BRASIL REPÚBLICA (1889) REPÚBLICA VELHA (1889-1930) Conflitos sociais Movimentos Messiânicos: Líderes religiosos. de Canudos (BA 1896 – 1897): Antônio Conselheiro (líder). Guerra Causas: miséria crônica da população nordestina, má distribuição de terras, descaso com o trabalhador rural, seca, aumento de impostos, separação entre religião e Estado decorrente da proclamação da República. Camponeses seguem Antônio Conselheiro, formando o Arraial de Canudos (ou Arraial do Belo Monte), no interior da BA. Comunidade forma um Estado paralelo a República, abandonando as fazendas, deixando de pagar o dízimo e os impostos republicanos. Governo republicano + Coronéis + Igreja unemse contra Canudos. Campanha de difamação contra Canudos atinge os principais jornais da capital, associando Canudos ao retorno da monarquia. Após 4 expedições militares, Canudos é massacrada. A GUERRA DE CANUDOS: Fonte bibliográfica frequentemente citada: “Os Sertões” – Euclides da Cunha. Aspecto de uma moradia e seu ocupante em Canudos. Corpo de Antonio Conselheiro O CANGAÇO Lampião e Maria Bonita Dada e corisco Auge do Cangaço ocorreu durante o governo de Epitáfio Pessoa. Região da zona rural do nordeste. Os coronéis costumavam organizar grupos armados para a sua defesa e a defesa de suas terras. No final do século XIX o agravamento da seca e a concentração de terras nas mãos de poucos na região, fizeram com que esses bandos armados passassem a assaltar para conseguir alimentos. Os dois líderes que receberam destaque foram Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião e Corisco ou Diabo Loiro. Lampião só foi derrotado em 1938, no Sertão de Sergipe, decapitado e esquartejado, sua cabeça foi exposta ao público. Em 1940 foi preso o último dos cangaceiros, Corisco, no interior da Bahia. Virgulino Ferreira da Silva (1898 – 1938) Guerra do Contestado (SC/PR 1912 – 1916) José Maria (líder). Causas: exploração de camponeses, concessão de terras e benefícios para empresas inglesas e americanas que provocaram a expulsão e marginalização de pequenos camponeses. Origem do nome: região contestada entre os estados de Santa Catarina e Paraná. Monge José Maria Assim como Canudos, os participantes foram violentamente massacrados. A GUERRA DO CONTESTADO: O Tenentismo: Movimento da baixa oficialidade do exército (tenentes e capitães). Representava os anseios da classe média urbana e letrada. Contra o poder central das oligarquias. Objetivo: moralização política. Lutava contra as fraudes eleitorais (voto secreto, afastamento do controle oligárquico), ensino obrigatório primário e profissional, independência do poder Legislativo. Programa elitista relegou o apoio do povo – para o povo, mas sem o povo. Consideravam-se Não a “salvação nacional”. tinha um projeto definido de governo mas queria a deposição de Arthur Bernardes Culminou com o evento dos “18 do Forte de Copabana” e a formação da Coluna Prestes que deu origem ao PCB – Luiz Carlos Prestes. Revolta do Forte de Copacabana ou os 18 do Forte (RJ 1922): Contra a posse do presidente Arthur Bernardes (1922). Episódio das “Cartas Falsas”. Movimento fracassou - 18 integrantes (um civil) marcharam em Copacabana contra uma tropa do governo de mais de 3 mil homens. Sobreviveram dois tenentes: Siqueira Campos e Eduardo Gomes. A COLUNA PRESTES: FIM FIM