UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS INTEMPERISMO DAS ROCHAS MINERALIZADAS EM COBRE DO SALOBO 3A, SERRA DOS CARAJAS. MECANTSMOS DE ALTERAÇÃO DOS MINERAIS PRIMÁRIOS E LocALrzAçÃo Do coBRE Nos PRoDUTOS SECUNDARIOS. Maria Cristina Toledo-Groke Orientador: Prof. Dr. Adolpho José Melfi TESE DE DOUTORAMENTO Area de Concentração: Geologia Geral e de Aplicação São Paulo 1986 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEDALUS-Acervo-lGC I ilil ilil ililt ililr ililt ilril ililr lill lilll lllll lllll lllr ilr 30900005863 INTEMPERISMO DAS ROCHAS MINERALIZADAS EM COBRE DO SALOBO 3A, SERRA DOS CARAJAS. MECANTSMOS DE ALTERAÇÃO DOS M|NERAIS pRtMARtOS E LOCALTZAÇÃO DO CO'BRE NOS pRODUTOS SECUNDARIOS. Maria Cristina Toledo-Groke Orientador: Prof. Dr. Adolpho José Melfi TESE DE DOUTORAMENTO COMISSAO EXAMINADORA nome ass. Presidente: Dr. A.J.Melfi Examinadores: Dr. J.H.D.Schorscher Dr. M. L. L. Formoso Dr. Y. 1'ardy Dr. J. C. Goni São Paulo 1986 (/i) , ./-¡ - (,,t1)T Aos meus Pa'i s, F'i I hos I rnrãos e Ami , gos. I INDICE I IV INDICE DE FIGURAS I INDICE vi i TABELAS DE I NDI CE DE FOTOMICROGRAFIAS , ix AGRADEC I MENTOS xi xi'i i RESUMO ABSTRACT XV r- I CAP T TULO ]. 2, 3. OBJETO DE ESTUDO I METODOLOGIA 3 O COBRE , CAPITULO 1. I TNTRoDUçAo II - ÃNER DE a NAS . E NA ALTERAçÃO OS MATERIATS ESTUDADoS 9 E SUA LoCAL!ZAçAO. Geogrãfi cos l5 l5 Loca'l i zação Clima Vegetação 't6 t6 b) Aspectos Geológicos e Geomorfolõgicos . Geo'l og'i a regi onal . Geología da jazida . Geomorfol ogi a e Formações Superf i ci ai s -c ) Recursos Mi nerai s da Regi ão da Serra dos å.r.rut 2, t5 l5 ESTUDO ) Aspectos . ROCHAS MATERIAIS 't I 1B 21 24 25 26 a) A Rocha Sã b ) 0 Perfi I de Al te ração . Fa c'ie s Nível de Transição (II) . Facie s Rocha Pouco Al terada ( I I I ) . Facie s Rocha Alterada (lV) . Faci e s Rocha Mui to Al terada (V) . Facie s Rocha Muit,o Alterada, Sem ;r;r. das s truturas ( VI ) . Solo 26 34 . E DISCUSSÃO 36 36 36 37 ".rt. 37 37 38 ll. CAPITULO . 2. III - ESTUDO DA ALTERAçÃO INTEMPERICA 1() r NTR0DUçÃ0 1 39 OS NTVEIS DE ALTERAçÃO a) Faci es Nivel de Transição 42 42 (II) a.l) Alteração dos minerajs primãrios a,2) Sistema fissunal de ori gem s u pérge na a.3 ) Conc t usão b) Fac ies Rocha Pouco Al terada (III) b.ì) Al te ração dos mj nerai s pri mãri os b.2) Si s tema fissural de o ri gem s upõrgena b.3) Conclusão c) Faci es Roch a Al te rada (lV) c.ì) Alteração dos mjnerais primãr.i os c.2) Si s tema fissural de o ri gem sup6rgena c,3) Concìusão d) Facies Rocha Muito Alterada (V) d.1) A lte ração dos mjnerajs pri mãri os d.2) Sj s tema fi ss ural de ori gem supõrgena d.3) Pl asma secundãri o d.4) Concl usão 42 46 48 49 49 52 53 54 54 56 60 62 62 64 64 es Rocha Muit o Al terada, Sem Conservação das Estruturas (VI ) e.l) Al teração dos mi nera i s prì mãrì os e) Faci e.2) e.3) e.4 ) tema fissural de ori gem supõrgena Plasma secundãrjo S.i s l. 2. 68 70 70 74 su ALTERAçÃO DAS BrOrrTAs TNTR0DUÇ40 ASS0CIAÇÃ0 ) b) a 3. rv - tudo -f ç, l: Geoquími co ASS0CIAçÃ0 2r BI0TITA ALTERADA, ESMECTITA, CAOLINI: TA 74 ?E BI0TITA, B]OTITA ALTERADA, CAOLINITA. Estudo Morfoì õgi co e Mineralógì co Es 66 6B pérgena CAPTTULO 66 67 Concl usão f) Discussão . . , f.l) Al teração dos mi nerais pr.ímãrios. f .2) Pl asna secundãri o f.3) Produtos do sistema fissural de origem 64 77 ÖL 89 .rtl. ) b) a Estudo Morfol õgi co Estudo Geoquímico e Mineral õgi co 89 9l 4. ASS0CTAçÃ0 3: ISMECTITA a) Estudo Morfoì6gico e mi neraì õg ico b ) Es tudo Geoquími co 94 5. DISCUSSÃO 94 a) b) c) icações Mo rfo l ógi cas Modi fi cações Mineralógicas e Mod ifi cações Cristaloquínicas 94 Modi f c,1) c,2) c.3) 6. 94 Geoquími cas 98 oo nterfol iar Canada i Camada Camada 96 octaédri ca tetraédri r00 t 00 . ca 103 C0NCLUSõES CAPITULO V - t 04 COMPORTAMENTO DO COBRE DURANTE A ALTERA pRoDUTos sEcug E suA LocALrzAçÃo ÇÃo t , l- - Nos DAR¡ OS 1. ASS0CIAç40 D0 C0BRE A0S pR0DUT0S D0 pLASMA pRIl'.lÃRlo. a) b) Pse udomo Pseudomo rfos rfos s das Gran a da s e Anfi bõl i os e s de Bioti tas e DI SCUSSÃO 2, il0 110 t13 119 ASSOCIAÇÃO DO COBRE AOS PRODUTOS DO PLASMA SICUNDÃ. RIO a) Esmect itas Ve rdes b) 0xihid16xidos de manganês e de ferro b.l ) Cri ptome ì ana (s i s tena fi ssural ) b. 2 ) 0xi hi drõxi dos de ferro c) O COMPORTAMENTO DO COBRE 130 134 I35 137 140 FOTOMI CROGRAF¡AS BIBLIOGRAFIA CTTADA E 123 123 129 129 t3l Discussão CAPíTULo VI - CONSTDERAÇõES FINAIS ]. A ALTERAÇÃO 2. lt0 COMPLEMENTAR l5l I'E ¡T{DICE FI FTGURAS t- Localização da jazida de cobre do Salobo GURA Serra dos Carajãs Fluxograma dos trabalhos de FIGURA I i zados FIGURA FIGURA FI Mapa geo ìõg 4- Mapa geol õgi 5- GURA ico regional e 3- 67- FIGURA FIGURA col una es trati grãfi . : t7 co simplìf icado da jazida do Salo bo 3o, Seria dos Carajás e local ização dol pe rfi s amostrados Re pres en 9eo I óg i c 20 tação das faci a co rres pon den Seção geol ógì es I ì te â ca i deal Rep res en tol õgi cas na seçäo galeria G-2, Salo22 fi cada da reg i ão recursos mi nerai s s imp l ì dos Carajãs, mostrando os associados FIGURA iaboratõrio rea- ca da região da Serra dos Carajás bo 3o, Serra dos Carajãs FIGURA 3o., 26 taç ão no di agrama KZ0lMg0 /Fe0 das bio titas das rochas do Salobo 3s, comparadas com bi oti tas de outras procedênci as . . Composição das biotitas do Salobo 3o, na clas sifìcação de Deer et aì. (1972) .; 9- Representação no di agrama Na,¿Mg/Fe, dos anfi bölios das rochas do Salobo 3o . . 3t no di agrama FelMg/Mn, das grana das das rochas do Sa I obo 3o 32 to 29 FIGURA 1O - Representação FIGURA I I - Perfil típico idealizado da aìterqção sobre a jazi da de cobre do Sal obo 3o,, Serra dos Cara jãs FIGURA FIGURA F]GURA FIGURA FIGURA 12l3 l4 l5 l6 - . . 35 Geometria de alguns padrões de alteração 4l teração dos anfi b6l ios da s6ri e ta-gruneri ta 44 Al Al cumì ngtoni teração das granadas 45 facìes nível de trans ì ção . 49 Representação no diagrama Si02/41203/Fe203das microanãlises geoquímicas das-cloFitas e seus produtos de al teração 5l Esquema-sintese da FIGURA'I FIGURA 7 I8 FIGURA'I 9 - Esqu ema-síntese - faci es rocha po uco altera 53 Es pe ctro de Absorção Infra-Vermelho para as cri p tomelanas do sistema fissural Anãl ise química semiquantj tati va da c ri ptone- 58 I a na FI GURA 2O - da da do sistema fissural 59 r esentação no dìagrama Si02/Al20E/!e203,das tr ses geoqur mì cas 0os oxl nl oroxr o0s def erro do sistema fissural , . Re p mi c r 0ana da faci es rocha al terada GURA 21 Esqu ema-síntese FIGURA oa Repr esentação no diagrama Sj0Z/4'l203/FeZ03 das micr oanãl i ses geoquími cas do pl asma secundãrio argi lo-ferrugì noso, , FI FIGURA F]GURA FIGURA FIGURA FIGURA 23 - Esqu da ema-síntese da facies rocha mui to 60 6l 65 al tera 66 24 - Esquema-síntese da facì es rocha mui to al tera da sem conservação das estruturas . . : 68 25 - Repregentação no diagrama St0Z¡41203/Fe203,dos antlÞ0 lr0s e seus p ro du fos de a lteraça0 . 69 26 - Representação no diagrama Si02/41203/Fe203 granadas e seus produtos de al teração 71 27. Di fratogramas de Raios-X cea de di versas amos tras. pa ra a fração das mì cã . Difratogranas de Raios-X para a fração micã cea de duas amos tras , nostrando a resi stênciã ao fechamen to da estrutura dos filossilicatos du ra nte os tes tes de aquecì mento, 29- DÍ agramas Al /Fe/CaNaK e Si /Al /CaNaK para mi croanãl ì ses geoquími cas sobre pseudomorfosesde bi oti tas, correspondentes ã associação I 3O Rel ações entre aì guns parâmetros geoquími cos envol vì dos na al teração das bi oti tas 76 FIGURA 2B FIGURA FIGURA FIGURA 3'I FIGURA 32 FIGURA 33 79 83 84 Espectros de Absorção Infra-Vermelho para al gumäs amostras de bioti ta e seus produtos dã aì te ração 87 Representação esquemãti ca da assocì ação 2:bio t i ta, bi oti ta al terada, esmecti ta e caol i ni tã B8 Di agramas Aì /FelCaNaK e Sì /Al /CaNaK para mi croariãl i ses geoquímì cas sobre pseudomorfosesde biotitas, co rres po n den tes ã associ ação 2. 92 vi FIGURA FIGURA FIGURA 34 - 35. Dì a g rama Al /FelCaNaK e Si /41/CaNaK para mi cro anãi i ses geoquími cas sobre pseudomorfoses dã bioti tas, correspondentes ã associ ação 3 Degradação progressiva de um 2:1 36 - Síntese da evo I ução superfi ci do Sa I obo 3o filossi licato 95 r06 al das biotitas I0B FIGURA JI Pseudomorfose ferrugi nosa de granada ill FIGURA 38 Variação da relação molecular Cu0/Fe203 ^para os pontos anal i sados ã Mi crossonda ETeIronr ca sobre ps eu domo rfos e de granada ill FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA 39 - Anãl i ses quími cas qual i tati vas e seus produtos de a lteração 40. 4i - 42 - pa ra biotitas 112 int. x % Cu1, Al oct. x % Cul e Si tetr. x % Cu0 para filossiìicatos produtos de al teração das biotitas de di versas amostras Diagramas K e perfis il4 esmecti tspectros de Absorção Infra-Vermelho para a ta verde e nontroni ta padrão . Anãt i se químì ca qual I tati va pa ra a esmecti ta 124 verde 124 43 - Comparação dos espectros de Absorção Infra-Ver mel ho para a esmecti ta verde e mal aqui ta , ; FI GURA 44 Estrutura da cri FIGURA 45 Diagrama % K"0 vari as amostFas ptomel ana . . , 127 . x % CuO para criptomelana 126 de 1?7 INDICE t- TABELA DE TABELAS Teores em cob re pa ra di versos mi ne rai s. anaì j sados por var'i os autores, segundo WedepohT (ìe73) 2- ÏABELA 3- TABELA l0 Teores em cobre pa ra os di versos chas, segundo t^/edepohl (1973) 12 Teores em cobre para algumas rochas de origem sedìmentar, segundo Mosser (1980) ¡5 m e t a ssed i me n t ares da jazida de cobre do Saìobo 3o, Serra dos rajãs 5- Classifìcaçãg TABE LA ro ; 4- Caractenísticas das rochas TABILA ti pos de Ca das biotitas do Salobo 3q, Ser segundo Foster ('ì960) .-. . : ra dos Carajãs, 6- TABELA 7- TABELA 8- TABELA Composição química m6dia das cloritas 9- TABELA 'I O TABELA I I TABELA I2 30 encon tradas nas diversas facies litoì6sicas do Sã 'I obo 3o, Serra dos Carajãs (anãlìões ã Microl sonda El etrôni ca) Composição quimica dos anfib6ljos tioo cumino toni ta - (g) e seus produtos de al te¡aião 1U, ã e d), Anãlises ã Microssonda Eletrôníca, corrigidas a l00% (v, fjgura l3) 33 43 Compos i ção quÍmi ca das granadas (a ) e seus pro dutos de al teracão (b a f). Anãlises ã l,4icrol sonda Eletrônicå. corrigidas a 100% (v. fìg¡: ra l4 ) TABILA 27 46 Composì ção quími ca da malaquita das fì ssuras nivel de trans ì ção (faci es II), Salobo 3a, Se rra dos Carajãs Composição quimica (% peso ) das c I ori tas e seus produtos de alteração (anãlises ã Micros sonda Eletrônica, corr.i éidaè a 100%). : do 48 tadora de cobre do sjstema fissural 1anáìise3 ã Microssonda tletrônica) (* = mesmas anãlises, co¡ri gi das a 'l00r, ). Composição química (% peso) do material ferru gìnoso do sistema fissural (anãt ises ã Microï Eletrônica) .; I i ;ll 5l Composição quimica (% peso) da criptomelana por sonda I I I t 57 59 I i , ]3 TABELA TABELA'I TABELA vt I química (% peso) do materiaì argilo-ferruginoso do piasma säcundãrio (anãl i ões a Microssonda EIetrônica) , - Composìção 4 - 90mpgsiego química das t0s de aìteração biotitas e seus produ tipo t . T na associação I5 ]6 I9 8t las estruturai s de vermi cul i tas, anal isa das por di versos autores, na bas e 22' oxì 9ênioi - 9gTpqrição químìca das t0s de aìtenação 85 biotiras e seus produ na associação tipo Z . . TABELA ] 7 química dos produtos alteração 9orpglìção das bìotitas na assocì ação tÍ po de 3 TABELA I B - Compos ição da camada tetra6dri ca das biotitas e seus produtos de aì teração TABILA 63 - Fõrmu ou 44 ca¡gas negativas TABELA I - Mi croanãl i 90 93 104 ses geoquîmi cas para os di versos oon t0s dos pe rfi s A e B ass i na lados na fi gura 37] para Cu0 e Fe203, mostrando a rel ação ñol ecu_ 1ar Cu0/Fer0¡-.-l ill IABELA 2O - Mi croanãl i ses químì cas de a I gumas b i oti tas em a rreraça0, mostrando a coexistência, nos mes m0s pontos de anãl.i se, de teores er' póiasiia ÏABELA 2I quase n0rmais para biotitas ìnalteradäs, com atfos teo res em cobre. - Ensaios de troca de cãtions e extraÇão sobre a fração mi cácea de aì gumas arõJi"ãðl-. TABELA 22 . .lq.lili ses geoquími Tl oe Dlotltas cas para pseudomorfoses de diferentes amost¡as (CS-24 cs-32) , con_ as respecti vas f õ rm u i a s ' - ã s t r u t u erars, calcutadas na base 22 oxtgônios ou 44 cargas negati vas , TABELA 23 Parâmetros de cela un itãri a calculados para a criptomel ana do Salobo 3o TABELA 24 Comparação entre os teo res em cob re (% CuO) e as_reì,ações molecutares óuofËe;õã' ;.)ä ãxiiri_ droxi dos de ferro de di ferentei -l öcaii ,äçaór. il5 il7 121 128 130 T NDI I'E FOTOMI CROGRAFTAS Anfibõlio cumi ngtoni ta (A) mostrando rnìc'i 0 de a ì teração atravõs de suas desconti nui dades , com a fornração de produto secundãri o amarel o-esüerdeál do (P),_caracterìzando o pa a rão -ãe a 1 te ração I inear i rreguì ar. Microscõpio 0ptì co, lüz natural FOTOMICROGRAF]A FOTOMICROGRAFIA CE produto de alteração castanho - Pseudomorfose de anfi ból i o cumi ngto_ nita, consti tuida por um "Uox_woi[; ferruginoso poroso. Microscõpìo ûptì co, Iuz natural - Granada aìmandi na (Gr) mostrando i ní ci o de at reração aùraíãs ae suái aà5 c0ntl nuj dades, que por sua qeometriã caracteri zam os padrões de ãl teracão tl near cruzado, linear i rrequ I ar e pelicular. Fe: oxih.i doð de fer -: ro¡ Cl:_fissuras comdróxi clorita. Mi croscõpío úpti co, luz naiural FOTOMICROGRAFIA FOTOMTCROGRAFIA 5 - Granada almandina em al teração (Gr), com a formação de um plasma'ierrùãi1 n0so. castanho-preto (Fe) e coroas-de g0ethì ta bem cri stal izada lFe,L Microscõpio 0pti FOTOMI CROGRAFIA FOTOMI CROGRAFIA !i 140 2 - lggyl9o esrãgio de al teração dos an 1t Þo tì os cumingtonita. A: anfibõlio- P': FOTOMICROGRAFIA .,ì 6- 7 co, luz naÈuruí' Pseudomorfose de granada , cons t.i tuÍ_ -;;da por um "box-woik,, reriuqi,i;;; roso. Go:.goeth.í tq bem criita.t iiaãã. mì croscopi o El etrôni co de Varredura. - B !oti tas em aì teração ginização e depos.i 140 140 142 142 142 (Bi ) com ferru de'caoliñilË ção (La) n0s espaç0s interlamelares. FOTOMICROGRAFIA FOTOMICROGRAFIA I- Ob serva-se a desorgani zação da estrutl ra micãcea em vãrios lòðåi;; e;-;;Ë rencia do pl asma secundãrio'(pl ) --ái tre os cristais de biotita. Microsc6pi o 0pti co, luz nàtura I 144 Pseudomorfose de bioti ta const,i tulda por caol ini ta (Ca) em meio ao olasmá secundari o a rg.i I o - fe rrugi nos o (Rt ¡ . 144 Pseudomorfose de por esmecti ta non biotita constftuída troni ta lEsm. ì. Microscõpio 0ptìco, luz nàturaí 144 I I I I i FOTOMICROGRAFIA IO. Materjal ferrugi noso (goe th i ta en hab ito globuìar) (Go) nos espaços interlamelares de bj oti ta (Bi ). o Eletrôni co de Variedura Haloisita !Ha) e caolinita (Ca ) na rraça0 ml cacea. Mícroscópì o Eletrônico a Trans.misMi FOTOMICROGRAFIA FOTOMICROGRAFIA II I2 - - croscõpi sao Biotita t 46 em I3 alteraçã0, mostrando oti ta em a ì te ração (Bì ) mostrando evo luçao em esmecti ta (Esm. ) nas bo rda s das lamelas. a Varredura ta verde (Esm) e malaouita ).do sistema'fisóural, nlveì de Eranslça0, Microscópio 0ptico, luz natural FOTOMICROGRAFIA 15 - Esmectita verde ao Microscõpio Ele trônjco de Varredura FOTOMICROGRAFIA I6 - Ma]aquÍ ta apresentando cl i vagens rom boedri cas, cavidades de dissoluçãoe reprec ipi tações, Mícroscõpì o Eletrônico de Varredura FOTOMICROGRAFIA 'I 7 - Criptomelana do sistena fissural su pergeno, apresen tando hãbito bo: trioidal. Mi c ros cópi o El etrôni co de Varredura FOTOMICROGRAFIA 18. Criptomelana (Cr) nos espaços inter lamelares de biotita (Bii.