Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP RELATÓRIO DESCRITIVO PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA Perfil das Organizações Estaduais e Municipais de Segurança Pública Corpos de Bombeiros Militares (2004) Polícias Militares (2004) Polícias Civis (2004) Guardas Municipais (2003) Março / 2006 PRESIDENTE DA REPÚBLICA Luiz Inácio Lula da Silva MINISTRO DA JUSTIÇA Márcio Thomaz Bastos SECRETÁRIO EXECUTIVO Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto SECRETÁRIO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA Luiz Fernando Corrêa CHEFE DE GABINETE Dagoberto Albernaz Garcia Elaboração Marcelo Ottoni Durante e Andréia de Oliveira Macedo Colaboração Ricardo Balestreri Nathalia Barbosa Emerson Rodrigues Cristina Gross Villanova Juliana Barroso Kátia Lima Rafael Ferreira Rafael Rodrigues Vinícius Soares 2 ÍNDICE GERAL INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................................4 SISTEMA NACIONAL DE ESTATISTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CRIMINAL..........4 METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS – PESQUISA PERFIL ORGANIZACIONAL ..........................5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................................................................6 PERFIL ORGANIZACIONAL DOS CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES..............................................7 PARTE A – Orçamento Anual.......................................................................................................................7 PARTE B – Planejamento Estratégico...........................................................................................................9 PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais ............................................................................11 PARTE D – Recursos Humanos ..................................................................................................................14 PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ...................................................................................19 PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ..........................................................................................22 PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento...........................................................27 PARTE H – Ações e Atribuições.................................................................................................................37 PARTE I – Ações de Prevenção ..................................................................................................................40 PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS CIVIS .....................................................................................43 PARTE A – Orçamento Anual.....................................................................................................................43 PARTE B – Planejamento Estratégico.........................................................................................................45 PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais ............................................................................46 PARTE D – Recursos Humanos ..................................................................................................................49 PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ...................................................................................53 PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ..........................................................................................56 PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento...........................................................59 PARTE H – Ações e Atribuições.................................................................................................................68 PARTE I – Ações de Prevenção ..................................................................................................................72 PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS MILITARES .........................................................................74 PARTE A – Orçamento Anual.....................................................................................................................74 PARTE B – Planejamento Estratégico.........................................................................................................76 PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais ............................................................................77 PARTE D – Recursos Humanos ..................................................................................................................80 PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ...................................................................................84 PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ..........................................................................................87 PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento...........................................................90 PARTE H – Ações e Atribuições.................................................................................................................98 PARTE I – Ações de Prevenção ................................................................................................................ 101 PERFIL ORGANIZACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS ..................................................................... 103 PARTE A - Caracterização dos municípios que possuem Guarda Municipal ........................................... 103 PARTE B – Criação e Estruturação ........................................................................................................... 105 PARTE C – Orçamento Anual................................................................................................................... 107 PARTE D – Funcionamento das Unidades Operacionais .......................................................................... 108 PARTE E - Recursos Humanos ................................................................................................................. 112 PARTE F – Capacitação e Valorização Profissional ................................................................................. 116 PARTE G - Recursos Materiais Convencionais ........................................................................................ 118 PARTE H – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento......................................................... 121 PARTE I - Ações e Atribuições ................................................................................................................. 126 SÍNTESE COMPARATIVA DO PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA ............ 131 INDICE DETALHADO ........................................................................................................................................ 137 3 PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA INTRODUÇÃO O presente relatório se baseia nos dados da pesquisa “Perfil Organizacional” do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC) e tem como objetivo descrever as organizações estaduais e municipais de segurança pública - Corpos de Bombeiros, Polícias Militares, Polícias Civis e Guardas Municipais - em termos do seu funcionamento, recursos e resultados alcançados em suas ações. Como a criação destas instituições no Brasil é descentralizada, os planejadores de política de segurança pública precisam destes conhecimentos para planejar a integração das ações destas instituições e alocação de recursos de forma mais eficiente. Esta análise foi elaborada de forma a evidenciar as diferenças regionais existentes entre estas instituições, buscando dar suporte a execução de uma política de segurança pública mais igualitária, onde se procura homogeneizar a oferta de segurança pública no Brasil. SISTEMA NACIONAL DE ESTATISTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CRIMINAL Desde 2003, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), órgão responsável no Brasil pelo planejamento, implantação e monitoramento da política nacional de segurança pública, vem implantando, o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Neste contexto, a SENASP tem como uma de suas principais metas valorizar a informação como principal ferramenta de ação das organizações de segurança pública. Busca-se construir, pela primeira vez no país, um sistema de informações capaz de municiar os responsáveis pelo planejamento das políticas públicas de segurança, em âmbito nacional e local, as próprias instituições policiais, órgãos da administração pública e a sociedade civil com informações necessárias para aprimorar a participação de cada um nos processos de planejamento, execução e avaliação das ações de segurança pública, e com isto, constituir os alicerces que, reforçando o princípio republicano e federativo, garantam a integração prática dos órgãos que atuam na área de segurança pública. Sem a qualificação do processo de gestão fundamentado no uso das informações, seja ao nível nacional ou local, qualquer iniciativa na área de segurança está fadada, como se observou nos últimos 30 anos, à produção de resultados que não ultrapassam seus efeitos imediatos, gerando irracionalidade da aplicação dos recursos, desperdício dos meios empregados e esforços, fragmentação das ações e incapacidade de pró-ação frente aos desafios colocados diariamente. Uma das principais ações desenvolvidas foi a criação do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC). Este sistema constitui uma base de dados alimentada com estatísticas de segurança pública e justiça criminal de todo o Brasil e seus princípios fundamentais de constituição são a criação de conhecimento que promova a integração das organizações de segurança pública e o subsídio para a implantação da gestão como principio de administração destas organizações. O sistema foi desenhado possuindo 6 módulos diferentes: (1) Ocorrências Criminais e Atividades de Segurança Pública - monitorando cerca de 50 delitos diferentes em 224 municípios brasileiros com população acima de 100 mil habitantes, caracterizando vítimas, agressores, ocorrências registradas e atividades desenvolvidas pelas organizações de segurança pública, (2) Perfil das Organizações de Segurança Pública - monitorando as organizações de segurança pública em relação às condições de funcionamento, recursos humanos, recursos materiais convencionais, ações e articulação com a SENASP, (3) Pesquisa Nacional de Vitimização - avaliação da população vitimada pela violência, notificação de crimes, satisfação da população em relação à atuação da polícia e outras avaliações da população em relação às políticas de segurança publica, (4) Fluxo do Sistema de Justiça Criminal – avaliação do fluxo do sistema de justiça criminal, envolvendo a coleta de estatísticas da Polícia Civil, Ministério Público e Justiça (5) Cadastro Nacional de Mortes Violentas - cadastro com informações de vitimas, agressores e características dos incidentes de homicídio doloso de todo país e (6) Controle da Ação Policial - pesquisa de avaliação dos resultados das ações desenvolvidas pela ouvidorias e corregedorias de polícia. 4 Módulos do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal Periodicidade de Coleta e Fontes de Dados PERIODICIDADE Mensal Anual Anual BASES DO SISTEMA FONTES DE DADOS Base 1 Ocorrências Criminais e Atividades de Segurança Pública Polícia Civil Polícia Militar Corpo de Bombeiros Base 3 Cadastro Nacional De Mortes Violentas Polícia Civil Sistema Único de Saúde Base 4 Controle da Ação Policial Ouvidorias Corregedorias Base 6 Fluxo Sistema Justiça Criminal Organizações do Sistema de Justiça Criminal Base 5 Pesquisa Nacional De Vitimização Instituto de Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública Polícia Civil Polícia Militar Corpo de Bombeiros Polícia Técnica Guardas Municipais Anual Base 2 Em janeiro de 2006 a situação de implantação do SINESPJC se encontrava da seguinte forma: Módulo Situação Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Civil) Data Prevista Implantação IMPLANTADO Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Militar) IMPLANTADO Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Corpo de Bombeiros) Perfil das Organizações de Segurança Pública (Polícia Militar, Polícia Civil, Corpos de Bombeiro, Institutos de Medicina Legal, Guardas Municipais, Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, Delegacias de Atendimento a Criança e o Adolescente e Organizações de Aviação de Segurança Pública) em implantação Dezembro - 2006 IMPLANTADO Controle da Ação Policial (Ouvidorias) em implantação Dezembro - 2006 Fluxo do Sistema de Justiça Criminal em implantação Dezembro - 2006 Pesquisa Nacional de Vitimização em implantação Julho - 2007 Cadastro Nacional de Mortes Violentas NÃO EXECUTADO METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS – PESQUISA PERFIL ORGANIZACIONAL Os questionários da Pesquisa Perfil Organizacional foram construídos visando criar e sistematizar um conjunto extenso de conhecimento sobre várias áreas relativas a gestão das organizações de segurança pública. As principais áreas abordadas pela pesquisa foram: PARTE A – Orçamento Anual PARTE B – Planejamento Estratégico PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais PARTE D – Recursos Humanos PARTE E - Capacitação e Valorização Profissional PARTE F – Recursos Materiais Convencionais PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento PARTE H – Ações e Atribuições PARTE I – Ações de Prevenção 5 Este relatório apresenta informações sobre a situação das organizações estaduais de segurança pública no ano de 2004 e Guardas Municipais no ano de 2003. Esta primeira pesquisa foi bastante extensa e detalhada, pois ainda não possuíamos um conhecimento extenso em termos nacionais sobre estas organizações. O Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal tem a diretriz de realizar novas versões desta pesquisa a cada ano, aproveitando uma versão mais simplificada do questionário. Assim, muito em breve, iremos lançar novamente esta pesquisa e passaremos a ter como acompanhar no tempo quais foram os resultados alcançados pelas organizações em suas atividades, suas condições de trabalho e os resultados dos recursos investidos pela SENASP. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Estas pesquisas começaram a ser executadas no segundo semestre de 2004 e, até fevereiro de 2006, coletamos os questionários respondidos pelas Polícias Militares, Polícias Civis, Corpos de Bombeiros e Guardas Municipais. Durante todo este período de coleta de informações, enviamos diversos ofícios e realizamos várias chamadas telefônicas buscando incentivar as organizações a enviar seus questionários preenchidos. Dado o seu caráter inovador, contamos com uma certa dificuldade para receber os questionários preenchidos pelas organizações. Vários questionários tiveram que ser reenviados para as instituições de origem, neste período de tempo de realização da pesquisa, para que fossem esclarecidas algumas dúvidas sobre o preenchimento executado. Assim, a partir de novembro de 2005, iniciamos o preparo deste relatório. Para a elaboração deste relatório, nossa situação em termos da cobertura das informações coletadas por organização foi a seguinte: POLÍCIAS MILITARES: tivemos a resposta de 20 instituições e as sete instituições que não responderam à pesquisa foram: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí e São Paulo. POLÍCIAS CIVIS: tivemos a resposta de 21 instituições e as seis instituições que não responderam à pesquisa foram Bahia, Paraíba, Piauí, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. CORPOS DE BOMBEIROS: tivemos a resposta de todas as 27 instituições. GUARDAS MUNICIPAIS: tivemos resposta de 192 instituições, ou seja, 71% das 285 Guardas Municipais existentes no país. 6 PERFIL ORGANIZACIONAL DOS CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES PARTE A – Orçamento Anual A.1. – Recursos Financeiros dos Corpos de Bombeiros A distribuição do total de gastos dos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação se mostra bastante desigual. O gasto total efetuado pelas 27 instituições analisadas foi da ordem de 1,7 bilhões de reais, ou seja, R$ 10,14 por habitante. Verifica-se que algumas instituições tiveram gasto muito superiores ao das outras. As Unidades da Federação que se destacaram por terem o maior gasto foram Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. As Unidades da Federação que se destacaram pelo menor gasto foram Tocantins e Roraima. Tabela CB.1. - Recursos Financeiros do Corpo de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidades da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Valor Total Valor Gasto Total R$ 9.748.557,76 R$ 17.883.943,55 R$ 16.488.499,50 R$ 15.894.000,00 R$ 0,00 R$ 28.737.534,35 R$ 20.256.513,10 R$ 19.896.785,71 R$ 46.914.554,16 R$ 24.991.536,84 R$ 27.184.967,84 R$ 27.821.944,81 R$ 136.048.077,71 R$ 37.799.256,00 R$ 3.863.578,29 R$ 486.864.456,00 R$ 54.539.275,52 R$ 5.352.570,36 R$ 326.405.563,00 R$ 9.214.423,85 R$ 42.209.974,56 R$ 8.727.809,63 R$ 2.734.484,56 R$ 50.002.109,00 R$ 228.682.040,48 R$ 28.025.930,00 R$ 2.494.143,57 R$ 1.678.782.530,15 Tipo de Gasto Folha de pagamento Diarias Aquisição de uniformes Aquisição de viaturas Aquisição de bicicletas Aquisição de aeronaves Aquisição de embarcações Equipamento de proteção individual Equipamento de comunicação Armamento letal, não letal e munição Treinamento e capacitação Ações de prevenção Material de consumo Equipamento para capacitação Equipamento de informática Equipamento de inteligencia Equipamento para pericia de incêndio Manutenção das unidades operacionais Manutenção de viaturas, embarcações e aeronaves Outros gastos Valor Total Valor Gasto Total R$ (%) R$ 1.094.209.000,99 65,2 R$ 15.641.600,91 0,9 R$ 9.018.260,90 0,5 R$ 39.418.729,50 2,3 R$ 0,00 0,0 R$ 4.156.110,00 0,2 R$ 1.181.861,00 0,1 R$ 5.420.966,04 0,3 R$ 1.885.530,08 0,1 R$ 0,00 0,0 R$ 2.301.979,50 0,1 R$ 27.904.506,43 1,7 R$ 42.265.360,97 2,5 R$ 176.179.226,80 10,5 R$ 228.986.802,37 13,6 R$ 33.000,00 0,0 R$ 29.499,00 0,0 R$ 11.737.935,54 0,7 R$ 9.960.892,44 0,6 R$ 8.451.267,68 0,5 R$ 1.678.782.530,15 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 A tabela seguinte evidencia o tipo de gastos efetuados pelos Corpos de Bombeiros segundo as Unidades da Federação. Gastos que se mostram típicos em todos os Corpos de Bombeiros são, além da folha de pagamento e material de consumo, diárias e manutenção de unidades operacionais, viaturas, embarcações e aeronaves. Por outro lado, entre os gastos irregulares predominam aquisição de bicicleta, aeronaves, armamento letal e não letal, equipamentos para capacitação, equipamentos de inteligência e equipamentos parta perícia de incêndio e ações de prevenção. Aproximadamente 65% dos gastos realizados foram com folha de pagamento. Outros dois gastos significativos foram com a compra de equipamentos de capacitação e informática. Verificou-se que a diferença encontrada entre os gastos informados pelos Corpos de Bombeiros tem como um de seus determinantes principais a falta de padronização em relação aos conteúdos dos gastos que foram informados. Alguns Estados nos informaram um número bem maior de itens do que outros. Além disto, vale também especificar que no caso dos Corpos de Bombeiros que são orgânicos às 7 Polícias Militares pode ter ocorrido que gastos da Polícia Militar tenham sido inseridos como gastos dos Corpos de Bombeiros ou o contrário. Tabela CB.2. – Tipos de Gastos Financeiros Informados pelos Corpos de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004) TIPOS DE GASTO TO SE SC RO RS RN RJ PE PR PA MG MA GO ES DF CE AM AL AC Folha de pagamento Diarias Aquisição de uniformes Aquisição de viaturas Aquisição de bicicletas Aquisição de aeronaves Aquisição de embarcações Aquisição de equipamento de proteção individual Aquisição de equipamento de comunicação Aquisição de armamento letal, não letal e munição Treinamento e capacitação Ações de prevenção Material de consumo Aquisição de equipamento para capacitação Aquisição de equipamento de informática Aquisição de equipamento de inteligencia Aquisição de equipamento para pericia de incêndio e pesquisa Manutenção das unidades operacionais Manutenção de viaturas, embarcações e aeronaves Outros gastos não relacionados acima Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 A.2. – Corpos de Bombeiros tem Orçamento Próprio A maior parte dos Corpos de Bombeiros possuem orçamento próprio para cobrir suas despesas. Das 27 instituições analisadas, apenas 8 não possuem orçamento próprio: Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins. Comparativamente, podemos concluir que a presença de Corpos de Bombeiro com orçamento próprio é menos freqüente na região sul do que na região sudeste. Tabela CB.3. – Corpo de Bombeiros tem Orçamento Próprio por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Possuem Orçamento Próprio sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim não sim sim Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Possuem Orçamento Próprio não sim sim sim sim sim não não sim não sim sim não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados A avaliação comparativa do total de investimentos realizados pelos Corpos de Bombeiros em 2003 e 2004 evidencia que os valores investidos em 2004 foram superiores aos investidos em 2003 em 20 das 27 instituições analisadas. Em apenas 4 instituições, os investimentos em 2003 foram superiores aos realizados em 2004: Amapá, Ceará, Maranhão e Tocantins. Deixaram de responder a esta questão: Bahia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 8 Tabela CB.4. – Percentual do Gasto dos Corpos de Bombeiro com Investimentos em 2004 Foi Superior ao Percentual com Gastos com Investimentos em 2003 por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação O percentual dos gastos com investimento em 2004 foi superior ao percentual de gastos com investimento em 2003 Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará sim sim não sim não respondeu não sim sim sim não sim sim sim sim Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins O percentual dos gastos com investimento em 2004 foi superior ao percentual de gastos com investimento em 2003 sim sim sim sim sim sim não sabe sim sim não sabe sim sim não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria Em praticamente todas as instituições de Corpos de Bombeiros que possuem verbas próprias, estas verbas não cobrem todas as despesas realizadas pela instituição. Apenas em Minas Gerais e Mato Grosso a verba própria cobre todas as despesas do Corpo de Bombeiros. Tabela CB.5. – Verba do Próprio Corpo de Bombeiros Cobre Todas as Despesas Necessárias por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará A verba própria do Corpo de Bombeiros cobre todas as despesas não não não não não se aplica não se aplica não não não não sim não se aplica sim não A verba própria do Corpo Unidade da Federação de Bombeiros cobre todas as despesas Paraíba não se aplica Paraná não Pernambuco não Piauí não Rio de Janeiro não Rio Grande do Norte não Rio Grande do Sul não se aplica Rondonia não se aplica Roraima não Santa Catarina não se aplica São Paulo não Sergipe não Tocantins não se aplica Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 PARTE B – Planejamento Estratégico B.1. – Corpo de Bombeiros Possui Plano Anual de Ação A presença de Planos Anuais de Ação ocorre em 18 das 27 instituições de Corpos de Bombeiros analisadas. Os Corpos de Bombeiros que não possuem Plano Anual de Ação foram: Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins. Apenas o Estado do Acre deixou de responder a esta questão. 9 Tabela CB.6. – Corpo de Bombeiros Possui Plano Anual de Ação por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Possui plano anual de ação não sabe não sim sim sim sim não não sim sim sim não sim não Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Possui plano anual de ação sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação Entre os princípios presentes nos Planos Anuais de Ação, existentes nos Corpos de Bombeiros Militares de 18 Unidades da Federação, destacam-se como presentes em todos os planos: (1) implementação de ações sociais na área de prevenção e (2) ampliação e modernização dos Corpos de Bombeiros. Os princípios menos presentes nestes planos foram: promoção de Direitos Humanos, presente em 9 dos 18 planos existentes, atuar com base em um planejamento que define metas a serem alcançadas e incentivo a participação comunitária. Tabela CB.7. – Princípios do Plano Anual de Ação dos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Princípios Existentes no Plano Anual de Ação Integração operacional com outras organizações de segurança pública Obediência à legalidade Incentivo a participação comunitária Implementação de ações sociais na área de prevenção Ampliação e modernização do Corpo de Bombeiros Integração das areas de atuação das organizações de bombeiros Atuar com base em um planejamento que defini metas a serem alcançadas Capacitação contínua do efetivo Promoção dos direitos humanos Corpos de Bombeiro N.Abs (%) 16 88,9 16 14 18 18 88,9 77,8 100,0 100,0 16 88,9 14 77,8 15 9 83,3 50,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade Tabela CB.8. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação dos Corpos de Bombeiro para a Comunidade (Brasil – 2004) Formas de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade Não existe forma de divulgação do plana para a sociedade civil Plano é divulgado nos conselhos comunitários Plano é distribuido para comunidade em formato impresso Plano é divulgado atraves da imprensa local Corpos de Bombeiro N.Abs (%) 5 27,78 4 22,22 9 50,00 4 22,22 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 10 Em relação às formas de divulgação dos Planos Anuais de Ação para a comunidade, verificamos que 5 entre os 18 planos existentes não são divulgados. Quando a divulgação ocorre, a forma mais comum é para a comunidade em formato impresso. A divulgação para conselhos comunitários e através da imprensa local ocorre bem mais raramente. B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação Entre os fatores levados em conta na elaboração dos Planos Anuais de Ação, destaca-se pela maior freqüência: as diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, análise das características populacionais e urbanas da Unidade da Federação e os relatórios analíticos da situação da segurança pública elaborados pelo próprio Corpo de Bombeiros. Por outro lado, os fatores menos levados em conta são as diretrizes do Governo Federal e os relatórios analíticos elaborados pelas outras organizações de segurança pública. Tabela CB.9. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação dos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004) Fatores levados em conta no processo de elaboração do Plano Anual de Ação Relatórios analíticos da situação de segurança pública elaborados pelo Corpo de Bombeiros Relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública Análise de características populacionais e urbanas da Unidade da Federação Diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública Diretrizes traçadas pelo governador da Unidade da Federação Diretrizes traçadas pelo Governo Federal Corpos de Bombeiro (%) N.Abs 10 55,6 7 38,8 10 55,6 10 8 5 55,6 44,4 27,8 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais C.1. – Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros Dentro das 27 Unidades da Federação que tiveram os questionários da Pesquisa Perfil dos Corpos de Bombeiros respondidos, verificamos a existência de 1061 Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros. O maior volume destas Unidades Operacionais constituem “Centros Executores de Atividades Operacionais” (32%) e “Companhias e Subgrupamentos” (26%). Por outro lado, as Unidades Operacionais existentes em menor número são os “Batalhões e Grupamentos” (18%). Tabela CB.10. – Número de Unidades Operacionais do Corpo de Bombeiros (Brasil – 2004) Tipo de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros Batalhões e Grupamentos Companhias e Subgrupamentos Centros Executores de Atividades Operacionais Destacamentos com Sede Própria e Pelotões Independentes Total de Unidades Operacionais Número de Unidades Operacionais (%) N.Abs 190 17,9 279 26,3 340 32,0 252 23,8 1061 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana Em relação ao horário de funcionamento das Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros, verificamos que cerca de 76% das Unidades funcionam 24 horas ininterruptas. Apenas 34 Unidades Operacionais, distribuídas em Amapá, Roraima, Santa Catarina e Maranhão, possuem plantão 24 horas exclusivamente nos dias úteis. Por fim, destaca-se que apenas no Maranhão e Roraima existem unidades que funcionam somente no final de semana. 11 Tabela CB.11. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Plantão 24 Horas e Funcionamento Exclusivo no Final de Semana por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Número de Unidades Operacionais com Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Total Plantão 24 horas 2 10 4 15 14 16 28 8 23 7 15 22 50 20 10 47 19 5 105 9 82 10 4 74 218 4 4 825 Plantão 24 Funcionamento horas apenas exclusivo no final nos dias úteis de semana 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1 23 0 0 0 0 0 0 0 34 2 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências Em relação à presença de computadores nas Unidades Operacionais para a realização do registro de ocorrências, verificamos que 61% das Unidades existentes possuem computadores para registro de ocorrências não interligados em uma rede, 26% possuem computadores para registro de ocorrências interligados em rede e, apenas, 13% não possuem computadores disponíveis para o registro de ocorrências. Destaca-se, ainda, que Sergipe, Paiuí e Rondônia não dispõem de nenhum computador disponível para a realização de registro de ocorrências. Em relação à situação existente dentro de cada Unidade da Federação, verificamos a possibilidade de conjugação de algumas situações possíveis: (1) todos os computadores disponíveis para o registro de ocorrências interligados em rede, (2) entre os computadores disponíveis para o registro de ocorrências, alguns estão interligados em rede e outros não, (3) nenhum computador disponível para o registro de ocorrências interligado em rede e (4) nenhum computador disponível para o registro de ocorrências. Cabe destacar que podem existir situações onde há computadores para o registro de ocorrências, mas esta ação ainda não se encontra informatizada. 12 Tabela CB.12. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Computadores Disponíveis para o Registro de Ocorrências por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Unidades Operacionais que possuem computadores disponíveis para registro de ocorrências Não interligados Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Total 4 4 1 6 14 16 28 8 19 1 3 12 10 1 5 48 2 0 95 5 82 0 1 74 218 0 1 658 Interligados em uma rede estadual 1 4 0 1 0 0 28 1 1 1 0 0 10 1 0 48 0 0 41 1 . 0 0 43 104 0 1 286 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas Tabela CB.13. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Salas de Atendimento Especial para as Vítimas (Brasil – 2004) Tipo de Salas de Atendimento Especial para Vítimas Triagem Assistência Social Assistência Psicológica Primeiros Socorros Número de Unidades Operacionais 25 19 7 19 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 De uma forma geral, verificamos que a incidência de Unidades Operacionais com salas de atendimento especial para as vítimas é muito pequena (0,6%) em relação ao total de Unidades existentes. As salas mais freqüentes são “Triagem”, “Assistência Social” e “Primeiros Socorros”. Salas para “Assistência Psicológica” são as que existem em menor número. Destaca-se que, em geral, as salas de atendimento especial para as vítimas são mais comuns nas Unidades Operacionais localizadas em áreas carentes, distantes de centros médicos ou delegacias. A grande maioria das Unidades Operacionais não 13 possui esse tipo de sala, visto que a atividade dos Corpos de Bombeiros se passa principalmente fora delas. Cabe destacar que a inexistência destas salas decorre do fato de que os Corpos de Bombeiros, diferentemente das polícias civis e militares, praticamente não realizam atendimentos às vítimas nas suas Unidades Operacionais. C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física Grande parte das Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro tem sua sede localizada em edificação própria (48%). Cerca de 6% das Unidades tem sua sede em edificação alugada custeada pelo Estado, 41% tem sua sede de propriedade do município e 4,2% tem sua sede em edificação alugada custeada pelo município. Tabela CB.14. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro Conforme Situação da Instalação Física (Brasil – 2004) Tipo de Situação do Imóvel da Unidade Operacional Alugada custeada pelo Estado Própria Propriedade do município Alugada custeada pelo município Número de Unidades N.Abs (%) 46 6,45 345 48,39 292 40,95 30 4,21 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 PARTE D – Recursos Humanos D.1. – Efetivo por Categoria Profissional Verificamos a existência de um total de efetivo dos Corpos de Bombeiros de 60.652 profissionais nas 27 Unidades da Federação que responderam à pesquisa. Deste total, tivemos 59.873 classificados segundo sua categoria profissional. O efetivo se concentra em três grandes categorias profissionais: Soldados (41%), Subtenentes e Sargentos (25%) e Cabos (20%). Assim, das 12 categorias profissionais avaliadas, apenas 3 concentram cerca de 86% de todo o efetivo existente. Destaca-se, ainda, que dos 60.652 profissionais, apenas 567 não são profissionais militares.1 Cabe destacar que esta distribuição do efetivo entre a categorias profissionais reflete a hierarquia das corporações. Tabela CB.15. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Categoria Profissional e Unidade da Federação (Brasil – 2004) Total do Efetivo por Categoria Profissional (%) N.Abs 181 0,3 483 0,8 758 1,2 1564 2,6 2423 4,0 613 1,0 15471 25,5 12540 20,7 25239 41,6 567 0,9 8 0,0 1 0,0 25 0,0 779 1,3 60652 100,0 Categoria profissional Coronel Tenente Coronel Major Capitão Tenente Aspirantes e Cadetes Subtenentes e Sargentos Cabos Soldados Profissionais Não Militares Psicólogo Assistente Social Estagiário Outros Total Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 1 Cabe ressaltar que constituiu um fenômeno freqüente a existência de respostas diferentes em relação a totalização do efetivo em um mesmo questionário. Assim, tomamos como padrão a coleta do maior número como informação relativa ao tamanho do efetivo. 14 D.2. – Efetivo Previsto e Existente A distribuição do efetivo existente e do necessário entre as Unidades da Federação é bastante desigual. As Unidades da Federação que se destacam pela existência e pela necessidade de maior efetivo são Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal. As Unidades da Federação que possuem menor efetivo do Corpo de Bombeiros são Acre, Tocantins, Roraima, Rondônia e Piauí. Cabe destacar que, mesmo tendo o menor efetivo existente, Tocantins é a Unidade da Federação onde os números do efetivo necessário e existente são mais próximos. Ressaltamos, também, que o número total de efetivo existente no Brasil é cerca de 70% do efetivo necessário, segundo os próprios Corpos de Bombeiros. Tabela CB.16. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro Previsto e Existente por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Total Total do Efetivo Existente Necessário N. Abs. (%) 774 322 0,5 2829 786 1,3 1064 624 1,0 1735 699 1,2 1752 2,9 2827 1419 2,3 6343 6135 10,1 252 664 1,1 2926 1958 3,2 2874 939 1,5 3590 980 1,6 3219 1014 1,7 4866 4204 6,9 3193 2188 3,6 1933 713 1,2 3458 2899 4,8 4317 2523 4,2 1114 283 0,5 18125 14125 23,3 543 0,9 3976 2711 4,5 1281 314 0,5 1400 258 0,4 2431 2069 3,4 10205 9730 16,0 1226 604 1,0 203 196 0,3 86161 60652 100 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 D.3. – Efetivo por Gênero As mulheres constituem cerca de 7% do efetivo existente nos Corpos de Bombeiros no Brasil. Algumas Unidades da Federação se destacam por uma presença maior de homens em relação a mulheres (Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), outras se destacam por comparativamente promover uma presença mais igualitária entre homens e mulheres (Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins). Destaca-se que, de um modo geral, os concursos para ingresso dos efetivos femininos são realizados concomitantemente com os quadros masculinos, todavia, os efetivos femininos têm suas vagas delimitadas, não ultrapassando 10% do total. Apesar das mulheres constituírem um baixo percentual do efetivo, cabe destacar que o ingresso delas nas instituições é muito recente. 15 Tabela CB.17. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Gênero e Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Total Razão Total do Efetivo Masc./Fem. Feminino Masculino 23 299 13,0 72 714 9,9 92 532 5,8 23 676 29,4 288 1464 5,1 6 1413 235,5 334 5781 17,3 444 654 1,5 113 1845 16,3 20 919 46,0 40 85 2,1 20 994 49,7 205 3933 19,2 39 2129 54,6 10 703 70,3 20 2879 144,0 58 2465 42,5 16 267 16,7 2467 11658 4,7 2 541 270,5 38 2673 70,3 0 0 30 228 7,6 11 2058 187,1 264 9466 35,9 37 567 15,3 21 175 8,3 11,7 4693 55118 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 D.4. – Critérios para Promoção Profissional no Corpo de Bombeiros Entre os critérios utilizados para promoção profissional destacados pelos Corpos de Bombeiros, os existentes em um número maior de instituições são Tempo de Serviço e Qualificação Profissional. Cabe destacar que os critérios relativos ao Destaque em Experiências Profissionais e Nível de Escolaridade são utilizados em apenas 10 das 27 instituições analisadas. Tabela CB.18. – Critérios para Promoção Profissional nos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004) Critérios para promoção profissional no Corpo de Bombeiros Tempo de serviço Nível de escolaridade Qualificação profissional Destaque em experiencias profissionais Especialização Critérios Utilizados 23 10 14 10 12 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 D.5. – Efetivo por Grau de Instrução Praticamente metade do efetivo do Corpo de Bombeiro possui o médio completo como grau de instrução. Destaca-se, ainda, um grupo de cerca de 24% que possuem grau superior completo ou incompleto. Por fim, evidenciando uma baixa qualificação para um grupo de tamanho considerável, encontramos cerca de 25% do efetivo (12.000 profissionais) com grau de instrução abaixo do médio completo. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o Ensino Médio é composto por três anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica, segundo a Lei nº 16 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Cabe destacar que baixo grau de instrução não significa necessariamente baixa qualificação técnica. Tabela CB.19. – Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Grau de Instrução (Brasil – 2004) Grau de instrução Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo Pós Gradução (exceto Mestrado e Doutorado) Mestrado Doutorado Total Total do Efetivo por Grau de Instrução (%) N.Abs 718 1,5 6753 13,9 4296 8,9 25106 51,8 4917 10,1 5696 11,7 900 1,9 84 0,2 9 0,0 48479 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 D.6. – Efetivo por Raça Ao avaliarmos a raça do efetivo dos Corpos de Bombeiros verificamos que os dois grandes grupos existentes são brancos (50,8%) e pardos (34,9%). A incidência de Amarelos e Índios é baixíssima, inferior a 0,6%. Os negros compreendem 13,7% do total do efetivo dos Corpos de Bombeiros. Tabela CB.20. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Raça (Brasil – 2004) Cor / Raça Branco Preto Pardo Amarelo e Índio Total Total do Efetivo por Raça (%) N.Abs 19611 50,8 5284 13,7 13465 34,9 230 0,6 38590 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 D.7. – Efetivo por Faixa Etária Grande parte do efetivo (64%) dos Corpos de Bombeiro avaliados possuem entre 30 e 45 anos de idade. Em contraponto, verificamos que apenas 8% do total do efetivo possui entre 18 e 24 anos. Por fim, o total de bombeiros com idade acima de 45 anos constitui 7% do total do efetivo dos Corpos de Bombeiro. Tabela CB.21. – Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Faixa Etária (Brasil – 2004) Faixa etária 18 e 24 anos 25 e 29 anos 30 e 34 anos 35 e 45 anos acima de 45 anos Total Total do Efetivo por Faixa Etária (%) N.Abs 4347 7,9 11257 20,5 16584 30,3 18494 33,7 4125 7,5 54807 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 17 D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço Avaliando o efetivo segundo seu tempo de serviço, chegamos à conclusão de que, comparativamente, 46% do efetivo possui entre 10 e 20 anos de serviço e outros 37% possuem menos de 10 anos de serviço. Existe, ainda, um grupo de 16,6% que possuem mais de 20 anos de serviço. Tabela CB.22. – Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Tempo de Serviço (Brasil – 2004) Tempo de serviço Menos de 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos 10 a 20 anos Mais de 20 anos Total Total do Efetivo por Tempo de Serviço (%) N.Abs 1282 2,1 10266 17,1 10992 18,3 27459 45,8 9963 16,6 59962 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero Cerca de 30% do efetivo dos Corpos de Bombeiros se encontram em funções não operacionais. O efetivo dedicado ao apoio administrativo ou a outras funções tem um tamanho bastante semelhante. Outro ponto que merece destaque é que a razão de homens por mulheres é bem mais alta na situação das funções operacionais do que na situação do apoio administrativo. Assim, nas funções operacionais existem 26 homens para cada mulher e nas funções de apoio administrativo existem 10 homens para cada mulher. Tabela CB.23. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Tipo de Função Executada e Gênero (Brasil – 2004) Função Executada Operacionais Apoio Administrativo Outras Funções Razão Total do efetivo por Gênero Masc./Fem. Feminino Masculino Total 1680 43729 45409 26,0 751 7439 8190 9,9 1733 3720 5453 2,1 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Categoria Profissional A avaliação da presença de profissionais bombeiros e não bombeiros segundo o tipo de função realizada leva a conclusão de que os profissionais não bombeiros são muito mais utilizados em funções de apoio administrativo do que nas funções operacionais. O conjunto de profissionais não bombeiros inclui, por exemplo, civis, engenheiros e prestadores de serviço. Assim, nas funções operacionais existem 611 bombeiros para cada não bombeiro e nas funções de apoio administrativo existem 13 bombeiros para cada não bombeiro. Tabela CB.24. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Tipo de Função Executada e Pertencimento a Bombeiros (Brasil – 2004) Função Executada Operacionais Apoio Administrativo Outras Funções Razão Bombeiros / Não Não Bombeiros Bombeiros 67 611,6 463 13,2 22 249,1 Total do Efetivo Bombeiros 40976 6133 5481 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 18 D.11 – Efetivo por Faixa Salarial A avaliação do salário dos bombeiros nas 27 Unidades da Federação nos permite verificar que existem dois pontos principais de concentração dos bombeiros em relação à sua distribuição entre faixas salariais: 53% recebem entre 3 e 6 salários mínimos e 20% recebem entre 8 e 10 salários mínimos. Verificamos ainda a existência de um pequeno grupo de bombeiros (2%) que recebe até 2 salários mínimos. Por fim, os bombeiros que recebem acima de 10 salários mínimos são em conjunto 8% do total do efetivo de bombeiros existentes no Brasil. Tabela CB.25. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Faixa Salarial (Brasil – 2004) Faixa salarial (Salário Mínimo) Total do Efetivo por Faixa Salarial (%) N.Abs Até 1 SM 1 a 2 SM 2 a 3 SM 3 a 4 SM 4 a 5 SM 5 a 6 SM 6 a 7 SM 7 a 8 SM 8 a 9 SM 9 a 10 SM 10 a 15 SM 15 a 30 SM Acima de 30 SM Total 105 1222 4541 13692 11368 6904 4475 1125 5374 6618 2980 1873 65 60342 0,2 2,0 7,5 22,7 18,8 11,4 7,4 1,9 8,9 11,0 4,9 3,1 0,1 100 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional A exigência de escolaridade mínima para ingresso nas categorias profissionais se divide em três situações distintas: (a) para cabos e soldados, a maioria das instituições exigem ensino médio completo, mas algumas chegam a aceitar o ensino fundamental completo ou médio incompleto como escolaridade mínima, (b)para tenentes, aspirantes, cadetes, subtenentes e sargentos, a maioria das instituições exige pelo menos o ensino médio completo, e (c)nas categorias superiores a tenente, aumenta significativamente o número de instituições que exigem superior completo como escolaridade mínima. Cabe destacar que baixo grau de instrução não significa necessariamente baixa qualificação técnica. Tabela CB.26. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004): Categorias Profissionais Coronel Tenente Coronel Major Capitão Tenente Aspirantes e Cadetes Subtenentes e Sargentos Cabos Soldados Escolaridade mínima exigida por categoria profissional e Corpo de Bombeiros ensino ensino médio ensino médio superior fundamental incompleto completo completo completo 0 0 11 12 0 0 10 13 0 0 12 11 0 0 12 11 0 0 15 9 1 0 18 5 1 0 23 0 2 1 20 0 4 1 21 0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 19 E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso Cerca de 32% do total do efetivo existente nas 27 instituições de Corpos de Bombeiros, que responderam a esta pesquisa, não passou por nenhum processo de capacitação no ano de 2004. O restante foi capacitado predominantemente em três cursos: Atendimento do Cidadão em Prevenção Primária (23%), Salvamento (12,2%), Primeiros Socorros (13,6%). Cabe destacar, a baixíssima incidência de alguns cursos: Saúde Operacional, Gestão, Direitos Humanos, Inteligência e Contra-inteligência, Operação de Equipamentos de Telecomunicação, Análise Estatística de Dados, Prevenção ao Uso de Substâncias, Defesa Pessoal, Educação Ambiental, Atendimento à Criança e ao Idoso, Pilotos e Tripulantes de Embarcação, Pilotos de Aeronave, Proteção e Condução de Viaturas, Proteção Química e Biológica e Investigação de Incêndios. Tabela CB.27. