UNIVERSIDADE DA MADEIRA
Departamento de Gestão e Economia
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
2º Semestre 2004/2005
2º CADERNO DE EXERCÍCIOS
Estudo dos Ciclos Económicos
1. O MERCADO DO PRODUTO
1.1. Modelo Simples
1. * A curva da função consumo representa a relação entre:
a) a propensão para consumir e a propensão para investir
b) a propensão para consumir e os impostos
c) o consumo privado e o rendimento disponível das famílias
d) investimento e poupança
e) nenhuma das anteriores
2. A função de consumo keynesiana descreve a relação entre consumo privado e:
a) rendimento disponível permanente
b) poupança privada
c) rendimento disponível corrente
d) a) e c)
e) nenhuma das anteriores
3. Variações no rendimento disponível das famílias provocam:
a) movimentos ao longo da função de consumo
b) alterações da função de consumo
c) alterações da função de poupança
d) b) e c)
e) a) e c)
4. * A propensão marginal para o consumo representa:
a) a variação no consumo por unidade de variação do rendimento disponível
b) o rácio entre o consumo e o rendimento
c) a fracção de consumo extra que provém do salário
d) a fracção de consumo extra que provém de juros e dividendos
e) nenhuma das anteriores
5. A propensão marginal a consumir é dada pelo quociente entre:
a) consumo e rendimento
b) variação na poupança e variação no rendimento
c) variação no consumo e variação no rendimento
d) variação no consumo e variação na poupança
1
6. Numa economia fechada sem Estado e com investimento exógeno, a propensão marginal a
consumir é dada pelo declive:
a) da função investimento
b) da linha dos 45º
c) da função consumo
d) da função despesa agregada
e) c) e d)
7. Uma alteração na propensão marginal a consumir numa determinada economia provoca:
a) um movimento ao longo da função de poupança dessa economia
b) uma alteração na função de consumo dessa economia
c) um movimento ao longo da função de consumo dessa economia
d) a) e c)
e) b) e c)
8. Se o consumo for 9000 e o rendimento 10000, a propensão marginal a consumir é:
a) 0,10
b) 0,90
c)
91
d) Indeterminada
9. * O consumo autónomo é:
a) o consumo extra pela obtenção de um euro adicional no rendimento
b) o rácio entre o consumo e o rendimento disponível
c) a parte do consumo que não depende do rendimento disponível
d) a poupança extra que provém de um euro adicional de rendimento
e) nenhuma das anteriores
10. Podemos definir a parte autónoma da função keynesiana de consumo com:
a) a parcela do rendimento disponível que não é consumida
b) o montante pelo qual o consumo privado aumenta quando o rendimento disponível
aumenta uma unidade
c) a parcela do consumo privado que não depende do rendimento disponível
d) o valor do consumo privado por cada unidade de rendimento disponível
e) nenhuma das anteriores
2
11. A propensão marginal a poupar é:
a) o montante de poupança por cada unidade de rendimento disponível
b) a parte autónoma da função de poupança
c) a parcela do rendimento disponível que não é consumida
d) o montante pelo qual a poupança privada varia quando o rendimento disponível varia
uma unidade
e) b) e c).
12. Num gráfico representativo da função keynesiana de consumo em que os eixos horizontal
e vertical têm exactamente a mesma escala, se traçarmos uma linha que passe pela
origem e com 45º de inclinação, dizemos que existe poupança sempre que:
a) a linha representativa da função de consumo está acima daquela linha
b) a linha representativa da função de consumo está abaixo daquela linha
c) a linha representativa da função intercepta aquela linha
d) b) e c)
e) nenhuma das anteriores
13. A função poupança keynesiana:
a) é dada pela distância vertical entre a função consumo e a função despesa agregada
b) diminui quando o rendimento disponível aumenta
c) tem como principal determinante a taxa de juro
d) é dada pela distância vertical entre a linha dos 45º e a função consumo
14. * Numa dada economia, se a propensão marginal para consumir (PMC) for 0.6,
independentemente do rendimento disponível, então a propensão marginal para poupar
(PMP) será:
a) 0,6
b) 1
c) 0,4
d) a informação é insuficiente
e) nenhuma das anteriores
15. Para uma função consumo agregado C = 50 + 0,8 Y , a correspondente função poupança
seria:
a)
S = 50 + 0,2 Y
b)
S = −50 + 0,2 Y
c)
S = −50 − 0,2 Y
d)
S = −50 + 0,8 Y
3
16. * No cálculo da despesa agregada, qual das seguintes rubricas não é incluída nas despesas
de investimento:
a) Compras de novos bens de capital
b) Compras de novas máquinas para uma indústria
c) Compras de bens de capital usados
d) Compras de novas habitações
e) Nenhuma das anteriores
17. As componentes da despesa agregada no modelo keynesiano simples sem Estado são:
a) o consumo privado e o investimento
b) o consumo e a poupança
c) o consumo privado e o consumo público
d) o consumo privado menos os impostos e o investimento
e) nenhuma das anteriores
18. Numa dada economia sem Estado e sem relações com o exterior, o comportamento do
consumo privado é dado pela função C = C + cY e o do investimento por I = I .
Representando graficamente a despesa interna, qual das seguintes ocorrências não
modifica a curva que a representa:
a) o rendimento aumenta
b) o consumo passa a depender apenas do rendimento
c) a propensão marginal a consumir diminui
d) o investimento aumenta em resultado da melhoria das expectativas dos empresários
e) a propensão marginal passa a ser nula
19. O nível de produto interno de uma economia, segundo o modelo keynesiano sem Estado e
considerando a economia fechada, depende:
a) do nível de consumo autónomo
b) do nível de investimento
c) da propensão marginal a poupar
d) da propensão marginal a consumir
e) de todos os anteriores
20. No modelo simples keynesiano sem Estado:
a) o rendimento real é determinado pelo nível de procura agregada
b) à medida que o investimento aumenta, o nível de rendimento de equilíbrio diminui
c) o aumento do investimento provoca uma redução do consumo
d) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
4
21. No modelo simples keynesiano sem Estado, um acréscimo da propensão marginal a
consumir, ceteris paribus, origina:
a) um aumento da poupança
b) uma diminuição da poupança
c) não ocorrem modificações na poupança
d) não existe informação suficiente para responder
e) uma redução do produto
22. No modelo simples keynesiano sem Estado, um aumento do consumo provoca:
a) um aumento da poupança
b) uma redução da poupança
c) nenhuma alteração na poupança
d) os elementos fornecidos não são suficientes para responder à questão
23. *À medida que o rendimento aumenta, a despesa agregada:
a) aumenta
b) diminui
c) mantém-se igual
d) aumenta ou diminui, dependendo da variação de preços dos produtos
e) aumenta ou diminui, dependendo dos acontecimentos no mercado de capitais
24. Tendo em conta o gráfico seguinte, a despesa autónoma é de:
D
Gráfico 2.1
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
45º
D
0
4
8
12
16
Y
a) 8 milhões
b) Não pode ser calculada a partir do gráfico
c) 5 milhões
d) 13 milhões
5
25. Tendo por base o gráfico anterior, e assumindo que só o consumo e a poupança são
induzidos pelo rendimento, a propensão marginal a consumir é de:
a) 0,375
b) 1
c) 0,625
d) 0,5
26. No modelo keynesiano a noção de multiplicador refere-se:
a) ao impacto de alterações de agregados endógenos nos valores de equilíbrio de
agregados exógenos
b) ao impacto de alterações de agregados exógenos nos valores de equilíbrio de
agregados endógenos
c) à natureza múltipla da medida de produto agregado
d) a) e c)
27. *Quanto maior for a propensão marginal a consumir:
a) maior será o valor do multiplicador
b) menor será o valor do multiplicador
c) maior será a propensão marginal a poupar
d) menor será a propensão marginal a poupar
e) alíneas a) e d)
28. No modelo keynesiano simples a noção de multiplicador do investimento refere-se
a) ao impacto de alterações do investimento exógeno no rendimento
b) ao impacto de alterações do rendimento no investimento exógeno
c) nenhuma das anteriores
d) a) e b) estão correctas
29. Num modelo keynesiano simples sem Estado, um aumento do consumo autónomo em X
u.m./ano:
a) aumenta o valor do multiplicador na proporção de X
b) aumenta o produto pelo mesmo valor que este aumentaria caso tivesse sido o
investimento exógeno a aumentar X u.m./ano
c) tem como consequência um aumento do consumo total em X u.m./ano
d) faz crescer o investimento numa proporção inferior
e) b) e c)
6
30. Num modelo keynesiano simples, as flutuações no produto resultantes de modificações no
investimento:
a) não existem se o multiplicador for igual a 1
b) dependem apenas da dimensão das modificações do investimento
c) serão tanto maiores quanto menor for a propensão marginal a poupar
d) diminuem se a função de consumo simultaneamente se desloca para cima
e) serão menores se a poupança diminui quando aumenta o investimento
31. Em determinada economia keynesiana fechada e sem Estado, a função consumo é dada
pela seguinte expressão: C = C + cY , em que C > 0 e 0 < c < 1.
