MAQUINAS OPERATRIZES AULA 04 TORNO MECÂNICO PROF: Elias Junior Objetivo Definir uma máquina e conceituar os vários tipos existentes no mercado. Conceito Máquina é um aparelho ou instrumento próprio para comunicar movimento ou para aproveitar, pôr em ação, ou transformar um tipo de energia em outro. Máquina operatriz A máquina ferramenta, também conhecida como máquina operatriz no Brasil, é uma máquina utilizada na fabricação de peças de diversos materiais (metálicas, plásticas, de madeira etc.) com simetria de revolução, por meio da movimentação mecânica de um conjunto de ferramentas. Tipos de maquinas operatrizes Entre as máquinas ferramentas se destaca o torno mecânico, que é a máquina ferramenta mais antiga e dele derivaram outras máquinas. Torno mecânico O torno mecânico é uma máquina extremamente versátil utilizada na confecção ou acabamento em peças dos mais diversos tipos e formas. Torno mecânico O torno pode executar o maior número de obras do que qualquer outro tipo de máquina ferramenta. É considerado fundamental na civilização moderna, pois dele derivaram todas as outras máquinas e ferramentas. Além de fazer girar a matéria prima propriamente dita para dar forma cilíndrica, no torno podem ser fixadas peças e fazer girar a ferramenta, além de outras formas de uso. Num torno pode ser confeccionada qualquer tipo de peça e componente mecânico TORNO MECÃNICO Partes do torno Partes do torno Partes do torno COMPONENTES DO TORNO MECÂNICO Corpo da Máquina: barramento, cabeçote fico e móvel, caixas de mudança de velocidade. Sistema de transmissão de movimento do eixo: motor, polia, engrenagens, redutores. Sistema de deslocamento da ferramenta e de movimentação da peça em diferentes velocidades: engrenagens, caixa de câmbio, inversores de marchas, fusos, varas, etc. Sistemas de fixação da ferramenta: torre, carro porta-ferramenta, carro transversal, carro principal ou longitudinal e da peça: placas, cabeçote móvel. Comandos dos movimentos e das velocidades: manivelas e alavancas FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS Placa Universal de três Castanhas: Peça existente fixada no cabeçote fixo utilizada para prender a peça a qual vai ser torneada. Cabeçote móvel: é a parte do torno que se desloca sobre o barramento, utilizado para suportar ferramentas tais como: contraponta, mandril, etc., ou peças de longa extensão. Placa arrastadora: é um acessório que transmite o movimento de rotação do eixo principal às peças que devem ser torneadas entre pontas. Lunetas: é outro dos acessórios usados para prender peças de grande comprimento e finas que, sem esse tipo de suporte adicional, tornariam a usinagem inviável, por causa da vibração e flexão da peça devido ao grande vão entre os pontos. TIPOS DE TORNO Torno de placa: São usados para tornear peças curtas, a exemplo polias, volantes, rodas, etc. Torno Vertical: São eixos de rotação vertical, e são empregados para peças de grande porte. Torno Revolver: é um torno utilizado para executar diversas operações e possui uma torre que suporta várias ferramentas. Cadeia cinemática Para realizar o torneamento são necessários três movimentos relativos entre a peça e a ferramenta: a) Movimento de corte: é o movimento principal que permite cortar o material. O movimento rotativo é realizado pela peça. Cadeia cinemática b) Movimento de avanço: Movimento de avanço é o movimento que desloca a ferramenta ao longo da superfície da peça. c) Movimento de penetração: é o movimento que determina a profundidade de corte ao empurrar a ferramenta em direção ao interior da peça e assim regular a profundidade do passe e a espessura do cavaco Obtenção de superfícies Variando os movimentos, a posição e o formato da ferramenta, é possível realizar uma grande variedade de operações: 1. Tornear superfícies externas e internas 2. Tornear superfícies cônicas externas e internas. 3. Roscar superfícies externas e internas. 4. Perfurar superfícies. Além dessas operações, também é possível furar, alargar, recartilhar, roscar com machos e cossinetes, mediante o uso de acessórios próprios para a maquinaferramenta. Obtenção de superfícies Obtenção de superfícies Referências bibliográficas