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro Capacitado por Tema de Curso (Brasil – 2004) Total do Efetivo Capacitado por Tema de Curso Temas de Curso Não passaram por processo de capacitação Segurança do trabalho Saúde operacional Gestão Direitos humanos Inteligência e contrainteligência Técnicas de atendimento Operação de equipamentos de telecomunicação Análise estatística de dados Atendimento do cidadão em prevenção primária Prevenção ao uso de substâncias Defesa pessoal Educação ambiental Atendimento à criança e ao idoso Legislação Normas técnicas Combate a incêndio Salvamento Primeiros socorros Planejamento estratégico Armamentos Pilotos e tripulantes de embarcação Pilotos de aeronave e tripulante Condução e operação de viaturas Proteção química e biológica Investigação de incêndios 19465 1867 5 474 666 78 4356 672 365 13965 0 650 971 644 4346 685 4544 7425 8233 2807 461 112 20 665 826 189 Razão Capacitados / Total Efetivo Existente 32,1 3,1 0,0 0,8 1,1 0,1 7,2 1,1 0,6 23,0 0,0 1,1 1,6 1,1 7,2 1,1 7,5 12,2 13,6 4,6 0,8 0,2 0,0 1,1 1,4 0,3 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 E.3. – Instituições Integradas no Processo de Formação Básica Tabela CB.28. – Instituições Integradas no Processo de Formação Básica do Corpo de Bombeiro (Brasil – 2004) Instituição Polícia Civil Polícia Militar IBAMA Organismos Privados Organismos de Normatização Técnica Unidades da Defesa Civil Secretaria da Saúde Instituto de Medicina Legal Instituições integradas no Processo de Formação Básica do Corpo de Bombeiros 13 19 10 10 10 17 11 13 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 20 Das 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, a maior parte delas possui seu processo de formação básica integrado com a Polícia Militar ou com as Unidade de Defesa Civil. Entre as instituições menos integradas neste processo estão IBAMA, Organismos Privados e Organismos de Normatização Técnica. Verifica-se, ainda, que 13 instituições possuem processo de formação integrado com a Polícia Civil. E.4. – Integração de Instituições no Curso de Especialização Em relação à integração dos cursos de especialização com outras instituições, verificamos que a maior parte das instituições de Corpo de Bombeiros possui estes cursos integrados com outras instituições. Isto só não ocorre na Bahia, Mato Grosso, Paraíba e Santa Catarina. O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte não nos informou sobre a situação de integração dos cursos de especialização com profissionais de outros órgãos. Tabela CB.29. – Integração do Curso de Especialização com Profissionais de Outros Órgãos por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Ocorre curso de especialização de forma integrada com profissionais de outros órgãos sim sim sim sim não sim sim sim sim sim não sim sim sim Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Ocorre curso de especialização de forma integrada com profissionais de outros órgãos não sim sim sim sim não respondeu sim sim sim não sim sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 E.5. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo Cerca de 60% das instituições de Corpos de Bombeiros possuem programas de assistência psicológica para o seu próprio efetivo. Isto não ocorre em 10 instituições avaliadas: Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Roraima e Santa Catarina. Os Corpos de Bombeiros do Rio Grande do Norte e Pará não nos informaram sobre a presença de assistência psicológica para o efetivo em suas instituições no ano de 2004. Tabela CB.30. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Existe programa de assistencia psicológica para o efetivo sim sim sim sim não sim sim sim não não não não não não respondeu Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Existe programa de assistencia psicológica para o efetivo não sim sim não sim não respondeu sim sim não não sim sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 21 E.6. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo A incidência de programas de assistência à saúde é relativamente menor que a de programas de assistência psicológica. As 11 instituições que não possuem programas de assistência à saúde são Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Roraima e Rondônia. Destaca-se que, como vimos anteriormente, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Roraima e Maranhão não possuem também programas de assistência psicológica. Os Corpos de Bombeiros da Bahia, Pará, Rio Grande do Norte e Paraná não nos informaram sobre a presença de assistência à saúde para o efetivo. Tabela CB.31. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Existe programa de assistência a saúde para o efetivo sim sim não não não respondeu sim sim não não não sim não não não respondeu Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Existe programa de assistência a saúde para o efetivo não não respondeu não sim sim não respondeu sim não não sim sim sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 E.7. – Mecanismos de Controle da Atuação do Corpo de Bombeiros Dois mecanismos predominam quando avaliamos o processo de controle da atuação dos Corpos de Bombeiros nas 27 instituições pesquisadas. A legislação estadual é utilizada em 19 instituições, definindo o campo de atuação dos Corpos de Bombeiros, e o regulamento é utilizado em 14 instituições, prevendo averiguação sumária, sindicância e PAD. Destaca-se a baixa incidência das Ouvidorias como mecanismos de controle da atuação dos Corpos de Bombeiros no Brasil. Tabela CB.32. – Mecanismos de Controle da Atuação do Corpo de Bombeiros (Brasil – 2004) Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação dos Corpos de Bombeiro Legislação estadual, definindo o campo de atuação do Corpo de Bombeiros Ouvidoria específica do Corpo de Bombeiros Ouvidoria da Unidade da Federação Corregedoria específica do Corpo de Bombeiros Código da conduta ou regulamento disciplinar próprio Regulamento que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD Presença dos Mecanismos por Corpo de Bombeiro 19 3 5 8 14 14 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 PARTE F – Recursos Materiais Convencionais F.1. – Equipamentos de Transporte Grande parte dos equipamentos de transporte existentes nos Corpos de Bombeiros constituem Viaturas Pequenas de Transporte de Pessoal, Viaturas para Combate a Incêndio Urbano e Viaturas para Atendimento Pré-hospitalar. De todos os tipos de equipamento de transporte analisados, as viaturas 22 pequenas e médias de transporte de pessoal e as embarcações existem em número superior à necessidade verificada pelos Corpos de Bombeiros. Por fim, os dados evidenciam também o alto número de equipamentos existentes fora de uso. Na situação das aeronaves, por exemplo, das 7 aeronaves existentes temos 3 fora de uso. Isto evidencia que normalmente os Estados compram um número expressivo de viaturas de pequeno e médio porte, contemplando o Corpo de Bombeiros nas áreas administrativas e de inspeção. Todavia, as viaturas de socorro têm seu valor elevado, o que torna secundária a prioridade para compra deste tipo de bem. Tabela CB.33. – Quantidade de Equipamentos de Transporte Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Equipamentos de Transporte Necessário Viatura Pequena de Transporte de Pessoal Viatura Média/Grande de Transporte de Pessoal Aeronaves Embarcações Motocicletas Viaturas para Combate a Incêndio Florestal Viaturas para Combate a Incêndio Urbano Viaturas para Salvamento, Busca e Resgate Viaturas com Escadas ou Plataformas Viaturas para Atendimentos Pré-Hospitalar 1140 541 45 582 627 298 1331 789 399 1212 Fora de Existentes Uso Caracterizados Descaracterizados 1272 118 95 726 32 50 4 0 3 669 20 41 575 6 49 158 0 16 1165 9 78 609 3 43 308 1 20 967 7 99 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 F.2. – Equipamentos de Proteção Grande parte dos equipamentos de proteção existentes nos Corpos de Bombeiros constitui luvas e capacetes, tanto para aproximação de incêndio quanto para combate a incêndio e salvamento. Avaliando o número de equipamentos previstos e os existentes, chegamos a conclusão de que existe uma alta defasagem no número existente de roupas para aproximação e para proteção química em relação ao necessário. Por fim, cabe destacar que entre os equipamentos existentes para proteção em altura encontramos um número significativo de equipamentos fora de uso. Tabela CB.34. - Quantidade de Equipamentos de Proteção Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Equipamentos de Proteção Necessário Roupas para Aproximação Capacetes para Aproximação de Incêndio Mascaras de Respiração Autônoma Roupas para Proteção Química Equipamentos para Proteção em Altura Capacetes para Combate à Incêndio e Salvamento Luvas 23202 12670 8267 5322 4481 11506 28108 Razão Existentes Necessários Fora de Em Uso / Existentes Uso 4494 282 4,86 5415 277 2,23 2340 111 3,37 758 85 6,31 1639 272 2,34 10958 703 0,99 12323 363 2,22 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 F.3. – Equipamentos de Salvamento e Resgate Grande parte dos equipamentos de salvamento e resgate existentes nos Corpos de Bombeiros constitui equipamentos para mergulho, os desencarceradores e as bombas portáteis. Avaliando a relação entre os números de equipamentos de salvamento e resgate existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de guinchos e gruas e bombas rebocáveis. Verificamos, ainda, que alguns equipamentos têm um alto número fora de uso: bombas rebocáveis, guinchos e gruas e equipamentos de solda e corte. 23 Tabela CB.35. - Quantidade de Equipamentos de Salvamento e Resgate Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Equipamentos de Salvamento e Resgate Existentes Necessário Equipamentos para Mergulho Desencarcerador Bombas Portáteis Bombas Rebocáveis Guinchos e Gruas Equipamentos de Solda e Corte GPS Outros Equipamentos de Salvamento Em Uso 3998 1108 1397 315 158 284 831 1579 Fora de Uso 1793 614 485 33 19 147 123 34 228 25 20 5 4 27 0 4 Razão Necessários/ Existentes 2,0 1,7 2,8 8,3 6,9 1,6 6,8 41,6 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 F.4. – Armamento O contexto da existência de armas nos Corpos de Bombeiro evidencia uma situação distinta das avaliadas em relação aos outros equipamentos, pois não existe uma falta generalizada de armas. Assim, no caso de fuzil, pistola e metralhadora existe um número de armas superior ao previsto pelos Corpos de Bombeiros. Cabe destacar que a grande deficiência existente concentra-se nos revólveres e cacetetes. A utilização de revólveres e cacetetes nos Corpos de Bombeiros restringem-se normalmente a unidades de guarda e segurança, bem como serviços de escolta. Tabela CB.36. - Quantidade de Armamento Necessário e Existente nos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004) Armamento Necessário Fusil Pistola Revolver Metralhadora Cacetete 890 271 2571 149 119 Razão Existentes Fora de Necessários/ Em Uso Existentes Uso 1742 337 0,43 342 0 0,79 1380 61 1,78 162 15 0,84 37 0 3,22 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 F.5. – Equipamentos para Combate à Incêndio Florestal Em relação aos equipamentos para combate à incêndio florestal, verificamos uma predominância de abafadores, bombas costais e moto-serras. Avaliando o número de equipamentos existentes e previstos, identificamos que as maiores necessidades constituem as bombas portáteis e pinga- fogos. Tabela CB.37. - Quantidade de Equipamentos para Combate à Incêndio Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Equipamentos para Combate à Incêndio Florestal Moto Serra Bombas Portáteis Abafadores Bombas Costais Pinga Fogo Outros Equipamentos Existentes Necessário Em Uso 1695 1417 10033 3170 789 1015 1339 204 4577 1671 253 430 Fora de Uso 149 18 261 170 12 0 Razão Necessários/ Existentes 1,1 6,4 2,1 1,7 3,0 2,4 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 24 F.6. – Equipamentos para Atendimento Pré-hospitalar Grande parte dos equipamentos de atendimento pré-hospitalar existentes nos Corpos de Bombeiros constitui colares cervicais, telas e imobilizadores. Ao avaliarmos o número de equipamentos previstos e existentes, verificamos que estes mesmos equipamentos são os que se encontram em maior falta. Comparativamente com outros equipamentos, podemos verificar que o número de equipamentos fora de uso é menor no caso dos equipamentos para atendimento pré-hospitalar. Tabela CB.38. - Quantidade de Equipamentos para Atendimento Pré-hospitalar Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Equipamentos para Atendimento Pré-hospitalar Existentes Necessário Desfibrilador Cilindros de Oxigênio Medicinal Ambu Colar Cervical Telas e Imobilizadores Macas Outros Equipamentos Em Uso 882 1410 3617 69837 77032 2113 2807 181 1373 1604 11018 9303 1040 1155 Fora de Uso 7 23 59 101 48 41 15 Razão Necessários/ Existentes 4,7 1,0 2,2 6,3 8,2 2,0 2,4 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 F.7. – Equipamentos de Comunicação Grande parte dos equipamentos de comunicação existentes nos Corpos de Bombeiro constitui ramais telefônicos, estações móveis, rádios portáteis e linhas de telefone convencional. Entre os 27 Corpos de Bombeiros avaliados, verificamos a existência de praticamente 3.000 rádios portáteis. Cabe destacar que o número de equipamentos existentes é bem próximo do previsto em praticamente todos os tipos de equipamentos de comunicação, com exceção dos rádios portáteis, telefones celulares e linhas exclusivas de FAX. Tabela CB.39. - Quantidade de Equipamentos de Comunicação Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Equipamentos de Comunicação Linhas de Telefone Convencional Ramais Telefônicos Aparelhos de FAX Telefone Celular Linhas Exclusivas para FAX Estação Móvel Rádio Portátil Estações Fixas de Rádio Outros Equipamentos Necessário 2373 3435 666 1631 352 4384 5120 905 166 Razão Existentes Fora de Necessários/ Em Uso Existentes Uso 2615 54 0,89 3065 139 1,07 813 37 0,78 1013 25 1,57 211 16 1,55 3498 138 1,21 3076 67 1,63 845 18 1,05 10 0 16,60 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 F.8. – Linha para Disque Denúncia Em relação à existência de disque denúncia nos Corpos de Bombeiro, verificamos a sua presença apenas no Distrito Federal e em Sergipe. A maior parte das instituições de Corpo de Bombeiro não possui Disque Denúncia. Acreditamos que isto ocorra tendo em vista a própria missão que o Disque Denúncia possui dentro das organizações de segurança pública. O Corpo de Bombeiros do Pará não nos informou sobre a presença de Disque Denúncia. 25 Tabela CB.40. – Existe Linha para Disque Denúncia nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Corpo de Bombeiro possui Unidade da Federação linha própria para serviço de disque denúncia Acre não Alagoas não Amapá não Amazonas não Bahia não Ceará não Distrito Federal sim Espírito Santo não Goiás não Maranhão não Mato Grosso não Mato Grosso do Sul não Minas Gerais não Pará não respondeu Corpo de Bombeiro possui Unidade da Federação linha própria para serviço de disque denúncia Paraíba não Paraná não Pernambuco não Piauí não Rio de Janeiro não Rio Grande do Norte não Rio Grande do Sul não Rondonia não Roraima não Santa Catarina não São Paulo não Sergipe sim Tocantins não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 F.9. – Equipamentos de Informática Computadores e impressoras constituem os principais equipamentos de informática existentes nos Corpos de Bombeiros e ao mesmo tempo são os equipamentos existentes em número mais próximo ao previsto. Os equipamentos de informática que se destacam pela maior distância entre o número de previstos e existentes são palmtops. Tabela CB.41. - Quantidade de Equipamentos de Informática Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Equipamentos de Informática Necessário Computadores Notebooks Palmtops Impressoras Scanner de Mesa Software Edição Imagens Filmadora Digital Máquina Fotográfica Digital Outros Equipamentos 6003 444 249 2097 610 346 234 396 447 Razão Existentes Fora de Necessários/ Em Uso Existentes Uso 4957 89 1,19 86 1 5,10 4 0 62,25 2527 141 0,79 384 35 1,46 39 0 8,87 53 0 4,42 171 2 2,29 92 0 4,86 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 F.10. – Equipamentos de Investigação Tabela CB.42. - Quantidade de Equipamentos de Investigação Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Equipamentos de Investigação Necessário Máquina Fotográfica Analógica Máquina Fotográfica Digital Filmadora Analógica Filmadora Digital Equipamento de Iluminação Equipamento de Detecção de Agentes Químicos Veículos Exclusivo para Investigação de Sinistros Outros Equipamentos 121 351 80 201 208 337 162 4 Razão Existentes Fora de Necessários Em Uso / Existentes Uso 57 10 1,81 70 2 4,88 48 3 1,57 39 0 5,15 37 0 5,62 26 0 12,96 8 0 20,25 0 0 -- Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 Em relação aos equipamentos de investigação, sua maior parte constitui máquinas fotográficas e filmadoras. Na avaliação de equipamentos previstos e existentes, verificamos que os dois itens mais 26 ausentes constituem os equipamentos de detecção de agentes químicos e os veículos exclusivos para investigação de sinistros, que só existem 8 em todo o país. Os equipamentos cujo número de existentes estão mais próximo do previsto são as filmadoras analógicas. F.11. – Equipamentos de Laboratório para Investigação de Incêndio Grande parte dos Corpos de Bombeiro do Brasil não possui nenhum equipamento de laboratório para investigação de incêndio. Identificamos a existência e uso dos seguintes equipamentos em todo o Brasil: 2 cromatógrafos à gás, 2 espectometro infra-vermelho e 3 microscópios. Tabela CB.43. - Quantidade de Equipamentos de Laboratório para Investigação de Incêndio Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Equipamentos de Laboratório para Investigação de Incêndio Cromatógrafo à Gás Espectrômetro Infra-vermelho Microscópio Outros Equipamentos Existentes Fora de Em Uso Uso 1 1 1 1 3 0 2 0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos Tabela CB.44. – Número de Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Número de Centrais de despacho e registro de atendimentos Unidades da Federação Integradas a Próprias outros órgãos Acre sem resposta sem resposta Alagoas 1 0 Amapá 1 0 Amazonas 0 1 Bahia 0 1 Ceará 0 1 Distrito Federal 1 1 Espírito Santo 5 1 Goiás 24 2 Maranhão 2 8 Mato Grosso 11 11 Mato Grosso do Sul 17 1 Minas Gerais 0 1 Pará 0 1 Paraíba 3 1 Paraná 7 1 Pernambuco 19 1 Piauí 5 0 Rio de Janeiro sem resposta sem resposta Rio Grande do Norte 3 0 Rio Grande do Sul 65 3 Rondonia 8 1 Roraima 1 0 Santa Catarina 62 8 São Paulo 47 0 Sergipe 3 0 Tocantins 2 1 Total 287 45 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 27 Entre os 27 Corpos de Bombeiros avaliados, verificamos a existência de 332 Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos, sendo que 287 destas centrais são próprias dos Corpos de Bombeiros e apenas 45 são integradas a outros órgãos. A única instituição que se destaca pela presença maior de centrais integradas a de outros órgãos é o Corpo de Bombeiros do Maranhão. Por outro lado, os Corpos de Bombeiros do Alagoas, Amapá, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo e Sergipe se destacam por não possuir nenhuma central integrada com outros órgãos. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo constituem as Unidades da Federação com Corpos de Bombeiros que possuem maior número de Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos. G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação O meio de funcionamento do sistema de comunicação dos Corpos de Bombeiros mais freqüente é o rádio. Em 16 Unidades da Federação o meio de comunicação é apenas o rádio, em 10 Unidades é o rádio conjugado a outros meios e apenas no Rio de Janeiro é utilizado outro meio de comunicação diferente do rádio. Tabela CB.45. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação dos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Funcionamento do Sistema de Comunicação apenas por radio apenas por radio apenas por radio apenas por radio apenas por radio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio apenas por radio apenas por radio apenas por radio apenas por radio apenas por radio apenas por radio apenas por radio Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Funcionamento do Sistema de Comunicação apenas por radio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio outro meio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio apenas por radio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio apenas por radio apenas por radio Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a de Outros Órgãos Tabela CB.46. – Freqüência de Rádio do Corpo de Bombeiros é Compartilhada com a de Outro Órgão por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará A frequência do sistema de rádio é compartilhada com a de outro órgão sim sim não não não não não sim não sim sim não sim sim Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins A frequência do sistema de rádio é compartilhada com a de outro órgão não sim não não sim não sim sim não respondeu não não não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 Entre as 26 instituições que utilizam rádio como meio de comunicação, 11 possuem a frequência do rádio compartilhada com outros órgãos. Este compartilhamento ocorre no Acre, Alagoas, Espírito 28 Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Tocantins. Destaca-se, ainda, que mesmo tendo informado que Rádio não constitui o principal meio de funcionamento do Sistema de Comunicação, no Rio de Janeiro também existe compartilhamento entre freqüências de Rádio com outros órgãos. G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências Entre as formas existentes de procedimentos para registro de ocorrências entre os Corpos de Bombeiros avaliados, verifica-se que predominam as situações mistas que agregam formas manuais e eletrônicas de preenchimento em uma mesma Unidade Operacional. A forma de preenchimento de registro de ocorrências apenas eletrônica é praticamente inexistente entre as Unidades Operacionais. A situação das instituições é bastante heterogênea entre si. Não recebemos informações sobre a forma de registro de ocorrências em 454 Unidades Operacionais. Tabela CB.47. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004): Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Total Número de Unidades Operacionais conforme forma do procedimento de registro de ocorrências Manualmente Eletronicamente Misto 0 0 3 0 6 0 0 0 4 não respondeu não respondeu não respondeu 5 0 9 16 0 0 0 1 0 5 0 1 19 4 0 5 1 1 11 35 0 17 1 0 10 13 0 22 0 0 3 1 0 0 8 0 0 0 20 3 0 0 108 0 95 1 0 0 0 0 82 9 0 0 0 0 5 0 6 74 0 0 18 3 0 0 0 0 3 237 76 315 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com Outros Órgãos Entre as 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, verificamos que 13 possuem seus sistemas de registro de ocorrências compartilhados com os sistemas de registro de ocorrências de outros órgãos. Este compartilhamento ocorre no Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. 29 Tabela CB.48. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências do Corpo de Bombeiros com Outros Órgãos por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Sistema de registro de ocorrências é integrado a outros órgãos não não não sim não sim não sim não respondeu sim sim sim sim não Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Sistema de registro de ocorrências é integrado a outros órgãos não sim sim não não não sim não não sim sim não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências Existem boletins únicos de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais de 23 Corpos de Bombeiros. Apenas no Amapá, Bahia e Sergipe existem versões diferentes dos boletins de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros. O Corpo de Bombeiros do Amazonas não nos informou sobre a existência de boletim único de registro de ocorrências. Tabela CB.49. – Boletim Único de Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Existe boletim de registro de ocorrências único sim sim não não respondeu não sim sim sim sim sim sim sim sim sim Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Existe boletim de registro de ocorrências único sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências Entre as informações coletadas nos boletins de registro de ocorrências dos 27 Corpos de Bombeiros avaliados, destacamos como informações mais presentes o horário em que ocorreu o fato, caracterização detalhada da vítima, horários de início e fim da operação, tipificação do fato, óbito da vítima e local de remoção da vítima. Destaca-se a inexistência de 3 outras informações fundamentais para o desenho de políticas de prevenção: envolvimento da vítima com álcool e entorpecentes, tipo de relação entre envolvidos e caracterização dos outros envolvidos. 30 Tabela CB.50. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências dos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004) Campos de Informação Tipificação do fato Local de remoção da vítima Caracterização detalhada do local Horário em que o fato ocorreu Caracterização do sinistro Envolvimento da vítima com álcool ou entorpecentes Caracterização de outros envolvidos Presença de testemunhas Caracterização detalhada da vítima Óbito da vítima Tipo de relação entre os envolvidos Horário de início e término da operação Número de Boletins de Registro de Ocorrência que possuem as seguintes informações 22 21 16 22 17 5 12 14 23 20 5 22 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.8. – Rede de Informações do Corpo de Bombeiros Entre as 27 instituições de Corpo de Bombeiro avaliadas, 18 possuem rede de informações, ou seja, possuem mecanismo de interligação dos seus computadores. As instituições que não possuem rede de informações são as localizadas no Acre, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Tabela CB.51. – Rede de Informações do Corpo de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Corpo de Bombeiros possui uma rede de informações não compartilhada compartilhada não não outra mista outra compartilhada sim compartilhada não mista on line Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Corpo de Bombeiros possui uma rede de informações on line compartilhada mista não on line mista on line não não outra on line não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas Entre as 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, verificamos que 20 possuem um órgão responsável pela elaboração de avaliações estatísticas relativas às ações executadas pelo Corpo de Bombeiros. Apenas no Amazonas, Alagoas, Distrito Federal, Paraíba, Sergipe e Tocantins, os Corpos de Bombeiros não possuem órgão responsável por esta atividade. Esta situação não significa que esta atividade não é realizada, mas apenas que ela não é atribuição de algum órgão em particular. O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro não nos informou sobre a existência de órgão responsável pela elaboração de estatísticas. 31 Tabela CB.52. – Órgão Responsável pela Elaboração de Estatísticas nos Corpos de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Existe algum órgão responsável pela elaboração de estatísticas sim não sim não sim sim não sim sim sim sim sim sim sim Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Existe algum órgão responsável pela elaboração de estatísticas não sim sim sim não respondeu sim sim sim sim sim sim não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.10. – Produção de Relatórios Analíticos A produção de relatórios analíticos sobre as ações executadas pelos Corpos de Bombeiros ocorre em 20 dos 27 Corpos de Bombeiros avaliados. Estes relatórios não são produzidos no Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Sergipe. Tabela CB.53. – Produção de Relatórios Analíticos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidades da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará O Corpo de Bombeiros produz relatórios analíticos não sim sim não sim não não não sim sim sim não sim sim Unidades da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins O Corpo de Bombeiros produz relatórios analíticos sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Tabela CB.54. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Produzidos nos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004) Tipo de Informações Volume de ocorrências Caracterização das vítimas Ocorrências não atendidas Tipos de sinistro Caracterização das circunstâncias do sinistro Equipamentos utilizados Tempo resposta Informações sistematizadas nos relatórios analíticos 19 13 12 19 10 13 17 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 32 Entre as informações utilizadas para a produção destes relatórios analíticos elaborados por 20 instituições de Corpos de Bombeiros, verificamos uma maior presença de volume de ocorrências, tipos de sinistros e tempo de resposta. A informação menos utilizada na elaboração dos relatórios analíticos é a caracterização das circunstâncias dos sinistros. G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos A freqüência de produção de relatórios analíticos varia muito entre as instituições. As duas freqüências de maior incidência são diariamente e mensalmente. Verificamos, ainda, que o Corpo de Bombeiros do Maranhão produz relatórios analíticos em tempo real e os Corpos de Bombeiros de Goiás e Amapá produzem os relatórios semanalmente. Por fim, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais não nos informou qual a regularidade de produção dos relatórios analíticos. Tabela CB.55. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidades da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Frequência produção de relatórios analíticos não se aplica diariamente semanalmente não se aplica mensalmente não se aplica não se aplica não se aplica semanalmente em temp real mensalmente não se aplica não respondeu diariamente Unidades da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Frequência produção de relatórios analíticos mensalmente diariamente mensalmente mensalmente mensalmente diariamente mensalmente mensalmente mensalmente outra mensalmente não se aplica diariamente Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Os relatórios analíticos não são divulgados para o público em um quarto dos Corpos de Bombeiros que os produzem. A freqüência de divulgação dos relatórios entre as instituições que a executam ocorre em regime bastante heterogêneo, havendo instituições que divulgam diariamente os relatórios e instituições que fazem a divulgação semestralmente. Os Corpos de Bombeiros do Pará e Minas Gerais não nos informaram sobre a freqüência de divulgação dos relatórios e os Corpos de Bombeiros de Amapá, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo não possuem regularidade estabelecida para que ocorra esta divulgação. Tabela CB.56. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Produzidos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Frequência com que divulga os relatórios não se aplica diariamente outra não se aplica isto não ocorre não se aplica não se aplica não se aplica mensalmente diariamente semestralmente não se aplica não respondeu não respondeu Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Frequência com que divulga os relatórios isto não ocorre diariamente isto não ocorre não respondeu outra semanalmente isto não ocorre semanalmente isto não ocorre outra outra não se aplica semestralmente Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 33 G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento Entre as 20 instituições de Corpo de Bombeiros que produzem relatórios analíticos sobre suas ações, todas utilizam as informações deste relatório para o planejamento de suas atividades. Tabela CB.57. – Relatórios Analíticos Servem como Subsídio para o Planejamento das Atividades dos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Estes relatórios analíticos servem como subsidio para planejamento não se aplica sim sim não se aplica sim não se aplica não se aplica não se aplica sim sim sim não se aplica sim sim Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Estes relatórios analíticos servem como subsidio para planejamento sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não se aplica sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.15. – Legislação que Normatiza a Publicação de Informações Estatísticas Grande parte das instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas não possui legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas. Esta legislação só existe em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia. Tabela CB.58. – Legislação que Normatiza a Publicação de Informações Estatísticas nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Existe legislação que normatiza a publicação de informações estatísticas não não não não não não não não não não não sim sim sim Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Existe legislação que normatiza a publicação de informações estatísticas não sim sim não sim não não sim não não não não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências O preenchimento dos boletins de registro de ocorrências é avaliado como tendo qualidade boa em 14 Corpos de Bombeiros. Destaca-se que no Espírito Santo e em Sergipe, a qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências dos Corpos de Bombeiros é considerada ruim e no Paraná a qualidade é considerada ótima. O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul não nos informou sobre a qualidade do preenchimento do boletim de registro de ocorrências. 34 Tabela CB.59. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências bom regular bom regular bom bom regular ruim regular bom regular regular bom bom Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências regular otimo regular bom bom regular não sabe bom bom bom bom ruim bom Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências Existe uma alta freqüência de programas para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências entre as 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas. Estes programas só não existem no Acre, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins. O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul não nos informou sobre a presença deste tipo de programa. Tabela CB.60. – Programa para Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Existe programa para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências não sim sim não não sim sim sim sim sim não sim sim sim Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Existe programa para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências não sim sim não sim não não respondeu sim não sim sim não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.18. - Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações Os programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações são menos freqüentes que os programas de aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências. Verificase que em 13 instituições de Corpos de Bombeiros existem programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações. 35 Tabela CB.61. - Programa para Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Existe programa para aperfeiçoamento da coleta de informações não não não não não sim sim não sim sim sim sim sim não Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Existe programa para aperfeiçoamento da coleta de informações sim sim sim não sim não não não não sim sim não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação Elaboramos uma avaliação da implantação e uso de sistemas de gestão da informação para 7 tipos diferentes de sistemas: registro de ocorrências, administração de recursos humanos, administração do estoque, monitoramento de viaturas, controle de recepção e despacho, controle financeiro e divulgação de informações institucionais. Verificamos que as situações de implantação e uso destes sistemas são diferentes entre si. Assim, podemos concluir que: Tabela CB.62. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Sistemas de Gestão da Informação Registro de Ocorrências Administração de Recursos Humanos Administração de estoque Monitoramento de viaturas Controle de recepção e despacho Controle financeiro Divulgação de informação institucional Não Existe Em Construção 5 4 11 13 10 1 5 3 8 4 3 4 2 3 Implantado e não sendo utilizado 0 4 1 1 3 2 2 Implantado e Utilizado Parcialmente 9 4 4 3 2 9 4 Implantado e Todo Utilizado 8 4 3 4 4 9 9 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 Sistema de Registro de Ocorrências: 17 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte e 8 Corpos de Bombeiros não possuem o sistema ou ele está em construção; Sistema de Administração de Recursos Humanos: 8 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 4 Corpos de Bombeiros possuem o sistema implantado mas não o utilizam e em 12 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe; Sistema de Administração de Estoque: 7 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 1 Corpo de Bombeiros possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 15 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe. Sistema de Monitoramento de Viaturas: 7 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 1 Corpo de Bombeiros possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 16 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe. Sistema de Controle de Recepção e Despacho: 6 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 3 Corpos de Bombeiros possuem o sistema implantado mas não o utilizam e em 14 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe. 36 Sistema de Controle Financeiro: 18 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 2 Corpos de Bombeiros possuem o sistema implantado mas não o utilizam e em 3 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe. Sistema de Divulgação de Informações Institucionais: 13 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 2 Corpos de Bombeiros possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 8 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe. Concluindo, verificamos que os sistemas dedicados ao registro de ocorrências, controle financeiro e divulgação de informações institucionais são os que se encontram mais implantados e em uso. Por outro lado, os sistemas de administração de monitoramento de viaturas, administração de estoque e controle da recepção e despacho são os que se encontram menos desenvolvidos. G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados O uso do geoprocessamento ocorre apenas em 10 das 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas. As instituições que fazem este uso de forma ampla são Bahia, Maranhão, São Paulo e Rio Grande do Norte e as instituições que fazem uso parcial são Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Roraima e Pernambuco. O Corpo de Bombeiros do Pará não nos informou a respeito da utilização de geoprocessamento em suas análises de dados. Tabela CB.63. Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará A análise de dados pelo Corpo de Bombeiro envolve sistema de georeferenciamento não não sim em parte não sim em todas as partes não não sim em parte não sim em todas as partes sim em parte não sim em parte não respondeu Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins A análise de dados pelo Corpo de Bombeiro envolve sistema de georeferenciamento não não sim em parte não não sim em todas as partes não não sim em parte não sim em todas as partes não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 PARTE H – Ações e Atribuições H.1. – Ocorrências Registradas Avaliamos as ocorrências registradas nos Corpos de Bombeiros distribuídas em 5 grupos principais: (1)Incêndios, (2)Explosões, (3)Acidentes, (4)Salvamentos, Buscas e Resgates, e (5) Falsos Avisos e Ocorrências Não Atendidas. Foram registradas nas 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas um total de 137.779 ocorrências de incêndios, 149 ocorrências de explosões, 484.024 ocorrências de acidentes, 308.162 ocorrências de salvamento, busca e resgates e 131.292 falsos avisos e ocorrências não atendidas. Totalizando 1.061.406 ocorrências registradas em 2004, distribuídas da seguinte forma: 9 No grupo dos incêndios, as ocorrências mais freqüentes foram incêndios em residência e incêndios florestais fora de área de preservação. Por outro lado, os incêndios menos freqüentes foram incêndios em aeronaves e incêndios em cinemas ou teatros. 9 No grupo das explosões, as explosões mais freqüentes foram as sem artefato explosivo, cerca de 90% do total de explosões. 9 No grupo dos acidentes, as ocorrências mais freqüentes foram as de acidentes com vítima não fatal. Por outro lado, os acidentes menos freqüentes foram os acidentes ferroviários e os acidentes com aeronave. 37 Tabela CB.64. – Número de Ocorrências Registradas nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Tipo de Ocorrências Total de Incêndios Incêndio em residencia Incêndio em comercio Incêndio em hospital Incêndio em creche e escola Incêndio em escola de ensino médio ou superior Incêndio em boate Incêndio em teatro ou cinema Incêndio em depositos de combustíveis Incêndio florestal em área de preservação Incêndio florestal fora de area de preservaçào Incêndio em veiculos Incêndio em embarcações Incêndio em aeronaves Incêndio ferroviário Vazamento de GLP Incêndio em outros Total de Explosões Explosões com artefato explosivo Explosões sem artefato explosivo Total de Acidentes Acidentes com vítima fatal Acidentes com vítima não fatal Acidentes sem vítima Acidentes ambientais atingindo o solo Acidentes ambientais atingindo a atmosfera Acidentes ambientais atingindo mananciais aquiferos Acidentes com aeronave Acidentes ferroviários Acidentes com embarcações Desabamento e desmoronamento Acidentes com elevador Acidentes com maquinas ou equipamentos Outros acidentes Total de Salvamentos, Buscas e Resgates Captura de animais Exterminio de insetos Corte de arvores Desobstrução de via pública Afogamento Localização ou remoção de cadaver Busca por pessoa desaparecida Ações de esgotamento Busca de equipamento Tentativa de suicidio Salvamento de animais Outros serviços Total de Falsos Avisos e Ocorrências Não Atendidas Número de falso aviso de ocorrencia Número de aviso de ocorrencia falso Número de ocorrencia cancelada Número de ocorrencia não atendida Número de ocorrencia sem atuação Número de ocorrências registradas 137779 32316 9238 254 443 168 66 26 78 14527 30233 10629 30 16 209 6328 33218 149 15 134 484024 130010 276184 6462 1172 1118 1131 125 91 363 2693 1876 701 62098 308162 21445 40314 37647 2809 17101 20645 1521 981 208 4780 16717 143994 131292 19231 9786 11036 19510 71729 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 9 No grupo das ocorrências de salvamento, busca e resgate, as ocorrências mais freqüentes foram extermínio de inseto, corte de árvores e captura de animais. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram busca de equipamento e ações de esgotamento. 9 Por fim, no grupo de falsos avisos e ocorrências não atendidas, as ocorrências mais freqüentes foram ocorrências sem atuação, falsos avisos de ocorrência e ocorrência não atendida. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram avisos de ocorrência falsos. 38 H.2. – Laudos Realizados As 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas encerraram 38.707 laudos sobre ocorrências de incêndios e explosões em 2004. Deste total de laudos, foram concluídos 19.953 sem a identificação da causa e 18.754 foram concluídos com a identificação da causa. Se compararmos o número total de laudos com o número de ocorrências registradas de incêndios e explosões, concluímos que para cada 4 ocorrências existe 1 laudo. Tabela CB.65. – Número de Laudos Concluídos nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Incêndios e Explosões Laudos Concluídos Sem Identificação de Causa Laudos Concluídos com Identificação de Causa Número laudos concluídos a respeito de incêndios e explosões 19953 18754 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 H.3. – Causas de Incêndio Identificadas Entre o universo de causas identificadas com maior freqüência, destacam-se ação pessoal intencional, fenômenos termoelétricos e origem acidental. Por outro lado, as causas menos presentes são resultado da ação de crianças, fenômenos naturais, ação pessoal acidental e fenômenos químicos. O número de incêndios investigados é bem inferior ao número de ocorrências de incêndios, pois poucos Corpos de Bombeiros realizam a investigação como rotina de trabalho. Tabela CB.66. – Número de Causas de Incêndio Identificadas nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Causas de Incêndio Ação Pessoal Intencional Ação Pessoal Acidental Causa Indeterminada Resultado de Ação de Crianças Fenômenos Termoelétricos Fenômenos Naturais Fenômenos Químicos Origem Acidental Causas Não Apuradas Número de causas de incêndio estabelecidas 10181 247 10655 233 2508 25 333 2067 6661 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 H.4. – Atendimentos Pré-hospitalar Realizados Tabela CB.67. – Número de Atendimentos Pré-hospitalar Realizados nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Atendimentos Pré-hospitalar Parturiente Vítima de fogo Vítima de arma branca Vítima de espancamento Vítima de queimaduras Vítima politraumatizada Vítima de alcoolismo e entorpecentes Vítima de picada ou mordida de insetos e animais Paciente psiquiátrico Vítima de choque elétrico Vítima de hemorragias Outros atendimentos clínicos Ocorrências de transporte inter hospitalar Outros Atendimentos Total de Atendimentos Executados Número de atendimentos pré-hospitalar realizados 32041 12702 9640 15465 3130 74769 11291 8942 24446 1013 3765 193057 7193 106658 504112 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 39 As 27 instituições de Corpo de Bombeiros avaliadas executaram 504.112 atendimentos préhospitalares. Do conjunto de atendimentos avaliados, destacam-se como mais freqüentes os atendimentos a parturientes, atendimentos a pacientes psiquiátricos e os atendimentos a vítimas politraumatizadas. Por outro lado, os atendimentos menos freqüentes são os atendimentos a vítimas de choque elétrico, vítimas de picadas ou mordidas de inseto e animais e vítimas de quiemaduras. É significativo o número de ocorrências de transporte inter-hospitalares executadas pelos Corpos de Bombeiros. H.5. – Civis e Bombeiros Mortos e Feridos A análise do número de civis e bombeiros mortos ou feridos na situação relacionada à atuação dos Corpos de Bombeiros evidencia que a principal causa de morte dos civis foi os acidentes de trânsito e a causa com menos incidência foi os incêndios. Em relação ao número de bombeiros mortos, verificamos que 8 bombeiros morreram em serviço e 7 morreram fora de serviço. Por fim, identificamos que 115 bombeiros foram feridos em serviço. Tabela CB.68. – Número de Civis e Bombeiros Mortos e Feridos (Brasil – 2004) Civis e Bombeiros Mortos ou Feridos Pessoas Mortas em Incêndios Pessoas Mortas em Acidentes de Trânsito Pessoas Mortas por Afogamento Pessoas Mortas em Outras Situações Bombeiros Mortos em Serviço Bombeiros Feridos em Serviço Bombeiros Mortos Fora de Serviço Número de Civis e Bombeiros Mortos ou Feridos 189 5675 1222 10577 8 115 7 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 PARTE I – Ações de Prevenção I.1. – Integração com Órgãos da Defesa Civil A integração com os órgãos de defesa civil constitui um dos princípios das ações de prevenção em praticamente todas as instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas. Apenas o Acre e a Bahia não possui este principio na execução de suas ações de prevenção. Tabela CB.69. – Integração dos Corpos de Bombeiros com Órgãos da Defesa Civil na Realização de Atividades de Prevenção por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará A integração com outros órgãos de defesa civil constitui um dos princípios das ações de prevenção não sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins A integração com outros órgãos de defesa civil constitui um dos princípios das ações de prevenção sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 40 I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção Existem órgãos responsáveis pela elaboração das ações de prevenção em praticamente todas as instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas. Apenas o Corpo de Bombeiros do Espírito Santo não possui este órgão em sua estrutura. Tabela CB.70. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Existe departamento responsável pelas ações de prevenção sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim Unidade da Federação Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Existe departamento responsável pelas ações de prevenção sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção A maior parte dos órgãos responsáveis pela elaboração das ações de prevenção existentes nos Corpos de Bombeiros não possui outra função além desta. Os Corpos de Bombeiros de Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins possuem órgãos responsáveis pela elaboração de ações de prevenção dedicados também a outras atividades. Tabela CB.71. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Este departamento se dedica a outras competências Unidade da Federação não não não não não não não não se aplica sim não não sim não sim Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondonia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Este departamento se dedica a outras competências não sim não não sim não sim não não sim sim não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção de Sinistros As 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas realizaram 242.808 ações voltadas para a prevenção de sinistros. As ações que mais se destacaram pela alta freqüência foram as voltadas para a 41 prevenção à incêndio urbano, prevenção de afogamento e prevenção em festas e eventos. As ações que se destacaram pela baixa freqüência foram ações voltadas para a prevenção de incêndio florestal, vulnerabilidade social, desabamento, acidentes domésticos, operações simuladas de salvamento, busca e resgate e atividades em escolas. Tabela CB.72. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção de Sinistros pelos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Ações Voltadas à Prevenção de Sinistros Prevenção a incêndio urbano Prevenção a incêndio florestal Prevenção em festas e eventos Prevenção de acidentes domésticos Prevenção de acidentes de tráfego Prevenção de afogamento Prevenção de desabamento Prevenção de segurança comunitária Prevenção de inclusão social Prevenção a vulnerabilidade social Atividades em escolas Prevenção em ações simuladas em escolas e edificações Operações simuladas de salvamento, busca e resgate Outras Ações de Prevenção Total de Ações Número de ações realizadas voltadas à prevenção de sinistros 206122 515 3867 404 567 6555 147 3094 2490 49 424 1120 291 17163 242808 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 I.5. – Número de Projetos e Vistorias Voltados para Ações de Prevenção de Sinistros As 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas executaram 458.079 análises e vistorias voltadas à prevenção de sinistros. Entre as análises e vistorias executadas, destacamos a concessão de alvarás de funcionamento, análise de projetos de edificação e a concessão de alvarás de habite-se. Por outro lado, as vistorias menos realizadas foram alvará para realização de eventos e alvará à pedido. Tabela CB.73. – Número de Projetos e Vistorias Voltados para Ações de Prevenção nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004) Projetos e Vistorias Análise de Projetos de Edificação Concessão de Alvará de Habite-se Concessão de Alvará de Funcionamento Concessão de Alvará para Realização de Eventos Concessão de Alvará à Pedido Outros Projetos e Vistorias Total de Projetos e Vistorias Número de projetos e vistorias voltados à prevenção 75488 19485 120214 1453 9965 231474 458079 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005 42 PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS CIVIS Esta parte do relatório apresenta as informações fornecidas pelas 21 Polícias Civis que responderam à Pesquisa Perfil Organizacional. As Polícias Civis que não responderam à pesquisa foram das seguintes Unidades da Federação: Bahia, Paraíba, Piauí, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. PARTE A – Orçamento Anual A.1. – Recursos Financeiros das Polícias Civis O gasto total efetuado pelas 21 instituições analisadas foi da ordem de três bilhões de reais. A distribuição do total de gastos das Polícias Civis por Unidade da Federação se mostra bastante desigual. As Unidades da Federação que se destacaram por terem o maior gasto foram Distrito Federal, Mato Grosso e Rio de Janeiro e as que se destacaram pelo menor gasto foram Rio Grande do Norte e Amazonas. Tabela PC.1. - Recursos Financeiros das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Valor Gasto Total Unidades da Federação Valor Gasto Total Tipo de Gasto R$ (%) Acre R$ 31.995.527,54 Uniforme R$ 2.218.414,00 0,1 Alagoas R$ 50.459.416,44 Viatura (automóveis e motocicletas) R$ 39.518.642,02 1,3 Amapá R$ 3.322.149,00 Diárias R$ 20.247.897,83 0,7 Amazonas R$ 83.958.599,51 Folha de Pagamento R$ 2.569.659.348,54 85,5 Ceará R$ 58.472.525,04 Equipamento de proteção individual R$ 1.605.449,20 0,1 Distrito Federal R$ 713.441.430,00 Equipamento de comunicação R$ 2.553.285,33 0,1 Espírito Santo R$ 114.804.907,00 Armamento Letal R$ 5.313.707,60 0,2 Goiás R$ 171.790.341,76 Armamento Não Letal R$ 2.500,00 0,0 Maranhão R$ 100.470.103,00 Treinamento e Capacitação (custeio de pessoal) R$ 4.314.922,89 0,1 Prevanção da Violencia R$ 3.911.852,60 0,1 Mato Grosso R$ 57.782.080,00 Material de Consumo R$ 115.539.267,33 3,8 Mato Grosso do Sul R$ 70.684.181,00 Equipamento para capacitação R$ 428.873,40 0,0 Minas Gerais R$ 331.716.840,00 Equipamento de Informática R$ 12.325.320,73 0,4 Pará R$ 76.443.034,20 Equipamento de Inteligência/Investigação R$ 2.591.284,28 0,1 Paraná R$ 167.130.734,87 Manutenção das delegacias R$ 91.135.748,41 3,0 Pernambuco R$ 230.032.042,00 Outros Gastos R$ 135.116.855,82 4,5 Rio de Janeiro R$ 379.096.382,21 Total R$ 3.006.483.369,98 100,0 Rio Grande do Norte R$ 6.012.188,00 Rio Grande do Sul R$ 242.545.337,67 Roraima R$ 22.437.692,00 Sergipe R$ 49.861.377,74 Tocantins R$ 44.026.481,00 Total R$ 3.006.483.369,98 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 A tabela seguinte evidencia o tipo de gastos efetuados pelas Polícias Civis segundo as Unidades da Federação. Gastos que se mostram típicos em todos as Polícias Civis são, além da folha de pagamento, material de consumo, diárias, uniforme e manutenção de unidades operacionais. Por outro lado, entre os gastos irregulares predominam aquisição armamento não letal e equipamentos de inteligência / investigação. A folha de pagamento ocupou 85% dos gastos realizados. Outros gastos significativos foram com manutenção das delegacias e material de consumo. Tabela PC.2. – Tipos de Gastos Efetuados pelas Polícias Civis (Brasil – 2004) TIPOS DE GASTO AC AL AP AM CE DF ES GO MA MT MS MG PA PR PE RJ RN RS RR SE TO Uniforme Viatura (automóveis e motocicletas) Diárias Folha de Pagamento Equipamento de Proteção Individual Equipamento de Comunicações Armamento Letal Armamento não letal Treinamento e Capacitação (Custeio de Pessoal) Prevenção da Violência Material de Consumo Equipamentos para Capacitação Equipamentos de Informática Equipamentos de Inteligência / Investigação Manutenção de delegacias Outros gastos não relacionados acima Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 43 A.2. – Polícias Civis têm Orçamento Próprio A maior parte das Policias Civis possuem orçamento próprio para cobrir suas despesas. Das 21 instituições analisadas, apenas três não possuem orçamento próprio: Maranhão, Mato Grosso do Sul, e Tocantins. Tabela PC.3. – Polícia Civil tem Orçamento Próprio por Unidade da Federação (Brasil – 2004). Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Possui Orçamento Próprio sim sim sim sim sim sim sim sim não sim não Unidade da Federação Possui Orçamento Próprio Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins sim sim sim sim sim sim sim sim sim não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados A avaliação comparativa do total de investimentos realizados pelas Polícias Civis em 2003 e 2004 evidencia que os valores investidos em 2004 foram superiores aos investidos em 2003 em 10 das 21 instituições analisadas. Em 10 instituições, os investimentos em 2003, não foram superiores aos realizados em 2004: Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul , Rio Grande do Sul, Roraima e Sergipe. A instituição de Polícia Civil do Rio Grande do Norte não nos informou sobre a situação dos investimentos. Tabela PC.4. – Percentual do Gasto das Polícias Civis com Investimentos em 2004 Foi Superior ao Percentual com Gastos com Investimentos em 2003 por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso O percentual dos gastos com investimento em 2004 foi superior ao percentual de gastos com investimento em 2003 sim não não não sim sim não sim não não Unidade da Federação Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins O percentual dos gastos com investimento em 2004 foi superior ao percentual de gastos com investimento em 2003 não sim sim sim sim sim não não não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria Em praticamente todas as instituições de Polícia Civil que possuem verbas próprias, estas verbas não cobrem todas as despesas realizadas pela instituição. Apenas no Pará e Rio Grande do Sul, a verba própria cobre todas as despesas da Polícia Civil. 44 Tabela PC.5. – Verba da Própria da Polícia Civil Cobre Todas as Despesas Necessárias por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul A verba da Polícia Civil cobre todas as despesas não não não não não não não não não se aplica não não se aplica Unidade da Federação Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins A verba da Polícia Civil cobre todas as despesas não sim não não não não sim não não não se aplica Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 PARTE B – Planejamento Estratégico B.1. – Polícias Civis Possuem Plano Anual de Ação A presença de Planos Anuais de Ação ocorre em 17 das 21 instituições de Polícia Civil analisadas. As Polícias Civis que não possuem Plano Anual de Ação são as localizadas nas seguintes Unidades da Federação: Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Sergipe. Tabela PC.6. – Polícia Civil Possui Plano Anual de Ação por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Possui plano anual de ação sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim Unidade da Federação Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins Possui plano anual de ação sim sim sim não sim sim não sim não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação Tabela PC.7. – Princípios do Plano Anual de Ação das Polícias Civis (Brasil – 2005) Princípios Existentes no Plano Anual de Ação Integração operacional com outras organizações federais, estaduais e municipais de segurança pública. Promoção dos Direitos Humanos Obediência à legalidade Incentivo à participação comunitária Participar da implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na área de prevenção Ampliação e modernização da Polícia Civil Integração das áreas de atuação das organizações policiais Atuar com base em um planejamento que define metas a serem alcançadas. Qualificação do processo de investigação e produção de provas O plano anual tem princípio capacitação contínua do efetivo. Polícia Civil (%) N.Abs 16 94,1 13 14 14 76,5 82,4 82,4 11 64,7 16 15 94,1 88,2 14 82,4 11 12 64,7 70,6 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 Entre os princípios presentes nos Planos Anuais de Ação das Polícias Civis, existentes em 17 Unidades da Federação, destacam-se como os mais presentes: (1) Integração operacional com outras 45 organizações federais e (2) Ampliação e modernização da Polícia Civil. Os princípios menos presentes nestes planos foram: (1) Qualificação do processo de investigação e produção de provas e (2) Participar da implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na área de prevenção. B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade Em relação às formas de divulgação dos Planos Anuais de Ação para a comunidade, verificamos que cinco entre os 17 planos existentes não são divulgados. Quando a divulgação ocorre, a forma mais comum é a divulgação através da imprensa local. A instituição de Tocantins, divulga o Plano Anual de Ação através de um boletim interno na Secretaria de Segurança Pública do Estado. Não foi informada nenhuma forma de divulgação distribuída para a comunidade em formato impresso. Tabela PC.8. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação das Polícias Civil para a Comunidade (Brasil – 2004) Formas de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade Não existe forma de divulgação do plano para a sociedade civil Plano é divulgado nos conselhos comunitários Plano é divulgado atraves da imprensa local Plano é distribuido para comunidade em formato impresso Polícia Civil (%) N.Abs 5 29,4 3 17,6 10 58,8 0 0,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação Entre os fatores levados em conta na elaboração dos Planos Anuais de Ação pelas Polícias Civis, destacam-se pela maior freqüência as diretrizes traçadas pelo Governo Federal e as diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública. Por outro lado, os fatores menos levados em conta são relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública e as análises das características populacionais e urbanas da Unidade da Federação. Tabela PC.9. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação das Polícias Civis (Brasil – 2005) Fatores levados em conta no processo de elaboração do Plano Anual de Ação Relatórios analíticos da situação da segurança pública elaborados pela Polícia Civil Relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública Análise das características populacionais e urbanas da Unidade da Federação Diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública Diretrizes traçadas pelo Governador da Unidade da Federação Diretrizes traçadas pelo Governo Federal Polícia Civil (%) N.Abs 12 70,6 7 41,2 9 52,9 14 82,4 13 76,5 15 88,2 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Civis Tabela PC.10. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civil (Brasil – 2005) Tipo de Unidades Operacionais da Polícia Civil Delegacias Seccionais Delegacias Distritais Delegacias Especializadas Postos ou núcleos de atendimentos Outros tipos Total de Unidades Operacionais Número de Unidades (%) N.Abs 430 11,4 1.345 35,6 457 12,1 1.265 33,5 279 7,4 3.776 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 Nas 21 Unidades da Federação que tiveram os questionários da Pesquisa Perfil das Polícias Civis respondidos, verificamos a existência de 3.776 Unidades Operacionais das Polícias Civis. O maior volume destas Unidades Operacionais constituem “Delegacias Distritais”, totalizando 35,6% do total das Unidades 46 Operacionais. As Unidades Operacionais menos significativas em termos de número são as Delegacias Seccionais, com 11,4% do total de Unidades Operacionais. C.2. – Delegacias Especializadas em relação à sua competência Entre as 21 Unidades da Federação que tiveram o questionário da Pesquisa Perfil organizacional das polícias Civis respondidos, verificamos a existência de 177 delegacias especializadas no atendimento à mulher, 105 delegacias especializadas na área de patrimônio, 67 delegacias especializadas na área de entorpecentes. Por outro lado, o menor volume de delegacias Especializadas que verificamos, foi em relação à competência de “Desaparecidos” e “Seqüestro”. Verificamos a existência de um total de 1.949 delegacias especializadas. Cabe destacar, que é comum encontrarmos em uma mesma Unidade Operacional várias delegacias especializadas diferentes. Isto explica a diferença encontrada de 457 Unidades Operacionais para delegacias especializadas e 1.949 delegacias especializadas. Tabela PC.11. – Número de delegacias especializadas em relação à sua competência (Brasil – 2004). Tipo de Delegacias especializadas em relação à sua competência Número de Delegacias especializadas Atendimento à Mulher Patrimônio Entorpecentes Proteção à Criança e ao Adolescente Investigação de Ato Infracional Homicídios Extorsão Meio Ambiente Idoso Fazendária Sequestro Desaparecidos Outras Especializadas Total 177 105 67 48 40 36 33 23 18 18 8 7 1369 1949 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 C3. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana Tabela PC.12. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civis que Possuem Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Número de Número de Unidades Unidades Operacionais com Operacionais com plantão no final de Semana plantão 24 horas Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins Total 21 14 5 29 11 40 0 18 102 72 30 262 29 217 7 157 3 102 18 2 12 1151 21 14 5 29 11 40 0 18 102 72 30 262 29 217 37 157 2 89 18 2 12 1167 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civil 2005 47 Em relação aos plantões realizados pelas Unidades Operacionais das Polícias Civis, verificamos que, das Unidades Operacionais que possuem plantão 24 horas e plantão no final de semana a porcentagem é praticamente a mesma, 37%. A única Polícia Civil onde não existem Unidades Operacionais com plantão 24 horas ou plantão no final de semana é a do Espírito Santo. C.4 – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências Entre as 3.776 Unidades Operacionais existentes, 56% possuem computadores disponíveis para a realização do registro de ocorrências. Dentre estas 2.151 Unidades Operacionais que possuem estes computadores para o registro de ocorrências, 1.071 se encontram interligadas à Rede Estadual de Informática da Polícia Civil e 1.128 se encontram interligadas à Rede INFOSEG. Deste modo, podemos concluir que do total de Unidades Operacionais existentes, aproximadamente 30% se encontram interligadas às Redes Estaduais das Polícias Civis e à Rede INFOSEG. Em relação à situação existente dentro de cada Unidade da Federação, verificamos que na maioria das Polícias Civis analisadas o número de Unidades Operacionais interligadas à Rede Estadual e à Rede INFOSEG é o mesmo. Tabela PC.13. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civis que Possuem Computadores Disponíveis para o Registro de Ocorrências por Unidade da Federação (Brasil – 2005) Unidade da Federação Unidades Operacionais que possuem computadores disponíveis para registro de ocorrências Total Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins Total Interligados Rede Interligados à Estadual PM Rede INFOSEG 32 103 5 93 102 33 0 191 194 125 128 0 29 220 242 79 48 337 0 98 92 2.151 32 48 0 0 58 33 0 106 107 59 0 0 29 220 9 79 9 280 0 2 0 1.071 32 48 0 0 58 33 0 106 107 0 0 0 29 220 242 0 11 242 0 0 0 1.128 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 C.5 – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas Tabela PC.14. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civis que Possuem Salas de Atendimento Especial para as Vítimas (Brasil – 2004) Tipo de Salas de Atendimento Especial para Vítimas Triagem Assistência Social Assistência Psicológica Orientação Jurídica Reconhecimento Número de Unidades Operacionais 342 40 34 12 488 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 48 De uma forma geral, verificamos que a incidência de Unidades Operacionais com salas de atendimento especial para as vítimas é muito pequena em relação ao total de Unidades existentes. As salas de atendimento especial mais freqüentes são a de “Reconhecimento” e “Triagem”. Os outros três tipos de salas pesquisadas, “Salas de Assistência Social”, “Salas de Assistência Psicológica” e “Salas de Orientação Jurídica”, praticamente inexistem. C.6 – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física Grande parte das Unidades Operacionais das Polícias Civis tem sua sede localizada em edificação própria (74,9%). Cerca de 8,5% das Unidades têm sua sede em edificação alugada custeada pelo Município e 16,6% tem sua sede em edificação alugada custeada pelo Estado. Tabela PC.15. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civis Conforme Situação da Instalação Física (Brasil – 2004) Tipo de Situação do Imóvel da Unidade Operacional Instalação Alugada Custeada pelo Estado Instalação Alugada Custeada pelo Município Instalação Própria Número de Unidades Operacionais N.Abs (%) 400 16,6 205 8,5 1797 74,9 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 PARTE D – Recursos Humanos D.1. – Efetivo por Categoria Profissional Verificamos a existência de um total de efetivo das Polícias Civis de 69.156 profissionais nas 21 Unidades da Federação que responderam à pesquisa. O efetivo se concentra em quatro grandes categorias profissionais: Agentes (22,6%), Investigador e detetives (21,7%), Escrivão e Escrevente (14,9%) e inspetores (14,3%). Assim, das 12 categorias profissionais avaliadas, apenas quatro concentram cerca de 70% de todo o efetivo existente. Destaca-se, ainda, que dos 69.156 profissionais, apenas 4.099 não são policiais civis efetivos. Tabela PC.16. – Efetivo das Polícias Civis por Categoria Profissional (Brasil – 2004) Total do Efetivo por Categoria Profissional Categoria profissional Delegado (a) de Polícia Inspetor(a) Investigador (a) e Detetives Agente Papiloscopista Escrivão (ã) e escrevente Carcereiro (a) Profissionais Não Policiais Psicólogo Assistente Social Estagiário (a) Outros Total N.Abs 5.473 9.888 14.984 15.599 1.936 10.315 2.177 4.099 340 120 1.063 3.162 69.156 (%) 7,9 14,3 21,7 22,6 2,8 14,9 3,1 5,9 0,5 0,2 1,5 4,6 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 D.2. – Efetivo Previsto e Existente A distribuição do efetivo existente e do previsto entre as Unidades da Federação é bastante desigual. Do total do efetivo existente de Policiais Civis, 45% se encontra concentrado no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. As Unidades da Federação que possuem menor efetivo da Polícia Civil são Acre, Amapá, Rio Grande do Norte e Roraima. O número total de efetivo existente no Brasil é cerca de 80% do efetivo previsto ou necessário, segundo as próprias Polícias Civis. 49 Tabela PC.17. – Efetivo das Polícias Civis Previsto e Existente por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Total do efetivo Existente Previsto N. Abs. (%) Acre ... 1280 1,9 Alagoas 4542 2212 3,2 Amapá ... 1157 1,6 Amazonas 2499 2956 4,3 Ceará 4709 2043 3,0 Distrito Federal 5940 5145 7,5 Espírito Santo 2590 1824 2,7 Goiás 5308 3388 5,0 Maranhão 3250 1442 2,1 Mato Grosso 5600 2307 3,3 Mato Grosso do Sul 1941 1899 2,8 Minas Gerais ... 9454 13,7 Pará 6144 2812 4,1 Paraná 6975 4176 6,0 Pernambuco 6209 5184 7,6 Rio de Janeiro 23130 10606 15,4 Rio Grande do Norte ... 1329 1,9 Rio Grande do Sul 9457 6714 9,8 Roraima ... 1284 1,9 Tocantins 1865 1619 2,3 Total 68.831 100,0 90162 Unidade da Federação Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 D.3. – Efetivo por Gênero As mulheres constituem cerca de 22% do efetivo existente nas Polícias Civis no Brasil. Algumas Unidades da Federação se destacam por uma presença maior de homens em relação a mulheres (Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro), outras se destacam por comparativamente promover uma presença mais igualitária entre homens e mulheres (Espírito Santo e Roraima). Destaca-se que, de um modo geral, os concursos para ingresso dos efetivos femininos são realizados concomitantemente com os quadros masculinos, todavia, os efetivos femininos têm suas vagas delimitadas, não ultrapassando 10% do total. Tabela PC.18. - Efetivo das Polícias Civis por Gênero e Unidade da Federação (Brasil – 2004) Total do Efetivo Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins Total Feminino Masculino 358 428 382 960 654 1.333 647 829 280 601 561 1.863 ... 1.031 803 1.769 282 1.680 431 ... 460 15.352 922 1.779 800 1.199 1.656 3.812 1.169 2.559 1.162 1.666 1.338 7.591 ... 3.157 4.381 8.837 1.047 4.421 853 ... 1.159 49.508 Razão Masc. / Fem 2,6 4,2 2,1 1,2 2,5 2,9 1,8 3,1 4,2 2,8 2,4 4,1 ... 3,1 5,5 5,0 3,7 2,6 2,0 ... 2,5 3,2 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 50 D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Civis Entre os critérios utilizados para promoção profissional pelas Polícias Civis que responderam à pesquisa, o que mais se destaca é “Tempo de Serviço”. Por outro lado, os critérios menos utilizados para a promoção profissional são “Qualificação Profissional na Área de Segurança Rural” e “Destaque em Experiências Profissionais”. “Qualificação Profissional na Área Segurança Urbana” não é critério utilizado para promoção profissional em nenhuma das 21 instituição de Polícia Civil que responderam a Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis. Tabela PC.19. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Civis (Brasil – 2004) Critérios para promoção profissional na Polícia Civil Tempo de Serviço Nível de Escolaridade Qualificação Profissional na área de segurança rural Qualificação Profissional na área de segurança urbana Destaque em experiências profissionais Especialização Critérios Utilizados 17 5 3 0 4 5 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 D.5. – Efetivo por Grau de Instrução Praticamente metade do efetivo das Polícias Civis possui o médio completo como grau de instrução. Destaca-se, ainda, um grupo de cerca de 40% que possuem grau superior completo. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o Ensino Médio é composto por três anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica, segundo a Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Tabela PC.20. – Efetivo das Polícias Civis por Grau de Instrução (Brasil – 2004) Total do Efetivo por Grau de Instrução N. abs. (%) 422 0,9 1414 2,9 1544 3,3 21109 45,0 4336 9,2 16257 34,7 1866 4,0 46948 100,0 Grau de Instrução Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo Pós Graduação Total Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 D.6. – Efetivo por Raça Ao avaliarmos a raça do efetivo das Polícias Civis verificamos que os dois grandes grupos existentes são brancos (42,4%) e pardos (27,6%). A incidência de Amarelos e Índios é baixa, aproximadamente 12% Tabela PC.21. – Efetivo das Polícias Civis por Raça (Brasil – 2004) Cor / Raça Branco Preto Pardo Amarelo e Índio Total Total do Efetivo por Raça (%) N.Abs 6.320 42,4 2.595 18,0 5.141 27,6 1.665 12,0 15.721 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 51 D.7. – Efetivo por Faixa Etária Grande parte do efetivo das Polícias Civis avaliadas possuem entre 35 e 45 anos de idade (43%). Em contraponto, verificamos que aproximadamente 10% do total do efetivo possui até 30 anos de idade. Tabela PC.22. – Efetivo das Polícias Civis por Faixa Etária (Brasil – 2004) Faixa etária 18 e 24 anos 25 e 29 anos 30 e 34 anos 35 e 45 anos acima de 45 anos Total Total do Efetivo por Faixa Etária (%) N.Abs 2.484 4,3 4.239 7,3 7.086 12,2 24.775 42,8 19.264 33,4 57.848 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço Avaliando o efetivo segundo seu tempo de serviço, chegamos à conclusão de que, comparativamente, 37% do efetivo possuem entre 10 e 20 anos de serviço e outros 28% possuem menos de 5 anos de serviço. Existe, ainda, um grupo de 16,7% que possuem mais de 20 anos de serviço. Tabela PC.23. – Efetivo das Polícias Civis por Tempo de Serviço (Brasil – 2004) Tempo de serviço Menos de 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos 10 a 20 anos Mais de 20 anos Total Total do Efetivo por (%) N.Abs 3.234 7,1 9.504 21,0 7.991 18,0 16.809 37,2 7.542 16,7 45.080 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero Cerca de 32% do efetivo das Polícias Civis se encontram em funções não operacionais. A razão de homens por mulheres é bem mais alta na situação das funções operacionais do que na situação do apoio administrativo. Assim, nas funções operacionais existem 5 homens para cada mulher e nas funções de apoio administrativo existem mais mulheres do que homens. Tabela PC.24. – Efetivo das Polícias Civis por Tipo de Função Executada e Gênero (Brasil – 2004) Função Executada Operacionais Apoio Administrativo Outras Funções Total do efetivo por Gênero Feminino Masculino 4882 22434 7184 5682 752 261 Total 27316 12866 1013 Razão Masc./Fem. 4,6 0,8 0,3 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão A avaliação da presença de profissionais policiais e não policiais por tipo de função realizada nos permite concluir que os profissionais não policiais são utilizados tanto em funções operacionais quanto fora destas funções. O conjunto de profissionais não policiais inclui, por exemplo, civis, engenheiros e prestadores de serviço. 52 Tabela PC.25. Efetivo das Polícias Civis por Tipo de Função Executada e Pertencimento à Polícia Civil (Brasil – 2004) Função Executada Operacionais Apoio Administrativo Outras Funções Total do efetivo por Profissão Policiais Não Policiais 27.165 6.794 6.016 1.871 310 229 Total 27.059 7.887 539 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 D.11 – Efetivo por Faixa Salarial Quanto à análise da distribuição do efetivo das Polícias Civis segundo faixas salariais, verificamos que pouco mais de 30% do efetivo recebe entre 2 e 5 salários mínimos. Cabe ressaltar, ainda, que temos 0,2% dos policiais Civis recebendo entre 1 e 2 salários mínimos e mais de 21% recebendo acima de 10 salários mínimos. Tabela PC.26. – Efetivo das Polícias Civis por Faixa Salarial (Brasil – 2004) Faixa salarial (Salário Mínimo) 1 a 2 SM 2 a 3 SM 3 a 4 SM 4 a 5 SM 5 a 6 SM 6 a 7 SM 7 a 8 SM 8 a 9 SM 9 a 10 SM Acima de 10 Total Total do Efetivo por Faixa Salarial (%) N.Abs 121 0,2 1564 3,6 1106 2,6 10120 24,0 5514 13 2886 6,8 9148 21,5 1099 2,6 1858 4,3 9080 21,4 42.496 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional Verificamos que o ensino médio completo é predominantemente definido como escolaridade mínima exigida em praticamente todas as categorias profissionais analisadas – investigador, agente, papiloscopista e escrivão. Para o ingresso na Polícia Civil, o cargo de delegado a escolaridade mínima exigida é sempre superior completo. Apenas para os carcereiros, encontramos exigências de ensino médio ou fundamental completo. Tabela PC.27. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional nas Polícias Civis (Brasil – 2004) Escolaridade mínima exigida por categoria profissional da Polícia Civil Categorias Profissionais ensino ensino ensino médio ensino médio fundamental superior incompleto completo completo completo Delegado de Policia 0 0 0 15 Inspetor 0 0 3 2 Investigador e Detetive 0 0 6 3 Agente 0 0 12 2 Papiloscopista 0 0 9 5 Escrivão e Escrevente 0 0 14 7 Carcereiro 3 1 3 1 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 53 E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso Do total 69.156 policiais Civis existentes nas 21 instituições pesquisadas, 45.076 não passaram por processo de capacitação ou treinamento especializado em 2004. Isto representa cerca 65,2% do total do efetivo existente. A avaliação do tamanho do efetivo capacitado segundo os temas dos cursos de capacitação ou treinamento especializado evidencia uma situação bastante homogênea, onde não se consegue identificar uma predominância de nenhum dos temas avaliados. Os cursos que apresentam os maiores números de policiais Civis capacitados foram “Direitos Humanos”, “Uso Legal e Progressivo da Força e da Arma de Fogo” e “Técnicas de Atendimento ao Público”. Por outro lado, os cursos que apresentam os menores números de policiais Civis capacitados foram “Saúde Ocupacional”, “Operação de Equipamentos de Telecomunicação”, “Análise Estatística de Dados Criminais”, “Patrulhamento em Área de Incidência Criminal em Reforço as Polícias”, “Prevenção ao Uso de Substancias Psico-ativas”, “Educação Ambiental”, “Direção Defensiva”, “Primeiros Socorros” e “Armas Não Letais”. Tabela PC.28. – Efetivo das Polícias Civis Capacitados por Tema de Curso (Brasil – 2004) Total do Efetivo Razão Capacitados Capacitado por / Total Efetivo Tema de Curso Existente Temas de Curso Total de policiais que não passaram por processo de capacitação especializada em 2004 Segurança do trabalho Saúde ocupacional Gestão Direitos Humanos Inteligência policial Técnicas de investigação Mediação de conflitos Uso legal e progressivo da força e da arma de fogo Técnicas de atendimento ao público Noções sobre violência doméstica e de gênero Operação de equipamentos de telecomunicação Análise estatística de dados criminais Atendimento do cidadão em operação de prevenção primária Atendimento de ocorrências criminais Patrulhamento em área de incidência criminal em reforço às policias Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas Defesa pessoal do agente público Educação ambiental Atendimento à criança e ao idoso Legislação Penal Brasileira Legislação de trânsito Direção Defensiva Primeiros socorros Preservação do Local do Crime Planejamento Estratégico Armas Não Letais Produção de Provas Outros Cursos 45.076 1.415 581 1.091 3.029 1.687 2.223 1.627 6.713 2.632 878 428 579 1.217 1.299 483 596 1.105 426 1.095 1.287 1.069 403 525 1.169 1.032 131 918 2.526 65,18 2,2 0,9 1,7 4,6 2,6 3,4 2,5 10,3 4,0 1,3 0,7 0,9 1,9 2,0 0,7 0,9 1,7 0,7 1,7 2,0 1,6 0,6 0,8 1,8 1,6 0,2 1,4 3,9 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 E.3. – Integração da Polícia Militar no Processo de Formação Básica Das 21 instituições de Polícia Civil avaliadas, a maior parte delas possuem seu processo de formação básica integrado com a Polícia Militar. Apenas 10 Polícias Civis não possuem este processo de integração: Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. As Polícias Civis do Distrito Federal, Roraima Ceará não responderam a esta questão da pesquisa. 54 Tabela PC.29. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidades da Federação Durante a formação da Polícia Civil, existe cursos ocorrendo de forma integrada com a Polícia Militar Unidades da Federação Durante a formação da Polícia Civil, existe cursos ocorrendo de forma integrada com a Polícia Militar sim não sim não não não não sim não Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Sergipe Tocantins sim sim sim sim não sim sim sim sim Acre Alagoas Amapá Amazonas Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005. E.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo Cerca de 75% das instituições de Polícia Civil possuem programas de assistência psicológica para o seu próprio efetivo. Isto não ocorre apenas em 5 instituições avaliadas: Acre, Alagoas, Goiás, Roraima e Tocantins. A Polícia Civil do Ceará não nos respondeu esta questão da pesquisa. Tabela PC.30. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Existe programa de assistencia psicológica para o efetivo Unidade da Federação Existe programa de assistencia psicológica para o efetivo Acre Alagoas Amapá Amazonas Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul não não sim sim sim sim não sim sim sim Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins sim sim sim sim sim sim sim não sim não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 E.5. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo Tabela PC.31. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Distrito Federal Espírito Santo Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Existe programa de assistência a saúde para o efetivo não não não sim não sim não sim sim Unidade da Federação Pará Paraná Pernambuco Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins Existe programa de assistência a saúde para o efetivo sim sim não não sim não não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 55 A incidência de programas de assistência à saúde é relativamente menor que a de programas de assistência psicológica. As instituições que possuem programas de assistência à saúde são Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Tocantins. As instituições de Amazonas, Maranhão, Rio de Janeiro e Ceará não responderam a esta questão da pesquisa. E.6. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Civil Três mecanismos predominam quando avaliamos o processo de controle da atuação das Polícias Civis nas 21 instituições pesquisadas. O uso da “Corregedoria específica da Polícia Civil” ocorre em 14 Polícias Civis, o uso da “Legislação estadual, definindo o campo de atuação da Polícia Civil” ocorre em 11 Polícias Civis e o uso de “Regulamentos que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD” ocorre em 13 Polícias Civis. Destaca-se, ainda, a baixa incidência das Ouvidorias como mecanismos de controle da atuação das Polícias Civis. Tabela PC.32. – Mecanismos de Controle da Atuação das Polícias Civis (Brasil – 2004) Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Civil Legislação estadual, definindo o campo de atuação da Polícia Civil Ouvidoria específica da Polícia Civil Ouvidorias das Polícias estaduais Corregedoria específica da Polícia Civil Corregedoria Integrada das Polícias Estaduais Código de conduta ou Regulamento Disciplinar Próprio Regulamento que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD Presença dos Mecanismos por Polícia Civil 11 2 7 14 5 10 13 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 PARTE F – Recursos Materiais Convencionais F.1. – Equipamentos de Transporte Grande parte dos equipamentos de transporte existentes nas Polícias Civis constitui Viaturas Pequenas e Médias. Os dados evidenciam também o alto número de equipamentos existentes fora de uso. Na situação das viaturas pequenas e médias, por exemplo, das 10983 viaturas existentes, temos 1095 fora de uso. Isto deixa claro que normalmente os Estados compram um número expressivo de viaturas de pequeno porte, contemplando a Polícia Civil. Todavia, as viaturas maiores e para transporte de presos têm seu valor elevado, o que torna secundária a prioridade para compra deste tipo de bem. Tabela PC.33. – Quantidade de Equipamentos de Transporte Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004) Equipamentos de Transporte Viatura Pequena / Média Viatura Grande Viatura de Transporte de Presos Motocicletas Outras Viaturas Previsto Existentes Caracterizados Descaracterizados Fora de Uso 5362 167 1370 551 166 4476 128 104 566 33 1095 46 42 52 32 7456 646 1348 1646 177 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 F.2. – Equipamentos de Proteção Tabela PC.34. - Quantidade de Equipamentos de Proteção Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004) Existentes Equipamentos de Proteção Algema Colete a Prova de Balas Outros Equipamentos de Proteção Previsto 52571 50648 680 Em Uso Fora de Uso 21473 19849 42 1600 2119 10 Razão Previstos/ Existentes 2,3 2,3 13,1 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 56 Grande parte dos equipamentos de proteção existentes nas Polícias Civis constitui algemas e colete à prova de balas. Avaliando o número de equipamentos previstos e os existentes, chegamos à conclusão de que a defasagem no número existente destes equipamentos é praticamente a mesma. Por fim, cabe destacar que entre os coletes à prova de balas encontramos um número significativo de equipamentos fora de uso. F.3. – Armamentos Não Letais Grande parte dos armamentos não letais existentes nas Polícias Civis constituem de munição química e munição não letal. Avaliando a relação entre os números de armamentos não letais existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de granada de efeito moral . As Polícias Militares não nos informaram sobre armamentos fora de uso e deixaram evidente que não possuem nenhuma tonfa, cassetete ou similar. Tabela PC.35. - Quantidade de Armamentos Não Letais Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004) Existentes Armamento Não Letal Tonfa, cassetete ou similar Munição química (CS, CN e outros) Granadas de efeito moral Munição não letal (borracha, etc) Outros Previsto 6376 61606 16250 24700 13500 Em Uso Fora de Uso 0 88806 418 1147 4084 0 0 0 0 0 Razão Previstos/ Existentes 0,0 0,7 38,9 21,5 3,3 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 F.4. – Armamentos Letais Grande parte dos armamentos letais existentes nas Polícias Civis constitui revólveres e pistolas. Avaliando a relação entre os números de armamentos letais existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de metralhadoras e carabinas. Tabela PC.36. - Quantidade de Armamentos Letais Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004) Armamento Previsto Carabina Espingarda Pistola Revólver Metralhadora Outras Armas 4.184 7.205 45.010 19.913 9.842 5.150 Razão Existente Fora de Previsto/ Em Uso Existente Uso 2.379 266 1,6 4.878 374 1,4 30.503 168 1,5 42.523 2.189 0,4 2.915 235 3,1 2.914 6 1,8 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 F.5. – Equipamentos de Comunicação Tabela PC.37. - Quantidade de Equipamentos de Comunicação Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004) Existentes Equipamentos de Comunicação Linhas de Telefone Convencional Ramais Telefônicos Aparelhos de FAX Telefone Celular Linhas Exclusivas para FAX Estação Móvel Rádio Portátil Outros Equipamentos Previsto Em Uso 7506 4241 3844 5167 583 7007 9088 2240 12187 6419 2364 2632 242 7548 4408 2146 Fora de Uso 54 345 174 8 0 1550 376 287 Razão Previstos/ Existentes 0,6 0,6 1,5 2,0 2,4 0,8 1,9 0,9 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 57 Grande parte dos equipamentos de comunicação existentes nas Polícias Civis constitui Linhas telefônicas, Ramais telefônicos, estações móveis e rádios portáteis. Entre as 21 Polícias Civis avaliadas, verificamos a existência de 12.187 linhas telefônicas em uso. Avaliando a relação entre os números de equipamentos existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de linhas exclusivas de FAX e aparelho celular. Verificamos, ainda, que o número de estações móveis fora de uso é muito significativo. F.6. – Linha para Disque Denúncia Em relação à existência de disque denúncia nas Polícias Civis, verificamos a sua presença na maior parte das 21 Polícias Civis pesquisadas. Apenas nas seguintes Polícias Civis não existe disque denúncia: Acre, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.. As Polícias Civis Amapá, Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte não nos informaram sobre a presença de Disque Denúncia. Tabela PC.38. – Existe Linha para Disque Denúncia nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Polícia Civil possui linha própria para serviço de disque denúncia Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão não sim sim não não sim não sim sim Unidade da Federação Polícia Civil possui linha própria para serviço de disque denúncia Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Paraná Pernambuco Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins sim não sim não sim não sim sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 F.7. – Equipamentos de Informática Computadores e impressoras constituem os principais equipamentos de informática existentes nas Polícias Civis e ao mesmo tempo são os equipamentos existentes em número mais próximo ao previsto. Os equipamentos de informática que se destacam pela maior distância entre o número de previstos e existentes são os palmtops. Tabela PC.39. - Quantidade de Equipamentos de Informática Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004) Existentes Equipamentos de Informática Computadores Notebooks Palmtops Impressoras Scanner de Mesa Software Edição Imagens Máquina Fotográfica Digital Outros Equipamentos Previsto Em Uso 16537 1335 189 12627 2110 28 2594 7572 13494 838 6 9805 335 4 482 4480 Fora de Uso 777 15 0 954 22 0 5 35 Razão Previstos/ Existentes 1,2 1,6 31,5 1,2 5,9 7,0 5,3 1,7 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 F.8. – Equipamentos de Investigação Em relação aos equipamentos de investigação, sua maior parte constitui máquinas fotográficas, filmadoras e veículos. Na avaliação de equipamentos previstos e existentes, verificamos que os equipamentos mais ausentes são os aparelhos de interceptação telefônica. 58 Tabela PC.40. - Quantidade de Equipamentos de Investigação Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004) Equipamentos de Investigação Previsto Máquina Fotográfica Filmadora Equipamentos de Interceptação Telefônica Equipamentos de Interceptação de Ambiente Veículos próprios para a área de inteligência Outros 1171 631 82 99 164 110 Existentes Em Uso Fora de Uso 365 31 223 17 20 0 27 3 65 1 21 0 Razão Previstos/ 3,0 2,6 4,1 3,3 2,5 5,2 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos Entre as 21 Polícias Civis avaliadas, Alagoas, Amapá, Amazonas, Goiás, Paraná, Roraima e Sergipe não têm central de despacho e registro de atendimentos. Verificamos que praticamente todas as centrais de despacho estão interligadas às das Polícias Militares. A exceção a essa regra é a polícia do Rio Grande do Norte que possui central de despacho e registro de atendimentos próprios. Tabela PC.41. – Integração das Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos das Polícias Civis à Polícia Civil por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos Integrada à PM Acre Integrada à PM Ceará Integrada à PM Distrito Federal Integrada à PM Espírito Santo Integrada à PM Goiás Integrada à PM Maranhão Integrada à PM Mato Grosso Integrada à PM Mato Grosso do Sul Integrada à PM Minas Gerais Integrada à PM Pará Integrada à PM Pernambuco própria Rio Grande do Norte Integrada à PM Rio Grande do Sul Integrada à PM Tocantins Unidades da Federação Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação Tabela PC.42. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Meio de funcionamento do sistema de comunicação radio conjugado a outro meio apenas por radio apenas por radio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio apenas por radio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio Unidade da Federação Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins Meio de funcionamento do sistema de comunicação radio conjugado a outro meio apenas por radio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio apenas por radio apenas por radio radio conjugado a outro meio radio conjugado a outro meio Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 59 Das 21 Polícias Civis pesquisadas, seis possuem sistema de comunicação funcionando baseado apenas no rádio e outras quatorze possuem seu sistema de comunicação funcionando baseado no rádio conjugado a outro meio. De acordo com as respostas, ‘outro meio’ seria: e-mails, telefones, e computadores. A Polícia Civil do Distrito Federal não nos informou sobre seu sistema de comunicação. G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Militar Entre as 20 instituições de Polícia Civil que utilizam rádio como meio de comunicação, sete possuem a freqüência do rádio compartilhada com a da Polícia Militar. Este compartilhamento ocorre no Acre, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins. As Polícias Civis do Distrito Federal e Sergipe não nos informaram sobre a existência deste compartilhamento. Tabela PC.43. – Freqüência de Rádio das Polícias Civis é Compartilhada com a da Polícia Civil por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação A frequência do sistema de rádio é compartilhada com a da Polícia Militar Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Unidade da Federação sim não não sim sim não não sim não sim Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Tocantins A frequência do sistema de rádio é compartilhada com a da Polícia Militar não sim não não não não não não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências Tabela PC.44. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Número de Unidades Operacionais conforme forma do procedimento de registro de ocorrências Manualmente Acre Alagoas Amazonas Ceará Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Sergipe Tocantins Total 0 0 0 1 99 86 0 0 116 0 210 87 20 63 0 0 682 Eletronicamente 32 0 0 62 50 107 59 0 66 220 7 79 7 343 0 0 1032 Misto 0 157 94 160 164 0 97 128 0 267 0 0 13 59 100 171 1410 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 Entre as formas existentes de procedimentos para registro de ocorrências entre as 21 Polícias Civis avaliadas, verifica-se que predominam as situações mistas que agregam formas manuais e eletrônicas de 60 preenchimento em uma mesma Unidade Operacional. O registro de modo apenas eletrônico é mais freqüente que o apenas manual. As Polícias Civis do Amapá, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo e Roraima não nos informaram sobre seus procedimentos de registro de ocorrências. G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Militar Entre as 21 instituições de Polícia Civil avaliadas, verificamos que apenas cinco possuem seus sistemas de registro de ocorrências compartilhados com os das Polícias Civis. Este compartilhamento ocorre no Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul e Tocantins. Tabela PC.45. