BOLETIM TÉCNICO
JULHO 2015
Quando vemos o mundo de forma diferente, nosso mundo fica diferente.
Segundo a Psicologia atual ajudada pela compreensão do mundo real que nos trouxe a
Física moderna, nós, seres humanos, não percebemos o mundo diretamente – seriam
informações demais para processarmos e termos dele uma compreensão coerente.
Por isso, como precisamos que as coisas façam sentido na nossa percepção, vemos o
mundo em grande parte com as imagens e modelos que fazemos dele.
Esta visão de mundo é conhecida pelo
nome de Paradigma.
Nossos paradigmas podem ser individuais
ou coletivos. Uma visão de mundo ou
paradigma coletivo se torna muito forte,
pois tem como apoio a pressão social
para que todos nos conformemos com
ele.
Temos muitos exemplos históricos da força deste tipo de paradigma, onde se destaca a
visão do mundo tendo a Terra como centro, e a enorme resistência às provas científicas
de que a realidade era diferente da visão corrente. Da mesma forma, quando a Era
Industrial começou, a corrente visão de mundo era a da Física Newtoniana, onde o
grande ápice das construções humanas eram as máquinas.
Também, no inicio da Era Industrial, o trabalho humano era relativamente simples e a
importância dos trabalhadores nas empresas era fazer o trabalho que as máquinas
ainda não conseguiam fazer, gerando expressões como “ mão de obra” , para definir o
trabalho humano nas organizações.
Mas, para o bem e para o mal, o sucesso da Era Industrial e do Sistema Capitalista
trouxeram muitas mudanças. A COMPLEXIDADE. As máquinas substituíram bastante do
trabalho tradicional da mão de obra humana, e a complexidade da evolução
tecnológica trouxe demandas completamente novas à força de trabalho.
A complexidade resultante e a velocidade das mudanças passaram a exigir que cada
vez mais as pessoas próximas dos clientes, e das ações finais, fossem capazes de tomar
decisões inteligentes e autônomas.
Instituições que se enraizaram nas velhas visões de controle centralizado, (poucos
pensando e muitos fazendo), deixaram de existir, como vimos nos sistemas comunistas
e na implosão da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).
Mas, os “velhos hábitos custam a morrer”. Durante tanto tempo pensamos nas
organizações como se fossem máquinas, que embora cada vez mais evidências
mostrem a necessidade de visões de mundo diferentes, ainda vemos nossas empresas
desta forma.
Em função dos fatores mencionados e exigências do mundo atual e da concorrência
globalizada, um novo paradigma está substituindo o antigo. As empresas e
organizações começam a ser vistas não mais como máquinas, mas como coisas vivas e
sujeitas a leis e exigências que caracterizam o comportamento que vemos nas coisas
vivas.
Este é o Paradigma ou visão de mundo de ver as empresas e organizações como Coisas
Vivas.
Ele explica melhor muitos dos problemas, dificuldades, sucessos e insucessos que
vemos no nosso dia na vida das organizações humanas. Assim, vamos trabalhar com o
paradigma da empresa como COISA VIVA e pensarmos junto sobre suas implicações.
As organizações são formadas por pessoas e pessoas têm mais dentro delas do que
apenas comer, dormir, e se reproduzir. O crescer e se multiplicar têm muitas outras
dimensões além da dimensão literal.
“Nem só de pão vive o homem” e “não adianta ganhar o mundo inteiro e perder sua
alma”, são dizeres de grande sabedoria e que encontram semelhanças quando olhamos
de perto as empresas mais bem sucedidas desta segunda década do Século XXI.
Pela natureza como fomos constituídos, se não cuidarmos dos interesses e objetivos
deste algo mais, este algo mais profundo e superior que existe em nós, que
comumente chamamos alma; nossa vida fica vazia e sem sentido.
Por outro lado, quando alinhamos nossa atuação com o que dá sentido à nossa vida,
com algo mais profundo dentro de nós, nossa capacidade de realizar e nossa
efetividade pessoal aumentam muito.
Esta carência humana profunda é
expressa através da nossa contribuição e
do nosso serviço, da nossa dedicação a
algo maior, nossa atuação e participação
no que muitos chamam de o “Plano de
Deus”.
Tentar preencher estas carências da alma com as coisas que são importantes apenas
para o Ego, como: poder, ganância, egoísmo, vaidade, etc.; apenas aumentam nosso
vazio existencial e nos afastam da sensação de auto realização e felicidade.
Este vazio, que tentamos preencher com
as coisas importantes para o Ego, tem
trazido enormes prejuízos a todos nós, e
está levando nosso mundo a um “beco
sem saída”, com a poluição, a degradação
ambiental, concentração exagerada de
riquezas, desmoralização e cinismo;
tentativa de sustentação de mentiras que
ninguém acredita mais e tantos outros
efeitos colaterais do mesmo tipo, que
vemos nos dias de hoje.
Alguns ainda acreditam que isto é um “mal necessário” para as coisas positivas que
veem junto como resultado da Revolução Industrial – mais alimentos e menos fome no
mundo, mais saúde e saneamento, e outros agregados que o progresso material traz
com ele.
