República Café com Leite Política 1894 - Prudente de Morais 1898 - Campos Sales 1902 - Rodrigues Alves 1906 - Afonso Pena (morreu durante o mandato) 1909 - Nilo Peçanha (vice de Afonso Pena, assumiu em seu lugar) 1910 - Marechal Hermes da Fonseca 1914 - Venceslau Brás 1918 - Rodrigues Alves (eleito, morreu de gripe espanhola, sem ter assumido o cargo) 1918- Delfim Moreira (vice de Rodrigues Alves, assumiu em seu lugar). 1919 -Epitácio Pessoa 1922 -Artur Bernardes 1926 -Washington Luís (deposto pela revolução de 1930) 1930 - Júlio Prestes de Albuquerque (eleito presidente em 1930, não tomou posse, impedido pela Revolução de 1930). Política dos governadores: Começa com o governo de Campos Sales (1898- 1902) Presidente apóia o governo dos estados Governadores indicam os candidatos a senadores Os senadores formam um imensa bancada de apoio ao presidente aprovando todas as propostas no congresso Coronelismo: Herdeiros da Guarda Nacional Elite agrária Manipulação de eleições Voto de cabresto Comissão Verificadora de Poderes: Legalizava os resultados das eleições Economia: Expansão do mercado interno do final do século XIX Tradição colonial de importação de manufaturas Desequilíbrio da balança comercial Aumento das dívidas do governo Funding Loan: Renegociação da dívida, aquisição de novos empréstimos com bancos ingleses Consequências do Funding Loan: Cobrança de mais impostos Tentativa de aumento da produção interna Política de Valorização do café: Fazendeiro Comissário Ensacadores Exportadores Exportadores passam a negociar diretamente com os cafeicultores Produção cafeeira crescia mais que o mercado Convênio de Taubaté (1906): Governos estaduais compram o excedente de café através de empréstimos tomados com o governo federal. Movimentos de contestação Canudos (1896-1897): Casas de cunho religioso responsáveis pela assistência às populações carentes, principalmente no Nordeste ganham expressão no quadro social e acentuam a exacerbação da religiosidade na região. O beato Antônio Conselheiro funda uma dessas casas de assistência, o Arraial de Canudos. A comunidade de Canudos teve êxito e começou a incomodar os fazendeiros locais. Antônio Conselheiro é acusado pelos fazendeiros de ser um monarquista . Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada. Os moradores de Canudos uniram-se na crença de uma salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social. Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, inclusive uma comandada pelo Coronel Antônio Moreira César, conhecido como "corta-cabeças" A derrota das tropas do Exército pelos canudenses nestas primeiras expedições apavorou a opinião pública, que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade ao massacre de até vinte mil sertanejos A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as 5.200 casas do arraial. Contestado (1912-1916): Região de disputa territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina. Populações locais são expulsas para a construção de uma ferrovia, além da atividade madeireira que expandia. Reúnem-se em torno do líder José Maria, estabelecendo acampamentos Igualitários Movimento massacrado Cangaço: Banditismo Social: Movimento com similaridades no mundo inteiro. Glorificação da imagem de Padre Cícero Através de práticas criminosas esses grupos constituíram um grupo social à margem das estruturas de poder e das relações sociais vigentes durante o tempo das oligarquias. De acordo com seus interesses, os cangaceiros estabeleciam alianças com aqueles que oferecessem vantagens econômicas ou proteção às suas atividades. O líder mais importante do movimento foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, que atuou entre 1920 e 1938. A decadência do cangaço tem grande ligação com o estabelecimento do Estado Novo. A criação de órgãos repressores mais atuantes e a desarticulação da influência exercida pelos grupos oligárquicos remanescentes podem ser apontadas como as possíveis razões para o fim desse movimento Revoltas Urbanas Greves: “Questão social é caso de polícia” - Washington Luís Cresce o número de trabalhadores assalariados durante o período As condições de trabalho não eram boas e o governo não dava qualquer tipo de apoio aos trabalhadores Forte influência do movimento anarquista, que invade o Brasil com a massa de imigrantes. Organização de greves gerais Repressão por parte do governo Revolta da Vacina (1904) O Rio de Janeiro sofria com condições precárias de higiene, uma onda de doenças invade a cidade. Política de sanitarização Reurbanização, destruição dos cortiços Vacinação Obrigatória A população se revolta com a vacinação A revolta é reprimida Revolta da Chibata (1910) Os baixos cargos da marinha eram ocupados por homens muito pobres, normalmente mulatos Castigos físicos Líder: João Cândido João Cândido ameaça bombardear o Rio de Janeiro, após dominar navios. O governo de Hermes da Fonseca apazigua a situação e os líderes são punidos. Movimento Tenentista O tenentismo foi um movimento social de caráter político-militar que ocorreu no Brasil nas décadas de 1920 e 1930. Contou, principalmente, com a participação de jovens tenentes do exército. Este movimento contestava o coronelismo. Embora tivessem uma posição conservadora e autoritária, os tenentes defendiam reformas políticas e sociais. Queriam a moralidade política no país e combatiam a corrupção. O movimento tenentista defendia as seguintes mudanças: - Fim do voto de cabresto; - Reforma no sistema educacional público do país; - Mudança no sistema de voto aberto para secreto; A revolta dos 18 do Forte de Copacabana: A Revolta do Forte de Copacabana, em 1922, foi o primeiro movimento militar armado, que pretendeu tirar do poder as elites tradicionais Havia no interior do exército forte disposição contra a posse do presidente eleito Artur Bernardes, representante das elites tradicionais, criticado pelos militares. Dois episódios haviam agravado as tensões mesmo antes da eleição: a prisão do Marechal Hermes da Fonseca, então Presidente do Clube Militar, e as "cartas falsas" que teriam sido escritas pelo candidato à presidência Artur Bernardes e endereçadas ao político mineiro e Ministro da Marinha, Dr. Raul Soares publicadas na imprensa, criticando os militares. O movimento, que deveria se estender para outras unidades militares, acabou se restringindo ao Forte de Copacabana. Os únicos sobreviventes foram Siqueira Campos e Eduardo Gomes, embora tivessem ficado bastante feridos Coluna Prestes (1935-1927): Líder: Luís Carlos Prestes Encabeçado por líderes tenentistas que empreenderam grandes jornadas para o interior do país, procurando fazer insurgir o povo contra o regime oligárquico vigente Em suas jornadas, que se estenderam em uma distância de por volta de 25.000 quilômetros, a Coluna Prestes foi perseguida pelas forças orientadas pelos governo, formada tanto por militares e policiais estaduais quanto por jagunços contratados Apesar de sua invencibilidade frente às tropas do governo, a Coluna não chegou a atingir seus objetivos de provocar a rebelião popular generalizada no interior do país: o povo temia grandemente possíveis represálias do governo. Com o fim das jornadas da Coluna pelos interior do país, muitos membros remanescentes ainda prosseguiram sua luta contra os regimes oligárquicos na Bolívia e no Paraguai.