Diagnóstico e Metodologia para o estudo dos efeitos das partículas finas na cidade de Lisboa Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Equipa Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Francisco Ferreira, Hugo Tente, Carla Jerónimo, Pedro Gomes Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo Luísa Nogueira Centro Regional de Saúde Pública de Lisboa e Vale do Tejo Carlos Silva Santos, Sandra Moreira, António Matos Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Objectivos do estudo • caracterização dos níveis de partículas atmosféricas em suspensão no concelho de Lisboa • identificar qualitativa e quantitativamente a influência deste poluente atmosférico na saúde humana numa dupla perspectiva – morbilidade (análise das doenças respiratórias diagnosticadas na urgência pediátrica do Hospital Dona Estefânia - HDE) – mortalidade (análise do número de óbitos por doença do aparelho circulatório e respiratório de residentes no concelho de Lisboa) Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Relevância do estudo • Lisboa apresenta níveis de partículas inaláveis muito elevados à escala europeia • até à data não tinha sido efectuada uma caracterização tão detalhada da qualidade do ar no que respeita a partículas • inovador na multiplicidade de técnicas simultâneas utilizadas na avaliação da qualidade do ar e no estudo dos efeitos na saúde humana Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Características do estudo • Desenvolvido entre Novembro de 2003 e Fevereiro de 2005 • Componentes – Qualidade do ar – Saúde – Qualidade do ar / Saúde Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente qualidade do ar • Caracterizar as concentrações de partículas (principalmente para a fracção grosseira conhecida como PM10): – identificação dos níveis de fundo na cidade de Lisboa; – a avaliação de locais de elevada concentração; – a identificação das diferenças entre ar interior e ar exterior; – avaliação dos níveis associados à exposição pessoal; – caracterização química das partículas Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente saúde • Efeitos crónicos (via INE) – Avaliação da mortalidade da população pela exposição à poluição atmosférica (1995 e 2003). • Efeitos agudos – análise da população mais susceptível - as crianças – atendimentos por doença respiratória da urgência do Hospital Dona Estefânia – recolha exaustiva de dados efectuada nos primeiros 7 dias de cada mês durante o ano de 2004. Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Dados de qualidade do ar utilizados no estudo Dados das estações de monitorização Campanhas específicas efectuadas no âmbito do estudo Campanhas desenvolvidas pela FCT/UNL com a CCDRLVT com objectivos múltiplos Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Campanhas de monitorização de PM10 em Lisboa Foram efectuadas campanhas de avaliação das concentrações de PM10: de fundo, de concentrações no exterior versus interior, máximas, exposição pessoal. Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Fundo - Locais de amostragem Campanha de avaliação das concentrações de fundo - 7 a 11 de Fevereiro de 2004 Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Fundo - Resultados Mínimo, máximo, mediana e quartis para as concentrações obtidas na campanha de distribuição de concentrações de fundo Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Fundo - Resultados Mapa de interpolação das concentrações de PM10 medidas na campanha de distribuição de concentrações de fundo e respectiva rosa de ventos (11/02/2004) Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Exterior vs Interior - Locais de amostragem Campanha de avaliação das concentrações de exterior versus interior - 22 a 28 de Janeiro de 2004 Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Exterior vs Interior - Resultados Mínimo, máximo, mediana e quartis para as concentrações obtidas na campanha de comparação de concentrações no exterior e no interior Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Exterior vs Interior - Resultados 70 Concentração PM 10 (mg/m 3) 60 50 40 café in café out 30 20 120 10 100 21-Jan 22-Jan 23-Jan 24-Jan 25-Jan 26-Jan 27-Jan Concentração PM 10 (mg/m 3) 0 28-Jan Dia de am ostragem localização “café” 180 80 repartição púb. in 60 repart. púb. out (EMQA* Av. Liberdade) 40 20 Concentração PM 10 (mg/m 3) 160 0 140 21-Jan 22-Jan 23-Jan 24-Jan 25-Jan 