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências das Polícias Civis ao das Polícias por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Sistemas de registro Sistemas de registro Unidades da Unidades da de ocorrências é de ocorrências é integrado ao da integrado ao da Federação Federação Polícia Militar Polícia Militar Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins não não não não não não não não não sim não sim sim não não não não sim não não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências Existem boletins únicos de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais de 13 Polícias Civis. Apenas em Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe existem versões diferentes de boletins de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais das Polícias Civis. Tabela PC.46. – Boletim Único de Registro de Ocorrências nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Existe boletim de registro de ocorrências único sim não não não sim sim não sim não sim sim Existe boletim de registro de ocorrências único Minas Gerais sim Pará sim Paraná sim Pernambuco sim Rio de Janeiro não Rio Grande do Norte sim Rio Grande do Sul sim Roraima não Sergipe não Tocantins sim Unidade da Federação Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências Entre as informações coletadas nos boletins de registro de ocorrências das 21 Polícias Civis avaliadas, destacamos como informações mais presentes o horário em que ocorreu o fato, tipificação do 61 fato, presença de testemunhas, caracterização detalhada da vítima e do local. Destaca-se a inexistência de quatro outras informações fundamentais para o desenho de políticas de prevenção: envolvimento do agressor com álcool e entorpecentes, reincidência do agressor, presença dos pais acompanhando o adolescente durante o cometimento do ato infracional e tipo de relação entre vítima e agressor. Tabela PC.47. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências das Polícias Civis (Brasil – 2004) Campos de Informação Tipificação/classificação do fato ocorrido Instrumento do crime Caracterização detalhada do local Horário em que o fato ocorreu Caracterização das circustâncias do crime Envolvimento do agressor com alcool ou entorpecentes Presença de testemunhas durante a ocorrência do fato Presença de pais ou responsáveis acompanhando o adolescente no cometimento do ato infracional Caracterização detalhada da vítima Caracterização detalhada do agressor Tipo de relação entre vítima e agressor Reincidência do agressor Número de Boletins de Registro de Ocorrência que possuem as seguintes informações 16 12 14 16 10 7 14 6 14 13 6 4 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 G.8. – Rede de Informações das Polícias Civis Entre as 21 instituições de Polícia Civil avaliadas, 16 possuem rede de informações, ou seja, possuem mecanismo de interligação dos seus computadores. As Polícias Civis do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Roraima e Sergipe não nos informaram sobre a existência de rede de informações. Questionadas sobre o tipo de alimentação da rede de informações existente, a maioria das instituições afirmaram ser compartilhada. Apenas a Polícia Civil do Amazonas possui rede de informações analógica. As redes mistas compõem-se de alimentação ‘on line’, geralmente na Capital e na Região Metropolitana, e alimentação compartilhada , geralmente no interior do Estado. Tabela PC.48. – Rede de Informações das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Goiás Maranhão Polícia Civil possui uma rede de informaçôes toda "on line" Compartilhada Compartilhada Analógica misto toda "on line" misto toda "on line" Unidade da Federação Mato Grosso Mato Grosso do Sul Pará Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Tocantins Polícia Civil possui uma rede de informaçôes misto Compartilhada Compartilhada misto Compartilhada Compartilhada misto toda "on line" Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas Entre as 21 instituições de Polícias Civis avaliadas, verificamos que apenas uma não possui um órgão responsável pela elaboração de avaliações estatísticas relativas às ações executadas pela Polícia Civil. A Polícia Civil de Minas Gerais não nos informou sobre a existência de órgão responsável pela elaboração de estatísticas. 62 Tabela PC.49. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Existe algum órgão Existe algum órgão Unidade da Unidade da responsável pela responsável pela Federação Federação elaboração de estatísticas elaboração de estatísticas Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso sim sim sim sim não sim sim sim sim sim Mato Grosso do Sul Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima sergipe Tocantins sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005. G.10. – Produção de Relatórios Analíticos A produção de relatórios analíticos sobre as ações executadas pelas Polícias Civis ocorre em 19 da 21 instituições avaliadas. Estes relatórios só não são produzidos pela Polícia Civil de Roraima. A Polícia Civil de Minas Gerais não nos informou sobre a produção de relatórios analíticos. Tabela PC.50. – Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso A Polícia Civil produz relatórios analíticos sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim Unidade da Federação Mato Grosso do Sul Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins A Polícia Civil produz relatórios analíticos sim sim sim sim sim sim sim não sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Tabela PC.51. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Produzidos pelas Polícias Civis (Brasil – 2004) Tipo de Informações Volume de Ocorrências Policiais Volume de Termos Circunstanciados Volume de Inquéritos Instaurados Mandado de Busca e Apreensão Volume de Inquéritos Concluídos Caracterização das Vítimas Caracterização dos Agressores Caracterização das Circunstancias do Crime Caracterização do "modus operandi" Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos 18 17 17 7 15 10 9 5 3 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 63 Entre as informações utilizadas para a produção destes relatórios analíticos elaborados por 19 instituições de Polícia Civil, verificamos uma maior presença de “volume de ocorrências”, “volume de termos circunstanciados” e “volume de inquéritos”. As informações menos utilizadas na elaboração dos relatórios analíticos são a caracterização do “modus operandi” e das circunstâncias do crime. G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos A maior parte das Polícias Civis elaboram relatórios analíticos de suas ações mensalmente. Verificamos, ainda, que apenas a polícia civil do Ceará produz relatórios analíticos em tempo real e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, unicamente, produz relatórios analíticos quinzenalmente. Dentre as Polícias Civis que produzem relatórios, a instituição do Paraná não nos respondeu sobre a freqüência da produção. Tabela PC.52. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidades da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Frequência com que produz relatórios analíticos semanalmente mensalmente semanalmente mensalmente em tempo real mensalmente mensalmente mensalmente mensalmente semanalmente Unidades da Federação Mato Grosso do Sul Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Sergipe Tocantins Frequência com que produz relatórios analíticos mensalmente mensalmente mensalmente mensalmente mensalmente mensalmente quinzenalmente mensalmente mensalmente Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 G.13. – Freqüência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Os relatórios analíticos não são divulgados para o público em 5 das 19 Polícias Civis que os produzem. A freqüência de divulgação dos relatórios entre as instituições que a executam ocorre em regime bastante heterogêneo, havendo instituições que os divulgam diariamente, semanalmente, mensalmente e anualmente. As Polícias Civis do Acre, Distrito Federal e Goiás não possuem regularidade estabelecida para que ocorra esta divulgação marcando assim a opção ‘outra’, pois a divulgação depende do crime e da parte interessada. Tabela PC.53. – Freqüência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Produzidos nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Frequência com que divulga os relatórios analíticos outra anualmente anualmente isto não ocorre diariamente outra mensalmente outra Unidade da Federação Mato Grosso Mato Grosso do Sul Pará Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Tocantins Frequência com que divulga os relatórios analíticos mensalmente isto não ocorre anualmente mensalmente mensalmente isto não ocorre isto não ocorre isto não ocorre Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento Entre as 19 instituições de Polícia Civil que produzem relatórios analíticos sobre suas ações, todas as instituições utilizam as informações deste relatório para o planejamento de suas atividades. A Polícia Civil do Rio Grande do Norte não respondeu sobre o uso dos relatórios analíticos nas atividades de planejamento. 64 Tabela PC.54. – Relatórios Analíticos Servem como Subsídio para o Planejamento das Atividades das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Estes relatórios analíticos servem como subsidio para planejamento sim sim sim sim sim sim sim sim sim Unidade da Federação Mato Grosso Mato Grosso do Sul Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Sergipe Tocantins Estes relatórios analíticos servem como subsidio para planejamento sim sim sim sim sim sim sim sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas Grande parte das instituições de Polícia Civil avaliadas não possui legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas. Esta legislação só existe no Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. As Polícias Civis do Rio Grande do Norte, Pará, Roraima e Minas Gerais não nos informaram sobre a existência de legislação que normaliza a publicação de estatísticas. Tabela PC.55. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas pelas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Existe legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas não não não não não sim sim não não Unidade da Federação Mato Grosso Mato Grosso do Sul Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Sergipe Tocantins Existe legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas não não não não sim sim não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências Tabela PC.56. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências ruim péssimo regular regular regular regular péssimo bom regular regular Unidade da Federação Mato Grosso do Sul Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins Avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências ruim ruim bom regular bom regular regular regular ruim regular Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 65 O preenchimento dos boletins de registro de ocorrências é avaliado como tendo qualidade regular em 11 Polícias Civis. Destaca-se que em Goiás, Paraná e Rio de Janeiro, a qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências das Polícias Civis é considerada boa. Nas instituições de Alagoas e Espírito Santo, a avaliação da qualidade de preenchimento foi considerada péssima. A Polícia Civil de Minas Gerais não soube nos informar sobre a qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências. G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências Existe uma alta freqüência de programas para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências entre as 21 instituições de Polícia Civil avaliadas. Estes programas só não existem no Acre, Alagoas, Espírito Santo, Pará, Rio Grande do Sul e Roraima. A Polícia Civil do Amapá não soube nos informar sobre a presença deste tipo de programa. Tabela PC.57. – Programa para Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidades da Federação Existe programa para o aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências Unidades da Federação Existe programa para o aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências Acre Alagoas Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul não não sim sim sim não sim sim sim sim Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins sim não sim sim sim sim não não sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações Tabela PC.58. - Programa para Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Existe programa para aperfeiçoamento da coleta de informações não não não sim sim sim sim sim sim sim Unidade da Federação Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins Existe programa para aperfeiçoamento da coleta de informações sim não sim sim sim sim não não sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 Os programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações têm freqüência semelhante aos programas de aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências. Verifica-se que em 14 instituições de Polícia Civil existem programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações. Estes programas só não existem no Acre, Alagoas, Amazonas, Pará, Rio Grande do Sul e Roraima. A Polícia Civil do Amapá não soube nos informar sobre a existência de programas para aperfeiçoamento da coleta de informações pela Polícia Civil. 66 G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação Elaboramos uma avaliação da implantação e uso de sistemas de gestão da informação para 9 tipos diferentes de sistemas: registro de ocorrências, administração de recursos humanos, administração do estoque, monitoramento de viaturas, controle de equipamentos permanentes, controle de recepção e despacho, controle financeiro, divulgação de informações institucionais e Sistema INFOSEG. Verificamos que as situações de implantação e uso destes sistemas são diferentes entre si. Assim, podemos concluir que: • Sistema de Registro de Ocorrências: 16 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 1 Polícia Civil possui o sistema implantado mas não o utiliza e 3 Polícias Civis não possuem o sistema ou ele está em construção; • Sistema de Administração de Recursos Humanos: 11 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte e 7 Polícias Civis não possuem o sistema ou ele está em construção; • Sistema de Administração de Estoque: 10 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte e 8 Polícias Civis não possuem o sistema ou ele está em construção; • Sistema de Monitoramento de Viaturas: 5 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 1 Polícia Civil possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 12 Polícias Civis o sistema está em construção ou não existe. • Controle de Equipamentos Permanentes: 11 Polícias Civis possuem os sistema implantado e o utiliza plenamente ou em parte e 8 Polícias Civis estão com o sistema em construção ou não existe. • Sistema de Controle de Recepção e Despacho: 11 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 1 Polícia Civil possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 6 Polícias Civis o sistema está em construção ou não existe. • Sistema de Controle Financeiro: 14 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte e em 3 Polícias Civis o sistema está em construção ou não existe. • Sistema de Divulgação de Informações Institucionais: 10 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte e em 8 Polícias Civis o sistema não existe ou está em construção. • Sistema INFOSEG: 18 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte e em 1 o sistema está implantado mas não está sendo utilizado. Verificamos que os sistemas dedicados ao registro de ocorrências, controle financeiro e Sistema INFOSEG são os que se encontram mais implantados e em uso. Por outro lado, os sistemas de administração de estoque, monitoramento de viaturas e divulgação de informação institucional são os que se encontram menos desenvolvidos. Tabela PC.59. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação nas Polícias Civis (Brasil – 2004) Situação de implantação e uso dos sistemas Tipo de Sistemas de Gestão da Informação Registro de ocorrências Administração de recursos humanos Administração de estoque Monitoramento de viaturas Controle de Equipamentos Permanentes Controle de recepção e despacho Controle financeiro Divulgação de informação institucional Sistema INFOSEG Não existe Em construção 1 5 5 11 7 2 2 7 0 2 2 3 1 1 4 1 1 0 Implantado, mas Implantado e sendo utilizado não sendo em parte utilizado 1 0 0 1 0 1 0 0 1 14 7 7 4 7 8 8 6 14 Implantado e sendo todo utilizado 2 4 3 1 4 3 6 4 4 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 67 G.20. – Uso de Georeferenciamento na Análise de Dados O uso do Georeferenciamento na análise de dados ocorre apenas em 11 das 21 instituições de Polícia Civil avaliadas e todas estas utilizam o georeferenciamento na análise de dados de apenas parte da Unidade da Federação. Tabela PC.60. Uso de Georeferenciamento na Análise de Dados nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul A análise de dados pela Polícia Civil envolve sistema de georeferenciamento sim em parte não sim em parte não sim em parte não não não sim em parte sim em parte sim em parte Unidade da Federação Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins A análise de dados pela Polícia Civil envolve sistema de georeferenciamento não não sim em parte sim em parte sim em parte sim em parte não não não sim em parte Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 PARTE H – Ações e Atribuições H.1. – Ocorrências Registradas2 Avaliamos as ocorrências registradas pelas Polícias Civis distribuídas em 7 grupos principais: (1) Crimes com Morte, (2) Outras Ocorrências com Morte, (3) Crimes contra a Pessoa sem Morte, (4) Outras Ocorrências sem Morte, (3) Crimes contra a Liberdade Sexual, (4) Crimes contra o Patrimônio e (5) Legislação Especial. Foram registradas um total de 66.518 ocorrências de crimes com morte, 22.359 outras ocorrências com morte, 1.625.649 ocorrências de crimes contra a pessoa sem morte, 32.359 outras ocorrências contra a pessoa sem morte, 29.096 ocorrências de crimes contra a liberdade sexual, 3.263.719 ocorrências de crimes contra o patrimônio e 319.918 ocorrências de legislação especial. Todos estes registros totalizaram 5.349.618 ocorrências em 2004. No grupo dos Crimes com Morte, as ocorrências mais freqüentes foram homicídios e homicídios culposos de trânsito. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram Lesão corporal seguida de morte. Entre as Outras Ocorrências com Morte, as ocorrências mais freqüentes foram as mortes a esclarecer e as menos freqüentes foram as mortes acidentais fora do trânsito. No grupo dos Crimes contra a Pessoa sem Morte, as ocorrências mais freqüentes foram ameaças e lesões corporais dolosas. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram as tentativas de homicídio. Entre as Outras Ocorrências contra a Pessoa sem Morte, as ocorrências mais freqüentes foram as lesões acidentais no trânsito. No grupo dos Crimes contra a liberdade sexual, as ocorrências mais freqüentes foram estupros e atentados violentos ao pudor. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram tentativas de atentado violento ao pudor. No grupo dos Crimes contra o Patrimônio, as ocorrências mais freqüentes foram roubo a transeunte e furto em residência. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram roubo de veículo de transporte de valores e extorsão mediante seqüestros. No grupo de Legislação Especial, as ocorrências mais freqüentes foram Atos infracionais (criança e adolescente) e ocorrências envolvendo entorpecentes (posse e uso). Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram Lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores e Tortura. 2 Na avaliação das ocorrências registradas trabalhamos com as informações coletadas no módulo Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Civil) do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal. Esta mudança de fonte de dados justifica-se pelo fato que temos neste outro módulo as informações sobre ocorrências criminais das Polícias Civis de todas as Unidades da Federação. 68 Tabela PC.61. – Número de Ocorrências Registradas nas Polícias Civis (Brasil – 2004) Tipos de Ocorrências Crimes com Morte homicidio doloso homicídio culposo de trânsito outros homicídios culposos lesão corporal seguida de morte roubo seguido de morte (latrocínio) outros crimes resultantes em morte Outras Ocorrências com Morte mortes acidentais no trânsito (exceto homicídio culposo) outras mortes acidentais (exceto homicídio culposo) suicídio mortes a esclarecer Crimes Contra a Pessoa sem Morte tentativa de homicídio lesão corporal dolosa lesão corporal culposa de trânsito outras lesões corporais culposas outros crimes resultantes em lesão corporal ameaça Outras Ocorrências sem Morte lesão acidental no trânsito (exceto lesão corporal culposa) outras lesões acidentais (exceto lesão corporal culposa) Crimes Contra a Liberdade Sexual estupro tentativa de estupro atentado violento ao pudor tenativa de atentado violento ao pudor Crimes Contra o Patrimônio roubo de veículo roubo de carga roubo a ou de veículo de transporte de valores (carro-forte) roubo a instituição financeira roubo a transeunte roubo em transporte coletivo roubo em estabelecimento comercial ou de serviços roubo em residência roubo com restrição de liberdade da vítima outros roubos furto de veículo furto de carga furto a transeunte furto em residência outros furtos extorsão mediante seqüestro estelionato Legislação Especial racismo, preconceito e discriminação tortura entorpecentes (posse e uso) entorpecentes (tráfico) porte ilegal de armas de fogo atos infracionais (criança e adolescente) crimes contra o meio ambiente crimes contra o consumidor violação de direito autoral, marca ou patente lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores provenientes de crime Número de Ocorrências 66518 41778 18976 1592 857 2034 1281 22359 2740 2391 4578 12650 1625649 36086 653822 295534 24870 15972 599365 32359 31793 566 29096 15050 3112 10267 667 3263719 161213 9978 83 748 264719 37426 40661 18999 2589 417259 217629 1950 198573 264033 1525590 463 101806 309918 1664 1112 55032 32048 49254 146595 15541 7162 1426 84 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 69 H.2 – Atividades de Polícia Judiciária Entre as 21 Unidades da Federação que tiveram o questionário da Pesquisa Perfil das polícias Civis respondidos, 75% das atividades de polícia judiciária desenvolvidas, no ano de 2004, foram boletins de ocorrência, um pouco mais de 11% foram termos circunstanciados e inquéritos instaurados, e menos de 2% das atividades da Polícia Judiciária foram inquéritos policiais concluídos com e sem autoria definida. Tabela PC.62. – Número de atividades desenvolvidas pela Polícia Civil (Brasil – 2004) Atividades da polícia judiciária Boletins de ocorrência Termos Circunstânciados Inqueritos policiais instaurados Inquéritos policiais concluídos com autoria definida Inquéritos policiais concluídos sem autoria definida Total de Atividades Número 4.415.066 695.873 696.581 86.781 40.768 5.935.069 (%) 74,4 11,7 11,7 1,5 0,7 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2 H.3. – Apreensão de Armas e Explosivos As 21 instituições de Polícia Civil avaliadas registraram 103.482 ocorrências de apreensão de armas brancas, armas de fogo e explosivos em 2004. No total, estas ocorrências levaram a apreensão de 1.666 armas brancas e 39.623 armas de fogo. Tabela PC.63. – Apreensão de Armas e Explosivos nas Polícias Civis (Brasil – 2004) Apreensão de Armas e Explosivos Armas Brancas e de Fogo Explosivos Apreensão de Armas e Explosivos Total de Armas Brancas Apreendidas Total de Armas de Fogo Apreendidas Número de ocorrências 86838 16644 Número de armas apreendidas 1666 39623 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 H.4. – Recuperação de Cargas e Veículos Durante o ano de 2004, as 21 Polícias Civis avaliadas realizaram a recuperação de 38.072 veículos e 70 cargas. Tabela PC.64. – Número de Veículos e Cargas Recuperadas pelas Polícias Civis (Brasil – 2004) Recuperação de Veículos e de Cargas Veículos localizados/recuperados Cargas localizadas/recuperadas Número 38.072 70 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 H.5. – Prisões e Apreensões Tabela PC.65. – Número de prisões e apreensões realizadas pela Polícia Civil (Brasil – 2004). Prisões e Apreensões Adultos presos provisórios (prisão em flagrante e prisão cautelar) Adultos presos em cumprimento de mandato judicial Adolescentes apreendidos em flagrante de ato infracional Crianças e adolescentes apreendidos por ordem judicial Número 69.524 19.909 9.708 704 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 70 Em 2004, 69.524 adultos foram presos provisoriamente, consideradas prisões em flagrante e prisão cautelar, e 19.909 adultos foram presos em cumprimento de mandato judicial. Verificou-se, ainda, que ocorreu a apreensão de 9.708 adolescentes em flagrante de ato infracional e 704 crianças e adolescentes por ordem judicial. H.6. – Pessoas em Custódia e Foragidas No ano de 2004, a partir dos dados repassados pelas 21 instituições de Polícia Civil, a população carcerária, foi de 37.830 pessoas. Tivemos também, no ano de 2004, a existência de 1.716 pessoas foragidas. Tabela PC.66. – Número de pessoas custodiadas nas delegacias e o número de pessoas foragidas nas delegacias e nos núcleos de custódia da Polícia Civil (Brasil – 2004). Em delegacias e núcleos de custódia Número de Pessoas População Carcerária Foragidas 37.830 1.716 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 H.7. – Pessoas Mortas em delegacias, presídios e instituições pra cumprimento de medidas sócio-educativas No ano de 2004, foi registrada a morte de 99 pessoas nas 21 instituições que responderam a pesquisa , sendo que 69 pessoas foram mortas em delegacias, 26 em estabelecimentos prisionais e 4 em instituições pra cumprimento de medidas sócio – educativas. Tabela PC.67. – Número de pessoas mortas em delegacias, presídios e instituições pra cumprimento de medida sócio – educativas (Brasil – 2004). Pessoas Mortas Em delegacias Em estabelecimentos Adolescentes mortos em Instituições Nº de Pessoas 69 26 4 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 H.8. – Pessoas Desaparecidas e localizadas Entre as 21 Polícias Civis que responderam a pesquisa, verificou-se, em 2004, o registro de 11.615 pessoas desaparecidas e 1.041 pessoas localizadas. Tabela PC.68. – Número de Pessoas desaparecidas e localizadas registradas pela Polícia Civil (Brasil – 2004). Pessoas Desaparecidas e Localizadas Desaparecidas Localizadas Número de Pessoas 11615 1041 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 H.9. – Pessoas mortas Tabela PC.69. – Número de Pessoas desaparecidas e localizadas registradas pela Polícia Civil (Brasil – 2004). Civis Mortos pela Polícia e policiais mortos em serviço e fora de serviço Pessoas mortas em confronto com a Polícia Civil Pessoas mortas por policiais civis em outras circuntâncias Policiais civis mortos em serviço Policiais civis mortos fora de serviço Números de pessoas 16 4 9 25 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 71 De acordo com as 21 instituições de Polícia Civil pesquisadas, ocorreu, em 2004, a morte de 16 pessoas em confronto com a Polícia Civil, a morte de 4 pessoas por policiais civis em outras circunstâncias, a morte de 9 policiais civis em serviço e a morte de 25 policiais civis fora de serviço. PARTE I – Ações de Prevenção I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção Das 21 Polícias Civis que responderam à pesquisa, verificamos que 17 realizam ações de prevenção da violência e criminalidade. As Polícias Civis que não realizam ações de prevenção são Alagoas, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Roraima. Tabela PC.70. – Polícias Civis Desenvolvem Ações Voltadas para a Prevenção da Violência e da Criminalidade por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul A Polícia Militar desenvolve ações voltadas para a prevenção da violência e criminalidade sim não sim sim sim sim sim sim sim não sim Unidade da Federação Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins A Polícia Militar desenvolve ações voltadas para a prevenção da violência e criminalidade sim sim sim sim não sim sim não sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005. I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção Das 17 Polícias Civis que realizam ações de prevenção da violência e criminalidade, apenas a Polícia Civil de Sergipe não possui um órgão responsável pela elaboração destas ações. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul não nos informou sobre suas ações na área de prevenção. Tabela PC.71. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Existe departamento responsável pelas ações de prevenção sim sim sim sim sim sim sim sim Unidade da Federação Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio Grande do Norte Sergipe Tocantins Existe departamento responsável pelas ações de prevenção sim sim sim sim sim sim não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção Das 16 Polícias Civis que possuem órgão específico responsável pela elaboração das ações de prevenção, em apenas 12 Polícias Civis este órgão é responsável também por outras competências. Ou seja, apenas 3 instituições de Polícia Civil (Ceará, Paraná, Tocantins) possuem órgãos específicos que se dedicam apenas à elaboração de ações de prevenção da violência e criminalidade. 72 Tabela PC.72. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Este departamento se dedica apenas a este tema não não não sim não não não não Este departamento se dedica apenas a este tema Mato Grosso do Sul não Minas Gerais não Pará não Paraná sim Pernambuco não Rio Grande do Norte não Tocantins sim Unidade da Federação Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade As 17 instituições de Polícia Civil avaliadas que realizam ações de prevenção realizaram 15.051 ações de prevenção em 2004. As ações que mais se destacaram pela alta freqüência foram as voltadas para a prevenção do uso de substâncias psico-ativas e atividades para crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. As ações que se destacaram pela baixa freqüência foram ações voltadas para campanhas educativas e combate ao tráfico de seres humanos. Tabela PC.73. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade pelas Polícias Civis (Brasil – 2004) Ações Voltadas à Prevenção da Violência e da Criminalidade Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas Polícia comunitária Inclusão social Crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social Atividades em escolas Campanhas educativas Combate a violência doméstica e de gênero Enfrentamento da exploração sexual Combate de tráfico de seres humanos Outras Ações de Prevenção Total de Ações Número de ações 5.383 232 228 965 596 111 224 191 18 7.103 15.051 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005 73 PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS MILITARES Esta parte do relatório apresenta as informações fornecidas pelas 20 Polícias Militares que responderam à Pesquisa Perfil Organizacional. As Polícias Militares que não responderam à pesquisa foram das seguintes Unidades da Federação: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí e São Paulo. PARTE A – Orçamento Anual A.1. – Recursos Financeiros das Polícias Militares A distribuição do total de gastos das Polícias Militares por Unidade da Federação se mostra bastante desigual. O gasto total efetuado pelas 20 instituições analisadas foi da ordem de oito bilhões de reais. Verifica-se que algumas instituições tiveram gastos muito superiores ao de outras. As Unidades da Federação que se destacaram por terem o maior gasto foram Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul. As que se destacaram pelo menor gasto foram Roraima, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Ao avaliar o gasto dos Corpos de Bombeiros por habitantes entre as diferentes Unidades da Federação, verificamos que no Brasil o gasto foi de R$ 68,19 por habitante. Tabela PM.1. - Recursos Financeiros das Polícias Militares por Unidade da Federação e Valor Gasto por Habitante (Brasil – 2004) Unidades da Federação Acre Alagoas Amapá Bahia Ceará Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Total Valor Gasto Total R$ 57.083.994,98 R$ 142.602.291,97 R$ 70.098.726,91 R$ 736.291.672,00 R$ 191.575.579,10 R$ 63.011.193,09 R$ 130.824.654,21 R$ 28.599.271,16 R$ 25.763.957,56 R$ 3.765.706.184,95 R$ 394.176.516,00 R$ 713.405.794,84 R$ 96.424.430,99 R$ 164.639.049,91 R$ 607.298.766,00 R$ 0,00 R$ 12.205.285,95 R$ 460.540.917,00 R$ 81.130.631,81 R$ 84.612.601,76 R$ 7.825.991.520,19 Tipo de Gasto Diarias Aquisição de uniformes Aquisição de viaturas Aquisição de bicicletas Folha de pagamento Equipamento de proteção individual Equipamento de comunicação Armamento letal Armamento não letal Treinamento e capacitação Prevenção da violencia Material de consumo Equipamento para capacitação Equipamento de informática Equipamento de inteligencia Manutenção das unidades operacionais Outros Gastos Valor Total Valor Gasto Total R$ (%) R$ 101.682.415,36 1,3 R$ 25.746.879,17 0,3 R$ 96.906.872,44 1,2 R$ 86.000,00 0,0 R$ 5.030.296.274,10 64,3 R$ 5.787.100,16 0,1 R$ 4.697.379,00 0,1 R$ 5.227.086,03 0,1 R$ 322.700,00 0,0 R$ 14.475.969,74 0,2 R$ 2.038.882.736,44 26,1 R$ 225.497.698,27 2,9 R$ 7.744.504,00 0,1 R$ 7.160.853,40 0,1 R$ 16.272.826,00 0,2 R$ 145.872.925,31 1,9 R$ 99.331.300,77 1,3 R$ 7.825.991.520,19 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 Tabela PM.2. – Tipos de Gastos Efetuados pelas Polícias Militares (Brasil – 2004) TIPOS DE GASTO TO SE SC RR RS RN RJ PE PR MS MT MG MA GO CE BA AP AL AC Diárias Uniforme Viaturas (automóveis e motocicletas) Bicicletas Folha de Pagamento Equipamentos de Proteção Individual Equipamentos de Comunicação Armamento Letal Armamento Não Letal Treinamento e Capacitação Prevenção da Violência Material de Consumo Equipamentos para capacitação Equipamentos de Informática Equipamentos de Inteligência / Investigação Manutenção de Unidades Operacionais Outros Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 74 A tabela acima evidencia o tipo de gastos efetuados pelos Corpos de Bombeiros segundo as Unidades da Federação. Gastos que se mostram típicos em todos os Corpos de Bombeiros são, além da folha de pagamento, material de consumo, diárias, uniforme e manutenção de unidades operacionais. Por outro lado, entre os gastos irregulares predominam aquisição de bicicleta, armamento na letal e equipamentos de inteligência / investigação. Verificou-se que a diferença encontrada entre os gastos informados pelas Polícias Militares tem como um de seus determinantes principais a falta de padronização em relação aos conteúdos dos gastos que foram informados. Alguns Estados nos informaram um número maior de itens do que outros. Além disto, vale também especificar que no caso dos Corpos de Bombeiros que são orgânicos às Polícias Militares, pode ter ocorrido que gastos dos Corpos de Bombeiros tenham sido inseridos como gastos das Polícias Militares. Os dois principais gastos realizados pelas Polícias Militares foram com a folha de pagamento e a execução de ações de prevenção, notadamente a Polícia Militar de Minas Gerais. A.2. – Polícias Militares tem Orçamento Próprio A maior parte das Policias Militares possuem orçamento próprio para cobrir suas despesas. Das 20 instituições analisadas, apenas seis não possuem orçamento próprio: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia. Tabela PM.3. – Polícia Militar tem Orçamento Próprio por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Bahia Ceará Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Possui orçamento próprio sim sim sim sim sim sim sim não não sim Unidade da Federação Parana Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Possui orçamento próprio não não não sim sim não sim sim sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados A avaliação comparativa do total de investimentos realizados pelas Polícias Militares em 2003 e 2004 evidencia que os valores investidos em 2004 foram superiores aos investidos em 2003 em 10 das 20 instituições analisadas. Em 7 instituições, os investimentos em 2003 foram superiores aos realizados em 2004: Acre, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. As Polícias Militares do Paraná, Ceará e Rondônia deixaram de responder sobre a evolução dos investimentos. Tabela PM.4. – Percentual do Gasto das Polícias Militares com Investimentos em 2004 Foi Superior ao Percentual com Gastos com Investimentos em 2003 por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Bahia Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais O percentual dos gastos com investimento em 2004 foi superior ao percentual de gastos com investimento em 2003 não sim sim sim não não sim sim sim O percentual dos gastos com investimento em 2004 Unidade da foi superior ao percentual Federação de gastos com investimento em 2003 Pernambuco não Rio de Janeiro sim Rio Grande do Norte não Rio Grande do Sul sim Roraima sim Santa Catarina sim Sergipe não Tocantins não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 75 A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria Em praticamente todas as instituições de Polícia Militar que possuem verbas próprias, estas verbas não cobrem todas as despesas realizadas pela instituição. Apenas em Alagoas e Sergipe, a verba própria cobre todas as despesas da Polícia Militar. Tabela PM.5. – Verba da Própria da Polícia Militar Cobre Todas as Despesas Necessárias por Unidade da Federação (Brasil – 2004) A verba da Polícia Unidade da Federação Militar cobre todas as despesas Acre não Alagoas sim Amapá não Bahia não Ceará não Goiás não Maranhão não A verba da Polícia Unidade da Federação Militar cobre todas as despesas Minas Gerais não Rio Grande do Norte não Rio Grande do Sul não Roraima não Santa Catarina não Sergipe sim Tocantins não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 PARTE B – Planejamento Estratégico B.1. – Polícias Militares Possuem Plano Anual de Ação A presença de Planos Anuais de Ação ocorre em 18 das 20 instituições de Polícia Militar analisadas. As Polícias Militares que não possuem Plano Anual de Ação foram do Mato Grosso do Sul e Paraná. Tabela PM.6. – Polícia Militar Possui Plano Anual de Ação por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Bahia Ceará Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Possui plano anual de ação sim sim sim sim sim sim sim sim não sim Unidade da Federação Parana Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Possui plano anual de ação não sim sim sim sim sim sim sim sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação Tabela PM.7. – Princípios do Plano Anual de Ação das Polícias Militares (Brasil – 2004) Princípios Existentes no Plano Anual de Ação Integração operacional com outras organizações federais, estaduais e municipais de segurança pública Promoção dos Direitos Humanos Obediência à legalidade Incentivo à participação comunitária Implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na área de prevenção Ampliação e modernização da Polícia Militar Integração das áreas de atuação das organizações policiais Atuar com base em um planejamento que define metas a serem alcançadas Processo de capacitação contínuo do efetivo Polícias Militares N.Abs (%) 15 83,3 16 16 15 88,9 88,9 83,3 13 72,2 15 13 83,3 72,2 13 72,2 17 94,4 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 76 Entre os princípios presentes nos Planos Anuais de Ação, existentes em 18 Unidades da Federação, destacam-se como os mais presentes: (1) promoção dos Direitos Humanos, (2) obediência à legalidade e (3) capacitação contínua do efetivo. Os princípios menos presentes nestes planos foram: (1) integração das áreas de atuação das organizações policiais, (2) atuar com base em um planejamento que define metas a serem alcançadas e (3) implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na área de prevenção. B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade Em relação às formas de divulgação dos Planos Anuais de Ação para a comunidade, verificamos que três entre os 18 planos existentes não são divulgados. Quando a divulgação ocorre, a forma mais comum é por meio dos conselhos comunitários e também pela imprensa local. Não verificamos a existência de divulgação dos Planos Anuais de Ação por meio da distribuição de material impresso para a comunidade. Algumas instituições não possuem forma estipulada de divulgação do Plano Anual de Ação para a comunidade. Tabela PM.8. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação das Polícias Militares para a Comunidade (Brasil – 2004) Formas de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade N.Abs Não existe forma de divulgação do plano para a sociedade civil 3 (%) 16,7 Plano é divulgado nos conselhos comunitários 8 44,4 Plano é distribuido para comunidade em formato impresso 0 6 33,3 Plano é divulgado através da imprensa local Polícias Militares 0,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação Entre os fatores levados em conta na elaboração dos Planos Anuais de Ação, destacam-se pela maior freqüência as diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e os relatórios analíticos da situação da segurança pública elaborados pela própria Polícia Militar. Por outro lado, os fatores menos levados em conta são relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública e as análises das características populacionais e urbanas da Unidade da Federação. Tabela PM.9. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação das Polícias Militares (Brasil – 2004) Fatores levados em conta no processo de elaboração do Plano Anual de Ação Relatórios analíticos da situação da segurança pública elaborados pela Polícia Militar Relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública Análise das características populacionais e urbanas da Unidade da Federação Diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública Diretrizes traçadas pelo Governador da Unidade da Federação Diretrizes traçadas pelo Governo Federal Polícias Militares N.Abs (%) 16 88,9 8 44,4 10 55,6 14 77,8 11 61,1 11 61,1 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Militares Dentro das 20 Unidades da Federação que tiveram os questionários da Pesquisa Perfil das Polícias Militares respondidos, verificamos a existência de 1.149 Unidades Operacionais das Polícias Militares. O maior volume destas Unidades Operacionais constituem “Companhias”, totalizando 66,9% do total das Unidades Operacionais. 77 Tabela PM.10. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares (Brasil – 2004) Tipo de Unidades Operacionais das Polícias Militares Companhias Batalhões Total de Unidades Operacionais Número de Unidades Operacionais (%) N.Abs 769 66,9 380 33,1 1149 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana Em relação aos plantões realizados pelas Unidades Operacionais das Polícias Militares, verificamos que praticamente 100% das Unidades Operacionais possuem plantão 24 horas e plantão no final de semana. Tabela PM.11. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares que Possuem Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Bahia Ceará Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Total Número de Unidades Operacionais com Plantão 24 Plantão no Final de horas Semana 27 27 24 24 7 7 94 94 11 11 52 52 27 27 182 182 155 148 279 279 27 27 40 40 58 58 28 28 0 0 12 12 15 15 70 70 8 8 15 15 1131 1124 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências Entre as 1.149 Unidades Operacionais existentes, 66% possuem computadores disponíveis para a realização do registro de ocorrências. Dentre estas 763 Unidades Operacionais que possuem estes computadores para o registro de ocorrências, 293 se encontram interligadas à Rede Estadual de Informática da Polícia Militar e 303 se encontram interligadas à Rede INFOSEG. Deste modo, podemos concluir que do total de Unidades Operacionais existentes, cerca de 25% se encontram interligadas às Redes Estaduais das Polícias Militares e à Rede INFOSEG. 78 Tabela PM.12. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares que Possuem Computadores Disponíveis para o Registro de Ocorrências por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Bahia Ceará Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Total Unidades Operacionais que possuem computadores disponíveis para registro de ocorrências Interligados Rede Interligados à Estadual PM Rede INFOSEG 7 9 0 1 0 2 0 0 11 12 31 31 0 0 31 31 3 5 0 0 11 24 39 17 0 0 0 0 86 86 0 0 0 0 70 70 0 0 4 15 293 303 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 Em relação à situação existente dentro de cada Unidade da Federação, verificamos que praticamente em todas as 20 Polícias Militares analisadas o número de Unidades Operacionais interligadas à Rede Estadual e à Rede INFOSEG é o mesmo. Existem três exceções a esta regra: Paraná e Tocantins possuem um número maior de Unidades Operacionais interligadas à Rede INFOSEG e Pernambuco possui um número maior de Unidades Operacionais interligadas à Rede Estadual da Polícia Militar. C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas De uma forma geral, verificamos que a incidência de Unidades Operacionais com salas de atendimento especial para as vítimas é muito pequena em relação ao total de Unidades existentes. A sala de atendimento especial mais freqüente é a “Triagem”. Os outros três tipos de salas pesquisadas, “Salas de Assistência Social”, “Salas de Assistência Psicológica” e “Salas de Orientação Jurídica” praticamente não existem. Tabela PM.13. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares que Possuem Salas de Atendimento Especial para as Vítimas (Brasil – 2004) Tipo de Salas de Atendimento Especial para Vítimas Triagem Assistência Social Assistência Psicológica Orientação Jurídica Número de Unidades Operacionais 33 4 4 3 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 79 C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física Grande parte das Unidades Operacionais das Polícias Militares tem sua sede localizada em edificação própria (71%). Cerca de 24% das Unidades têm sua sede em edificação alugada custeada pelo Município e 5% tem sua sede em edificação alugada custeada pelo Estado. Tabela PM.14. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares Conforme Situação da Instalação Física (Brasil – 2004) Tipo de Situação do Imóvel da Unidade Operacional Instalação Alugada Custeada pelo Estado Instalação Alugada Custeada pelo Município Instalação Própria Número de Unidades Operacionais N.Abs (%) 90 4,9 448 24,2 1314 71,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 PARTE D – Recursos Humanos D.1. – Efetivo por Categoria Profissional Verificamos a existência de um total de efetivo das Polícias Militares de 249.135 profissionais nas 20 Unidades da Federação que responderam à pesquisa. O efetivo se concentra em três grandes categorias profissionais: Soldados (54,5%), Sargentos (19,3%) e Cabos (15,6%). Assim, das 12 categorias profissionais avaliadas, apenas três concentram cerca de 90% de todo o efetivo existente. Destaca-se, ainda, que dos 249.135 profissionais, apenas 3.434 não são policiais militares efetivos. Tabela PM.15. – Efetivo das Polícias Militares por Categoria Profissional (Brasil – 2004) Categoria profissional Coronel Tenente Coronel Major Capitão Tenente Soldado Cabo Sargento Profissionais Não Policiais Psicólogo Assistente Social Estagiário Outros Total Total do Efetivo por Categoria Profissional N.Abs (%) 383 0,2 1256 0,5 2259 0,9 4240 1,7 7662 3,1 135829 54,5 38854 15,6 48077 19,3 3434 1,4 7 0,0 11 0,0 146 0,1 6977 2,8 249135 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 D.2. – Efetivo Previsto e Existente A distribuição do efetivo existente e do necessário entre as Unidades da Federação é bastante desigual. As Unidades da Federação que se destacam pela existência e pela necessidade de maior efetivo são Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul. Do total do efetivo existente de Policiais Militares, 40% se encontra concentrado na Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As Unidades da Federação que possuem menor efetivo da Polícia Militar são Acre, Amapá, Rondônia e Tocantins. Ressaltamos, que o número total de efetivo existente no Brasil é cerca de 70% do efetivo necessário, segundo as próprias Polícias Militares. 