a) Qual a diferença de comportamento experimentada pela propensão marginal a
consumir e a propensão média a consumir na hipótese de uma
i.
variação positiva do rendimento;
ii. variação negativa do rendimento?
b) Que condições devem verificar-se para que a propensão marginal iguale a propensão
média a consumir?
c) Atendendo a que a parte do rendimento que não é consumida é poupada, escreva a
expressão analítica da função poupança.
d) Explique porque é que em qualquer caso
∂C ∂S
+
= 1.
∂Y ∂Y
32. Considere uma economia keynesiana fechada e sem Estado, em que o consumo privado é
dado por C = C + cY e o investimento por I = I
a) Faça a representação gráfica deste modelo no espaço produto-despesa.
b) Ilustre, na representação gráfica efectuada, as seguintes situações:
i.
o consumo passa a depender apenas do rendimento;
ii. a propensão marginal a consumir reduz-se;
iii. um aumento do investimento.
33. Admita uma situação em que todo o rendimento é consumido, qualquer que seja o seu
nível. Represente graficamente as funções consumo privado e poupança e explicite os
valores das respectivas propensões médias.
34. *Considere que a função consumo é dada pela seguinte expressão: C = 200 + 0,8 Y .
a) Qual é o valor do consumo autónomo?
b) Determine o valor do consumo se o rendimento for de 1000€.
c) Determine o valor da poupança se o rendimento for de 2000€.
7
35. *A tabela seguinte relaciona níveis de rendimento com despesa em consumo:
Rendimento
Consumo
100€
200€
300€
400€
500€
150€
220€
290€
360€
430€
a) Determine o valor da propensão marginal a consumir.
b) Determine o valor da propensão marginal a poupar.
c) Determine a propensão média a consumir e analise como varia à medida que o
rendimento aumenta.
36. *Considere o gráfico seguinte, representativo da função consumo privado:
D
Gráfico 2.2
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1314 15 Y
a) Qual o nível de consumo autónomo?
b) Determine a propensão marginal a consumir.
c) Determine a propensão marginal a poupar.
37. Determine a função representativa do consumo de uma economia em relação à qual se
sabe que:
ƒ As intenções de consumo das famílias caracterizam-se por uma dependência linear em
relação ao seu rendimento.
ƒ Quando o rendimento é de 8925€, o consumo é 6650€.
ƒ Um aumento de 10€ no rendimento corresponde a um aumento de 7€ no consumo.
Interprete o significado dos parâmetros que encontrou.
8
38. Considere a seguinte informação sobre uma dada economia onde o consumo apresenta
uma dependência linear do rendimento das famílias:
ƒ Quando a poupança é nula, o rendimento é 455€.
ƒ Um aumento de 10€ no rendimento corresponde a um aumento de 8€ no consumo.
a) Determine a expressão da função consumo desta economia e interprete o significado
dos seus parâmetros.
b) Determine a expressão da função poupança, interprete o significado dos seus
parâmetros e relacione-os com os da função calculada na alínea anterior.
c) Determine a expressão da propensão média a consumir e prove, matematicamente,
que o valor desta é sempre maior que o da correspondente propensão marginal.
39. *Considere a informação apresentada na tabela seguinte:
Rendimento
Consumo
0€
10000€
15000€
24000€
5000€
Poupança
-2500€
a) Com base nos dados da tabela, determine o valor da propensão marginal ao consumo.
Qual o valor da propensão marginal à poupança?
b) Qual o valor do consumo autónomo?
c) Determine o valor do consumo quando o rendimento é igual a 24000€. Qual o valor da
poupança para esse nível de rendimento?
40. *Num país onde não existe Estado nem relações com o exterior, a função consumo é dada
por C = 500 + 0,8 Y .
a) Determine a propensão marginal à poupança.
b) Se o investimento planeado for igual a 100, qual será o rendimento de equilíbrio?
41. *Considere que, num modelo de dois sectores, a função consumo de uma economia é dada
pela expressão C = 150 + 0,8 Y e que o investimento autónomo é igual a 80.
a) Determine o rendimento de equilíbrio.
b) Em equilíbrio, qual o valor da poupança?
c) Determine o valor da procura agregada neste modelo.
d) Se o investimento subir para 150, qual o efeito no rendimento de equilíbrio? Explique
esse efeito.
9
42. *Considere a seguinte informação referente a uma economia:
C = 100 + 0,6 Y
I = 300
a) Determine os valores de equilíbrio do rendimento, consumo e poupança.
b) Determine o valor da procura agregada num modelo de dois sectores.
c) Se o investimento aumentar em 60 unidades, qual será o aumento no rendimento de
equilíbrio? Porquê? Faça a representação gráfica da situação inicial e final de
equilíbrio.
d) Considere que a propensão marginal ao consumo aumenta para 0,75. Determine o
novo rendimento de equilíbrio. Faça a representação gráfica da situação inicial e final
de equilíbrio e explique a variação ocorrida.
43. *Considere a seguinte função consumo para uma dada economia onde não existem
impostos nem despesas do governo: C = 100 + 0,8 Y .
a) Se o rendimento nacional for de 100000, qual o valor do consumo? Qual o valor da
poupança para o mesmo nível de rendimento?
b) Determine o rendimento para o qual a poupança é nula.
c) Se o investimento for igual a 100000, qual o nível de equilíbrio do rendimento?
44. Considere a seguinte informação referente a uma economia:
C = 50 + 0,75 Y
I = 250
a) Calcule os valores de equilíbrio do rendimento, consumo e poupança.
b) As famílias, por cada unidade adicional de rendimento, resolvem poupar menos 5% do
que o faziam anteriormente. Quais são os novos valores para o rendimento, consumo
e poupança de equilíbrio? Interprete os resultados obtidos.
c) Se o investimento aumentar para 260 (e com a propensão marginal ao consumo
inicial), quais são os novos valores de equilíbrio para o rendimento e o consumo?
d) Se, e em relação à alínea anterior, a produção fosse igual a 1500, quais seriam os
valores do investimento planeado e do investimento efectivo?
45. Considere uma economia fechada e sem Estado descrita pelo seguinte modelo:
C = 15 + 0,8 Y e I = I
a) Sabendo que o investimento é igual a 5, calcule a despesa agregada, o rendimento, o
consumo e a poupança de equilíbrio. Explique como se relacionam as variáveis
macroeconómicas que calculou.
b) Indique o valor da propensão marginal a consumir, da propensão marginal a poupar e
a expressão da propensão média a consumir.
10
c) A propensão marginal à poupança passa a ser 0,3. Qual o efeito dessa alteração sobre
o rendimento e sobre a poupança (considere o nível de investimento referido em a))?
d) Retome o modelo inicialmente apresentado. Explique, sem recorrer a cálculos, as
consequências sobre o produto de um aumento do investimento de 5 para 10.
