Providência cautelar recusada pelo Tribunal Administrativo Instalação de Centro de Inspecção Automóvel em Cantanhede continua a gerar polémica. Empresa candidata a licença perdeu primeira "batalha" «sè Caries Sfea As empresas Magalhães Tomé e Rocha, Lda., do Porto, e Novos m Construtores, de Cantanhede, perderam a primeira "batalha" após terem interposto uma providência cautelar no Tribunal Administrativo de Coimbra con- de Inspecção tem de ser instalado na zona industrial de Cantanhede e não na de Febres como inici- almente aceitou A providência cautelar visava a impugnação da decisão camarária e a não atribu- CIA a Cantanhede «enquanto não for legalmente atriição do tra a Câmara de Cantanhede por esta ter revogado uma decisão buída a localização do mesmo», mas o Tribunal Administrativo que tinha tomado antes, dando aval favorável à construção de acaba de notificar as partes (Câmara e empresas) da decisão um Centro de Inspecção Automóvel (CIA) na zona industrial de Febres. Foi com base neste aval camarário que a Magalhães Tomé e Rocha, Lda se habilitou ao concurso pelo IMTT aberto em Junho de Mobili- - Instituto dade e Transportes Terrestres para a instalação de um CIA em a que, entretanto, veio cantanhedense a autarquia Centro invocando o que revogar, Cantanhede, de considerar que cumpre todas as regras», afi- ança aquele responsável, que, agora, vai aguardar que o IMTT divulgue o nome da empçesa a quem foi atribuída a criação do Centro de Inspecção Automóvel Para já sabe-se, sim, que foram que se habilitaram ao concurso do IMTT, o que revela bem o interesse que esta 32 as empresas desperta no sector Por outro lado, empresarial. sabe-se, também, que o IMTT vai improcedente a Vítor Tomé, deixou o acção, que da Magalhães Tomé e Rocha, divulgar entre amanhã e o final do mês o nome da empresa L,da, desapontado. ganhadora. «O concurso térios impostos do IMTT tem cri- pela lei 11/2011 de Abril que cumprimos na íntegra. A Câmara não pode 26 de impor a localização do Centro e, neste caso, a zona de Febres é a E, aconteça o que é fácil adivinhar que o processo não termina aí e vai, com toda a certeza, fazer correr acontecer, "muita tinta". Ou seja, se a Maga- lhães Tomé e Rocha, L,da não ganhar, deverá contestar se verá o que faremos», ao DC Vítor Tomé. nos tri- Se adiantou for esta empresa nortenha a vencedora, não se sabe como é que a Câmara de Cantanhede em Cantanhede actividade bunais a decisão. «Vamos aguaiv dar pela decisão do IMTT, depois vai "descalçar a bota", uma vez que o seu projecto de construção é na zona industri- al de Febres e a autarquia - que deu parecer favorável -, deu o "dito por não dito" e impôsazona industrial de Cantainicialmente nhede, considerando a decisão de «Interesse Público Municipal». A este propósito, aliás, o DC contactou ontem uma fonte camarária para esclarecer o ponto da situação sobre esta matéria que, referiu, apenas, que o processo corre os seus trâmites nor- mais e que «não há quaisquer comentários a fazer». 1