-com anã I i se quími ca qual i tatì va'para mangã nes e cobre, ao Iongo do perfiI AA.1Mi croscópi o Eletrônico de Varredura FOTOMICROGRAFIA I9 - Depõs ì to fi s sura l de oxi hi drõxi dos de ferro (goethi ta) (Go) , em meio a pseudomorfoses de anfi bõì i o (A) e magneti ta (M), Microscópio öpti co, luz natural FOTOMICROGRAFIA 2O . Cao l ini ta do pìasma secundãrio argi 1o-ferrugi noso, cristalizada éñ' FOTOMICROGRAFIA t46 - Bi Microscõpio Eletrônico de I4 os tagi os bi oti ta a I te rada (Bi.aìt. ), e.smectita (Esm. ) e caol inita (Ca). Microscõpìo 0ptico, luz naturâl . es FOTOMICROGRAFIA I46 'l 46 - Esmecti (Mal i4g l4g t4g 150 'I 50 150 acordeon. croscõpio Eletrônico de Varredura 2I - Crj stal ì zação de soeth i ta acicuìar na s uperfíci e de òri stal de magneti Mi FOTOMICROGRAFIA Lat. Mi croscõpi o tletrônico de Varredura t50 t 50 AGRADECTMENTOS Nesta oportuni dade, gos ta ri a de expressar me us si! ceros agradecimentos a di versas pessoas e enti dades Que, de varia das formas, tornaram possível a realização deste trabalho, A Fundação de Amparo ã Pesquìsa no Estado de São Paulo - FAPESP e ao Conse'l ho Nacional de Desenvolvimento Científi co e Tecnolõgico - CNPq, que contribuíram decisivamente para a reaì i zação deste trabal ho, com a concessão de auxíl i os financeiros À D0CtGE0-Geoìogia e Mineração S/A., que interessou -se pelo tema deste trabal ho, proporci onando a real ì zação de via gens ã área , fornecendo toda a i nfraestrutut a para os trabal hos de campo e permi ti ndo o nosso acesso a todos os seus dados e amos tras, Prof. Dr^. Adotpho José Melfi, pela orientação se gu ra e constante, pelo exempl o de di nami smo, determi nação e espírito científico e pelo estímulo para cumpri r todas as etapas do trabalho, bem como pela escolha do tema, de grande interesse cien tífi co e apl i cado e pel os contatos com di versos pesqu isadores e enti dades, poss ibi I i tando a real i zação de estãgi os em di ferentes I aboratõri os, e n ri q uece ndo assim, não sõ a parte anal ít ica des ta pesqui sa , môs também a minha formação. Ao quem A Prof. Dra. Sonia Mari a Barros de 0l i vei ra, despertou meu interesse pela geoquímica, pelo apoio e amizade. Igualmente ao Prof. Dr. Adi lson Carvalho e ao Prof, Joel Barbujia nì Sígo1o. sível Ao Prof" Dr. José Vicente Vallarellì, que tornou a execução das anãlises mi crogeoquími cas prelimjnares, p0s ssão 0RST0M (Insti tut Françai s de Recherche Scientifique pour le Dévelopment em Coop6ration) no Instituto de Geociôncias da Unive'rsidade de São Paulo, Drs. Armand Aos i ntegrantes da Mi . xi i . Chauvel e Jean De'l vÍgne, a1ém de Jean-Claude Parisot, que acompanhou de perto quase todo o trabalho, auxi I i ando efeti vamente vã ri as etapas. Ao Dr. Bruno Boul angõ, que leu parte dos manuscri tos pacientemente, enriquecendor com suas sugestões, a versão final. Aos Drs . Cl aude Gense e Dominique Rambaud e ao quími co Sylvain Lo cati por possibilitarem a rea I i zação do estãg.i o nos laboratõri os de Mjcrossonda Eletrônica da 0RST0M em Bondy, e à Sra. Bouleau pe las anãl i ses ao Mì croscópì o Eletrônico a Transmi ssão. Ao ção do es Dr. Dani e ì Nahon, por torna tãgi o na Universidade de poitìers. r possível a real i za- Ao Dr. Jean-Jacques Trescases e mai s um.a vez ao Dr. Armand Chauvel e respecti vas famíl.i as, peì o apoi o durante mi nha permanôncì a na França. Aos Drs, George Calas e Aìain Manceau, da UniversivI I, pe'l o auxílio nas anãl i ses de Espectroscopi a de dade de pari s Absorção Infra-Vermelho realizadas em seus Iaboratõrios. À Dra. Christine Mosser, do cNRS/Universidade Louis Pasteur, Strasbourg, pelas s uges tões. Aos funci onãri os do Instituto de Geociôncias-USp, Bjblioteca, na Secretaria, Laboratório de Geoquímica, Di fração de Rajos-X e Preparação de Amostnas do Depa rtamen to de Geologia Geral, na Seção de Desenho, na Seção de Laminaçã0, na Grãfi ca e na Admi nì stração, que contri buíram com sua boa vontade e simpatia. atuando na 0 meu agradeci mento especial aos ami gos e colegas da P6s - Gra dua ção do IGUSP e da Uni vers i dade de poi ti ers - Juracy, Lucj ana, Maria Jos6, Ana Marì a, Nena, Te reza, Sandra., Joeì, Ang6 lìca, Ces a r, Silvio, Rosa, Ivanka, Eri ck e tantos outros - com a solidariedade e carinho pecuìiar aos estudantes, de I a egri as cons ta n te es que, entremearam tes anos de trabalho, Agradeç0, fìnalmente, aos meus paìs e i rmã.os peio apoio, proporcì onando todas as condi ções pa ra que eu pu desse me dedÍ car à Uni vers i dade. RESUMO 0 depósito de cobre do Salobo 3o, Serra dos Cara jãs, é constituÍdo por uma seqüên.cia de rochas metassedimentares (Seqüência Sal obo ) , rnineral izadas por sul fetos de cobre que ocor rem disseminados ou em níveis milimétrìcos a centimétricosr corì cordantes com as estruturas das rochas. Este depõs j to é reco be rto por um manto de al teração de espessura média de cerca de 60 m, produto do jntemperismo sob condições climãticas equatoriais, e que conserva aproximadamente os teores médios do min6rio primãrìo (t,0S% CuO para o mìnério sul fetado e 0,96% Cu0 para o mi nério al terado, segundo dados da D0CEGE0 - Farias e Saueressig, lgBZ), 0 cobre conti do no perfi I de aì teração não ã devi do a minerais de cobre origìnados no decorrer do.i ntemperismo, como sulfatos, silicatos e óxidos, que são inexistentes, por outro la do, os carbonatos de cobre (nralaquíta) ocorrem apenas localmente, em quantidades reduz'i das, princìpalmente prõximo ã base do perfil, isto õ' no contato entre rocha sã e zona alterada. Sua ocorrência não justifica os teores de cobre encontrados no material alterado, Esta pesqu isa permi ti u concl ui r que o cobre, a par tir da sua l iberação dos sulfetos prìmãrios, é fixado em diversas fases secundãrias, Est.as fases são formadas por neoformação ou por transformação, e estão di retamente 'ì igadas ã aì teração dos mi nerais primãr'i os (formação de pseudomorfoses) ou indiretamente (re mobilização dos produtos dissolv.i dos). Assim, o cobre é fìxado, além da malaquita, em: a) fases silicáticas: produtos de transformação das biotitas, so bretudo minerais tipo yerniculita e interestratificados B-V, com atõ lB% Cu0, e esmecti tes verdes tipo nontronita do siste ma f issural, com até 5% Cu0; . xi v, b) fases ferruginosas: oxihidrõxidos de ferro de vãrias localiza ções: ps e udomo rfo s es de g rana da e anfibõlios, sistema fi ssurai e plasma secundãrjo arg.i lo-ferruginoso, com até 6/, Cu}; c) fase manganesífera: criptomelana do sistema fissural, com atõ 25"/" Cuj . os teores mai s al tos em cobre sejam encontra dos nos silicatos e minerais de manganês, os oxihidrõxidos de fer ro representam a fase cuprífera mais importante pela sua ma.ior abundância em termos globais no manto de alteração. Embora ABSTRACT ha co,¡t¡cen dø¡todiÍ o ( SdLobo 3o", S uLtLa dot Cana j -o"t , norLi.heÌLn BtLd.zLL, con^i¿t¿ 0.6 a ne.t.a.â edínentang ¿ e.quence,, with dL¿ønínatød copp¿rL tuLdídøt ge.nelLa-LA A doLLowing th¿ noch pLana.n T át.rLuctutleÁ , T he. aLt¿naÍ.ío n bla.nt¿et , abo ut 6 0 m tluLcl¿ , i¿ t.hø duct o d t he wøaÍ.høníng o I t.hia Á equQ-nce und¿¡t øquatø.nial cLimo"tic condítLon¿, 'lf ¡tnetønt¿ abouf thø ¿ane co plJørL conlønt 10,96"6 Cu) ín d.vuLage) a¿ fhQ. ¡tn*manq orLe lt ,052 Cu) in av e.nagø) UnL-il¿ø wøat.hettíng ¡cnoductt dø¿iv ød, dnon otlten coppe.tL tuL{idet depotíta, Íhene a¡ø ín SaLobo 3d no nínø¡aL¿ d.Á ¡tno , maLachiÍe íá plLQ.Áe.nf , but , ôi,Licd.Í¿6 and o xíde¿ . )nlq^upølLgøne Lo ca.Llq and ín tnalL qua.nf.Ltiøa, not accountíng don f.hø coppen co nf.e.nÍ.^ do und. thno ugho ul t.hø pno díLø. duLpha.Í.ea n¿¿ulÍ.¿ o ( tl+Lt wonb ¿how¿ Íha,t Ln i.h.e wødt.heníng nanLLe coppørL ca"n bø a¿¿ocia.led with ¿øcondang pha.a ød [onmed eíÍ.hetL 6q neo (onmaÌ.ion orL ÐLan¿ [onna.Í.ío n nøcl¡"ani.Ån¿, Thøte phatøt a.n¿ ¿onetine,5 dilL¿c.tLu nelaÍed" u)Lt.h t.h¿ ptLina"tL7 ninøttal¿ ttleq aJLe deniv¿d dnon lptøudonon¡thal , buÍ thøq can d-Lt¿ o bø (ound a.t nenobili¿aÍíon ¡tnoducÍ.n. Thuô, ín th¿ Ø¿attluLing pttodíLø, coppuL L¿ a¿¿ocia,fød, bo.aidøt matachiÍø, wít.l't th¿ doLLowing pln^e¿, T h.¿ ¿i-LícaÍe¿: weath¿ning ¡cnoductt o( biof.ít.e I b.íoLLt¿-v ennículíte a.nd v e.nniculit,ø- tqp e ninenat¿l contaíning up to 188 CuÌ and no nt tLo nLÍ.eÁ dound ín Íhe (Lt tuttal tgttøn lup fo 52 Cu)l; (ønnuglnout ninenal¿ 2 írLon oxihqdttoxid¿¿ ¿ithen den-Lv ed (ttom gatLn¿t a.nd a.mphiboLe lp¿øudononphal otL lound Ln Í.hø {iatunaL a.nd in t l,te ¿¿eondanq ¡tlaana (up to 62 Cu)); ^AÁtøm nanganeóiÇe,ttout nínøttal¿ óqÁÍen (up to 25e" Cu1) , : crLqpÍomeLa.ne (ound in the óiôsu)La.L . xvi . Although t.hø h,igh.en coppe.tL contøntå dnø .(ound Ln the ¿íLicatø¿ and na"ngd,nølióQ.no uâ nLneLaL¿, the lenutþinout phaaea ane t he rûoÁt inpo)Ltant on¿ ninønaL¿ duø t o i.t,ô g rLeat. etL aboundance t.hno ugl'to uf the w¿athøning nanÍLe. CAPITULO IITTRoDUçÃO OBJETO DE ESTUDO o amplo p rog rama de prospecção mi neral executa_ do pela Rio Doce Geologia e Mi neração S.A. - DOCEGE0, a parti r de 1974,.na regìão entre os rios Xingu e Aragua,i a, Estado do parã, vãrias jazidas foram reveladas formando,. juntamente com as jaz¿ das de ferro jã conhecidas, a principal provinci a mineral brasi leira, a Províncj a Mineral de Carajás (fìgura ,l ), Com 0 cobre õ um dos pni ncìpais bens desta província, apresentando um potenciar consjderãver. A jazida de cobre do Saro bo 3o é parte de um conj unto de depõsì tos e ocorrôncias cuprífe ras suìfetadas numa seqüôncia de rochas metassedimentares e meta vulcânicas. As miner.alizações em cobre estão assocìadas a diferen tes ambientes geoi ógi cos, sendo que os depósi tos economi camente mais i mpo rta n tes são associados aos amb ientes vulcano - sedimentar (xìstos a anfibõr io), vur canogêni co (xi stos a anfi bõr i o ou anfìbc litos) e sedimentar (arenitos, grauvacas, siltìtos e pelitos ne- gros). ri as e Saueressig (ì9gZ), este conjunto constitui uma faixa que ultrapassa 70 km de extensão, com direção N70!{' I ocal i zada a norte do fl anco setentrionar do sincrinório Segundo Fa de Carajãs (fi gura 3). Atõ novembro de lgBl haviam sido perfurados cerca de 28.000 m no programa de sondagem para a pesquisa desta jaz.i da, revel ando uma cubagem de ll37,r06 t de mi néri o, com teor médi o de 0,85% Cu (Farias e Saueressig, op. cit.), .2, BIR A S I oso È#¡J#¡ I ILHA DE MARÀJO L 2OOkm ôô FIGURA Fe I - Localização da jazida de cobre do Salobo 3o, Ser ra dos Carajãs (Fonte I D0CEcE0) Estas rochas mineral.i zadas sofreram uma al teração em clima equatorìa1, que causou a destnuição dos su.l fetos e uma nedistribuição do cobre pa ra outras fases, 0 materi al resultante desta aì teração, que pode ati ngi r at6 cerca de ,l00 m de espessu ra, apresenta uma conservação aprox.i mada dos teores em cobre do minério primãrio (0,SS% Cu para o minér.i o pr.i mãrio e 0,77% Cu pa ra o mìnério aiterado, segundo dados de Far.i as e S a u e r e s s i g , I 9gZ , ) sem contudo apresentar mi nerai s secundãri os de cobre que justifi quem aqueìes teores. Isto indica que existe outra ou vãrias outras formas de ocorrênci a adotadas per o cobre no decorrer da ar teração dos sul fetos das rochas sãs, como íon adsorvi do pelas mi cas, óxj dos de ferro e arg iì omi nerai s, ou mesmo i ntegrando suas estrutu ra s . Neste contexto, foram defi ni dos como objetivos para esta pesquisa, por un I ado, o estudo do processo e dos mecan i smos de al teração que afetaram as rochas mjneralizadas em cobre do de põs i to Sa I obo 3q, sob os pontos de vi sta geoquimi co, mineralõgìco e m ic romorfo ì õg i co , e por outro I ado, a caracteri zação do compor tamento d i nâmi co do cob re ao ì ongo da a lteraçã0, ou seja, sua lo ca ì i zação nas di versas fases secundãri as, a parti r da desestabi ì i zação dos sul fetos 2. I.IETODOLOGIA 0s estudos sobre a al teração i ntempéri ca das rochas até hã alguns anos caracteri zavam-se por admiti r os fenômenos co mo globais e general j zados em cada hori zonte de alteração, defi ni ndo a sua evol ução como um todo, em rel ação ao material inìcial, 0 que significa defjnir o processo ,,méd jo,, atuante na aìteraçã0, considerando cada fãcies de aìteração como um meio homogôneo,Arém disso, consideravam as reações existentes como reações em soruçã0, obedecendo ãs leis do equilíbrio químìco e termodinâmico. Nos úl ti mos anos , contudo, a c re s cente util.ização de equ i pamentos de anãl i se sofi sti cados, permi ti u a obtenção de 4. novos dados e a compreensão de que o meio de a ì teração é consti_ tuído por um conjunto de microssjstemas justapostos, isolados .mo mentaneamente, e di ferentes entre s i por suas caracterîsti cas mi neral õ9i cas, químì cas, físi co-quími cas e texturai s (Nalovic e pe dro, 1979; Henin e pedro, 197g; Chaussjdon e pedro, 1979 e Ilde fonse et al,, 'l979). A parti r da comp reens ão deste fato, tornaram-se c.l a r0s os m0tivos que conduziram a uma evorução da metodoiog.i a utilì zada neste ti po de estudo, evoì ução esta que vi sou consi derar não somente a natureza gll obal dos processos mas a sua localização e os seus mecani smos ; não somente as reações que ocorrem em sol u_ ções diIuídas, mas aqueras que se produzem nas interfaces dos m! nerais e nos meios mais concentrados, e ainda não somente as evg luções provenientes do movimento de percolação das soruções môs também os fenômenos onde os movi mentos dos íons r-esur tam da exis tência de gradientes quÍmìcos e tõrmjcos. Enfi m, os rninerais secundãrios resul tantes da al te ração nem sempre são mi nerai s de neoformaÇão, a partir da crista1ização de ions em soluçã0. provêm, muìtas vezes, de uma evoìução pr0gressiva por reajustamento das redes cri star i nas dos minerais prirnãrìos, dando origem aos minerais de transformação, o que evi denc i a a exi stênc ia de si stemas fora do equi ríbri o ou constituin do equi I íbrios meta-estãvei s nos nîvei s de arteração superf ìciar. Assìm justi fi ca_se a ì mpo rtânc.i a que a dqu ì rì ram na última década, os métodos pontuai s no estudo da aì teração (micros copia óptica e eletrôn.i ca, microssonda eletrôn.i ca, d.i fração d; raios-X sobre ma te.i a r amostrado em escara mi croscõpi ca ou sobre determi nados mi crossíti os em lâminas deì gadas . ) 0s mõtodos gl obai s de anãl i se mineraìõgica, guímica ou física sob re a''ìostras inteiras, man tôm sua ìmportância na medì da em que fornecem dados úteis no reconheci mento prer i mi nar do ma teriaì, bem como possibir itam a compreensão dos fenômenos gìobais da a 1 te ração , com a caracteri zação dos grandes processos de alte ração (hìdrõìise, alcalinõlise, aci dól i se e cãl cul os dos baìan ) ços geoquímicos i sovol ume, ì soa lumíni o, etc. , que fornecem i nforma ções dos fen ômeno s ao nivel da pai sagem. Pa ra o presente tudo, foj fei ta uma amos tragem col ocados ã d.i s pos i ção pel a D0CtcE0, es dos testemunhos de sondagem e tambõm das ga I eri as e chami nés abertas du ran te o programa prospecção da jazj da, bem como de cortes de estrada vi si tados rante os trabal hos de campo. de du A amostragem foi efetuada si mul taneamente à descri ção macroscõpìca do materi al "ín Áítu" no caso das garerias, cha mi né e cortes de estrada ou dos testenunhos i ntei ros, no caso das sondagens. 0 objeti vo foi obter materi aì representati vo de todos as fac i es litolõgicas atì ngi dos peìa mi neraì ização em cobre e de todas as fac ies de al teraçã0, Não foì propõs i to deste trabar ho quanti fi ca r o cobre totar conti do nas di versas fases secundãri as em nelação ao volume do manto de alteraçã0, o que exigìria uma ou tra sistemãtica de amostragem. 0 reconhecimento preliminar do material amostrado, em I aboratõri o, foi fei to através de anãr i ses mi neraì õgi cas por Di fração de Raios-x. Estas anãl ises permitiram um conhec,i mento da mi nera I ogi a do materi al , embora os mi nerai s menos abundantes sõ tenham sido i denti fi cados mais tarde, durante o es tudo mì croscõpi co. Este m6todo foi tambõm uti r i zâdo sobre as frações mi cãceas de amostras ri cas em micas, frações estas separadas manua rmente a partir das amostras desagregadas, o que permitiu a identificação dos mi nerai s presentes nas pseudomorfoses de bi oti tas nos vãri os níveis. o materi al foi estudado ao Microscõpio 0ptico, sendo que a mai or parte das amostras exi gi u um endurecimento pré vio com res ina (Verbeke, 1969), pa ra possìbì I i tar a confecção das Todo 1ãmi nas del gadas e s eçõe s pol ì das. A anãl i se mj c ros cõpì c a teve por objeti vo não sõ a denti fi cação dos minerais presentes, mas o reco nhec i mento dos pontos onde ocorre a al teração de c ada mi neral pr i mãri o, e a evo j 6. 