Quantifique as consequências sobre o produto e o consumo dessa variação.
e) O que é o multiplicador do investimento? Qual a hipótese admitida quando da
descrição do mecanismo do multiplicador?
f)
Considerando o nível de investimento referido em a), quantifique as consequências
sobre o produto, o consumo, o investimento e a poupança decorrentes de um
aumento do consumo autónomo para 20.
11
1. O MERCADO DO PRODUTO
1.2. Introdução do Estado
46. Quando o Estado é adicionado ao modelo keynesiano simples, o equilíbrio no mercado de
bens ocorre quando
a)
C+I+G+ T = Y
b)
S+ T−G =I
c)
S +C =I+G
d)
S = I − (G + T )
47. Numa economia fechada e com investimento exógeno, se o Estado aumentar os seus
gastos e diminuir as transferências no mesmo montante, como varia o produto de
equilíbrio?
a) Aumenta.
b) Diminui.
c) Não varia.
d) Os elementos fornecidos não são suficientes para responder à questão.
48. Se o multiplicador do orçamento equilibrado for igual a 1, isto quer dizer que:
a) aumentando os impostos autónomos numa quantidade igual à soma dos aumentos dos
gastos e das transferências, o rendimento de equilíbrio vem acrescido dessa
quantidade
b) aumentando os impostos autónomos numa quantidade igual à soma dos aumentos dos
gastos e das transferências, o rendimento vem diminuído dessa quantidade
c) aumentando os impostos autónomos de tal maneira que o aumento no total
arrecadado de impostos é igual à soma dos aumentos dos gastos e das transferências,
o rendimento de equilíbrio vem aumentado numa quantidade igual ao aumento dos
gastos
d) aumentando os impostos autónomos de tal maneira que o aumento no total
arrecadado de impostos é igual à soma dos aumentos dos gastos e das transferências,
o rendimento de equilíbrio vem diminuído numa quantidade igual ao aumento dos
gastos.
e) nenhuma das frases anteriores é verdadeira
12
49. Suponha que o aumento de impostos totais originado por um aumento da taxa marginal de
imposto foi contrabalançado por um aumento dos gastos de igual montante. Se na
situação inicial existia orçamento equilibrado, na nova situação:
a) passa a existir um défice
b) passa a existir um superavit
c) o rendimento de equilíbrio aumenta
d) não há elementos suficientes para averiguar da veracidade das afirmações anteriores
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
50. Um aumento nos impostos autónomos:
a) aumenta a despesa autónoma na mesma quantidade
b) aumenta o consumo nessa quantidade vezes a propensão marginal a consumir
c) diminui a poupança nessa quantidade vezes a propensão marginal a poupar
d) melhora o saldo orçamental nessa quantidade
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
51. Aumentando os gastos no mesmo montante dos impostos autónomos:
a) o saldo orçamental não varia
b) o saldo orçamental aumenta
c) o saldo orçamental diminui
d) os elementos fornecidos não são suficientes para responder à questão
52. Aumentando as transferências no mesmo montante dos impostos autónomos:
a) o rendimento de equilíbrio e o saldo orçamental aumentam
b) o rendimento de equilíbrio aumenta e o saldo orçamental mantém-se constante
c) o rendimento de equilíbrio e o saldo orçamental mantêm-se constantes
d) o rendimento de equilíbrio diminui e o saldo orçamental mantém-se constante
e) Nenhuma das anteriores
53. Para aumentar o consumo privado é preferível:
a) aumentar os gastos do Estado em vez de aumentar as transferências no mesmo
montante
b) diminuir os impostos autónomos em vez de aumentar as transferências no mesmo
montante
c) as duas afirmações anteriores são verdadeiras
d) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
13
54. O rendimento de equilíbrio aumenta se:
a) a propensão marginal a consumir aumenta
b) os impostos autónomos diminuem
c) o investimento autónomo aumenta
d) todas as anteriores
e) nenhuma das anteriores
55. Chama-se keynesiano ao modelo de determinação do rendimento desenvolvido neste
ponto. O que é que o torna keynesiano, por oposição a clássico?
56. Explique por que razão os governos podem usar a política orçamental para estabilizar a
economia. Por que razão seria efectivo o aumento do produto através da política
orçamental numa economia keynesiana, mas não numa economia clássica?
57. Por que razão designamos os mecanismo como os impostos proporcionais sobre o
rendimento
e
a
segurança
social
como
estabilizadores
automáticos?
Explique
cuidadosamente como e porque afectam cada um destes mecanismos as flutuações do
produto.
58. Admita que determinada economia é caracterizada pelas seguintes relações:
C = 500 + 0,75 Yd
G = 300
I = 200
t = 20%
Trf = 100
a) Determine a expressão analítica da função procura.
b) Determine, analítica e graficamente, o rendimento de equilíbrio.
c) O Estado aumenta os seus gastos em 100. qual o efeito desta decisão sobre o nível de
actividade económica?
d) Se, alternativamente, a decisão tivesse sido a de aumentar as transferências no
mesmo montante, o impacto sobre o rendimento seria maior, menor ou igual que o da
alínea anterior?
14
59. Numa dada economia verificam-se as seguintes relações:
C = 20 + 0,8 Yd
I = 20
G = 40
T = 30
a) Deduza a forma reduzida do modelo. Qual a expressão do multiplicador da despesa
agregada autónoma? Represente graficamente os resultados obtidos.
b) Calcule o valor do multiplicador dos gastos públicos.
c) Calcule o valor do multiplicador dos impostos. Compare e comente o resultado obtido
com o da alínea b).
d) Indague o efeito no rendimento de equilíbrio resultante de um acréscimo simultâneo
nos gastos públicos, ∆G = 8 e nos impostos ∆T = 10 .
60. Considere uma economia cujas equações de comportamento são as seguintes:
C = 50 + 0,75Yd
I = 250
G = 200
T = 0,2 Y
Trf = 80
a) Determine os valores de equilíbrio do rendimento e do saldo orçamental.
b) Se o rendimento de pleno emprego for Yp = 1500 , e se se pretender atingi-lo através
de uma variação dos gastos, qual deverá ser essa variação?
c) Calcule a repercussão que a medida adoptada na alínea anterior terá no saldo
orçamental, utilizando o multiplicador relevante.
d) Suponha agora que se pretendia atingir o rendimento de pleno emprego mantendo o
orçamento equilibrado. Só se admitem variações dos gastos e das transferências. A
que deverão ser iguais essas variações?
61. Admita uma economia em que o rendimento de pleno emprego é 2000. As equações de
comportamento da economia são as seguintes:
C = 100 + 0,8 Yd
I = 210
T = 0,25 Y
(
)
G = 170 + d Yp − Y com d = 0,24
Trf = 300 − zY com z = 0,2
a) Ache a forma reduzida do modelo em relação a Y.
b) Existem estabilizadores automáticos nesta economia? Quais? Justifique.
15
c) Calcule o valor do rendimento de equilíbrio e do saldo orçamental, bem como os
multiplicadores dos gastos e das transferências em relação ao rendimento.
d) A que é igual o saldo orçamental de pleno emprego?
e) Confira a condição de equilíbrio nesta economia: S + T − Trf = I + G . Desdobre a
poupança total em privada e pública.
f)
É possível melhorar o saldo orçamental diminuindo os gastos autónomos no mesmo
montante do aumento das transferências autónomas? Justifique.
62. Considere as seguintes relações verificadas numa dada economia:
ƒ o consumo é proporcional ao rendimento disponível, representando 90% do mesmo.
ƒ o investimento é constante e igual a 50 milhões de euros.
