com
www.macherey-nagel.com
www.mac-mod.com
www.merck.de
www.microlc.com
www.microsolvtech.com/
www.phenomenex.com
www.instruments.perkinelmer.com
www.polymerlabs.com
www.restekcorp.com/h
www.sigmaaldrich.com/Brands/Supelco
www.thermo.com
www.tosoh.com/
www.varianinc.com
www.vydac.com/
www.waters.com
www.zirchrom.com/
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Agradecimentos
CEP CURSOS - Centro de Educação Profissional
O Centro de Educação Profissional (CEP) é uma Empresa voltada para a Educação
Continuada e Profissionalizante através de: Cursos de Extensão Presenciais; Cursos a
Distância (EAD); Cursos In-Company;Programas Especiais e Especializações;
Assessoria e Consultoria Customizada;
Dentro das diversas áreas que o CEP atua, destacam-se: Instrumentação e Desenvolvimento Analítico,
Controle de Qualidade, Garantia da Qualidade, Assuntos Regulatórios, Pesquisa e Desenvolvimento,
Microbiologia e Habilidades Gerenciais.
Informações: www.cepcursos.com / [email protected]
Professor Ayrton: [email protected]
Av. Ibirapuera 2907, Ed. Comercial State, Conj. 1709, Moema - SP - SP - TEL/ FAX: 11 50539755
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