1ução desta al teração através do estudo de seqüências de amostras. Estas observações possibìlitaram a escol ha de mi crossÍti os re pre sentati vos de cada tipo e eta pa de al teração dos mi nerai s, que fo ram p0steriormente anal isados à Microssonda Eletrônica. Aì6m dis so' estas observações ao mi croscõpi o ópt ico permi ti ram reconhecer os mi crossi stemas onde ocorrem os materi aì s a serem anal i sados, ou seja, reconhecer as reì ações mi croestruturai s entre as di ver sas fases. rte do mate ri a ì dìsponível foi anal i sado quimica mente por via úmida (anãìise total por Espectrofotometri a de Absorção Atômica, colorimetria e Gravi¡¡etria), mas estes resultados não foram aqui utì I i zados devido ã sua natureza, jã que se pro curava resul tados mai s pontuai s sobre a a I te ração dos minerais primãrìos e a localização do cobre. Pa Após esta fase inicial de reconhecimento, foi ini ciada uma segunda fase nos trabal hos de I aboratõri o, com a uti li zação da Microscopia Eletrônica de varredura com ou sem analisa dor, üicroscopia Eletrônica a Transmissão, Microssonda Eletrônica e Espectroscopia de Absorção Infra-vermerho, com os seguintes ob jeti vos: croscopi a Eletrônica de Varredura (M.E.V. ): observação dos aspectos morfol õgì cos do materi a1 "ín na"Í.uLa.tt sob grande aumen to, incluindo as re I a ções espacì ai s entre as diferentes fases mineraÍs e morfolõg.i cas, que evi denci am mui tas vezes as reìações genéti cas entre elas. Mi A anll i se química qual i tati va sobre o ma terjäl observado indicou a composição químìca quaìitativã das di ferentes fases observadas, a presença ou ausêncj a de co bre em cada fase, bem como a natureza homogênea ou não da djs tribuição dos elementos nos materiais. Microscopia Eletrônica a Transmissão: este nõtodo, que propiciou a ume n tos naiores que ao M.E.v,, não foi apr'i cado sobre as amos tras "Ln natutta", mas sobre o material pulverizado, o que ìmpos .7. sibiìitou a observação das re lações espaci ai s entre as di feren tes fases, rras favoreceu a observação da morfoì og.i a j ndi vi dual dos cristajs, como por exenpìo, as placas hexagonais de caoìin! ta' os tubos de haloisita e as pracas ou raneras onduradas e en rugadas de mi nerai s mi cãceos em transformaçã0. Microssonda Eletrônica: as microanãrises geoquÍmìcas possibiìi taram basi camente doi s ti pos de i nterpretação; por um ì ado, a parti r da compos ì ção quími ca e cãr cuì o da fõrmura estrutural, pudemos reconhecer'a mi nera logi a de certas fases que nem sempre são faci I mente reconhecívei s com precì são ao Mi c roscõpi o Õpt.i _ co, como é freq ue ntemen te o cas o de produtos de a I teração i ntem périca ou hidrotermaì, prìncipalmente argilomjnerais. Estes mg teriais ocorrem geralmente em cristais muito finos e intimamen* te associ ados a oxi hì drõxi dos de ferro e manganês ou outros, o que di fi cul ta ai nda mai s sua i denti fi cação ao Mi croscópi o 0ptico, Por outro lado, as anãl i ses sobre os minerais prìmãri os e seus produtos de a lteração forneceram i nformações de grande ,i m pq rtânc i a na i nterpretação dos mecani smos de evo r ução daqueles minerais, gue se referem aos locais (microssítios) por onde a al teração se ìnicia, e aos elementos que são perdidos ou fi xa dos durante o processo, 0s resul tados das mi croanãl i ses, possibilitaram a construção de diagrarnas envoìvendo os vãrios parâmetros geoquími cos, o que auxi I i ou a i nterpretação das evor uções observadas, As fõrmul as estruturai s foram cal cuì adas a parti r dos dados expressos ern porcentagens em 6xidos, segundo o mótodo de Fosùer (1962), que atri buì , para os mi nerai s aq ui estudados, oè segui ntes conteúdos ani ôni cos: - fi lossiljcaros ì/l: 0., 6(0r), {Uase - fjlossilicatos 2/1t 0ZO( OH)O (base - anfi bõl i os : orr(Oï)2 (base - granadas , 024 (base de cál cut de oxigônios) cãlculo: 22 oxi gêni os ) : 23 ox j 9ên.i os ) cãl cul o: 24 oxigônios) de cãì de o: l4 cul o .8, Espectroscopia de Absorção Infra Vermelho; este tipo de estudo pode trazer contri bui ções não somente ã i denti fi cação mi nera r õ gica, como a Difração de Raios-x, mas tarnbén no que se refere ãinformações mais detalhadas, com relação a substituições isomõrfi cas na nede cristarina e ã i denti fi cação de modi ficações no rg tículo cristalino de mjnerais en curso de alteraçã0., al6m da possibi lidade de pesquisar a presença de impurezas minerais com uma precisão maior que a oferec,i da peìa DÍfração de Raios-X, A i denti ficação de substituições ì somõrfi cas seria o ti po de re su ltado mais i nterèssante aos objeti vos des te traba r ho. Ëntre tanto, não foi possíver entrar neste domínio em função de r irn! tações prãti cas encontradas durante a uti r.i zação dos apareì hos. assim' este mãtodo foi úti r em outro tipos de que serão vj stas ao Iongo do texto. lvlesmo 0 fluxograma da fi gura 2 ba I hos anal íticos. a resume i nformações, seqtlên c ia dos tra MO I Larni naçào f "u gr" n to, t'l 'l t l',u AM0S-tRA ,t Po oRx 1 Mi cas Frações lii; lilE' DRX t'lEV Arùi las I'IET Verdes EIV TC AQ ]\40 : l'1i croscopi a 0ptjcô l,¡[ : l'licrossonda Eletrônicà l'1EV: tlicroscopia Eletrônica de Varredurô I'ltli 14icroscopið Eletrônica a Transnjssão DRXi Difr¿ção de Raios-X EIV: Espectroscopið de Absorçâo lnfra-Vermelho AL¿: Anatlse qutmica via umida TC: Ensaios de troca de cãtions FIcURA 2- Fluxograma dos trabalhos de r,raracuita I DRX lllv Cri ptomeI ana raboratõrio DRX HEV I'{E T tv realizados. .9. O COBRE NAS ROCHAS E NA ALTTRAçÃO Sendo um el emento calcófilo, o cobre tende a se con centrar nos sul fetos durante a cri stal j zação magmãti ca . Segundo .l970) Newhouse (t936) e Ramdohr (1940) (in Al Hashimi e Broulown, o cobre ocorre pri nci palmente ou excl usi vamente como calcopirita ern rochas ígneas inal teradas; parcialmente ocorre também em outros sulfetos de cobre, e como elemento traço na pirita¡ encontra -se ainda, se bem que mais raramente, como cobre natìvo. Consi derando-se os raios i ôni cos do Na+ (0,98 E) e do Fe++ (0,74 8), nota-se que eles poderiam ser substituídos res pectivament. oo. rr* (0,96 l) e por cu++ (0,72 l).Ringwood (1955t concluiu que os íons de cobre deverìam formar ligações mais fracas que o sódio ou ferro, devido a problemas de e i e t ro n e g a t i v j d a de, resul tando numa concentração do cobre nas fases resi duai s do magma, A mesma conc I usão, de que o cobre seri a exc I uído das estru turas cristalinas, com preferência para o Na+ e o Fe+* foi obtidl' por vãr'i os outros autores, a parti r da apl i cação de outros conce i tos quÍmicos (Curtis, 1 964 e Nockol ds, 1966 , in Al Hashimi e Brow lolln, op. cit.). Na forma de elemento traç0, o cobre ocorre em sili catos ou óxi dos. Traços de cob re têm sido encontrados em qu ase to dos os mi nerai s comuns formadores de rochas, e o mi neral que apre senta um mais arnpìo intervalo de conteúdo em cobre õ a biotita, com os valores variando de 6 a 4000 ppm Cu (Aì Hashimi e Browl own, op. cÍt. ) ì (1973), a partì r de uma comp i l ação de ang 1i ses para cobre em di versos minerai s fei tas por vãrios autores, cal cul ou seus teo re s mõdi os (tabela I). Estas médias e as superpo si ções dos teores pa ra os di ferentes grupos mi nerai s mostran que o cob re não tem preferênci a particular por uma es tru tu ra de sil i We depo cato ou de õxì do. h t0. I4INTRAL (N9 DE ANÃL I SES ) ol i vÍ¡ðs (51) pi roxõni os (90) anf ib6l i os (40) bj oti tas (660) agioclásios (108 ) magne ti ta s ( 250 ) pì TABELA I HEDIA (ppmcu) TEoRES I'llNIl'|o E irÃXll4o (ppmcu) l]5 8- 120 4-ì000 960 78 3- 86 62 t -2000 8- 850 76 5- 300 850 Teores em cob re para d i versos minerais, anaì isa dos por vãrios autores, segundo lrledepohì (.l973): Al Hashimi e Browìown.(l970), estudando biotitas do batõlito de Boulder, Montana (EUA) sugerem que valores mais altos que 200 ppm em cobne nas biotitas serian senpre devjdo a incìusões de sulfetos, e que biotitas ígneas tendem a ter baì xo conteúdo em cobre, a menos que alteração hidrotermal e/ou mineralìzação este jam associ adas à rocha. Parry e Nackowski (1963 ) tamb6m encontra ram sulfetos en biotitas provenientes da aìteração hidrotermal, que pode ten remov i do ao mesmo tempo muìto do cobre e outros ele mentos traços da estrutura da biotita, que comportaria ori g.inalmen te um certo número de sÍtios onde a substituição diad6quica podg ria ocorrer, de acordo com as negras de Goldschmidt. Lovering et a1. (1970) e Graybeal (19i3) (in Henìey e Brown, 1974 ) registraram a ausôncia de mÍ nerai s de cobre visí vei s nos concentrados de bi ot/i ta por el es anal i sados; parti cul ar mente Graybeal (op. cit.), que estudou bi oti tas da provínci a cuprífera do Arizona (EUA), sugeriu que o cobre pode ocorrer na eå trutura da biotita, em concentrações ao menos tão altas como 3.6Sg ppm, e que 200 ppn não é o limite como foi sugerido por Al Hashi- mi e Browlown (op. cit.) Hen 1 ey e Brown (1974) sugeri ram que os bai xos teo .ì1. cobre da biotita primãria de Ukaparinga (cuj os produtos de al teração i ntempér'i ca adqui rem cob re ) i ndi cam que bj oti tas me ta mõrficas normalmente tôm um teor em cobre mais baixo, mesmo quando a cri stal i zação ocorre diretamente em contato com sul fetos de cobre res em si ngenétì cos. 0 conteúdc ern cobre nas rochas estari a, segundo Al Hashimi e Browlown (1970), I i gado a: a) grãos de sulfetos., ern rochas de todos os estãgios de diferen cìação; b) concentrado como el emento chas ta rdi as; c) sulfetos depositados por traço so'l em si I i catos ou õxidos de ro uções hjdrotermais residuais. Mosser (1980) fez uma compilação dos dados disponí veis na ljteratura sobre o conteúdo em cobre nas diversas rochas, concluindo que este conteúdo ã em geral menor nas rochas graniticas que nas rochas mais bãsicas, e as grandes variações de teo res que existem em cada grupo,são provavelmente devidas ã existên cia de sul fetos de cobre. síntese de resul tados de anãl i ses pa ra cob re diversas rochas foi feita por l^ledepohl (ì973) (tabela 2). Uma em Durante a al teração superficial , o cobre ã Iiberado a parti r dos sulfetos, si l icatos e õxi dos concentrando-se nas so " 'l uções, de vi do ã alta solubilidade dos su I fa tos de cob re (172 g/ l a 200C, segundo Routhier, ì96b).0 cobre presente nas ãguas meteõ ricas pode ser fixado pelos minerais argiìosos (Correns, 1924; De Mumb rum e Jackson, 1956; Krauskopf , lg56¡ Heydeman, I959; Bi ngham et al., 1964.e Mookherjee e Tengikai, t985) pelos óxidos de ferro e de manganês (Krauskopf, 'l956 ) , e pel a matõri a orgâni ca (Krauskopf, 1956 e 0ng e Swanson, I966). Se gu ndo Laville-Tjmsit et al, (.l976), a fixação de metais por õxidos, hidróxidos e argiIo-minenais 6 re I ati vamen te f req ilen te. Nos minerajs de origem sedimentar, os teores em co .12. bre também variam grandemente, como mostra I4EDIA (ppmCu) ROCHA u ì t ramáf i ca a IEoRIS r4lNI140 E I'ÍÃXI 2-3oo (r 47 s tabela 3 (Mosser,l9g0). ti cas e gabrõi des graníticas basãl 40-60 r0-20 0 (ppmcu) ) (2) (3) Fontes: (l)-!!gt'shreyn (1960), Bìtgrarni (1961), Dawson (1962 ) , l,iatki nson e Irvine (1964),'Zlobin e Dimi trjyev (1968), Enge I e Fi sher (1969), Vinogra dov et al . (1971 )e Upton e tdadswdrth (197?).- (2)-Zlobin g Dlmitriyev (1968), Smjrh (1969),'t,leigand e Ragland (1970)e Leterrier et al ilglZl . (3)-H9rz e Dutra (1960),'Hamaguchi er at.(lÒ6i),'Hu gi e S¡va!ne (1963), Kolbe e Taylor (1966) s Is: nard (l970). TABELA 2 Teores em cobre para os di versos tì pos de rochas, segundo tr.ledepohl (1973). IEoRES l4lNlM0 E llÃXIl'10 (ppmcu) ROCHA areni tos ôrgi I i tos conti nentai e qua 9-30 r'i nhos rtz i tos ferrug'i nosos mô do pré- Cambri ano (ì ) s 20-70",(2) 30-r000(3) * os maiores teores conrespondem aos sedimentos arqilosos de grande profundidade, compreendendo os n õ d u i o s - p I u r i me tãl i cos. Fontes: (l)-Savu'l et al. (ì958), S hoema ke r et at. (1959 ) ,Mo .-. rozov (t954), .\196?) , Hartman (1963)e Lìrvin (i963): (2)-Shaw Morira (t955),'Macphersorì (ló58), Morozov (1 962), Ljrvin (1963), Mokienko d Mjtio TABELA . ^. I¡lon . _(19q1) , Fenner e Hagner (ì967)e Lebedev (1967). (3)-0hle (1972). 3 - Teores em cobre para algumas rochas de orjgem se di méntar, segUndo Mosser (1980) .13. Al6m da possibilidade de fi xação do cobre pelas di versas fases sup6rgenas (argilominerais, õxi dos de ferro e de man ganêse rnatéria orgânjca), o cobre ljberado pela alteração dos sul fetos pode formar, como resuìtado do intenperismo dos sulfetos,mi nerais secundári ós de cobre, que apresentam uma zona I i dade que de pende da evolução da zona de oxidaçã0. 0s parâmetros desta evolu ção e que determinam a zonalidade são as condjções físico-químicas e de ci rculação das águas, bem como as di sponi bj I i dades geoquímì cas. Assim são formadas as jazidas de oxi dação-cementaçã0, com a redeposição das substânci as oxj dadas e di s so I vi das, sej a como mj nerais oxidados, seja ainda como sulfetos enriquecidos, mais prg f undamente. ud (lgB5) encontrou a segui nte seqüênci a de mjne rais de cob re , pa ra duas jazidas cupríferas do Congo: Ko topo õxi dos sìlicatos carbonatos ambi ente supõrgeno sulfatos base sul fe tos secundãri os sul fetos pri mãrì os I amb i en te endõgeno tudos termodi nâmi cos efetuados pel o mesmo autor, confi rmaram os fu nd amen tos teõri cos para es ta seqüônci a mi neral, Es Freqüentemente, a alteração de sulfetos prìmãrios, entre os quais sulfetos de cobre, produz produtos ferruginosos que fornecem ìnformações sobre a natureza da mineraì.i zaçã0, a partir da textura, cor e posi ção dos oxi hi drõxi dos de ferro, jã que cada suifeto gera um esqueleto característico (t,box uto ttlz,, ), apõs sua al teração. Este fato tem sido de g rande i mportãncÍ a na classi fica ção e i denti fi cação dos "chapõus de ferro". Numerosos autores tra ta ram deste assunto, entre eles Bl anchard e Boswel l (1925 e 'l930), Locke (1926), Andrew (.l932), Btanchard (t939 e t968), Grahan (1965) e Koud (ì985). .14. jazida do Sal obo 3o, Serra dos Carajãs, objeto deste trabalho, os trabalhos prévios (D0CEGE0, l98l ) mostraram que a dÍ ssol ução dos sulfetos primãrios não é segu ida da f ormação de uma jazida típìca de o x ì d a ç ã o - c e me n t a ç ã o , Embora haj a uma con servação aproximada dos teores globai s na zona oxidada em rela ção ao mi néri o pri mãrio, não hã enrìquecìmento dos sul fetos na ba se do perfi I influenciado pel as ãguas s upérgenas, nem a formaçäo Na de ì mportantes quanti dades de minerais oxi dados de cobre. t CAPITULO I I OS MATERIAIS ESTUDADOS E a) ÃREA DI As pe c tos SUA LOCALIZACÃO I ESTUDO Geográfi cos Local i zação A jazida de cobre Salobo 3o pertence ã província lli neral dos Carajãs, Estado do parã, e estã situada ã margem direj ta do i garapé Sa I obo, afl uente do r'i o I tacai únas, entre os parale los 5046'42" e s04B'12" sul e os meridianos 50o3l ,24" e 50o33,4,l" oeste. Encontra-se a cerca de 60 km a noroeste das grandes jazi das de ferro de Carajãs, e a l40 km a sudoeste de Marabã; enr li nha reta , dista 520 km de Bel õm (fì gura ì). A Provínci a Mjneral dos Carajãs compreende não so mente a Se rra dos Ca raj ãs proprì amente di ta, que corresponde pra ticamente ao sinclinõrio dos Carajãs e onde reaìmente estão con centradas as pri ncì pai s jaz idas conheci das , mas toda a regi ão sob sua i nfl uênci a s i tuada no sul do Pa rã, entre os rios Araguai a e Xj ngu, ab ran ge n do uma área aproximada de I Z0 .000 km2. Seus pri nci paì s acìdentes