Total Solar Participações S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2014
KPDS 131450
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2014
Conteúdo
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações
financeiras
3
Balanços patrimoniais
5
Demonstrações de resultados
6
Demonstrações de resultados abrangentes
7
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
8
Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto
9
Notas explicativas às demonstrações financeiras
2
10
KPMG Auditores Independentes
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Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras
Aos
Acionistas e aos Administradores da
Total Solar Participações S.A.
Goiânia - GO
Examinamos as demonstrações financeiras da Total Solar Participações S.A. (“Companhia”),
que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas
demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos
fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas
contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras
A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e pela adequada apresentação
dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim
como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração
de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por
fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes
para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para
planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para
fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma
auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
3
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e
firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas
à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade
suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm
of the KPMG network of independent member firms affiliated with
KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss
entity.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar
nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Total Participações S.A. em
31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o
exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Outros assuntos
Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior
Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para
fins de comparação, não foram auditados por nós ou por outros auditores independentes e,
consequentemente, não estamos emitindo opinião sobre os valores correspondentes ao exercício
anterior.
Goiânia, 27 de novembro de 2015
KPMG Auditores Independentes
CRC GO-001203/O-2 F-GO
Marcelo José de Aquino
Contador CRC 1SP183836/O-6
4
Total Solar Participações S.A.
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e 2013
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em Reais)
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Mútuos a receber
Adiantamento a fornecedores
Notas
2014
2013
Não auditado
4
5.iii
2.906
307
1.284
307
3.213
Não circulante
Imobilizado
Total do ativo
6
Circulante
Fornecedores
Adiantamento para futuro aumento de capital
Impostos e contribuições a recolher
Notas
2014
7
5.i
8
1.591
138.408
95.000
138.408
95.000
141.621
Passivo
96.591
Patrimônio líquido
Capital social
Adiantamento para futuro aumento de capital
Prejuízos acumulados
Total do passivo e do patrimônio líquido
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
5
2013
Não auditado
9.542
865
117.169
615
10.407
117.784
5.050
179.069
(52.905)
5.050
(26.243)
131.214
(21.193)
141.621
96.591
10
#
5.i
#
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações de resultados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em Reais)
2014
2013
Não auditado
(26.662)
(10.096)
Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social
(26.662)
(10.096)
Resultado do exercício
(26.662)
(10.096)
Notas
Despesas gerais e administrativas
11
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
6
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações de resultados abrangentes
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em Reais)
Resultado do exercício
Outros resultados abrangentes
2014
2013
Não auditado
(26.662)
(10.096)
(26.662)
Total de resultados abrangentes
(10.096)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
7
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em Reais)
Capital social
Saldos em 31 de dezembro de 2012 (não auditado)
Total
-
(16.147)
(11.147)
50
-
-
(10.096)
50
(10.096)
5.050
-
(26.243)
(21.193)
-
179.069
-
(26.662)
179.069
(26.662)
5.050
179.069
(52.905)
131.214
Adiantamento para futuro aumento de capital
Resultado do exercício
Em 31 de dezembro de 2014
Prejuízos
acumulados
5.000
Aumento de capital
Resultado do exercício
Saldos em 31 de dezembro de 2013 (não auditado)
Adiantamento
para futuro
aumento de
capital
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
8
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em Reais)
2014
2013
(Não auditado)
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Resultado do exercício
#
(26.662)
(10.096)
Resultado do exercício ajustado
#
(26.662)
(10.096)
Variação nos ativos e passivos
Aumento de mútuos a receber
Aumento em fornecedores
Aumento em obrigações tributárias
(2.906)
9.542
250
615
Caixa líquido proveniente (usado) nas atividades operacionais
(19.776)
(9.481)
Fluxos de caixa das atividades de investimentos
Aquisição de imobilizado
(43.408)
-
Caixa líquido usado nas atividades de investimento
(43.408)
-
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos
Aumento de capital
Pagamento de empréstimos e financiamentos
Aumento de adiantamento para futuro aumento de capital
61.900
50
9.385
-
Caixa líquido proveniente (usado) nas atividades de financiamento
61.900
9.435
Redução do saldo de caixa e equivalentes de caixa
(1.284)
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício
1.284
(1.284)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
9
(46)
1.330
1.284
(46)
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2014
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em Reais)
1
Contexto operacional
A Total Solar Participações S.A. (“Companhia”), anteriormente denominada Central Geradora
Solar Fotovoltaica Coremas Ltda., é uma sociedade anônima, com sede localizada à Rua 02, nº
230, 1.008 B, 10º andar, Setor Central, Goiânia, Estado de Goiás. A Companhia tem por objetos
a participação como sócia e/ou acionista no capital de outras sociedades empresárias na área de
geração de energia elétrica solar fotovoltaica, a produção, a geração e a comercialização de
energia elétrica solar fotovoltaica, a venda de direitos de exploração, representados por projetos
de UFV (Usina Solar), e a locação de imóveis próprios.