Isso, porém, não é mais verdade; não precisamos “ficar com a criança e a água do
banho”, nem “jogar fora a criança com a água do banho” – podemos “ ficar com a
criança e jogar fora a água do banho”.
Podemos ficar com as coisas positivas que nos trouxe a Revolução Industrial, mas achar
soluções mais sábias para lidarmos com os efeitos colaterais e os aspectos negativos.
Para tornar isso possível é essencial estarmos conscientes de que – “nem só de pão
vive o homem”. Estarmos conscientes da importância das carências da alma que
requerem, para seu preenchimento, que nos voltemos para fora, para darmos nossa
contribuição ao “Plano de Deus”, buscando nosso propósito, aquilo que vem “de
dentro”, nossa realização.
Winston Churchill (1874-1965 – estadista britânico) disse: “ganhamos a vida com o que
recebemos, mas vivemos a vida com o que damos”.
Assim como na respiração precisamos dos dois – inspirar e expirar – se nos prendermos
apenas a uma parte do processo (inspirar ou expirar), ficaremos sufocados, pois nossa
existência precisa das duas ações.
“O lucro para uma empresa é como o ar que respiramos” – precisamos do ar para viver,
mas nossa razão de ser, de existir, viver uma vida plena e feliz, inclui bem mais e vai
ainda mais além do que ter apenas ar para respirar.
Sempre digo que “o que move o capitalismo não é o dinheiro, mas sim, o serviço” .
A ideia de que o dinheiro é o que move o capitalismo não se aplica mais no presente –
ele não é a causa, ele é o efeito. Vamos compreender melhor isso.
Como nos mostra a própria essência do sistema capitalista, para que eu, para que
minha empresa tenha mais dinheiro, precisa motivar outras pessoas ou outras
empresas a trocarem o dinheiro delas pelos bens e serviços que ofereço.
Não faz parte do sistema capitalista tomar à força o dinheiro dos outros, como num
“assalto à mão armada”. No sistema capitalista precisamos convencê-las de que é do
interesse delas fazer esta troca, pois o que ofereço tem mais valor para elas do que o
dinheiro que estáem seu bolso. Se não conseguir fazer isso, não consigo que passem
para mim o dinheiro delas.
Assim, se quero ter mais dinheiro, preciso convencer mais e mais pessoas a fazerem
esta troca.
Isto é serviço.
Serviço excepcional, qualidade excepcional, recursos excepcionais – nosso serviço ou
zelo pelo que interessa ao outro.
Repetindo, dinheiro é o efeito, o efeito de um serviço melhor, de um valor maior
oferecido ao cliente. Quanto mais valor percebido pelo cliente eu ofereço, mais
dinheiro ganho.
Como disse Abraham Lincoln (1809-1865 – 16º presidente EUA): - “podemos enganar
todo o povo parte do tempo ou parte do povo todo o tempo, mas não podemos
enganar todo o povo todo o tempo”.
Não existem atalhos artificiais, as soluções fáceis nos trazem de volta à porta de
entrada, deixando em seu rastro os muitos efeitos colaterais que estão crescendo
tanto, como vemos hoje na política, na economia, no querer desenfreado e ânsia de
poder que têm levado o mundo a enormes crises econômicas, sofrimentos e
infelicidades.
Você ainda não está cheio de tudo isso? Do que mais precisamos para mudar? Como
posso fazer a minha parte? São perguntas procedentes se quisermos viver num mundo
melhor.
Precisamos de novas soluções para velhos problemas. Precisamos parar de resolver o
problema errado e focalizar nossas ações e energias onde o dinheiro de fato está – no
SERVIÇO. Mas, para tanto, precisamos ver nosso trabalho e nossas empresas com novos
olhos, através de novos paradigmas.
O paradigma das organizações como máquinas já deu o que tinha que dar, é preciso
ver as organizações como coisas vivas . Coisas vivas constituídas de pessoas que
querem, cada dia mais, encontrar sua auto realização, preenchendo os vazios de suas
almas, seus vazios existenciais.
Precisamos focar nos propósitos ou na razão de ser das organizações , integrando estes
propósitos com os propósitos e razões de existir das pessoas que as compõem.
Estes propósitos e razões de ser devem estar alinhados com o melhor valor percebido
pelo cliente que pudermos oferecer, mas só poderemos fazer isso com efetividade se
formos sinceros, verdadeiros, buscando o melhor para eles.
Assim, direcionamos mais e melhor nossas organizações para o Serviço; para nossa
contribuição no Plano Maior e no Sistema como um todo.
Assim, bem mais dinheiro chegará às nossas empresas e sem os efeitos colaterais
negativos que encontramos hoje; e com pessoas mais felizes, realizadas e efetivas nas
nossas organizações.
Através do Serviço podemos honrar o Lucro, com mais clientes comprando maise com
melhores margens, pois oferecemos mais valor para eles.E honrar a Alma, encontrando
mais realização no que fazemos.
Então, descobrirmos que o Lucro e a Alma são opostos sim, mas opostos
complementares, como o verde e o vermelho, que se enriquecem mutuamente, pois,
“o SERVIÇO, com certeza, é o que realmente move o capitalismo”.
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