geog rãfi cos correspondem ã Se rra dos Carajãs, ao norte, ab rangendo vãrias uni dades com de nomi nações locais (No rte , Sul, Leste, Se reno , Esqueci da, Buri ti ra ma, Cinzento, Salobo, Aquiri, Arqueada, São Félix,etc.), ã Serra dos Gradaús a sudoeste e ã Serra das Andorj nhas, a sudeste. Serra dos Carajãs , onde está situada a maior ,16. rte das gnandes jazì das, pertence te sul e o extremo oeste pertencem ao muni cíp io de Marabã ¡ a par aos muni cípi os de Conce i ção do Araguaiâ, de Santana do Araguaia e de São Fãlix do Xingu. pa Cl ima 0 regime de chuvas apresenta duag estações contras tantes: a estação chuvosa que vai de novembro a maj o, q uando ocor re cerca de 90% do total das precìpitações anuais, e a estação se ca, mai s curta, de junho a outubro, com preci pi tações esporãdicas, A média anual de chuvas foj de 2.203 nn no período de ,l969 a tg79 (AMZA-Serra dos Carajãs), dos qua,i s apenas 66 mm referem-se ao pe ríodo seco. Este contraste acentuado de pluviosidade é um .i mpo I tante fator na formação de depósì tos mì nerai s supérgenos residuais, 0s platôs têm um clima bem menos úmido que as ãreas bai xas. A temperatuna mõdia oscila entre lg e 310C, sendo a média das mTni mas de 2o,B0c e das mãximas, z6,ooc (DocEGEo, 198ì). Vegetação 0correm na regì ão basi camente trôs ti pos de vegeta ção: cerrado' floresta densa e floresta aberta. Especificamente na área da Serra dos Carajãs, ocorre apenas floresta (RADAM, lggl), com a seguinte distribuição: a fl oresta densa montan.a, onde dorni nam as ãrvores de ',pau-preto", cobre cerca de 350 km2 das partes mais altas da Serra dos Carajás, acìma de 700 m de alt.i tude aprg ximadamente; a floresta densa submontana estende-se por cerca de 13.500 km2 de ã-rea arrasada e dos contrafortes mais baixos, e é ca racterizada pela castanheira; fìnalmente, a floresta aberta, com cerca de 4.500 km2 de ãrea, representa o restante da fol ha SB. 22X-C (Rio Itacaiúnas), onde se insere a região da Serra dos Carajãs, reveste a superfície aplainada capeada por sediment,os arenosos, ci rcunscri tos ãs proxi mi dades da Se rra dos Carajãs, e õ caracteri zada por grupos de babaçual e ci poal , com pal mei ras e iz/ ,,/ --Y l ) 1 z/ rz coñvErçôEs FIGURA 3- Mapa geologico regi onai e col una (lbdif . de Hi ra ta et al., 1982) estratigrãfica da regìão da Serra dos Carajãs 18. castanhei ras b) Aspectos Geolõgicos e Geonorfolõgicos Geol ogi a regi onal A região dos carajãs - considerada como a ãrea del i mjtada a leste pe'los rjos Araguaia e Tocantins, a oeste pelo r.i o Xingu, a norte pelas serras do Bacajã, e a sul pela serra de Gra daús - corresponde ã porção mais ori ental da pl ataforma Amazôni ca de Suszczynski (1969) e Ferreira (.l969) (in Hirata et â.|., lggz), e estã ì nserida na margem orjental do craton do Guaporõ (Santos, re80). vãrios trabalhos efetuados na ãrea (H.i rata et â1., op. cjt.; Viana, lgg2; Santos, op. cit.; DOCEGEO, lg8l en tre outros) a estratigrafia regional (figura 3) ã compost,a em grande parte peìo Complexo Xingu, constituído por rochas pol imeta segundo mórfj cas que afI oram ao ìongo de ri os ou em ãreas topografi camen te arnasadas. Estas rochas compreendem gnai sses, anfi bol i tos, mig matitos, granitos, cataclasitos, milonitos e seqüências tìpo ,,gttØØ[ ¿t.on¿ b¿I't" a complexos bãsico-ultrabãsicos estratiformes facies granul j to. A j dade mai s anti ga ass i nal ada para as rochas deste complexo foi de 3.300 m.a. sobre o complexo Xì ngu, a seqüência salobo-pojuca sal'i enta-se na topograf i a formando serras I i neares segundo a di re ção l^JN[.l. Apresenta rochas metassedi mentares submet j das a metamor fismo de alto grau (facies anfibolito) e retromorfisadas até fa cies xisto verde. Esta seqüência ó cortada por intrus.i vas de dife nentes naturezas. As jazidas e ocorrêncjas estratiformes de cobre de carajãs estão i nserì das nesta seqüônci a Sal obo-pojuca. Em segui da, em di reção ao topo da col una estrat.i grã fi ca ' ocorre o Grupo Grão-parã, portador das jazi das de ferro da ,19. Serra dos carajãs ' e que compreende três uni dades I ì tol õgi cas. As uni dades Superi or e Inferi or são vul câni cas basãl ti cas represen tando di versos derrames com possíve is contri bui ções pi rocl ãsti cas, A unidade intermediãria, formalmente denominada de Formação cara jãs' 6 constituída por formação ferrífera facies óxido, bandada, ti po i tabi ri to. A Formação Rio Fresco compreende uma seqi,lôncia trans gressi va com clãsticos grosseinos na ba se e cì ãs ti cos mai s finos até sedimentos químìcos no topo, incluindo congiomenados, areni tos si l titos, fol hel hos, chert, níveis carbonatados, rnanganesífe ' ros (iazida de manganês do Azur), ocorrências de ouro e cobre (ser ra Pelada e Bahia respecti vamente), formação ferrîfera bandada, al6m de manifestações vulcânicas bãsicas subordinadas (basa'l tos e diabãsios). Sobre esta úìtima formação, ocorre o Grupo Uatumã, onde estão agrupadas as rochas vur câni cas não metamorfi sadas e não dobradas, consti tuídas por uma seqüêncì a dj ferenciada de ba_ sa ì tos, andesi tos, ri odaci tos e rochas pi rocr ãsti cas. Este grupo compreende a Formação Sobreiro, inferior, de carãter intermediã rio, e a Formação Irjri, predominantemente félsica. 0correm i ntrusões granÍti cas cujas j dades va ri am des de 1.800 m. a. (Gran i to serra de carajãs, associado ã Formação Rio Fresco) a 1,400 m,a. (Granito Velho Guilherme, assocjado ao Grupo uatumã). As i ntrusões mai s recentes são f reqüent.emente portadoras de estanho. Conti nuando em d.Í reção ao to po da col una estrati grã fica, encontramos a Formação Gorotire, que compreende sedimentos areníti cos, ãs vezes congì omerãti cos ou fel dspãticos, siltitos e argì I i tos, que ocorrem ti pi camente na Se rra do Gorotire. 0 Supergrupo Bai xo Araguai a - denomi nação que subs ti tui o termo Faixa 0rogênica A r a g u a i a - T o c a n t i ns - compreende os grupos Estrondo e Tocantlns; o primeiro é composto por rochas me tamõrficas de facies anfìbolìto, como gnaisses, mjgmati_ .20 . R/ ô/ è/ G-2 .-- ì¡ I Rochos inlrusivos bósicos Ouortzi106 o ser Gnoitre ic ito su per io r Gnoigse inf erior Xisto¡ minerolizodos 3eo o r50 --'- 60Om a t&t curro" de nlvet /- conroro .K' seordeico ,--( Fig.4-MAPA Folho e movimento retotivo dos blocos ?#\dr"î"f3åååî{'oi. e rinho' do mo- GEOLóG|CO stMpLtFtcADo DA JAZTDA SALOBO SERRA DOS CARAJAS Fonle, DOCEGEO (Forios e Soueressig, lgg2) 3o .21 . tos, quartzitos, xistos magnesianos, e o segundo apresentando metamorfi smo de faci es xisto ve rde , com filitos, quartzi tos e calcã rios. Nes ta seqüêncì a, são freq üen te s as ocorrênci as de rochas in trusi vas uì trabás icas, pri nci pal mente associadas ao Grupo Tocan ti ns. Enfim, jã no Paleozóico, temos a ocorrôncìa de sedj mentos da Bacia do Maranhão, constituTdos por sedimentos clãsti cos prjncipalmente, mas também calcãrios e evaporitos, alõm de vul câni cas bás i cas toleíticas. Geoì ogi a da jazida et al. (1982) e Farias e Saueressìg (ì982), a seqtlência Salobo (proterozõìco Inferìor) é constituída por um coniunto de rochas me t a s s e d i me n t a r e s com ìntng Segundo RADAM (1974), Viana sões subordinadas. As camadas apresentam direção N70l^l com mergu I hos acentuados pa ra NE e SW. 0 vale do i garapé Saìobo representa a posição aproxìmada do eìxo de dobramento isoclinal, A tectônica r"úpt ì 1 foj bastante acentuada, produzÍ ndo fra tu ranen tos de dire ção NNE e l^lNl^I. 0 conjunto foi submetido a metamorfi smo facies anfibol i to e retromorfi sado at6 faci es xisto verde. As roch a s metassedi mentares des ta seqüônc.i a podem ser agrupadas em cjnco un idades estratì grãfì cas (quartzi to, gnajs se superior, formação ferrífera bandada xi stos e gnai sse infe rìor, do topo para a base), todas com contatos concordantes e tran sicionais entre si, e cortadas por rochas i ntrusi vas bãs i cas (dia bãsios e microgabros), de ìdade aprox.i mada de 560 m,a,, e .i ntrusjvas de conpos i ção ãci da (mì crograni tos ) de ì dade aproxi mada de 1.800 m. a. ( f igu ras 4 e 5). Qua rtzì to 0s quartzitos sustentam a topografia, formando um platô de 100 m de largura mãxima e cerca de Z km de extensão, com S 2r"3O'w N2 t" 30,8 l : FIGURA 5 - Representação dos ria G-2, jazi da do ressi g, 1982). F-41 Furo de sondogem G-2 Golerio l--_l 6no¡sse trl E E UZ Xisto esléril X¡slo <OB'/ôCu X lsto > O,A o/" C I l u Monlo de olterocõo faci es ì i toì 6gi cos no perfi ì geolõgico correspondente ã gal e Sal obo 3o, Serra dos uaraJas ( honte: D0CEGE0/Fari as e Saue: r\i ^) . ¿J. espessuras da ordem de ,l00 a 150 m. São constituídos essencialmen te por quartzo (80 a 90%), com seri cj talmuscovi ta, plagiocìãsio, feldspato potãssico, hornbìenda, clor'i ta, turmalina, granada e zi rcão subordi nados, , Gnai sse Superi or 0 gnai sse superi or consti tui uma uni dade de trans i ção (ì00 a 200 m de espessura) entre os quartzitos e os xistos, com intercaìações des tas duas li tologias em gnaì sses tonal íti cos. Apresenta como minerais principais plagìoclásjo albita (40 a 60%), quantzo (20 a 40%) e cìorita (15 a 20%), e ainda hornbtenda, bio ti ta, turmaìina, alanita, z i rcão e opacos subordi nados. Os xi stos e quartzi tos i ntercalados são semel hantes aos das respecti vas uni dades. Eventua lmente, podem ocorrer sul fetos de cobre nesta uni da de' principalmente em níveis mai s mãfi cos de gnai s ses tonal Íti cos. , Formação Ferrífera Bandada As formações ferríferas bandadas são descontínuas, com espessuras mãximas de menos de 30 m, e extensão lateral mãxi ma de cerca de 300 m, sendo cons ti tuídas por quartzo microcri sta'I ino e magnetìta, distri buídos em bandas mil,i métricas. Normaìmen te, ocorrem na i nterface gnaisse superi or/xì stos, podendo tambãm 0c0rrer estrati grafi camente acima. . Xi s to A uni dade dos xi s tos é consti tuída por uma vari eda_ de de tipos 1itolõgìcos me t a s s e d i e n t a re s , em função da abundân cia rel ati va dos mi nerai s presentes, e pode ser subdividida como m segue: - xi stos magnetiti cos : rochas pretas a esverdeadas , com textura porfiroblãstica ou granobrãstica, de granurometria variãver,Den tro do pacote de xi stos, consti tui ndo nívei s de espessura ¿eci mõtri ca a métrj ca, ocorrem rochas com el evadas proporções de magnetita e si'l icatos com alto teor em ferro, que foram denomi- .24. nadas de Formação Ferrífera facies õxido-silicato (Marùins et al,, ì982), e que contêm a maior pa.rte da mineralização cuprífe ra do Salobo' Esta mineralização 6 predomi nantemente dissemina- da, e restrita a certas carnadas e portanto, estratiforme. 0s mi nerais de mi néri o são prì nc ipal mente borni ta, cal coci ta e carco pirita; os doi s pr'i mei ros são predomi nan tes na seqüência, sen¿ã' que a presença de calcopirita aumenta em di reção ã base dos xis to s . ta i zação apresenta evi dênci as de ori gem tanto vul canogâni ca c omo sedimentar, sendo consi derada si ngenõti ca, com remobi Ii zações locais, por Meyer e Farias ('l 990). Es mi nera I xistos es tõrei s: rochas de cor ci nza a r¡erde escuro, com textu ra ponfiroblãstica e granobrástica, não portadoras de rninerari zação, ou onde os teores em cobre são menores que 0,3% Cu, rrem nes ta uni dade i ntrusões de rochas vuì câni i ção bãsica, 0 co cas de Gnai compos sse Inferi or E a unidade que cons ti tu i a I apa dos x.istos, com_ preendendo gna'i sses tonar íti cos semer hantes aos do gnai sse supg rior. Apresenta-se eventuarmente minerarizada, com carcopirita em fraturas e di ssemi nada. A espessura des ta uni dade não é conhecì da. Geornorf ol ogi a e Formações Superficiais As pri nci pai s ções fisiográficas da reg ì ão dos carajãs são as terras baixas cobertas por vegetação de froresta, e longas e sinuosas eìevações formando pratôs achatad.o.s ou arredon dados quando sustentados por formação ferrífera. Estes ptatôs tênr-' a lti tude de 600-700 m, com desnível de 200-300 n em relação ãs terras baixas fl ores tadas, e dimensões de 2 a g km por I a 3 km, sua al ti tude uni forme em centenas de qui r ômetros quadrados sugere fe.í .25, que representam resíduos de uma superfície anterior de aplainamen to, anpìamente distribuída, Quando a formação ferrífera estã prg sente nes ta s elevações, uma canga superficial i mpede o crescimento de fl o res ta densa, resul tando numa sãri e de cl arei ras que se sobressaem em contraste com a selva ao redor. A topografia destas clare'i ras 6 ondulada, com colinas provocando desníveis de até tOO m. E freqüente a formação de pequenos Iagos sobre a canga, a par tir de sua di ssol ução (Tolbert et al,, l97l). 0 relevo da região revela tambãm i nfl uêncì a tectonoestrutural, com a fornração de zonas escarpadas rel aci onadas a fa t has (RADAM, 1974) . A ãrea do SaIobo 3o constitui-se num trecho das ser ras alongadas, com direção I^iNl.l, sempre com alti tudes mãximas de 700 m, sustentadas pelos quartzitos superiores da seqüônc ia Salo bo. 0s solos mais freqüentes na regi ã0, segundo RADAM (1974), são soìos I atossõl i cos, podzõl i cos e concrecionãrios ìate ríti cos. ocorrem ai nda couraças ferrugi nosas e bauxíti cas superfi cialmente. txi stem numerosas o.corrências de mi ne ra.i s econôm.i cos ligados ao manto de alteração na Amazônica, de idade relativa mente recente, como ouro, cassiter.i ta, diamante, bauxita, caolim, manganôs e cangas fli cas em fragmentos de hemati ta de elevado teor. Tais ocorrôncias estão intimamente ligadas ãs.superfícies de aplai nament0' poi s deri vam do processo de pediplanação ou das condi ções pa'l eocl imáti cas que i n fi uíram na el aboração, prese rvação ou destru i ção de cada níve l daquel as superfícì es. c) Recursos Minerais da Regiâo da Serra dos Carajãs A mai or parte do potencj al mi neral da Amazônia estã concentrada na Regi ão dos Ca raj ãs ; com exceção da bauxì ta, cujas .¿6. jazidas de major importãncia estão associadas aos pìa.tôs terciã rios do médio e baixo Amazonas e paragominas, os demais bens mine rais de grande uso industr.ial estão bem representados em Carajãs, A fj gura 6 mostra a associ ação dos di versos recur sos min.erais na região dos Carajãs, com as unidades geolõgicas,se gundo Santos (1981). I S ffi ffi FIGURA 2. 6- u,"e^o.rzoclo ffi lHftr'ff?#ff - ¡lttottt'to ffi cnuro onro.enrr FiI;ì ¡ü-¡l sEouËNcr MÊrÂssEoruEnlÂF ou¡¡r¡rrot MEÍAVTJLCÀr{rC {CRÃO.P ÂÂ') ¡¡!ro 3 - ffi couelexo rnrc,r Smrrro utlro oL,lxenut eno"rro conrlrs ro!. ¡oLNE L'1io! ,ffi'jL'ir'j,l'" : Êl Cu.Z^.Áv.Â!-Mi- ¡. jdeal simplificada da região dos Carajas, mos trando os recursos mi nerai s aisociados (Fonte: Santos, lggl). Seção_ geolõgica MATERIAIS a) A Rocha Sã As rochas metassedi mentares subjacentes aos perfi s de aì teração aq uì es tudados, são cons ti tuídas por uma s uces s ão de facies ìitolõgicos (figura 4), cujas características mineralõgi .27 . cas e textural s estão resumi das na tabe I a 4. FAC I TS IiII Eiotita Xi sto N. ESSENC IAII lilt N. AcEssõRIos oaienvrçors Biotit quartzo granada (almôndj na) ånfibõl io ¡nð9neti ta (cumi ngtóni tô ) * de ferro e cobre i sulfetos ânfi bõ'lio I ri ebecki tal Anflbóìio (cu- * c ì ori tâ, mìnesotalta * i ì leni ta, oìivina, pìagiotas 10 * ctur¡nôl i na (schorlita) * sti l pnomelanâ io- ni ngtoni ta,/gru bi ot i ta xis nerita) t0 (*) Bì oti ta Anf I bõ'l Têxtura 0rlsntada Fei ço-es de âì tera çäo ¡netamõrfica:- cìorl tização bi oti dås tas e ånflbõ lios; flssurâs - tå e miJ nesotâftð I co¡n c'lori fli nerais esporádicos I Fornação Fe Magneti ta rrifera TABELA 4 su'l fetos de Fe, de Cu ou stos quartzo mi Textura maci ça Características das rochas metassedimentares - ia '= zida de cobre do Sa I obo 3o (Serra dos Cara¡ãs da ) Estes fãci es I i tol ógi cos podem se suceder em escaì a decimõtrica a métrjca, e apresentam granuìação de fina a grossa, xistosidade gerarmente bem marcada, com texturas porfirobrãsticas, granoì epi dob I ãs ti cas e g ranonematob I ást ì cas . Todos os componentes ferroma.gnesi anos destas rochas são bem mais prõximos do poro ferrífero, como ocorre em outras for mações metassedimentares do p16-Cambriano (French, l9g3 e Floran e Papike.