Anuncie no
Portal
Guia de
Fornecedores
Gás Natural
Canal GNV
Tecnologia
Mercado
PROGRAMA 10 COMGÁS - GÁS NATURAL VEICULAR
Artigos e
Palestras
Agenda
Clique e saiba mais:
Últimas
Notícias
Negócios do
Gás Natural
6
publicidade
Leia também
| 21/07/2011 |
Indústrias elevam
consumo de gás natural
no semestre
O gás ganha destaque na matriz
Vendas de gás natural
crescem 1,18%
O Brasil ainda é muito dependente da produção que sai do subsolo
boliviano. Críticas às hidrelétricas e as usinas nucleares ajudam a
aumentar as apostas nos combustíveis fósseis.
Consumo de gás natural
cresce 13,3% na
indústria no 1º semestre
de 2011
Argentina: Neuquén
afirma ter gás que se
importa do Qatar
Na Paraíba, consumo de
Gás Natural Residencial
cresce 61% no primeiro
semestre de 2011
Preço do gás poderá ter
desconto maior no
próximo leilão, diz
Petrobras
O clima foi incômodo durante a apresentação do planejamento energético brasileiro
para o período 2011-2020, realizada em 6 de junho. Na ocasião, o presidente da
Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, executivo de
confiança da presidente Dilma Rousseff, disse que os combustíveis fósseis não
tinham espaço na matriz energética brasileira. Precisou desdizer.
O gás natural voltou a se destacar no cenário, o que, sem dúvida, terá repercussão
na geopolítica dos países da América do Sul. "O maior obstáculo para o gás era o
preço, que hoje mudou", afirmou o presidente da EPE.
Até então, entendia-se que o gás natural, o diesel e a gasolina não entravam como
insumo na geração de eletricidade. Os objetivos mudaram, já que o governo
brasileiro se deu conta de que não pode depender exclusivamente da
hidreletricidade.
"Tem havido uma crescente dificuldade na concessão de licenças", afirmou
Tolmasquim. "Se não há licenças para as hidrelétricas, é preciso introduzir
termelétricas. Esse é um sinal da política energética."
As manifestações trabalhistas contra as usinas dos rios Madeira, Santo Antônio e
Jirau, em Rondônia, a paralisação judicial de Belo Monte, no Pará, o anúncio de que
a Alemanha fechará suas centrais nucleares até 2022, tudo isso reduziu ainda mais
as opções de energia no Brasil. Em suma, a alternativa é o gás natural. "Haverá
uma transição da fonte de energia mais suja para outra mais limpa. O preço do gás
ainda tende a cair, o que trará mudanças à dinâmica na América do Sul", afirma o
diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.
A EPE prevê um fornecimento potencial anual de 109 milhões de m3 de energia em
2011, que aumentará para 193 milhões de metros cúbicos (m3) daqui a nove anos,
considerando a produção do pré-sal. O Brasil aposta na operação das unidades de
regasificação do combustível - uma no Rio de Janeiro, com capacidade diária dc 14
milhões de m3, e outra no Ceará, com 7 milhões de por dia. Uma terceira unidade
está cm construção na Bahia. Em conjunto, as três unidades garantirão ao Brasil
cerca de 35 milhões de m' por dia, superando o volume atualmente comprado da
Bolívia. A descoberta de importantes reservas no pré-sal também repercutiu na
relação comercial entre Brasil e Venezuela. A Petrobras abriu mão da presença no
campo de Cabrobó (PE), cuja produção era considerada estratégica.
Desde 2006, quando foi surpreendido pela ameaça de suspensão do fornecimento
de gás da Bolívia, o Brasil tem investido em infraestrutura e exploração em seu
próprio território. A estatal Petrobras considera a possibilidade, inclusive, de instalar
publicidade
uma usina de liquefação em sua área de produção para transportar grandes volumes
extraídos desde o pré-sai até seus principais centros de consumo.
