Tipologias e Discursos de Base – Modelos de textos Prof. Bianca Dissertação – Ser ou não ser Na contemporaneidade, aquilo que se conhece como família nuclear vem mudando ao longo dos anos. A família composta por pai, mãe e filhos está perdendo o posto para casas com famílias onde o pai ou a mãe não estão presentes, ou quando a família é constituída por pais que, na verdade, deveriam ser apenas filhos. Diante dessa mudança estrutural, muitas pessoas acabam por culpá-la por problemas sociais como o uso de drogas na juventude, furtos e violência demasiada. O fato de as pessoas culparem a falta de estrutura familiar para tais problemas não é um absurdo, visto que a primeira imagem de cidadania e educação que se tem vem de casa, ou seja, a ausência da figura materna ou paterna pode significar, para muitos, a ausência de limites e regras, e assim levá-los a praticar esses atos. Em contrapartida, não se deve generalizar esse quadro, pois existem sim crianças/jovens que cresceram em um ambiente com uma estrutura não muito peculiar e nem por isso partiram para a criminalidade. Isso mostra que o pensamento natural do indivíduo também é fator importante para que decida suas escolhas e não esteja necessariamente ligado com o que ele vive em casa. Se existisse, portanto, uma regra geral, haveria milhares de exceções, visto que o “ser ou não ser” na sociedade depende principalmente de cada um, a família contribui apenas como um exemplo a ser seguido ou rejeitado. Modelo Resposta Argumentativa A desestruturação familiar não é responsável pelas “doenças” modernas. Stress, hiperatividade, distúrbios psico-emocionais são erroneamente relacionados à separação de pais e à possível ausências desses.É verdade que o conceito de família mudou muito nos últimos 50 anos, porém atribuir à variação de gêneros e às diferentes estruturas familiares os problemas que sempre existiram é generalista e conveniente a instituições de educação e saúde que superprotegem menores. Se o verdadeiro responsável pela desestabilização emotiva-comportamental fosse lapsos familiares, a traição entre cônjuges também seria responsável. De tal maneira, seria normal e esperado que, durante toda a história humana, as sociedades caracterizassem-se como conturbadas e cheias de indivíduos conflituosos. Talvez Alexandre Magno fosse um deles. Com um pai relapso à esposa e ao filho, autoritário e severo, não seria espantoso Alexandre construir o maior império até então? Atribuir a culpa de patologias que possuem inúmeras causas e que até sejam inerentes ao indivíduo é esquecer e desmerecer o mérito e a batalha de inúmeros mães e pais solteiros que criaram seus filhos com retidão de caráter e normais segundo as instituições sociais. Tipologias e Gêneros Textuais • Páginas 59 e 61 Psicodinâmica das cores São as cores um importante complemento ambiental, capazes de, se bem usadas, amenizar condições naturalmente desfavoráveis. Foi sempre instintivo no homem o correlacionamento de cores com sentimentos ou estados emocionais, como alegria, tristeza, paixão, ou ainda, com conceitos subjetivos, como pureza, pecado etc. Assim é que as escavações feitas em Herculano e Pompéia mostram-nos os lupanares pintados decores “estimulantes”, acentuando a sugestão lúbrica do ambiente. O azul claro ou o branco, mesmo na mais remota literatura, é visto como símbolo da inocência e da virgindade, enquanto o vermelho é sempre ligado à violência e o preto ao mal. O amarelo lembra covardia e a timidez, ou o roxo o sofrimento (...) Emocionalmente, há cores que alegram e cores que deprimem. Todo especialista em publicidade e em propaganda sabe que a cor é fundamental na apresentação e na aceitação do produto e, mais ainda, que isto é também condicionado ao sexo, idade ou extrato sociocultural do comprador visado (...) O efeito psicológico das cores pode, neste campo, ter grandes implicações. Não nos esqueçamos da pouca receptividade que, inicialmente, tiveram as geladeiras pintadas de vermelho, uma cor “quente”, pois as donas-decasa não acreditavam que gelassem tão bem como as brancas. (Verdussen, Roberto) Ou agora, ou nunca (por Eliane Castanhêde para Folha OnLine, 24/05/09) Só se Lula perder o juízo --e ele é bastante pragmático para algum dia perder o juízo--, o governo vai obrigar a Infraero (estatal que administra os aeroportos) a recuar na demissão de dezenas de apadrinhados políticos que transformaram a estatal num dos mais cobiçados e conhecidos cabides de emprego da capital. O objetivo do Planalto, da Defesa, da Fazenda, do BNDES, de Marte e de Saturno é sanear a Infraero para, num primeiro momento, abrir seu capital em Bolsa. E, num segundo, pensar seriamente em privatização. Uma privatização que começaria (até já há alguns passos nesse sentido) pela concessão de pistas de aeroportos. Alguém aí pode me dizer como é possível abrir capital, fazer concessões