ƒ os impostos representam 20% do rendimento
ƒ as despesas do Estado são fixadas por forma a equilibrar o orçamento.
a) Com base nas informações dadas, deduza o modelo macroeconómico desta economia.
b) Calcule o valor do rendimento de equilíbrio e represente-o graficamente.
c) Calcule o valor do multiplicador do investimento.
d) Mantendo a restrição de saldo orçamental equilibrado, como pode o Governo alterar o
rendimento de equilíbrio?
63. Considere uma economia fechada onde
ƒ o consumo é uma função linear do rendimento disponível
ƒ se observou a seguinte relação entre a propensão média ao consumo e o rendimento
disponível: PMC = 3,5 se Yd = 100 e PMC = 2 se Yd = 200
ƒ as despesas públicas são exógenas e ascendem ao valor de 300.
ƒ os impostos directos são insensíveis às variações do rendimento e ascendem a 200.
ƒ o investimento tem uma parte autónoma igual a 200, sendo a propensão marginal a
investir igual a 0,25.
a) Apresente as expressões analíticas que descrevem esta economia.
b) Defina o conceito de poupança. Qual a sua expressão analítica?
c) Determine o rendimento de equilíbrio.
d) Decidiu adoptar-se um nível de despesas que equilibre o saldo orçamental. Que nível
é esse? Qual o novo rendimento de equilíbrio?
e) Calcule o multiplicador dos impostos. Interprete o resultado obtido.
64. Numa dada economia fechada verificam-se as seguintes relações:
ƒ O consumo é uma função linear do rendimento disponível onde:
elemento autónomo = 50; propensão marginal ao consumo = 0,8
ƒ Os impostos são representados por uma função linear do rendimento global onde:
elemento autónomo = 20; imposto sobre o rendimento = 15%
16
ƒ O investimento é uma função do rendimento total e representa 15% do mesmo
ƒ As despesas do Estado são fixas e iguais a 200.
a) Elabore o modelo representativo da referida economia.
b) Determine o rendimento de equilíbrio. Represente graficamente os resultados
obtidos.
c) Suponha que o governo pretende alcançar o rendimento de 1500.
i.
De que instrumentos dispõe para atingir o seu objectivo?
ii. Quantifique os valores assumidos pelos instrumentos indicados na alínea anterior.
iii. Que problemas económicos poderão surgir ao prosseguir este objectivo?
65. Considere o seguinte modelo económico:
C = 20 + 0,75Yd
I = I = 150
G = G = 100
T = Trf + G
Trf = Trf
a) Quais os valores de equilíbrio dos diferentes agregados desta economia?
b) Calcule os multiplicadores do investimento e das despesas públicas. Comente os seus
valores.
66. Suponha que a propensão marginal a consumir é de 0,8, que o rendimento de equilíbrio é
Y ∗ = 1000 , e que: T = 20 ; Trf = 10 ; t = 0,25 e G = 310 .
a) Calcule o saldo orçamental e os multiplicadores das despesas públicas e dos impostos
autónomos.
b) Se o objectivo for o equilíbrio orçamental exclusivamente através de uma variação de
T , qual a variação necessária?
c) Nas condições da alínea a), explique detalhadamente porque é que a variação
necessária de G (como único instrumento) para atingir o equilíbrio orçamental não
poderia ser igual ao valor que encontrou na alínea b).
17
2. MOEDA
67. *Das funções do dinheiro, a mais importante é ser:
a) uma reserva de valor
b) uma unidade de conta
c) um meio de troca
d) todas as anteriores
e) nenhuma das anteriores
68. *Quais dos seguintes componentes não fazem parte M1?
a) Dinheiro em circulação.
b) Depósitos à ordem.
c) Cheques de viagem.
d) Moedas.
e) Todos fazem parte de M1.
69. *A definição técnica de M2 inclui:
a) M1
b) depósitos de curta duração
c) dinheiro em circulação
d) todas as anteriores
e) nenhuma das anteriores
70. *Moeda fiduciária:
a) é o mesmo que moeda mercadoria
b) é equivalente a ouro
c) é moeda porque a lei assim o determina
d) não é aceite socialmente
e) todas as anteriores
71. *Os depósitos à ordem:
a) são considerados parte da oferta de moeda
b) não são considerados parte da oferta de moeda
c) não são parte da definição de M2
d) são o mesmo que depósitos de poupança
e) nenhuma das anteriores
18
72. *Os cartões de crédito são diferentes dos de débito porque:
a) os cartões de crédito são considerados como dinheiro e os cartões de débito não o são
b) os cartões de débito são considerados como dinheiro e os cartões de crédito não o são
c) os cartões de débito servem como meio de troca e os de crédito não
d) é possível comprar com um cartão de crédito não havendo saldo na conta à ordem, o
que não sucede com o de débito
e) nenhuma das anteriores
73. *Quais das seguintes entidades não representam intermediários financeiros?
a) Bancos.
b) Fundos mútuos do mercado monetário.
c) Companhias de seguros de vida.
d)
Fundos de pensões.
e) Todos representam intermediários financeiros.
74. *Os bancos centrais:
a) estão localizados na parte central de um país
b) funcionam como emprestadores de último recurso para os bancos privados e
controlam a oferta de moeda
c) têm pouca influência sobre a oferta de moeda
d) a) e b)
e) nenhuma das anteriores
75. *A taxa de desconto é:
a) a taxa de juro cobrada pelo banco central pelo empréstimo a outros bancos
b) a taxa de juro paga pelo banco central pelos depósitos efectuados
c) a diferença entre a taxa de juro do banco central e a taxa de juro do mercado
d) a diferença entre a taxa de juro cobrada pelo empréstimo a consumidores e a taxa de
juro cobrada pelo banco central no empréstimo a outros bancos
e) nenhuma das anteriores
76. *Quando um banco faz um empréstimo, a quantidade de dinheiro na economia:
a) aumenta apenas enquanto os fundos se mantiverem em depósitos à ordem
b) aumenta
c) diminui
d) manter-se-á igual, independentemente dos fundos se manterem ou não em depósitos
à ordem
e) nenhuma das anteriores
19
77. *Os bancos comerciais criam dinheiro:
a) imprimindo notas
b) fazendo empréstimos
c) pedindo empréstimos ao banco central
d) trocando as suas reservas no banco central por dinheiro
e) todas as anteriores
78. *O multiplicador da oferta de moeda é igual a:
a)
1
PMC
b)
1
PMP
c)
1
rácio de reservas legais
d)
1
reservas legais − excesso de reservas
79. Ceteris paribus, uma diminuição da taxa de reservas legais leva a:
a) um aumento do multiplicador monetário
b) uma diminuição do multiplicador monetário
c) uma diminuição da oferta nominal de moeda
d) um aumento da procura real de moeda
80. *Se o rácio de reservas legais for 20%, o multiplicador da oferta de moeda é:
a) 2
b) 5
c) 10
d) 20
e) nenhuma das anteriores
81. *Considere que algumas remessas de emigrantes levaram a um acréscimo de depósitos no
sistema bancário no valor de 10000. Um potencial de criação de moeda no valor de 12500
pressupõe uma taxa de reserva de:
a) 10%
b) 100%
c) 0%
d) 80%
e) 12,5%
20
82. *O valor do dinheiro:
a) pode aumentar ou diminuir à medida que o nível de preços aumenta
b) diminui na proporção inversa ao aumento do nível de preços
c) aumenta na proporção do aumento do nível de preços
d) diminui, mas não proporcionalmente, quando o nível de preços aumenta
e) nenhuma das anteriores
83. A procura de moeda está _______ relacionada com o rendimento e _______ relacionada
com a taxa de juro.
a) inversamente, positivamente
b) positivamente, inversamente
c) inversamente, inversamente
d) positivamente, positivamente
84. Um aumento do rendimento desloca _______ para a direita, o que leva a que a taxa de
juro de equilíbrio _______.
a) a curva da oferta de moeda, diminua
b) a curva da procura de moeda, diminua
c) a curva da procura de moeda, aumente
d) a curva da oferta de moeda, aumente
85. A procura de moeda pelo motivo de especulação aumenta quando
a) os títulos descem de valor
b) o banco central compra títulos
c) os excedentes de reservas legais diminuem
d) a oferta de moeda aumenta
86. Defina M1 e M2. O que está incluído em M1? O que se inclui em M2 e não em M1?
Estabeleça a relação entre as componentes de M2 e os factores que estão subjacentes à
procura de moeda.
