LEITE
O Que Você Precisa Saber
pesquisa e compilação:
Onca
4ª edição
janeiro/2013
“Nas civilizações ocidentais, o objetivo da produção de alimentos não tem sido suprir o
homem daquilo que ele necessita, porém colocar no mercado o que pode ser vendido
com lucro.”
(John Boyd Orr, médico e biólogo, ganhador do prêmio Nobel da Paz em 1949 por seu trabalho de pesquisa
científica sobre Nutrição; 'The White Man's Dilemma'; G. Allen & Unwin Books; 1965; 95 p.)
“O corpo humano não tem uma maior necessidade pelo leite de vaca que tem pelo leite
de cadela, pelo leite de égua ou pelo leite de girafa.”
(Michael Klaper, médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Illinois, Chicago, Estados
Unidos e diretor do Institute of Nutrition Education and Research (Instituto para Educação e Pesquisa em
Nutrição); citado em: „Lactose Intolerance‟; CyberParent; 2006;
http://www.cyberparent.com/nutrition/lactoseintolerance.htm)
INTRODUÇÃO:
O leite animal - seja o extraído de vaca, cabra ou qualquer outra fêmea de mamífero - para que seja consumido
pelo homem, não é um alimento natural e nem mesmo recomendado para a saúde e organismo humano.
Além disso, o sofrimento pelo qual passam os animais e o impacto ambiental provocado pela pecuária e pela
sua produção final, o tornam um elemento reprovável.
Conheça melhor as razões que temos para deixar de consumir o leite de origem animal:
Leite e produtos lácteos
- Impacto à vida animal:
- Atualmente, a maior parte das vacas leiteiras são mantidas em locais fechados, em baias onde mal podem
mover-se, sobre piso de concreto. (01)
- Vacas leiteiras são ordenhadas até 3 vezes três vezes ao dia e recebem aplicação de hormônios, forçando-as a
aumentar sua produção de leite em até 20 vezes mais do que o normal. (02)
- São inseminadas artificialmente para que possam parir e, assim, gerar leite. Os bezerros recém-nascidos são
retirados das mães logo após ao parto, para que o leite seja utilizado como mercadoria. (01)
- Bezerras passam a ser alimentados artificialmente para que se tornem também futuras vacas leiteiras. Já os
bezerros são descartados como carne barata e vendidos a matadouros para a produção de vitela. (03)
- Na produção da carne de vitela, para manter a cor branca da carne, o bezerro é alimentado apenas com um
preparo líquido, para que fique anêmico; para manter a maciez da carne, os animais são mantidos sem que
possam se movimentar, em espaços minúsculos ou mesmo amarrados em ambiente escuro durante 24 horas.
(04)
- Após o parto a vaca é novamente inseminada, para que volte a parir e continue sua produção leiteira. Ela vive
nesse ciclo de partos e novas inseminações por anos seguidos, sendo após, descartada para o matadouro. Em
muitos casos, a fêmea é inseminada antes mesmo do parto, para acelerar um novo parto. (01)
- Devido à aplicação de hormônios para o aumento da produção de leite, as vacas desenvolvem diversas
enfermidades, sendo 16 principais doenças. Estudos mostram, por exemplo, que mais da metade do rebanho
apresenta mastite, uma inflamação dolorosa das mamas. (05)
- Vacas leiteiras vivem a rotina constante desta exploração por anos seguidos e, quando passam a produzir
menos, são enviadas ao matadouro e vendidas como carne barata, como hambúrguer ou ração para cães. Nos
Estados Unidos, por exemplo, cerca de 40% dos hambúrgueres são originários de vacas leiteiras. (01)
- Estudos recentes e estudos antigos apontam que vacas, assim como outros mamíferos, são emocionalmente
semelhantes aos humanos, capazes de sentir emoções fortes como dor, medo, ansiedade e mesmo grande
felicidade. São animais inteligentes, com grande capacidade de memória, apresentam necessidade de viver em
bando e criam laços de amizade no rebanho. (06)
Leite e produtos lácteos
- Impacto ambiental e social:
- Juntas, a produção de carne e a produção de leite animal são a maior parcela dentre a criação intensiva de
animais para consumo humano, a maior causa de desequilíbrio ambiental do planeta.
- Segundo dados oficiais, no Brasil a cada ano são abatidas cerca de 10 milhões de vacas. Somado ao abate dos
bezerros machos e do abate não contabilizado, esse número deve ao menos, dobrar. (07)
- Mais da metade da água potável do planeta é consumida pela pecuária -da qual a produção de leite animal
representa grande parcela. (08)
- Uma vaca leiteira consome num só dia até 110 litros de água; uma vaca em lactação bebe até 140 litros. (09)
- Além da água consumida pelo animal, a quantidade utilizada produção também é altíssima. Enquanto que
para a produção de 1 quilo de tomate ou de alface usam-se 39 litros de água, para a produção de 1 litro de leite
são utilizados 800 litros de água. Para a produção de 1 kg de queijo são gastos 5.000 litros de água e para 1 kg
de manteiga são usados 18.000 litros de água. (10)
- Cerca de 80% da produção mundial de soja, 70% da produção mundial de milho e de 70% da produção
mundial de aveia são destinadas ao consumo animal. No Brasil, cerca de 70% da soja produzida (incluindo a
parte exportada) e 80% do milho (incluindo a parte exportada) é destinada a ração animal. Além disso, grande
parcela de outros alimentos altamente nutritivos também são usados para alimentar animais, como a aveia, o
arroz e o trigo. (11)
- É necessário alimentar uma vaca por até 4 anos até que ela produza um copo de leite. (12)
- A água e a ração consumidas pelos animais poderiam alimentar populações que não têm acesso à alimentação
básica.
- Mais da metade (ou seja, acima de 50%) da produção de gases do efeito estufa ocorre devido à pecuária -uma
quantidade maior que a dos automóveis, que é de 11%. (13)
- 75%-80% das doenças que afetam atualmente o ser humano são de origem animal -as zoonoses. (14)
Leite e produtos lácteos
- Impacto à saúde humana:
- A cada ano, cresce o número de profissionais e especialistas da área da saúde que desaconselham o consumo
de leite animal e de seus derivados, entre eles, nomes conceituados. (15)
- Embora popularizado em determinados países do ocidente, como Estados Unidos, México e Brasil, mais de 1
bilhão de pessoas nos países orientais jamais consumiram leite de origem animal ou produtos derivados. (16)
- Estudos de profissionais e instituições de nomes conceituados têm desmistificado as bases difundidas no
passado para justificar o consumo do leite, como a prevenção à osteoporose. (15)
- O leite possui um conteúdo tão alto de gordura saturada e colesterol que é chamada pelo doutor John A.
McDougall de "carne líquida". (17)
- O leite possui uma quantidade elevada de hormônios naturais da vaca que, consumidas pelo organismo
humano, relacionam-se a diversos malefícios. (17)
- As vacas leiteiras também recebem injeções de hormônios sintéticos para forçar a produção maior de leite, em
até 20 vezes mais do que o normal. Essa carga hormonal consumida pelo organismo humano desenvolve
inúmeros males, principalmente os de ordem reprodutiva e sexual. (18)
- Os males ligados à ingestão do leite animal são diversos, mas o maior problema é que seus efeitos são
conhecidos apenas a médio ou longo tempo.
Os malefícios relacionados ao consumo de leite animal podem ser os advindos de microorganismos e bactérias,
como os originários da brucelose e tuberculose e dos grupos da salmonela e de estafilococos. As manifestações
são:
- febre
- anemia
- nevralgias
- dores articulares
- suor excessivo nas axilas e pés
- mau hálito
- febre ondulante
- tuberculose (com manifestações no sistema nervoso, intestino, rins e pulmões)
- febre tifóide
- vômitos
- diarréias
- náuseas
- anorexia intensa
- infecções de pele superficiais e profundas (tecidos subcutâneos e musculatura)
- febre alta
- conjuntivites
- pneumonias
- meningites
- endocardites
- septicemia (infecções da corrente sangüínea)
- perturbações intestinais, hepato-biliares e vesiculares
- obstipação (prisão de ventre)
- dores abdominais
- fermentações exageradas
- enxaquecas
- alergias
- vertigens
- mal generalizado, envolvendo vários órgãos
(19)
Há os males ligados a gordura saturada, colesterol e proteína animal:
- obesidade
- diabetes
- infartos (infarto do miocárdio)
- doenças coronarianas
- AVC (acidente vascular cerebral)
- impotência sexual masculina
- trombose
- dislipidemias
- arteriosclerose
- artrite
- reumatismo
- osteoporose
(20)
Os hormônios naturais ou ainda os hormônios sintéticos estão também vinculado à diversos males principalmente de ordem sexual e de reprodução. Entre eles:
- alterações hormonais
- desequilíbrio menstrual
- obesidade
- diabetes
- nanismo
- gigantismo
- doenças renais
- hipertensão
- crescimento de pêlos nas mulheres
- desenvolvimento precoce dos seios em meninas
- ginecomastia (aumento das mamas no homem)
- puberdade precoce
- masculinização de mulheres
- feminilização de homens
- tumores de próstata
- tumores de mama
- tumores de útero e ovário
- tumores de testículos
- abortos prematuros
- impotência sexual masculina
- infertilidade
(21)
Referências:
01. - Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; edição
revisada; Ed. Lugano; 2004.
- Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Ed. Lugano;
2006.
- Sônia T. Felipe, doutora em Teoria Política e Filosofia Moral, com pós-doutorado em Bioética e integrante do Centro de
Filosofia da Universidade de Lisboa e Membro do Bioethics Institute da Fundação Luso-americana para o
Desenvolvimento, em Lisboa, Portugal; palestra proferida no Encontro Temático da Sociedade Vegetariana Brasileira
(SVB); Brasília, 17 de agosto de 2008.
02. - Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; edição
revisada; Ed. Lugano; 2004.
- Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Ed. Lugano;
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03. - Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; edição
revisada; Ed. Lugano; 2004.
- Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Ed. Lugano;
2006.
- Sônia T. Felipe, doutora em Teoria Política e Filosofia Moral, com pós-doutorado em Bioética e integrante do Centro de
Filosofia da Universidade de Lisboa e Membro do Bioethics Institute da Fundação Luso-americana para o
Desenvolvimento, em Lisboa, Portugal; palestra proferida no Encontro Temático da Sociedade Vegetariana Brasileira
(SVB); Brasília, 17 de agosto de 2008.
- Erik Marcus, escritor de assuntos em Agricultura; 'Meat Market: Animals, Ethics & Money'; Bio Press; 2005.
04. - Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; edição
revisada; Ed. Lugano; 2004.
- Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Ed. Lugano;
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- Sônia T. Felipe, doutora em Teoria Política e Filosofia Moral, com pós-doutorado em Bioética e integrante do Centro de
Filosofia da Universidade de Lisboa e Membro do Bioethics Institute da Fundação Luso-americana para o
Desenvolvimento, em Lisboa, Portugal; palestra proferida no Encontro Temático da Sociedade Vegetariana Brasileira
(SVB); Brasília, 17 de agosto de 2008.
- Erik Marcus, escritor de assuntos em Agricultura; 'Meat Market: Animals, Ethics & Money'; Bio Press; 2005.
- 'A Carne É Fraca', documentário; Instituto Nina Rosa; São Paulo; 2005.
05. - Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; edição
revisada; Ed. Lugano; 2004.
- Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Ed. Lugano;
2006.
- Sônia T. Felipe, doutora em Teoria Política e Filosofia Moral, com pós-doutorado em Bioética e integrante do Centro de
Filosofia da Universidade de Lisboa e Membro do Bioethics Institute da Fundação Luso-americana para o
Desenvolvimento, em Lisboa, Portugal; palestra proferida no Encontro Temático da Sociedade Vegetariana Brasileira
(SVB); Brasília, 17 de agosto de 2008.
- Silvia Ribeiro, jornalista e coordenadora de programas do ETC Group, entidade ambiental;
'Mala Leche'; La Jornada; 13 de octubre de 2007.
06. - Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; edição
revisada; Ed. Lugano; 2004.
- Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Ed. Lugano;
2006.
- Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos, e Jim Mason, advogado; 'A Ética na
Alimentação - Como Nossos Hábitos Alimentares Influenciam o Meio Ambiente e o Nosso Bem-estar; Ed. Elsevier, 2007.
- 'The Secret Life of Moody Cows'; The Sunday Times; 27 de fevereiro de 2005.
07. - IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); 2005.
08. - FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations); 2006.
- Time; 'The Growing Case Against Red Meat'; 23 de março de 2009.
- Repórter Eco; Tv Cultura; 01/05/2011. 09. - Agronline; 'Água na Alimentação Animal'; 07 de dezembro de 2005.
10. - Fórum Social do Mercosul; 'Conceito de Água Virtual Já Está Sendo Discutida no Paraná'; 2009.
11. - The Guardian; 'Ignore the Anti-soya Scaremongers'; 01 de julho de 2010.
- Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); 'Cultivo do Milho'; setembro de 2011.
