Disciplina de História Profª.: Thayanne Siqueira 1. Insatisfação dos militares com o Guerra do Paraguai; 2. Insatisfação da igreja com o fato do Imperador defender a maçonaria; 3. O crescimento do movimento republicano no Brasil; 4. Insatisfação dos fazendeiros escravistas com a abolição da escravidão; A Guerra do Paraguai teve grande influência sobre a contestação monarquia, pois, além de à provocar enorme rombo financeiro, fortaleceu o Exército em detrimento da Guarda Nacional, composta pela oligarquia rural. O papa promulgou a bula Syllabus Errorum, em que condenava a maçonaria; Lançando mão do beneplácito, o imperador proibiu o cumprimento da bula papal, uma vez que a maior parte da elite e do governo pertencia à maçonaria. Os proprietários rurais achavam que o Brasil iria à falência e se instalaria o caos caso houvesse a extinção da escravatura. A campanha anti- escravidão ganhou força interna após a Guerra do Paraguai, enquanto, externamente, a pressão aumentou, especialmente após o final da Guerra de Secessão, nos EUA, em que a escravidão foi abolida (1865). Sem o apoio do Exército, desgostoso com a questão militar, e da Igreja, desgostosa com a questão religiosa, o Império perdeu seu último apoio com a Lei Áurea: os fazendeiros escravocratas propriedades (escravos) abolidas sem indenização. tiveram suas Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil. No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e provisório. instalando um governo “O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada.” (Aristides Lobo)