87. Com base na função de procura L = 50 + 0,5Y − 5i , explique quais os motivos que explicam
a procura de moeda.
88. Considere cada um dos seguintes itens em relação ao seu uso potencial como meio de
troca, reserva de valor e/ou unidade de conta:
a) uma nota de 10€;
b) um cartão Multibanco;
21
c) um quadro de Miró;
d) um título de Tesouro reembolsável a 3 meses;
e) uma acção de uma empresa;
89. Qual seria o efeito sobre a procura de moeda (M1) de cada um dos seguintes
acontecimentos?
a) Um aumento do PIB real.
b) Um aumento do nível de preços
c) Um aumento na taxa de juro dos depósitos de poupança e nos títulos do Tesouro.
d) Duplicação do todos os preços, salários e rendimentos. (Pode calcular o efeito exacto
sobre a procura de moeda?)
90. Avalie os efeitos das seguintes alterações na procura de M1 e M2. Com quais das funções
da moeda se relacionam?
a) As máquinas Multibanco passam a permitir levantamentos a qualquer hora das contas
de poupança abertas em bancos.
b) O emprego de mais pessoas com funções de caixa no seu banco.
c) Um aumento das expectativas para a inflação.
d) A aceitação generalizada de cartões de crédito.
e) O temor de um derrube iminente do governo.
f)
Um aumento da taxa de juro dos depósitos à ordem.
g) Uma redução da taxa de juro dos depósitos a prazo.
91. Explique o conceito do custo de oportunidade de deter moeda. Dê exemplos de
acontecimentos que o alteram.
92. Se todos os depositantes retirassem o seu dinheiro do banco ao mesmo tempo não
existiriam reservas suficientes para suprir essa procura. Porque é que não se verificam
corridas gerais aos bancos? Se as reservas obrigatórias fossem de 100%, os bancos estariam
seguros? Que efeito teria este nível de reservas obrigatórias na capacidade de criação de
moeda do sistema bancário?
93. Suponha que a exigência de reservas era abolida. O que determinaria o nível de reservas
no sistema bancário? O que aconteceria ao multiplicador da oferta de moeda nesta
situação?
22
94. *Considere a informação contida na tabela seguinte:
Componente
Papel-moeda em circulação
Moedas
Depósitos à ordem
Depósitos de poupança
Cheques de viagem
Depósitos a prazo de 1 ano
Acções em fundo de mercado monetário
Valor
(1.000 milhões €)
300
70
1000
650
10
1800
1000
a) Determine o valor de M1.
b) Determine o valor de M2.
c) Determine o valor de M3.
95. * A exigência legal de reservas nos bancos portugueses totaliza 10000€ quando o total de
depósitos é 50000€. Determine o rácio de reservas legais para este caso.
96. *Considere que um determinado banco possui um rácio de reserva de 10%. Se um
consumidor depositar 100000€, quanto desse valor poderá o banco emprestar a outros
clientes?
97. *Considere um banco que tem 100000€ em depósitos e mantém 25000€ em reservas. Se o
rácio de reservas legais for 10%, qual será o valor do excesso de reservas?
98. *Considere que o rácio de reservas legais dos bancos é 20%. Se um banco tiver 100000€ de
excesso de reservas e decidir emprestar esse valor, que quantia poderá o sistema
bancário criar?
99. *Considere a seguinte informação referente a um determinado banco que possui um rácio
de reserva de 20%:
Activo
100000
Passivo
100000
(reservas)
(depósitos)
a) Determine o nível mínimo de reservas que este banco deve ter.
b) Se o banco mantiver o nível de reservas inicial, qual o valor do excesso de reservas
existente?
23
100. *O gráfico seguinte representa a procura total de moeda para diferentes níveis de taxa
de juro:
i
Gráfico 2.3
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0
100
200
300
400
500
600 M
a) Se a oferta de moeda for de 300, qual será a taxa de juro de equilíbrio?
b) Se a oferta de moeda for 300 e o Banco Central a expandir em 100, qual será a taxa
de juro de equilíbrio?
c) E se o Banco Central contrair em 100 a mesma oferta de moeda, qual a taxa de juro
de equilíbrio?
d) Se, no caso da alínea b), a taxa de juro se fixar nos 4% e não acompanhar o
aumento da quantidade de moeda procurada, então:
i.
As pessoas vão comprar menos títulos
ii. As pessoas vão comprar menos títulos e diminuir a sua posse de moeda
iii. As pessoas vão comprar mais títulos no sentido de reduzir a sua posse de moeda
iv. As pessoas não vão alterar a sua posse de dinheiro e títulos
101. *Considere o gráfico seguinte:
i
Gráfico 2.4
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0
100
200
300
400
500
600 M
a) Indique o valor da taxa de juro de equilíbrio.
b) Se a procura aumentar 50 para cada nível de taxa de juro, qual será a nova taxa de
juro de equilíbrio?
24
c) Considere agora que a procura diminui 100 para cada nível de taxa de juro. Qual a
nova taxa de juro de equilíbrio?
102. Numa determinada economia, a procura de moeda é representada pela expressão
M = 0,5Y − 4000 i , com Y = 1000 .
a) Calcule o valor da oferta de moeda por parte do banco central se este resolver fixar
a taxa de juro em 5%. Represente graficamente.
b) Considere agora que o banco central decide aumentar a taxa de juro em 3 pontos
percentuais. Qual deverá ser o novo valor da oferta de moeda? Trata-se de uma
expansão ou de uma contracção monetária? Represente estas alterações no gráfico
desenhado anteriormente.
c) Suponha que o banco central pretende manter a taxa de juro nominal fixa nos 8%.
Suponha, ainda, que o produto real aumenta 3% e que a taxa de inflação é 2%. Em
quanto deverá variar a oferta de moeda?
25
3. MODELO IS-LM
103. Uma taxa de juro mais alta faria diminuir o investimento, o que levaria a uma menor
procura de bens e serviços e, assim, a uma queda do produto de equilíbrio. Esta relação
é graficamente representada pela:
a) curva IS
b) curva da procura planeada
c) curva da procura de moeda
d) curva LM
104. Quais dos seguintes factores farão deslocar a IS?
a) Um aumento dos gastos governamentais.
b) Uma diminuição da inflação esperada.
c) Uma variação no multiplicador.
d) Uma variação na confiança dos consumidores e empresários.
e) Uma redução dos impostos autónomos.
f)
Todas as afirmações anteriores são verdadeiras.
g) Nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira.
105. Um aumento da taxa marginal de imposto:
a) aumenta a inclinação da IS, fazendo-a rodar para a esquerda
b) a IS desloca-se para a esquerda, mantendo a mesma inclinação
c) a IS desloca-se para a direita e fica mais inclinada
d) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
106. O produto está _______ relacionado com o investimento e este, por sua vez, está
_______ relacionado com a taxa de juro.
a) positivamente, positivamente
b) negativamente, negativamente
c) negativamente, positivamente
d) positivamente, negativamente
107. Para uma oferta de moeda constante, um aumento do produto desloca a curva da
procura de moeda para a direita, fazendo subir a taxa de juro de equilíbrio. Esta
relação é graficamente representada pela:
a) curva IS
b) curva da procura agregada planeada
26
c) curva LM
d) curva da procura de moeda
108. Quais dos seguintes factores farão deslocar a LM?
a) Uma diminuição da oferta real de moeda.
b) Uma variação da taxa marginal de imposto.
c) Um aumento da confiança dos consumidores e dos empresários.
d) Todas as afirmações anteriores são verdadeiras.
e) Nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira.