- Embrapa Trigo - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; 'A Aveia no Mundo'; agosto de 2012.
- Aprosoja; 'Os Usos da Soja'; n/d.
12. - 'Programas de Saúde', Ed. Atual; 1991.
13. - 'Livestock and Climate Change'; Worldwatch Institute; 2009. - 'Carnes e Laticínios Causam 51% do Gás-estufa
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15. - Francisco Varatojo, consultor macrobiótico e professor convidado na Escola Superior de Enfermagem Calouste
Gulbenkian, Portugal; 'Lacticínios'; Instituto Macrobiótico de Portugal (IMP); 2009.
16. - Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; edição
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- David Román, tradutor e pesquisador sobre saúde, promotor de saúde pública da União Vegetariana Espanhola e
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18. - Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; edição
revisada; Ed. Lugano; 2004.
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2006.
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Leite e produtos lácteos
- Tabelas e comparativos:
COMPARATIVO ENTRE O CONSUMO DE LATICÍNIOS E A INCIDÊNCIA DE
OSTEOPOROSE:
Países do Mundo com maior consumo de laticínios per capita:
Finlândia, Suécia, Estados Unidos, Inglaterra
Países do Mundo com maior incidência de osteoporose:
Finlândia, Suécia, Estados Unidos, Inglaterra
Ingestão de cálcio na China rural:
metade da ingestão da população estadunidense
Fraturas ósseas na China rural:
5 vezes menos do que na população estadunidense
Fonte:
Francisco Varatojo, consultor macrobiótico, professor convidado na Escola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian, Portugal, e
diretor do Instituto Macrobiótico de Portugal (IMP); „Leite e o Cálcio‟; Centro de Comércio OnLine (CCO); 2009;
<http://www.cco.pt/_site/pg_artigo.cfm?cod_materia=1224&cod_secao=10&cod_subsecao=113>.
_
GRAU DE INCIDÊNCIA DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE NO MUNDO
- POR GRUPOS DE POPULAÇÕES DE ADULTOS SADIOS:
Asiáticos
Tailandeses
Filipinos
Bantus
Japoneses
Gregos
Chipriotas
Taiwaneses
Esquimós
Árabes
Judeus asquenazis
Nativos americanos
Africanos
Peruanos
Mexicanos
Indianos
95%
90%
90%
90%
85%
85%
85%
85%
80%
78%
78%
74%
70%
70%
53%
50%
Atualmente, até 70% da população mundial tem algum problema relacionado à lactose, segundo estudos da
Harvard Medical School.
Fontes:
- P. Bertron, N. D. Barnard e M. Mills; „Racial Bias in Federal Nutrition Policy, Part I: The Public Health Implications of Var iations in Lactase
Persistence‟; Journal of National Medical Association; 1999; 91:151-157.
- PCRM - Physicians Committee for Responsible Medicine; „Health Concerns about Dairy Products‟; 2009;
<http://www.pcrm.org/health/veginfo/dairy.html>.
- Frank A. Oski; „Don‟t Drink Your Milk!‟; Teach Services Inc.; 1996.
- David Román; „Leche Que No Has de Beber‟; Mandala Ediciones; 1ª edição; novembro/2003; p. 43.
- Harvard Medical School; Harvard Health Publications; „The Sensitive Gut‟; 2005; p. 28.
_
GRAU DE INCIDÊNCIA DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE NO BRASIL
- POR GRUPOS DE POPULAÇÕES DE ADULTOS SADIOS:
Brancos e mulatos
Negros
Japoneses
57%
77%
100%
Fonte: Hospital das Clínicas, de São Paulo, Brasil.
CNT Jornal; 17 de junho de 2009; direção de Salette Lemos; Central Nacional de Televisão.
_
O Dr. John McDougall chama ao leite “carne líquida”. Isso se deve a que a tabela nutricional entre ambos são
muito aproximadas. Compare:
TABELA DE MACRONUTRIENTES
- COMPARATIVO ENTRE A CARNE E OS PRODUTOS LÁCTEOS:
VITELA
% de calorias 68%
em gordura
% de calorias 32%
em proteína
% de calorias 0%
em
carbohidratos
Fibra
0%
Colesterol
22%
(mg / 100 cal)
Vitamina C
0%
QUEIJO
CHEDDAR
73%
IOGURTE
49%
LEITE
INTEGRAL
50%
25%
22%
21%
2%
29%
29%
0%
27%
0%
21%
0%
22%
0%
0%
0%
Fonte:
- John McDougall; „Marketing Milk and Disease‟; The McDougall Newsletter; maio/2003;
<http://www.nealhendrickson.com/mcdougall/030500.htm>.
- David Román; „Leche Que No Has de Beber‟; Mandala Ediciones; 1ª edição; novembro/2003; p. 32.
_
O leite de vaca serve para criar um animal enorme, de grandes ossos e com quatro estômagos, um animal que
pesa cerca de 30 quilos ao nascer e que graças a ele alcançará cerca de 300 quilos no momento do desmame. Os
bebês humanos, ao contrário, pesam apenas entre 2,7 e 4 quilos ao nascer e alcançarão um peso de apenas 45 a
90 quilos em 18 anos. Ou seja, assim como o leite humano seria inadequado ao bezerro, o leite de vaca também
é impróprio para o ser humano –e absolutamente desaconselhado!
Compare:
QUANTIDADE DE PROTEÍNA NO LEITE
- COMPARATIVO DE LEITE ENTRE DIFERENTES ESPÉCIES:
ANIMAL
PROTEÍNA*
Humano
Égua
Vaca
Cabra
Cadela
Gata
Rata
1.2
2.4
3.3
4.1
7.1
9.5
11.8
RITMO DE
CRESCIMENTO
(em dias)**
180
60
47
19
8
7
4.5
* Gramas por 100 mililitros.
** Tempo necessário para dobrar o peso de nascimento.
Nota: Expresso em porcentagem de calorias, o leite de vaca possui 4 vezes mais proteína que o leite humano:
21% contra apenas 5%.
Fonte:
- John McDougall; „The McDougall Plan‟; New Win Publishing; 1985.
- John McDougall; „Dairy Products and 10 False Promises‟; The McDougall Newsletter; abril/2003;
<http://www.nealhendrickson.com/mcdougall/030400.htm>.
- David Román; „Leche Que No Has de Beber‟; Mandala Ediciones; 1ª edição; novembro/2003; p. 27.
_
TABELA DE CALORIAS TOTAIS DO LEITE
- COMPARATIVO ENTRE TIPOS DE LEITE COMERCIALIZADOS:
Outro engano difundido pela indústria leiteira é o de que o tipo de leite industrializado vendido na forma de
semi-desnatado ou desnatado, por ter menor índice de gordura faz menos mal à saúde. Ao contrário, o processo
realizado para reduzir a gordura do leite por sua vez causa o aumento das proporções relativas de lactose e
proteínas que, já se sabe, são tão prejudiciais à saúde humana quanto a gordura. Confira a tabela a seguir:
INTEGRAL
SEMI
DESNATADO
DESNATADO
GORDURA
49%
31%
2%
PROTEÍNA
21%
28%
41%
AÇÚCAR
(LACTOSE)
30%
41%
57%
Obs: Leva-se em consideração a composição do leite em 87% de água, elemento não-calórico
Fonte:
John McDougall; „Dairy Products and 10 False Promises‟; The McDougall Newsletter; abril/2003;
<http://www.nealhendrickson.com/mcdougall/030400pudairyproductsfalsepromises.htm>.
_
TABELA DE ABSORÇÃO DE CÁLCIO*:
* em mg de cálcio por 100 g de alimento:
100 g de alimento
Leite de vaca
Pimentões
Bananas
Laranjas
Soja (peso seco)
Amêndoas
Couve-crespa
Folhas de couve
500-1.000 mg
ingestão de cálcio
8.5
2.6
4.6
5.6
6.6
14.8
17.6
20.7
Fonte:
- S. Walsh; „Diet and Bone Health – A Vegan Society Briefing Paper‟; The Vegan Society; 2002;
,http://www.vegansociety.com/downloads/dietandbone.pdf>.
- David Román; „Leche Que No Has de Beber‟; Mandala Ediciones; 1ª edição; novembro/2003; p. 120.
_
Importante:
É importante lembrarmos que apesar de sempre citado pela indústria leiteira como sendo necessário, o cálcio
não é o único nutriente que interfere na saúde dos ossos, mas também nutrientes como magnésio, fósforo,
potássio, zinco, boro, betacaroteno e vitaminas C, D e E, que, ao contrário do leite, são bastante presentes em
vegetais em geral.
Recapitulando:
1. O leite não é a melhor forma de absorção do cálcio.
2. A proteína animal prejudica a absorção do cálcio, tornando inútil o consumo do leite.
3. O nível de gordura saturada encontrado no leite é comparado ao das carnes.
4. O cálcio não é o único nutriente necessário para a saúde óssea.
5. O cálcio, como outros nutrientes necessários à saúde óssea são de melhor absorção pelos vegetais.
Leite e produtos lácteos
- Citações de profissionais e estudiosos:
“Nas civilizações ocidentais, o objetivo da produção de alimentos não tem sido suprir o homem
daquilo que ele necessita, porém colocar no mercado o que pode ser vendido com lucro.”
(John Boyd Orr, médico e biólogo, ganhador do prêmio Nobel da Paz em 1949 por seu trabalho de pesquisa científica sobre
Nutrição; 'The White Man's Dilemma'; G. Allen & Unwin Books; 1965; 95 p.)
“O corpo humano não tem uma maior necessidade pelo leite de vaca que tem pelo leite de
cadela, pelo leite de égua ou pelo leite de girafa.”
(Michael Klaper, médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Illinois, Chicago, Estados Unidos e
diretor do Institute of Nutrition Education and Research (Instituto para Educação e Pesquisa em Nutrição); citado em:
„Lactose Intolerance‟; CyberParent; 2006; http://www.cyberparent.com/nutrition/lactoseintolerance.htm)
“A vaca leiteira, antes vista pacífica, até mesmo idilicamente andando pelas campinas, é agora
uma máquina de leite de fina sintonia, cuidadosamente monitorada. A cena bucólica da vaca
leiteira brincando com seu bezerro no pasto não faz parte da produção leiteira comercial. [...]
[vacas leiteiras] são mantidas em baias individuais com espaço suficiente apenas para levantar
e deitar. Seu ambiente é completamente controlado: são alimentadas com quantidades
calculadas de ração, a temperatura é ajustada para maximizar a produção de leite e a
iluminação é regulada artificialmente. [...]
Ela é ordenada duas vezes por dia, às vezes três, durante dez meses. Após o terceiro mês, ela
será emprenhada novamente. Será ordenhada até cerca de seis a oito semanas antes que o
próximo bezerro esteja pronto, e então, novamente, assim que o bezerro lhe é retirado. Em
geral, esse ciclo intenso de prenhez e hiperlactação pode durar apenas cerca de cinco anos.
Depois disso, a vaca "gasta" é enviada para o abate, onde vira hambúrguer ou ração para cães.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano;
2004; p. 155)
“O hormônio de crescimento bovino (conhecido na Europa como somatotropina ou BST) está
sendo estudado como uma maneira de aumentar drasticamente a produção de leite. As vacas
que recebem injeções diárias do hormônio produzem cerca de 20 por cento a mais de leite.
Mas, além das feridas que provavelmente se desenvolvem por causa das injeções diárias, o
organismo das vacas terá de trabalhar ainda mais; elas precisarão de uma dieta ainda mais rica
e é de se esperar que sofrerão ainda de mais doenças do que as que já afetam, em grande
número, as vacas leiteiras. David Kronfeld, professor de nutrição e chefe do departamento de
medicina dos grandes animais da Faculdade de Veterinária da Universidade de Pensilvânia,
disse que, numa experiência, mais da metade das vacas que receberam BST foram tratadas de
mastite (uma dolorosa inflamação na glândula mamária)...”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano;
2004; p. 156)
“Pelo menos a metade do gado leiteiro dos Estados Unidos é criada permanentemente dentro
de instalações, quase sempre sobre o concreto, um tipo ao qual esses animais não se adaptam
anatomicamente. Uma conseqüência é que a maioria deles sente dor para levantar-se e para
permanecer de pé. Uma grande porcentagem do gado que não é criado dentro das instalações
fica nos "terrenos secos", que são recintos cercados e sem qualquer atrativo, sem um fio de
capim para pastar, nem uma cama de palha para deitar-se.”
(Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Editora Lugano;
2006; p.116)
“Em média, as vacas leiteiras ficam prenhes uma vez por ano durante três ou quatro anos,
depois dos quais muitas são vendidas para serem transformadas em produtos de carne baratos
(quarenta por cento dos hambúrgueres vendidos nos mercados e restaurantes vêm da carne de
vacas leiteiras descartadas).”
(Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Editora Lugano;
2006; p.117)
“O leite e os produtos derivados do leite, como o queijo, levantam questões diferentes. Vimos,
no Capítulo 3, que a produção de laticínios pode ser angustiante para as vacas e os bezerros de
várias formas: a necessidade de fazer a vaca emprenhar e a subsequente separação da vaca e
do bezerro; o crescente grau de confinamento em muitas granjas e fazendas; os problemas de
saúde e de estresse provocados pela alimentação da vaca com uma dieta demasiadamente rica;
sua criação com vistas a produzir cada vez mais leite e, agora, a perspectiva de mais estresse
por causa das injeções diárias de hormônios de crescimento bovino.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano;
2004; p. 199)
“As vacas que vivem em lugares muito quentes e secos são geralmente mantidas em
confinamento, pois não há grama que as possa alimentar convenientemente. Nesse caso, elas
são alimentadas mecanicamente por aparelhos que despejam ração e servem água. Não há
para o animal qualquer chance de escolher o que vai comer. Quando confinadas em galpões,
geralmente estes recebem um número muito maior do que o conveniente para garantir o bemestar físico do animal e permitir que forme seu grupo social ou estabeleça a hierarquia social
necessária ao seu bem-estar emocional. As vacas são presas por uma coleira e assim mantidas,
com as cabeças próximas ao comedouro. Elas não têm liberdade de mover-se, trocar de lugar,
escolher o melhor ângulo para receber a comida.”
(Sônia T. Felipe, doutora em Teoria Política e Filosofia Moral, com pós-doutorado em Bioética e integrante do Centro de
Filosofia da Universidade de Lisboa e Membro do Bioethics Institute da Fundação Luso-americana para o Desenvolvimento,
em Lisboa; palestra proferida no Encontro Temático da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB); Brasília, 17 de agosto de
2008; Sentiens; http://www.sentiens.net/top/PA_ENS_soniafelipe_14_top.html)
“Os animais usados para produzir leite e ovos são tratados de maneira terrível, e terminam no
mesmo abatedouro que os animais usados para produzir carne. Há provavelmente mais
sofrimento num copo de leite do que num bife.”
(Gary L. Francione, professor de Direito e Filosofia; 'O Que Você Pode Fazer para Ajudar a Conseguir a Abolição'; Ánima;
2009; http://www.anima.org.ar/libertacao/abordagens/o-que-voce-pode-fazer.html)
“Não é possível, na prática, criar animais para gerar comida, em larga escala, sem infligir
considerável sofrimento. Mesmo que não sejam utilizados métodos intensivos, a criação
tradicional envolve castração, separação da mãe e do filhote, divisão de grupos sociais,
marcação, transporte para o abatedouro e, finalmente, o próprio abate.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano;
2004; p. 181)
“Ao contrário do que os ovo-lacto-vegetarianos pensam, comer produtos derivados do leite e
comer ovos adquiridos da rede de comércio de alimentos implica em torturar e matar animais,
e em número maior do que geralmente se supõe.”
(Sônia T. Felipe, doutora em Teoria Política e Filosofia Moral, com pós-doutorado em Bioética e integrante do Centro de
Filosofia da Universidade de Lisboa e Membro do Bioethics Institute da Fundação Luso-americana para o Desenvolvimento,
em Lisboa; palestra proferida no Encontro Temático da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB); Brasília, 17 de agosto de
2008; Sentiens; http://www.sentiens.net/top/PA_ENS_soniafelipe_14_top.html)
“Os produtores precisam garantir que as vacas leiteiras engravidem todos os anos a fim de
produzirem leite continuamente. Seus filhotes são levados ao nascer, uma experiência
dolorosa para a mãe e aterrorizante para o bezerro. A mãe muitas vezes torna seus
sentimentos visíveis chamando e mugindo constantemente durante dias depois que sua cria
lhe é tirada. Algumas bezerras são criadas com substitutos de leite para serem também vacas
leiteiras quando atingirem a idade, por volta dos dois anos, em que podem produzir leite.
Outros bezerros são vendidos para os produtores de vitela, que também dependem da
indústria de laticínios para a dieta de leite com que alimentam os bezerros para mantê-los
anêmicos.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano;
2004; p. 154)
“...o trauma causado por essas separações [da mãe e do filhote] é uma razão pela qual algumas
vacas acabam sendo mandadas para o matadouro mais cedo. Na maior parte dos casos, as
vacas são levadas para o abate, ou porque ficaram doentes, ou porque a quantidade de leite
caiu abaixo dos níveis tolerados pela margem de lucro dos produtores. Mas, em pelo menos 1%
dos casos, as vacas são mortas por perderem sua doce disposição psicológica, por tornarem-se
perigosas. Quando levadas para a ordenha mecânica, algumas dão coices nos trabalhadores
que operam as máquinas de tirar leite. Uma vaca leiteira pode pesar meia tonelada, e seu coice
pode ser mortal. As vacas que repetidamente tentam escoicear os trabalhadores são enviadas
para a morte, pois são perigosas, não importando quanto leite produzem.”
(Erik Marcus, escritor de assuntos em Agricultura; 'Meat Market: Animals, Ethics & Money'; Bio Press; 2005; p. 36)
“O tempo médio de vida de uma vaca, escrevem Singer e Mason, pode ser de até 20 anos, mas
as destinadas a produzir leite vivem apenas de 5 a 7 anos. Elas são abatidas quando cai a
produção do leite. Cada vez que dão à luz, passam pela mesma agonia de terem seus filhos
levados embora nos três primeiros dias de vida. A mãe fareja os resíduos de sangue e placenta
que lambeu do filhote, e muge por dias ou mesmo semanas. Muitas sofrem este luto a ponto de
entrarem em depressão.”
(Sônia T. Felipe, doutora em Teoria Política e Filosofia Moral, com pós-doutorado em Bioética e integrante do Centro de
Filosofia da Universidade de Lisboa e Membro do Bioethics Institute da Fundação Luso-americana para o Desenvolvimento,
em Lisboa; palestra proferida no Encontro Temático da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB); Brasília, 17 de agosto de
2008; Sentiens; http://www.sentiens.net/top/PA_ENS_soniafelipe_14_top.html)
“Vitela é a carne de um jovem bezerro. [...]
O piso é ripado, afastado do chão de concreto do galpão. Os bezerros são presos por uma
corrente em volta do pescoço para impedir que se virem na baia quando são pequenos. A
corrente é retirada quando ficam grandes demais para se virar numa baia tão estreita. A baia
não tem palha, nem outra cama qualquer, uma vez que os bezerros poderiam comê-la,
estragando a palidez de sua carne. Saem da baia apenas quando são levados para o abate. São
alimentados com uma dieta totalmente líquida, composta de leite em pó desnatado
enriquecido com vitaminas, minerais e promotores de crescimento. Assim os bezerros vivem
nas dezesseis semanas seguintes. [...]
As baias estreitas e o piso ripado são fonte de grande desconforto para os bezerros. Quando se
tornam maiores, nem mesmo podem levantar e deitar sem dificuldade. [...]
O piso ripado sem nenhum tipo de cama é duro e desconfortável; maltrata os joelhos dos
bezerros quando deitam e levantam. Além disso, animais com cascos sentem desconforto em
pisos ripados. [...] Os jovens bezerros sentem dolorosamente a falta da mãe. Também acham
falta de algo para mamar. A urgência de mamar é tão forte no bezerro filhote quanto no bebê
humano. [...]
Para reduzir o desassossego de seus bezerros entediados, muitos produtores deixam os
animais no escuro o tempo todo, exceto quando são alimentados. [...]
Como vimos, a indústria da vitela é um subproduto da indústria de laticínios.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano;
2004; p. 146-149, 153, 154)
“A observação científica independente confirmou o que as pessoas que têm o mínimo de bom
senso já sabem. Bezerros criados para vitela sofrem física e psicologicamente. Sofrem
fisicamente porque, na sua maioria, enfrentam a dor e o desconforto causados por joelhos
inchados, problemas digestivos e diarréia crônica. Sofrem psicologicamente porque suas vidas
de confinamento solitário são caracterizadas pela privação mais abjeta. Nunca lhes é dada a
oportunidade de mamar e pastar, de esticar as pernas, de respirar ar fresco e aproveitar a luz
do sol, que eles apreciam por natureza.
Em uma palavra, aos bezerros criados nas baias para produção de vitela é negado
simplesmente tudo que responda à sua natureza.”
(Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Editora Lugano;
2006; p. 109)
“Os bezerros, na indústria do leite, são amamentados apenas por dois dias, enquanto o leite é
colostro. A finalidade para a qual nascem não é para que possam gozar suas vidas, mas causar
o disparo hormonal no organismo de suas mães, que as leva à produção de leite. Nascidos, os
bezerros que sobrevivem ao desmame no segundo dia de vida, quando acaba o colostro, ou são
abatidos, ou enviados para a indústria da vitela, que os manterá num caixote sem luz solar,
sem espaço para que possam pular, mover-se ou prover-se, e sem alimentação nutritiva, pois o
objetivo é que sua carne fique pálida e macia, ao gosto dos comedores humanos.
Por isso, quem toma leite, come iogurte e queijo deve ter em mente a morte das vacas por
exaustão, o abate delas quando não são mais eficientes na produção de leite, e a morte de todos
os seus filhos, seja por fraqueza, seja após sua sobrevida nos caixotes escuros da indústria de
vitela. Afirmar, portanto, que consumir leite não implica em “matar” ou “torturar” animais é
uma impropriedade. Implica, sim. Se queremos ser éticos em nossa dieta, é preciso conhecer a
realidade da produção de leite.”
(Sônia T. Felipe, doutora em Teoria Política e Filosofia Moral, com pós-doutorado em Bioética e integrante do Centro de
Filosofia da Universidade de Lisboa e Membro do Bioethics Institute da Fundação Luso-americana para o Desenvolvimento,
em Lisboa; palestra proferida no Encontro Temático da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB); Brasília, 17 de agosto de
2008; Sentiens; http://www.sentiens.net/top/PA_ENS_soniafelipe_14_top.html)
“O açougueiro disse que é patético ver como um bezerro desorientado, recentemente
arrancado do lado de sua mãe, chupa os dedos do açougueiro esperando encontrar leite e
encontra o suco azedo da crueldade humana.”
(Charles Patterson; 'Eternal Treblinka: Our Treatment of Animals and the Holocaust'; Lantern Books; 2002; citado em 'De
Madres y Recién Nacidos: Todos Somos Iguales'; El Mercurio Digital; 28 de fevereiro de 2009;
http://elmercuriodigital.es/content/view/17016/99/)
“A carne de vitela é branca porque os bezerros ficam anêmicos. Eles mal conseguem ficar de pé
para ir para o abate.”
(Nina Rosa Jacob, fundadora do Instituto Nina Rosa, entidade ambientalista; 'A Carne É Fraca'; Instituto Nina Rosa; 2005)
“[produção de vitela:] carne muito branca e macia de bezerros mantidos em jaulas
superapertadas para evitar que se movimentem. Para acentuar a brancura da carne, os
criadores não permitem que o bezerro coma grama ou grãos, só leite - a dieta tem que ser
pobre em ferro e em outros nutrientes, forçando uma anemia no animal. Com isso, torna-se
necessário o consumo de antibióticos, para diminuir o risco de infecções do animal
desnutrido. “A vitela deveria ser proibida no mundo inteiro”, afirma o agrônomo e etólogo
Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, especialista em técnicas de manejo da Universidade
Federal de Santa Catarina.”
(Super Interessante; 'Deveríamos Parar De Comer Carne?'; Editora Abril; abril de 2002; p. 48)
“Vacas... são capazes de sentir emoções fortes como dor, medo e até ansiedade -preocupam-se
com o futuro. [...] podem mesmo sentir grande felicidade.
As descobertas resultaram de estudos em animais de granjas, e descobriram características
similares em porcos, cabras, galinhas e outros animais domésticos. Sugerem que estes animais
poderão ser de tal forma emocionalmente semelhantes aos humanos que as leis de bem-estar
animal deverão ser reformuladas.
Christine Nicol, professora de bem-estar animal na Universidade de Bristol, disse que até
mesmo as galinhas devem ser tratadas como indivíduos com necessidades e problemas.”
(The Sunday Times; 'The Secret Life of Moody Cows'; 27 de fevereiro de 2005)
“A única coisa que distingue o bebê do animal, aos olhos dos que alegam ter ele “direito à
vida”, é ele ser, biologicamente, um membro da espécie Homo sapiens, ao passo que os
chimpanzés, os cães, os porcos não o são. Mas, usar essa diferença como base para conceder
direito à vida ao bebê e não a outros animais é, naturalmente, puro especismo. É exatamente
esse tipo de diferença arbitrária que o racista mais grosseiro e declarado usa, na tentativa de
justificar a discriminação racial.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano;
2004; p. 21)
“O que a maioria dos americanos não percebe é que quase toda vaca leiteria se torna um
hambúrguer ou uma variedade mais barata de bife quando finalmente sua produtividade
reduz. [As vacas da raça] Holstein freqüentemente são enviadas ao abate quando têm entre 5 e
6 anos de idade. Sabendo que uma Holstein dá o seu primeiro leite aproximadamente aos 2
anos de idade, isso significa uma vida produtiva na fazenda de leite de cerca de três anos. Neste
curto período de vida, tudo é feito para maximizar rendimentos, inclusive o uso regular de
antibióticos e a alimentação de concentrados de alta-proteína, que contêm carne e sangue
moídos de outras Holstein... [...]