- 1974 ). 0s pri nci pa i s mi nerai s pr.i mã ri os da rocha sã são caracterj zados a seguir: . Bi oti tas As biotitas ocorrem normalmente em cristaìs miiimé .28. tri cos, semp re bem ori entados, proporci onando um aspecto xi stoso ãs rochas , e contornando os porfì robl astos de granada e agl omera dos de anfj bõl i o. Exi s tem doi s ti pos de bj oti tas, di ferenci ados pela cor de pleocroísmo, marrom para um tipo, e verde para outro, K¿o o Blolllos Solobo + Blolllos oeer et olt 1972 Mso F I GURA Representação, no di agrama tri angul ar Kr0/Mg0/Fe0 das bi oti tas das rochas mi neral i iadas ¿ em-cobre do Salobo 3o, comparadas com biotitas de outras procedenci as , sel eci onadas por Deer et al . (l97Z), As mi croanãl i ses geoquími cas, efetuadas ã Mi crosson da Eletrõnica mostran uma homogeneidade de composição, mesmo en tre as biotitas de diferentes cores de pleocroÍsmo (figura 7). Em amostras aparentemente sãs, alguns pontos de anãlise reveìaram bai xos teores em potãss i o, o que foi interpretado como o i níci o da alteração intempérica. Excluídos estes pontos, temos a seguinte composição químìca m6dia (l ) e fõrmula estrutural correspondente (2) para as bi oti tas Si (l ) sã s: 02 41203 FeO CaO 33,45 I3,30 34,72 0 NarO KZO MgO MnO Ti02 0,ll 8,05 1,82 0,12 l,0g CuO 0 .29. (2) K1 ,76 (M9g,43 Tjo,r+ Ft4,9s Alo,se) Iotr,ro sis,zo ] oz0 (oH)4 A pobreza em magn6s.i o e em al umÍni o octaédri co, ve rifjcada na fõrmula estrutural (2), jndica uma composição prõxima do polo anlta,. quando consideramos a classificação de Deer et al , (1971), segundo mostra a figura B. K2Fe6 [Sj 6A1 2o2el {oH)O Ani ta KrFeuAì [Sl (OH)4 sAl3o2o] Si derof + B i I i ta iotì ta Flogopi ta Flogopjta K2Ms6 [S.i (oH ) 6A1 2o2sJ O FIGURA I - Eastonita (0H)4 KrMguAl lsi 5Al302Ol Composição das biotitas do Salobo 3o, (+) na class.lficaçao de Deer et al, (197?). Por outro lado, quando se utiliza a classificação de Foster (1960) (tabela 5), verifica-se que as blotitas do Salobo 3o pos jc'i onam-se no grupo das siderofllitas e lepldomelanas, considerando que' possivelmente, exista algum ferro trivalente conpreendi do nos teores em ferro obti dos apenas como ferro dl valente nas anãl jses aqui efetuadas ; i I l As biotitas podem apresentar uma cloritização pa! cia:l , de ori gem metam6rfìca, A composição qufmica destas cloritas (tabeìa 6) mostra a presença de potãssio proveniente da blotita ori gi na l , l : 30. Côrnådô cargå octöédrica <0,6 carga -Z üso,o-q,o) Flosopira tfnif,o r.]f,o cátions Canada letraãdrica ,0 a -2,6 Càmadô -2,0!O,z (sjs,o_s,¿ A12,0_2,6)(020)ToH)41 rlHu,cozzti2¿!fr0¿2 6,O-5,7 <l ,0 -2,0 a -3,0 -Z,oû,2 F.lTo-¿,¡ us¡,s-r,o) (sìo,o-s,o Arz,o-3,0)(0zo)(oH)41 il;itJi'JJ'i'r. t(Rðlz-r,o ca'tions cargð <ì,0 -2,0 å iöiffii;ff; ons TABELA 5- r1H.,cuzztiz¡,0*i0¡2 5,8-5,3 Siderofllitas r,^+3 - +2 I(Rilo-z,o trils-r,o cãti lnterfoìiar Me.o,g -3,0 -2,010,2 Lio,¡) (sio,o-s,oAre,o-¡,0)(ozo)(oH)4J r0ra, caztl26!f;0¿2 5'8-5,3 Cl assi fi cação das bi oti tas , segundo Foster (1960) Anfi bõl i os Trôs t i pos de anfi bõ1 i os foram encontrados nes tas rochas. 0s dois ti pos mai s i mportantes pertencem ã sãri e cuni ngto ni ta-gruneri ta ' 0 tercei ro tipo, da séri e glaucofânio-riebeckìta, 0c0rre es po radì camente, pri ncì palmente nas facies ferrÍferas, i ros (cum i ngtoni ta-g ru ne ri ta ) apresentam_ se em g rãos ì ntensamente fraturados, com os traços das clivagens (hko) bem visíveis, e ocorrem genarmente em pri smas a r ongados . 0s da série g ì a u c o f â n i o - r i e b e c k i t a ocorrem em g rãos ìrregulares, sem traços de cl i vagens vj s íve is e ra ramente fraturados. 0s p r.i me 0 reconhecj mento des tas espécì es foi fei to pelos es tudos petrográfi cos e pelas mi croanãl i ses geoquírni cas para os rì (t) e (2): % SilZ 41203 FeO CaO Nar0 KZO MgO MnO (ì) 51 ,07 1,07 33,16 O,2O O,3O O,O2 10,64 0,48 pos mais abundantes Cu0 U .31 (?) Si02 AlZ03 FeO 47 ,78 0,52 44,45 Ca0 Nar0 90 0, 10 0,24 0 MgO 0,87 MnO Cu0 0,47 0 A figura 9 mostra a posìção dos anfibólìos aqui en contrados em relação às espãcies vizinhas, segundo classificagão de Deer et al. (1967). Mg ((Ms ? s lBOzz (oHl2)) FIGURA 9- Fe ((Foa srBoae(oilz)) Representação no diagrama triangular Na/Mg/Fe, dos antì b0 tì 0s das rochas mi neral i zadas em cobre do Sa lobo 3o, segundo a classificação de Deer et al,('l967f Assim como as biotitas, os anfibólios podem apresen tar cl ori ti zação parcì al . Estas cl orì tas são opti camente semel han tes às provenientes da transformação de biotitas, mas quimicamente apresentam dÍferenças, como se pode notar peìa më'd.i a das micro anãl i ses geoquími cas (tabe ì a 6), . na Gra das As granadas ocorrem em porfiroblastos irregulares, de di mensões centi mãtri cas , engl obando outros mi nerai s i são i nten samente fraturadas e cortadas por vãri as gerações de fissuras com .3?. cloritas. As microanálìses geoqulmìcas permitiram situã-las del tro da sãrÍe piralspita (figura 10). Suà fórmuia estrutural mãdia foi determì nada na base 24 oxi gâni os : Ft4,57 M9o,zs Mno,37 413,66 [oto,lt sis,er ozc] (Almondlno) MgÁ (Piropo) FIGURA l0 - Mn (Espoesortlfo) Representação no dl agrama tri angul ar FelMg/Mn, das ran adas das rochas mi ne ra t i zadàs em cobrõ'do Sa 'I g obo 3q. , 0utros minerais As cloritas, alõm da associação com biotitas e anf.i bõlios, podem ai nda ser encon t ra da s em fi ssuras transmi nera.i s, de espessura mícroscõpica; freqüentemente atravessam os cristais de granada. Sua compos i ção química médi a ê a prese n ta da na tabe I a 6: .33. Sl02 Al203 FeO CaO Naro ô 28,99 ì3,1t b 39 c ,66 3?,21 TABELA 6- 35,97 0,03 0,05 4,98 ì ,5,7 52 ,20 0,01 0,02 7 ,25 4?,05 0,02 , KZO triSo 0 nO TiO2 Cuo 14,24 0,13 0,89 0 0 0,37 0,58 q,03 0 0,09 0.49 0,08 0,07 o Composição química m6dia das cloritas encontradas nos diversos facies litolõgicos do Salobo 3a, Ser ra dos Carajãs (anãl{ses ã mìcrossonda eletrônica} a: cl ori tas associ adas ã cl ori ti zação das bf otitas b : cl ori tas associadas ã cloritização dos anfibõlios c: ci ori tas associ adas ãs fi ssuras transminerais 0 quartzo ocorre em g rãos i rregul ares, justapostos ou {solados, ou ainda em filões s u b m i l i nã t r i c o s , apresentando ex tinção ondulante e fraturamento às vezes intenso. A magnetlta ã o prl nci pa l mi neral opaco presente,se ja como mi neral essenci al nos faci es formação ferrffera, ou como mineral acessõrio nos facies b.l otTticos/anf.l bollticos, onde ocor re dì ssemi nada e tamb6m nas fra tu ras e c ì I vagens dos outros mine rais (granadas, anfibõljos e biotjtas), 4) minesotaf ta, i l meni ta, plagioclãsio, turmalina (schorlita) e olivina, com 0correm ai nda na rocha fresca (tabeìa pequena representati vi dade. . A mineralização em cobre neral ização em cobre, dl ssemi nada, 6 consti tuída por bornita e calcocita que perfazem 85% dos minenais de cobre, e tamb6m por calcopirita, e secundariamente covel.ita e digenita. A mi A bornita estã presente em aglomerados de cristais 34. finos' disseminada' em bandas decimirimétricas, em fraturas na rocha e nos minerais de ganga. Gerarmente mostra substitu.i ção pa¡ ci al por cal coci ta e mai s raramente, di geni ta. Forma i ntercresci mentos compl exos com ca I coci ta , por vezes mi rmequíti cos . Ca I coc i ta ocorre formando i ntercresci mentos complexos com cov.eìita e di geni ta. Encontra-se .em mai or quanti dade nas zonas remobi I i zadas e de enriquecimento secundãri o. car copi rÍ ta ap resenta- se em cristai s xenobl ãsti cos, formando agregados com borni ta , que a substi tui a partir das bordas; ocorre também em fraturas das rochas (Mar tins et al., l9B2). sãri e de outros nerai s são encont.rados asso ciados a estes sulfetos, em pequenas quantida.des: pirita, pirroti ta, pentì andi ta, molibdenita, coba I ti ta, hessi ta, kami oki ta, telu Uma mi robismutita, grafita, niqueììta, mancherita, clinosaflorita e cg bre e ouro nativos (coní, tgBl). stiìpnomelana estã freqüentemen te associ ada ã mi neral i zação. 0s minerais de minério são encontrados em níve i s es trati formes geral mente associ ados aos facies tipo xistos com ruã neti ta, nas tambãm aos outros faci es 1i tol õgi cos. tsta mineralização corresponde a um teor m6dio 1,28"/" Cu para o minério r.i co e O,4B% Cu para o minõrio pobre, quanto que o mi nõri o al terado objeto desta pesqui sa, apresenta de en um teor médio de 0,77% Cu, confo.rme os resul tado.s da pesquisa efetua da pela D0CEGE0 (Far.i as e Saueressig, 'l982). b) 0 Perfit de Alteração 0 manto de a I teração i ntempéri ca que recobre de for ma contínua as rochas da regiã0, apresenta uma esp.essura média de 60 m, podendo localmente atingir ,l00 m. Este materiaì, Que cons ti tui o chamado mi nõri o ar terado, foi i ncì uído no programa de pes quisa executado pe'r a D0cEGE0, tendo sido atravessado. por gaierias e furos de sondagem, 35. forte mergul ho das rochas e .ã sua grande variação lateral (figur"a 5), não foì obtida uma seqüência contí nua da alteração de cada facjes litolõgico, a partir da amostra gem das gaì eri as hori zontai s e f uro.s de son.dagem i n.cl i nados . Co! tudo, uti lizando parâmetros físicos, mineral6gicos e estruturais (coesão, cor, estãgio de alteração dos principais minerais primã rios, importância da matriz argi losa secundãria,e grau de conserva ção das estruturas ) , foi possível estabelecer uma sucessão de fÁ ci es de al teração, que defi ne um perf.i ì i deal , esquematizado na figura ll. Estes diversos facies de aìteração apresentam trransi ções geraìmente gradati vas e espessuras mui to vari ãvei s. Devi do ao perfjs estudados (fìgu,ra 4), a galeria G-Z apresenta a seqüênci a compl eta, enquanto qu.e os outro.s perfi s são ìncompletos, não atingindo a rocha sã (F-55A e CAE), ou não apre sentando os nívei s mai s evol uídos (CAC ). Dentre os ffilsoro SAPROLITO FINO OU ALOTERITA Rocho multo olterodo 3em eEfruluro CongervodO lfÞIß l.'\\ :\cl SAPROLITO OU ISALTERITA KqlKS nocno mutto otlerodo .,iå O2m FIGURA I I ffi$l nocno onerodo Ñ]tN.rN Rocho pouco olterodo j^ N - NRocho iI típÍ co i deal i zado da zida de cobre do Sa I obo 3o, Perf Nfvet detronrteõo a I Se e¿t teração sobre a ja rra dos Carajãs .36. Faci es Nível de Transi ção ( I I ) Este nível apresenta abundantes fissuras preenchi das por argilas verdes e malaquita. 0s volumes de rocha delimita dos pel as fi ssuras apresentam macroscopi camente as mes.mas caracte rísticas da rocha sã: cor preta, alta dureza, enfi m, ausênci a de sinaìs de i ntemperi smo. 0 nível de transi ção apresenta espessuras da ordem de 2 a 5 m. Faci es Rocha Pouco Al terada (III) 0 nível de rocha pouco al terada caracteri za-se por uma conservação das texturas e estrutura.s petrogrãfi cas, com leve modi fi cação de co r em re ì ação a* rocha sã, ex.i bi ndo tons prõxi mos do o a s t a n h o - a v e rm e I h a d o ou amarel ado. A rocha é ai nda coe rente , Inas menos resistente ao martelo, Nos facies biotiti.cos, as bioti tas sãs ou prati camente sãs são b as ta nte di ferenci ávei s dos demais mi nerai s. A espessura deste nível pode chegar a uma dezena de metros. Faci es Rocha Alterada (IV) Este nível apresenta ai nda con.servação das tex tu ra s e estruturas I i tol õgi cas , mas uma s6ri e de c.aracterísticas nacros cõp ì cas o di sti nguem do níve r anterior. As cores aqui são mais avermelhadas e claras, e o material 6 bem mais friãvel. As biotitas jã apresentam sinais de aìteração, com cor e erastìcidade mo di fi cadas , e as granadas , quando presentes , são I i ge.i ramente sa 'I jentes em relação ao conjunto da rocha. A espessura m6di a foi es ti mada em cerca de l0 m, 37 Facies Rocha Muito Alterada (V) Nesta faci es, as estruturas litotõgicas são ai nda s, mas a textura em parte encontra-se destruída, com a ocorrônci a de uma. matri z argi I o-ferrugi nosa que, apenas eventuaì mente , apresenta conservação de texturas pri mãri as. As cores são equivalentes ao níveì anterior, mas a coesão da rocha ã muito pg vj sÍvei quena, As bi oti tas são bastante atÍ ngi das pela aì teração, mas ain da reconhecÍve is. As granadas ori ginaram nõdu I os ferrugi nosos bas tante saì ì entes em reì ação ao conjunto, devi do ã sua mai or dureza, A espessura deste horj zonte vari a de l0 a 20 m apro xi madamente. r Facies Rocha llul As to Alterada, es geral destruldas, Sem Conservação das Estruturas(VI) truturas Ii to1õgi cas ori gì nai s encontram-se em Apenas algumas estruturas de minerais primãrios encontram-se vi sívei s, pri nci palmente nas granadas (pseudomorfisa das por n6du los ferrugi nosos ), A tnatri z argÍ ì o-ferrugi nos a sem es truturas pr"ì mãri as 6 bastante i mportante. A espessura deste horjzonte atinge geralmente mais de uma dezena de metros. Solo 0 soìo apresenta característi cas col uvi ai s, com a ocorrênci a de nõdu I os , fragmentos de couraças e seixos em mei o a uma matri z avermel hada. 0s mi neraj s resi duai s mai s freqientes são q ua rtzo e magneti ta. A matr'í z, argì losa, é consti tuÍda essenci al mente por caol i ni ta e oxi hi drõxi dos de ferro. 38, A espessura do 3 m' Dr scussÃ0 so lo, em geral, não uì trapassa de I a 0 perfì 1 ac ima des c ri to e que repres en ta o perfi l médi o hi potético pa ra a ãrea de estudo, apresenta certos nívei s (facies rocha pouco a I tera da e rocha a I terada ) o nde ocorre conser va ção das es truturas l itol õgì cas e das texturas petrogrãfi cas ini ciais; trata-se po rtan to de uma a 1 te ração i sovol umétri ca, no sen ti do de Mìllot e Bon i fas (1955 ) , Es tes nívei s corresponderi am ãs denominações de saprolito (Trescases, 1975) ou isalterita (Chate lin, 1974 e Boulangõ, tSS+¡. No faci es roc ha mui to a l te rada, a al teração isovolu me é aìnda observada, embora haj a um inicio de dest,ruição das te¡ turas petrogrãfi cas. No entanto, como as estruturas I i tol õgi cas maiores persistem, pode-se incluir este faciesr como os preceden tes, nos níveì s saprolíti cos ou i sa lterfti cos, poi s as remobi I i za ções que aí o co rrem são i nci pi entes, Ao facies rocha mui to al terada sem conservação das estruturas, caberi a portànto a denomi nação de såprotlto ftno (Trescases,op,cit.) ou aloterita (Chäteìin, op. c1t. e Boulangôr op. clt.) CAPITULO I I I ESTUDO DA ALTERAçAO rNTEI{PÉRICA r f{TR0DUçÃ0 Apõs a breve des crì ção do perfi I de al teração a pre sentada no capítu1o ônterior, tratar-se-ã aquì do estudo das diver sas faci es de al teração, i ncl ui ndo a evo I ução dos mi nera i s primã rios e dos diferentes domínios secundãrios originados durante o i ntemper j smo . A compì exj dade da evol ução das biotitas no processo de a 1 te ra çã0, veri fi cada peì a ocorrênci a de di versas fases minera I õgi cas secundãri as, e a associação des tas fases con o cobre, mos trou a necessidade de um estudo mais pormenorìzado da evolução des te mi neral , o que serã fej to em capîtuì o à pa rte (Ca pítu ì o IV) , Assim sendo este capitul o trata da evo I ução dos dema i s ni nera i s ' primã'rios (anfibõ1ìos, granadas, cloritas, etc.), e do plasma se c undãri o, incluindo os produtos do sistema fissurai. Vários dos produtos secundãrios formados nas descon ti nui dades dos minerais pri mãri os, pri nci palmente granadas e anf i bõlios, não puderam ser preci samente caracteri zados q uanto ã sua mineralogia, visto ocorrerem em quanti dades mlnimas, es tð rem ì nti maInente associ ados ãs reì íquì as do mi ne ral pr.i mãri o ou aos outros produtos secundãrios, e provavelmente também dev.ido ao fato de se rem pobremente cri stal i zados , não tendo ti do sucesso as anãi i ses di fratométri cas por mi c roamos tragem. A terminologìa empregada, enbora jã seja de uso cor rente no estudo das alterações superficiais, serã brevemente apre sentada nesta i ntroduçã0. .40. No que alteraçã0, o define diz res pe ì to ã |oca I i zação dos fenômenos de microssistema de contato (proust, 'l976 e Meunier, l97Z) os micromeios formados peìas descontinuidades da rocha por onde passam as soluções de alteração no início do processo; es tas desconti nui dades compreendem as fi ssuras i ntra, i nter e transminerais, bem corno os contatos entre os diversos minerais pri mãri os e seus pl anos de c r i vagem. São mì croambi entes fechados, ìs to ã, com cjrculação ainda reduzjda, e onde as soluções são mais c0ncentràdas, gerando condições geralmente diferentes das condi ções gerai s do perf .