109. Quais dos seguintes factores deslocam a curva LM?
a) Uma variação da oferta real de moeda
b) Uma variação da despesa autónoma
c) Um aumento da confiança dos empresários
d) Todos os factores anteriores
110. Qual dos seguintes factores deslocaria a curva LM para baixo?
a) Diminuição da oferta de moeda.
b) Diminuição das despesas do governo.
c) Diminuição dos impostos.
d) Deslocação da curva da procura de moeda para a esquerda.
111. Qual dos seguintes factores deslocaria a curva LM para cima?
a) Uma diminuição da oferta de moeda.
b) Venda de títulos pelo Banco Central.
c) Uma subida do nível geral de preços.
d) Todos os anteriores.
112. O modelo IS-LM representa
a) o lado da procura agregada de uma economia
b) o lado da oferta agregada de uma economia
c) a procura e a oferta agregadas de uma economia
d) nenhuma das anteriores
113. O mercado de bens e o mercado monetário interagem via
a) influência da oferta de moeda no rendimento
b) influência do rendimento na procura de moeda
c) influência da taxa de juro no investimento
27
d) todas as anteriores
114. Qual dos seguintes efeitos se refere a uma ligação entre os mercados monetário e de
bens?
a) uma alteração na taxa de juro leva a uma alteração na despesa pública
b) uma alteração na taxa de juro leva a uma alteração no investimento
c) uma alteração na taxa de juro leva a uma alteração na procura de moeda
d) uma alteração no produto leva a uma alteração na oferta de moeda
115. No gráfico seguinte diga qual (ou quais) dos pontos nele assinalados representam pontos
de equilíbrio no mercado monetário:
Gráfico 2.5
LM
Taxa de juro (i)
d
e
a
c
b
IS
Produto (Y)
a) só o ponto (a).
b) os pontos (a), (e) e (b).
c) os pontos (a) e (b).
d) os pontos (d), (a) e (c).
116. No gráfico anterior, o ponto (c) pode vir a constituir um ponto de equilíbrio IS-LM:
a) se o banco central vender títulos
b) se o banco central comprar títulos
c) se o governo subir os impostos
d) em nenhum dos casos anteriores
117. Se uma economia se encontra num ponto sobre a LM, mas para a direita da IS:
a) não existe equilíbrio quer no mercado do produto, quer no mercado monetário
b) existe excesso de oferta no mercado do produto e no mercado monetário
c) existe excesso de procura no mercado de produto e equilíbrio no mercado
monetário
d) existe excesso de oferta no mercado de produto e equilíbrio no mercado monetário
28
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
118. Se uma economia se encontra num ponto sobre a IS, mas para a esquerda da LM:
a) existe excesso de procura nos mercados de produto e monetário
b) existe equilíbrio no mercado de produto e excesso de oferta no mercado monetário
c) existe excesso de procura no mercado do produto e equilíbrio no mercado
monetário
d) existe excesso de oferta no mercado de produto e equilíbrio no mercado monetário
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
119. Qual das seguintes afirmações é verdadeira? (pode existir mais do que uma):
a) A curva LM é horizontal quando a procura de moeda não depende da taxa de juro.
b) Quanto menor for a elasticidade da procura de moeda em relação à taxa de juro,
tanto mais inclinada é a curva LM.
c) A curva IS é vertical quando o investimento não depende da taxa de juro.
d) Se o investimento depender positivamente do nível de rendimento, a curva IS tornase mais horizontal.
e) Todas as afirmações anteriores são verdadeiras.
f)
Nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira.
120. Uma variação do multiplicador irá:
a) deslocar paralelamente a curva IS
b) fazer variar a inclinação da curva IS
c) deslocar a curva LM
d) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
121. Uma variação na taxa de juro irá geralmente afectar:
a) a procura de moeda
b) o nível de investimento
c) o preço das obrigações
d) todas as anteriores
e) nenhuma das anteriores
122. Uma queda na taxa de juro:
a) desloca a IS para a direita
b) desloca a LM para a direita
c) desloca quer a IS, quer a LM para a direita
d) Desloca quer a IS, quer a LM para a esquerda
e) Nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
29
123. Um aumento da taxa de juro faz com que o investimento _______, a procura _______ e
o produto de equilíbrio _______.
a) diminua, diminua, aumente
b) diminua, diminua, diminua
c) diminua, aumente, diminua
d) diminua, aumente, aumente
e) nenhuma das anteriores
124. Uma variação no nível de preços
a) faz variar a inclinação da curva da procura agregada
b) faz variar a inclinação da curva da oferta agregada
c) faz deslocar a LM
d) provoca uma variação proporcional na massa monetária nominal
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
125. Uma subida do nível geral de preços _______ o produto e _______ a taxa de juro
a) aumentaria, aumentaria
b) diminuiria, diminuiria
c) aumentaria, diminuiria
d) diminuiria, aumentaria
126. No modelo IS-LM, com curva de oferta agregada horizontal, se as expectativas da taxa
de inflação aumentam:
a) o rendimento de equilíbrio aumenta, porque a LM se desloca para a direita
b) o nível de rendimento aumenta porque a IS se desloca para a direita, uma vez que,
agora, para um mesmo nível da taxa de juro nominal, o investimento é maior
c) o rendimento de equilíbrio diminui porque a IS se desloca para a esquerda, uma vez
que, agora, para um mesmo nível da taxa de juro nominal, o investimento é menor
d) o rendimento de equilíbrio é maior porque quer a IS, quer a LM se deslocam para a
direita
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
127. Um aumento da despesa do governo
a) aumenta a procura de bens e serviços, o que leva a uma deslocação para a esquerda
da curva IS, fazendo subir o produto e a taxa de juro de equilíbrio
b) aumenta a procura de bens e serviços, o que leva a uma deslocação para a direita
da curva IS, fazendo subir o produto e a taxa de juro de equilíbrio
30
c) diminui a procura de bens e serviços, o que leva a uma deslocação para a direita da
curva IS, fazendo subir o produto e a taxa de juro de equilíbrio
d) diminui a procura de bens e serviços, o que leva a uma deslocação para a esquerda
da curva IS, fazendo subir o produto e a taxa de juro de equilíbrio
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
128. Uma política fiscal expansionista
a) desloca a curva LM para baixo, aumenta o produto e faz baixar a taxa de juro
b) desloca a curva LM para cima, diminui o produto e faz subir a taxa de juro
c) desloca a curva IS para a esquerda, diminui o produto e faz descer a taxa de juro
d) desloca a curva IS para a direita, aumenta o produto e faz subir a taxa de juro
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
129. Qual dos seguintes efeitos mais provavelmente ocorreria após uma subida das despesas
do governo?
a) O rendimento disponível aumentaria, o consumo aumentaria, o produto e o
rendimento aumentariam, a procura de moeda deslocar-se-ia para a esquerda, a
taxa de juro aumentaria.
b) O rendimento disponível aumentaria, o consumo aumentaria, o produto e o
rendimento aumentariam, a procura de moeda deslocar-se-ia para a direita, a taxa
de juro aumentaria.
c) O rendimento disponível diminuiria, o consumo diminuiria, o produto e o
rendimento diminuiriam, a procura de moeda deslocar-se-ia para a esquerda, a taxa
de juro diminuiria.
d) O rendimento disponível aumentaria, o consumo aumentaria, o produto e o
rendimento aumentariam, a procura de moeda deslocar-se-ia para a direita, a taxa
de juro diminuiria.
