Seminário sobre Empreendedorismo Palestrante: Prof. Fernando Dolabela: criador do programa de ensino de empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, consultor do CNI-IEL, CNPq e de dezenas de universidades. Mesa Redonda: Mediadora: Prof. Ednalva Fernandes: Vice-Diretora do CDT/UnB; pesquisadora de empreendedorismo, inovação e criatividade como ferramenta de desenvolvimento sustentável Debatedores: Prof. Ênio Pinto: Prof. da UNIDF: implantou a Escola de Empreendedorismo da UnB e o Empretec (Programa da Unido para Empreendedorismo) no Brasil Empresário Bruno Goytisolo: self-made man, sócio-gerente da Véli RH; VicePresidente da ABRH-DF Boas notícias • A economia do Brasil vai bem • As empresas duram mais • Programa PRIME - FINEP empresas inovadoras, 1 bi e 200 milhões em 3 anos, 5.000 empresas Boas notícias • Leis da MicroEmpresa, Empreendedor individual • Ministério da Micro e Pequena Empresa • Programa MDS-SEBRAE - Brasil Sem Miséria – Ampliar a formalização de microempreendedores e disseminar o microcrédito entre beneficiários de programas sociais. 1,5 mil municípios Notícias nem tão boas Inovação é baixa: GEM: 42º (entre 43) no lançamento de produtos novos e uso de tecnologias disponíveis há menos de um ano no mercado. Somente 3,3% dos empreendimentos inovam Taxa de intra-empreendedorismo: 6% dos empregados ANPEI: 0,6% das empresas são inovadoras Participação das MPE na Economia Países Participação Empresas (%) Participação Emprego Participação Val. Adic. PIB Itália 99,4 68,50 55,60 Espanha 99 63,20 50,60 Portugal 99,3 65,20 46,30 França 98,8 45,50 39,70 Reino Unido 98 39,40 34,00 Alemanha 97,2 41,10 33,50 Holanda 98,3 50,50 41,00 Grécia 99,5 75,30 55,60 Suécia 99 45,60 37,80 Brasil 99,1 52,20 20,00 Fonte: SBA Fact Sheet 2009 - European Commissiona Enterprise and Industry Ministério do Trabalho e Emprego Brasil: Notícias nem tão boas Doing Business: – Brasil está na posição 129, entre 183 países. – O Brasil não estão entre os reformadores (só melhorou na abertura de empresas, no resto piorou) Fortune Small Business: – Entre os 53 países, o Brasil está na posição 50. (É o pior classificado na A.Latina WEF – (Davos) – Índice de competitividade Global: Brasil é 56 ente 134 países – Importância de TI-C como um catalizador do crescimento: Brasil é 59 de 134. Brasil: Notícias nem tão boas Informalidade Cultura empreendedora Sistema tributário inadequado Legislação trabalhista desfavorável Oferta de crédito insuficiente Burocracia - Doing Business - Banco Mundial • • • • • • • • • • Abrir um negócio Lidar com alvarás de construção Empregar trabalhadores Registro da propriedade Obtenção de crédito Proteção de investidores Pagar impostos Comércio entre fronteiras Cumprir contratos Fechar um negócio Brasil: Notícias nem tão boas Economia informal (Fonte: Mackinsey) • • • • • • • 85% das empresas não recolhe tributos 72% da construção civil comete atos ilegais 61% dos computadores em 2005 – ilegais 55% dos empregados não têm registro em carteira 35% dos softwares são piratas 2ª. TV de assinatura: gato. Empresas: de modo geral crescem mais lentamente têm menos acesso a crédito empregam menos trabalhadores empregados não recebem as proteções das leis trabalhistas. Brasil: Notícias nem tão boas . Macro: • Tamanho do Estado • Carga tributária elevada: 36% do PIB • Capacidade de investimento: – China investe 41% do PIB – Brasil investe 17% do PIB • Estado: 2% do PIB (A receita líquida é de 6,5% do PIB, é gasta com funcionalismo, previdência, assistencialismo, ou seja, gera mais gastos e não gera crescimento sustentável. • Sociedade civil: 15% O que pensam organismos internacionais World Entrepreneurship Forum • Educação empreendedora para crianças e adolescentes • Educação empreendedora para jovens • Educação continuada para empreendedores. DAVOS: GEI - Global Education Initiative - 2008 . Educação Empreendedora: elemento chave para o desenvolvimento social sustentável e recuperação econômica O que é mudança cultural? Industrialismo . Tentativa de ruptura entre: • trabalho e prazer, • aprendizado e significado, (o produto, não o ser) • emoção e trabalho (ruptura mais drástica, porque a emoção é que dispara o racional) Conseqüências: • inserção parcial • falta de orientação e baixo potencial de autorealização Industrialismo Temas ausentes na educação voltada para a competência para o emprego Auto-conhecimento Emoção Sonho Inconformismo, transgressão Internalidade Múltiplos interfaces e complexidade social Entender o que se passa depois da porta da rua Oportunidade Criatividade Inovação O que fazer? O grande esforço na sociedade •Tirar o empreendedorismo da margem e colocá-lo no centro. . O que fazer? O grande esforço na sociedade • Incluir o empreendedorismo nas plataformas de governo. . O que fazer? O grande esforço na sociedade -Criar a Fala anual da (o) Presidente da República sobre empreendedorismo: Resultados obtidos no ano O que será feito no ano seguinte. O que fazer? O grande esforço na sociedade Alterar marcos regulatórios para acolher a nano, a micro e a pequena empresa O que fazer? (Enquanto isso...) Pilares • Empreendedorismo como instrumento de geração de riqueza e justiça social • Sociedade civil deve ser protagonista • Qualquer política: rede e não hierarquia Por que inovar ? Motivação A oportunidade vence a necessidade 2,1 x 1 O que fazer? Foco: – Empreendedorismo de alto impacto – tecnologia, conhecimento. – Empreendedorismo BoP – • (empreendedorismo de cadeias produtivas relação ganha-ganha) • Empreendedorismo sustentável em substituição ao assistencialismo O peso da pobreza no mundo requer mudanças profundas no processo de solução de problemas . BoP 0.0 Assistencialismo « Dar aos pobres» Inspired by : The Base of the Pyramid Protocol 2008: Toward Next Generation BoP Strategy Erik Simanis and Stuart Hart Cornell University BoP 2.0 BoP 1.0 • • • BoP como consumidor/produtor Comércio justo Relações mediadas por ONGs • • • Vender aos pobres BoP como parceiro no negócio Qualidade do produto, logística Relações pessoais diretas facilitatadas por ONGs Parceiros no negócios Fonte: WEF, França O que fazer? Estratégias • Educação empreendedora: – Mudança cultural (sem ela ferramentas são supérfluas) – Universidades devem formar empreendedores e não empresas. – Deve começar a partir de 4 anos até a graduação. – Jovens em situação de risco, mulheres, minorias, handcapped (deficientes) • Rede (e não centralismo): – Redes empreendedoras: empreendedores são mentores de empreendedores. – Empreendedores geram e distribuem conhecimento. – Valor compartilhado (M.Porter): O econômico depende do social O que fazer? Estratégias Cidades Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte CT Tecnologia e Inovação Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Esplanada dos Ministérios – Bloco “J” CEP 70053-900 – Brasília – DF – Brasil www.mdic.gov.br Ministério do Desenvolvimento, Indústria E Comércio Exterior