26-Jan 27-Jan 28-Jan serviços C/Tabaco in 120 100 Dia de am ostragem localização “repartição pública” 80 serviços C/Tabaco out 60 40 20 0 21-Jan 22-Jan 23-Jan 24-Jan 25-Jan 26-Jan 27-Jan 28-Jan Dia de am ostragem localização “serviços (fumo de tabaco permitido)” Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Máximos - Locais de amostragem Campanha de avaliação de concentrações máximas - 30 de Janeiro a 4 de Fevereiro de 2004 Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Máximos - Resultados 100 Saldanha 2 Concentração PM 10 (mg/m3) Saldanha 1 Av. MG Costa 1 80 Av. MG Costa 2 2Circ 1 2Circ 2 60 Av. Lib 1 Av. Lib 2 Eixo NS 1 40 EMQA Av. Lib Eixo NS 2 EMQA Entrecampos 20 EMQA Olivais EMQA Av. Liberdade 0 30-Jan 31-Jan 1-Fev 2-Fev 3-Fev 4-Fev Dia de am ostragem Concentrações de PM10 obtidas na campanha de avaliação de concentrações máximas, por pontos de amostragem Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Medição de partículas em suspensão na atmosfera e avaliação da exposição pessoal Amostrador pessoal utilizado para a avaliação da exposição pessoal (Fonte: adaptado de Rupprecht & Patashnick, 2004) Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Amostragem da exposição pessoal 1ª campanha 2ª campanha Concentrações de partículas obtidas nas campanhas de avaliação da exposição pessoal Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Composição química de partículas na fracção PM10 Campanhas Elementos / compostos avaliados directamente Metais pesados Iões solúveis (sulfatos, nitratos, cloretos) Carbono orgânico e carbono elementar Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Composição química de partículas – Equipamento (recolha de filtros para análise) Amostradores de PM10 junto à Avenida da Liberdade e estação de monitorização da qualidade do ar dos Olivais Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Composição química de partículas – Resultados AVL fim de semana 11,82 34% 11,95 35% 3,30 10% 7,11 21% AVL 2ª a 6ª AVL Evento Natural crustal marinho part. sec. tráfego rodoviário 13,93 34% 16,42 39% 23,41 33% 32,29 44% 6,40 16% 4,52 11% 12,91 18% crustal marinho part. sec. 3,39 5% tráfego rodoviário Composição relativa de PM10 recolhidas no ponto Avenida da Liberdade (AVL) Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 crustal marinho part. sec. tráfego rodoviário Tratamento estatístico dos indicadores de qualidade do ar Ficha de estação anual detalhada (Avenida da Liberdade - 2004) Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente saúde – vertente morbilidade Atendimentos hospitalares diários nas Urgências Pediátricas do Hospital D. Estefânia (84 dias de amostragem no ano 2004) Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente saúde – vertente morbilidade Variação diária (84 dias) dos atendimentos hospitalares por doença respiratória, nas Urgências Pediátricas do Hospital D. Estefânia Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente saúde – vertente morbilidade Atendimentos hospitalares mensais (7 dias por mês) nas Urgências Pediátricas do Hospital D. Estefânia Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente saúde – vertente morbilidade Variação mensal (7 dias de cada mês) dos atendimentos hospitalares por “todas as causas”, “todas as doenças” e “por doença respiratória” nas Urgências Pediátricas do Hospital D. Estefânia Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente saúde – vertente morbilidade Variação dos atendimentos hospitalares por doença respiratória nas Urgências Pediátricas do Hospital D. Estefânia de acordo com a idade Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente saúde – vertente morbilidade Distribuição das freguesias por Centro de Saúde (apenas os C.S. incluídos no trabalho de recolha de dados de Morbilidade) Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente saúde – vertente morbilidade Taxa de incidência de Doenças Respiratórias com base na procura HDE por 1000 habitantes (0-14 anos), de acordo com a freguesia Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente saúde – vertente morbilidade Taxa de incidência de Doenças Respiratórias com base na procura HDE por 1000 habitantes (0-14 anos), de acordo com o centro de saúde Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente saúde – vertente morbilidade Interpolação de [PM10] de fundo (média anual 2004) Emissões de PM10 estimadas para 2001 (ton/4km2*ano) Incidência de Doenças Respiratórias baseada HDE por 1000 hab. (0-14 anos), de acordo com a freguesia Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente saúde – vertente morbilidade Distribuição percentual da patologia respiratória dos utentes da Urgência Pediátrica do Hospital D. Estefânia por grupo etário Grupo Etário Diagnóstico (CID 10) < 1 ano Nº % 257 61,5 Infecção crónica (J31 – J33, J35 - J37) 1 Rinite alérgica e vasomotora (J30) 1-4 anos 10-14 anos >15 anos Todas as idades % Nº % Nº % Nº % Nº % 2089 65,4 713 71,4 313 68,8 61 69,3 3433 66,6 0,2 10 0,3 5 0,5 3 0,7 1 1,1 20 0,4 0 0,0 3 0,1 1 0,1 3 0,7 0 0,0 7 0,1 148 35,4 829 26,0 82 8,2 26 5,7 3 3,4 1088 21,1 0 0,0 7 0,2 4 0,4 1 0,2 1 1,1 13 0,3 10 2,4 113 3,5 64 6,4 33 7,3 4 4,5 224 4,3 Bronquite crónica (J41 – J42) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,2 0 0,0 1 0,0 Enfisema (J43) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,0 Asma (J45 – J46) 0 0,0 135 4,2 128 12,8 74 16,3 18 20,5 355 6,9 Bronquectasia (J 47) 0 0,0 2 0,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 0,0 Outra doença respiratória não incluída anteriormente 2 0,5 5 0,2 1 0,1 1 0,2 0 0,0 9 0,2 418 100,0 3194 100,0 998 100,0 455 100,0 88 100,0 5153 100,0 Infecção aguda das superiores (J00 - J06) vias aéreas Infecção aguda das vias aéreas inferiores (J20 – J 22) Gripe (J10 - J11) Pneumonia (J12 - J18) Outra doença crónica (J44) Total pulmonar obstrutiva Nº 5-9 anos Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Componente saúde – vertente morbilidade Variação diária (84 dias) das quatro principais doenças respiratórias nas Urgências Pediátricas do Hospital D. Estefânia Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Regressão linear Resumo do modelo RLM para os atendimentos em urgência pediátrica (HDE) por doença respiratória seleccionado Modelo (a) 1 R2 ajustado Coeficiente de Determinação (R2) R ,766(a) ,587 Erro padrão da Estimativa ,569 14,269 a Predictors: (Constante), T min, PM10 OLI (lag5), PM10 OLI_mm3 Elementos descritivos do modelo RLM para os atendimentos em urgência pediátrica (HDE) por doença respiratória seleccionado Coeficientes do Modelo (a) Coeficientes não padronizados modelo variável B Std. Error 1 (Constante) 77,269 7,677 T min -3,352 0,402 PM10 OLI (lag5) 0,224 PM10 OLI_mm3 0,497 Coeficientes padronizados t Significância Beta 10,065 0,000 -0,652 -8,338 0,000 0,098 0,178 2,287 0,025 0,124 0,316 4,013 0,000 a Variável Dependente: (3) TUdr dia - Número total de atendimentos diários na urgência pediátrica por doença respiratória Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Conclusões – componente ar • A distribuição de concentrações urbanas de fundo de PM10 em Lisboa – eixo central da cidade onde as concentrações relativas são mais elevadas devido ao tráfego rodoviário • Avaliação de ambientes interiores e exteriores, – importância relativa da contribuição de fontes de partículas no interior – concentrações existentes no ambiente interior (ex.: tabaco) superam, normalmente ambiente exterior – na ausência de fontes interiores significativas a diferença de concentrações entre ambos os ambientes é esbatida • Campanhas de avaliação de concentrações máximas – estação da Avenida da Liberdade representativa das concentrações máximas registadas na cidade – fim-de-semana as concentrações tendem a descer bastante reflexo do tráfego Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Conclusões – componente ar • Campanhas de avaliação da exposição pessoal – As concentrações mais elevadas por comparação com a medição dos ambientes exterior e interior, mas devendo estes dados ser interpretados com precaução. • Avaliação da série temporal de dados da rede de monitorização 1995-2004, inclusive. – Nenhuma das estações consideradas cumpre o valor-limite diário proposto pela legislação em vigor. – Estações de tráfego não cumprem valor-limite anual Estação mais representativa é a estação dos Olivais – Existência de concentrações elevadas quando comparadas com a legislação e a sua correlação com as emissões de partículas provenientes das fontes móveis. Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Conclusões – componente ar • Análise da composição química do aerossol na cidade de Lisboa. – Importância das fracções de constituintes provenientes quer do tráfego rodoviário quer de material crustal (solo), as quais oscilam entre 29 a 39% e 34 a 41%; – constituintes do tráfego reduzem ao fim-de-semana e fracção crustal aumenta com intrusões de massas de ar de desertos norte-africanos. • Elevadas concentrações de partículas (PM10 mas previsivelmente também PM2.5). – Necessidade urgente de adopção de diversas estratégias de redução das emissões de partículas em Lisboa, principalmente nas fontes móveis. Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Conclusões – componente saúde • A avaliação da exposição humana teve por base um modelo de relação dose efeito que valoriza as alterações de saúde agudas, ao nível do aparelho respiratório e, as crónicas, ao nível dos aparelhos circulatório e respiratório. • A urgência pediátrica no Hospital D. Estefânia corresponde à área de influência mais extensa da cidade de Lisboa • A população infantil considerada a mais sensível aos efeitos agudos de natureza respiratória • Doenças do aparelho respiratório representam mais de um terço (35,5%) dos motivos da procura (no HDE) Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Conclusões – componente saúde • A proporção da doença respiratória no conjunto de todas as doenças, apresenta uma evolução relativamente regular com ligeiras variações positivas referentes aos meses de Inverno, conquanto neste período a procura em número absoluto de utentes da urgência seja significativamente mais elevada. • De todas as doenças do aparelho respiratório (J00-J99, de acordo com a CID-10) quatro patologias foram diagnosticadas com maior frequência nas urgências pediátricas do HDE: – infecção aguda das vias aéreas superiores, infecção aguda das vias aéreas inferiores, asma e pneumonia. • Frequência relativa dos diversos quadros nosológicos varia com os diversos grupos etários cabendo ao grupo etário de 1 aos 4 anos a maior frequência absoluta e o maior número de infecções das vias aéreas superiores. Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Conclusões – componente saúde • Modelo de avaliação da procura da Urgência Pediátrica nos primeiros sete dias do mês mostrou-se adequado à elaboração de um perfil de aproximação da realidade; apesar dos dados não corresponderem a uma série completa do ano de 2004 passa a constituir ponto de referência nacional neste âmbito. • Importa desenvolver a aplicação da recolha de dados codificados das urgências e também das consultas dos centros de saúde como forma de validação • Problemas com a mortalidade diária por causas do aparelho circulatório e respiratório; seria importante recolher dados de internamento hospitalar em adultos associados às mesmas causas Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Conclusões – componente qualidade do ar + saúde • Modelos de regressão linear múltipla testados e avaliados: variável dependente: – total de admissões por doença respiratória – proporção de atendimentos em urgência pediátrica no HDE por doença respiratória (rácio entre as admissões por doença respiratória e o total de admissões por qualquer doença – resultados comuns a todos os modelos seleccionados. – inclusão em todos os casos de concentrações medidas na estação de monitorização dos Olivais (mais representativa) Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Conclusões – componente qualidade do ar + saúde – Selecção nos modelos da concentração média diária de partículas (PM10) medida 3 ou 5 dias antes (períodos que são frequentemente encontrados em bibliografia nesta área de investigação) – A inclusão no modelo de concentrações integradas de 3 dias (média de 3 dias, incorporando o próprio dia do atendimento e os dois dias anteriores) foi igualmente incluída em um dos modelos (variável já referida por diversos autores) – Confirmação de desfasamento temporal de poucos dias entre causas (níveis elevados de partículas) e efeitos (admissões hospitalares, neste caso). – Importância da variável “temperatura mínima”, a qual consta sempre dos modelos seleccionados como variável explicativa mais relevante Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009 Conclusões – componente qualidade do ar + saúde • Modelos desenvolvidos devem ser entendidos não como traduzindo uma relação directa e inequívoca, • mas dando suporte às indicações na explicação das observações feitas • dado o número de dias em causa ser muito reduzido e as variáveis ambientais consideradas serem em número limitado. Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Abril de 2009