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
130. Um aumento dos impostos
a) diminui a procura de bens e serviços, o que leva a uma deslocação para a direita da
curva IS, fazendo subir o produto e a taxa de juro de equilíbrio
b)
aumenta a procura de bens e serviços, o que leva a uma deslocação para a direita
da curva IS, fazendo subir o produto e a taxa de juro de equilíbrio
c) diminui a procura de bens e serviços, o que leva a uma deslocação para a esquerda
da curva IS, fazendo descer o produto e a taxa de juro de equilíbrio
d) diminui a procura de bens e serviços, o que leva a uma deslocação para a esquerda
da curva IS, fazendo subir o produto e a taxa de juro de equilíbrio
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
31
131. Qual das seguintes sequências melhor descreve uma política fiscal restritiva?
a) A despesa pública cai, o produto aumenta, a procura de moeda aumenta, a taxa de
juro sobe, o investimento sobe.
b) Os impostos descem, o produto cresce, a procura de moeda aumenta, a taxa de
juro sobe, o investimento diminui.
c) A despesa pública diminui, o produto cai, a procura de moeda diminui, a taxa de
juro cai, o investimento aumenta.
d) A oferta de moeda diminui, a taxa de juro sobe, o investimento cai, o produto
desce.
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
132. Um crescimento da oferta monetária
a) desloca a curva LM para cima e faz subir o produto e a taxa de juro
b) desloca a curva LM para baixo, faz subir o produto e descer a taxa de juro
c) desloca a curva LM para cima, faz descer o produto e subir a taxa de juro
d) desloca a curva LM para baixo e faz subir o produto e a taxa de juro
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
133. Uma política monetária expansionista afectaria também o mercado de bens pois
a) faria descer a taxa de juro, o que levaria a um maior investimento
b) provocaria uma política fiscal expansionista
c) faria subir a taxa de juro, o que levaria a um menor investimento
d) faria subir a taxa de juro bem como, em consequência, o investimento
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
134. Uma combinação de política fiscal e monetária expansionistas leva a uma
a) subida do produto e da taxa de juro
b) subida do produto e queda da taxa de juro
c) queda da taxa de juro mas efeito indeterminado no produto
d) subida do produto mas efeito indeterminado na taxa de juro
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
135. Se a procura de moeda depender só do nível de rendimento e não da taxa de juro, um
aumento do investimento autónomo:
a) provoca um aumento do rendimento de equilíbrio
b) diminui a taxa de juro e não altera o rendimento de equilíbrio
c) diminui quer o rendimento, quer a taxa de juro de equilíbrio
d) diminui o nível de rendimento e aumenta a taxa de juro
32
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
136. O efeito crowding-out tem a ver com os seguintes factos:
a) uma política fiscal expansionista provoca um aumento da taxa de juro que, por sua
vez, reduz o investimento
b) uma política fiscal expansionista faz aumentar a taxa de juro devido à deslocação
para a esquerda da curva LM
c) uma política monetária contraccionista leva a uma subida da taxa de juro, logo a
uma quebra no investimento
d) todas as respostas anteriores são verdadeiras
e) nenhuma das respostas anteriores é verdadeira
137. O efeito crowding-out
a) associa-se a um multiplicador da despesa autónoma menor
b) associa-se a um multiplicador da despesa autónoma maior
c) é independente do multiplicador da despesa autónoma
d) é o próprio multiplicador da despesa autónoma
e) nenhuma das anteriores
138. O efeito crowding-out é máximo quando
a) a taxa de juro não influencia o investimento
b) o investimento é altamente sensível à taxa de juro
c) a procura de moeda é altamente sensível à taxa de juro
d) todas as anteriores
e) nenhuma das anteriores
139. Se a LM é vertical:
a) a velocidade de circulação da moeda é constante.
b) o crowding-out é parcial
c) os particulares estão dispostos a absorver à mesma taxa de juro qualquer emissão
monetária realizada pelo banco central
d) a política monetária é pouco eficiente
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
140. Se a curva LM for bastante inclinada e a curva IS muito pouco inclinada, então as
medidas de política mais eficazes são aquelas em que:
a) se varia a oferta monetária
b) se variam os gastos governamentais
33
c) se variam os impostos autónomos
d) se variam as transferências para os particulares
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
141. Se a curva IS for bastante inclinada e a curva LM muito pouco inclinada, então as
medidas de política mais eficazes são aquelas em que:
a) se varia a massa monetária
b) se variam os gastos governamentais
c) se variam os impostos autónomos
d) se variam as transferências para os particulares
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
142. A política monetária não pode fazer variar o produto quando
a) o investimento não depende da taxa de juro
b) o investimento é altamente elástico em relação à taxa de juro
c) a procura de moeda não depende da taxa de juro
d) a curva da oferta agregada é horizontal
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
143. Se existir uma oferta agregada neoclássica, uma diminuição dos gastos do Estado
a) faz diminuir a taxa de juro e o nível de preços e aumentar o investimento privado
no mesmo montante da diminuição dos gastos
b) faz baixar o rendimento nominal e aumentar o consumo
c) deixa o rendimento real constante, faz aumentar o investimento e não tem
qualquer efeito sobre o nível de preços
d) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
144. A curva da procura agregada é tanto mais inclinada, quanto
a) menor for a elasticidade da procura de moeda em relação à taxa de juro
b) maior for a elasticidade do investimento em relação à taxa de juro
c) maior for o multiplicador
d) todas as afirmações anteriores são verdadeiras
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
145. Considere o modelo IS-LM em economia fechada.
a) Deduza a forma reduzida desse modelo em relação à taxa de juro.
b) Encontre as expressões para os multiplicadores dos gastos, do investimento
autónomo, dos impostos autónomos e da massa monetária em relação à taxa de
34
juro, dizendo se são positivos ou negativos. Mencione os mecanismos económicos
que conduzem aos resultados alcançados.
c) Em que condições são esses multiplicadores máximos e mínimos? Justifique.
146. Explique:
a) Como e porquê o multiplicador α G e a sensibilidade ao juro da procura agregada
afectam a inclinação da curva IS.
b) Por que razão a inclinação da curva IS constitui um factor a considerar na
determinação dos efeitos da política monetária.
c) Como e porquê as sensibilidades ao rendimento e ao juro da procura monetária
afectam a inclinação da curva LM.
d) Em que circunstâncias poderá a curva LM ser horizontal.
e) Por que razão uma curva LM horizontal implica que a política orçamental tenha os
mesmos efeitos sobre a economia do que os que ocorrem no contexto do modelo
keynesiano com Estado.
147. Classifique as seguintes afirmações como sendo verdadeiras, falsas ou incertas.
Justifique.
a) O efeito no rendimento de um aumento da oferta real de moeda depende somente
da inclinação da curva LM.
b) Um aumento dos gastos do Estado aumenta o rendimento de equilíbrio e a taxa de
juro.
c) O efeito de crowding-out de transacções refere-se à redução da despesa privada
total que ocorre quando a despesa do Estado aumenta.
d) Um aumento da oferta real de moeda reduz o rendimento e a taxa de juro de
equilíbrio.
148. Suponha a existência de uma economia cuja função de investimento é muito sensível à
taxa de juro, isto é, uma pequena alteração na taxa de juro provoca uma grande
variação no nível do investimento.
a) Represente graficamente a curva IS que corresponde à situação acima descrita.
b) Recorrendo à análise gráfica, determine qual a eficácia da política orçamental
nesta situação. Qual a eficácia da política monetária?
149. *Considere a informação seguinte referente a uma dada economia:
C = 1000 + 0,75Y d
I = 500 − 20 i
T = 200
35
G = 200
a) Determine a expressão analítica da curva IS referente a esta economia.
b) Sabendo que a taxa de juro é 8%, determine o rendimento de equilíbrio.
c) Suponha que o imposto aumenta de 200 para 300. em quanto se desloca a curva IS?
150. *O mercado de bens e serviços de uma economia é representado pelas seguintes
expressões:
C = 300 + 0,8 Y d
I = 100 − 10 i
T = 50 + 0,25 Y
G = 200
Trf = 50
a) Determine a expressão da poupança das famílias.
b) Determine a expressão analítica da curva IS. Represente-a graficamente.
c) Determine o rendimento de equilíbrio quando a taxa de juro é 4%.
d) Se as transferências aumentarem 15, qual o deslocamento e a nova expressão da
curva IS? Qual o novo rendimento de equilíbrio para i = 4% ?