80 Tabela PM.16. – Efetivo das Polícias Militares Previsto e Existente por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Bahia Ceará Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Total Total do Efetivo Existente Necessário N. Abs. (%) 3390 2570 1,0 15026 7532 3,0 5182 400 0,2 43422 28547 11,5 11533 12817 5,1 16424 12850 5,2 8401 6521 2,6 11360 6326 2,5 7435 4334 1,7 46601 39800 16,0 19083 16907 6,8 27877 16594 6,7 43477 36587 14,7 10276 8222 3,3 33735 23282 9,3 8406 3938 1,6 3003 1459 0,6 13647 11891 4,8 7139 4991 2,0 5124 3567 1,4 340541 249135 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 D.3. – Efetivo por Gênero Tabela PM.17. - Efetivo das Polícias Militares por Gênero e Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Bahia Ceará Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Total Total do Efetivo Feminino Masculino 297 2273 510 7023 28 371 3681 24525 505 11678 818 12032 332 6129 568 5654 9 293 3822 33829 652 16115 555 15944 1786 34801 260 7654 1877 21456 379 3492 132 1294 641 11250 140 4801 238 3251 17230 223865 Razão Masc./Fem. 7,7 13,8 13,3 6,7 23,1 14,7 18,5 10,0 32,6 8,9 24,7 28,7 19,5 29,4 11,4 9,2 9,8 17,6 34,3 13,7 13,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 As mulheres constituem cerca de 7% do efetivo existente nas Polícias Militares no Brasil. Algumas Unidades da Federação se destacam por uma presença maior de homens em relação a mulheres (Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe) e outras se destacam por 81 comparativamente promover uma presença mais igualitária entre homens e mulheres (Bahia, Acre, Minas Gerais, Rondônia e Roraima). Destaca-se que, de um modo geral, os concursos para ingresso dos efetivos femininos são realizados concomitantemente com os quadros masculinos, todavia, os efetivos femininos têm suas vagas delimitadas, não ultrapassando 10% do total. D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Militares Entre os critérios utilizados para promoção profissional pelas Polícias Militares que responderam à pesquisa, o que mais se destaca é o “tempo de serviço”. “Nível de escolaridade” e “especialização” constituem outros dois critérios utilizados com uma certa freqüência. Os critérios menos utilizados para a promoção profissional são “qualificação profissional na área de segurança urbana e rural”. Tabela PM.18. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Militares (Brasil – 2004) Critérios para promoção profissional nas Polícias Militares Tempo de serviço Nível de escolaridade Qualificação profissional na área de segurança urbana Qualificação profissional na área de segurança rural Destaque em experiências profissionais Especialização Critérios Utilizados 18 8 5 2 6 9 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 D.5. – Efetivo por Grau de Instrução Praticamente metade do efetivo das Polícias Militares possui o médio completo como grau de instrução. Destaca-se, ainda, um grupo de cerca de 15% que possuem grau superior completo ou incompleto. Por fim, evidenciando uma baixa qualificação para um grupo de tamanho considerável, encontramos cerca de 28% do efetivo (63.154 profissionais) com grau de instrução abaixo do Ensino Médio completo. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o Ensino Médio é composto por três anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica, segundo a Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Tabela PM.19. – Efetivo das Polícias Militares por Grau de Instrução (Brasil – 2004) Total do Efetivo por Grau de Instrução Grau de instrução N.Abs 13388 25851 23915 122900 12397 19343 2996 220790 Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo Pós Gradução Total (%) 6,1 11,7 10,8 55,7 5,6 8,8 1,4 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 D.6. – Efetivo por Raça Ao avaliarmos a raça do efetivo das Polícias Militares verificamos que os dois grandes grupos existentes são brancos (52,7%) e pardos (31,7%). A incidência de Amarelos e Índios é baixa, inferior a 5,0%. 82 Tabela PM.20. – Efetivo das Polícias Militares por Raça (Brasil – 2004) Cor / Raça Branco Preto Pardo Amarelo e Índio Total Total do Efetivo por Raça N.Abs 55549 13011 33422 3398 105380 (%) 52,7 12,3 31,7 3,2 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 D.7. – Efetivo por Faixa Etária Grande parte do efetivo das Polícias Militares avaliadas possuem entre 30 e 45 anos de idade (65%). Em contraponto, verificamos que apenas 6% do total do efetivo possuem entre 18 e 24 anos e 12% possuem acima de 45 anos de idade. Tabela PM.21. – Efetivo das Polícias Militares por Faixa Etária (Brasil – 2004) Total do Efetivo por Faixa Etária N.Abs (%) 18 e 24 anos 12993 6,1 25 e 29 anos 35213 16,6 30 e 34 anos 52183 24,6 35 e 45 anos 86145 40,5 acima de 45 anos 25940 12,2 Total 212474 100,0 Faixa etária Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço Avaliando o efetivo segundo seu tempo de serviço, chegamos à conclusão de que, comparativamente, 39% do efetivo possuem entre 10 e 20 anos de serviço e outros 32% possuem menos de 10 anos de serviço. Existe, ainda, um grupo de 28% que possuem mais de 20 anos de serviço. Tabela PM.22. – Efetivo das Polícias Militares por Tempo de Serviço (Brasil – 2004) Tempo de serviço Menos de 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos 10 a 20 anos Mais de 20 anos Total Total do Efetivo por Tempo de Serviço N.Abs (%) 4982 2,4 25581 12,6 36322 17,8 79591 39,1 57132 28,1 203608 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero Cerca de 14% do efetivo das Polícias Militares se encontram em funções não operacionais. A razão de homens por mulheres é bem mais alta na situação das funções operacionais do que na situação do apoio administrativo. Assim, nas funções operacionais existem 11 homens para cada mulher e nas funções de apoio administrativo existem 7 homens para cada mulher. 83 Tabela PM.23. – Efetivo das Polícias Militares por Tipo de Função Executada e Gênero (Brasil – 2004) Função Executada Operacionais Apoio Administrativo Outras Funções Razão Total do efetivo por Gênero Masc./Fem. Feminino Masculino Total 17409 188100 205509 10,8 3814 25418 29232 6,7 912 2468 3380 2,7 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão A avaliação da presença de profissionais policiais e não policiais por tipo de função realizada nos permite concluir que os profissionais não policiais são utilizados apenas fora das funções operacionais. O conjunto de profissionais não policiais inclui, por exemplo, civis, engenheiros e prestadores de serviço. Tabela PM.24. Efetivo das Polícias Militares por Tipo de Função Executada e Pertencimento à Polícia Militar (Brasil – 2004) Total do efetivo por Profissão Função Executada Operacionais Apoio Administrativo Outras Funções Policiais Não Policiais 188676 0 27792 2587 4210 89 Total 188676 30379 4299 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 D.11 – Efetivo por Faixa Salarial Quanto à análise da distribuição do efetivo das Polícias Militares segundo faixas salariais, verificamos que 62% do efetivo recebe entre 2 e 5 salários mínimos. Cabe ressaltar, ainda, que temos 0,3% dos policiais militares recebendo entre 1 e 2 salários mínimos e 10% recebendo acima de 10 salários mínimos. Tabela PM.25. – Efetivo das Polícias Militares por Faixa Salarial (Brasil – 2004) Faixa salarial (Salário Mínimo) 1 a 2 SM 2 a 3 SM 3 a 4 SM 4 a 5 SM 5 a 6 SM 6 a 7 SM 7 a 8 SM 8 a 9 SM 9 a 10 SM Acima de 10 Total Total do Efetivo por Faixa Salarial N.Abs 597 39061 45342 56885 17562 21011 11794 7004 6566 23077 228899 (%) 0,3 17,1 19,8 24,9 7,7 9,2 5,2 3,1 2,9 10,1 100,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional E.1. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso Do total de 249.135 policiais militares existentes nas 20 instituições pesquisadas, 180.436 não passou por processo de capacitação ou treinamento especializado em 2004. Isto representa cerca de 73% do total do efetivo existente. A avaliação do tamanho do efetivo capacitado segundo os temas dos cursos de capacitação ou treinamento especializado evidencia uma situação bastante homogênea, onde não se consegue identificar uma predominância de nenhum dos temas avaliados. Os cursos que apresentam os maiores números de policiais militares capacitados foram “Direitos Humanos”, “Administração Legal do 84 Uso da Força”, “Atendimento à Criança e ao Idoso” e “Código Penal Brasileiro”. Por outro lado, os cursos que apresentam os menores números de policiais militares capacitados foram “Saúde Ocupacional”, “Técnicas de Investigação”, “Noções sobre Violência Doméstica e de Gênero”, “Análise Estatística de Dados Criminais”, “Atendimento ao Cidadão em Operação de Prevenção Primária”, “Planejamento Estratégico” e “Produção de Provas”. Tabela PM.26. – Efetivo das Polícias Militares Capacitado por Tema de Curso (Brasil – 2004) Temas de Curso Total de policiais que não passaram por processo de capacitação especializada em 2004 Segurança do trabalho Saúde ocupacional Gestão Direitos Humanos Inteligência policial Técnicas de investigação Mediação de conflitos Administração legal do uso da força Técnicas de atendimento ao público Noções sobre violência doméstica e de gênero Operação de equipamentos de telecomunicação Análise estatística de dados criminais Atendimento do cidadão em operação de prevenção primária Atendimento de ocorrências criminais Patrulhamento em área de incidência criminal em reforço às policias Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas Defesa pessoal do agente público Educação ambiental Atendimento à criança e ao idoso Código Penal Brasileiro Legislação para a fiscalização de trânsito Combate à incêndio Primeiros socorros Planejamento estratégico Armas não letais Produção de provas Outros Cursos Total do Efetivo Capacitado por Tema de Curso Razão Capacitados / Total Efetivo Existente 180436 72,4 73 278 1698 9068 2628 565 4638 8703 2203 691 1195 247 1020 4314 1142 350 4998 2211 6397 5892 5488 2646 3507 375 1423 686 4433 0,0 0,1 0,7 3,6 1,1 0,2 1,9 3,5 0,9 0,3 0,5 0,1 0,4 1,7 0,5 0,1 2,0 0,9 2,6 2,4 2,2 1,1 1,4 0,2 0,6 0,3 1,8 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 E.2. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica Tabela PM.27. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica das Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Durante a formação da Durante a formação da Unidades da Polícia Militar, existe cursos Unidades da Polícia Militar, existe cursos Federação ocorrendo de forma Federação ocorrendo de forma integrada com a Polícia Civil integrada com a Polícia Civil Acre Alagoas Amapá Bahia Ceará Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais sim sim sim não não sim sim sim não sim Parana Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins não sim sim sim não não sim não sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 85 Das 20 instituições de Polícia Militar avaliadas, a maior parte delas possuem seu processo de formação básica integrado com a Polícia Civil. Apenas 7 Polícias Militares não possuem este processo de integração: Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina. E.3. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo Entre as 20 Polícias Militares que responderam à Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares, 65% possuem programas de assistência psicológica para o seu próprio efetivo. Isto não ocorre apenas em 6 instituições avaliadas: Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe. A Polícia Militar de Roraima não nos informou sobre a prestação deste tipo de serviço para o efetivo. Tabela PM.28. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Bahia Ceará Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Existe programa de assistência psicológica para o efetivo sim sim sim não sim sim sim sim não sim Unidade da Federação Parana Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Santa Catarina Sergipe Tocantins Existe programa de assistência psicológica para o efetivo sim sim não sim sim não não não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 E.4. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo A incidência de programas de assistência à saúde é relativamente menor que a de programas de assistência psicológica. As instituições que não possuem programas de assistência à saúde são Alagoas, Amapá, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe. Destaca-se que, como vimos anteriormente, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe não possuem também programas de assistência psicológica. Tabela PM.29. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Existe programa de Unidade da Federação assistência a saúde para o efetivo Parana sim Pernambuco não Rio de Janeiro sim Rio Grande do Norte não Rio Grande do Sul sim Rondônia não Roraima sim Santa Catarina não Sergipe não Tocantins sim Existe programa de Unidade da Federação assistência a saúde para o efetivo Acre sim Alagoas não Amapá não Bahia não Ceará sim Goiás sim Maranhão sim Mato grosso sim Mato Grosso do Sul sim Minas Gerais sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 E.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Militar Quatro mecanismos predominam quando avaliamos o processo de controle da atuação das Polícias Militares nas 20 instituições pesquisadas. O uso dos “Códigos de conduta ou regulamento disciplinar próprio”, “Regulamento que prevê averiguação sumária, sindicância e PAD” e “Legislação estadual, 86 definindo o campo de atuação da Polícia Militar” ocorrem em 16 Polícias Militares e o uso da “Corregedoria específica da Polícia Militar” ocorre em 14 Polícias Militares. Destaca-se, ainda, a baixa incidência das Ouvidorias como mecanismos de controle da atuação das Polícias Militares. Tabela PM.30. – Mecanismos de Controle da Atuação das Polícias Militares (Brasil – 2004) Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação das Polícias Militares Presença dos Mecanismos por Polícia Militar Legislação estadual, definindo o campo de atuação da Polícia Militar 15 Ouvidoria específica da Polícia Militar 6 Ouvidoria da Unidade da Federação 7 Corregedoria específica da Polícia Militar 14 Código da conduta ou regulamento disciplinar próprio 15 15 Regulamento que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 PARTE F – Recursos Materiais Convencionais F.1. – Equipamentos de Transporte Grande parte dos equipamentos de transporte existentes nas Polícias Militares constitui Viaturas Pequenas e Médias e Motocicletas. De todos os tipos de equipamento de transporte analisados, apenas as viaturas pequenas e médias e as motocicletas existem em número superior à necessidade verificada pelas Polícias Militares. Por fim, os dados evidenciam também o alto número de equipamentos existentes fora de uso. Na situação das viaturas pequenas e médias, por exemplo, das 23347 viaturas existentes temos 3732 fora de uso. Isto deixa claro que normalmente os Estados compram um número expressivo de viaturas de pequeno porte, contemplando a Polícia Militar. Todavia, as viaturas maiores e para transporte de presos têm seu valor elevado, o que torna secundária a prioridade para compra deste tipo de bem. Tabela PM.31. – Quantidade de Equipamentos de Transporte Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004) Equipamentos de Transporte Necessário Viatura Pequena / Média Viatura Grande Viatura de Transporte de Presos Motocicletas Outras Viaturas 22590 2240 1168 8730 966 Caracterizados 18265 1284 733 7974 1321 Existentes Descaracterizados 1350 15 3 179 5 Fora de Uso 3732 261 104 1170 174 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 F.2. – Equipamentos de Proteção Tabela PM.32. - Quantidade de Equipamentos de Proteção Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004) Existentes Equipamentos de Proteção Algema Colete a Prova de Balas Outros Equipamentos de Proteção Necessário 152038 220133 12600 Em Uso Fora de Uso 65489 79893 5411 704 4234 730 Razão Necessários/ Existentes 2,3 2,6 2,1 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 Grande parte dos equipamentos de proteção existentes nas Polícias Militares constitui algemas e colete à prova de balas. Avaliando o número de equipamentos previstos e os existentes, chegamos à conclusão de que a defasagem no número existente destes equipamentos é praticamente a mesma: o número de equipamentos existentes deveria ser multiplicado por 2,5 para suprir as necessidades. Por fim, entre os coletes à prova de balas encontramos um número significativo de equipamentos fora de uso. 87 F.3. – Armamentos Não Letais Grande parte dos armamentos não letais existentes nas Polícias Militares constituem tonfas, cassetetes e munição não letal. Avaliando a relação entre os números de armamentos não letais existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de munição não letal. Verificamos, ainda, que a quantidade de equipamentos fora de uso não é tão significativa entre os armamentos não letais, como ocorre entre outros tipos de equipamentos. Tabela PM.33. - Quantidade de Armamentos Não Letais Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004) Existentes Armamento Não Letal Necessário Tonfa, cassetete ou similar Munição química (CS, CN e outros) Granadas de efeito moral Munição não letal (borracha, etc) Outros 115151 40809 39209 105009 100 Em Uso Fora de Uso 69428 24119 21973 46892 241 227 704 387 1245 0 Razão Necessários/ Existentes 1,7 1,6 1,8 2,2 0,4 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 F.4. – Armamentos Letais Grande parte dos armamentos letais existentes nas Polícias Militares constitui revólveres e pistolas. Avaliando a relação entre os números de armamentos letais existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de pistolas e carabinas. Verificamos, ainda, que a quantidade de metralhadoras fora de uso é muito significativa, aproximadamente 10% das metralhadoras existentes. Tabela PM.34. - Quantidade de Armamentos Letais Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004) Existentes Armamento Letal Carabina Espingarda Pistola Revólver Metralhadora Outras Armas Necessário 56364 29035 238958 170208 22391 53705 Em Uso Fora de Uso 9113 7290 48836 117608 5823 8128 134 313 827 6385 591 3254 Razão Necessários/ Existentes 6,1 3,8 4,8 1,4 3,5 4,7 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 F.5. – Equipamentos de Comunicação Tabela PM.35. - Quantidade de Equipamentos de Comunicação Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004) Existentes Equipamentos de Comunicação Linhas de Telefone Convencional Ramais Telefônicos Aparelhos de FAX Telefone Celular Linhas Exclusivas para FAX Estação Móvel Rádio Portátil Outros Equipamentos Necessário 46159 8275 4778 3115 1662 23026 56885 8305 Em Uso Fora de Uso 9842 6591 1067 1795 137 19188 24141 2529 101 831 134 10 5 1565 3818 190 Razão Necessários/ Existentes 4,6 1,1 4,0 1,7 11,7 1,1 2,0 3,1 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 Grande parte dos equipamentos de comunicação existentes nas Polícias Militares constitui linhas telefônicas, estações móveis e rádios portáteis. Entre as 20 Polícias Militares avaliadas, verificamos a existência de praticamente 28.000 rádios portáteis. Avaliando a relação entre os números de equipamentos existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de linhas exclusivas de FAX e linhas 88 de telefone convencional. Verificamos, ainda, que o número de rádios portáteis existentes e fora de uso é muito significativo. F.6. – Linha para Disque Denúncia Em relação à existência de disque denúncia nas Polícias Militares, verificamos a sua presença na maior parte das 20 Polícias Militares pesquisadas. Apenas nas seguintes Polícias Militares não existe disque denúncia: Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. As Polícias Militares da Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul não nos informaram sobre a presença de Disque Denúncia. Tabela PM.36. – Existe Linha para Disque Denúncia nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Polícia Militar possui linha própria para serviço de disque denúncia Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Polícia Militar possui linha própria para serviço de disque denúncia Unidade da Federação sim sim sim não sim sim sim sim Parana Pernambuco Rio de Janeiro Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins não sim não não não sim não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 F.7. – Equipamentos de Informática Computadores e impressoras constituem os principais equipamentos de informática existentes nas Polícias Militares e ao mesmo tempo são os equipamentos existentes em número mais próximo ao previsto. Os equipamentos de informática que se destacam pela maior distância entre o número de previstos e existentes são PalmTops e as máquinas fotográficas digitais. Tabela PM.37. - Quantidade de Equipamentos de Informática Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004) Existentes Equipamentos de Informática Necessário Computadores Notebooks Palmtops Impressoras Scanner de Mesa Software Edição Imagens Máquina Fotográfica Digital Outros Equipamentos 16239 685 1259 8406 1298 2129 1814 1225 Em Uso Fora de Uso 8235 117 7 5432 422 1114 148 532 261 9 0 193 17 0 1 1 Razão Necessários/ Existentes 1,9 5,4 179,9 1,5 3,0 1,9 12,2 2,3 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 F.8. – Equipamentos de Investigação Tabela PM.38. - Quantidade de Equipamentos de Investigação Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004) Existentes Equipamentos de Investigação Máquina Fotográfica Filmadora Equipamentos de Interceptação Telefônica Equipamentos de Interceptação de Ambiente Veículos próprios para a área de inteligência Outros Equipamentos Necessário 506 408 238 268 553 288 Em Uso Fora de Uso 106 83 10 35 199 113 7 6 4 6 129 5 Razão Necessários/ Existentes 4,5 4,6 17,0 6,5 1,7 2,4 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 89 Em relação aos equipamentos de investigação, sua maior parte constituem máquinas fotográficas, filmadoras e veículos. Na avaliação de equipamentos previstos e existentes, verificamos que os equipamentos mais ausentes são os aparelhos de interceptação telefônica. Destaca-se, também, que entre os veículos próprios para a investigação existentes, praticamente metade se encontram fora de uso. PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos à Polícia Civil Entre as 20 Polícias Militares avaliadas, verificamos que seis possuem suas Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos interligadas as das Polícias Civis. As outras 10 Polícias Militares possuem Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos próprias. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre suas Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos. Tabela PM.39. – Integração das Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos das Polícias Militares à Polícia Civil por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Centrais de despacho e registro de atendimentos Unidades da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana Unidades da Federação Integrada à PC Próprias Próprias Próprias Integrada à PC Integrada à PC Integrada à PC Integrada à PC Próprias Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Centrais de despacho e registro de atendimentos Próprias Próprias Próprias Próprias Próprias Próprias Próprias Próprias Integrada à PC Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação Das 20 Polícias Militares pesquisadas, nove possuem seu sistema de comunicação funcionando baseado apenas no rádio e outras nove possuem seu sistema de comunicação funcionando baseado no rádio conjugado a outro meio. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre suas Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos. Tabela PM.40. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação das Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana Meio de funcionamento do sistema de comunicação Unidade da Federação Meio de funcionamento do sistema de comunicação rádio conjugado outro meio rádio conjugado outro meio rádio conjugado outro meio apenas por rádio apenas por rádio apenas por rádio rádio conjugado outro meio apenas por rádio apenas por rádio Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins rádio conjugado outro meio rádio conjugado outro meio rádio conjugado outro meio apenas por rádio rádio conjugado outro meio apenas por rádio apenas por rádio apenas por rádio rádio conjugado outro meio Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Civil Entre as 18 instituições de Polícia Militar que utilizam rádio como meio de comunicação, seis possuem a freqüência do rádio compartilhada com a da Polícia Civil. Este compartilhamento ocorre no Acre, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins. 90 Tabela PM.41. – Freqüência de Rádio das Polícias Militares é Compartilhada com a da Polícia Civil por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana A frequência do sistema de rádio é compartilhada com a da Polícia Civil sim não não não sim não sim não não A frequência do sistema de rádio é compartilhada com a da Polícia Civil Pernambuco não Rio de Janeiro não Rio Grande do Norte não Rio Grande do Sul não Rondônia sim Roraima não Santa Catarina sim Sergipe não Tocantins sim Unidade da Federação Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências Entre as formas existentes de procedimentos para registro de ocorrências entre as 20 Polícias Militares avaliadas, verifica-se que predominam as situações mistas que agregam formas manuais e eletrônicas de preenchimento em uma mesma Unidade Operacional. O número de Unidades Operacionais que utiliza o preenchimento manual também é muito significativo. A situação das instituições é bastante heterogênea entre si. As Polícias Militares da Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul e Tocantins não nos informaram sobre seus procedimentos de registro de ocorrências. Tabela PM.42. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Número de Unidades Operacionais conforme Unidade da Federação forma do procedimento de registro de ocorrências Manualmente Eletronicamente Misto Acre 19 0 0 Alagoas 19 0 5 Amapá 6 0 0 Goiás 49 0 0 Maranhão 0 0 26 Mato grosso 0 0 182 Minas Gerais 63 0 1 Parana 16 0 11 Pernambuco 40 0 0 Rio de Janeiro 58 0 3 Rio Grande do Norte 31 0 2 Rio Grande do Sul 0 0 60 Rondônia 0 2 10 Roraima 15 0 0 Santa Catarina 20 200 50 Sergipe 0 0 13 Total 336 202 363 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Civil Entre as 20 instituições de Polícia Militar avaliadas, verificamos que quatro possuem seus sistemas de registro de ocorrências compartilhados com os das Polícias Civis. Este compartilhamento ocorre no Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rondônia. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre seus sistemas de registro de ocorrências. 91 Tabela PM.43. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências das Polícias Militares ao das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Sistema de registro Sistema de registro Unidade da Unidade da de ocorrências é de ocorrências é Federação Federação integrado ao da integrado ao da Polícia Civil Polícia Civil Acre não Pernambuco não Alagoas não Rio de Janeiro não Amapá não Rio Grande do Norte não Goiás não Rio Grande do Sul sim Maranhão sim Rondônia sim Mato grosso não Roraima não Mato Grosso do Sul não Santa Catarina não Minas Gerais sim Sergipe não Parana não Tocantins não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências Existem boletins únicos de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais de 11 Polícias Militares. Apenas no Acre, Goiás, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins existem versões diferentes dos mesmos entre as Unidades Operacionais das Polícias Militares. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre a existência de boletim único de registro de ocorrências. Tabela PM.44. – Boletim Único de Registro de Ocorrências nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana Existe boletim de registro de ocorrências único não sim sim não sim sim sim sim não Unidade da Federação Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Existe boletim de registro de ocorrências único sim sim não sim sim sim não não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências Tabela PM.45. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências das Polícias Militares (Brasil – 2004) Campos de Informação Tipificação/classificação do fato ocorrido Instrumento do crime Caracterização detalhada do local Horário em que o fato ocorreu Caracterização das circustâncias do crime Envolvimento do agressor com alcool ou entorpecentes Presença de testemunhas durante a ocorrência do fato Presença de pais ou responsáveis acompanhando o adolescente no cometimento do ato infracional Caracterização detalhada da vítima Caracterização detalhada do agressor Tipo de relação entre vítima e agressor Reincidência do agressor Número de Boletins de Registro de Ocorrência que possuem as seguintes informações 14 10 10 14 10 5 14 3 10 10 5 3 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 92 Entre as informações coletadas nos boletins de registro de ocorrências das 20 Polícias Militares avaliadas, destacamos como informações mais presentes o horário em que ocorreu o fato, tipificação do fato e presença de testemunhas durante a ocorrência do fato. Destaca-se a inexistência de quatro outras informações fundamentais para o desenho de políticas de prevenção: envolvimento do agressor com álcool e entorpecentes, reincidência do agressor, presença dos pais acompanhando o adolescente durante o cometimento do ato infracional e relação entre vítima e agressor. G.8. – Rede de Informações da Polícia Militar Entre as 20 instituições de Polícia Militar avaliadas, 17 possuem rede de informações, ou seja, possuem mecanismo de interligação dos seus computadores. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e Maranhão informaram que não possuem rede de informações. A forma mais comum de rede é a “on line” e outra forma muito existente é a “compartilhada”. Tabela PM.46. – Rede de Informações das Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana Pernambuco Polícia Militar possui uma rede de informaçôes compartilhada outra outra "on line" compartilhada compartilhada "on line" "on line" analógica Unidade da Federação Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Polícia Militar possui uma rede de informaçôes "on line" "on line" "on line" compartilhada analógica "on line" analógica compartilhada Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas Entre as 20 instituições de Polícias Militares avaliadas, verificamos que 14 possuem um órgão responsável pela elaboração de avaliações estatísticas relativas às ações executadas pela Polícia Militar. Apenas em Alagoas, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, as Polícias Militares não possuem órgão responsável por esta atividade. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre a existência de órgão responsável pela elaboração de estatísticas. Tabela PM.47. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana Existe algum órgão responsável pela elaboração de estatísticas Unidade da Federação sim não sim sim sim sim sim sim sim Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Existe algum órgão responsável pela elaboração de estatísticas sim sim sim sim sim sim não não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005. G.10. – Produção de Relatórios Analíticos A produção de relatórios analíticos sobre as ações executadas pelas Polícias Militares ocorre em 16 das 20 Polícias Militares avaliadas. Estes relatórios só não são produzidos pela Polícia Militar de Sergipe. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e Santa Catarina não nos informaram sobre a produção de relatórios analíticos. 93 Tabela PM.48. – Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidades da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana A Polícia Militar produz relatórios analíticos sim sim sim sim sim sim sim sim sim Unidades da Federação Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Sergipe Tocantins A Polícia Militar produz relatórios analíticos sim sim sim sim sim sim não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Entre as informações utilizadas para a produção destes relatórios analíticos elaborados por 16 instituições de Polícia Militar, verificamos uma maior presença de volume de ocorrências. A informação menos utilizada na elaboração dos relatórios analíticos é a caracterização das vítimas, agressores e circunstâncias do crime. Tabela PM.49. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Produzidos pelas Polícias Militares (Brasil – 2004) Tipo de Informações Volume de ocorrências Volume de termos circunstanciados Volume de inquéritos Caracterização das vítimas Caracterização dos agressores Caracterização das circunstancias do crime Caracterização do "modus operandi" Informações sistematizadas nos relatórios analíticos 15 6 7 3 3 3 5 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos Tabela PM.50. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidades da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Frequência com que produz relatórios em tempo real diariamente diariamente mensalmente mensalmente mensalmente semanalmente mensalmente Unidades da Federação Parana Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Tocantins Frequência com que produz relatórios mensalmente mensalmente mensalmente mensalmente em tempo real mensalmente ocasionalmente ocasionalmente Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 A maior parte das Polícias Militares elaboram relatórios analíticos de suas ações mensalmente. Verificamos, ainda, que as Polícias Militares do Acre e do Rio Grande do Sul produzem relatórios analíticos em tempo real e as Polícias Militares de Alagoas e Amapá produzem os relatórios diariamente. Por fim, as Polícias Militares de Roraima e Tocantins não possuem regularidade temporal para a elaboração destes relatórios. 94 G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Os relatórios analíticos não são divulgados para o público em 3 das 16 Polícias Militares que os produzem. A freqüência de divulgação dos relatórios entre as instituições que a executam ocorre em regime bastante heterogêneo, havendo instituições que os divulgam diariamente, semanalmente, mensalmente, semestralmente e anualmente. As Polícias Militares do Acre, Maranhão e Rio Grande do Norte não nos informaram sobre a regularidade de divulgação destes relatórios. Tabela PM.51. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Produzidos nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Frequência com que Frequência com que Unidade da Unidade da divulga os relatórios divulga os relatórios Federação Federação analíticos analíticos Acre não respondeu Parana isto não ocorre Alagoas diariamente Pernambuco isto não ocorre Amapá semanalmente Rio de Janeiro mensalmente Goiás mensalmente Rio Grande do Norte não respondeu Maranhão não respondeu Rio Grande do Sul mensalmente Mato grosso semestralmente Rondônia semestralmente Mato Grosso do Sul diariamente Roraima isto não ocorre Minas Gerais anualmente Tocantins ocasionalmente Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento Entre as 16 instituições de Polícia Militar que produzem relatórios analíticos sobre suas ações, apenas a instituição de Rondônia não utiliza as informações deste relatório para o planejamento de suas atividades. Tabela PM.52. – Relatórios Analíticos Servem como Subsídio para o Planejamento das Atividades das Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Estes relatórios analíticos servem como subsídio para planejamento Unidade da Federação sim sim sim sim sim sim sim sim Parana Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Tocantins Estes relatórios analíticos servem como subsídio para planejamento sim sim sim sim sim não sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas Tabela PM.53. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas pelas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana Existe legislação que normatiza a publicação de informações estatísticas não não não sim sim não não não não Unidade da Federação Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Existe legislação que normatiza a publicação de informações estatísticas não sim sim sim sim não não não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 95 Grande parte das instituições de Polícia Militar avaliadas não possuem legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas. Esta legislação só existe em Goiás, Maranhão, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre a existência de legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas. G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências O preenchimento dos boletins de registro de ocorrências é avaliado como tendo qualidade regular em 10 Polícias Militares. Destaca-se que em Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia, a qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências das Polícias Militares é considerada boa ou ótima e, apenas, em Sergipe a qualidade é considerada ruim. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre a qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências. Tabela PM.54. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana Avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências regular regular regular bom bom regular bom bom regular Unidade da Federação Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências regular regular ótimo bom bom regular regular ruim regular Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências Existe uma alta freqüência de programas para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências entre as 20 instituições de Polícia Militar avaliadas. Estes programas só não existem no Amapá, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e Pernambuco não nos informaram sobre a presença deste tipo de programa. Tabela PM.55. – Programa para Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana Existe programa para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências sim sim não sim sim sim sim sim sim Unidade da Federação Existe programa para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins sim sim sim sim não não não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações Os programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações têm freqüência semelhante aos programas de aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências. 96 Verifica-se que em 12 instituições de Polícia Militar existem programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações. Estes programas só não existem em Alagoas, Amapá, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte não nos informaram sobre a existência de programas para aperfeiçoamento da coleta de informações pela Polícia Militar. Tabela PM.56. - Programa para Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana Existe programa para aperfeiçoamento da coleta de informações sim não não sim sim sim sim sim sim Unidade da Federação Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Existe programa para aperfeiçoamento da coleta de informações sim sim sim sim não não não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação Elaboramos uma avaliação da implantação e uso de sistemas de gestão da informação para 8 tipos diferentes de sistemas: registro de ocorrências, administração de recursos humanos, administração do estoque, monitoramento de viaturas, controle de recepção e despacho, controle financeiro, divulgação de informações institucionais e Sistema INFOSEG. Verificamos que as situações de implantação e uso destes sistemas são diferentes entre si. Assim, concluímos que: Tabela PM.57. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação nas Polícias Militares (Brasil – 2004) Situação de implantação e uso dos sistemas Tipo de Sistemas de Gestão da Informação Registro de ocorrências Administração de recursos humanos Administração de estoque Monitoramento de viaturas Controle de recepção e despacho Controle financeiro Divulgação de informação institucional Sistema INFOSEG Não existe Em construção Implantado, mas não sendo utilizado Implantado e sendo utilizado em parte Implantado e sendo todo utilizado 5 3 6 7 3 4 4 1 2 2 3 2 2 1 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 7 5 1 1 6 2 3 8 4 5 3 2 3 5 8 6 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 • • • • • Sistema de Registro de Ocorrências: 11 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente e 7 Polícias Militares não possuem o sistema ou ele está em construção; Sistema de Administração de Recursos Humanos: 10 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente e 5 Polícias Militares não possuem o sistema ou ele está em construção; Sistema de Administração de Estoque: 4 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente e 9 Polícias Militares não possuem o sistema ou ele está em construção; Sistema de Monitoramento de Viaturas: 3 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizandoo plenamente ou totalmente, 3 Polícias Militares possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 9 Polícias Militares o sistema está em construção ou não existe. Sistema de Controle de Recepção e Despacho: 9 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente, 1 Polícia Militar possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 5 Polícias Militares o sistema está em construção ou não existe. 97 • • • Sistema de Controle Financeiro: 7 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente e em 5 Polícias Militares o sistema está em construção ou não existe. Sistema de Divulgação de Informações Institucionais: 11 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente e em 4 Polícias Militares o sistema não existe. Sistema INFOSEG: 14 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente e em 1 Polícia Militar o sistema não existe. Concluindo, verificamos que os sistemas dedicados ao registro de ocorrências, administração de recursos humanos, divulgação de informações institucionais e Sistema INFOSEG são os que se encontram mais implantados e em uso. Por outro lado, os sistemas de administração de estoque, administração de viaturas e controle financeiro são os que se encontram menos desenvolvidos. G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados O uso do geoprocessamento ocorre apenas em 9 das 20 instituições de Polícia Militar avaliadas. Apenas o Rio de Janeiro faz uso do geoprocessamento de forma ampla. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre o uso deste em sua análise de dados. Tabela PM.58. Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana A análise de dados pela Polícia Militar envolve sistema de georeferenciamento sim em parte não não sim em parte sim em parte sim em parte sim em parte sim em parte sim em parte Unidade da Federação Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins A análise de dados pela Polícia Militar envolve sistema de georeferenciamento não sim em todas as partes sim em parte não não não não não não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 PARTE H – Ações e Atribuições H.1. – Ocorrências Registradas Avaliamos as ocorrências registradas pelas Polícias Militares distribuídas em 7 grupos principais: (1) Crimes e Ocorrências com Morte, (2) Crimes contra a Pessoa sem Morte, (3) Crimes contra os Costumes, (4) Contravenções, (5) Crimes contra o Patrimônio, (6) Legislação Especial e (7)Outras Ocorrências. Foram registradas, nas 20 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, um total de 34.396 Crimes e Ocorrências com Morte, 759.839 Crimes contra a Pessoa sem Morte, 35.437 Crimes contra os Costumes, 434.860 Contravenções, 1.244.893 Crimes contra o Patrimônio, 169.998 ocorrência de Legislação Especial e 2.915.130 outras ocorrências. Com tudo isto contabilizado, verificamos que as 20 Polícias Militares analisadas registraram 5.594.553 ocorrências em 2004. No grupo dos Crimes e Ocorrências com Morte, as ocorrências mais freqüentes foram homicídios e suicídios. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram roubos seguidos de morte e mortes a esclarecer. No grupo dos Crimes contra a Pessoa sem Morte, as ocorrências mais freqüentes foram lesões corporais dolosas e ameaças. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram maus tratos com crianças, maus tratos com idosos e abuso de incapazes. No grupo dos Crimes contra os Costumes, as ocorrências mais freqüentes foram estupros e atentados violentos ao pudor. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram assédios sexuais e sedução. No grupo das Contravenções, as ocorrências mais freqüentes foram desordens e vias de fato. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram embriaguez e jogo de azar. No grupo dos Crimes contra o Patrimônio, as ocorrências mais freqüentes foram roubo e furto a transeunte. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram roubo de veículo de transporte de valores e furto de carga. 98 Tabela PM.59. – Número de Ocorrências Registradas nas Polícias Militares (Brasil – 2004) Tipo de Ocorrências Crimes e Ocorrências com Morte Número de ocorrências 34396 20197 8873 1562 700 2746 318 Homicidios Mortes no trânsito Mortes a esclarecer Roubos seguidos de morte Suicídios Outros crimes resultantes em morte Crimes contra a Pessoa sem Morte Tentativas de homicídio Lesões corporais dolosas Lesões corporais no trânsito Maus tratos com crianças Maus tratos com idosos Abuso de incapazes Ameaça Rixa Outros crimes contra a pessoa sem morte Crimes contra os Costumes Estupro Atentados violentos ao pudor Sedução Corrupção de menores Assédio sexual Outros crimes contra o costume 759839 21346 234934 109125 1374 134 1631 204975 35606 150714 35437 4296 2854 165 492 18 27612 Contravenções 434860 Desordem Vias de fato/ agressão Embriaguez Jogo de azar 132331 243021 57223 2285 Crimes contra o Patrimônio 1244893 Roubo a instituição financeira Roubo de veículo de transporte de valores Roubo a transeunte Roubo com restrição de liberdade da vítima Roubo de carga Roubo de veículo Roubo de estabelecimentos comerciais ou de serviços Roubo em residência Roubo em transporte coletivo Outros roubos Furto a transeunte Furto de carga Furto de veiculo Outros furtos Extorsão mediante sequestro Receptação Estelionato / falsidade de documento Depredação de patrimônio público Outros crimes contra o patrimônio Legislação Especial 977 44 94484 1485 754 25759 28518 18764 14571 47422 113781 81 43440 713327 1009 4163 10253 10771 115290 169998 Atos infracionais Crimes contra o meio ambiente Disparo de arma de fogo Entorpecentes (posse e uso) Entorpecentes (tráfico) Porte de armas de fogo Racismo, preconceito Tortura Trabalho escravo Tráfico de seres humanos 17492 40450 16608 46508 11382 37424 42 6 20 66 Outras Ocorrências 2915130 Animal em via pública Infrações de trânsito Crimes de trânsito Prestação de serviços públicos Atividades de polícia e outras ocorrências 74735 1359208 140489 308406 1032292 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 99 No grupo de Legislação Especial, as ocorrências mais freqüentes foram crimes contra o meio ambiente e entorpecentes (posse e uso). Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram racismo e trabalho escravo. No grupo das Outras Ocorrências, a ocorrência mais freqüente foi infrações de trânsito. Por outro lado, a ocorrência menos freqüente foi a existência de animais em vias públicas. H.2. – Apreensão de Armas e Explosivos As 20 instituições de Polícia Militar avaliadas registraram 55.855 ocorrências de apreensão de armas brancas, armas de fogo e explosivos em 2004. No total, estas ocorrências levaram a apreensão de 46.207 armas brancas e 49.761 armas de fogo. Tabela PM.60. – Apreensão de Armas e Explosivos nas Polícias Militares (Brasil – 2004) Apreensão de Armas e Explosivos Armas Brancas e de Fogo Explosivos Apreensão de Armas e Explosivos Total de Armas Brancas Apreendidas Total de Armas de Fogo Apreendidas Número de ocorrências registradas 54911 944 Número de armas apreendidas 46207 49761 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 H.3. – Recuperação de Veículos e de Cargas Durante o ano de 2004, as 20 Polícias Militares avaliadas realizaram a recuperação de 64.106 veículos e 36 cargas. Tabela PM.61. – Número de Veículos e Cargas Recuperadas pelas Polícias Militares (Brasil – 2004) Recuperação de Veículos e de Cargas Veículos localizados/recuperados Cargas localizadas/recuperadas Número 64106 36 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 H.4. – Civis e Polícias Militares Mortos A análise do número de civis e policiais militares mortos ou feridos na situação relacionada à atuação das Polícias Militares evidencia que morreram 352 pessoas em confronto com a Polícia Militar e 78 pessoas em outras situações. Em relação ao número de policiais militares mortos, verificamos que 100 policiais morreram em serviço e 356 morreram fora de serviço. Tabela PM.62. – Número de Civis e Policiais Militares Mortos e Feridos (Brasil – 2004) Civis Mortos pela Polícia e Policiais Mortos em Serviço e Número de Fora de Serviço Pessoas Pessoas mortas em confronto com a Polícia Militar 352 Pessoas mortas por policiais militares em outras circunstâncias 78 Policiais militares mortos em serviço 100 Policiais militares mortos fora de serviço 356 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 100 PARTE I – Ações de Prevenção I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção Das 20 Polícias Militares pesquisadas, 18 realizam ações de prevenção da violência e criminalidade. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre suas ações na área de prevenção. Tabela PM.63. – Polícias Militares Desenvolvem Ações Voltadas para a Prevenção da Violência e da Criminalidade por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana A Polícia Militar desenvolve ações voltadas para a prevenção da violência e criminalidade sim sim sim sim sim sim sim sim sim Unidade da Federação Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins A Polícia Militar desenvolve ações voltadas para a prevenção da violência e criminalidade sim sim sim sim sim sim sim sim sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção Das 18 Polícias Militares que realizam ações de prevenção da violência e criminalidade, apenas 2 Policias Militares não possuem órgão responsável pela elaboração destas ações, Mato Grosso do Sul e Sergipe. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre suas ações na área de prevenção. Tabela PM.64. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Goiás Maranhão Mato grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Parana Existe departamento responsável pelas ações de prevenção Unidade da Federação Existe departamento responsável pelas ações de prevenção sim sim sim sim sim sim não sim sim Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins sim sim sim sim sim sim sim não sim Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção Das 16 Polícias Militares que possuem órgão específico responsável pela elaboração das ações de prevenção, em apenas 3 Polícias Militares este órgão é responsável também por outras competências. Ou seja, 13 Polícias Militares possuem órgãos específicos que se dedicam apenas à elaboração de ações de prevenção da violência e criminalidade. 101 Tabela PM.65. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004) Este departamento Este departamento Unidade da Unidade da se dedica a outras se dedica a outras Federação Federação competências competências Acre não Pernambuco não Alagoas não Rio de Janeiro não Amapá não Rio Grande do Norte sim Goiás não Rio Grande do Sul não Maranhão não Rondônia sim Mato grosso não Roraima não Minas Gerais não Santa Catarina sim Parana não Tocantins não Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade As 18 instituições de Polícia Militar avaliadas que realizam ações de prevenção realizaram 417.320 ações de prevenção em 2004. As ações que mais se destacaram pela alta freqüência foram as voltadas para a prevenção do uso de substâncias psico-ativas e atividades em escolas. As ações que se destacaram pela baixa freqüência foram ações voltadas para o combate a violência doméstica e de gênero, combate ao tráfico de seres humanos e enfrentamento à exploração sexual. Tabela PM.66. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade pelas Polícias Militares (Brasil – 2004) Ações Voltadas à Prevenção da Violência e da Criminalidade Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas Polícia comunitária Inclusão social Crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social Atividades em escolas Campanhas educativas Combate a violência doméstica e de gênero Enfrentamento da exploração sexual Combate de tráfico de seres humanos Total de Ações Número de ações realizadas 386130 7792 2107 366 20494 237 1 134 59 417320 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005 102 PERFIL ORGANIZACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS Esta parte do relatório apresenta as informações fornecidas pelas 192 Guardas Municipais que responderam à Pesquisa Perfil Organizacional, compreendendo 71% das 285 Guardas Municipais existentes no país. PARTE A - Caracterização dos municípios que possuem Guarda Municipal A.1. – Disposição no Território Nacional As Guardas Municipais estão distribuídas pelo território nacional de forma heterogênea. Verificase uma grande concentração na região Sudeste, em particular no Estado de São Paulo. Cerca de 71% das 192 Guardas Municipais que responderam ao questionário se encontra nesta região geográfica. As regiões Nordeste e Sul concentram 12,5% e 11,5% do total das Guardas Municipais, respectivamente. As regiões Norte e Centro-Oeste são onde se localiza menor número de Guardas Municipais. Tabela GM.1. - Concentração das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro -Oeste Total Número de Guardas N. Abs Perc (%) 6 3.13 24 12.50 136 70.83 22 11.46 4 2.08 192 100.00 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 A.2. – Investimento do Município em Segurança Pública Das 156 Guardas Municipais consideradas nesta questão, 88% estão localizadas em municípios que investem de 1% a 5% de todo o seu orçamento em segurança pública, a menor faixa de investimento analisada. Tabela GM.2. - Investimento na área de segurança publica pelos Municípios com Guarda Municipal por região geográfica (Brasil – 2003): Valor do investimento municipal em segurança pública – 2003 Região geográfica De 1% a 5% De 5.%1 a 15% De 15.1% a 30% N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total Norte 6 100 0 0 0 0 6 Nordeste 18 95 1 5 0 0 19 Sudeste 97 86 15 13 1 1 113 Sul 13 93 1 7 0 0 14 Centro-Oeste 4 100 0 0 0 0 4 Brasil 138 88 17 11 1 1 156 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 A análise desta informação por região geográfica destaca que o Norte e o Centro-Oeste possuem todas as Guardas situadas em municípios com a menor faixa de investimento em segurança pública. Além disto, somente a região Sudeste possui uma Guarda em município com faixa de investimento de 15.1% a 30%. Nenhum município que possui Guarda investiu em segurança pública, no ano de 2003, mais do que 30% do seu orçamento. Outro ponto de destaque em relação ao investimento dos municípios em segurança pública é a análise dos recursos destinados a programas sociais e polícias estaduais. Verificamos que os municípios investiram mais recursos nos programas sociais do que nas polícias estaduais. Os recursos financeiros gastos em programas sociais foram da ordem de 50 milhões de reais e os gastos nas polícias estaduais foram da ordem de 30 milhões de reais. A maior parte dos recursos gastos nas polícias estaduais foi realizado na região Sudeste e a maior parte dos gastos nos programas sociais foi realizado na região Sul. Verificamos que os municípios, em razão da pressão sofrida no sentido de melhorar a situação da segurança pública, estão atualmente trabalhando em parceria com as polícias estaduais. 103 Tabela GM.3. - Investimento do município nas Polícias Estaduais e Programas Sociais por região geográfica (Brasil – 2003): Região Geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro_oeste Brasil Gastos Gastos Financeiro Financeiros com com Programas Polícias Estaduais Sociais (R$) (R$) R$ 8.000,00 R$ 260.100,00 R$ 125.000,00 R$ 1.600,00 R$ 30.820.398,67 R$ 14.524.499,00 R$ 1.168.943,10 R$ 36.502.108,00 R$ 0,00 R$ 0,00 32.122.341,77 51.288.307,00 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 A.3. – Existência de Secretarias Municipais de Segurança Pública A maioria dos municípios aonde existe Guarda Municipal não possui Secretaria Municipal de Segurança Pública - 74%. As regiões Sudeste e Sul concentram a maior parte das Secretarias Municipais de Segurança Pública existentes. Já no Norte e no Centro-Oeste não existe nenhum município com Guarda Municipal que possua Secretaria Municipal de Segurança Pública e no Nordeste existem somente dois. Importante destacar que a participação dos municípios nas questões relativas à segurança pública ainda é bastante recente e esta pode ser uma das razões para esta inexistência de um órgão gestor, em âmbito municipal, do tema Segurança Pública. Tabela GM.4. - Existência de Secretaria Municipal de Segurança Pública nos municípios que possuem Guarda Municipal por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Existência Secretaria Municipal de Segurança Pública Sim Não N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total 0 6 6 0 100 2 22 24 8 92 40 94 134 30 70 7 14 21 33 67 0 4 4 0 100 49 140 189 26 74 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 A.4. – Existência de Planos Municipais de Segurança Pública Plano Municipal de Segurança Pública existe em 48% dos 184 municípios que informaram sobre este assunto. Novamente, as regiões Sul e Sudeste concentram o maior percentual de municípios que possuem Plano Municipal de Segurança Pública. Aproximadamente, 53% dos municípios em ambas regiões possuem o plano. No Centro-Oeste, dos 4 municípios aonde se localizam Guardas Municipais, dois têm Plano Municipal de Segurança Pública. O Norte e Nordeste são as regiões que têm menor número de municípios que possuem Plano Municipal de Segurança Pública. Tabela GM.5. - Existência de Plano Municipal de Segurança Pública entre os municípios que possuem Guarda Municipal por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Brasil Existência de Plano Municipal de Segurança Pública Sim Não Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 2 4 6 33 67 5 19 24 21 79 70 61 131 53 47 10 9 19 53 47 2 2 4 50 50 89 95 184 48 52 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 104 PARTE B – Criação e Estruturação B.1. – Objetivos para Criação das Guardas Municipais Entre os objetivos mais citados como contemplados para a criação das Guardas Municipais destacam-se a “Segurança Patrimonial de Bens Públicos”, “Segurança em Escolas”, “Fiscalização de Normas e Posturas Municipais” e “Intensificação da Segurança Pública”. Por outro lado, os objetivos menos contemplados foram a “Força de Controle e Repressão a Atividades Ilegais” e “Prestação de Serviços Mediante Convênios”. Tabela GM.6. - Objetivos Contemplados na Criação das Guardas Municipais (Brasil – 2003): Objetivos Implementação de ações de prevenção e comunitárias Fiscalização de normas e posturas municipais Segurança escolar Fiscalização de trânsito Segurança patrimonial de bens públicos Segurança armada Força de controle e repressão de atividades ilegais Constituição de uma força policial Compromisso do plano de governo municipal Intensificação de segurança pública Orientação e informação ao turista Prestação de serviços mediante convênios Objetivos N. Abs Perc (%) 123 64,1 128 66,7 161 83,9 102 53,1 188 97,9 65 33,9 54 28,1 65 33,9 93 48,4 128 66,7 93 48,4 40 20,8 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 B.2. – Forma de Constituição Do total de Guardas Municipais que informaram como foram constituídas, 5% foi por seleção, 85% por concurso, 5% por contratação e 5% por outros meios. A constituição da Guarda Municipal por concurso é predominante em todas as regiões geográficas, com destaque para a região Sul, onde todas as Guardas Municipais foram constituídas por esse meio. No Centro-Oeste, somente uma Guarda Municipal não foi constituída por concurso. Tabela GM.7. - Caracterização da forma de constituição das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Total Seleção N. Abs Perc (%) 0 0 1 4 8 6 0 0 0 0 9 5 A Guarda foi constituída por: Concurso Contratação N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 4 67 1 17 16 67 3 13 115 86 6 5 22 100 0 0 3 75 0 0 160 85 10 5 N. Abs 1 4 4 0 1 10 Outros Perc (%) 17 17 3 0 25 5 Total 6 24 133 22 4 189 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 B.3. – Vínculo Empregatício entre o Efetivo e as Guardas Municipais O Vínculo empregatício entre o efetivo e as Guardas Municipais em 67% dos casos é estatutário e em 33% dos casos é celetista. A análise por região geográfica revela que este percentual varia muito entre as regiões. Por exemplo, na Região Nordeste, 100% dos vínculos são estatutários e no Sudeste os estatutários constituem 58,7%. 105 Tabela GM.8. - Distribuição das Guardas Municipais conforme tipo de vínculo empregatício por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Vínculo empregatício Estatutário Celetista N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 6 100 0 0 21 88 3 13 77 58 55 42 19 86 3 14 3 75 1 25 126 67 62 33 Total 6 24 132 22 4 188 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 B.4. – Existência de Plano de Cargos e Carreiras Das 187 Guardas Municipais que responderam a questão a respeito da existência de plano de cargos e carreiras, 58% informaram não possuir o plano. Este percentual varia muito entre as regiões geográficas. Na região Norte, 50% das Guardas Municipais possuem plano de cargos e carreiras, e no Nordeste apenas 25% o possui. O Sul e o Sudeste possuem 41% e 44% das Guardas Municipais com plano de cargos e carreiras, respectivamente, enquanto que no Centro-Oeste este percentual é de 75%. Tabela GM.9. - Distribuição das Guardas Municipais conforme existência de plano de cargos e carreiras por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Existência de Plano de Cargos e Carreiras Sim Não N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total 3 50 3 50 6 6 25 18 75 24 57 44 74 56 131 9 41 13 59 22 3 75 1 25 4 187 78 42 109 58 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 B.5. – Natureza Jurídica das Guardas Municipais Em 90% das Guardas Municipais que responderam esta questão, a administração é direta. A situação quanto à natureza jurídica das Guardas Municipais é bastante homogênea no país. O percentual de administração direta é de 90% nas regiões Sudeste e Sul. No Nordeste, 88% das Guardas tem administração direta e, no Norte, este percentual é de 83%. No Centro-Oeste, todas as Guardas têm administração direta. Tabela GM.10. - Distribuição das Guardas Municipais conforme sua natureza jurídica por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Natureza Jurídica Direta Indireta N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 5 83 1 17 21 88 3 13 119 90 13 10 18 90 2 10 4 100 0 0 167 90 19 10 Total 6 24 132 20 4 186 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 106 PARTE C – Orçamento Anual C.1. – Recursos Financeiros das Guardas Municipais Verificamos que as Guardas Municipais tiveram gastos financeiros de cerca de 1,3 bilhão de reais em 2003. Entre as Guardas Municipais pesquisadas, o maior percentual de gastos se localiza na região Sudeste. A região Centro Oeste aparece como aquela onde as Guardas Municipais, gastam maior volume de recursos financeiros por Guarda Municipal. Estes recursos foram utilizados pelas Guardas Municipais para custear gastos com: ampliação do efetivo, uniformes, viaturas, bicicletas, folha de pagamento, equipamento de proteção individual, equipamento de comunicação, armamento letal, armamento não letal, treinamento e capacitação, prevenção à violência, material de consumo, equipamento para capacitação, equipamento de informática, entre outros fins. Tabela GM.11. - Gastos Financeiros das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Região Geográfica Norte Nordeste Sudeste Gastos Financeiros Total Gasto Financeiro por Guarda (R$) Municipal (R$) 2.748.388,04 16.490.328,21 34.209.946,35 1.148.074.232,05 Sul 40.696.578,96 Centro_oeste 57.093.975,53 Brasil 1.296.565.061,10 1.425.414,43 8.380.103,88 1.937.932,33 14.273.493,88 6.752.943,03 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 C.2. – Guardas Municipais tem Orçamento Próprio No que se refere à existência de verba própria, 188 Guardas Municipais informaram sua situação. Dessas, 63% não possuem verba própria e apenas 37% possuem. As regiões Sudeste e Sul são as que apresentaram a maior proporção das Guardas Municipais com verba própria e o Nordeste é a região que menos apresenta. Das quatro Guardas Municipais existentes no Centro-Oeste, apenas uma possui verba própria. Como o número de Guardas nesta região é muito pequeno, a análise percentual pode ser enganosa. Tabela GM.12. - Existência de Guarda Municipal com verba própria por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Guarda possui verba própria Sim Não N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 2 33 4 67 5 21 19 79 54 40 80 60 8 40 12 60 1 25 3 75 70 37 118 63 Total 6 24 134 20 4 188 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 C.3. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria Das 70 guardas que possuem verba própria, somente 67 responderam se esta verba cobria todas as despesas de manutenção. Em 61% destas Guardas Municipais, a verba própria não é suficiente para cobrir todas as despesas necessárias. Para a única Guarda do Centro-Oeste que possui verba própria, esta não é suficiente para cobrir todas as despesas. Comparativamente, o Sudeste é a região geográfica que possui menor percentual de Guardas Municiais com verba própria suficiente para a cobertura de todas as despesas. 107 Tabela GM.13. - Cobertura das despesas das Guardas Municipais pela verba própria por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil A verba cobre todas as despesas de manutenção Sim Não N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total 1 50 1 50 2 2 40 3 60 5 19 37 32 63 51 4 50 4 50 8 0 0 1 100 1 26 39 41 61 67 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 PARTE D – Funcionamento das Unidades Operacionais D.1. – Tamanho das Guardas Municipais segundo o Efetivo Entre as 192 Guardas Municipais pesquisadas, 189 informaram o tamanho do seu efetivo. Destas 189 Guardas Municipais, 6% possuem entre 1 e 10 profissionais, 30% possuem entre 11 e 50 profissionais, 51 a 100 possuem entre 51 e 100 profissionais e 40% possuem mais de 100 profissionais. Tabela GM.14. - Tamanho das Guardas Municipais segundo o número de profissionais de seu efetivo – PESQUISA SENASP/MJ (Brasil – 2003): Número de Guardas Municipais segundo Número de Profissionais Até 10 profissionais 11 a 50 profissionais 51 a 100 profissionais Acima de 100 profissionais Total N. Abs Perc (%) 12 57 44 76 189 6,35 30,16 23,28 40,21 100,00 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 A comparação do tamanho das Guardas Municipais avaliadas na pesquisa da SENASP e na pesquisa realizada pelo IBGE em 2000, nos traz algumas conclusões importantes. As duas pesquisas apontam a existência de diferentes números de Guardas Municipais no país: segundo a pesquisa realizada pela SENASP existem 192 instituições e segundo a pesquisa do IBGE existem 1006 instituições. Ao analisarmos o tamanho do efetivo das Guardas Municipais é possível verificar que as Guardas Municipais da pesquisa no IBGE, são bem menores que as da pesquisa da SENASP. Entre as Guardas Municipais avaliadas na pesquisa da SENASP, 6% possuem efetivo menor que 10 profissionais. Entre as Guardas Municipais da pesquisa da IBGE, 32% possuem efetivo menor que 10 profissionais. Isto evidencia que pode ter ocorrido na pesquisa realizada pelo IBGE, a situação onde serviços de vigilância das prefeituras foram avaliados como Guardas Municipais. Tabela GM.15. - Tamanho das Guardas Municipais segundo o número de profissionais de seu efetivo – PESQUISA IBGE (Brasil – 2000): Número de Guardas Municipais segundo Número de Profissionais Até 10 profissionais 11 a 50 profissionais Acima de 50 profissionais Total N. Abs Perc (%) 325 459 222 1006 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 108 32,31 45,63 22,07 100,00 D.2. – Determinantes do Planejamento das Ações O determinante mais freqüente para planejamento das ações entre as Guardas Municipais são os eventos públicos. Também é muito freqüente que as Guardas Municipais determinem suas ações em função da distribuição do patrimônio público, da análise dos dados registrados pela própria Guarda Municipal e políticas estabelecidas pelo executivo municipal. Por outro lado, as informações registradas pelas polícias estaduais são o fator menos comum de determinação do planejamento das ações das Guardas Municipais. Destacamos, ainda, como menos freqüentes, a análise de características urbanas e características populacionais do município. Tabela GM.16. - Determinantes do planejamento das ações das Guardas Municipais (Brasil – 2003): Determinantes do Planejamento das Guardas Municipais Determina N. Abs Perc (%) 146 76,0 58 30,2 102 53,1 152 79,2 149 77,6 134 69,8 86 44,8 Fatores Análise dos dados registrados pela Guarda Municipal Análise dos dados registrados pelas Polícias Estaduais Análise das características populacionais do município Em função de eventos públicos Em função da distribuição do patrimônio público Em função de políticas estabelecidas pelo executivo municipal Análise de características urbanas Não determina N. Abs Perc (%) 44 24,0 132 69,8 88 46,9 38 20,8 41 22,4 56 30,2 104 55,2 Total 190 190 190 190 190 190 190 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 D.3. – Abrangência da Atuação As ações das Guardas Municipais abrangem todo o território municipal em 94% das Guardas Municipais avaliadas nesta pesquisa. Este percentual varia de acordo com a região geográfica analisada, sendo que, por exemplo, entre as Guardas Municipais localizadas no Sudeste, 96% têm atuação que abrange todo o território do município, e no Centro-Oeste, 75% possuem esta abrangência. Tabela GM.17. - Atuação das Guardas Municipais compreendendo todo o município por região geográfica (Brasil – 2003): Atuação da Guarda Municipal Compreende Todo Município Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil N. Abs 5 21 130 19 3 178 Sim Perc (%) 83 88 96 90 75 94 N. Abs 1 3 5 2 1 12 Não Perc (%) 17 13 4 10 25 6 Total 6 24 135 21 4 190 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 D.4. – Plantão 24 horas Tabela GM.18. - Existência de serviços 24 prestados pela Guarda Municipal por região geográfica (Brasil – 2003): Guarda Municipal Presta Serviço 24 Horas por Dia Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil N. Abs 6 20 126 17 4 173 Sim Perc (%) 100 83 93 81 100 91 N. Abs 0 4 9 4 0 17 Não Perc (%) 0 17 7 19 0 9 Total 6 24 135 21 4 190 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 109 Das 190 Guardas Municipais que responderam esta questão, 91% funcionam 24 horas. Todas as seis Guardas Municipais existentes no Norte e as quatro existentes no Centro-Oeste prestam serviço 24 horas. No Sudeste, 93% das Guardas Municipais funcionam 24horas; no Nordeste, 83%; e no Sul, 81%. D.5. – Grau de Conhecimento da População a Respeito da Guarda Municipal A filosofia da Guarda Municipal é o policiamento comunitário e prevenção. Esta pressupõe a proximidade com a população, sendo esperado que a população tenha um grande grau de conhecimento a seu respeito. Entretanto, 54% das Guardas acham que o grau de conhecimento da população a seu respeito é médio. Apenas, 24% acham que é grande e 21% acham que é pequeno. Este resultado evidencia a necessidade da intensificação das ações da Guarda Municipal junto à população para difundir o conhecimento sobre suas atividades. Tabela GM.19. - Grau de conhecimento da população a respeito da Guarda Municipal (Brasil – 2003): Número de Guardas N. Abs Perc (%) 46 24% 102 54% 40 21% 188 100% Grau de conhecimento Grande Médio Pequeno Total Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 D.6. – Atuação Armada das Guardas Municipais Tabela GM.20. - Distribuição das Guardas Municipais que atuam armadas por região geográfica (Brasil – 2003): Regiões Geográficas Norte Nordeste Sudeste Sul centro_oeste TOTAL A guarda atua armada Sim Não N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 1 16,7 5 83,3 6 25,0 18 75,0 67 49,6 68 50,4 8 38,1 13 61,9 1 25,0 3 75,0 83 43,7 107 56,3 Total 6 24 135 21 4 190 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 De um total de 190 Guardas Municipais que responderam a questão sobre atuação armada, oitenta e três Guardas Municipais informaram que seus profissionais atuam armados. Destas, em 80 Guardas Municipais isto ocorre em situações de defesa do patrimônio; em 79 isto ocorre em ações ostensivas de segurança em logradouro público; em 71 isto ocorre em patrulhamento motorizado em apoio às polícias e em 63 em ambientes públicos internos. Cabe destacar, portanto, que nem metade das Guardas Municipais avaliadas atua armada. Tabela GM.21. - Contexto de utilização de armas de fogo pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003): Contextos Guarda Municipal Atua Armada Situações Ambientes públicos internos Defesa do patrimônio Atividade ostensiva de segurança em logradouros. Patrulhamento motorizado em apoio às ações da polícia Atua armada N. Abs Perc (%) 63 75,9 80 96,4 79 95,2 71 85,5 Não atua armada N. Abs Perc (%) 20 24,1 3 3,6 4 4,8 12 14,5 Total 83 83 83 83 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 110 D.7. – Situação da Instalação Física do Edifício Sede Das 186 Guardas Municipais que responderam a esta questão, cerca de 52% possuem suas sedes em edifícios próprios; 23% em edifícios cedidos e 21% em edifícios alugados. Entre as regiões geográficas, a Norte se destaca por não possuir a maioria das sedes das Guardas Municipais em edifícios próprios, mas em edifícios alugados ou cedidos; e a região Sul se destaca por possuir um elevado número de Guardas Municipais que possuem suas sedes em edifícios cedidos. Tabela GM.22. - Condição de ocupação do edifício sede das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Próprio Condição de ocupação do edifício sede das Guardas Municipais Alugado Cedido Outros N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 1 12 73 9 2 97 16,7 52,2 55,7 40,9 50,0 52,2 2 5 27 4 1 39 33,3 21,7 20,6 18,2 25,0 21,0 2 5 27 8 1 43 33,3 21,7 20,6 36,4 25,0 23,1 1 1 4 1 0 7 16,7 4,3 3,1 4,5 0,0 3,8 Total 6 23 131 22 4 186 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 D.8. – Caracterização dos Cômodos do Edifício Sede O número médio de cômodos das sedes das Guardas Municipais varia muito entre as regiões geográficas. Na região Norte, as sedes das Guardas têm em média 20 cômodos; enquanto que no Sul têm em média 08 cômodos. Pela análise da distribuição da média de cômodos por edifício sede, verificamos que comparativamente existe um número maior de espaços de convivência e atendimento ao público do que espaços para descanso, prática de esporte e capacitação. Comparativamente entre as regiões geográficas, verificamos que a região Norte é a que possui as melhores sedes de Guardas Municipais, pois possuem um número maior de espaços dedicados às atividades avaliadas: convivência, atendimento ao público, descanso, prática de esporte e capacitação. Tabela GM.23. - Caracterização da sede das Guardas Municipais por tipo de cômodo (Brasil – 2003): Tipo Cômodos Banheiro Espaço de convivência Espaço para atendimento ao público Espaço para descanso Espaço para prática de esporte Espaço para capacitação Média de cômodos por Edifício Sede CentroNorte Nordeste Sudeste Sul Oeste 20 9 10 8 15 6 2 3 2 4 5 1 1 1 1 3 2 1 1 1 3 1 1 0 1 2 0 0 0 0 2 0 1 1 1 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 D.9. – Presença de Salas Especiais para Atendimento de Vítimas no Edifício Sede Tabela GM.24. - Existência e tipo de salas especiais para atendimento das vítimas de violência na sede das Guardas Municipais (Brasil – 2003): Salas Especiais para Atendimento de Vítimas de Violência Sala aberta Sala fechada Não existe Total Tipo Triagem Assistência social Assistência psicológica Orientação jurídica N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 8 4,8 13 7,9 144 87,3 10 6,1 11 6,7 144 87,3 9 5,5 4 2,4 151 92,1 9 5,5 8 4,9 146 89,6 165 165 164 163 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 111 A maior parte das Guardas Municipais não tem salas especiais para o atendimento das vítimas de violência. Entre as 192 Guardas Municipais avaliadas, apenas 21 possuem salas de triagem e assistência social; 17 possuem sala de orientação jurídica e 13 possuem sala de assistência psicológica. PARTE E - Recursos Humanos Importante destacar que apenas as análises do número de profissionais por categoria profissional, faixa salarial e número de profissionais em funções operacionais levam em consideração todo o efetivo das Guardas Municipais. As outras análises realizadas nesta seção – gênero, grau de instrução, raça, faixa etária e tempo de serviço – incluem apenas os profissionais das Guardas Municipais que ocupam as posições de comandante, subcomandante, inspetor, supervisor e guardas, excluindo os “outros profissionais”. E.1. – Efetivo por Categoria Profissional Nas Guardas Municipais avaliadas verificamos a existência de 38106 profissionais. Existem 407 comandantes de Guardas Municipais no Brasil e são, em média, dois comandantes por Guarda. Cerca de 65% do efetivo total são guardas em serviço operacional, sendo em média 133 guardas em serviço operacional por Guarda Municipal. Cabe destacar, ainda, que em média temos um efetivo de 201 profissionais por Guarda Municipal. Tabela GM.25. - Total do efetivo e número médio de profissionais segundo categoria profissional nas Guardas Municipais (Brasil – 2003): Tamanho do Efetivo Média do Efetivo efetivo por total Guarda 407 2,2 92 0,5 709 3,8 623 3,3 1513 8,0 25278 133,7 9484 50,2 201,6 38106 Categorias Comandante Subcomandante Inspetor Supervisor Guardas em serviço administrativo Guardas em serviço operacional Outros Profissionais Total Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 E.2. – Critérios Utilizados para Promoção Profissional nas Guardas Municipais Das 175 Guardas Municipais que responderam a questão relativa aos critérios de promoção profissional, em 110 Guardas Municipais à promoção profissional acontece por tempo de serviço; em 69, por nível de escolaridade; em 66, por destaque em experiência profissional, e, em 59, por qualificação em segurança pública. Cabe destacar que uma mesma Guarda Municipal pode ter mais de um critério para a definição da promoção profissional. Tabela GM.26. - Critérios utilizados para a definição de política de promoção profissional nas Guardas Municipais (Brasil – 2003): Critérios Utilizados para Promoção Profissional Critérios Tempo de Serviço Nível de Escolaridade Qualificação em Segurança Urbana Destaque em experiências profissionais N. Abs 110 69 59 66 Sim Perc (%) 62,9 39,4 33,7 37,7 N. Abs 65 106 116 109 Não Perc (%) 37,1 60,6 66,3 62,3 Total 175 175 175 175 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 112 E.3. – Efetivo por Grau de Instrução A maior parte do efetivo possui o ensino médio completo (52,5%). Por outro lado, o número de profissionais com curso fundamental incompleto consegue ser superior ao número de profissionais com curso superior completo. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o Ensino Médio é composto por três anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica, segundo a Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Tabela GM.27. - Efetivo das Guardas Municipais por grau de instrução (Brasil – 2003): Total do Efetivo Grau de Instrução N. Abs Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo Pós-graduação Total Perc (%) 2454 8,87 5910 21,36 1612 5,82 14449 52,21 1769 6,39 1412 5,10 68 0,25 27674 100,00 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Tabela GM.28. - Efetivo das Guardas Municipais por grau de instrução e categoria profissional (Brasil – 2003): Categorias Profissionais Grau de Instrução Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo Pós-graduação Total Guardas em serviço adm. Guardas em serviço oper. Total 18 22 2375 2454 50 186 5583 5910 23 16 33 1532 1612 295 380 469 13196 14449 Comandante Subcomandante Inspetor Supervisor 4 11 5 67 18 57 14 176 4 9 3 42 17 15 2 92 31 71 53 37 66 1578 1769 149 70 67 1054 1412 29 2 3 18 68 651 573 846 25336 27674 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 A análise do número de profissionais das Guardas Municipais por grau de instrução e categoria profissional evidencia que em todas as categorias a maioria do efetivo tem ensino médio completo. Os inspetores constituem a categoria mais heterogênea em termos de grau de instrução, pois possuem muitos profissionais com no máximo ensino fundamental e, também, muitos com ensino superior e pósgraduação. Grande parte dos comandantes possui ensino médio completo e curso superior. Por outro lado, entre os guardas é bastante significativo o número de profissionais com no máximo ensino fundamental. E.4. – Perfil Profissional do Comandante das Guardas Municipais Tabela GM.29. - Perfil profissional do comandante das Guardas Municipais (Brasil – 2003): Perfil Comandante das Guardas Municipais Sim Perfil Policial Militar Aposentado (reserva ou reforma) Policial Civil Aposentado Guarda Municipal de Carreira Servidor Público Municipal Policial Militar da Ativa (efetivo ou Agregado) Policial Civil (efetivo ou Agregado) Civil Contratado Integrante das Forças Armadas (reserva ou reforma) Integrante das Forças Armadas N. Abs 87 3 38 15 8 4 12 22 0 Perc (%) 45,8 1,6 20,0 7,9 4,2 2,1 6,3 11,6 0,0 Não N. Abs 103 187 152 175 182 186 178 168 190 Perc (%) 54,2 98,4 80,0 92,1 95,8 97,9 93,7 88,4 100,0 Total 190 190 190 190 190 190 190 190 190 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 113 Das 190 Guardas municipais que informaram os perfis profissionais dos seus comandantes, em 46% o comandante é policial militar aposentado, em 20% é guarda municipal de carreira, em 12% é integrante das forças armadas, em 8% é servidor público municipal, em 6% é civil contratado, em 4% é policial militar na ativa, 2% é policial civil na ativa e em 1% é policial civil aposentado. Cabe destacar que os comandantes podem assumir ao mesmo tempo mais de uma das categorias destacadas para a sua qualificação. E.5. – Efetivo por Raça Com relação à raça dos profissionais que compõem as Guardas Municipais, brancos e pardos somam um total de 86% do efetivo. Ao observar a raça dos profissionais pelas categorias profissionais, percebemos que os brancos ocupam a maioria dos cargos de comandante, 79%. Para os demais cargos, a distribuição do efetivo segundo a sua cor é bastante semelhante: os brancos ocupam de 50 a 65 por cento dos cargos, os negros de 11 a 13 por cento, os pardos de 25 a 35 por cento e os amarelos e indígenas cerca de um por cento. Tabela GM.30. - Efetivo das Guardas Municipais por raça e categoria profissional (Brasil – 2003): Branco Categorias Comandante Subcomandante Inspetor Supervisor Guardas em Serviços Administrativo Guardas em Serviços Operacionais Total Raça / Cor Pardo Negro Amarelo e Índio Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs 135 51 276 290 472 10608 11832 78,9 56,7 56,8 63,7 49,9 53,0 53,4 6 10 64 52 108 2634 2874 3,5 11,1 13,2 11,4 11,4 13,2 13,0 28 16,4 2 1,2 28 31,1 1 1,1 90 142 29,2 4 0,8 486 103 22,6 10 2,2 455 354 37,4 12 1,3 946 6563 32,8 198 1,0 20003 7218 32,6 227 1,0 22151 Perc (%) N. Abs Perc (%) 171 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 E.6. – Efetivo por Faixa Etária Do total do efetivo das Guardas Municipais, 6% tem de 18 a 24 anos; 19% tem de 25 a 29 anos; 25% tem de 30 a 34 anos e 50% tem mais que 35 anos. Em todos os postos, a maior parte de efetivo possui mais que 35 anos. Cerca de 87% dos comandantes e subcomandantes estão também nesta faixa etária. Para os demais postos o percentual do efetivo com idade superior a 35 anos é menor. Tabela GM.31. - Efetivo das Guardas Municipais por faixa etária e categoria profissional (Brasil – 2003): Categorias Comandante Subcomandante Inspetor Supervisor Guardas em Serviços Administrativo Guardas em Serviços Operacionais Total Faixa Etária do Efetivo De 30 a 34 anos De 18 a 24 anos De 25 a 29 anos N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs 1 1 18 10 0,6 1,1 2,7 1,6 5 2 123 53 2,9 2,2 18,1 8,4 58 1592 1680 6,3 6,3 6,1 144 5036 5363 15,7 20,0 19,4 Acima de 35 anos Perc (%) Total Perc (%) N. Abs 16 9,4 148 87,1 10 10,9 79 85,9 92 136 20,1 401 59,1 678 116 18,5 449 71,5 628 170 227 24,7 489 53,3 918 6391 25,3 12205 48,4 25224 6896 24,9 13771 49,7 27710 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 E.7. – Efetivo por Tempo de Serviço Com relação ao tempo de serviço dos profissionais das Guardas Municipais, aqueles com menos de 1 ano de serviço constituem 7% do efetivo, aqueles com 1 a 5 anos de serviço constituem 37% do efetivo, aqueles com 5 a 10 anos de serviço constituem 22% do efetivo e aqueles com mais de 10 anos de serviço constituem 32% do efetivo. Entre as categorias profissionais, os mais velhos são os inspetores e os mais novos são os comandantes. 114 Tabela GM.32. - Efetivo das Guardas Municipais por tempo de serviço e categoria profissional (Brasil – 2003): Tempo de Serviço do Efetivo Menos de 1 ano Categorias De 1 a 5 anos De 5 a 10 anos Mais de 10 anos N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Comandante Subcomandante Inspetor Supervisor Guardas em Serviços Administrativo Guardas em Serviços Operacionais Total 34 10 14 14 21,4 9,5 2,1 2,4 83 32 199 96 52,2 30,5 30,2 16,4 207 1767 2046 12,1 7,1 7,3 419 9682 10511 24,4 38,8 37,3 Total 17 10,7 25 15,7 29 27,6 34 32,4 159 105 68 10,3 378 57,4 659 103 17,5 374 63,7 587 142 8,3 947 55,2 1715 6036 24,2 7469 29,9 24954 6395 22,7 9227 32,7 28179 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 E.8. – Efetivo por Faixa Salarial Vinte e seis por cento do efetivo das Guardas Municipais recebe de três a quatro salários mínimos; 22% recebe entre dois e três salários mínimos e dezesseis por cento recebe de um a dois salários mínimos. Verificamos ainda que cerca de 2% do efetivo das Guardas Municipais recebe mais de 10 salários mínimos, mesmo percentual para aqueles que recebem até um salário mínimo. Avaliando as faixas salariais de forma agregada, verificamos que cerca de 70% do efetivo das Guardas Municipais recebe até 4 salários mínimos. Tabela GM.33. - Efetivo das Guardas Municipais por faixa salarial (Brasil – 2003): Salário do Efetivo Faixa Até um salário mínimo* Entre 1 e 2 salários Entre 2 e 3 salários Entre 3 e 4 salários Entre 4 e 5 salários Entre 5 e 6 salários Entre 6 e 7 salários Entre 7 e 8 salários Entre 8 e 9 salários Entre 9 e 10 salários Acima de 10 salários Total N. Abs 838 6149 8395 10002 4534 3774 2030 1005 526 379 717 38349 Perc (%) 2% 16% 22% 26% 12% 10% 5% 3% 1% 1% 2% 100% Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 E.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada Tabela GM.34. - Efetivo das Guardas Municipais em Postos Administrativos por região geográfica (Brasil – 2003): Região Geográfica Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste TOTAL Total de funcionários em funções operacionais N. Abs Perc (%) 3423 85,6 21991 89,8 2696 93,2 549 95,5 28659 89,7 Total de funcionários em outras funções N. Abs Perc (%) 574 14,4 2487 10,2 198 6,8 26 4,5 3285 10,3 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Em relação à avaliação do efetivo lotado em funções operacionais, verificamos que cerca de 90% do efetivo das Guardas Municipais executa estas funções. Nas regiões Sul e Centro-oeste este percentual é maior que nas regiões Nordeste e Sudeste. Assim, podemos concluir que existe cerca de 10% do efetivo das Guardas Municipais, dedicado a funções administrativas. 115 PARTE F – Capacitação e Valorização Profissional F.1. – Escolaridade Mínima Exigida do Efetivo Aproximadamente 51% das Guardas Municipais exigem como escolaridade mínima o ensino fundamental completo; 39% exigem o ensino médio completo; 11% o ensino médio incompleto e 9% o ensino fundamental incompleto. Tabela GM.35. - Nível de escolaridade mínima exigida do efetivo das Guardas Municipais por região geográfica e nível de escolaridade (Brasil – 2003): Ensino Região geográfica Ensino Ensino médio Ensino médio N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil 1 2 11 2 0 16 16,7 8,3 8,2 9,5 0,0 8,5 2 12 73 7 3 97 33,3 50,0 54,5 33,3 75,0 51,3 0 1 1 0 0 2 0,0 4,2 0,7 0,0 0,0 1,1 3 9 49 12 1 74 Total 50,0 37,5 36,6 57,1 25,0 39,2 6 24 134 21 4 189 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 F.2. – Freqüência dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo Com relação aos cursos de formação do efetivo das Guardas Municipais, cerca de 72% das Guardas, possui curso de formação para seu efetivo, que dura em média 343 horas. Este percentual varia de acordo com as regiões geográficas, sendo que na região Sul existe o maior número de Guardas Municipais que possuem curso de formação para o efetivo e na região Nordeste existe o menor número de Guardas com curso de formação. Tabela GM.36. - Realização de Cursos de Formação do Efetivo das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Número de Guardas que possuem curso de formação Sim Não Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 4 2 67 33 6 15 9 63 38 24 95 35 73 27 130 14 4 78 22 18 3 1 75 25 4 131 72 51 28 182 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Tabela GM.37. - Freqüência de realização de cursos de capacitação do efetivo das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Frequência dos Cursos de Capacitação Freqüentemente Ás vezes Raramente N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 2 40,0 2 40,0 1 20,0 5 23,8 9 42,9 7 33,3 41 32,0 50 39,1 37 28,9 3 16,7 9 50,0 6 33,3 0 0,0 1 25,0 3 75,0 51 29,0 71 40,3 54 30,7 Total 5 21 128 18 4 176 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Diferentemente dos processos de formação, os cursos de capacitação são oferecidos “às vezes” em 40% das Guardas Municipais; “raramente” em 31% e “freqüentemente” em 29% delas. Pode-se perceber, que este percentual varia muito de acordo com a região geográfica. 116 F.3. – Temáticas dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo As áreas temáticas mais presentes nos cursos de formação das Guardas Municipais são “defesa pessoal do agente público” e “relações públicas” e as menos presentes são “análise estatística de dados criminais” e “saúde ocupacional”. No caso dos cursos de capacitação, as áreas mais presentes são a “defesa pessoal do agente público” e “técnicas de atendimento ao público”, indicando a preocupação com a segurança do efetivo e a relação com o público. Por outro lado, as temáticas menos presentes nos cursos de capacitação são “técnicas de investigação” e “inteligência policial”. Tabela GM.38. - Áreas temáticas oferecidas nos cursos de formação e capacitação das Guardas Municipais por área temática (Brasil – 2003): Áreas temáticas Segurança no trabalho Saúde ocupacional Valorização profissional Direitos humanos Inteligência policial Técnicas de investigação Mediação de conflitos Administração legal do uso da força Técnicas de atendimento ao público Noções sobre a violência doméstica e de gênero Operação de equipamentos de telecomunicação Análise estatística de dados criminais Atendimento do cidadão em ações de prevenção primária Atendimento de ocorrências criminais Patrulhamento em área de incidência criminal em reforço às polícias Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas Defesa pessoal do agente público Relações públicas Fiscalização das posturas públicas municipais Educação ambiental Número de Guardas Curso de Capacitação e formação treinamento 48 45 28 29 61 51 129 50 54 22 30 13 70 57 110 60 127 67 62 42 114 58 29 24 95 53 109 48 86 52 87 57 135 70 130 61 105 46 94 65 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 F.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo Assistência psicológica é oferecida para o efetivo em 52% das Guardas Municipais no Brasil. Porém este percentual varia muito entre as regiões geográficas. O Sudeste é a região geográfica com maior percentual de Guardas Municipais que oferece assistência psicológica a seu efetivo, cerca de 57%. Por outro lado, no Centro-Oeste somente 25% das Guardas Municipais oferecem assistência psicológica a seu efetivo. Tabela GM.39. - Existência de assistência psicológica ao efetivo nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Existência de Assistência Psicológica ao Efetivo Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil N. Abs 3 8 77 9 1 98 Sim Perc (%) 50 33 57 43 25 52 N. Abs 3 16 58 12 3 92 Não Perc (%) 50 67 43 57 75 48 Total 6 24 135 21 4 190 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 117 F.