A intenção da empresa é produzir 202 milhões de m3 por dia em 2020, sendo 182
milhões no Brasil e 20 milhões no exterior, segundo o último plano de investimentos
da empresa. Para garantir a infraestrutura e a logística no transporte de energia até
o litoral, sem a necessidade de apelar para uma complexa e inflexível rede de
gasodutos, a Petrobras conduz um estudo com três de suas parceiras - a espanhola
Repsol, a britânica BG e a portuguesa Galp, que, em conjunto, avaliarão a
viabilidade da usina de liquefação de combustível para operar perto dos campos de
produção. A expectativa é que a oferta supere o consumo brasileiro e haja ura
excedente de até 24 milhões de m3 por dia em 2020, dependendo do consumo das
centrais térmicas.
DÚVIDA BOLIVIANA
Então, qual será o futuro da tubulação de 3.150 quilômetros que estreitou as
relações entre Brasil e Bolívia? A petroleira boliviana YPEB está atenta ao cenário e
começará a negociar com a Petrobras a prorrogação do contrato de fornecimento,
atualmente limitado a 31 milhões de m3 diários, que expira em 2019. O presidente
da YPFB Transporte, Cristian Inchausti, esteve no Brasil em maio deste ano, para
estreitar contatos com executivos da estatal brasileira.
A estratégia concentra-se no preço. A YPFB argumenta que, no Brasil, o custo de
extração do gás é cinco vezes mais alto que na Bolívia. Também existe a garantia
de fornecimento contínuo. "Tivemos períodos difíceis. No entanto, a negociação foi
satisfatória, e nunca faltou gás para o Brasil", afirmou Inchausti. Ele se refere a
2006, quando muitos bolivianos celebraram a nacionalização do recurso enquanto as
empresas abandonavam o país. Como conseqüência, a disponibilidade de gás para
clientes como a Argentina foi drasticamente reduzida, obrigando os consumidores a
recorrer a Trinidad e Tobago.
Inchausti considera a necessidade de instalação de equipamentos de compressão
ao longo do gasoduto Bolívia-Brasil para aumentar a capacidade atual da rede de 31
milhões de m3 por dia para até 48 milhões de m3 diários, volume previsto no projeto
original. Para fazer frente a um possível crescimento da demanda interna no Brasil e
na Argentina, a Bolívia está disposta a aumentar sua produção de 45 milhões de m3
diários para 70 milhões. Desse total, 13 milhões de m3/dia seriam consumidos
internamente. O volume restante seria exportado para os países vizinhos. Parece
muito, mas a Bolívia confia no investimento, não apenas da YPFB, mas também da
Petrobras, da Repsol, da francesa Total e da Gazprom, da Rússia.
Os bolivianos apostam que uma parte significativa dos fundos destinados à geração
nuclear migre para o gás natural, como conseqüência do "efeito Fukushima". "Com
as usinas de liquefação, o gás se transformou em uma commodity", afirma Pires, do
CBIE. Para o executivo, a palavra-chave é integração. "Logo os países da América
do Sul não poderão ser vistos isoladamente", afirma.
FONTE: América Economia
IMPRIMIR
Últimas Notícias
21/07/2011 -
Argentina: Volta o frio e regressam os cortes de gás a 300 indústrias
21/07/2011 -
BH terá planta de liquefação
21/07/2011 -
Cenário do leilão de A-3 favorece termelétricas a gás, diz analista
21/07/2011 -
Indústrias elevam consumo de gás natural no semestre
21/07/2011 -
Ministério de Minas e Energia não vê ganhos com repotenciação de hidrelétricas
21/07/2011 -
O gás ganha destaque na matriz
ANUNCIE
|
21/07/2011 -
Operação e investimentos definirão preço da energia
21/07/2011 -
PDE 2020: MME reabre consulta pública até o dia 30 de agosto
21/07/2011 -
Reguladores homenageiam a presidente Dilma Roussef
21/07/2011 -
Segurança é essencial para geração nuclear
FALE COM A GÁS BRASIL
|
EXPEDIENTE
|
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
|
Download

O gás ganha destaque na matriz