ANÁLISE
FITOQUIMICA
Leonor Monteiro do Nascimento
CONCEITO
Permite determinar qualitativamente os
principais grupos de constituintes químicos de
uma planta e a partir daí, orientar a extração
e/ou fracionamento dos extratos no sentido dos
grupos de maior interesse.
ETAPAS






A escolha da planta;
A identificação botânica da planta;
A histoquímica como prospecção preliminar
da composição química;
O isolamento e a purificação dos constituintes
principais;
O esclarecimento da estrutura molecular dos
compostos puros e isolados
O levantamento bibliográfico
Características desejáveis




Rápido
Sensível
Reprodutível
Baixo Custo
COLETA

Cuidados na coleta

Preparo da exsicata

Depósito em herbário
PROSPECÇÃO PRELIMINAR:
HISTOQUIMICA
Alcalóides
Compostos Fenólicos:
Taninos
Lipídios: Ácidos e Neutros
Polissacarídeos
Proteínas
Terpenóides
PREPARO DO MATERIAL
VEGETAL

Estabilização e secagem
Moagem
EXTRAÇÃO
Fatores determinantes:

Característica do
material vegetal

Grau de divisão
SOLVENTE
SUBST. EXTRAÍDA
Éter de petróleo, hexano
Lipídios, ceras, pigmentos,
furanocumarinas
Tolueno, diclorometano,
clorofórmio
Etanol, metanol
Bases livres de alcalóides,
óleos voláteis, antraquinonas
livres, glicosídeos
cardiotônicos
Flavonóides, cumarinas
simples
Heterosídeos em geral
Misturas hidroalcóolicas, água
Saponinas, taninos
Água acidificada
Alcalóides
Água alcalinizada
Saponinas
Acetato de etila, n-butanol
MÉTODOS DE EXTRAÇÃO
Extração a frio:
Turbolização

Maceração
Percolação
Extração a quente em sistema
aberto:
Infusão
Turbolização

Decocção
Extração a quente em sistema
fechado:
Extração sob refluxo
Extração em aparelho
de Soxhlet
FRACIONAMENTO
1- Partição por solventes:
Implica numa dissolução seletiva e distribuição
entre as fases de dois solventes imiscíveis.
 Solventes orgânicos de polaridade crescente
 Ácido-base
2- Métodos Cromatográficos:

Cromatografia analítica: identificação e análise
de misturas e de substâncias isoladas.

Cromatografia preparativa: isolamento de
compostos.
Etapas da Cromatografia

Montagem da coluna ou placa

Aplicação da amostra
Zona de aplicação - tão pequena quanto possível



Desenvolvimento: passagem do solvente da fase
móvel através da fase estacionária.
Revelação/Visualização
Extração das substâncias retidas na fase estacionária
TÉCNICA CROMATOGRÁFICA
Solubilidade e volatilidade
Cromatografia em papel:
Constituintes solúveis em água (carboidratos,
aminoácidos, bases de ácidos nucléicos, ácidos
orgânicos e compostos fenólicos)

Cromatografia em Camada
Delgada:
Todos os constituintes solúveis em lipídios
(lipídios, esteróides, carotenóides, quinonas
simples e clorofila)
Distância percorrida pela substância
Rf: _____________________________
Distância percorrida pela frente do solvente
Cromatografia Gás Líquido
Compostos voláteis
(ácidos graxos,
mono e
sesquiterpenos,
hidrocarbonetos e
compostos com
enxofre).
1
6
Observação:
em vermelho:
temperatura
controlada
2
4
5
3
1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão.
2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra.
3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna.
4 - Detector.
5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal.
6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador).
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE
ALTA EFICIÊNCIA - HPLC
ELUCIDAÇÃO ESTRUTURAL



Os Métodos físicos de análise empregados na
determinação estrutural são:
Espectrometria de massa (MS),
Espectroscopia no ultravioleta (UV), no visível
e no infravermelho (IV),
Ressonância Magnética Nuclear (RMN)
TEMPO DE RETENÇÃO
SINA
L
tR
tR
TEMPO
TEMPO DECORRIDO ENTRE A INJEÇÃO E
O ÁPICE DO PICO CROMATOGRÁFICO
CROMATOGRAMA
COMPOSTOS SECUNDÁRIOS
Principais grupos
ALCALOIDES
Alcalóide Indólico
Catharanthus roseus G. Don
ALCALÓIDES
Alcalóide Quinolínico
Quinina - antimalárico
Cinchona spp
COMPOSTOS FENÓLICOS
CUMARINAS
Mikania glomerata Spreng.
Bergamotina pf; 59-61ºC
Citrus
FLAVONÓIDES
Quercetina Pf: 314ºC
Calendula offfcinalis L.
CROMATOGRAMA FLAVONOIDES
QUERCETINA
LIGNANAS
Silybum marianun L.
QUINONAS – ANTRAQUINONAS
Aloina
Cassia
Aloe vera L.
Emodina
TANINOS
Psidium guajava L.
Mikania glomerata Spreng.
GLICOSÍDEO CARDIOTÔNICO
Digitalis purpurea L.
Nerium oleander L.
POLISSACARÍDIOS
Fucus vesiculosus L.
Estimulante da tireóide, depurativo e complemento alimentar
SAPONINAS
Centella asiatica L.
Asiaticósido Pf: 235-238ºC
TERPENOS
Monoterpenos
Mentha piperita L.
Nerol
TERPÊNICOS
Carotenóides
Bixa orellana L.
ESTEROIS
Taraxacum officinale Weber
Estigmasterol Pf: 170ºC
ÓLEOS ESSENCIAIS
Thymus vulgaris L.
Syzygium aromaticum L.
Possui Rf x 100 em clorofórmio124
Orange Oil
5% SP-2100/0.1% SP-401 on 100/120 SUPELCOPORT
75°C (2 min) to 175°C at 4°C/min
nitrogen, 20mL/min
FID , 0.2µL
Distilled Lime Oil
CONCLUSÃO
A fitoquímica é uma ferramenta útil na
descoberta e novos fármacos e na consolidação
do saber popular respaldado por estudos
científicos para a utilização da nossa grande
riqueza: a flora brasileira.
Obrigada!
Download

ANÁLISE FITOQUIMICA (1)