Alguns rebanhos, especialmente no Oeste e Sudoeste, com milhares de animais, passam
metade do tempo vivendo em celeiros de cimento onde são ordenhados automaticamente, em
alguns casos em plataformas giratórias enormes que mais se parecem com algo saído de ficção
científica. [...]
Como sempre, as metas de agricultura industrial criam uma lógica perversa. Em vez de
adaptar o sistema agrícola para beneficiar o animal, nós tentamos adaptar o animal para
beneficiar o sistema em uso e dele extrair o máximo rendimento.”
(The New York Times; 'Holstein Dairy Cows and the Inefficient Efficiencies of Modern Farming'; 05 de Janeiro de 2004)
“...porcos, galinhas, gado e outros animais criados para consumo humano... transformaram-se
em inúmeras máquinas biológicas.
Não é difícil achar as razões por trás da proliferação das granjas industriais. O lucro, auxiliado
pelos subsídios do governo e sua política de preços, move a indústria. Afinal de contas, a
produção animal é um negócio, e tem o objetivo de maximizar o retorno financeiro,
minimizando o investimento.”
(Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Editora Lugano;
2006; p. 110)
“Os que lucram com a exploração de grande número de animais não precisam de nossa
aprovação. Precisam do nosso dinheiro. A compra dos corpos dos animais que criam é o
principal apoio que os granjeiros pedem ao público (o outro, em muitos países, são os altos
subsídios do governo). Eles utilizarão métodos intensivos, desde que consigam vender o que
produzem mediante a utilização desses métodos...”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano;
2004; p. 183)
“Quando se trata da questão ética de transformar animais em comida... temos a obrigação de
parar de comer corpos de animais (“carne”), assim como temos a obrigação de parar de comer
"produtos animais", como leite, queijo e ovos. A produção animal comercial não é possível sem
a violação dos direitos dos animais criados em granjas, incluindo a violação do seu direito à
vida.”
(Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Editora Lugano;
2006; p. 126)
“Ontem um dos jornais de maior circulação da Inglaterra publicou a foto de um atirador
matando um bezerro de apenas dois dias de idade.
E qual foi o seu crime? Ele nasceu com o sexo masculino, portanto não tem utilidade para essa
indústria que quer fêmeas que podem parir e dar leite, continuamente, até que um dia elas
também serão executadas como criminosos em alguns países que têm a pena de morte.
As imagens foram feitas pelo grupo Viva! Depois que a organização soube que cerca de 100.000
bezerros machos todo ano são considerados „surplus‟, ou seja, um refugo de fazendas de leite.
Eles então são exterminados com um tiro.”
('A Verdadeira Face da Indústria de Laticínios'; Lobo Repórter; 28 de julho de 2011;
http://loboreporter.blogspot.com/2011/07/verdadeira-face-da-industria-de.html)
“Um empregado de uma fazenda foi processado nesta quarta-feira por 12 acusações de
crueldade contra animais, depois que um grupo de protetores dos animais divulgou um vídeo
em que ele e de outras pessoas apareceriam batendo em vacas com barras e cutucando-as com
forcados.
O vídeo foi gravado em uma investigação secreta na fazenda Conklin Dairy Farms Inc., segundo
a Mercy for Animals, ONG cujo objetivo é mostrar práticas cruéis das indústrias de leite, carne
e ovo. [...]
O vídeo, que tem cenas chocantes, mostra trabalhadores chutando a cabeça de bezerros. Ele
mostra uma vaca sendo imobilizada e agredida até sangrar.”
('Empregado É Processado Por Agredir Vacas Em Fazenda Nos EUA'; G1; 26 de maio de 2010;
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/05/empregado-e-processado-por-agredir-vacas-em-fazenda-nos-eua.html)
“A pecuária representa uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente,
consumindo grandes quantidades de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas.
Esta atividade é também a principal causa por trás da destruição das florestas tropicais e
outras áreas naturais, além de grande responsável por outros impactos ambientais, como a
extinção de espécies, erosão do solo, escassez e contaminação de águas, desertificação,
poluição orgânica e efeito estufa.”
(Sérgio Greif, biólogo; 'Vegetarianismo a Favor do Meio Ambiente'; Criativa; Ed. Abril; dezembro de 2005;
revistacriativa.globo.com/Criativa/0,19125,ETT1230548-5455,00.html)
“Para alimentar todos estes animais criados artificialmente são necessários -além de espaço-,
enorme quantidade de grãos e cereais que poderiam ser dados diretamente para os seres
humanos.”
(Marly Winckler, socióloga; 'Produtos de Origem Animal Aquecem o Globo'; Jornal do Estado; 17 de julho de 2007;
www.jornaldoestado.com.br)
“A indústria do gado gasta cinco vezes a água necessária para cultivar colheitas.”
(Time; 'The Growing Case Against Red Meat'; 23 de março de 2009)
“Para que você hoje possa tomar um copo de leite... foi necessário alimentar um animal
durante mais ou menos 4 anos.”
('Programas de Saúde'; Carlos R. Vilela, Luiz Antonio L. de Novais e Vera Lúcia D. de Novais; Editora Atual; 1991; p. 32)
“No Brasil, 44% das culturas destinam-se a produzir alimentos para os animais, isto é, quase a
metade de tudo que nosso solo produz é usado para alimentar animais, que, por um lado, ao
serem transformados em alimentos só podem nutrir reduzida parcela da população...”
('Produção de Alimentos, Degradação Ambiental e Fome'; Fórum Eco-Gaia; 15 de agosto de 2006; www.eco-gaia.net)
“Para cada quilo de queijo que se consome no café da manhã e lanches, são gastos 5.000 litros
de água virtual. Pois, para cada quilo de queijo são necessários 10 litros de leite. Para a
produção desse leite são consumidos 100.000 litros de água.”
(Evelyne Leandro Consultoria & Projetos; 'Água Virtual'; evelyneleandro.wordpress.com/2009/03/25/agua-virtual/)
“Quantidade de soja cultivada nos Estados Unidos consumida pelo gado: 90%
Quantidade de milho cultivado nos Estados Unidos consumido pelo gado: 80%”
(Fórum Eco-Gaia; 'Produção de Alimentos, Degradação Ambiental e Fome'; 15 de agosto de 2006; www.eco-gaia.net/forumpt/index.php?topic=73.0)
“De fato, os animais de granja estão sendo cada vez mais alimentados com grãos e cereais que
poderiam ser consumidos diretamente pelos humanos. Ou são criados em terras que poderiam
ser cultivadas com alimentos que fossem diretamente aos humanos, em vez de serem
convertidos em peso ao gado. No ano de 1900, somente 10% do total de grãos no mundo era
destinado à alimentação animal; em 1950 cresceu a um pouco mais de 20%, para chegar a 45%
nos primeiros anos da década de 1990. Hoje, mais de 60% dos grãos é usado para alimentar o
gado.”
(El Mercurio Digital; 'Problemas Medioambientales de la Producción de Carne'; 05 de junho de 2007;
elmercuriodigital.es/content/view/574/99/)
“A diminuição do consumo de carne e leite em todo o mundo levaria, até 2055, a uma redução
de 80% das emissões de gases que agravam o efeito estufa no setor agropecuário. A conclusão é
de um estudo divulgado ontem pelo Instituto de Estudos das Mudanças Climáticas de Potsdam,
na Alemanha.
O coordenador do estudo, Alexander Popp, afirma que "a carne e o leite podem realmente fazer
a diferença". A explicação, segundo ele, é que uma redução no consumo desses itens levaria a
uma queda nas emissões de dois dos gases que mais agravam o aquecimento: o metano e o
óxido de nitrogênio. Esses gases são lançados na atmosfera durante a fertilização dos campos
agrícolas e na produção de ração para alimentar vacas, ovelhas e cabras, entre outros
animais.”
('Emissões Estão Ligadas a Consumo de Carne e Leite'; Estadão; 29 de junho de 2010;
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,emissoes-estao-ligadas-a-consumo-de-carne-e-leite,573630,0.htm)
“Escrever um artigo refutando tais afirmações e mencionado que o leite e os produtos lácteos
não são assim tão saudáveis pode parecer uma total heresia, mesmo um perigo para a saúde
pública. No entanto, alguns dos mais conceituados nutricionistas e médicos mundiais afirmam
categoricamente que o consumo de produtos lácteos não evita a osteoporose e que podemos
viver com melhor saúde quando nos abstemos de os ingerir.
Na realidade, o número de cientistas que acha que o leite e seus derivados não são bons para a
saúde cresce todos os dias. [...] ...nomes conhecidos na comunidade científica internacional
têm escrito e realizado alocuções públicas em que condenam veemente o uso dos produtos
lácteos, afirmando que toda a publicidade feita aos mesmos não passa de uma fraude científica
encabeçada por empresas comerciais.”
(Francisco Varatojo, consultor macrobiótico e professor convidado na Escola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian,
Portugal; 'Lacticínios'; Instituto Macrobiótico de Portugal (IMP); 2009)
“De acordo com o professor Walter Willet, cientista de alimentos da Universidade de Harvard,
não se deve pressupor que tomar muito leite evite a fratura e enfraquecimento dos ossos
(osteoporose). Ele pesquisou esse fato durante 30 anos e não encontrou correlação entre o
consumo de laticínios e ossos fortes. O Dr. Colin Campbell, bioquímico da Universidade
Cornell, nos Estados Unidos, vai além e aconselha quem se preocupa com a saúde dos ossos a
não tomar leite. Suas proteínas, segundo ele, criam um ácido que, na verdade, decompõe os
ossos.”
(Seleções; Reader's Digest; 'Leite: Consumir com Moderação?'; março de 2009; p. 74)
“Em princípio, não há nenhum problema em passar sem lacticínios. De fato, em muitas partes
da Ásia e da África, o único leite consumido é o humano, pelos bebês. Muitos adultos dessas
partes do mundo carecem da capacidade de digerir a lactose contida no leite e passam mal se o
beberem. Os chineses e japoneses usam a soja para fazer muitos dos alimentos que fazemos
com produtos lácteos. O leite de soja é, agora, vendido em muitos países ocidentais, e o sorvete
de tofu é popular entre aqueles que tentam reduzir a ingestão de gordura e colesterol. Há até
vários queijos, pastas e iogurtes feitos de soja.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano;
2004; p.200)
“Na China, Japão, e mesmo na Índia, o povo viveu durante milhares de anos sem beber leite
animal. Até hoje, mais de um bilhão de pessoas no Oriente bebem chá sem adicionar açúcar ou
leite.
Por que no Ocidente o hábito de beber leite converteu-se quase numa religião? O leite de vaca é
para nutrir bezerros.”
(Sakurawa Nyoiti, cientista e pesquisador de Macrobiótica; 'Introdução à Macrobiótica'; Associação Macrobiótica de Porto
Alegre; s/d; p. 117)
“Você talvez fique surpreso ao saber que a maioria dos seres humanos que vivem hoje no
planeta Terra não tomam nem usam leite de vaca. Além disso, a maioria deles não pode tomar
leite, pois este faz com que adoeçam.”
(Robert Cohen, formado em Psicologia Fisiológica e Psicobiologia no Southampton College da Universidade Long Island,
Estados Unidos, e diretor da Dairy Education Board (Junta de Educação sobre os Lácteos); 'Leite: Alimento ou Veneno?';
Editora Ground; 2005; p. 248)
“A intolerância à lactose é comum em muitas populações, afetando na América do Norte
aproximadamente cerca de 95% dos asiáticos, 74% dos nativos americanos, 70% dos africanos,
53% dos mexicanos e 15% dos caucasianos. Os sintomas, que incluem distúrbios
gastrointestinais, diarréia e flatulência, acontecem porque estes indivíduos não possuem as
enzimas que digerem a lactose. Além desses sintomas indesejados, os que bebem leite também
correm o risco de desenvolver outras enfermidades crônicas e moléstias.”
('Health Concerns about Dairy Products'; PCRM - Physicians Committee for Responsible Medicine; 2009;
http://www.pcrm.org/health/veginfo/dairy.html)
“No Hospital das Clínicas, de São Paulo, um estudo mostra que a intolerância ao leite atinge
57% de brancos e mulatos, 77% dos negros e 100% dos japoneses. Ou seja, a maior parte da
população não tem lactase, enzima que digere a lactose do leite.”
(CNT Jornal; 17 de junho de 2009; direção de Salette Lemos; CNT – Central Nacional de Televisão)
“A ciência médica e a indústria do leite e laticínios equivocadamente insistem em afirmar que a
osteoporose ocorre quando há carência de leite de vaca e laticínios. Para desmentir tal
afirmação, a osteoporose é uma doença mais facilmente encontrada nos países que consomem
mais laticínios: Estados Unidos, Inglaterra, Holanda, Suíça, Finlândia e Suécia. Por outro lado,
nos países onde não há tal consumo (Ásia e África), não há esse tipo de ocorrência. Nos
Estados Unidos, onde há maior consumo de proteínas animais, encontramos o índice mais
elevado de fraturas do colo de fêmur. Nos países africanos, as fraturas do fêmur são
praticamente desconhecidas. Os esquimós, que se alimentam, basicamente, de proteínas
animais, têm também um índice muito elevado de osteoporose e anomalias ósseas.