A Companhia possui 1 (uma) fazenda de 60.06 ha (Complexo Coremas), localizada na Cidade de
Coremas, Estado da Paraíba, que tem por objetivo a exploração de geração de energia solar
fotovoltaica. Os estudos realizados pela Companhia Norueguesa DNV-GL indicam que o local tem
potencial para a geração de 43,62 MW (não auditado), divididos em 2 (dois) projetos nominados
UFV Solaris I e UFV Solaris II, dos quais possuem todas as licenças e as autorizações necessárias,
estando aptos a participar dos leilões de compra de energia promovidos pelo Governo Federal.
A Companhia arrendou 5 (cinco) propriedades, as quais somam um total de 4.200 ha (Complexo
Serra do Mel), localizadas no município de Açu, Estado do Rio Grande do Norte, que têm por
objetivo a exploração de geração de energia solar fotovoltaica. Os estudos realizados pela
Companhia Norueguesa DNV-GL indicam que o local tem potencial para geração de 1.590 MW
(não auditado), divididos em 53 (cinquenta e três) projetos nominados UFV Solaris III a VV, os
quais estão em fase de obtenção das licenças e autorizações necessárias para participar dos
leilões de compra de energia promovidos pelo Governo Federal.
A Companhia mantém monitoramento da irradiação solar em ambos os complexos (Coremas e
Serra do Mel), o qual é acompanhado pela Companhia Norueguesa DNV-GL.
Para a fase de construção dos projetos, após terem sua energia comercializada nos leilões de
compra de energia promovidos pelo Governo Federal, a Companhia pretende alienar parte de
seu capital com a finalidade de aportar o equity necessário à implantação destes.
2
Base de preparação das demonstrações financeiras
a.
Declaração de conformidade
As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil.
b.
Aprovação para conclusão das demonstrações financeiras
A autorização para a conclusão dessas demonstrações financeiras foi dada pela Diretoria em 19
de novembro de 2015.
c.
Base de preparação
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto quando
indicado o contrário.
10
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2014
d.
Moeda funcional e moeda de apresentação
Estas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da
Companhia.
e.
Uso de estimativas contábeis
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a
aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas.
Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.
A principal estimativa está relacionada à determinação de taxas de depreciação do ativo
imobilizado.
3
Sumário das principais práticas contábeis
a.
Apuração do resultado
É apurado em conformidade com o regime de competência dos exercícios apresentados.
b.
Instrumentos financeiros
(i)
Ativos financeiros não derivativos
Instrumentos financeiros não derivativos incluem caixa e equivalentes de caixa, mútuos a
receber e outros recebíveis, assim como fornecedores e outras dívidas. Esses instrumentos são
reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam
reconhecidos pelo valor justo através de resultado, de quaisquer custos de transação diretamente
atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não
derivativos são classificados nas seguintes categorias: (i) instrumentos financeiros mensurados
ao valor justo por meio do resultado; (ii) ativos disponíveis para venda; (iii) ativos mantidos até
o vencimento; e (iv) empréstimos e recebíveis.
Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia tinha os ativos financeiros classificados na seguinte
categoria:
Empréstimos e recebíveis
Empréstimos e recebíveis são instrumentos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis
que não são cotados no mercado ativo. Tais instrumentos são reconhecidos inicialmente pelo
valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento
inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos
juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.
Os empréstimos e recebíveis da Companhia abrangem caixa e equivalentes de caixa e mútuos a
receber.
(ii)
Passivos financeiros não derivativos
Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a
Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa
um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou
vencidas.
11
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2014
Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer
custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são
classificados como outros passivos financeiros medidos pelo custo amortizado através do
método dos juros efetivos.
Em 31 de dezembro de 2014, os outros passivos financeiros abrangem: fornecedores e
adiantamento para futuro aumento de capital.
c.
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com
vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação e que estão sujeitos
a um insignificante risco de mudança de valor.
d.
Imobilizado
(i)
Reconhecimento e mensuração
Os itens de ativos imobilizados são mensurados ao custo histórico de aquisição ou construção,
deduzido de depreciação acumulada e provisão para perda de redução ao valor recuperável do
ativo, quando aplicável.
Os custos de itens registrados no ativo imobilizado incluem todos aqueles gastos que sejam
diretamente atribuíveis à aquisição ou à formação do ativo.
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os
recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado) são reconhecidos em outras
receitas/despesas operacionais no resultado do exercício.
(ii)
Custos subsequentes
Os gastos incorridos com reparos, manutenções ou trocas de partes de um ativo imobilizado são
reconhecidos nos saldos correntes desses ativos imobilizados, desde que seja esperado um
incremento dos benefícios econômicos futuros por parte de tais reparos, manutenções ou trocas,
seja por aumento de vida útil, seja por aumento de produtividade, e desde que os custos dessas
partes possam ser mensurados de forma confiável.
(iii)
Depreciação
A depreciação é reconhecida no resultado do exercício, sendo calculada pelo método linear e de
acordo com a vida útil dos ativos.
Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão
disponíveis para uso ou, em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a
construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.
A vida útil estimada para o exercício corrente está assim apresentada:
•
Máquinas e equipamentos
10 anos
12
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2014
Os valores de recuperação dos ativos imobilizados da Companhia, através de suas operações
futuras, são periodicamente acompanhados com o objetivo de verificar se o valor de
recuperação está inferior ao valor líquido contábil. Quando isso ocorre, o valor líquido contábil
é ajustado ao valor de recuperação.
e.
Provisões
Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma
obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que
um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação.
Especificamente nos processos judiciais da Companhia, estes são avaliados e revisados
periodicamente, com base em pareceres de advogados internos e externos, sendo registrados
contabilmente de acordo com as regras estabelecidas pelo CPC 25 - Provisões, Passivos
Contingentes e Ativos Contingentes, que estabelece que uma provisão deve ser reconhecida
quando:
(a)
A Companhia tem uma obrigação legal ou não formalizada presente como consequência de um
evento passado.
(b)
É provável que recursos sejam exigidos para liquidar a obrigação.
(c)
O montante da obrigação é possível de ser estimado com suficiente segurança.
Se qualquer uma dessas condições não for atendida, a provisão não deve ser reconhecida.
f.
Imposto de renda e contribuição social
A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social, adotando a
sistemática de lucro presumido. A despesa do imposto de renda e da contribuição social corrente
é calculada de acordo com a legislação tributária vigente. O imposto de renda é computado a
uma alíquota de 15%, acrescentada do adicional de 10% sobre o lucro presumido a uma alíquota
de 8%. A contribuição social foi calculada à alíquota de 9% sobre o lucro antes do imposto de
renda presumido a uma alíquota de 12%.
O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro tributável do
exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de
apresentação das demonstrações financeiras, e qualquer ajuste aos impostos a pagar em relação
aos exercícios anteriores.
Quando aplicável, os impostos sobre a renda e a contribuição social diferidos ("impostos
diferidos") são reconhecidos sobre as diferenças temporárias na data do balanço entre os saldos
de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações contábeis e as bases fiscais
correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais.
13
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2014
g.
Novas normas e interpretações ainda não adotadas
Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios
iniciados após 1º de janeiro de 2015, e não foram adotadas na preparação destas demonstrações
financeiras. A Companhia avalia que no momento não terá nenhum impacto relevante nas
demonstrações financeiras considerando o estágio atual de suas operações.
Possível impacto nas
demonstrações financeiras
combinadas
Normas alteradas e/ou
novas normas
Resumo das alterações
IFRS 9 - Instrumentos
Financeiros
A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui a
orientação existente no IAS 39 - Instrumentos
Financeiros Reconhecimento e Mensuração. Essa
IFRS inclui orientações revistas para a
classificação e a mensuração dos instrumentos
financeiros, incluindo um novo modelo de perda
esperada de crédito para o cálculo de imparidade
nos ativos financeiros e os novos requisitos de
contabilidade de cobertura geral. Ela também
leva adiante a orientação sobre o reconhecimento
e a baixa de instrumentos financeiros a partir do
IAS 39.
A Companhia irá avaliar o
potencial impacto sobre as
suas demonstrações
financeiras decorrentes dessas
normas, quando for emitido
pronunciamento contábil
correspondente pelo Comitê
de Pronunciamentos
Contábeis.
A IFRS 9 é efetiva para períodos anuais iniciando
em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção
antecipada permitida.
IFRS 15 - Receita com
contratos de clientes
A IFRS 15 estabeleceu um quadro abrangente
para determinar se, quanto e quando a receita é
reconhecida. Ele substitui a orientação de
reconhecimento de receita existente, incluindo
IAS 18, IAS 11 - Contratos de Construção e
IFRIC 13 - Programas de Fidelização de Clientes.
A IFRS 15 é efetiva para períodos anuais com
início em ou após 1º de janeiro de 2018, com
adoção antecipada permitida.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou
alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a estas normas. Adoção antecipada
não é permitida.
4
Caixa e equivalentes de caixa
2014
2013
(Não auditado)
Caixa
-
1.284
Total
-
1.284
14
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2014
5
Transações com partes relacionadas
A Administração identificou como partes relacionadas seus sócios, outras Companhias ligadas
aos mesmos acionistas, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave
da Administração e seus familiares. As principais transações com partes relacionadas e seus
efeitos estão descritos a seguir:
(i)
Adiantamento para futuro aumento de capital
2013
(Não auditado)
2014
Passivo
Patrimônio
líquido
Passivo
Patrimônio
líquido
Adiantamento
Rodrigo Pedroso Participações S.A.
-
179.069
117.169
-
Total
-
179.069
117.169
-
Em 2014, o saldo de adiantamento foi reclassificado do passivo não circulante para o
patrimônio líquido.
(ii)
Remuneração do pessoal-chave da Administração
No exercício, não foi feita nenhuma remuneração aos administradores e/ou acionistas.
(iii)
Operações de mútuos
Em 2014 a Companhia firmou uma operação de mútuo com sua controladora no montante de
R$2.906 que será liquidada até 31 de dezembro de 2015.
6
(i)
Imobilizado
Composição
2013
(Não auditado)
2014
Terrenos
Máquinas e equipamentos
Total
Taxa de
depreciação
no ano
Custo
Depreciação
acumulada
Líquido
Líquido
10%
95.000
44.618
(1.210)
95.000
43.408
95.000
-
139.618
(1.210)
138.408
95.000
15
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2014
(ii)
Movimentação
2013
Adições
Baixas
2014
Terrenos
Máquinas e equipamentos
95.000
-
44.618
-
95.000
44.618
Subtotal
95.000
44.618
-
139.618
-
(1.210)
-
(1.210)
95.000
43.408
-
138.408
Depreciação acumulada
Total
7
8
Fornecedores
2014
2013
(Não auditado)
Intercâmbio Eletro Mecânico Ltda.
Real Consultoria e Soluções Ltda.