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Guarda Municipal Cento e oitenta e cinco Guardas Municipais informaram a respeito dos mecanismos existentes de controle das Guardas. O Código de conduta ou regulamento próprio é a forma de regulação mais comum, seguida pela legislação municipal. Corregedoria e Ouvidoria específicas da Guarda Municipal são os mecanismos menos comuns de controle. Tabela GM.40. - Mecanismos de controle das Guardas Municipais (Brasil – 2003): Mecanismos de Controle da Guarda Municipal Possui N. Abs Perc (%) 123 66,5 28 15,1 45 24,3 25 13,5 137 74,1 Situações Legislação municipal Ouvidoria específica da Guarda Ouvidoria do Município Corregedoria específica da guarda Código de conduta ou regulamento disciplinar próprio Regulamento que prevê ações de averiguação sumária sindicância e PAD 19 20,0 Não Possui N. Abs Perc (%) 62 33,5 157 84,9 140 75,7 160 86,5 48 25,9 76 80,0 Total 185 185 185 185 185 95 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 PARTE G - Recursos Materiais Convencionais G.1. – Equipamentos de Transporte Verificamos que existem no total 4013 equipamentos de transporte nas Guardas Municipais. Deste total, 38% são viaturas pequenas e médias e 27% são motocicletas. Cabe destacar, ainda, que 15% dos equipamentos de transporte se encontram fora de condição de uso. Em termos do número médio de veículos por Guarda Municipal verificamos que existem cerca de 09 viaturas, 02 bicicletas e 06 motocicletas por Guarda Municipal. Apenas no caso das viaturas pequenas ou médias, o número de veículos existentes é maior que o previsto. Tabela GM.41. - Quantidade Total de viaturas existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de viatura (Brasil – 2003): Tipo Previsto Viatura pequena/ média Viatura grande Viatura de transporte de presos Bicicletas Motocicletas Total 1409 279 36 584 1183 3491 Viaturas por Guarda Municipal Existente Caracterizado Descaracterizado Fora de Uso 1552 109 176 165 7 118 7 0 1 415 1 213 1097 39 113 3236 156 621 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 G.2. – Equipamentos de Proteção Tabela GM.42. - Quantidade Total de equipamentos de proteção existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de equipamento (Brasil – 2003): Tipo Algema Colete a prova de balas Escudo de proteção individual Escudo de proteção individual em distúrbios civis Capacete Óculos de Proteção Total Equipamento de proteção por Guarda Municipal Existente Previsto Em uso Fora de uso 17907 12057 700 12809 6495 97 3388 346 6 3509 645 96 3697 1295 113 3133 186 0 44443 21024 1012 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 118 Verificamos que existem no total 22036 equipamentos de proteção nas Guardas Municipais. Deste total, 57% são algemas e 30% são capacetes. Cabe destacar, ainda, que 5% dos equipamentos de proteção se encontram fora de condição de uso. Em termos do número médio de equipamentos por Guarda Municipal, verifica-se que existem 63 algemas e 34 coletes a prova de bala em uso por Guarda Municipal. No caso dos equipamentos de proteção, nenhum tipo de equipamento existe em número maior que o previsto. G.3. – Armamentos Não Letais Tabela GM.43. - Quantidade Total de armamento não letal existente nas Guardas Municipais segundo tipo de armamento (Brasil – 2003): Tipo Tonfa, cassetete ou similar Munição química (CS, CN e outros) Granada de efeito moral Munição não letal (borracha, ect) Total Armamento não letal por Guarda Municipal Existente Previsto Em uso Fora de uso 17677 24133 802 6120 1566 1414 1154 58 0 10110 968 0 35061 26725 2216 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 As Guardas Municipais possuem 28.941 armas não letais. Deste total, 86% são tonfas, cassetetes ou similares. Cabe destacar, ainda, que 8% das armas não letais se encontram fora de condição de uso. Verifica-se a existência de 126 tonfas ou cassetetes em uso por Guarda Municipal. No caso dos armamentos não letais, somente as tonfas e cassetetes existem em número maior que o previsto. G.4. – Armamentos Letais Tabela GM.44. - Quantidade Total de armas de fogo existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de armamento (Brasil – 2003): Tipo Carabina Espingarda Pistola Revolver Total Armas de Fogo por Guarda Municipal Existente Previsto Em uso Fora de uso 51 17 145 92 14 311 472 15 2872 6816 809 6007 9335 7431 855 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Verificamos que existem no total 8286 armas de fogo nas Guardas Municipais. Deste total, 87% são revolveres. Cabe destacar, ainda, que 10% das armas de fogo se encontram fora de condição de uso. Em termos do número médio de armas por Guarda Municipal verifica-se que existem 40 armas de fogo em uso por Guarda Municipal. No caso dos armamentos, somente os revólveres existem em número maior que o previsto. G.5. – Equipamentos de Comunicação e Informática No caso dos equipamentos de comunicação e informática, existe uma situação na qual um conjunto maior de equipamentos existe em quantidade superior ao previsto. Isto ocorre para os seguintes equipamentos: linhas de telefone convencional, aparelhos de fax, estações móveis de comunicação e computadores. Esta situação se inverte apenas no caso dos rádios portáteis e telefones celulares. 119 Tabela GM.45. - Quantidade Total de equipamentos de comunicação existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de equipamento (Brasil – 2003): Equipamento de comunicação por Guarda Municipal Tipo Existente Previsto Em uso Fora de uso Linhas de telefone convencional 510 728 11 Ramais telefônicos 672 977 139 Aparelho de fax 177 218 26 Telefone celular 506 207 3 Linhas exclusivas para fax 138 63 6 Estação móvel (em viaturas) 1304 1495 25 Estação Fixa 368 326 13 Rádio portátil (tipo HT) 5007 3497 178 Total 8682 7511 401 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Tabela GM.46. - Quantidade Total de equipamentos de informática existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de equipamento (Brasil – 2003): Tipo Computadores Impressoras Total Equipamento de informática por Guarda Municipal Existente Previsto Em uso Fora de uso 852 1086 38 712 660 51 1564 1746 89 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 G.6. – Equipamentos de Capacitação No caso dos equipamentos de capacitação, nenhum tipo de equipamento existe em número maior do que o previsto para estas atividades. A existência de uma média de menos de um equipamento por Guarda Municipal indica claramente que muitas Guardas não possuem estes equipamentos. Tabela GM.47. - Quantidade média de equipamento de capacitação por Guarda Municipal segundo tipo de equipamento (Brasil – 2003): Tipo Datashow Tela Retro-projetor Computador para atividades de capacitação Vídeo-cassete Televisão Fotocopiadora Total Equipamento de capacitação por Guarda Municipal Existente Previsto Em uso Fora de uso 109 13 0 130 30 0 143 50 1 311 31 4 181 85 3 219 117 1 96 32 0 1189 358 9 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 G.7. – Existência de Rede de Informática (Intranet e Internet) A rede de informática (intranet) está presente em 30% das Guardas Municipais. Por outro lado, a existência de acesso à Internet é bem maior, existindo em 67% delas. A variação destes percentuais é grande entre as regiões geográficas, demonstrando a grande desigualdade existente no país. 120 Tabela GM.48. - Existência de rede de informática (intranet) nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Existência de rede de informática Sim Não N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 4 2 67 33 5 19 21 79 38 96 28 72 10 12 45 55 0 4 0 100 57 30 133 70 Total 6 24 134 22 4 190 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Tabela GM.49. - Existência de acesso à Internet nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Região geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Existência de acesso à Internet Sim Não N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 5 1 83 17 13 11 54 46 91 43 68 32 17 5 77 23 2 2 50 50 128 67 62 33 Total 6 24 134 22 4 190 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 PARTE H – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento H.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos Existe central de despacho e registro de atendimentos em 76% das Guardas Municipais. O Nordeste é aonde existe menor percentual de Guardas Municipais que possuem estas centrais, cerca de 30%. Mas em valor absoluto, o Centro-Oeste e o Norte possuem menos centrais que o Nordeste, pois existem poucas Guardas Municipais nestas regiões. Tabela GM.50. - Existência de central de despacho e registros de atendimento nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Existência de Central de Despacho e Registro de Atendimento Existe Não Existe Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 4 2 6 67 33 7 16 23 30 70 114 19 133 86 14 15 6 21 71 29 2 2 4 50 50 142 187 76 45 24 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 H.2. – Integração do Registro de Ocorrências com as Polícias Estaduais A maior parte das centrais nas regiões Norte e Sudeste é integrada às polícias estaduais. Nas outras regiões, metade das centrais é própria e a outra metade é integrada às polícias estaduais. 121 Tabela GM.51. - Condição de atuação da central de despacho e atendimento de registro na Guarda Municipal por região geográfica (Brasil – 2003): Condição de Atuação da Central de Despacho Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Integrada às Polícias Estaduais N. Abs Perc (%) 4 67 7 50 116 53 15 50 2 50 53 144 Própria N. Abs 2 7 103 15 2 129 Perc (%) 33 50 47 50 50 47 Total 6 14 219 30 4 273 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 H.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a das Polícias Estaduais Apesar desta integração entre as centrais de despacho e registro de atendimento, o compartilhamento da freqüência de rádio somente acontece em 20% das Guardas Municipais. O compartilhamento de freqüência de rádio é maior justamente nas duas regiões onde a integração das centrais é maior. Tabela GM.52. - Existência de compartilhamento da freqüência de rádio com as Polícias Estaduais com as Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Compartilhamento Frequência de Rádio entre Polícias Estaduais e Guardas Municipais Área geográfica Sim Não Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Norte 2 40 3 60 5 Nordeste 1 5 18 95 19 Sudeste 31 23 101 77 132 Sul 1 6 17 94 18 Centro-Oeste 0 0 4 100 4 Brasil 35 20 143 80 178 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 H.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências Os registros de atendimentos são realizados manualmente em 64% das Guardas Municipais e de forma mista (manual e eletrônica) em 32% destas. O que mostra a não informatização das Guardas Municipais, pelo menos no tocante ao registro de atendimentos. A forma eletrônica de registro está mais presente atualmente nas regiões Sul e Sudeste. Tabela GM.53. - Forma como os registros das ocorrências são elaborados pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Forma de Elaboração dos Registros de Ocorrência Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Manualmente Eletronicamente Misto 3 16 83 9 2 113 0 0 6 2 0 8 2 5 40 8 1 56 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 122 H.5. – Boletim Próprio de Registro de Ocorrências No Brasil, 79% das Guardas Municipais têm boletim próprio de registros de atendimento, apesar deste percentual não ser padrão para todas as regiões geográficas. Por exemplo, no Sul, somente 49% das Guardas Municipais possuem boletim próprio, e no Sudeste este valor é de 86%. Tabela GM.54. - Existência de boletim próprio para o registro das ocorrências pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Existência de Boletim Próprio para Registro de Ocorrências Sim Não Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 4 67 2 33 6 11 48 12 52 23 115 86 19 14 134 16 76 5 24 21 3 75 1 25 4 149 79 39 21 188 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 H.6. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências Os dois tipos de informações mais presentes nos boletins próprios das Guardas Municipais são o horário, a tipificação e classificação do fato e presença de testemunhas durante a ocorrência do fato. Por outro lado, as informações menos presentes nos boletins de registro de atendimentos são residência do agressor e especificação da presença dos filhos durante a ocorrência. Tabela GM.55. - Campos de Informação Existentes no Boletim de Registro de Ocorrências das Guardas Municipais (Brasil – 2003): Informações Tipificação/classificação do fato ocorrido Caracterização das circunstâncias do fato Instrumento utilizado Caracterização detalhada do local Horário em que o fato ocorreu Caracterização detalhada da vítima Caracterização detalhada do agressor Tipo de relação vítima e agressor Reincidência do agressor Envolvimento do agressor com álcool e entorpecentes Presença de testemunhas durante a ocorrência do fato Presença de filhos durante a ocorrência do fato Campos de Informação Existentes no Boletim de Registro de Ocorrências Total Existe Não existe 151 16 167 130 37 167 95 72 167 125 42 167 153 14 167 130 36 166 128 39 167 64 103 167 28 139 167 57 110 167 134 33 167 35 132 167 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 H.7. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências Tabela GM.56. - Auto-avaliação do preenchimento dos boletins de registro de ocorrência pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências Ótimo Bom Regular Ruim Total 0 2 2 0 4 2 9 5 0 16 11 75 38 2 126 1 14 1 0 16 0 1 2 0 3 14 101 48 2 165 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 123 Quanto ao preenchimento dos boletins de registro de atendimento, cerca de 61% das Guardas Municipais acham que ele é de boa qualidade; 29% acham que é regular e 8% acham que é ótimo. Este padrão de avaliação é homogêneo entre as regiões geográficas. H.8. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências Apesar da boa avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de atendimento, aproximadamente 58% das Guardas Municipais têm programas visando o aperfeiçoamento do preenchimento. Este percentual varia entre as regiões geográficas, sendo que no Sul apenas 44% das Guardas Municipais possuem programas deste tipo e no Nordeste este percentual é de 67%. Tabela GM.57. - Existência de programas ou ações visando aperfeiçoar o preenchimento dos boletins de registro de ocorrências pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Ações Visando Aperfeiçoar Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências Sim Não Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 4 67 2 33 6 11 52 10 48 21 79 61 50 39 129 8 44 10 56 18 2 50 2 50 4 104 58 74 42 178 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 H.9. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações Por outro lado, ações visando aperfeiçoar a coleta, sistematização e análise das informações são mais escassas, existindo em apenas 34% das Guardas Municipais. A existência de Guardas Municipais que possuem este tipo de ação entre as regiões geográficas é bastante heterogêneo. O Norte possui a maior concentração das Guardas Municipais que possuem ações para aperfeiçoar a coleta, sistematização e análise das informações, cerca de 50%, e nenhuma Guarda do Centro-Oeste possui este tipo de ação. Tabela GM.58. - Existência de programas ou ações visando aperfeiçoar a coleta, sistematização e análise das informações pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Ações Visando Aperfeiçoar a Coleta e Análise de Informações Sim Não Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 3 50 3 50 6 5 22 18 78 23 48 38 77 62 125 4 21 15 79 19 0 0 4 100 4 60 34 117 66 177 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 H.10. – Produção de Relatórios Analíticos A produção de relatórios, com informações geradas pelos registros de atendimentos, é realizada em 77% das Guardas Municipais. Todas as seis Guardas Municipais da Região Norte produzem estes relatórios. No Sul, 81% das Guardas também os produz; no Sudeste, 78%; no Centro-Oeste, 75%, e no Nordeste 63%. 124 Tabela GM.59. - Produção de relatórios estatísticos pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Produção de Relatórios Estatísticos pelas Guardas Municipais Sim Não Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 6 100 0 0 6 15 63 9 38 24 105 78 29 22 134 17 81 4 19 21 3 75 1 25 4 146 77 43 23 189 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 H.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos As informações mais comuns de serem sistematizadas pelas Guardas Municipais nestes relatórios são o volume de atendimento e a identificação dos padrões de atendimento. Por outro lado, informações sobre a caracterização das vítimas e agressores são as menos trabalhadas. Tabela GM.60. - Tipo de informações sistematizadas nos relatórios estatísticos produzidos pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003): Informações Volume de atendimentos Características das vítimas Caracterização dos agressores Identificação dos padrões de atendimentos Sistematização da Informação Sim Não 121 24 58 87 56 89 86 59 Total 145 145 145 145 H.12. – Relatórios Analíticos como Subsídio para as Atividades de Planejamento A utilização dos relatórios no planejamento e monitoramento das atividades é realizada por quase a totalidade das Guardas Municipais que os produzem. No Nordeste, três Guardas Municipais não utilizam os relatórios para estes fins; no Sudeste somente duas; no Sul e no Centro-Oeste apenas uma e no Norte nenhuma. Tabela GM.61. - Uso dos relatórios estatísticos produzidos pelas Guardas Municipais para o planejamento e monitoramento das atividades por região geográfica (Brasil – 2003): Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Uso de Relatórios Estatísticos para Planejamento das Ações pela Guarda Municipal Sim Não Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 5 100 0 0 5 12 80 3 20 15 101 98 2 2 103 15 94 1 6 16 2 67 1 33 3 135 95 7 5 142 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 H.13. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados Verificou-se que o uso de geoprocessamento para a análise de informações é realizado por apenas 16% das Guardas, que se encontram em sua grande maioria na Região Sudeste. 125 Tabela GM.62. - Utilização de técnicas de geoprocessamento das informações pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Utilização do Geoprocessamento de Informações Sim Não Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 2 40 3 60 5 0 0 22 100 22 24 18 107 82 131 2 11 16 89 18 0 0 4 100 4 28 16 152 84 180 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 PARTE I - Ações e Atribuições I.1. – Atividades Executadas e Atividades Normatizadas Das atividades realizadas pelas Guardas Municipais, as citadas por um maior número de Guardas são “Auxílio a Polícia Militar” e “Auxílio ao Público” e as citadas por um menor número de Guardas foram “Programas de Aparelhamento de Serviços Públicos” e “Transporte de Presos”. Por outro lado, ao avaliar as atividades normalizadas, verificamos que as citadas por um maior número de Guardas são “Proteção de Bens, Serviços e Instalações do Município” e “Vigilância e Segurança Patrimonial”. Percebe-se, desta forma, a diferença entre aquilo que é predominantemente normalizado e o que é executado na prática. Tabela GM.63. - Atividades realizadas e Atividades Normatizadas nas Guardas Municipais por tipo de atividade (Brasil – 2003): Atividades Realizadas pelas Guardas Municipais Atividade Realizadas Normatizadas N. Abs N. Abs Apoio à administração municipal na aplicação / implementação de leis e decretos municipais. Atendimento de ocorrências policiais Atendimentos sociais Atividades da defesa civil Auxílio a Polícia Civil Auxílio a Polícia Militar Auxílio ao Público Barreira física ou cancelas Blitze para a fiscalização de prédios ou edifícios Fiscalização de trânsito Manutenção da ordem pública Patrulhamento ostensivo Posto da Guarda Proteção Ambiental Proteção de bens, serviços e instalações do município Ronda Escolar Serviços administrativos Vigilância e segurança patrimonial Segurança pessoal de autoridades do município Recuperação de espaços públicos Programas sociais de prevenção ao crime e a violência Programas de aparelhamento de serviços públicos carentes do município Transporte de presos 112 89 121 137 135 143 156 156 39 52 105 152 120 83 106 145 148 107 142 83 69 81 39 51 79 78 71 95 18 33 97 77 52 41 83 139 96 58 121 47 30 31 35 16 32 12 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 126 I.2. – Ações Executadas Dos 453893 atendimentos executados pelas Guardas Municipais em 2003, cerca de 77% são atendimentos sociais; 18% são encaminhamentos para as polícias estaduais e outros órgãos; e 6% são atividades de defesa civil ou mediação de conflitos. Tabela GM.64. - Atendimentos executados pelas Guardas Municipais por categoria de atendimento (Brasil – 2003): Número de Atendimentos N. Abs Perc (%) Atendimentos sociais 350974 77% Atividades da defesa civil 11507 3% Mediação de conflitos 11642 3% Encaminhamento para outros órgãos 28510 6% Registros encaminhados a Polícia Civil 44126 10% Registros encaminhados a Polícia Militar 7134 2% Atividades Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Respaldando a análise sobre a caracterização dos atendimentos, verificamos que aproximadamente 80% das 399762 ocorrências registradas pelas Guardas Municipais em 2003 se referem a “Assistência em Escolas”. Verificamos, ainda, um grande volume de ocorrências relacionadas a Ações contra o Patrimônio, Conflitos Interpessoais e Acidentes de Trânsito. Tabela GM.65. - Ocorrências registradas pelas Guardas Municipais por tipo de ocorrência (Brasil – 2003): Ocorrências Ações contra o patrimônio Conflitos interpessoais Acidentes de trânsito Violência doméstica Roubo a estabelecimentos comerciais Roubo a transeunte Roubo a residência Roubo a transporte coletivo Roubo a instiuições financeiras Roubo de Veículos Entorpecentes Encaminhamentos ao conselho tutelar Defesa civil Escolta de valores Participação em reuniões comunitárias Assitência em escolas Total de Ocorrências Número de Ocorrências N. Abs Perc (%) 12448 3,1% 11089 2,8% 16949 4,2% 1748 0,4% 1574 0,4% 2393 0,6% 932 0,2% 313 0,1% 74 0,0% 1446 0,4% 1997 0,5% 10221 2,6% 8860 2,2% 2738 0,7% 6082 1,5% 320898 80,3% 399762 100,0% Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 I.3. – Grau de Articulação das Guardas Municipais com Outros Órgãos Somente a articulação com os órgãos públicos municipais da área social e urbana é considerada ótima pela maioria das Guardas Municipais. A articulação com as polícias estaduais, com os hospitais, Ministério Público, Poder Judiciário, Vara da Infância e Juventude, Conselho Tutelar e Conselho Comunitário é considerada boa. Por fim, a articulação é considerada inexistente na maior parte das Guardas Municipais em relação as seguintes instituições: IML e DML, ONGs, Polícia Federal, Defensoria Pública, Vara de Família e Polícia Rodoviária Federal. Cabe destacar, ainda, que as articulações existentes são quase todas informais. 127 Tabela GM.66. - Grau de articulação entre Guardas Municipais e outros órgãos e instituições (Brasil – 2003): Articulação das Guardas Municipais com Outras Instituições Instituições IML ou DML Polícia Civil Polícia Militar Hospitais Ministério Público Poder judiciário ONGs que atuam na área de violência doméstica e de gênero Polícia Federal Defensoria pública Vara de infância e juventude Vara da família Conselho tutelar Conselhos comunitários Polícia Rodoviária Federal Órgão públicos municipais da área social e urbana Ótimo N. Abs (%) 15 8,57 79 41,80 85 44,97 72 38,30 50 27,62 64 34,41 Bom N. Abs (%) 40 22,86 89 47,09 91 48,15 91 48,40 86 47,51 81 43,55 Regular N. Abs (%) 13 7,43 16 8,47 9 4,76 14 7,45 13 7,18 14 7,53 Ruim N. Abs (%) 1 0,57 3 1,59 1 0,53 0 1 0,55 0 - Péssimo N. Abs (%) 0 0 1 0,53 0 0 0 - Inexistente N. Abs (%) 60,57 106 1,06 2 1,06 2 5,85 11 17,13 31 14,52 27 24 13,41 40 22,35 17 9,50 1 0,56 1 0,56 96 21 42 53 40 95 59 25 12,07 23,33 28,49 22,73 50,53 32,60 14,45 33 55 74 54 66 78 39 18,97 30,56 39,78 30,68 35,11 43,09 22,54 13 17 15 15 15 14 13 7,47 9,44 8,06 8,52 7,98 7,73 7,51 3 2 0 0 0 0 3 1,72 1,11 1,73 0 0 0 0 1 0 0 0,53 - 104 64 44 67 11 30 93 94 51,65 65 35,71 12 6,59 2 1,10 0 - 9 53,63 59,77 35,56 23,66 38,07 5,85 16,57 53,76 4,95 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Tabela GM.67. - Existência de mecanismos formais de articulação entre as Guardas Municipais e outras instituições ou órgãos públicos (Brasil – 2003): Existência de Mecanismos Formais de Articulação Instituições IML ou DML Polícia Civil Polícia Militar Hospitais Ministério Público Poder judiciário ONGs que atuam na área de violência doméstica e de gênero Polícia Federal Defensoria pública Vara de infância e juventude Vara da família Conselho tutelar Conselhos comunitários Polícia Rodoviária Federal Órgão públicos municipais da área social e urbana Possui Não possui N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 1,19 98,81 2 166 0,59 99,41 1 169 0,59 169 99,41 1 1,18 98,82 2 168 1,18 98,82 2 167 1,18 167 98,82 2 2 1,18 167 98,82 Total 168 170 170 170 169 169 169 98,82 1,18 167 167 167 167 169 167 167 98,82 169 169 169 169 170 169 169 0,60 167 99,40 168 2 2 2 2 1 2 2 1,18 1 1,18 1,18 1,18 0,59 1,18 98,82 98,82 98,82 99,41 98,82 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 I.4. – Outros Encaminhamentos para os Agressores Metade das Guardas Municipais fazem encaminhamentos dos agressores, além dos estabelecidos legalmente. O Centro-Oeste é a região na qual um maior número de Guardas Municipais efetuam estes encaminhamentos - cerca de 75% delas - e a região Sul é onde existe o menor número que fazem encaminhamentos – cerca de 47%. Os tipos de encaminhamentos mais comuns são os atendimentos social, psicológico ou psiquiátrico e o menos comum é o encaminhamento para grupos de reflexão. O motivo principal para as Guardas não fazerem encaminhamentos dos agressores, além dos legais, é que acham que não é sua competência. 128 Tabela GM.68. - Existência de outros encaminhamentos além dos estabelecidos legalmente para os agressores pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Existência de outros encaminhamentos para os agressores além dos estabelecidos legalmente Sim Não Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 3 3 6 50 50 12 12 24 50 50 66 68 134 49 51 9 10 19 47 53 3 1 4 75 25 93 94 187 50 50 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Tabela GM.69. - Tipos de encaminhamento para os agressores além dos estabelecidos legalmente pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003): Tipo de Encaminhamento Existente Encaminhamentos Atendimento psicológico ou psiquiátrico Atendimento social Atendimento a dependentes químicos (álcool e tabaco) Atendimento a dependentes químicos (drogas ilícitas) Grupos de reflexão (auto - ajuda) Sim 60 86 55 51 15 Não 33 7 38 42 78 Total 93 93 93 93 93 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Tabela GM.70. - Razões para não fazer encaminhamentos além dos estabelecidos legalmente pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003): Razões para Não Realização destes Encaminhamentos Razões Não é competência da Guarda Ausência de serviços comunitários voltado para o agressor Ausência de serviços públicos voltados para o agressor Sim 44 27 32 Não 53 70 65 Total 97 97 97 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 I.5. – Trabalho de Integração com a Comunidade Executada pela Guarda Municipal O trabalho de integração com a comunidade é realizado por 78% das Guardas Municipais avaliadas nesta pesquisa. A região Norte possui a maior proporção de Guardas Municipais que executam este tipo de trabalho - 83% -, seguida do Sudeste com 79%. Por outro lado, a região Nordeste é a que possui o menor número de Guardas Municipais realizam este tipo de trabalho. Tabela GM.71. - Existência de trabalho de integração das Guardas Municipais com a comunidade por região geográfica (Brasil – 2003): Existência de trabalho de integração com a comunidade Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil N. Abs 5 16 104 17 3 145 Sim Perc (%) 83 67 79 77 75 78 N. Abs 1 8 27 5 1 42 Não Perc (%) 17 33 21 23 25 22 Total 6 24 131 22 4 187 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 129 I.6. – Articulação com a SENASP A articulação com a SENASP foi medida em termos dos processos encaminhados pelas Guardas Municipais para recebimento de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). Aproximadamente 67% das Guardas Municipais do Norte, Nordeste e Sudeste, 52% das Guardas Municipais do Sul e 50% das do Centro-Oeste encaminharam projetos para a SENASP. O número de projetos encaminhados cresceu em todas as regiões geográficas, porém cabe realçar que o número de Guardas Municipais existentes também aumentou neste período. Tabela GM.72. - Encaminhamento pelas Guardas Municipais de projetos para a SENASP por região geográfica (Brasil – 2003): Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Encaminhamento de Projetos pelas Guardas Municipais para a SENASP Sim Não Total N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) 4 67 2 33 6 16 67 8 33 24 88 67 43 33 131 11 52 10 48 21 2 50 2 50 4 121 65 65 35 186 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Tabela GM.73. - Número de projetos encaminhados à SENASP, por ano, pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003): Área geográfica Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Número de Processos por Ano 2000 0 0 3 1 0 4 2001 3 6 26 2 0 37 2002 2 12 34 5 1 54 2003 3 6 55 6 1 71 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 Reconhecemos que medir a articulação das Guardas Municipais com a SENASP apenas pelo número de encaminhamentos de projetos para obtenção de recursos do FNSP é uma maneira superficial de analisar esta questão. Talvez, questões sobre a percepção das Guardas Municipais devem ser incluídas no próximo questionário. 130 SÍNTESE COMPARATIVA DO PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA Uma vez que não dispomos de informações de todas as organizações pesquisadas, quando necessário para garantir a comparabilidade, fizemos uso de projeções para a situação nacional em função das situações encontradas naquelas organizações que responderam à pesquisa. Como já foi dito anteriormente, as informações abaixo apresentam uma perspectiva da situação das organizações estaduais de segurança pública (Polícia Civil, Polícia Militar e Corpos de Bombeiros Militares) para o ano de 2004 e da situação das Guardas Municipais para o ano de 2003. Nosso objetivo é construir uma série histórica dessas informações para melhorarmos o conhecimento da realidade e sofisticarmos a gestão da política nacional de segurança pública. Por isto, esta pesquisa será repetida anualmente e esperamos ter uma adesão cada vez maior das organizações de segurança pública na resposta dos questionários. 1. Investimentos das Organizações de Segurança Pública3 O investimento feito pelas organizações de segurança pública no Brasil no ano de 2004 teve valor total aproximado de R$ 20 bilhões. Isso significa um dispêndio de cerca de R$ 113 reais por habitante anualmente no Brasil por essas instituições. Ao compararmos separadamente o valor investido pelas organizações, verificamos que as Polícias Militares aplicaram cerca de R$ 68 reais por habitante. As Polícias Civis investiram cerca de R$27 reais por habitante e os Corpos de Bombeiros, cerca de R$ 10 reais por habitante. Dados coletados pela Pesquisa Perfil das Guardas Municipais no Brasil apontam que o valor empregado pelas Guardas em 2003 foi de cerca de R$ 10 por habitante. Guardados os limites comparativos de áreas tão distintas, destacamos que os investimentos na área de Saúde no país em 2004 foram de R$267 por habitante. Tabela Conclusão 1. – Investimentos das Organizações de Segurança Pùblica (Brasil – 2003/2004): Recursos Gastos (R$) Por Habitante Total Corpos de Bombeiros 10,14 1.816.210.529,92 Polícia Civil 26,69 4.780.396.096,46 Polícia Militar 67,14 12.025.320.116,76 Guarda Municipal 9,6 1.719.438.086,40 Total 113,57 20.341.364.829,54 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública Organizações Estaduais 2. Efetivo das Organizações de Segurança Pública3 O número total de profissionais nas organizações de segurança pública no Brasil no ano de 2004 foi de aproximadamente 600 mil policiais. Nesse conjunto não contabilizamos os profissionais pertencentes às polícias técnicas. Concluímos, assim, que existem 296 habitantes no país para cada profissional das organizações de segurança pública. Existem atualmente 3,5 profissionais de segurança pública por 1.000 habitantes no Brasil. Destacamos que, em 2004, na área de saúde existiam 6,4 profissionais por 1.000 habitantes, incluindo médicos, odontólogos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Tabela Conclusão 2. – Efetivo das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004): Efetivo das Organizações Habitantes por Total Profissional Corpos de Bombeiros 2953,05 60.652 Polícia Civil 1629,05 109.946 Polícia Militar 467,89 382.800 Guarda Municipal 3543,89 50.540 Total 296,57 603.938 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública Organizações 3 Os valores apresentados como total de gastos e total de efetivo correspondem a uma projeção realizada para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à pesquisa. 131 3. Recursos Materiais Convencionais das Organizações de Segurança Pública4 Em relação às viaturas existentes e em uso nas organizações estaduais de segurança pública no Brasil no ano de 2004, verificamos o total de aproximadamente 80 mil viaturas, ou seja: uma viatura para cada sete profissionais. Ao avaliarmos a presença das armas letais, verificamos que o total de aproximadamente 470 mil armas implica, em média, uma arma letal por profissional. Verificamos, ainda, a presença considerável de equipamentos de proteção (372 mil) e armas não-letais (299 mil). Por fim, verificamos que existem 9135 unidades operacionais de segurança pública no país. Comparativamente, verificamos que as Polícias Civis são as organizações mais bem equipadas e com a maior relação de policiais por equipamento. Guardados os devidos limites comparativos, verificamos que a situação brasileira em relação ao número de viaturas é bem desconfortável em relação à situação norte-americana. Nos Estados Unidos, existem aproximadamente 3,8 profissionais de segurança pública por viatura e cerca de 830 habitantes por viatura. No Brasil, o número de profissionais por viatura sobe para 7,6. Tabela Conclusão 3. – Recursos das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004): Organizações Corpos de Bombeiros Polícia Civil Polícia Militar Guarda Municipal Total Equipamentos de Transporte 6649 20545 47829 4499 79522 Recursos das Organizações de Segurança Pública Equipamentos de Armas Letais Armas Não Letais Proteção 37927 3663 0 65762 136904 10049 241030 320055 253853 27884 9856 35445 372603 470478 299347 Unidades Operacionais 1082 6003 1765 285 9135 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública Tabela Conclusão 4. – Recursos das Organizações de Segurança Pública em Relação ao Total do Efetivo (Brasil – 2003/2004): Organizações Corpos de Bombeiros Polícia Civil Polícia Militar Guarda Municipal Total Recursos das Organizações de Segurança Pública Equipamentos de Transporte Armas Letais Número Profissional / Número Profissional / Equipamentos Equipamentos Equipamentos Equipamentos 6649 9,1 3663 16,6 20545 5,4 136904 0,8 47829 8,0 320055 1,2 4499 11,2 9856 5,1 79522 470478 7,6 1,3 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública 4. Determinantes da Elaboração dos Planos Anuais de Ação Entre os determinantes da elaboração dos Planos Anuais de Ação das organizações estaduais de segurança pública, os que possuem maior força são: ‘Diretrizes Traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública’ e ‘Relatórios Analíticos da Situação da Segurança Pública Elaborados pela própria Instituição’. Tabela Conclusão 5. – Percentual de Fatores Levados em Conta no Processo de Elaboração dos Planos de Ação (Brasil – 2003/2004): Fatores Levados em Conta no Processo de Elaboração do Plano Anual de Ação Relatórios Análiticos da Situação da Segurança Pública Elaborados pela Própria Instituição Relatórios Análiticos da Situação da Segurança Pública Elaborados por Outras Instituições Análise das Características Populacionais e Urbanas da Unidade da Federação Diretrizes Traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública Diretrizes Traçadas pelo Governador da Unidade da Federação Diretrizes Traçadas pelo Governo Federal Organizações Estaduais de Segurança Pública Corpo de Polícia Militar Polícia Civil Bombeiros 88,9 75,0 55,6 44,4 43,8 38,9 55,6 56,3 55,6 77,8 61,1 61,1 87,5 81,3 93,8 55,6 44,4 27,8 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública 4 Equipamentos de Transporte incluem todos os meios: aéreo, terrestre e aquático. Equipamentos de Proteção incluem roupas, capacetes, máscaras, luvas, algemas, colete à prova de balas, escudo etc. Armas Não-Letais incluem tonfa, cassetete, munição química, granadas de efeito moral, munição não-letal etc. Armas Letais incluem carabinas, espingardas, revólveres, metralhadoras etc. Unidades Operacionais incluem unidades centrais, distritais e especializadas, e postos ou núcleos de atendimento. Os valores apresentados como total de recursos das organizações de segurança pública correspondem a uma projeção realizada para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à pesquisa. 132 Por outro lado, os determinantes que possuem menos força são: ‘Relatórios Analíticos da Situação da Segurança Pública Elaborados por Outras Instituições’ e ‘Análise das Características Populacionais e Urbanas da Unidade da Federação’. Comparativamente, verificamos que as Polícias Militares são as organizações que mais privilegiam os Relatórios Analíticos da Situação da Segurança Pública Elaborados pela Própria Instituição. As Polícias Civis privilegiam principalmente as Diretrizes Traçadas pelo Governo Federal e os Corpos de Bombeiros privilegiam as Diretrizes Traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública. As três instituições valorizam menos os Relatórios Analíticos da Situação da Segurança Pública Elaborados por Outras Instituições. 5. Existência de Departamento Responsável pela Execução de Ações de Prevenção5 Uma das formas de se verificar se a execução das ações de prevenção constitui uma das prioridades das organizações estaduais de segurança pública é a existência de algum departamento responsável por esse tipo de ação. Verificamos que, em 96% dos Corpos de Bombeiros, existem departamentos responsáveis pelas ações de prevenção. Esse percentual cai para 80% entre as Polícias Militares e Polícias Civis. Tabela Conclusão 6. –Percentual da Existência de Departamento Responsável pela Execução de Ações de Prevenção (Brasil – 2003/2004): Possui Departamento Responsável por Executar Ações de Prevenção Organizações Percentual 96,2 80,0 80,0 Corpos de Bombeiros Polícia Civil Polícia Militar Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública 6. Mecanismos de Controle da Atuação das Organizações O controle externo e interno das ações das organizações de segurança pública é um tópico destacado no Programa de Segurança Pública do Governo Federal. A tabela abaixo permite verificar como se constitui o atual processo de controle da atuação das organizações estaduais de segurança pública no Brasil. Verificamos que as ouvidorias são os órgãos que menos participam do controle da atuação das organizações. Por outro lado, os principais mecanismos de controle utilizados são a ‘Legislação estadual, definindo o campo de atuação da instituição’ e o ‘Regulamento que prevê ações de averiguação, sindicância e PAD’. Verificamos que as Polícias Civis se destacam das outras organizações por abrirem um espaço maior para a ação das corregedorias. Entre as Guardas Municipais verificamos a existência de uma participação menor dos “Regulamentos que Prevê Ações de Averiguação, Sindicância e PAD”. Tabela Conclusão 7. – Percentual dos Mecanismos de Controle da Atuação das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004): Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação das Organizações Legislação definindo o campo de atuação da Instituição Ouvidoria específica da Instituição Ouvidoria da Unidade da Federação / Município Corregedoria específica da Instituição Código da conduta ou regulamento disciplinar próprio Regulamento que prevê ações de averiguação, sindicância e PAD Presença dos Mecanismos por Organização Corpo de Guardas Polícia Militar Polícia Civil Bombeiros Municipais 75,0 66,5 52,4 70,4 30,0 15,1 9,5 11,1 35,0 24,3 33,3 18,5 70,0 13,5 66,7 29,6 75,0 74,1 23,8 51,9 75,0 20,0 47,6 51,9 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública 7. Capacitação Contínua dos Profissionais das Organizações de Segurança Pública A capacitação contínua dos profissionais é uma atividade pouco desenvolvida entre as organizações estaduais de segurança pública, principalmente nas Polícias Militares. A organização que 5 No caso das Polícias Militares e Polícias Civis são ações voltadas para a prevenção da violência e criminalidade. No caso dos Corpos de Bombeiros, são ações voltadas para a prevenção de sinistros. 133 mais realiza atividades de capacitação do seu efetivo é o Corpo de Bombeiros. Chegamos, no entanto, a outro resultado de análise ao avaliarmos a capacitação em Direitos Humanos. A organização que mais executa essa capacitação no seu efetivo é a Polícia Militar, com 3,6% do seu efetivo capacitado em 2004. Os Corpos de Bombeiros foram a instituição que menos capacitou seus profissionais em Direitos Humanos no ano de 2004. Tabela Conclusão 8. – Percentual do Efetivo Capacitado das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004): Organizações Estaduais Corpos de Bombeiros Polícia Civil Polícia Militar Efetivo Capacitado no Ano Capacitados / Capac. DH / Efetivo Total Efetivo Total 67,9 1,1 34,8 2,9 27,5 3,6 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública 8. Grau de Educação do Efetivo das Organizações de Segurança Pública A Polícia Civil é a organização que possui o maior contingente proporcional de profissionais com cursos de graduação ou pós-graduação. As Guardas Municipais são as organizações que possuem o maior contingente proporcional de profissionais com curso fundamental completo ou incompleto. Tabela Conclusão 9. – Percentual do Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Grau de Educação (Brasil – 2003/2004): Grau de instrução Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo Pós Gradução Percentual do Efetivo por Organização Corpo de Polícia Guardas Polícia Civil Bombeiros Militar Municipais 1,5 6,1 0,9 8,9 13,9 11,7 3 21,4 8,9 10,8 3,3 5,8 51,8 55,7 44,9 52,1 10,1 5,6 9,2 6,4 11,7 8,8 34,6 5,1 2 1,4 4 0,3 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública 9. Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Tipo de Função Executada A Polícia Civil é a organização que possui o menor contingente proporcional de profissionais executando atividades operacionais. A Guarda Municipal é a organização que possui o maior contingente proporcional de profissionais executando atividades operacionais. Tabela Conclusão 10. – Percentual do Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Função Executada (Brasil – 2003/2004): Tipo de Função Executada Funções Operacionais Funções Não Operacionais Percentual do Efetivo por Organização Corpo de Guardas Polícia Militar Polícia Civil Bombeiros Municipais 77,2 86,3 66,2 89,7 22,8 17,6 33,8 10,3 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública 10. Faixa Salarial do Efetivo das Organizações de Segurança Pública Tabela Conclusão 11. – Percentual do Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Faixa Salarial (Brasil – 2003/2004): Faixas Salariais 1 a 2 salários mínimos 2 a 3 salários mínimos 3 a 4 salários mínimos 4 a 5 salários mínimos 5 a 6 salários mínimos 6 a 7 salários mínimos 7 a 8 salários mínimos 8 a 9 salários mínimos 9 a 10 salários mínimos Acima de 10 salários mínimos Percentual do Efetivo por Organização Corpo de Guardas Polícia Militar Polícia Civil Bombeiros Municipais 2,2 0,3 0,3 18,0 7,5 17,1 3,7 22,0 22,7 19,8 2,6 26,0 18,8 24,8 23,8 12,0 11,4 7,7 13,0 10,0 7,4 9,2 6,8 5,0 1,9 5,2 21,5 3,0 8,9 3,1 2,6 1,0 11,0 2,7 4,4 1,0 8,2 10,1 21,3 2,0 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública 134 A Polícia Civil é a organização que possui o maior contingente proporcional de profissionais recebendo acima de 10 salários mínimos. A Guarda Municipal é a organização que possui o maior contingente proporcional de profissionais recebendo abaixo de 3 salários mínimos. 11. Presença de Sistema de Gestão da Informação Os sistemas menos presentes nas organizações estaduais de segurança pública são Administração de Estoque e Monitoramento de Viaturas. Os sistemas mais presentes nas organizações estaduais de segurança pública são Registro de Ocorrências e Controle Financeiro. Tabela Conclusão 11. – Percentual da Presença dos Sistema de Gestão da Informação nas Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004): Tipo de Sistemas de Gestão da Informação Registro de Ocorrências Administração de Recursos Humanos Administração do Estoque Monitoramento de Viaturas Controle de Recepção e Despacho Controle Financeiro Divulgação de Informação Institucional Situação da Implantação e Uso dos Sistemas de Informação Gerencial Corpo de Bombeiros Polícia Militar Polícia Civil (%) (%) (%) 68,0 61,1 80,0 33,3 66,7 61,1 29,2 30,8 55,6 29,2 20 27,8 26,1 60 61,1 78,3 63,6 82,4 56,5 73,3 55,6 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública 12. Ações Executadas pelos Corpos de Bombeiros Militares As atividades mais executadas pelos Corpos de Bombeiros são os atendimentos pré-hospitalar, seguido pelo registro de ocorrências de acidente e pelas avaliações de projetos e realização de vistorias. Por outro lado, o número de laudos concluídos, seja com ou sem a identificação da causa, é comparativamente muito pequeno. Tabela Conclusão 12. – Ações Executadas pelos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004): Ações Executadas pelos Corpos de Bombeiros Incêndios Explosões Ocorrências Acidentes Registradas Salvamentos, Buscas e Resgates Falsos Avisos e Ocorrências Não Atendidas Laudos Concluídos Sem Identificação de Causa Laudos Concluídos Com Identificação de Causa Atendimentos Pré-hospitalar Ações Voltadas à Prevenção de Sinistros Projetos e Vistorias Total Número de Ações Número Percentual 137779 5,98 149 0,01 484024 21,00 308162 13,37 131292 5,70 19953 0,87 18754 0,81 504112 21,87 242808 10,53 458079 19,87 2305112 100,00 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública 13. Ações Executadas pelas Polícias Militares6 As atividades mais executadas pelas Polícias Militares são o registro de infrações de trânsito, os atendimentos à ocorrências de crime contra o patrimônio e também a execução de outros atendimentos fora ocorrências criminais. Por outro lado, os atendimentos de ocorrências com morte e contra os costumes é comparativamente muito pequeno. 6 Os valores apresentados como total de ações executadas pelas organizações de segurança pública correspondem a uma projeção realizada para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à pesquisa. 135 Tabela Conclusão 13. – Ações Executadas pelas Polícias Militares (Brasil – 2004): Ações Executadas pelas Polícias Militares Crimes e Ocorrências com Morte Crimes Contra a Pessoa Sem Morte Crimes Contra os Costumes Contravenções Ocorrências Crimes contra o Patrimônio Registradas Legislação Especial Infrações de Trânsito Prestação de Serviços Públicos Outras Ocorrências Armas Brancas Apreendidas Armas de Fogo Apreendidas Ações Voltadas à Prevenção da Violência e Criminalidade Total Número de Ações Número Percentual 52849 0,56 1167489 12,44 54449 0,58 668160 7,12 1912772 20,38 261201 2,78 2088416 22,25 473864 5,05 1916802 20,42 70997 0,76 76458 0,81 641210 6,83 9384666 100,00 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública 14. Ações Executadas pelas Polícias Civis7 As atividades mais executadas pelas Polícias Civis são o registro de ocorrências, atos administrativos relativos a termos circunstanciados e a instauração de inquéritos. Por outro lado, as outras atividades analisadas ocorrem em número bastante pequeno, quando fazemos uma análise comparativa. Tabela Conclusão 14. – Ações Executadas pelas Polícias Civis (Brasil – 2004): Ações Executadas pelas Polícias Civis Boletins de Ocorrência Termos Circunstanciados Inquéritos Policiais Instaurados Inquéritos Policiais Concluídos Com Autoria Definida Inquéritos Policiais Concluídos Sem Autoria Definida Armas Brancas Apreendidas Armas de Fogo Apreendidas Veículos localizados/recuperados Cargas Localizadas/Recuperadas Adultos Presos Crianças e Adolescentes Apreendidos Total Número de Ações Número Percentual 7019222 72,21 1106323 11,38 1107448 11,39 137967 1,42 64814 0,67 2649 0,03 62994 0,65 60528 0,62 111 0,00 142184 1,46 16553 0,17 9720794 100,00 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública 15. Ações Executadas pelas Guardas Municipais7 As atividades mais executadas pelas Guardas Municipais são atendimentos sociais e assistência em escolas. Por outro lado, as atividades menos realizadas foram o encaminhamento de registros à Polícia Militar, atividades de mediação de conflitos e atividades de defesa civil. Tabela Conclusão 15. – Ações Executadas pelas Polícias Civis (Brasil – 2004): Número de Ações Número Percentual Atendimentos Sociais 520977 41,11 Atividades de Defesa Civil 17081 1,35 Mediação de Conflitos 17281 1,36 Encaminhamento para Outros Órgãos 42320 3,34 Registros Encaminhados para a Polícia Civil 65500 5,17 Registros Encaminhados para a Polícia Militar 10590 0,84 Ocorrências Registradas 117064 9,24 Assistência em Escolas 476333 37,59 Total 1267144 100,00 Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública Ações Executadas pelas Guardas Municipais 7 Os valores apresentados como total de ações executadas pelas organizações de segurança pública correspondem a uma projeção realizada para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à pesquisa. 