Fluxos Migratórios
Fluxos Migratórios
As migrações internacionais nos últimos dois séculos
podem ser divididas em:
- Século XIX até a Segunda Guerra Mundial;
- De 1945 até o início dos anos 1970;
- A que vem ocorrendo nos últimos trinta anos.
A primeira fase
- Teve como uma de suas características principais o fato de
que a grande maioria dos imigrantes era originária do
continente europeu(cerca de 50 milhões).
- Causa principal: uma forte pressão populacional pela qual
os países do continente vinham passando desde meados
do século XIX.
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Os imigrantes eram originários de toda a Europa,
mas os britânicos, italianos, alemães, espanhóis,
russos e portugueses se constituíram em mais de
80% do total.
Se dirigiram para países “novos” como os EUA, que
recebeu aproximadamente 33 milhões de imigrantes,
a Argentina (6,4 milhões), o Canadá (5,2 milhões), o
Brasil (4,4 milhões) e a Austrália (3 milhões).
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- Mais tarde, o fluxo aumentou por conta dos asiáticos
( chineses e japoneses). Por volta de 1880, a América do Norte
recebeu
cerca
de
meio
milhão
de
asiáticos.
- O fluxo se modificou no período entre - guerras. Houve a
diminuição dos imigrantes, não só pelo alívio das pressões
demográficas na Europa, como também pelas conseqüências
da Primeira Guerra Mundial.
-Por outro lado, a crise econômica de 1929, contribuiu de
forma significativa para a redução dos fluxos migratórios pós
guerra.
Fluxos Migratórios
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Os fluxos migratórios da segunda fase (1945/70)
A Europa precisava promover sua reconstrução e era
necessário um tipo de mão-de-obra não-qualificada
para desenvolver ocupações que um europeu não
estava mais disposto a exercer.
Os principais países receptores foram a ex- Alemanha
Ocidental, a França, a Grã Bretanha, a Bélgica, a
Suíça e a Holanda
A Europa recebeu nessa época cerca de 13 milhões
de imigrantes .
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- O Terceiro Mundo forneceu a maior parte dessas dos
imigrantes.
- Já os imigrantes que se dirigiram aos EUA tinham como
origem o Caribe, o México, a América do Sul e Central, além
daqueles originários do Oriente Médio.
Os últimos trinta anos
Os fluxos migratórios denominados por alguns como
“migrações de trabalho” diminuíram sensivelmente ou
simplesmente estancaram em razão da crise econômica e do
aumento do desemprego.
Fluxos Migratórios
- A imigração clandestina: Passou a ser o componente maior
das migrações que se dirigiam para a Europa e para os
EUA.
- Por outro lado, os choques do petróleo tiveram como efeito
diversificar os fluxos, já que a “decolagem econômica” dos
países produtores, como alguns do Golfo Pérsico, a Líbia, a
Nigéria e Venezuela passaram a atrair imigrantes.
- Atualmente, maioria dos imigrantes continua a se dirigir
para os EUA e Europa. As leis norte-americanas de 1980 e
1986 tentaram regularizar cerca de 4 milhões de imigrantes
clandestinos.
Fluxos Migratórios
Novos fluxos migratórios
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Segundo a ONU, em 1995, havia entre 120 e 130
milhões de pessoas vivendo fora de seu país, não
sendo contados aí aqueles indivíduos classificados
como refugiados.
Novos fluxos migratórios ligados à abertura das
fronteiras da Europa de Leste e da antiga URSS
passaram a se dirigir especialmente para a
Alemanha.
Fluxos Migratórios
- Antes da queda do Muro de Berlim em 1989, existiam
no Leste Europeu e Rússia, cerca de 4 milhões de
alemães.
- Entre 1991 e 2000, os fluxos migratórios mundiais em
direção à Europa devem ter sido da ordem de 15
milhões de pessoas, sendo que metade delas vindas
da URSS e, o restante, originários do Magreb, África
em geral e Ásia.
Migrações no Brasil
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Portugueses no Brasil: Vieram em torno de 500
mil.
1551 e 1850: 4 milhões de africanos trazidos para
o país.
Em 1818: O governo de D. João VI financiou a
vinda de imigrantes suíços e alemães que se
fixaram no R.J.
Início do século XX: Cerca de 250 mil japoneses.
Primeira metade do século XIX: A Rev. Industrial
fez com que camponeses perdessem suas terras.
Migrações no Brasil
Migrações internas
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Ocorre com maior freqüência entre regiões,
motivadas pelo crescimento econômico e
desenvolvimento que geram novas
oportunidades.
40% de todos os brasileiros se encontram fora de
seu município de origem.
As regiões que mais atraem migrantes é a região
centro-oeste e a Amazônia, devido à formação de
grandes complexos agroindústrias e expectativa
de obter novas áreas de extensão agropecuária a
baixos custos.
Migrações no Brasil
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Migrantes da região nordeste: Geralmente são
trabalhadores rurais
que não conseguem
trabalho e vão em busca de oportunidades de
trabalho em São Paulo.
Migrantes da região sul e sudeste: Interesses em
adquirir terras a baixos custos para o
desenvolvimento da agricultura e pecuária, no
Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins.
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