151. *Considere a informação seguinte referente a uma dada economia:
C = 130 + 0,8 Y d
I = 300 − 18i
T = 0,2 Y
G = 250
Trf = 50
a) Determine a expressão da poupança das famílias.
b) Determine a expressão analítica da curva IS. Represente-a graficamente.
c) Se a despesa pública aumentar 20, qual será a nova função IS?
d) Qual será o valor do rendimento de equilíbrio se a taxa de juro for 8%?
e) Qual a taxa de juro que corresponde a um rendimento de equilíbrio de 1000?
152. *Considere as equações seguintes referentes ao mercado de bens e serviços de uma
dada economia:
C = 100 + 0,75Y d
I = 200 − 10i
T = 40 + 0,2 Y
G = 170
Trf = 80
36
a) Deduza a expressão analítica da curva IS e represente-a graficamente.
b) Se a função de investimento fosse I = 200 − 20i , qual seria a expressão da curva IS?
Represente-a no gráfico anterior.
c) Que alterações ocorrem na curva IS se a despesa pública aumentar 20?
d) Que alterações ocorrem na curva IS se os impostos autónomos aumentarem 10?
153. *A oferta e procura de moeda de uma economia são dadas por:
M S = 300P
L d = 0,4 Y − 50 i
a) Determine a equação da curva LM.
b) Determine o declive da curva LM.
c) Determine o valor de intersecção da curva LM com o eixo das abcissas.
d) Determine o valor do rendimento para uma taxa de juro de 5% e P = 1 .
154. *Considere que a oferta e procura de moeda de uma economia são as seguintes:
M S = 540P
L d = 0,3Y − 60 i
a) Determine a equação da curva LM.
b) Determine o valor do rendimento quando P = 1 e i = 4% .
c) Considerando que P = 1 , determine a taxa de juro que corresponde a um
rendimento de 2500.
155. Uma economia é descrita pelas equações seguintes:
C = 0,8(1 − t )Y
t = 0,25
I = 900 − 50i
G = 800
L = 0,25 Y − 62,5i
M
P
= 500
a) Dê uma definição geral de curva IS. Qual é a equação que a descreve?
b) Dê uma definição geral de curva LM. Qual é a equação que a descreve?
c) Determine os níveis de equilíbrio do rendimento e da taxa de juro.
d) Calcule o valor do multiplicador dos gastos correspondente ao modelo keynesiano
com Estado. Calcule o valor do multiplicador dos gastos neste modelo com mercado
monetário. Explique a diferença entre os dois.
e) Determine o efeito de uma variação dos gastos sobre a taxa de juro de equilíbrio.
37
156. Uma economia é descrita pelas equações seguintes:
C = 100 + 0,8 Y d
T = 15 + 0,25 Y
Trf = 60
G = 125
L = 0,2 Y − 40 i
P =1
I = 150 − 20i
M = 50
a) Determine as expressões para as curvas IS e LM e diga qual o seu significado.
b) Calcule os valores de equilíbrio do rendimento, taxa de juro, consumo,
investimento e saldo orçamental.
c) Determine os valores para os multiplicadores dos gastos, saldos monetários reais e
transferências.
d) Suponha que se quer aumentar o rendimento de equilíbrio em 10, mantendo a taxa
de juro constante, através da manipulação dos gastos e da massa monetária.
Quantifique essas medidas de política económica.
e) Se os preços aumentarem, o que sucederá à taxa de juro e ao rendimento de
equilíbrio? Ilustre graficamente. Calcule o efeito sobre o nível de rendimento de um
aumento de 25% no índice de preços.
f)
Suponha que o Estado resolve aumentar os gastos e os impostos autónomos em 20.
Qual será o efeito destas medidas sobre o rendimento de equilíbrio e o saldo
orçamental?
g) A que é igual o multiplicador do orçamento equilibrado nesta economia?
157. Considere uma economia caracterizada pelas seguintes equações:
C = 124 + 0,6 Y d
G = 200
I = 350 − 5i
T = 0,2 Y
L = 140 + 0,3Y − 5i
M = 450
P =1
a) Determine as expressões analíticas das curvas IS e LM.
b) Calcule os valores de equilíbrio do rendimento, taxa de juro, consumo,
investimento e saldo orçamental.
c) Suponha que se verifica um aumento de 20 no consumo público. Qual o efeito sobre
o rendimento de equilíbrio?
38
d) Suponha que o Estado aumenta em 20 quer os gastos, quer os impostos autónomos.
Que reflexos traria esta medida em termos do rendimento de equilíbrio e do saldo
orçamental?
158. Considere as seguintes equações relativas aos mercados do produto e monetário de
certa economia:
C = 300 + 0,8 Y d
T = 50 + 0,25Y
Trf = 50
G = 200
I = 100 − 10i
M = 400
L = 0,4 Y − 10 i
P =1
a) Qual a expressão analítica da curva IS?
b) Qual a expressão analítica da curva LM?
c) Quais os níveis de equilíbrio do rendimento e da taxa de juro?
d) Suponha que, simultaneamente, se verificou um aumento de 200 das transferências
e dos gastos públicos. Qual o novo equilíbrio? Qual a variação das receitas fiscais?
159. Uma economia é descrita pelas equações seguintes:
C = 250 + 0,8 Y d
T = 150 + 0,25 Y
Trf = 200
G = 700
I = 400 − 5i
M = 700
L = 100 + 0,25Y − 5i
P =1
a) Calcule o equilíbrio macroeconómico desta economia.
b) O Estado decide diminuir o stock nominal de moeda em 100. Determine o novo
equilíbrio macroeconómico.
c) Represente graficamente os dois equilíbrios.
160. Considere os seguintes elementos referentes a uma certa economia:
C = 105 + 0,8 Y d
T = 0,25Y
39
G = 375
I = 450 − 10 i
M
= 300
P
L = 0,3Y − 20i
P =1
a) Determine analítica e graficamente a curva IS.
b) Calcule a função LM.
c) Estabeleça as condições de equilíbrio macroeconómico.
d) Em quanto é que um acréscimo da despesa pública de 50 afecta o nível de
rendimento de equilíbrio? Qual o seu impacto sobre a curva IS? Qual a variação da
taxa de juro?
e) Suponha agora que a oferta real de moeda sofre uma variação em 50. Qual o
impacto de tal facto no nível de rendimento de equilíbrio?
f)
Admita que o governo estabelece como objectivo Y = 2500 e que opta pela
utilização da política monetária. De quanto deverá ser a variação da oferta nominal
de moeda?
161. Admita uma economia caracterizada pelas seguintes condições:
C = 100 + 0,75Y d
I = 200 − 10i
T = 40 + 0,2 Y
G = 170
Trf = 80
M = 500
L = 100 + 0,5Y − 10 i
P =1
a) Calcule o equilíbrio macroeconómico desta economia.
b) Quantifique os efeitos de uma redução de 10% na taxa de imposto acompanhada de
um aumento da oferta nominal de moeda em 50. represente graficamente as
alterações verificadas.
162. Considere o seguinte modelo:
C = 10 + 0,8 Y d
T = 0,2 Y
Trf = 12,5 − 0,05 Y
G = 50
40
I = 30 − 84 i
L = 10 + 0,25 Y − 60 i
M
= 50
P
P =1
a) Calcule os valores de equilíbrio das variáveis endógenas do modelo. Qual o saldo
orçamental?
b) O objectivo do equilíbrio orçamental pode ser atingido através de: i) uma política
orçamental (G); ou ii) uma política monetária (M). quais as variações necessárias
destes instrumentos para atingir o fim em vista?
c) Indique se as políticas são expansionistas ou contraccionistas. Face ao resultado
encontrado, poderemos concluir que uma variação do saldo orçamental é um bom
indicador da política seguida? Justifique.
* Exercícios retirados das fichas de exercícios do ano lectivo anterior
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INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA