O Que é Aborto? O aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 semanas de gestação é considerado abortado. Aborto Provocado Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina. Em função do período gestacional em que é realizado, Emprega-se uma das quatro intervenções cirúrgicas seguintes: * A sucção ou aspiração; * A dilatação e curetagem; * Injeção de soluções salinas. Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios riscos para saúde da mulher. O método clássico de aborto é o por curetagem e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico. Causas: Aborto Provocado *Aborto sentimental ou "honoris causa": quando a gravidez é conseqüente de estupro. *Aborto eugênico, eugenésico ou profiláctico: motivado por anomalias ou deficiências físicas do nascituro. *Aborto por motivos econômicos: quando os progenitores não têm condições econômicas para manter a criança. *Aborto terapêutico: quando é o único meio para preservar a vida ou a saúde da gestante. Conseqüências do Aborto Existe controvérsia na comunidade médica e científica sobre os efeitos do aborto. As interrupções de gravidez feitas por médicos competentes são normalmente seguras. Os métodos não médicos (p.ex. uso de certas drogas, ervas, ou a inserção de objetos não-cirúrgicos no útero) são potencialmente perigosos, conduzindo a um elevado risco de infecção permanente ou mesmo à morte, quando comparado com os abortos feitos por pessoal médico qualificado. Existem, com variado grau de probabilidade, efeitos associados à prática abortiva, nomeadamente a hipótese de ligação ao câncer de mama, a dor fetal e o síndrome pós-abortivo. Aborto no Brasil No Brasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estrupo.O aborto, fora esses casos, estará sujeito a pena de detenção ou reclusão. Aborto no Mundo Em meados de 1982, 10% da população mundial vivia em países onde o aborto estava proibido, em todas as suas circunstâncias, e 18% da mesma habitava naqueles países nos quais estava permitido somente para salvar a vida da mulher. A União Soviética foi a primeira a legalizar o aborto em 1920. Reconheceu-se o direito da mulher russa para interromper uma gravidez não desejada em relação a problemas de saúde e também por outros motivos. Os países escandinavos começaram a liberalizar o direito ao aborto na década de 1930. A Islândia começou em 1935, seguida da Suécia em 1938. A Dinamarca em 1939 e finalmente a Finlândia e a Noruega em 1950 e 1960. Em 1968 aprovou-se uma legislação liberal do aborto no Parlamento Britânico. Aproximadamente 25% da população mundial vivem em países com leis sobre o aborto altamente restritivas, principalmente na América Latina, África e Ásia. Estes são os lugares onde o aborto é mais restringido pela lei. Em alguns países, como o Chile, as mulheres ainda vão para a prisão por praticarem um aborto ilegal. Entre 1950 e 1985 quase todos os países desenvolvidos liberalizara assuas leis sobre o aborto por motivos de direitos humanos e segurança. 78% de todos os abortos são realizados em países em desenvolvimento e os restantes 22% em países desenvolvidos. Aproximadamente 97 países, com cerca de 66% da população mundial, têm leis que em essência permitem o aborto induzido. Noventa e três países, com cerca de 34% da população, proíbem o aborto ou permitem o aborto apenas em situações especiais como deformações do feto, violações ou risco de vida para a mãe. Todos os anos cerca de 26 milhões de mulheres realizam abortos legais, enquanto que 20 milhões de abortos são realizados em países onde esta prática é restringida ou proibida por lei. Aborto na China O governo da China, país mais populoso do mundo com 1,3 milhões de pessoas, impôs a sua política de restrição à natalidade em 1979. Os métodos usados causam muita miséria: os pais, aterrorizados de serem descobertos pelo governo, abandonam e matam os seus próprios filhos. Oficialmente, o governo condena o uso da força ou crueldade para controlar a natalidade. Mas na prática, os encarregados do controle sofrem tanta pressão para limitar a natalidade que recorrem a esquadrões de aborto. Estes esquadrões arrastam as mães "clandestinamente" grávidas e mantêm-nas enclausuradas até se submeterem ao aborto. Já houve mães que foram executadas por se recusarem a abortar. Outras famílias receberam penas de 10 mil yuans (sete vezes o salário anual de um camponês), esterilização compulsória e confisco de propriedade. Outras mães conseguem ter a sua criança escondidas, mas a sua família é perseguida e torturada para que denuncie o paradeiro da gestante e elas encontram as suas casas incendiadas ao voltar. As crianças que nascem nesta situação não recebem instrução escolar, nem cuidados médicos ou qualquer outro benefício social. Parlamento Português Vota a Favor da Legalização do Aborto O parlamento português aprovou na sexta-feira, dia 9 de março de 2007, como esperado, uma lei que revoga a proibição do aborto pela maioria dos votos na quinta-feira. A medida para legalizar o aborto durante as dez primeiras semanas de gravidez acontece depois de um plebiscito sobre o assunto ter fracassado por causa do baixo comparecimento dos portugueses às urnas. Dos que votaram, a maioria aprovou a suspensão da proibição. A nova lei ainda precisa ser endossada pelo presidente, Anibal Cavaco Silva. Se aprovada, o país de tradição católica irá se juntar à maioria dos países europeus que também legalizaram o aborto. Malta, Irlanda e Polônia proíbem a prática. Mapa que Mostra Onde o Aborto é Legalizado A Dor do Feto A existência ou ausência de sensações fetais durante o processo de abortamento é hoje matéria de interesse médico, ético e político. Diversas provas entram em conflito, existindo algumas opiniões defendendo que o feto é capaz de sentir dor a partir da sétima semana enquanto outros sustentam que os requisitos neuro-anatômicos para tal só existirão a partir do segundo ou mesmo do terceiro trimestre da gestação. Os receptores da dor surgem na sétima semana de gestação. O tálamo, parte do cérebro receptor dos sinais do sistema nervoso e que liga ao córtex cerebral, forma-se à quinta semana. Todavia, outras estruturas anatômicas envolvidas no processo de sensação da dor ainda não estão presentes nesta fase do desenvolvimento. As ligações entre o tálamo e o córtex cerebral formam-se por volta da 23ª semana. Existe também a possibilidade de que o feto não disponha da capacidade de sentir dor, ligada ao desenvolvimento mental que só ocorre após o nascimento. Fotos de Crianças Abortadas Colégio JK Grupo: *Ariadne Massa *Gabriella Goulart *Kesley Fonseca *Mariana *Pilar de Freitas *Tuanna Flores Professor: Silas Disciplina: Biologia Série/ Turma: 1° “A”