públicas e pensar em privatizar sem sanear a empresa? Impossível. (...) Proposta 09 – Módulo 3 Livro de Atividades Escreva no mínimo 8 (oito) e no máximo 12 (doze) linhas dando continuidade ao trecho abaixo, de maneira que a continuação e a conclusão propostas por você formem, com a introdução, um todo coerente. Os programas do tipo “reality shows” parecem ter vindo para ficar, pois a cada ano surgem novas versões que continuam atingindo picos de audiência, como as várias edições do Big Brother Brasil. O ingresso do indivíduo comum e de sua realidade banal no domínio da mídia de massa tem sido alvo de diferentes posicionamentos sobre o fenômeno que se tornou conhecido como espetacularização da vida cotidiana. Esses programas provocam reações bastante antagônicas nos telespectadores. De um lado, De um lado agrupam-se opiniões favoráveis à exposição do “dia-dia” dos que se submetem a participar dos eventos televisivos desse tipo. Dentro desse universo, assistir a um “reality show” é visto como uma forma de entretenimento dos indivíduos e até mesmo como uma “fuga” dos próprios problemas. Tem-se a possibilidade de criticar, elogiar ou copiar os atos alheios. Além disso, pessoas ditas “comuns” podem alcançar a fama por um longo ou curto prazo. Paralelamente a essa visão, há o ponto de vista daqueles que consideram os típicos “Big Brothers” como uma forma de alienação do mundo cultural. Para eles, predomina a inutilidade e futilidade, sendo inaceitável expor a vida de alguém, física ou psicologicamente. Apesar da diversidade de idéias, tudo é uma questão de ponto de vista e bom senso, cabendo a cada um escolher a sua forma de diversão. De um lado, há os defensores de uma suposta democracia na TV”, em que todo reles mortal tem direito aos seus 15 minutos de fama, a posar nu em revista, ir ao programa do Faustão e pipocar em colunas sociais, para depois voltar a cerrar as impiedosas fileiras dos anônimos. Afinal de contas nem só de famosos vive a mídia e o povo gosta de se ver na TV também. Os reality shows dariam a chance a todo ser humano de explorar sua veia exibicionista e, como efeito colateral, dariam a nós, do outro lado da telinha, o direito de explorar o voyeur que há em todos nós. Democrático mesmo. Há, entretanto, os que acham os “Big Brothers da vida” a mais perfeita representação do que há de mais idiotizante na mídia, aqui leia-se TV. Além de criarem um mundo falso, glamourizado demais e que chega a ser imbecil, visto o grau de infantilidade que os participantes adquirem, há os desfiles de baboseiras, grosserias e sensualidade explícita e gratuita que nada têm a ver com as finalidades máximas da TV: recrear e informar. Diante de tanta “brainstorming”, George Orwell, o criador do termo “Big Brother”, no livro “1984” e Andy Warhol, dos 15 minutos de fama, devem estar se revirando no túmulo. Proposta 10 – Módulo 02 Livro de Atividades (p.38) • O mecânico José Pereira, proprietário da oficina da foto acima, decidiu fazer uma reforma de seu estabelecimento, que, além dos serviços já anunciados na pintura da parede, passará a fazer também consertos de caminhões. A divulgação dos serviços prestados passará a ser feita através de um texto publicado no jornal local, melhorando com isso a imagem da oficina. Proposta: • Escreva um texto de até 10 linhas para a divulgação dos serviços prestados pela oficina mecânica, que deve incluir não só os já anunciados na parede mas também a notícia da reforma e da nova atividade. O texto, para ser publicado no jornal, deve ser redigido segundo as normas do português padrão escrito. Nível Insuficiente - 1 O mecânico José Pereira, proprietário de uma oficina, está divulgando seu estabelecimento. Seu José conserta tratores em geral, monta motores, da assistência tecnicas de fazendas e reforma geladeiras.A melhor oficina que trata muito bem você e seus eletrodoméstico motores em geral e até fazendas, agora também passará a fazer consertos de caminhões. Se você precisa de ajuda para algum conserto vá até a oficina do José Pereira. Nível regular - 3 Venha consertar sua máquina na auto mecânica Cruzeiro do Norte. Oferecemos conserto e assistência técnica em tratores e caminhões e reformas em colhedeiras. Agora cm novas instalações. Também fazemos montagem de motores. Atendemos na sua fazenda. Nível bom - 5 Com o objetivo de atender da melhor maneira possível e de ampliar o número de clientes, José Pereira, proprietário da automecânica Diesel, em Cruzeiro do Norte, promoveu uma grande reforma em seu estabelecimento. Agora, além dos serviços anteriormente prestados: assistência técnica para motores e tratores, reforma de colheitadeiras e atendimento nas fazendas da região; a oficina passará a fazer também consertos de caminhões. Dessa maneira, a auto-mecânica Diesel espera agradar a todos os clientes com instalações mais moderadas e serviços eficientes.