Aconselhamos diminuir, até deixar, o consumo de proteínas animais na alimentação, para
restabelecer o equilíbrio do cálcio, sendo que as pessoas que já têm osteoporose deveriam
comer, somente, proteínas de origem vegetal, para conhecerem uma vida mais harmoniosa.”
(Gilberto Pereira, professor especialista em Terapia Holística; 'Arte da Cura pela Alimentação'; Editora Mauad; p. 31, 32)
“De acordo com esse enfoque [dialético], não só o leite é desnecessário, como também
prejudicial.”
(Marcio Bontempo, médico clínico geral, especialista em saúde pública, membro da Associação Brasileira de Nutrologia,
presidente da Federação Brasileira de Medicina Tradicional; „Alimentação Macrobiótica‟; Editora Ground; 6ª edição; 1989;
p. 54)
“Se quiséssemos ser absolutamente rigorosos no que se refere à alimentação do homem,
teríamos de considerar o leite e os ovos como alimentos impróprios para a espécie humana. O
leite de vaca é destinado pela natureza à alimentação dos bezerros.”
(Dieno Castanho, doutor em Filosofia Natural pelo College of Drugless Healing, Estados Unidos, e membro do Conselho de
Pesquisas da Emerson University, Estados Unidos; 'Alimentação Naturista - Saúde e Longevidade'; Editora Alvorada; 6ª
edição; 1983; p. 121)
“O Dr. McDougall chama ao leite "carne líquida". As carnes vermelhas têm conseguido uma má
reputação em relação à alimentação e à saúde; ao contrário, os produtos lácteos são os que
mais seguem tendo credibilidade. Mas, ao se comparar a composição nutricional do leite com a
da carne, pode-se comprovar que são muito similares e é daí que o Dr. McDougall aplica ao
leite o nome de "carne líquida".”
(David Román, tradutor e pesquisador sobre saúde, promotor de saúde pública da União Vegetariana Espanhola e membro
da Coordenadoria de Higiene Vital, Espanha; 'Leche Que No Has de Beber'; Ediciones Mandala; 2008; p. 31, 32)
“Hoje, há um grande banco de evidências científicas contra o consumo de leite, afirmando não
apenas que ele causa certas doenças, mas condenando igualmente, que ele falha na prevenção
de outras para as quais tem sido visto tradicionalmente como um remédio seguro. [...]
O que está em jogo são enormes interesses comerciais, padrões profundamente arraigados de
agricultura e consumo - e nossa saúde.”
(The Guardian; 'Dairy Monsters'; 13 de dezembro de 2003;
http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/2003/dec/13/foodanddrink.weekend)
“O leite-para-crianças como teoria de dietética é uma superstição sentimental moderna,
concebida e propagada comercialmente.”
(Sakurawa Nyoiti, cientista e pesquisador de Macrobiótica; 'Introdução à Macrobiótica'; Associação Macrobiótica de Porto
Alegre; s/d; p. 117)
“É necessário observar que o leite de cada espécie animal é próprio e que nenhuma faz uso do
leite de outra espécie diferente, a não ser o Homem. O leite de vaca, por exemplo, é próprio
para o bezerro e, para tanto possui os elementos nutritivos destinados a esse animal e ao seu
crescimento de acordo com sua espécie, seguindo regras estabelecidas pela Natureza; depois
de certo tempo, o bezerro, cessa de mamar e, se tenta fazê-lo, é logo afastado pela mãe; o
mesmo acontece com o Homem; depois do período de lactação, a mãe não mais produz o leite.
Por que então o Homem vai buscá-lo nas outras espécies?”
(Marcio Bontempo, médico clínico geral, especialista em saúde pública, membro da Associação Brasileira de Nutrologia,
presidente da Federação Brasileira de Medicina Tradicional; „Alimentação Macrobiótica‟; Editora Ground; 6ª edição; 1989;
p. 53)
“O leite de vaca... não é dos alimentos mais indicados para os adultos, em que provoca
perturbações intestinais, hepato-biliares e vesiculares, com obstipação (prisão de ventre), por
vezes diarréias, dores abdominais, fermentações exageradas, enxaquecas, alergias, vertigens,
etc.”
(Manuel R. C. Melo, naturólogo; 'Guia Prático da Alimentação Saudável e da Terapêutica Natural'; Plátano Edições
Técnicas; 2ª edição; abril de 1999; p. 77)
“Muitas doenças têm sido atribuídas ao consumo de leite e laticínios. As proteínas bovinas,
além de estarem associadas às alergias, também são consideradas causa de enfermidades
graves como o câncer, a doença cardíaca e a osteoporose.”
(Robert Cohen, formado em Psicologia Fisiológica e Psicobiologia no Southampton College da Universidade Long Island,
Estados Unidos, e diretor da Dairy Education Board (Junta de Educação sobre os Lácteos); 'Leite: Alimento ou Veneno?';
Editora Ground; 2005; p. 300)
“Tomamos um copo bem grande de leite, sem saber que também estamos ingerindo potentes
hormônios do crescimento, enormes quantidades de colesterol alimentar, gordura, proteínas
alergênicas, inseticidas, antibióticos, vírus e bactérias.”
(Jane Heimlich, pesquisadora e escritora sobre saúde para o boletim Health & Healing; citado em: 'Leite: Alimento ou
Veneno?'; Robert Cohen; Editora Ground; 2005; p. 17, 18)
“Em termos bioquímicos, o leite possui as proteínas, os lipídios e os glicídios próprios para
cada espécie; tem também substâncias linfocitárias (defesa imunológica) específicas para cada
animal, substâncias estas que podem ser perigosas para outras formas de vida que não as da
mesma espécie; tem a quantidade de outros elementos (como o cálcio) suficiente e ideal para o
metabolismo de cada uma das espécies.
O leite de vaca, por exemplo, além de quantidades elevadas de gorduras saturadas impróprias
para o ser humano, traz resquícios de vacinas, antibióticos, outros medicamentos e bactérias
perigosas.
Se compararmos os efeitos maléficos e os benéficos do leite de vaca, veremos que os primeiros
serão bem mais evidentes e, portanto, é melhor não usá-lo.”
(Marcio Bontempo, médico clínico geral, especialista em saúde pública, membro da Associação Brasileira de Nutrologia,
presidente da Federação Brasileira de Medicina Tradicional; „Alimentação Macrobiótica‟; Editora Ground; 6ª edição; 1989;
p. 54)
“Infelizmente, há pouca evidência de que o reforço da ingestão de cálcio previna as fraturas
ósseas. Por exemplo, não há evidência de que beber 2 ou 3 copos de leite ao dia reduza as
chances de ter uma fratura. Por outro lado, o excesso de cálcio pode ter inconvenientes. Para
homens, uma ingestão rica em cálcio pode aumentar as chances de câncer de próstata,
enquanto que, para mulheres, o consumo de muito leite está associado com maiores índices de
câncer de ovário.
[...] Por exemplo, conforme os achados do Health Professionals Follow-up Study, os homens
que beberam dois ou mais copos de leite ao dia apresentaram quase duas vezes mais câncer da
próstata, em comparação aos que não beberam leite.”
(Gilberto Pereira, professor especialista em Terapia Holística; 'Arte da Cura pela Alimentação'; Editora Mauad; p. 69)
“Em particular, esses estudos sugerem que a ingestão elevada de cálcio na verdade não parece
diminuir o risco de uma pessoa desenvolver a osteoporose. Por exemplo, em grandes estudos
de Harvard entre profissionais de saúde do sexo masculino e enfermeiras, os indivíduos que
bebiam um copo de leite (ou menos) por semana apresentavam um risco muito menor de
quebrar o quadril ou antebraço do que aqueles que bebiam dois ou mais copos por semana.”
('Calcium and Milk: What's Best for Your Bones and Health?'; Harvard School of Public Health; 2011;
http://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/what-should-you-eat/calcium-full-story/index.html)
“Para o ser humano, porém, o leite foi relacionado às doenças coronarianas, alguns tipos de
câncer, diabete e até osteoporose - aquelas mesmas doenças que, segundo os produtores de
leite, podem ser prevenidas pelos laticínios! (A osteoporose é causada mais pelo excesso do
consumo de proteína do que pela falta de cálcio).”
(TAPS - Temas Atuais na Promoção da Saúde; 'Alimentos de Origem Animal'; s/d;
http://www.taps.org.br/Paginas/alimbreve02.html)
“Centenas de milhões de dólares são investidos todo ano pela Indústria de Laticínios e pelos
processadores de leite para assegurar que os norte-americanos bebam leite e consumam
laticínios. Alguns desses dólares são usados para pagar a publicidade, e outros tantos são
doados a deputados e senadores que votam nas questões que afetam a Indústria de Laticínios.
A American Dietetic Association (ADA), que promove o uso do leite e dos laticínios, também
recebe por seu trabalho. Uma pequena parte desses dólares é enviada a universidades para
financiar pesquisa que confirme a mensagem de marketing da Coalizão dos Laticínios.”
(Robert Cohen, formado em Psicologia Fisiológica e Psicobiologia no Southampton College da Universidade Long Island,
Estados Unidos, e diretor da Dairy Education Board (Junta de Educação sobre os Lácteos); 'Leite: Alimento ou Veneno?';
Editora Ground; 2005; p. 17)
“A gordura do leite... é altamente saturada.”
(Dieno Castanho, doutor em Filosofia Natural pelo College of Drugless Healing, Estados Unidos, e membro do Conselho de
Pesquisas da Emerson University, Estados Unidos; 'Alimentação Naturista - Saúde e Longevidade'; Editora Alvorada; 6ª
edição; 1983; p. 79)
“Você talvez não goste de saber, mas o que lhe disseram a vida inteira sobre o leite é uma
mentira deslavada. Seu copo de leite, mesmo com a descrição de que contém pouca gordura,
está cheio de gordura (o equivalente a três fatias de bacon), colesterol, antibióticos, bactérias e
- o seu pior ingrediente - pus.”
(Jane Heimlich, pesquisadora e escritora sobre saúde para o boletim Health & Healing; citado em: 'Leite: Alimento ou
Veneno?'; Robert Cohen; Editora Ground; 2005; p. 9)
“Sempre nos venderam o leite como a melhor fonte de cálcio. Mas, cada vez mais, há estudos
que demonstram que isso não é bem assim, mas ao contrário. Podemos obter o cálcio de
diferentes fontes. O leite é totalmente dispensável.
O médico estadunidense William Ellis, afirma que depois de realizar mais de 25.000 análises
de sangue, descobriu que os níveis mais baixos de cálcio correspondiam a pessoas que tinham
por hábito tomar três, quatro ou cinco copos de leite ao dia.
Um extenso estudo epidemiológico realizado na China Popular e Taiwan, sobre várias centenas
de fatores alimentares e psico-sociais, demonstram, entre outras coisas, o papel
desmineralizante do leite animal no indivíduo adulto. Quando os chineses introduzem o leite
em sua dieta, isso produz um aumento da osteoporose. Este fato parece um paradoxo, uma vez
que os chineses bebedores de leite consomem quatro vezes mais cálcio que os chineses que não
o ingerem. Mas estes resultados não deveriam nos surpreender. É bem conhecido que a
osteoporose é uma doença dos países ocidentais, grandes consumidores de produtos lácteos,
que supostamente a previnem.”
(Olga Cuevas, doutora em Bioquímica; 'La Leche y el Calcio'; En Buenas Manos; s/d;
http://www.enbuenasmanos.com/articulos/muestra.asp?art=735)
“Todo o conteúdo das gorduras do leite (que são altamente saturadas) é encontrado no
queijo.”
(Keith Proudlove, bacharelado em Ciências, mestrado em Filosofia e professor de Estudos dos Alimentos, no Humberside
College of Higher Educations, no Reino Unido; 'Os Alimentos Em Debate: Uma Visão Equilibrada'; Livraria Varela; 1996; p.
105)
“Os óleos e gorduras mais saturadas tendem a permanecer nos vasos sanguíneos. [...]
Logo, quanto maior for a quantidade de gorduras saturadas que comermos, maior será a
quantidade de colesterol em nosso sangue.
Para evitar, pois, o tão temido 'enfarte' devemos abandonar, ou ao menos restringir, o uso dos
alimentos ricos nessa substância - gema de ovo, creme de leite, leite integral, manteiga...”