í l. 0s produtos secundãrj os gerados peìa al teração nin Áítutt ao longo destes microssistemas de contat.o, form.am o plasna primãrio, quando conservam as estruturas do mi neral primãrio de ori gem; es tes p rodutos secundãrì os podem ser proveni entes de uma neoformação (precìpitação apõs sorubirização prévia) ou transfor nação (modifÍcação parcial, conservando o arcabouço do retÍculo cristalino original dos minerais primãr.i os). As pseudomorfoses são p0rtanto¡ constJtuídas peìo plasma primãrio. A origem deste mate rial estã ligada predomì nantemente aos elementos constltuintes do prõprio mi neral prl mãri o, que não foram el imi nados, com contri bui ções varì ãvei s de el ementos a I õc tones , de mi nerai s vi zi nhos do mesmo nível ou de outros hori zontes. a progressão da a 1 te ração, a ci rcu I ação das so I uções pode tornar-se mais i ntens a , e sua concentração em i ons di minui, podendo pnoduzir remobiìizações no pìasma primário, o que provocarã a destruição das estruturas primãrias e a conseqüen_ te, formação do pìasma secundário remobi lizado, que pode ter a mesma compos i ção mi neral õgi ca e quimica do pl asma prf mãrio. 0 pl as ma secundãri o consti tui uma espêcìe de matri z ou fu ndo matricial pa ra as pseudomo rfos es não des truídas e os g rãos de minerais pri Com mãri os res i stentes. As fj ssuras e demai s desconti nui dades podem se cons ti tui r em z onas de ci rcul ação preferencia l, abri ndo-se progress ì vamente, Nas paredes destas fissuras poder-se-ão instalar depõs-i tos de material secundãrì0, formando o sistema fissural (proust, .4ì. 1976 e Meuni er , 1977) . A morfologÍa ou o padrão geomõtrico assumido pela aiteração de cada grão mineral apresenta uma dependência direta do seu pa drão próprì o de desconti nui dades , Assim, ocorrem diferen tes padrões de al teração, que foram denomi nados segundo a termi no ìogia proposta por Stoops et aì. (.l979): altere,ção line¡r irregu- lar, linear cruzada, linear paralela e pelicular (f.igura t2). A B e W t\.-. c i \ì,\ :\IN "lt\\ D + -ìÊ-.1/ FIGURA l2 - Geonetri a de aì guns padrões de al te.ração. sequn do Sroops et at. (1979). A: padrão peiicúla"i B; padrão linear írregúlar¡ ê: padräo linear oa ralelo¡ D: pa d rão linear cruzadò .42. 2. 0s ilrvEIS DE ALTERAçÃo A al teração das rochas sãs mi neral i zadas em cobre do Sa I obo 3o produz un pe rfi I onde podem ser reconhecidos os se gui ntes nívei s: a) Facies Nfveì de Transição (il) nÍvel, consti tuÍdo pela rocha aparentemente sã, tem-se a ocorrência da parag6nese prìmãria, al6m das arg.i ìas ve rdes e ma'l aqui ta das fi ssuras transminerais. Neste a.I ) Al teração dos mi nerai s pri mãri os Apesar do as pec to i nal terado da rocha nes te horizon te, pode-se obs e rva r, ao Mi croscõpi o 0pti co, o i níci o da al tera ção das g ran ada s e anfi bõ1i os. . Anfi bõl i os (cumingtonita-grunerita) 0 início da al teração des tes minerais 6 evidenciado pela ocorrêncìa de produtos secundãrios formad.os no microssistema de contato, representado pe las desconti nui dades i ntracri stai s (cìì vagens efissuras) e tambõm pelas bordas e contatos entre os grãos, que são as descontinuidades intercristais, Este padrão de altera ção caracteriza a alteração linear cruzada, linear irre.gular e pg I i cul ar, s egu ndo a termi nol ogi a propos ta por Stoops et al. (1979) (fi gura 13) (fotomi c ro g raf i a t). Nestes I ocai s , observa-se a formação de um materi al de cor amarela a es verdeada, pl eocroi smo níti do, bi rrefri ngênci a média a alta e com limites bem definidos no contato com as "irhas', de anfi bó1i o i nal terado (fi gura ì3a). T ra ta- se de um filossilicato, de origem supérgena; nota-se que a formação deste material é mais freqüente nas á'reas do cristal com i ncl usões de magneti ta, a .43. lâ si02 1,,,,, At-0" * l,l:ll FeZ03 l',,' o', Ca0 l Nå20 Kzo I I t¡90 Mn0 | Cu0 Relåções l,'lol si02 . I 0,02 ro,a 0,48 o''o ,57 62,59 4,20 4,12 2,18 46,?4 33,24 29,86 34,19 37,33 8t,03 24,39 25,37 . 0,ì5 4 .83 FeZ03 Cu0 TABETA 7 6t 0,48 I,07 0,14 0,30 0,9 7 0,ll 0,56 t ,3l 0,16 0,76 I,t0 0,64 0,12 0 0 00 00 l ,l5 Fe203 s1o2 60,33 d 6 ,76 0,76 0,9s 0 ,91 7 ,12 0,24 12 3.40 36 ,47 o.47 0,39 0,10 l,t8 0 0,14 58, 49,78 ì,23 41 ,4 3 0,3 ì 0,41 0,t2 6,31 0,27 0,08 8,i5 5,80 32,87 7,90 1,86 9,ì0 ?3,79 5,3i 88,49 82106 3l ,75 A2,39 0,03 0,04 0,ì6 2,92 0,t0 0 0,07 0,09 0,15 0,0t 1,26 0,06 0, 18 0 t ,5t 0,04 0 0,01 0 0 0,62 3,ì6 2,55 4,29 34,47 22,63 39,21 0,15 0,04 t,79 t ,66 0 0.21 ecul ares Aì203 l'100 b ,trtl 48,74 29,02 68,71 7 ,99 0,13 0,60 0,0 4,24 3,20 0,26 0,008 0,004 0,0t4 I,08 0,ì5 ì Composição química dos 2,50 0,t9 2,31 0.26 0,t36 0,t05 2.33 0,0tì anfibõlios tipo cuminqtoni produtos e seus de al teração ib, c e ð). !u -{à ) Analìses a microssonda eletrônica, córrigidas' a (v. fìgura 13) * Ferro tota l expnesso 100% como Fer0, .44. I pode eventualmente apresentar aurêol as de di ssol ri ndo I Í ge iramente de castanho o plasma primãrio, qua ução, coìo Suas característj cas óptì cas assenel ham-se ãs da vermiculita, Contudo, sua composição quimica (tabeìa 7), que ev! denci a uma acentuada perda de magn6sio em re l ação ao anfi bõt i o ini cial, aprorima-se de uma esmectita dioctaédrica, no caso a nontro ni ta. Fdcies FIGURA . II Fdcles Itr F<Íclee IE,E,EI 13 - Al teração dos anflbõ1i os da s6ri e cumi ngtoni tag ru neri ta . As letras a a d correspondem aos di fe rentes produtos de alteração (v. tabel a 7). - Anfi bót i os (gtaucofâni o-ri ebecki ta nos níve i s ) São esporãdi cos na rocha sã de al teraçã0. e não foram encontrados ¿Ã . Granadas para os anfi ból i os, o i nícj o de aì teração das granadas ã o no microssistema de contato, neste cas o re presentado peìas abundantes e i rregu I ares fissuras, preenchi das ou não por cl ori ta endõgena, e peìos contatos com as i ncl usões e bordas dos grãos , caracteri zando desconti nui dades i ntra e i nter cri staj s, Es tas desconti nui dades compõem um padrão de al teração pelicular, que separa volumes irreguì ares de granada sã, pouco a p0uco cons umi dos durante o processo (fi gura l4b )(fotomicrografi a 4), Como obs e rvad L EGENDA Gronodo Produto co3lonho o prglo Produlo loronlo multo bem crlstollzodo (golthlto) Produlo omorelo Produto coslonho Produlo vormelho Coollnlto / Coollnlto + oxlhldróxldos de ferro Fócles FIGURA I4 U Clorllo Alteração das granadas. As I etras a a g cot respondem aos diferentes produtos de a.lteiação (v. tabela B). .46, 0 produto secundãrjo formado naqueles espaços apre senta cor castanha a preta e aspecto amorfo ao microscõpìo õptico. Sua composi ção química é variãvel , domi nando ferro e sitíc.i o, com al umíni o subordi nado I nota-se jã a presença de cobre neste mate rial (tâbe I a 8b) b s102 37 ,04 Aì 203 20,80 Fe0 36,17 Fe203 TABELA -l 15,46 5,56 g,B3 | 5,ó0 17,15 6,ì4 ,65 I 83, to 73,i6 sa,37 NO i IO ND ND 49 Cà0 1,47 K2o 0,02 It190 2 t00 fh0 2,76 Cu0 0,05 I - 29,64 13,96 d o,?B o lo 3,s2 0 10,03 0 0,55 0 0 10,24 4,23 2,45 o,to 15,4o 0,73 6,s? 39,¿ì 7,62 82 ,zg NT) o o 6,28 ':" 53-,g2 tiD 0,4 8 0 o,t2 0 3.3ì 3,06 79,54 r{D t2,04 I,t4 77,54 l{D 0 0 0 0 0 0 q,qg) 2,04 Cio quími ca das granadas (a) e seus produ tos de alteração (b a f)(v. figura l4) em pôrceñ ta gem em peso dos óxi dos . Microanãl ises geoquímT cas corri gì das a 100%, ComposÍ Bioti ta, quartzo, magneti ta, cl ori ta encontram-se i na I teradas nes te facies. A clorita é aqui cons i derada mi neral pri mãri o na medida em que tem uma o ri gem não supárgena. Turmal i na pode ser encontrada es poradi camente nes te níveì, cono em qualquer dos outros facies de alteração, mas õ ca da vez mais rara em dìreção ao topo do perfìì, Encontra-se sem pre i naì terada , apenas i ntensamente fi ssurada. 0s sulfetos são raramente encontrados neste nível a.2) Sistema fissural de origem supérgena 0 siste¡na fissural ocorre com espessura milimétri ca a centimãtrica, apresentando uma continuidade que pode a.ti ng.i r .47 . al guns metros para as fissuras mais I argas. No rna I men te, es tas são preenchì das por argilas verdes, enquanto que as menos espes sas por mal aqui ta; anbos os maÈeri ai s apresentam hãbi to fi broso e cri stal ì zação perpendl cu lan ãs paredes. As fissuras com malaquita podem ocorrer dentro das fissuras mais I argas com esmectj tð | cruzando-as ou segu i ndo parg lelas ãs paredes, no contato com a rochô ou no int,erior da argi'I a, 0corren tamb6m pequenas fissuras retorcidas de malaquita del tro da argila, As re lações espaclaìs entre el as não são simplesn mas parecem indicar que a malaquita é posterìor (fotomicrograf .i a 14), , Argi I as verdes las ve rdes (fo tomi c rog ra fi a ì5) foram identi f ic adas cono esmecti tas do ti po nontronita, a trav6s de anãlIses As argì de Difração de os-X e ã Microssonda El.etrônica. Apresentam segui nte composi ção qulrnì ca médi a: % Si}? 48,63 Ra'l FeA03 Nar0 KZ1 24 ,25 AlZ03 0,03 0,03 I I ,20 MnO MgO CaO 0,03 0,71 I Tl0Z ,l7 0,0] a CuO I ,gg que corresponde ã fõrmula estrutural: (c.0,.tBNuo,o.t Ko,ot)(Aì1,34Ms9,,ut.å]or)(Sjz,ssAlo,6sor9)(0H)o.n Hz0.cro,zs , ltlal aqul ta 0corre nas fi ssuras mai s fi nas , di rêtamente em col tato com a rocha ou associ adas ãs fi ssuras com argi I as verdes. Ma croscopicamente, äpresenta uma cor verde-azul ada, bri ì ho e hãbito fi broso, perpendicul ar ãs pa redes . Ao Mi croscõpi o Eletrôni co de Varredura , contudo, observa-se di ferentes morfol ogì as que ocorren sobre, ou posteriormente ã malaquita fibrosa compacta: tem-se ora uma o co rrênci a em ri pas ou pri smas alongados, ora em massas de formas i ndefi ni das (fotomi crografi a l6 ), sugeri ndo uma seqüôncì a .48. de cristài jzação, nes ta o rdem. Ao Mi croscõp.i o 0ptì co, observa-se que a maìaquita pode eventualmente espalhar-se e i mpregnar fi namente as biotitas sãs da rocha, i nvadi ndo as desconti nui dades. 0utra s i tuação obse r va da re fe re- se a concentrações mi croscópi cas i rreguìares de mal a quita em mei o à arg.i ìa verde, Quimicamente, as anã1ìses indicam traços de TABELA 9- silício e ferro a Mi crossonda Eletrõni (tabel a e). Composição quimica da malaquita das fissuras nivel de transição em porcentagem em peso dos dos (anã1ises córrigidàs,a t00U) (fac.i es I obo 3o, Serra dos Ca raj ãs . a .3 ) ca II) do oxl 5A Conc I usão portanto, neste níveì de transi ção, a rocha a pa ren temen te sã, em obse rva ção macroscõpi ca, mas que apresenta já um início de aì teração pa ra os anfibót.i os e granadas, e que õ cortada por um sistema de fissuras preenchidas por material trans por ta do (argi ì as verdes - nontroni ta cuprífera - e malaquita), ma teri al este que representa as primeiras fases-s.uporte pana o co bre, a partir do desaparecìmento dos sulfetos (fÍgura ìb). Tem-se., .49 t234- magnetita granada esmectita verde malaquita Figura 15- Esquema-síntese do fácies nível de transição. b) Faci es Rocha pouco Esta Al terada (III) es apresenta conservação das estruturas r! tol ógi cas e texturas petrográfi cas , modi fi cação de cor em re I ação ã rocha fresca, passando a castanho-avermerhada ou amareradar ê leve perda de dureza e de coerência, o que salienta as paìhetas de mìcas, ainda sãs; a textura gerar õ granurosa. As anãrises di fratom6tricas neste níveì começam a mostrar a ocorrôncia de ox.i h.i drõxi dos de f erro, sobnetudo goethi ta, mas tamb6m hemat.i ta f ac'i b.l ) Alteração dos minerais primários . Anfi bõl i os Em re'l ação ao níver anterìor, os anfibóìios apresen tam um avanço em sua al teração , com a.l argamento das descont.i nui da des, e a alteração se generarìza, distribuindo-se por toda. .* 50. tensão dos crjstais (figura l3c, fotonj crografi a Z). 0 naterial encontrado nes te estãgì o di fere do ante ri or pela cor, que se torna castanha em observação sob luz natu ral ao mi croscópì o õptico, sendo que a observação da bi rref r.i ngôn cja ã difjcultada pela cor natural (ferruginìzação). Morfologicamente, exìste uma difer"enÇa marcante, mostrada na figura l3 e nas fotomi crografi as I e 2, que 6 a modifì cação dos I imi tes entre o materi al secundãri o e as re l íqui as de anfi ból.i o que , de nÍti dos e bem defjnidos no estãgìo anterior, pâssam a graduais, finamente denteados e ma l defj nj dos neste estãgio, aparecendo como Ifranjas", Qu'i mi camente , as dÍ ferenças não são marcantes , exce como po to pela presença do cobre, embora ainda em teores baixos, de ser observado na tabela 7c. A mineralogia desta fase não foi 'i denti fi cada precì samente, pel a impossÍbi li dade de obter-se dados difratom6tricos, devido a- natureza do material. pela composição química' poderiarnos ter a mesma fase do estãgio anterior (tabela 7b)' embora as propriedades õpticas se apresentem modificadas,prg vave I mente . por uma ferrugi ni zação. Granadas A al teração das granadas prossegue de manei ra ce! trípeta, Apõs a formação do material castanho-preto no nível ante ri or, aq ui outros materiais se superpõem, depos Í tando-se no jnte ri or das células i sol adas pelas descontinuidades, com a progress i va dissol ução das relíquìas de granada, resultando em fei ções ti po "geodos " , irregulanes, z on ados e justapostos, como mos t ra a fi gura .l4. Entre os materiais que aparecem nes.te estãgio, os mais importantes êm distribuição são "coroas" alaranjadas, com o aspecto de goeth'i ta bem cristaljzada ao Microscópio úptico (f ,i gu ra l4c, fotomì crografÍ a b). Quimicamente, os teores en ferro e em cobre são mais elevados em re'l ação ao produto castanho-Þreto, enquanto que alumí .51 Si O¿ \'\ .-dt 'l* \or ..a + Clorlto s6 Þrðij,iioã?e otierocõo do ctorno \ ç Coollnlto podroo f At2o3 Fe.Og Representação no di agrama triangular Si 0o /Al o0./Feo0o, das mi croanãl i ses geoquími cas das cl oÉi tat \' e '' \) seus produtos de aì teração (v, tabel a l0). FIGURA I6 cl ori tô càol sã Si02 34,94 Al203 10,44 7,0ì Fe0 53,28. 53,88 Cô0 fia20 Kzo fig0 tlñ0 T10Z Cu0 TABELA 0,01 0107 0,14 0,6ì 0,50 0 0 l0 - ez03 0 0 ì7 0,46 0,44 0,03 0.13 ll,80 0,92 0,06 0.55 I,t3 0,05 0,25 0.r7 4,21 0,35 0,0t 0.30 0,18 0,0ì 0 0.ì8 Composição quími produtos El + goethj ta 4t,34 52,57 50,75 50,i6 44,92 48,05 46,47 37.61 42,22 40,97 40,35 35,84 36,30 35,64 37,55 0, iñi ta de etrôn'i ca , 6,44 o,tg 0,03 0,64 0,35 0,ll 0,03 0.2ì ca (% 7,55 0,27 0,09 0,49 0,35 0 0 0.02 15,0? 0,ì8 0,05 1,56 0,90 0,56 0,ì4 0,46 14,ì6 0,05 0,05 0,21 0,32 0 0,10 0.66 ì5,89 o,ol 0,03 0,29 0,3ì 0 0 l.1l 7,25 4,6? 86,09 o 0,15 0,06 0,06 0t22 0 1,25 peso) das c lori tas e al teração (anãl i ses corri gi das a 100%) . ã Mi seu crossonda 52. nio e sìlício são mais ba i xos (tabel a Bc) 0utro produto que pode aparecer neste estãgio, tre a granada sã residual e a coroa alaranjada, apresenta cor rela e é ben mais forte em alumínio (tabela gd e figura 'l 4d). en amg . 