136 INDICE DETALHADO INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................................4 SISTEMA NACIONAL DE ESTATISTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CRIMINAL..........4 METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS – PESQUISA PERFIL ORGANIZACIONAL ..........................5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................................................................6 PERFIL ORGANIZACIONAL DOS CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES..............................................7 PARTE A – Orçamento Anual..................................................................................................................................7 A.1. – Recursos Financeiros dos Corpos de Bombeiros............................................................................................ 7 A.2. – Corpos de Bombeiros tem Orçamento Próprio............................................................................................... 8 A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados......................................................................................................... 8 A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ................................................................................................... 9 PARTE B – Planejamento Estratégico.....................................................................................................................9 B.1. – Corpo de Bombeiros Possui Plano Anual de Ação......................................................................................... 9 B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação .............................................................................................................. 10 B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade ............................................................ 10 B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação ............................................................ 11 PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais.....................................................................................11 C.1. – Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros ....................................................................................... 11 C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana........................................................................................... 11 C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências .................................................. 12 C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas ............................................. 13 C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física ................................................................. 14 PARTE D – Recursos Humanos .............................................................................................................................14 D.1. – Efetivo por Categoria Profissional ............................................................................................................... 14 D.2. – Efetivo Previsto e Existente.......................................................................................................................... 15 D.3. – Efetivo por Gênero ....................................................................................................................................... 15 D.4. – Critérios para Promoção Profissional no Corpo de Bombeiros .................................................................... 16 D.5. – Efetivo por Grau de Instrução ...................................................................................................................... 16 D.6. – Efetivo por Raça........................................................................................................................................... 17 D.7. – Efetivo por Faixa Etária................................................................................................................................ 17 D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço...................................................................................................................... 18 D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero ......................................................................................... 18 D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Categoria Profissional ............................................................... 18 D.11 – Efetivo por Faixa Salarial ............................................................................................................................ 19 PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ............................................................................................19 E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional ............................................................................ 19 E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso ......................................................................................... 20 E.3. – Instituições Integradas no Processo de Formação Básica ............................................................................. 20 E.4. – Integração de Instituições no Curso de Especialização................................................................................. 21 E.5. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................... 21 E.6. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo .......................................................................................... 22 E.7. – Mecanismos de Controle da Atuação do Corpo de Bombeiros..................................................................... 22 PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ....................................................................................................22 F.1. – Equipamentos de Transporte......................................................................................................................... 22 F.2. – Equipamentos de Proteção ............................................................................................................................ 23 F.3. – Equipamentos de Salvamento e Resgate ....................................................................................................... 23 F.4. – Armamento.................................................................................................................................................... 24 F.5. – Equipamentos para Combate à Incêndio Florestal ........................................................................................ 24 F.6. – Equipamentos para Atendimento Pré-hospitalar ........................................................................................... 25 F.7. – Equipamentos de Comunicação .................................................................................................................... 25 F.8. – Linha para Disque Denúncia ......................................................................................................................... 25 F.9. – Equipamentos de Informática........................................................................................................................ 26 F.10. – Equipamentos de Investigação .................................................................................................................... 26 F.11. – Equipamentos de Laboratório para Investigação de Incêndio..................................................................... 27 PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento..................................................................27 G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos ...................................................................................... 27 137 G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação ................................................................................. 28 G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a de Outros Órgãos .................................................................. 28 G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências.............................................................................. 29 G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com Outros Órgãos ...................................................... 29 G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências .................................................................................................. 30 G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................... 30 G.8. – Rede de Informações do Corpo de Bombeiros ............................................................................................. 31 G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas .................................................................. 31 G.10. – Produção de Relatórios Analíticos ............................................................................................................. 32 G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos .............................................................................. 32 G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos ...................................................................................... 33 G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos ................................................................................. 33 G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento .................................................... 34 G.15. – Legislação que Normatiza a Publicação de Informações Estatísticas......................................................... 34 G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 34 G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 35 G.18. - Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ........................................................................ 35 G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação ......................................................................... 36 G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados........................................................................................ 37 PARTE H – Ações e Atribuições.............................................................................................................................37 H.1. – Ocorrências Registradas ............................................................................................................................... 37 H.2. – Laudos Realizados........................................................................................................................................ 39 H.3. – Causas de Incêndio Identificadas ................................................................................................................. 39 H.4. – Atendimentos Pré-hospitalar Realizados...................................................................................................... 39 H.5. – Civis e Bombeiros Mortos e Feridos ............................................................................................................ 40 PARTE I – Ações de Prevenção ..............................................................................................................................40 I.1. – Integração com Órgãos da Defesa Civil......................................................................................................... 40 I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção............................................................ 41 I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção ..................................................... 41 I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção de Sinistros.......................................................... 41 I.5. – Número de Projetos e Vistorias Voltados para Ações de Prevenção de Sinistros.......................................... 42 PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS CIVIS .....................................................................................43 PARTE A – Orçamento Anual................................................................................................................................43 A.1. – Recursos Financeiros das Polícias Civis....................................................................................................... 43 A.2. – Polícias Civis têm Orçamento Próprio ......................................................................................................... 44 A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados....................................................................................................... 44 A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ................................................................................................. 44 PARTE B – Planejamento Estratégico...................................................................................................................45 B.1. – Polícias Civis Possuem Plano Anual de Ação .............................................................................................. 45 B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação .............................................................................................................. 45 B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade ............................................................ 46 B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação ............................................................ 46 PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais.....................................................................................46 C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Civis .................................................................................................... 46 C.2. – Delegacias Especializadas em relação à sua competência............................................................................ 47 C3. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana............................................................................................ 47 C.4 – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências ................................................... 48 C.5 – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas .............................................. 48 C.6 – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física .................................................................. 49 PARTE D – Recursos Humanos .............................................................................................................................49 D.1. – Efetivo por Categoria Profissional ............................................................................................................... 49 D.2. – Efetivo Previsto e Existente.......................................................................................................................... 49 D.3. – Efetivo por Gênero ....................................................................................................................................... 50 D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Civis.............................................................................. 51 D.5. – Efetivo por Grau de Instrução ...................................................................................................................... 51 D.7. – Efetivo por Faixa Etária................................................................................................................................ 52 D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço...................................................................................................................... 52 D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero ......................................................................................... 52 138 D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão .................................................................................... 52 D.11 – Efetivo por Faixa Salarial ............................................................................................................................ 53 PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ............................................................................................53 E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional ............................................................................ 53 E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso ......................................................................................... 54 E.3. – Integração da Polícia Militar no Processo de Formação Básica.................................................................... 54 E.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................... 55 E.5. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo .......................................................................................... 55 E.6. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Civil .................................................................................. 56 PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ....................................................................................................56 F.1. – Equipamentos de Transporte......................................................................................................................... 56 F.2. – Equipamentos de Proteção ............................................................................................................................ 56 F.3. – Armamentos Não Letais................................................................................................................................ 57 F.4. – Armamentos Letais ....................................................................................................................................... 57 F.5. – Equipamentos de Comunicação .................................................................................................................... 57 F.6. – Linha para Disque Denúncia ......................................................................................................................... 58 F.7. – Equipamentos de Informática........................................................................................................................ 58 F.8. – Equipamentos de Investigação ...................................................................................................................... 58 PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento..................................................................59 G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos ...................................................................................... 59 G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação ................................................................................. 59 G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Militar .................................................................. 60 G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências.............................................................................. 60 G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Militar.................................................... 61 G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências .................................................................................................. 61 G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................... 61 G.8. – Rede de Informações das Polícias Civis....................................................................................................... 62 G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas .................................................................. 62 G.10. – Produção de Relatórios Analíticos ............................................................................................................. 63 G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos .............................................................................. 63 G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos ...................................................................................... 64 G.13. – Freqüência de Divulgação dos Relatórios Analíticos ................................................................................. 64 G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento .................................................... 64 G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas......................................................... 65 G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 65 G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 66 G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ....................................................................... 66 G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação ......................................................................... 67 G.20. – Uso de Georeferenciamento na Análise de Dados..................................................................................... 68 PARTE H – Ações e Atribuições.............................................................................................................................68 H.1. – Ocorrências Registradas ............................................................................................................................... 68 H.3. – Apreensão de Armas e Explosivos ............................................................................................................... 70 H.4. – Recuperação de Cargas e Veículos............................................................................................................... 70 H.5. – Prisões e Apreensões .................................................................................................................................... 70 H.6. – Pessoas em Custódia e Foragidas ................................................................................................................. 71 H.7. – Pessoas Mortas em delegacias, presídios e instituições pra cumprimento de medidas sócio-educativas ..... 71 H.8. – Pessoas Desaparecidas e localizadas ............................................................................................................ 71 H.9. – Pessoas mortas.............................................................................................................................................. 71 PARTE I – Ações de Prevenção ..............................................................................................................................72 I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção ..................................................................................................... 72 I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção............................................................ 72 I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção ..................................................... 72 I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade.............................. 73 PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS MILITARES .........................................................................74 PARTE A – Orçamento Anual................................................................................................................................74 A.1. – Recursos Financeiros das Polícias Militares................................................................................................. 74 A.2. – Polícias Militares tem Orçamento Próprio ................................................................................................... 75 A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados....................................................................................................... 75 139 A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ................................................................................................. 76 PARTE B – Planejamento Estratégico...................................................................................................................76 B.1. – Polícias Militares Possuem Plano Anual de Ação ........................................................................................ 76 B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação .............................................................................................................. 76 B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade ............................................................ 77 B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação ............................................................ 77 PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais.....................................................................................77 C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Militares .............................................................................................. 77 C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana........................................................................................... 78 C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências .................................................. 78 C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas ............................................. 79 C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física ................................................................. 80 PARTE D – Recursos Humanos .............................................................................................................................80 D.1. – Efetivo por Categoria Profissional ............................................................................................................... 80 D.2. – Efetivo Previsto e Existente.......................................................................................................................... 80 D.3. – Efetivo por Gênero ....................................................................................................................................... 81 D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Militares ........................................................................ 82 D.5. – Efetivo por Grau de Instrução ...................................................................................................................... 82 D.6. – Efetivo por Raça........................................................................................................................................... 82 D.7. – Efetivo por Faixa Etária................................................................................................................................ 83 D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço...................................................................................................................... 83 D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero ......................................................................................... 83 D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão .................................................................................... 84 D.11 – Efetivo por Faixa Salarial ............................................................................................................................ 84 PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ............................................................................................84 E.1. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso ......................................................................................... 84 E.2. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica....................................................................... 85 E.3. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................... 86 E.4. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo .......................................................................................... 86 E.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Militar............................................................................... 86 PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ....................................................................................................87 F.1. – Equipamentos de Transporte......................................................................................................................... 87 F.2. – Equipamentos de Proteção ............................................................................................................................ 87 F.3. – Armamentos Não Letais................................................................................................................................ 88 F.4. – Armamentos Letais ....................................................................................................................................... 88 F.5. – Equipamentos de Comunicação .................................................................................................................... 88 F.6. – Linha para Disque Denúncia ......................................................................................................................... 89 F.7. – Equipamentos de Informática........................................................................................................................ 89 F.8. – Equipamentos de Investigação ...................................................................................................................... 89 PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento..................................................................90 G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos à Polícia Civil .............................................................. 90 G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação ................................................................................. 90 G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Civil ..................................................................... 90 G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências.............................................................................. 91 G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Civil ....................................................... 91 G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências .................................................................................................. 92 G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................... 92 G.8. – Rede de Informações da Polícia Militar ....................................................................................................... 93 G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas .................................................................. 93 G.10. – Produção de Relatórios Analíticos ............................................................................................................. 93 G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos .............................................................................. 94 G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos ...................................................................................... 94 G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos ................................................................................. 95 G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento .................................................... 95 G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas......................................................... 95 G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 96 G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 96 G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ....................................................................... 96 G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação ......................................................................... 97 140 G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados........................................................................................ 98 PARTE H – Ações e Atribuições.............................................................................................................................98 H.1. – Ocorrências Registradas ............................................................................................................................... 98 H.2. – Apreensão de Armas e Explosivos ............................................................................................................. 100 H.3. – Recuperação de Veículos e de Cargas ........................................................................................................ 100 H.4. – Civis e Polícias Militares Mortos ............................................................................................................... 100 PARTE I – Ações de Prevenção ............................................................................................................................ 101 I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção ................................................................................................... 101 I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção.......................................................... 101 I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção ................................................... 101 I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade............................ 102 PERFIL ORGANIZACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS ..................................................................... 103 PARTE A - Caracterização dos municípios que possuem Guarda Municipal ................................................. 103 A.1. – Disposição no Território Nacional ............................................................................................................. 103 A.2. – Investimento do Município em Segurança Pública .................................................................................... 103 A.3. – Existência de Secretarias Municipais de Segurança Pública ...................................................................... 104 A.4. – Existência de Planos Municipais de Segurança Pública ............................................................................. 104 PARTE B – Criação e Estruturação..................................................................................................................... 105 B.1. – Objetivos para Criação das Guardas Municipais ........................................................................................ 105 B.2. – Forma de Constituição................................................................................................................................ 105 B.3. – Vínculo Empregatício entre o Efetivo e as Guardas Municipais ................................................................ 105 B.4. – Existência de Plano de Cargos e Carreiras ................................................................................................ 106 B.5. – Natureza Jurídica das Guardas Municipais................................................................................................. 106 PARTE C – Orçamento Anual.............................................................................................................................. 107 C.1. – Recursos Financeiros das Guardas Municipais........................................................................................... 107 C.2. – Guardas Municipais tem Orçamento Próprio.............................................................................................. 107 C.3. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ............................................................................................... 107 PARTE D – Funcionamento das Unidades Operacionais................................................................................... 108 D.1. – Tamanho das Guardas Municipais segundo o Efetivo................................................................................ 108 D.2. – Determinantes do Planejamento das Ações ................................................................................................ 109 D.3. – Abrangência da Atuação............................................................................................................................. 109 D.4. – Plantão 24 horas ......................................................................................................................................... 109 D.5. – Grau de Conhecimento da População a Respeito da Guarda Municipal .................................................... 110 D.6. – Atuação Armada das Guardas Municipais ................................................................................................. 110 D.7. – Situação da Instalação Física do Edifício Sede .......................................................................................... 111 D.8. – Caracterização dos Cômodos do Edifício Sede .......................................................................................... 111 D.9. – Presença de Salas Especiais para Atendimento de Vítimas no Edifício Sede ............................................ 111 PARTE E - Recursos Humanos ............................................................................................................................ 112 E.1. – Efetivo por Categoria Profissional .............................................................................................................. 112 E.2. – Critérios Utilizados para Promoção Profissional nas Guardas Municipais................................................. 112 E.3. – Efetivo por Grau de Instrução..................................................................................................................... 113 E.4. – Perfil Profissional do Comandante das Guardas Municipais ...................................................................... 113 E.5. – Efetivo por Raça ......................................................................................................................................... 114 E.6. – Efetivo por Faixa Etária .............................................................................................................................. 114 E.7. – Efetivo por Tempo de Serviço .................................................................................................................... 114 E.8. – Efetivo por Faixa Salarial ........................................................................................................................... 115 E.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada....................................................................................................... 115 PARTE F – Capacitação e Valorização Profissional........................................................................................... 116 F.1. – Escolaridade Mínima Exigida do Efetivo ................................................................................................... 116 F.2. – Freqüência dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo ............................................................. 116 F.3. – Temáticas dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo............................................................... 117 F.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................. 117 F.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Guarda Municipal ....................................................................... 118 PARTE G - Recursos Materiais Convencionais .................................................................................................. 118 G.1. – Equipamentos de Transporte ...................................................................................................................... 118 G.2. – Equipamentos de Proteção ........................................................................................................................ 118 G.3. – Armamentos Não Letais ............................................................................................................................. 119 G.4. – Armamentos Letais..................................................................................................................................... 119 141 G.5. – Equipamentos de Comunicação e Informática ........................................................................................... 119 G.6. – Equipamentos de Capacitação .................................................................................................................... 120 G.7. – Existência de Rede de Informática (Intranet e Internet) ............................................................................. 120 PARTE H – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento................................................................ 121 H.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos .................................................................................... 121 H.2. – Integração do Registro de Ocorrências com as Polícias Estaduais............................................................. 121 H.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a das Polícias Estaduais ......................................................... 122 H.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências............................................................................ 122 H.5. – Boletim Próprio de Registro de Ocorrências .............................................................................................. 123 H.6. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................. 123 H.7. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 123 H.8. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 124 H.9. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ....................................................................... 124 H.10. – Produção de Relatórios Analíticos ........................................................................................................... 124 H.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos ............................................................................ 125 H.12. – Relatórios Analíticos como Subsídio para as Atividades de Planejamento.............................................. 125 H.13. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados...................................................................................... 125 PARTE I - Ações e Atribuições............................................................................................................................. 126 I.1. – Atividades Executadas e Atividades Normatizadas ..................................................................................... 126 I.2. – Ações Executadas ........................................................................................................................................ 127 I.3. – Grau de Articulação das Guardas Municipais com Outros Órgãos.............................................................. 127 I.4. – Outros Encaminhamentos para os Agressores ............................................................................................. 128 I.5. – Trabalho de Integração com a Comunidade Executada pela Guarda Municipal.......................................... 129 I.6. – Articulação com a SENASP ........................................................................................................................ 130 SÍNTESE COMPARATIVA DO PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA ............ 131 1. Investimentos das Organizações de Segurança Pública .................................................................................... 131 2. Efetivo das Organizações de Segurança Pública ............................................................................................... 131 3. Recursos Materiais Convencionais das Organizações de Segurança Pública.................................................... 131 4. Determinantes da Elaboração dos Planos Anuais de Ação................................................................................ 132 5. Existência de Departamento Responsável pela Execução de Ações de Prevenção ........................................... 133 6. Mecanismos de Controle da Atuação das Organizações ................................................................................... 133 7. Capacitação Contínua dos Profissionais das Organizações de Segurança Pública............................................ 133 8. Grau de Educação do Efetivo das Organizações de Segurança Pública............................................................ 134 9. Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Tipo de Função Executada..................................... 134 10. Faixa Salarial do Efetivo das Organizações de Segurança Pública ................................................................. 134 11. Presença de Sistema de Gestão da Informação................................................................................................ 135 12. Ações Executadas pelos Corpos de Bombeiros Militares ............................................................................... 135 13. Ações Executadas pelas Polícias Militares...................................................................................................... 135 14. Ações Executadas pelas Polícias Civis............................................................................................................ 136 15. Ações Executadas pelas Guardas Municipais ................................................................................................. 136 INDICE DETALHADO ........................................................................................................................................ 137 142