(Dieno Castanho, doutor em Filosofia Natural pelo College of Drugless Healing, Estados Unidos, e membro do Conselho de
Pesquisas da Emerson University, Estados Unidos; 'Alimentação Naturista - Saúde e Longevidade'; Editora Alvorada; 6ª
edição; 1983; p. 79)
“Alimentos de alta proteína, como carne, ovos e laticínios, provocam excessiva demanda nos
rins que, em troca, expelem cálcio do corpo. Uma solução, portanto, não é aumentar nossa
ingestão de cálcio, mas reduzir nosso consumo de proteínas, para que nossos ossos não
tenham que despender tanto cálcio. Surpreendentemente, de acordo com esta nova e mais
crítica visão, produtos lácteos quase certamente contribuem para a causa, ao invés de prevenir
a osteoporose.”
(The Guardian; 'Dairy Monsters'; 13 de dezembro de 2003;
http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/2003/dec/13/foodanddrink.weekend)
“É difícil para um indivíduo lutar contra toda uma indústria, especialmente uma que tem sido
protegida pelo próprio governo durante tanto tempo. Felizmente, os fatos científicos estão
começando a aflorar lentamente. A indústria do leite segue defendendo seu produto como
perfeito e ao mesmo tempo o modifica.”
(Frank Oski, médico formado pela Faculdade de Medicina de Harvard, Estados Unidos, especialista em Hematologia,
Pediatria e Nutrição, foi diretor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Estatal de Nova
York, Estados Unidos; 'Don't Drink Your Milk!'; 9ª edição, revisada; Teach Services Publishing; 1992; p. 69)
“Felizmente, do mesmo modo que acontece com a carne, não temos nenhuma necessidade
nutricional de produtos lácteos. Apesar dos esforços em promover o leite como alimento
saudável por parte da indústria leiteira, os estudiosos de saúde opinam de forma diferente. As
proteínas animais, os hormônios, os açúcares, as gorduras e os contaminantes que ele contem
estão provocando uma infinidade de problemas de saúde.”
(Neal D. Barnard, médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade George Washington, de Washington DC,
Estados Unidos, professor e especialista em Nutrição e presidente do PCRM - Physicians Committee for Responsible
Medicine (Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável), entidade voluntária, apoiada por mais de 5 mil médicos e 10
mil associados, com sede em Washington DC; citado em: 'Leche Que No Has de Beber'; David Román; Ediciones Mandala;
2008)
“O leite o os produtos derivados do leite são os maiores contribuintes para a indústria das
doenças, que representa 2 trilhões de dólares - leite causa alergias, gases, prisão-de-ventre,
obesidade, câncer, doenças cardíacas, doenças infecciosas e osteoporose.”
(Paul Zane Pilzer, economista e professor adjunto na Universidade de Nova York, Estados Unidos; 'The New Wellness
Revolution'; 2ª edição, revisada; John Wiley and Sons Publishing; 2007; p. 82)
“As drogarias estão cheias de artigos para combater as reações produzidas pelo consumo de
leite e laticínios. [...] A maior parte dos sintomas pode ser aliviado por produtos vendidos
pelas farmácias. [...] São tantos os fabricantes que se beneficiam de doenças e sintomas
causados pelo leite que essas companhias deviam pagar royalties sobre as vendas de seus
remédios à indústria de laticínios. Sem o consumo de leite e laticínios, não haveria necessidade
de muitos desses remédios. O leite é responsável por uma parte significativa do fluxo de caixa
das drogarias. Sem uma indústria de laticínios forte, muitas companhias do setor
farmacêutico fechariam.”
(Robert Cohen, formado em Psicologia Fisiológica e Psicobiologia no Southampton College da Universidade Long Island,
Estados Unidos, e diretor da Dairy Education Board (Junta de Educação sobre os Lácteos); 'Leite: Alimento ou Veneno?';
Editora Ground; 2005; p. 299, 300)
“O leite lidera a lista dos alimentos que mais provocam alergias.”
(Globo Repórter; Rede Globo; 21 de maio de 2010)
“Os produtos lácteos são ricos em gordura e colesterol. Entre eles se encontram o queijo, o
leite, a manteiga, a nata, o iogurte e o soro (presente em muitas margarinas e produtos
assados), os quais contribuem para o desenvolvimento de enfermidades cardíacas, algumas
formas de câncer e infartos, as três enfermidades mais fatais em nosso país.”
(Hazte Vegetariano; 'La Verdad Sobre los Productos Lácteos'; 2009; http://www.haztevegetariano.com/page/595)
“O grande problema está na proteína do leite, que pode causar em qualquer pessoa, alergia
alimentar e, com o tempo, doenças como bronquite, rinite, asma e outras doenças autoimunes. Por isso, eu considero o leite muito ruim.”
(Ruth Marcúrio, nutricionista funcional; CNT Jornal; 17 de junho de 2009; direção de Salette Lemos; CNT – Central
Nacional de Televisão)
“Pesquisadores relacionam o consumo de leite de vaca a várias doenças de infância, desde as
secundárias a doenças mais graves. Em crianças abaixo de um ano, os riscos incluem
deficiência de ferro, cólica e um aumento no risco de diabete. [...] Até mesmo após o primeiro
ano, alergias alimentares ao leite ou à produtos lácteos são comuns. Um estudo recente
também relaciona o consumo do leite de vaca à constipação crônica em crianças. Muitas
crianças e adolescentes com síndrome de irritações intestinais, autismo, asma e alergias
melhoram quando deixam de ingerir o leite de vaca.”
(NutritionMD ; 'Kids: Does Milk Really Help Bones?';2009;
http://www.nutritionmd.org/nutrition_tips/nutrition_tips_infant_nutrition/bones_milk.html)
“Está comprovado que o consumo de gordura, carne vermelha e laticínios tem relação direta
com a incidência de câncer de próstata, intestino e mama. Nos Estados Unidos, país conhecido
como a “terra da gordura”, a cada quatorze minutos o câncer de próstata faz uma vítima. A
concentração de gordura dos alimentos acelera o aparecimento de tumores.
Carnes vermelhas, leites e derivados ativam a produção do hormônio testosterona que, em
excesso, intensifica o desenvolvimento das células prostáticas, aumentando consideravelmente
o risco de câncer.”
(Portal Brasil; 'Medicina Alternativa - Dicas de Saúde'; s/d; http://www.portalbrasil.net/medicina.htm)
“Mulheres que bebem mais de dois copos de leite por dia ou que têm uma dieta muito rica em
lacticínios parecem ter um risco superior de desenvolver cancro epitelial dos ovários, do que
as que consomem menos produtos lácteos, avançou o American Journal of Clinical Nutrition.”
(Saúde; 'Leite Aumenta Risco de Cancro dos Ovários'; 18 de Novembro de 2004; saude.sapo.pt/artigos/?id=790933)
“Inevitavelmente, os fatores dietéticos influenciam no risco de contrair câncer de mama e
outros órgãos. Ao compararem-se as taxas de câncer de mama e do consumo de leite entre os
diferentes países, se observa que aqueles que consomem maiores quantidades de lácteos
apresentam maiores taxas de câncer de mama que aqueles que consomem poucos lácteos. Os
países asiáticos, como por exemplo o Japão, têm taxas reduzidas de câncer de mama, enquanto
que nos países ocidentais, as taxas são muito maiores.”
(David Román, tradutor e pesquisador sobre saúde, promotor de saúde pública da União Vegetariana Espanhola e membro
da Coordenadoria de Higiene Vital, Espanha; 'Leche Que No Has de Beber'; Ediciones Mandala; 2008; p. 92)
“Homens que consomem leite, mesmo desnatado, se deparam com aumento de risco de câncer
de próstata, de acordo com dois novos estudos no American Journal of Epidemiology.
Um estudo incluiu 82.483 homens num multiétnico estudo de coorte, no qual 4.404 homens
desenvolveram câncer de próstata ao longo de 8 anos. [...] O estudo encontrou uma associação
entre o consumo de 1 copo de leite, mesmo desnatado, por dia com o desenvolvimento do
câncer de próstata.
Dois grandes estudos da Universidade de Harvard, mostraram que leite e bebidas lácteas
aumentam significativamente o risco de Câncer de próstata. Existem duas razões para isso:
1. O leite aumenta os níveis de insulina-like growth factor, os quais estão associados com o
risco de câncer.
2. Diminui a ativação do precursor da vitamina D. A vitamina D ajuda na proteção contra o
câncer de próstata.”
(Vida Natural; 'O leite e o Câncer de Próstata.'; 2008;
www.vidanatural.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=141:o-leite-e-o-cancer-deprostata&catid=47:atualidades-cientificas&Itemid=205)
“Diversos tipos de câncer têm sido relacionados com o consumo de lácteos, como o de ovário
(pela capacidade de se decompor a galactose), e os de mama e próstata (presumivelmente
associados ao aumento de uma substância que contida no leite chamada IGF-1, fator de
crescimento similar à insulina).”
(Alimentación Sana; 'Acerca de los Lácteos'; s/d; http://www.alimentacionsana.com.ar/informaciones/novedades/lacteos.htm#3)
“Lacticínios, como leite, iogurte e queijo fresco, apesar de possuírem um Índice Glicémico (IG)
baixo (não provocam um aumento pronunciado da glicemia), aumentam muito a libertação de
insulina pelo pâncreas, o que, a longo prazo, pode causar resistência à insulina, que está na
origem de várias patologias/problemas de saúde e/ou fenômenos fisiológicos, como síndrome
metabólica (inclui diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemia, obesidade abdominal e estado
pró-trombótico), síndrome do ovário poliquístico, alguns cancros (próstata, mama e cólon),
miopia, acne (foi associado em dois estudos epidemiológicos ao consumo de lacticínios),
aumento da estatura (diversos estudos mostram o papel dos lacticínios) e diminuição da idade
da menarca/puberdade. [...]
Existem estudos epidemiológicos e experimentais a associar o consumo de lacticínios a alguns
cancros (a evidência é mais forte para ovários, testículos e próstata), à doença de Parkinson e à
aterosclerose. Os motivos podem estar relacionados com o fenômeno da insulina atrás descrito
e com alguns componentes do leite, designadamente a galactose, o cálcio e a beta-celulina
(BTC), que foi descoberta recentemente. A BTC é um fator de crescimento presente em todos
os leites, que sobrevive à pasteurização, processamento (sendo também encontrada no queijo)
e processo digestivo e tem a capacidade de entrar na circulação e ligar-se a um receptor (EGFR)
que existe em diversas células epiteliais e aumentar a sinalização desse receptor, o que vai dar
origem a uma série de fenômenos dentro das mesmas.”
(Revista Performance; Nº 70; setembro 2007; citado em: 'Beber Ou Não Beber Leite'; Enetural; setembro de 2007;
http://www.enetural.pt/print_doc.aspx?id_file=2675)
“Os dados sugerem que o consumo elevado dos produtos lácteos graxos aumenta o risco de
enfermidades cardíacas. Os estudos epidemiológicos não têm apresentado provas de que um
consumo elevado previna as fraturas ósseas; de fato, os resultados de diversos estudos
sugerem o contrário.”
(David Román, tradutor e pesquisador sobre saúde, promotor de saúde pública da União Vegetariana Espanhola e membro
da Coordenadoria de Higiene Vital, Espanha; 'Leche Que No Has de Beber'; Ediciones Mandala; 2008; p. 12)
“Homens que comem grandes quantidades de carnes processadas e laticínios não-desnatados
têm um esperma de pior qualidade do que aqueles que comem mais frutas, legumes e laticínios
com pouca gordura, segundo estudo publicado na revista científica Fertility and Sterility.
Avaliando 61 homens espanhóis que haviam se consultado em uma clínica de fertilidade, os
pesquisadores descobriram que a metade que apresentava sêmen de pior qualidade,
geralmente, consumia mais carnes processadas e laticínios gordurosos. E a ingestão de mais
frutas e laticínios magros foi associada à melhor qualidade de esperma.
Os autores explicam que os antioxidantes das frutas podem proteger o esperma contra danos.
E outro fator que poderia explicar a relação é o fato de as carnes e laticínios “gordos” exporem
os homens a substâncias chamadas xenobióticos - incluindo esteroides e químicas com efeitos
similares ao estrogênio, como pesticidas.”
(Vida Saudável; 'Carnes e Laticínios Podem Piorar Qualidade do Esperma'; 16 de abril de 2009;
http://michelsonvidasaudavel.blogspot.com/2009/04/carnes-e-laticinios-podem-piorar.html)
“Especialistas do Instituto Nacional de Cancerologia (Incan), advertiram sobre o consumo de
alimentos com hormônios como os lácteos e carnes de frango e de gado, porque poderiam
estar relacionados com o aumento de câncer de mama e do endométrio. [...]
Outro fator que está ligado ao consumo de hormônios por meio dos alimentos está associado à
obesidade, que por sua vez se relaciona com o câncer de mama, o qual se têm notado que afeta
a mulheres entre 20 e 30 anos...”