0utros minerais Neste nível , os outros nerais primãrìos como blo tita' magnetita e quartzo continuam inalterados, embora eventuôlmente , a ìguns pontos anal i sados ã Microssonda tl etrôni ca ev i den ciem uma perda de potãssìo para as biotitas. mi As raras turmalinas existentes encontram_se f apenas raturadas. As cloritas jã estão alteradas, e sua evolução é ob servada sobretudo nas fi ssuras das pseudomorfoses de granadas,mas tamb6m en outras fissuras mais extensàs, correspondentes ãs fissu ras transminerais anteriormente citadas. Esta alteração se traduz por uma caoìinitìzação, sendo que o ferro das cloritas originais ã prec i pi tado como oxi h j drõxi dos nas paredes das fi ssuras e demais d e s c o n t i n u i d a d e s , como fi nos depõsi tos I ent.i cut ares ou peque nos nõdul os (fotomi crograf i a 5), Devido à íntima associ ação com o ferro ' as mi croanãl i ses geoquími cas destas caol i ni tas compreendem quantidades varjãveis de ferro; da mesma forma, as anãlises do ma te'i al ferrug inoso äpresentam teores vari ãvei s em alumÍna e síl ica (tabeì a l0 e fi gura l6). b.2) Sistema fissural de origem supérgena As fi ssuras descri tas no nívet de trans i ção, com ar gi ìas verdes e mal aqu ita, conti nuam a aparecer neste nlvel sendo, no entanto' de distribuição menos ampla, sobretudo a malaquita que sõ oco rre ra rame n te . .53. b ,3) Concl usão da (figura Tem-se, portanto, neste faci es de rocha pouco a'l tera l7), uma alteração ma.i s pronunciada dos minerais primã rios nenos resistentes (granadas e anfibõIios), mas que ainda subsistem parcialmente, sob a forna de relíquias em meio aos pro dutos secundãri os co r respondent es . L- clorlta 2- granada 3- produto de alteração da granada 4- blotl ta 5- quartzo 6- anflbóLlo 7- produto de alteração do anfibó11o 8- magnetlta Flgura 17- Esquema-sfntese do fãcies rocha pouco alterada. 0s outros minerais primãrios - biotita, quartzo,nag netita e turmal ina - a'i nda permanecem i nal terados, exceto as clori tas (presentes no mei o fi ssural mas de ori gem metamõrfi ca ) , que jã se t ra ns forma ram, resul tando numa mistura de caol i n.l ta e oxlhi dr6xidos de fe rro . 0s produtos do sistema fjssural de origem supãrgena, ou seja, argi las verdes e malaquita, permanecem, mas são encontra dos con menor freqüênci a, sendo que a mal aqui ta em partì cul ar se mos tra bem mais rara. .54 c) Facies Rocha Alterada (lV) ts ta faci es apresenta ervação das estruturas li tol69ìcas e texturôs petrogrãficas, distinguindo-se da anterior pel as segui ntes càracterísti cas: . c0res mai s averrnelhadas e cl aras, . maior friabi l idade, . alteração das biotjtas, observãvel c o ns mesmo macroscopi camente. As anãl j ses ã Di fração de Raios-X mos tram o apareci mento não sistemãtico de i n t e r e s t r a t i f i c a d o s biotita-verm.i cul ita, e de vermi cul i ta, esmect ita, caolinita, além dos oxì hi drõxi dos de ferro (prìnciparmente goethita) e dos minerais primãrios princi paìs, com exceção dos anfib6lios, que encontram-se já to ta I men te al terados. A característ.i ca mâis marcante deste nível é o ini cio da alteração das biotitas (v. capíturo IV), 0 aparecimento de um plasma a r g i 1 o - f e n r u g ì n o s o remob i I 'i zado, .i sto ð, jã sem conservação das estruturas originais também é tÍpi co dest,e nível; tra ta-se de uma mistura de homogeneidade va.i ãvel entre caolinita e goethi ta principarmente, e serã estudado na prõxì ma faci es, onde sua ocorrênci a 6 mais abundante, c.l) Alteração dos ninerais pri mãr.i os . Anfi b6t i os As relíquìas de anfi bõ1ì o j na I te rado que, no nível antefli or e ram encontradas no centro dos volumes del i mi tados peì os mi crossi stemas de contato foram disso'ì vi das, e o lnaterial secundá rio restante é const.i tuÍdo p0r um produto ferrugi noso, com quanti dades vari ãvei s de materi a I caol i niti co (fotomi crografi a 3), As mi c roaná l i ses geoq uÍmi cas des te material, que forma um ,,60x-ttlohl¿" ferrugÍ noso típi co para a aì teração de anfi bõ1j os, de a lta poros j da de (figura l3d), rnostram uma vari ação entre ùermos mais ou me .55. nos ferrugi nosos com teores em si I íci o e em al umín.i o i nversamente proporcìonais ' aos teores em ferro, e mostram tambõm a presença do cobre (tabe ì a 7d). , Granadas As granadas que os an fi bõli os, havendo grãos ai nda no i nlci o da aì teração, e outros cóm aìteração mais avançada, apresentando, paralelamente a um progres sivo desaparecimento dos vor umes de granada sã, uma crr stai i zação sucessiva de diferentes tipos de mate.i ar ferrugìnoso (figura l4)l - evo I uem menos homogeneamente produto castanho, entre ä coroa alaranjada e a granada sã; este ti po de material po de desenvor ver-se as custas da granada central, at6 seu desaparec.i mento (figura l4e, tabeta ge); produto laranja, semelhante ã prìmeira coroa a,l aranjada, com a pa rte central vazi a ou preenchì da por grãnur os de cor ama rer a ou ìaranja,.ou por um pro.duto castanho poros.o e granulado; - alternância de produtos ìaranja (c) e vermerho (f) (figura e l4f , tabe I a 8c e 8f). r4c Todos os produtos secundãrj os formados na aì teração das granadas, contêm cobre na faixa de 0,b a 6,0% Cu0 (tabe I a g). 0 fi nal da al teração das granadas são pseu domorfoses ferrugi nosas típi cas (fotomi crografì a 6) (figura ì4), resu I tado com um padrão geométrico bastante diferente das pseudomorfoses dos anfibólios, Estas granadas alteradas são cada vez mais salientes no perfj I de a1 teração , devi do ãs suas dj mensões (at6 ì ou 2 cm de diâmetro)' e ã diferença de dureza em reração ao conjunto da rocha. . Bi otl tas Somente neste nível, vam-se bÍotitas em a 1 te raçã0, coexi forme serã visto no Capítuto IV, a partir da base, é que obser sti ndo com bi oti tas sãs , con .56. . outros mi nerai s ¡'lagnetÍ ta e guartzo são mi nerai sentando traços de di ssol uçã0. s resi duai s, apre c.2) Si stema fissural de origem supérgena fi Neste horj zonte, observa-se ai nda a ocorrônci a das ssuras com argi las verdes, mas raramente encontra,se a matagui - ta . à medida que a alteração progride, o sistema fissu ra1, consti tuído atõ então essencialnente pel as fi s su ras com ar gila verde e maìaquita na base do perfil, se diversifica em dire ção ã superfíci e, graças ã al teração das di versas fases mi nerai s (bi otì tas, anfi b6l i os, granadas, clori tas,e sulfetos), que Iibera uma certa quanti dade de el ementos , que apõs uma permanônci a mai s ou menos Ionga em sol ução, sofrendo migrações Iaterais e verti propo cais, rci ona a ocorrênc ia de ou tros produtos secundãri os no sistema fissural. E assim que assistimos à instalação de materiais manganesiferos e ferruginosos como depósitos em d.iversos tipos de desconti nuì dades (cl ì vagens de mi ne rai s pri mãri os e fi ss uras inter, intracri s tai s ou transmi nerai s de vãri as ori gens ). . Cri ptomeì ana 0 material manganesífero foi identificado como um mi neral do grupo da ho'l andj ta, a cri ptomel ana (o- Nn02 ) , atravãs de anál i ses di fratomé'tri cas e de Espectroscopi a de Ablorção Infra Vermeìho (figura 1B). 0corre como preenchimento cutânico de fissu ras, e descontinuì des i nter, i ntra ou transmi nerai s, sobretudo associadas às micas em vias de alteraçã0. pode consti tuir peì ícul as del gadas bem di stÍ ntas e i ndi vi dua I i zadas, ou im pregnar 0 materi al encai xante, a ele se assocj ando de tal fo rma , que se to rna mui to difícil ou mesmo impossíve l separã-lo em ce! tas cav i da des amostras. da ('r { AnáIise si02 F"20: go Aì20: l,{no Cr¡o 8aO |."q I i"203 lc' {0,,0. l*,0 l,o þ' TABELA I ì nA 0'09 5,4ì 0,12 0,76 28,60 8,89 ND 43,87 0,2t 12,33 0,27 1,73 65,ì9 20,26 ID 0,41 3,93 0,09 0,88 13,?5 3,68 ÌID 22,24 r,84 17,67 0,40 3,96 59,58 16,55 ftD 0,09 0,7s 2,05 ,70 0,27 0,48 0,40 I ,28 48,61 43,55 18,3A t5,67 ND 1,56 69,89 64,99 1 0,13 2,94 0,39 0,57 69,64 26,33 t{D I,t5 2,62 0,74 1,97 57,0t 24,1r 2,40 t 3,25 12,32 I,43 5,58 30,29 t 4,33 0 77,20 ì7,t6 15,96 1,85 7,23 39,24 18,56 0 ,62 6,83 I,3t 4,41 3S,58 t 5,75 0,78 75,2A 1 ì0,r2 9,07 1,74 5,86 5l ,25 m,92 I ,04 0,03 2,73 0,28 0,45 45,16 17,63 I ,32 67,60 0,04 4,04 0,41 0,67 66,80 26,08 1,95 0,I3 1,t3 2,31 4,87 0,40 0,5ì 0,34 ì ,96 48,43 20,J0 17,86 8,14 0,64 0,39 70,n 38,30 9 3,?9 0,57 0,48 69,08 25,47 0,9ì 0, t 2,95 12,72 I,33 s,tz 54,05 22,82 ì ,02 0,t8 2,7? 0,10 0,68 0,52 t,82 s,3l I,87 4,02 5,12 0,2t 0,46 0,33 2,1? t,3l 0,90 2,13 0,80 3,88 1,92 53,66 48,05 50,05 57.81 53,50 22,18 17,31 t8,96 6,14 9,63 ND ti0 N0 Nn xf 7e,95 J5,98 12,| 75,01 12,C0 0,23 3,58 0,'14 ì.i,9ì .j,7? ?,31 6,99 2,59 5,36 7,lt 0,21 0,61 0,46 2,Ê3 I,82 I,l4 2,80 t,il 5,11 2,61 67,91 €3,24 69,4t 17,1t 14,31 28,09 22.78 26,29 A,59 13,38 M ND ND Nt] I.ID - Mjcroanãlises químjcas do produtc manganesífero portador de cobre, gem em peso dos óxidos. * Idem, com teores corrigidos a I00%. em porcenta .58. L¡J () z @ É. o U) Íl WAVENUMBER (CM-I) âic¡iptorDolans do Salobo Jo b:cripto¡ìelsnå (Potter e Ross,Den,l979) FIGURA I8 Espectro de Absorção Infra-Vermel ho para cri ptomelanas do sistema f issural. Ao Microscópi as o Eletrõnico de Varredura, observa-se o aspecto bo tri oi da I comumen te a p res en tado pelos nì nerai s de ma! ganãs (fotomicrografia ì7) ou um aspecto macìço, sem formas defi nidas, talvez amorfo ou c r i p t o c r i s t a I i n o , Este produto apresenta uma p.a r t i c u I a r i d a d e , que 6 a associação com altos teores em cobre, conforne observa-se atravãs da fi gura i 9, fotomicrografi a 'l 8, e das mi croanãl i ses geoquimì cas (tabe la lì), . llateri al ferrugi noso 0 materi a1 ferrugì noso nes te nível é pr"ì nci palmente assocj ado ãs ps e udomo nfose s de granadas, anfi ból i os e ao ferro ex sudado das biotitas em vias de alteraçã0, que compõem o sjstema pl ãsm ico primãr'i o. Es te ti po de materi al é menos bem representado no sistema fi ssural, onde ocorre em pequenas fi ssuras transmì ne rai s ou mai s raramente, em depósi tos zonados crograf i a l9). tipo cutanes (fotomi .59, FIGURA t9 - Anã1ise qufmica semiquantitativa da criptomela na do sistema fissunal (Microscõpio E'l etrônicõ' de 'te).Varredura com anal.l sador (v. f otom.l crografia Apresenta quanti dades vari ãvei s de al umi na e teores em Cu0 que podem chegar a mais de 6% (tabela lZ). sll lca, An¡ìlse í9 Sl02 41203 FeZ$ Cro t{!¿0 KZo ü90 T10A tlno Cuo TABELA 12 - 6,62 5,92 3 t75 5,22 2,3? 5,96 4,23 ì,97 5,44 2,05 83,08 86,03 93,60 87i42 92,25 0,39 0,08 0,ìl 0,0? 0,04 0,07 0 0,0ì 0,0ì O,Ol 0,ì4 0 0,ì5 0,09 0 0,41 0,0ì 0,ì9 0 0,22 0 0t22 0 0,23 0,07 0,08 0,04 0 O,Ol O,Ot 3,5? 3,68 0,66 1,75 3,49 3,39 ,22 ì ,lO 2,27 I,OS ì,0t 90,49 94,00 95,30 O,O3 O 0,06 O 0 O O,O5 0,0? o.Oz o,t6 (),OZ O,Oì O 0,06 O,OJ O,Ol 0 j.33 3.96 2,83 1 O Conposlção qulmìca (% peso) do materiai ferruEi noso do sistema fissural (aná'lises s l',lJcrossoñ: da Eletrônica). .60. Conforme nos i ndi ca a fi gu ra 20, trata-se de oxihidrõxi dos não al umi nosos, visto que os pontos de anãi i se si tuamse na ljnha da caol i ni ta, sugeri ndo que as pequenas quantidades de sÍlica e aìumínio pnesentes podem ser devi das a i mpurezas de caol i ni ta associ ada, si02 Al205 FIGURA c,3) 20 . Representação no diagrama triangular Si02/Al2\/Fe20g das mì cr0ana ¡i ses geoquj mi cas dos oxi hi droxi dos de ferro do sistema fissural (v, tabel a ìZ) Concl usão 0s pri nci paì s pontos a saiientar nes te estãgio são: s pri mári os: - a lteração total dos anfi bõl i os , resul tando em pseudomorfoses Mi nerai ferrugi nosas típicas; - al teração total ou parci al das granadas, resuì tando em pseudo morfoses ferruginosas como no caso anteri or, mas di ferentes .6ì. - morfologicamente daq ue las provenjentes dos anfi bõl i os; pri mei ros sinais de a lteração das bi oti tas, com aparecimento de cristajs em dÍ versos graus de al teraçã0, i ncl us ive inalterados; Si s tema - fissural supérgeno: desaparecimento quase total da malaquita do sistema fissural, embora a argila ve rde aj nda permaneça, em menor quant idade em rel ação aos níveis an te ri ores; desenvolvimento de um outr"o sistema fissural de oli gem supér gena, com a ocorrôncia de basicamente dois tipos de produtos secundãrios enriquecidos em cobre: manganesífero e ferruginoso; Pl asma secundãri o - desenvolvimento de uma matri z remobi lizada, sem ap resen ta r es truturas herdadas do mateli al de ori gem, e que ocorre em meio aos grãos mi nerai s residuais ou em al teraçã0. Estes produtos secundãri os são cons ti tuídos por uma mi s tura de caolinita e oxj hi drõx idos de ferro, o nde a presença de cob re ã vari ãvel , e provavelmente ì i gada aos compos tos de ferro. trado nes te A fi gura facies. 2l representa um esquema do materi a l encon I- anflbólio em alteração 2- granada en alteração 3- biotlta em alteração 4- caoLlnita alóctone lnterlamelar 5- quartzo 6- magnetlta 7- plasma secundárIo argi Io fe r rugl nos o Figura 21- Esquema-sÍntese do fácies rocha al"terada. .62. d) Facies Rocha Muito Alterada (V) Esta faci es caracteri za-se por uma al teração mai s acentuada, vi sível pela sensíve l dimi nui ção na coesão entre os grãos minerais, e pela ocorrôncia signìficativa de uma matriz ar gì 1osa, que apenas eventualmente apresenta preservação parc.i al de texturas petrográfì cas p.i mãr i as. As b iot itas enc on t ram- se em di ve rs os graus de al teraçã0, mas reconhecívei s macroscop,i camen te, e as pseudomorfoses de granadas o co rrem como nõdul os ferrugì nosos duros, salientes em re I ação ao conjunto. li ses di fra tom6tri cas äcusam a presença de bi oti ta nagnetita e quartzo como mi neraí s pri mãri os residuais. A ' paragênese secundãri a compreende vermi cul i ta, i nterestrati f icados, esmectìta' caolinita e oxihidróxidos de ferro (goethÍta principal mente, mas também hematita), al6m dos produtos do sìstema fissu As anã ra1 (argì I a verde-nontroni ta e cri ptomelana). d,I ) Al teração dos mi nerai s pri mãri os Neste estãgio, as granadas e anfibõlios são represen tados excìusivamente pelas pse udomorfos e s fe rrug i n os as típi cas an teri ormente des c ri tas. , Bi oti ta As biotitas podem ser encontradas aqui, como no es tãgìo anterior, em di versos graus de al teraçã0. Contudo, pode-se observar que, globarmente, diminui a quanti dade de bi oti tas sãs e aumenta a quanti dade de caol i ni ta nes te nlvel. . 0utros mi neraiLs no estãgio anterÍ or, ocorrem aqui magnetj ta quartzo nesiduais, parcialmente dissolvidos. Como Or (, ãlise l0 ng l3 12 si 02 48,88 42,98 49,7t 53,75 43,ì3 36,50 54,6ì 59,84 49,85 30,ì5 20,68 20,t4 30 At 39,7? 30,ì0 37,30 20,19 t4,40 14,55 36,74 22,81 38,47 ì4,02 ì0,97 ì2,31 ì4 203 Fero, Cao 7,30 t7,6? 8,8ó t3,t2 3?,02 35,36 5,08 9,37 ì0,40 38,22 55,12 0,07 0,ì5 0,07 0,5/ 0,24 0,ì4 Nar0 0,25 0,08 0,ì5 0,ì.r 0 0,12 Kzo 0,95 2,83 1,3? 4,ì¡ 4,80 6,05 Mgo 0,83 ì,95 ì,t-1 5,ì5 2,38 2,04 t1n000,030,0700,250,07000,04000,2ì Ti02 CuO TABELA I 3 ll 0,05 0,15 0,95 0,77 0,08 0,ì2 3,36 ?,77 54,74 ì4 t6 3 6,tl 6,6t ,47 87, t t ,:.( I 8 n4 74 0,06 0,.l0 0 0,ì0 0,05 0,ì3 0,'ì0 0,06 0,02 O,cl aì ño ì,36 2,93 2,12 2,26 3 ,45 0 ,04 0,91 4,50 4,19 3,0ì 4,50 00,t0 0,18 0,53 0,16 0,90 0,63 0,69 0,'l7 0,20 0,ì4 r,84 1,26 1,76 3,68 0,93 ì,69 2,17 4,36 1,25 1,44 ,l,18 7,26 5,90 ì5 0,ì2 c 0,73 I,ì5 (Ì 6,63 7 ,21 4,94 4,21 J,t0 r),lj 0 ij,04 rt,ìi 'ì 0,lr : 0 : '),u: ù,0!0,2{ ?,9¡ 1,49 l,ir croanãì i ses geoq uimi c as pa ra o materi al argi ì o- ferrugi noso do pl asma secundãri o, em porcentagem em peso dos óxi dos. Mi .64 d .2') fi ssural de ori gem supergena Si s tena Nesta facies, observam-se raramente traços de malaqui ta. As argi ì as verdes podem se r ai nda encontradas , embo na esporadi camente, sem modi fì cações morfol ógi cas ou quími cas . rem do níve d.3) I A criptomelana anteri or. e os oxlhidrõxidos de ferro não djfe Plasma secundário No f ac'i es rocha mu'i to al terada, ocorre uma si gni f i - cativa quantidade de um material secundãrio matricia'l , sem es truturas ou texturas pri mãr'i as , guê cons ti tui o plasma secundãr'io, formado por uma mistura de caolinita, esmectita e oxihidrõxidos de ferro, mai s ou menos i ndi v'i dual'i zados , normalmente sob a f orma de goethita (fotomicrografia 7). Ao Microscõpìo Eletrônico de Varredura, observa-se freqüentemente a caolin'i ta deste plasma crjs tal j zada em "acordeons " (f otomi crograf i a zo); contudo, a ma'i or parte desta caolinita ocorre em cristais menos bem desenvolvjdos. A compos'ição químìca deste plasma secundãrjo obtjda ã Uicrossonda Eletrônica (tabela l3), mostra uma variação entre fases mais ou menos ferruginosas, sempre com silica e alumínio. 