Outros fornecedores
7.287
2.250
5
-
Total
9.542
-
2014
2013
(Não auditado)
ISSQN a recolher
IR a recolher
PIS a recolher
250
150
465
150
465
Total
865
615
Impostos e contribuições a recolher
9
Demandas judiciais
Em 31 de dezembro de 2014, não foi constituída provisão para demandas judiciais relacionadas
a riscos fiscais, cíveis e trabalhistas em face da inexistência de litígios em andamento
classificados como risco provável e/ou possível que devesse ser divulgado.
10
Patrimônio líquido
a.
Capital social
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a composição do capital social por acionistas era a
seguinte:
31/12/2014
31/12/2013
Quantidade
de ações
% do
capital
Valor
Quantidade
de ações
% do
capital
Valor
Lincoln Naves Rodrigues Junior
Rodrigo Pedroso Investimentos e Participações S.A.
50
5.000
1%
99%
50
5.000
50
5.000
1%
99%
50
5.000
Total
5.050
100%
5.050
5.050
100%
5.050
Acionistas (*)
16
Total Solar Participações S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2014
b.
Dividendos
É previsto no estatuto a distribuição de 25% do lucro líquido ajustado. No exercício de 2014,
houve prejuízo de R$ 26.662 (R$ 10.096 em 2013), não havendo distribuição de dividendos.
11
12
a.
Despesas gerais e administrativas
2014
2013
(Não auditado)
Despesas com depreciação
Despesa com serviço de terceiros
Despesas tributárias
(1.210)
(18.985)
(6.467)
(10.000)
(96)
Total das despesas administrativas
(26.662)
(10.096)
Instrumentos financeiros
Classificação dos instrumentos financeiros
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os ativos financeiros da Companhia, que compreendem os
saldos de caixa e equivalentes de caixa e mútuos a receber, estão registrados como empréstimos
e recebíveis, e seu passivo financeiro, composto por fornecedores, está registrado como outros
passivos financeiros.
b.
Divulgação do valor justo dos instrumentos financeiros
A Companhia não divulgou o valor justo de seus ativos e passivos financeiros não mensurados a
valor justo, uma vez que seu valor contábil está razoavelmente próximo de seus valores justos.
c.
Instrumentos financeiros derivativos
A Companhia não operou com instrumentos financeiros derivativos nos exercícios
apresentados.
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Compromissos
Conforme descrito na Nota Explicativa nº 1, a Companhia possui contratos de arrendamentos
com terceiros por intermédio de empresa coligada com as seguintes condições:
(a)
Arrendamento por 36 (trinta e seis) anos, ou enquanto durar a concessão da geração de energia,
o que for maior.
(b)
Pagamentos mensais de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a partir de outubro de 2014.
(c)
Após a instalação do parque gerador de energia e comercialização, a Companhia pagará aos
arrendadores 1% do faturamento bruto da venda de energia solar, cessando o pagamento
mencionado no item b.
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Total Solar Participações S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2014
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a.
Eventos subsequentes
Venda de ações
Em 13 de julho de 2015 os acionistas Rodrigo Pedroso Investimentos e Participações S.A. e
Lincoln Naves Rodrigues Júnior venderam e transferiram as suas ações que totalizam R$ 5.050
para a nova acionista Total Energia S.A., que foi constituída em 02 de julho de 2015 e que
pertence a Rodrigo Pedroso Investimentos e Participações S.A.
b.
Leilão de Energia de Reserva (LER) 2015
A Rodrigo Pedroso Investimentos e Participações S.A., controladora indireta da Total Solar
Participações S.A., faz parte do consórcio APODI, criado em 27 de outubro de 2015, com outras
duas empresas, Kroma Comercializadora de Energia Ltda. e Exito Importadora e Exportadora
S.A. Em 13 de novembro de 2015, o consórcio APODI venceu o 2º Leilão de Energia de
Reserva (LER) de 2015, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL),
destinado à contratação de energia elétrica provenientes de geração a partir de Fontes Solar
Fotovoltaica. Em consonância com a consagração como vencedor do leilão a Administração da
Rodrigo Pedroso Investimento e Participações S.A. tem a intenção de transferir sua participação
no consórcio APODI para sua controlada indireta Total Solar Participações S.A.
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