(Diario de México; 'Consumir Lácteos y Carne, Puede Ser Causa de Cáncer'; 07 de fevereiro de 2007;
http://www.diariodemexico.com.mx/?module=displaystory&story_id=6433&format=html)
“Estudos correlativos internacionais e inter-regionais, comprovadamente associam o consumo
de produtos lácteos a mortalidade por câncer de próstata. O maior e mais recente deles,
baseado em dados de mortes da Organização Mundial da Saúde, entre 1985 a 1989, de 59
países, e de distribuição alimentar, das Nações Unidas, entre 1979 a 1981, apontam uma forte
relação entre o consumo per capita de leite e a mortalidade por câncer de próstata.”
(Neal D. Barnard, médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade George Washington, de Washington DC,
Estados Unidos, professor e especialista em Nutrição e presidente do PCRM - Physicians Committee for Responsible
Medicine (Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável), Washington DC; 'Milk Consumption and Prostate Cancer';
The Cancer Project; 2009; http://www.cancerproject.org/survival/cancer_facts/prostate_dairy.php)
“Laticínios podem elevar o risco de câncer. Estudos revelam que uma alta ingestão de produtos
lácteos pode aumentar nos homens o risco de câncer de próstata em 30 a 50 por cento. Além
disso, a substância de crescimento similar à insulina (IGF-1), um conhecido estimulador do
câncer, é aumentada pela ingestão de leite.”
(Sheryl Walters, quinesiologista, nutricionista e profissional holística; 'Seven Good Reasons to Avoid Cow's Milk'; Natural
News; 07 de janeiro de 2009; http://www.naturalnews.com/025258_milk_health_dairy.html)
“Cientistas apontam que o consumo excessivo de leite pode causar aumento de câncer
intestinal. [...] Os cientistas australianos da University of Queensland e ingleses da University
of Bristol e da The University of Birmingham publicaram um estudo na revista American
Journal of Clinical Nutrition. O estudo caracterizou-se pela investigação dos efeitos do
consumo diário de laticínios pelas crianças sobre as taxas de mortalidade por câncer do cólon.
Os resultados apresentados demonstraram que durante o período de 68 anos de seguimento a
incidência de cânceres foi de 15,4% na amostra avaliada. A ingestão diária excessiva de
derivados lácteos na infância relacionou-se com aumento de 2,9 vezes no risco de
aparecimento de tumor colônico durante a vida.”
('Consumo Excessivo de Leite Pode Aumentar Risco de Câncer Intestinal'; COREN-SP - Conselho Regional de Enfermagem;
http://inter.coren-sp.gov.br/node/2506)
“As gorduras saturadas presentes no leite são excessivas e promovem o aparecimento do
câncer.”
(Dra. Gisela Savioli, nutricionista clínica; 'Leite de Vaca, Ideal Só Para Bezerros'; Mais Saúde; 22 de maio de 2009;
http://blog.cancaonova.com/maissaude/2009/05/22/leite-de-vaca-ideal-so-para-bezerros/)
“Os laticínios são os maiores responsáveis pelo aumento do risco de desenvolvimento do
câncer de próstata. Num estudo de longa duração os pesquisadores acompanharam mais de
20.000 homens, todos eles médicos, durante um período de 11 anos e detectaram uma
moderada elevação no risco do desenvolvimento do câncer de próstata associada à ingestão de
cinco produtos lácteos, incluindo leite, queijos e sorvetes. Tomar leite provoca o aumento da
proteína denominada “Fator de crescimento semelhante á insulina tipo 1” (IGF-1) o qual
acredita-se desempenhar no sangue um papel fundamental como causador do câncer de
próstata. Conforme dois estudos publicados em 2007 no American Journal of Epidemiology,
homens que consomem leite semi-desnatado ou desnatado igualmente defrontam-se com
aumento no risco de desenvolver o câncer de próstata.
Um estudo que incluiu 82.483 homens, multiétnico, constatou que 4.404 deles desenvolveram
câncer de próstata ao longo de um período de 8 anos. Os pesquisadores constataram uma
associação estatística positiva significativa entre o consumo de um copo ou mais de leite
desnatado por dia e a incidência desse tipo de câncer.
Outro estudo abrangeu um total de 293.888 participantes e foi conduzido em cojunto por três
instituições de pesquisa (National Institutes of Health – NIH, AARP Diet e Health Study). Os
resultados mostraram haver associação entre o aumento do risco de desenvolver câncer de
próstata avançado e o consumo de duas ou mais porções de leite integral por dia.”
('Boa Nutrição Pode Ser a Chave na Prevenção do Câncer de Próstata'; Saúde da Próstata; Associação pela Saúde da
Próstata;
http://www.saudedaprostata.org.br/index.php?botao=4&ref=9&tipo=artigo&titulo=Boa%20nutri%E7%E3o%20pode%20s
er%20a%20chave%20na%20preven%E7%E3o%20do%20c%E2ncer%20de%20pr%F3stata)
“Será que podemos confiar nos porta-vozes da indústria do leite? Estão os nutricionistas
atualizados ou será que estão simplesmente repetindo o que seus professores aprenderam
anos atrás? [...]
Creio que há três fontes seguras de informação. A primeira, e provavelmente a melhor, é
estudar a natureza. A segunda é estudar a história de nossa própria espécie. Finalmente,
precisamos revisar a literatura científica sobre o assunto do leite.”
(Robert M. Kradjan, médico cirurgião; 'The Milk Letter: A Message To My Patientes'; 2003; citado em: 'Leche Que No Has
de Beber'; David Román; Ediciones Mandala; 2008; p. 7)
“Os produtores de leite, desde os anos de 1920, têm tido enorme êxito cultivando um espaço
dentro de todos os segmentos possíveis de nossa sociedade... nos fazendo crer que o leite de
vaca e seus produtos são 'maná do céu'. Não se engane com isso; a indústria leiteira esteve
possivelmente em controle total de qualquer e toda forma de informação de saúde pública
elevada a nível de segurança pública... A associação entre o consumo de proteína animal e
taxas de fraturas parece ser tão forte quanto a associação entre o fumo e o câncer de pulmão.”
(T. Colin Campbell, bioquímico e professor na Cornell University; diretor do 'The China Health Project', uma das mais
conceituadas séries de documentos acadêmicos sobre Nutrição; citado em: 'What Really Causes Osteoporosis and What You
Can do to Reduce your Risk'; Dr. Mericle; http://www.drmericle.com/indexosteo.php)
“Não há nenhuma razão para beber leite de vaca em nenhuma fase de nossa vida. Ele foi
projetado para bezerros, não para humanos, e nós devemos deixar de bebê-lo hoje mesmo.”
(Frank Oski, médico formado pela Faculdade de Medicina de Harvard, Estados Unidos, especialista em Hematologia,
Pediatria e Nutrição, foi diretor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Estatal de Nova
York, Estados Unidos; citado por Milk Sucks!; www.milksucks.com/index2.asp)
“Mesmo que se obedeça rigorosamente aos preceitos sanitários para a ordenha, guarda em
recipientes e transporte, o que é muito difícil, a contaminação é inevitável. Mesmo a
pasteurização não consegue eliminar a existência de micróbios no leite, tanto assim que a
legislação permite a presença de determinada quantidade de germens por milímetro cúbico. O
aquecimento a grandes temperaturas, levando à esterilização desse alimento, é
desaconselhado porque, além de tirar o sabor natural, determina maior destruição de
nutrientes. Um dos inconvenientes do leite pasteurizado é que ele destrói enzimas protetoras,
facilitando a proliferação de microorganismos.
O Prof. Pompêo do Amaral, conceituado nutrologista brasileiro, em seu livro sobre o leite,
critica a pasteurização e cita esta passagem de Finkelstein, famoso pediatra do início do século:
"A pasteurização não pode ser considerada como garantia para obtenção de um bom produto.
O leite pasteurizado é um produto inerme, de extrema fragilidade, tanto no que diz respeito
aos bacilos que sobrevivem ao processo de pasteurização quanto a ulteriores poluições. [...]".
No verão, quando aumentam os casos de desidratação por infecção intestinal, costuma-se
culpar a água, mas muitos pesquisadores julgam que o leite atual é o principal réu.”
(Carlos Eduardo Leite, médico pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo); 'Nutrição e Doença - Um
Estudo da Conexão Entre Alimentos e Moléstias'; Ibrasa; 2ª edição; 1999; p. 66, 67)
“Outro ponto precisa ser esclarecido. A pasteurização não elimina todas as espécies de
microorganismos causadores de enfermidades humanas. Há muitos vírus e também certas
bactérias (como por exemplo o tétano sob a forma de esporos) que somente são eliminados
através de uma fervura prolongada, o que modifica muito o gosto e até mesmo a estrutura do
leite...”
(Ideaplus; 'Como Pasteurizar e Conservar Bem o Mel'; s/d;
http://www.ideaplus.com.br/bkp/SM/COMO%20PASTEURIZAR%20E%20CONSERVAR%20BEM%20O%20MEL.doc)
“Aqueles que argumentam contra o leite também lembram que o consumo de produtos lácteos
pode agravar artrites reumáticas e que ele tem sido relacionado a cólica, acne, doenças do
coração, asma, linfoma, câncer de ovário e esclerose múltipla. Importantes estudos apontando
uma ligação entre o leite e o câncer de próstata têm surgido desde a década de 1970,
culminando em descobertas pela Escola de Saúde Pública de Harvard, em 2000, que homens
que consumiam dois copos e meio de leite ao dia apresentavam 3 vezes mais risco de
desenvolver câncer de próstata que aqueles que consumiam menos da metade de um copo ao
dia.”
(The Guardian; 'Dairy Monsters'; 13 de dezembro de 2003;
http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/2003/dec/13/foodanddrink.weekend)
“Costumava ser o principal portador de tuberculose e até recentemente a brucela era bastante
comum. Esta classe de organismos causa aborto no gado e no homem uma doença do tipo de
gripe ondulante. Muitas outras doenças podem ser transmitidas no leite e são comuns os
grupos de salmonella e estafilococos.”
(Keith Proudlove, bacharelado em Ciências, mestrado em Filosofia e professor de Estudos dos Alimentos, no Humberside
College of Higher Educations, no Reino Unido; 'Os Alimentos Em Debate: Uma Visão Equilibrada'; Livraria Varela; 1996; p.
88)
“O processo de esterilização acarreta acentuada perda de nutrientes (maior do que aquela que
ocorre com a pasteurização), principalmente no tocante às vitaminas B1, B6, B12 e C, aos
ácidos graxos poliinsaturados, lisina e aminoácidos.
Acrescente-se a isto que o leite esterilizado, após embalado, continua sofrendo considerável
perda de nutrientes... [...]
De acordo com a escola de alimentação biológica, o leite esterilizado (assim como o leite em pó
e o condensado) é produto morto, completamente destituído de energia vital.”
(Paulo Eiró Gonsalves, médico; 'Maus Hábitos Alimentares'; Editora Ágora; 2001; p. 86)
“Produtos lácteos. Estes, além de não recomendados pelos motivos mencionados
anteriormente, devido ao seu alto conteúdo de gorduras saturadas e proinflamatórias,
costumam produzir uma grande variedade de problemas para a saúde.
[...]
O leite tem a capacidade de permeabilizar o aparelho digestivo do bezerro para que os
nutrientes deste sejam absorvidos devidamente. O mesmo efeito ocorre quando se alimenta
um bebê com leite de vaca. Através desta permeabilidade se absorvem as moléculas do leite que
são demasiadamente grandes para o organismo de um bebê. Isto deixa o sistema imunológico
em estado de alerta, o que pode causar inflamação crônica, alergias e, com o tempo, debilitar
tal sistema. Estas reações, em geral, acompanham o indivíduo durante toda a vida, ainda que
suas manifestações variem. Como se não bastasse, os produtos lácteos produzem muita
mucosidade no organismo, obstruindo o sistema linfático (o sistema que ajuda a nos
desintoxicarmos), bloqueando a absorção intestinal e congestionando o sistema respiratório.
Não tema uma possível carência de cálcio, ao eliminar os produtos lácteos de sua alimentação.
O leite é alto neste mineral, porém, baixo em magnésio, que é um agente indispensável na
absorção do cálcio pelos ossos.”
('Cuatro Sustancias Nocivas para la Salud.'; 24 Horas Libre; Panamericana Televisión; 01 de setembro de 2009;
http://www.24horaslibre.com/salud/1251846869.php)
“Em um artigo intitulado Don't Drink Your Milk!, Nathaniel Mead descreve "o alimento
perfeito da natureza" como um fator ligado a um grande número de problemas graves de
saúde. O artigo de Mead começa incluindo uma citação de um pediatra de Washington, DC,
chamado Russell Bunai, M.D. Quando lhe pediram a opinião sobre uma única mudança na
alimentação dos norte-americanos que produziria o maior benefício à saúde, Bunai
respondeu: "Eliminar os laticínios".”
(Robert Cohen, formado em Psicologia Fisiológica e Psicobiologia no Southampton College da Universidade Long Island,
Estados Unidos, e diretor da Dairy Education Board (Junta de Educação sobre os Lácteos); 'Leite: Alimento ou Veneno?';
Editora Ground; 2005; p. 301)
“Para o homem, entre a carne e o leite, o mais prejudicial é o último. É um alimento de
introdução recente na dieta humana... [...] O leite cozido (pasteurizado) deve ser considerado
um alimento diferente do anterior [o cru] porque as pesquisas indicam que o calor provoca
alteração estrutural em suas proteínas e gorduras, destruição de vitaminas e precipitação de
minerais, tornando-os insolúveis. Na opinião de Speer e colaboradores, especialistas em
alergia alimentar, o leite de vaca pasteurizado é o principal agente de intolerâncias e alergias
no trato digestivo e no restante do organismo.”
(Carlos Eduardo Leite, médico pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo); 'Nutrição e Doença - Um
Estudo da Conexão Entre Alimentos e Moléstias'; Ibrasa; 2ª edição; 1999; p. 134)
“O queijo é um alimento... impróprio para o gênero humano. Sua toxidez é tão acentuada que
podemos incluí-lo entre os venenos orgânicos. Infelizmente só se evidencia esta verdade após
vários anos do uso do queijo. Entre outras substâncias contidas no queijo encontra-se a
caseína, o ácido butírico, grande variedade de germes, albuminas (de que aliás é muito rico),
etc. A albumina, em porção elevada, se transforma em uréia e outras toxinas exógenas,
predispondo a um suor fétido de axilas e pés, mau hálito, facilita a uremia, o reumatismo, a
ciática, etc. Outras substâncias orgânicas, contidas no queijo, produzem fermentações
intestinais anormais, certa variedade de prisão de ventre e diarréia. Os queijos de alta
fermentação produzem também a hipertensão arterial.”
(Karl Loyd, médico; 'Novidades em Medicina'; citado em: 'Alimentação Naturista - Saúde e Longevidade'; Dieno Castanho;
Editora Alvorada; 6ª edição; 1983; p. 159)
“Leite e derivados podem ser causadores da enxaqueca.”
(Ana Cláudia Montezino, médica; 'Forma Light: Conheça a Dieta Mais Adequada'; Editora Marco Zero; p. 47)
“Gastrite. O leite é um alimento que aumenta a produção de ácidos pelo estômago. Evitar
consumí-lo.”
(Ana Cláudia Montezino, médica; 'Forma Light: Conheça a Dieta Mais Adequada'; Editora Marco Zero; p. 48)
“Há diversas razões pelas quais os produtos lácteos elevam os níveis de hormônios nas
mulheres - provocando um amplo leque de problemas que vão desde a menstruação precoce
até aos fibromas uterinos e a síndrome pré-menstrual...”
(Robert Cohen, formado em Psicologia Fisiológica e Psicobiologia no Southampton College da Universidade Long Island,
Estados Unidos, e diretor da Dairy Education Board (Junta de Educação sobre os Lácteos); 'Leite: Alimento ou Veneno?';
Editora Ground; 2005; p. 96)
“A proteína do leite de vaca pode até estar ligada ao acúmulo de gordura na barriga, aumento
de pressão arterial, diabetes, ovário policístico, distúrbios de concentração, ansiedade e
depressão.”
(Dra. Denise Madi Carreiro, nutricionista formada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP)
especialista em Nutrição Clínica; 'Leite Faz Mal?'; Revista Galileu;
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI204578-17933,00-LEITE+FAZ+MAL.html)
“Embora as crianças sejam incentivadas a beber bastante leite, um estudo publicado
recentemente sugere que, quanto mais leite bebem, mais gordas serão. E que o leite desnatado
é, nesse caso, pior do que o integral.
Segundo um estudo norte-americano feito com mais de 12 mil crianças, com idades entre nove
e 14 anos, refere que as que consumiram mais leite pesavam mais do que os que consumiam
menos. Deste modo, diz um artigo publicado na revista Archives of Pediatrics & Adolescent
Medicine , as crianças que mais leite beberam são as que ganharam mais peso. [...]
Walter Willett, da Escola de Saúde Pública de Harvard, que também trabalhou no estudo, disse
às agências internacionais estar preocupado com o grande número de publicidades envolvendo
o leite. "A bebida básica deveria ser a água", justificou Willett, acrescentando que "em muitas
partes do mundo, as crianças não bebem leite de nenhum tipo e todas acabam por ter ossos
saudáveis."”
(Paula Pedro Martins, jornalista; 'Leite Pode Provocar Excesso de Peso'; Alimentação Viva e Sustentável; 26 de fevereiro de
2007; http://alimentacaoviva.blogspot.com/2007/02/leite-pode-provocar-excesso-de-peso.html)
“A causa da impotência é a formação de gordura e a degradação do sistema arterial que provê
sangue ao pênis. Quando as artérias estão entupidas demais para levar sangue, você não obterá
uma ereção firme. Portanto, se estiver tendo problemas que levam a isso, pode estar certo de
que você tem exagerado na carne, leite e ovos -as principais causas do acúmulo gorduroso em
nossas artérias.”
(H. A. Feldman; 'A Natural Cure For Impotence'; The Raw Food Health; http://www.raw-foodhealth.net/CureForImpotence.html)
“As substâncias pegajosas decorrentes das gorduras saturadas e da proteína animal bloqueiam
todos os sistemas tubulares do corpo, aumentam o colesterol lesando as artérias e vasos
sanguíneos, cuja pressão provoca o ataque cardíaco. [...] Na constatação diária à nossa volta,
verificamos que a grande incidência de cistos, fibromas e miomas em mulheres é, em geral,
decorrentes do uso do leite animal e seus derivados na dieta diária, que ocasiona doença précancerígena. Nos homens, as doenças prostáticas e de todo o sistema reprodutivo também
podem ser decorrentes do uso abusivo dos laticínios sem contar a distrofia muscular e vários
tipos de alergias constatadas principalmente em crianças.”
(Gilberto Pereira, professor especialista em Terapia Holística; 'Arte da Cura pela Alimentação'; Editora Mauad; p. 58)
“O leite é muito incriminado em casos de asma, especialmente em crianças. Congestão nasal,
rinites, idem. Aliás, o homem não é o único animal a padecer com o leite alheio. Frazier refere
o caso interessante de um filhote de morsa (mamífero do Ártico) que foi capturado e
alimentado com leite de vaca. Tempos depois, apareceu uma congestão nasal no filhote. Vários
remédios foram tentados sem resultados. Por fim, foi aventada a hipótese de sensibilização ao
leite. Este foi suspenso e o animal sarou. Harkavy estudou bastante a questão das taquicardias
paroxísticas sem lesão anatômica demonstrável, colocando os alimentos como causa
importante e imputando ao leite participação decisiva.”
(Carlos Eduardo Leite, médico pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo); 'Nutrição e Doença - Um
Estudo da Conexão Entre Alimentos e Moléstias'; Ibrasa; 2ª edição; 1999; p. 67, 68)
“Epilepsia. Rowe relata vários casos de convulsão provocada por alimentos, entre os quais o
leite. Foster Kennedy também descreve caso de convulsão provocada por leite. Eu tive um caso
de convulsão em criança, que sarou com a retirada do leite.”
(Carlos Eduardo Leite, médico pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo); 'Nutrição e Doença - Um
Estudo da Conexão Entre Alimentos e Moléstias'; Ibrasa; 2ª edição; 1999; p. 69)
“No caso das gorduras saturadas, encontradas nas carnes, leite e queijos, elas favorecem o
endurecimento dessa membrana [celular que reveste os neurônios] e ainda dificultam a
passagem de informação através dos neurotransmissores, que ficam bloqueados, favorecendo
a depressão.”
(Adilson Lopes dos Santos; 'Depressão'; Medicina Alternativa de A a Z; 7ª edição; Setembro/2004; p. 12)
“Os diferentes leites não são simplesmente "leite". O leite humano foi feito para o metabolismo
humano e o de vaca para o metabolismo dos bezerros. O leite de vaca serve para criar um
animal enorme, de grandes ossos e com quatro estômagos, um animal que pesa uns 30 quilos
ao nascer e que graças a ele (ao leite) alcançará cerca de 300 quilos no momento do desmame.
Os bebês humanos, ao contrário, pesam somente entre 2,7 a 4 quilos ao nascer e alcançarão
somente um peso de 45 a 90 quilos em 18 anos. Aos bezerros provavelmente não lhes faria
muito bem o leite humano, do mesmo modo sucede ao contrário.
O conteúdo em gorduras e proteínas do leite de vaca resulta em excesso para o ser humano, e
as proporções dos glicídios e minerais também são diferentes.”
(David Román, tradutor e pesquisador sobre saúde, promotor de saúde pública da União Vegetariana Espanhola e membro
da Coordenadoria de Higiene Vital, Espanha; 'Leche Que No Has de Beber'; Ediciones Mandala; 2008; p. 27, 28)
“Pela sua própria natureza, o leite fresco de vaca e de outros animais é passível de desencadear
reações adversas no organismo humano. A sociedade moderna vem introduzindo alterações
progressivas na pecuária e em seus produtos (carne e leite), tornando-os bem diferentes dos
alimentos primitivos. Essas modificações estão associadas com o aumento da incidência de
distúrbios de saúde provocados por aqueles produtos. Infelizmente, tanto a Saúde Pública
como a Medicina pequena atenção têm dado a esses fatos.”
(Carlos Eduardo Leite, médico pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo); 'Nutrição e Doença - Um
Estudo da Conexão Entre Alimentos e Moléstias'; Ibrasa; 2ª edição; 1999; p. 70)
“As meninas se convertem em mulheres capazes de reprodução em idades mais prematuras
quando crescem em uma dieta rica em gorduras. Na maioria das mulheres, a puberdade,
marcada pelo primeiro período menstrual (menstruação), se apresenta ao redor dos 12 anos
de idade. Com uma dieta baixa em gorduras, isto acontece aos 16 anos. Segundo os dados da
Organização Mundial da Saúde, a média de menstruação na Europa era de 17 anos, em 1840.
Uma maturação prematura similar acontece nos meninos, mas os efeitos são menos visíveis. A
importância desse fato consiste em que a aparição prematura da menstruação tem sido
associada com um risco maior de desenvolver câncer de mama em idades posteriores, como
resultado de uma estimulação mais prolongada de seus vulneráveis tecidos por parte dos
estrógenos.”
(Robert Cohen, formado em Psicologia Fisiológica e Psicobiologia no Southampton College da Universidade Long Island,
Estados Unidos, e diretor da Dairy Education Board (Junta de Educação sobre os Lácteos); 'Leite: Alimento ou Veneno?';
Editora Ground; 2005; p. 96, 97)
“Os principais beneficiários dessas injeções [de hormônios] dadas nas vacas seriam algumas
grandes empresas farmacêuticas.”
(Bob Holmes, criador de gado leiteiro do oeste da Inglaterra; 'Secrecy Over Cow Hormone Experiments'; Western Morning
News; 14 de janeiro de 1988; citado em 'Libertação Animal'; Peter Singer; Editora Lugano; 2004; p. 156)
“O Ministério da Agricultura não fiscaliza a venda nem o uso do hormônio no país.”
(-sobre o hormônio aplicado ao gado no Brasil; 'Boletim 339 - 05 de abril de 2007'; Assessoria e Serviços a Projetos em
Agricultura Alternativa; http://www.aspta.org.br/por-um-brasil-livre-de-transgenicos/boletim/boletim-339-05-de-abrilde-2007)
Leite e produtos lácteos
- Fontes para consulta:
Vídeos:
Dieta para uma Nova América - John Robbins
O Mito do Leite - Dr. Lair Ribeiro
Dr. T. Colin Campbell‟s The China Study - Supreme Master Television
Dairy's Dark Side - Mercy For Animals
Huérfanos de la Leche - EligeVeganismo
Das Klagen der Kühe - United Creatures
O Paradoxo do Cálcio - Dra. Denise Madi Carreiro
Livros:
Galactolatria: Mau Deleite
Sônia T. Felipe; Ecoânima; 2012; 303 p.
Leite: Alimento ou Veneno?
Robert Cohen; Editora Ground; 2005; 354 p.
Introdução ao Vegetarianismo
Cristina Rodrigues; Centro Vegetariano; 2ª edição, 2005
Leche Que No Has de Beber
David Román; Mandala Ediciones; 2003; 277 p.
Don‟t Drink Your Milk!: The Frightening New Medical Facts about the World‟s Most Over-Rated Nutrient
Frank A. Oski; Teach Services Inc; 9ª edição, revisada, 1996; 115 p.
Whitewash: The Disturbing Truth About Cow‟s Milk and Your Health
Joseph Keon; New Society Publishers; 2010; 319 p.
Sítios eletrônicos:
Centro Vegetariano - http://www.centrovegetariano.org/
La Página Sin Lácteos - http://www.geocities.com/vegania/noleche/disiden.html
Not Milk! - http://www.notmilk.com/
Milk Sucks! - http://www.milksucks.com/
Milk Myths - http://milkmyths.org.uk/
PCRM – Physicians Committee for Responsible Medicine - http://www.pcrm.org/
NutritionMD - http://www.nutritionmd.org/
The Cancer Project - http://www.cancerproject.org/
Sítio Veg - http://www.vegetarianismo.com.br/
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