0 diagrama triangular si0z/A1 z0rlFer0, mostra que a relação sioz/ A1203 estã sempre entre o domíni o da caol i n j ta e da montmori lon,l ta (f i gura 22) , i nd'i cando tratan-se de uma m j strua de caol i ni ta, montmorilonita e oxihidrõxidos de ferro (goethita e hematita). A presença de potãss j o i ndi ca a contr j bui ção de materi a'l resi dual das bi oti tas. d.4) Concl usão Neste estãgj o, o pri nci pal ponto a sal jentar 6 gue, apesar da permanência de grande parte das pseudomorfoses dos ming rais primários (sistema plãsmico primário), o aumento do plasma c,E secundári o argi I o-ferrugi noso ates ta a tendênci a do conjunto do material em al teração a perder as estruturas e texturas herdadas, com a progressiva destnuição das pseudomorfoses (remobìlização do plasma primãrio ori ginando o pìasma secundãrio). Esta remobiliza ção ati nge tamb6m os produtos do sistema fissural, que se misturam ao pl asma secundãri o ou ãs pseudomorfoses (exemp l os : traços de malaquìta e criptomelana assocìadas ãs pseudomorfoses de bioti tas) (figuna 23). si02 \o oo\ -t. þ\\ Al203 FIGURA 22 Fe2O3 Representa-ção no di agrama triangular S10Z/A1Zæ/FeZOg das microanál ises geoquimicas do plasma secundãrio arg i ì o-fe r r u g i no s alguns ninerais o (_v , tabela padroes. 'l 3 ). çomparadas com .66 12345678- . pseudomorfose de anfibõIio pseudomorfose de granada blotita alterada ferruginização da btotlta caollnita alóctone interlamelar magneti ta quartzo depõsito cutânlco de oxihidrõxldos de ferro 9- c ri ptome ana J- 10- pJ-asma secundário argi 1o ferrugl nos o Flgura 23- Esquema-sfntese do fácles rocha multo alterada" e) FacÍes Rocha llui to Alterada, Sem Conservação das Estruturas (VI) te nível, as estruturas I i tol õgi cas e texturas petrogrãfic.as inicìais encontram-se via de regra destruídas. 0s nõdulos ferruginosos, ex-granadas, constìtuem uma exceção relatiNes vamente f req tle n te . A mineralogìa õ basjcamente a mesma do nível ante fli or, ou sej a, ml nerai s pri mári os residuais (quartzo, magneti ta e bi ot'i ta rara) e mi nerai s se cu ndári os do pl asma pri mári o mas prl! cipalmente do plasma secundãr'i o e slstema fissural (vermiculita, esmectita, caolinita, oxíhidrõxidos de ferro ecriptomelana). teração dos mi nerai s pri mãr'i os Anfibõlios e, I . ) Al 0s fantasmas de anfj bõl i os são bastante raros, ten- .67 . do sido jã destruídos pelas remobilizações características deste facies (des trui ção das estruturas e te xtu ras originaìs). . Gra n ada s As pseudomorfoses de granadas são ai nda freqüentes, observadas nac ro e mìcroscopicamente, não di ferj ndo dos nívej s an teriores. . oti tas Bi As bioti tas encontram-se, em gera l , bas tante a I tera das, mas é pos sfve 1 encontrar-se aì nda bi oti tas pou co al teradas, na pa rte cen tra l de grãos peri feri camente caol i ni zados (v. Capítu ìo IV). E comum a ocorrênci a de pseudomorfoses cao li nì ti zadas jã em vi as de desorgan ização onde a textura mi cãcea jã não õ tão evi dente, . 0utros sentam mi nerai sinaìs s Como no es tãgi o anterior, magnetj ta e quartzo apre de di ssol uçã0. 0s grãos de quartzo mos tram- se tam- bém fissurados. Ao redor dos grãos de magnetì ta pode- se observar a formação de aurõolas de oxi hi dróxi dos de ferro, col ori ndo de veI melho-castanho o material vizìnho, Ao M.E.V,, verifica-se a cris talìzação de agulhas de oxihidrõxìdos de ferro na superflcie de g rãos de magnetj ta (fotomi c rog raf i a 2l ). tntretanto, nem sempre a dissolução deste mineral õ acompanhada pela precipitação de com pos to s secundãnì os de fe rro. e.2) Si stema fi ssural de ori gem supérgena Já não nem as argilas verdes a malaquita. 0s produtos manganesífero e ferruginoso persis- tem c omo anteriormente. ocorrem neste nível nem .68. e,3) Plasma secundãrio 0 pl asma secundãri o neste nível tem uma distribuição ainda mais ampla, ocupando um volume maior que anterìormente. Sua compos ì ção e ni neral ogì a não di ferem do nível anteri,or. e ,4 ) Concl usão A pri nci paì característi ca des te nível õ a destrui ção avançada das estruturas, caracterizando um nível de saprolito fino ou aloterita, em o pos i ção aos nívei s anteriores, que guardavam ainda em grande parte as estnuturas primár.i as (figura Z4). 1- pseudomorfose de anflbóIlo 2- pseudomorfose de granada 3- pseudonorfose de biotlta 4- quartzo 5- magnetlta 6- plaEma secundárlo argi 1o fe r Ftgura 24- Esquema-sfntes e conservação das do fácles rocha estruturas. :;*,:.. rugl noso mul to alterada or to o o + E Anlibolio sõo ( o ) Produto omorelo -esverdeodo ( b ) Produto omo relo.-costonho ( c ) "box-worr" ferruginoso ( d ) Cornposiçõo do coolinllo podrõo (Deet el ol, I 972) Nontronito r Y S f Soponito -ê # -€-:,o-'E At2O3 FIGURA Fe.O. 25 - Representação no d iagrama tri angu 1ar Si 02lAl 203/Fe203 dos anfi bõl i os e seus produtos de al teração, comparados com ai guns mi nerai s padrões (v. tabel a 7). .70. f) Di scussão f.l ) Al teração dos mÍ nerai s pri mãri os . Anfibólios base em estudos anteri ores, sabe-se que existem nhos para a evo I ução dos anfi ból ios sob ação do Com dois grandes cami i ntemperi smo: - formação de um reslduo ferruginoso, ti po ,'box-wonh', (Tolodo-Gro ke, 19Bl ), eventualmente com a formação de gibbsita (Boulangé, 1985 ) - ; 2:le interestratjficados, como clg rfta e clorita-verr¡iculita (St,ephen, 1952 ) ; cl ori ta-sôponi ta (t^/ì'ì son e Farmer, 1970); montmorilonita (Cole e Lancuk.i , ì976)¡ vermlcullta (Delvigne , 1977 )e saponita (proust, i9B3). formação de argìlominerais 0s anfib6lios tjp0 c u m i n g t o n i t a - g r u n e r i t a aqui es tu dados apresentam uma evolução iniciatmente para um produto tipo esmectíta e posteriormente para oxihidrõxidos de ferro com caolinjta assocl ada, A representação das microanãlises geoquimjcas des tes produtos no diagrama triangular" Si0r/A1 ,Or/FerO, (figura 25) sugere que houve uma perda em duas f ases: ferro, com I l l l , a conseqüente formaçãode -fasg9llJcõtlca,deferruginizada(f,lecha.l)queapresentaumen riquecÍmento relativo em sflica e perda quase total do magn6slo, constituindoummateria.ltjponontronita,ondeoaìumfnioõmui tobaixodevidoãcomposiçãoinicialdoanfjb6ì.io(tabela7).ts te material pos teri ormente 6 desestabl li zado e desa pa rece das pseudomorfosespordissoluçãoe]ixjviação,ouevoluiemdire ção a fases caol i níti cas, com perda de sflica e enrjquecimento rel ati vo e absol uto em a I um ín,i ot es tas fases caol i níti cas, quan do presentes, estão sempre associadas ãs fases ferruginosas; -faseferrugÍnosa(f1echa2)constituídaprìncipa.|mentepor9og l l .71. thita não aluminosa, a parti r do inicial¡ es ta fase é associada a rro segregado do anfi bõl i o quanti dades varjãveis de síl i fe ca e alumínio (tabeìa 7), 0 produto final é, portanto, constituído essencialmente por goeth i ta , associ ada a caol i ni ta e a quanti dades va ri ãveis de cobre, formando pseudomorfoses características dos anfi bõ li os (fotomicrografi a 6 , fi gura l3 ) , , Granadas A al teração das granadas em clima tropi ca I foi estu dada anteriormente por Embrechts e Stoops (1982), parisot et al. (1983) e Kangang (1985), que encontraram o nesmo tipo de evotução ,,boxaqui observado, ou seja, formação de pseudomorfoses tipo wonl¿" ferrugi nosas, que permanecem mesmo nos horì zontes mai s evo I uídos. SiO2 $ + At2O3 FIGURA 26 Nonlronilo Coolinito \-... \\ \..'. \\ \}.r,r\ \ Fe.Oo Representação no diagrama trianguiar Si 02 /4.l203/ Fe203 das granadas e seus produtos de a l teração, comparados com alguns minerais padrõe'5(v, tabela 8). .72. 0 diagrama tri angular Sj0r/ A1 ,0r/Fe203 (figura 26) pa ra os produtos de alteração das granadas aquì estudadas, nos tra um enriquecìmento relatjvo em ferro, com perda de alumínio, manga nês e ainda: rda apenas parcial ou conservação da silica, formando fases ri cas em oxi hi dróxi dos de ferro e argilomìnerajs t ipo nontronipe ta (fl echa 2), ou - perda acentuada em sílica, consti tuìndo as fases mai s f reqllen tes, ricas em oxihidróxìdos de ferro, com impurezas caolinit.i cas residuais; eventualmente, estes oxihidrõxìdos de ferro apre". sen tam carãter aluminoso, o que pode 26. 0 bõm, fe a1 ser rro concentrado residualmente óc tone como o cobre encontrado ô1., I983). cons tatado peìa f.i gura pode ri a ser em parte, tam em associ ação (par.i sot et As pseudomorfoses de granada assi m formadas apresen tam, analogamente ãs de anfibõljo, uma fixação em cobre (tabela g), e têm uma morfo logi a característi ca , que permi te reconhecer sua or'Í gem, mesmo nos nÍveis mais superficiais (fotomicrografias lZ e 18, figura ì4). ferenças bãs.i cas entre a aì teração dos an fi ból i os e das granadas. Nestas, os pri mei ros produ.tos formados iã são bem mais empobrecidos em sílica do que no cas o dos anfibõ 'l ios. 0s microssistemas de contato, espaços de djmensões reduzi das, são I ocai s cuja tendência é confi nante, e onde as soluções são concentradas. Ass im, as diferenças entre os produtos iniciais de alteração destes dois minerais, devem estar relacionadas à maior di fi cul dade de abertura dos microssi stemas de contato no cas o dos anfibõlios, onde os planos de clivagem que cruzam a dì,reção de percol ação ocasì onam a f or"mação de camì nhos mais s i nuosos pa ra a circulação, sendo esta, então retardada, o que se reflete nos pro du tos formados, menos l.i xiviados. Exi stem dì .73. . 0utros mi nerai s - Clorita As cloritas al teram-se aqu-i n uma mistura de caolini ta e oxihidrõr'i dos de ferro. As microanãlises geoqúimjcas (tabela l0) colocadas no dÍagrarna triangular Si0r/A1 ,0r/FeZ03 (figura l6) mostra bem o posì cionamento dos pontos ao I ongo da linha da caol j nita, conf irmando as observações mineratõgìcas. A goethi ta aqui formada não 6 alumÍnosa, como pode ser veri ficado nesta figura. portanto, una deferrugì n ização do materi al injcial, com enrì queci mento reìativo em sílica e em aIunínio, pg ra fonmar, por um lado a fase sìlicática (caolinita), e, por ou tro lado, a fasê ferruginosa (goethita). 0 cobre estã presente Tem-se também nos produtos ferrugi nosos desta al teraçã0, 0utros produtos de al teração jã foram obse rvados du rante o i ntemperi smo de cl ori tas, como mi nera i s ti po " i n terg rade " e vermj cu ii ta (Se ddoh e Pedro , 197 4, entre outros). - Qua rtzo Sua al teração ocorre I entamente, provocando fe nôme - nos de fì ssuração e dissoluçã0. - Magneti ta Sofre tamb6m uma a lteração I enta, com dissolução formação de aurõolas de oxihidrõxìdos de ferro, - Sul fetos co sinal observãvel da di ssol ução dos sulfetos é sua ausônc ia pråticamente total no perfiI de aì teração, e a pre sença do cobre nas diversas fases secundãri as. Não foi observada aqui a pseudomorfi zação dos sul fetos por compostos ferrugi nosos como mostraram diversos autores em vãrias regiões (Granham, 1965; 0 úni .74. Bì anchard, 1968; Koud, 1985 e Mookherjee - Turmalina e Anfi bõl i o e Tengikai, 1985). tipo glaucofânio-riebeckita A evo lução no materi al disponíve1. des tes mi nera j s não pode ser observada f .2) Plasma secundário t formado a parti r da remobi I i zação do pl asma prì mã rio, ou djretamente a partir da alteração dos minerais primários, mas sem conservação das estruturas. Cons ti tui a ma tri z que envol ve os grãos mi nerai s resi duai s ou em vìas de a I teração, e sua mi neral ogi a 6 argì lo-ferruginosa, mistura de oxi hi drõxi dos de ferro e caolinita prìncipalmente, e também esmectitas, Estes produtos do sistena p lásrn ico secundãrj o são também portadores de cobre. f .3) Produtos do sistema fissural de origem supérgena 0s produtos formados no sistema fissural obedecem segui nte seqtlônc ia (da base para o topo ): ã - malaquit,a + esmectitas verdes (fissuras en geral longas, transmi neraì s ) - criptomelana + oxihidrõxidos de ferro (fjssuras em geral menores, tanto em espessura como em extensã0, transmi nerai s e tam bém inter e jntraminerais), tos são cupniferos, mostrando a an pla associ ação do cobre com as fases secundãrias. Al ém do cobre, aquel es produtos fissurais mos t ram a mi gração de silício, alumínio, ferro e rnanganês prìncipalmente. A origen destes elementos no sistema fissural es tã lìgada ã a l teração das zonas super.i ores e remobi 1i zações verti cai s e laterais. Todos estes p rodu CAPITULO IV ALTERACAO DAS BIOTITAS I NTRODUçÃO As bìotitas são os minerais mais amplanente distri buídos nestas nochas, já que ocorrem en todas as facies ìitoìõgi cas, com exceção da facies formação ferrífera. Na ob serva ção macroscõpi ca dos perfis de alteração, as biotitas se destacam por sua abundância e pela permanônci a, em todos os hori zontes, de suas pseudomorfoses, que a pre se n tam modi ficações em nejação ãs biotitas frescas: mudanças de coloração, que passa de preta a dourada, perda de bri I ho, de coesão ei asti c idade das Iamel as. e de As anãl i ses mi neral õgi cas (Di fração de Rai os-X), pe trogrãfi cas e mi cromorfolõgì cas (Mi croscopi a 0ptìca, Eletrôn'i ca de Varredura e Eletrônica a Trans mi s são ) e geoquímicas (Mì crosson da Eletrônica) das b ioti tas e de seus produtos de al teraçã0, fo ram executadas tanto em amostras naturai s como nas frações micãceas obtidas através de separação magnética, densimõtrica e mg nual. A síntese dos resultados assim obtidos mostrou existir para as bioti tas, uma evol ução mai s I onga e mais cornplexa que as evolu ções iã vistas das g ra nadas e anfì bó1i os. 0b servou - se que as big ti tas podem apresentar di ferentes paragôneses de mi nerai s secundã ri os como produtos de sua al teração, que podem ocorrer simultanea mente num mesmo nível ou num mesmo cri stal . s p seudomorfos e s das bi oti tas revelou a existência de basi camente três associ ações mineralõgicas: . associ ação t: bi oti ta, bi oti ta al terada, caoli nita; estudo des ta ,] w .76. FIGURA 27 DÍ f ratog rama s de Rai os*X para a fração mi cãcea de di versas amostras. C: caol i ni ta IB-V: interestratificâdo biot'ita-ver E: esmecti ta V: vermiculita miculita B: biotita 77. ass0cìaça0 2. bi oti ta a I terada, esmecti associação esmectita, ta, caol i nÍ ta i 0bservou-se tamb6m uma assoc iação parti cul ar bre com algumas das fases secundãrias destas associações, do co 0 estudo da a 1 te ração das bi oti tas teve como obj e ti vo caracterizar os mecanismos de sua evoluçã0, através da anãlise es trutural , mi neraì õgi ca e geoquímica daquel as associ ações,e i den ti fi car a presença e I ocal i zação do cobre nas dì versas fases, 2. ASS0CIAçÃ0 l: BI0TITA, BI0TITA ALTERADA, CA0LINITA Esta é a associ ação mais comumente encontrada,ocorrendo em todos os perfis estudados. Desde o facies rocha alterada até os nÍve is maìs superficiais, podemos encontrar exempl os desta seqüônci a comp leta, sendo que a fase bi oti ta sã diminui de ì npor tânci a em di reção ao topo dos perfi s. a) Estudo morfolõgico e mineralõgico das característi cas obsenvadas ao lrli croscõpi o 0ptìco para as bi ot itas em início de al teraçã0, õ uma certa expan são lateral em relação ãs bi oti tas sãs (v. Capítul o II), que se apresentavam bem mais aìongadas; neste início de aìteração, a di mensão Iateraì dos cri stai s de bi oti ta alterada, se gu ndo o eixo c, pode se aproximar das dimensões Iongi tudì naì s segundos os eixos a e b. Ao Mi croscõpi o Et etrôni co de Varredura, tambõm se ob serva esta expansão lateral. Uma 0s dados de Di fração de Rai os-X confi rmam esta "aber tura" do espaçamento basal des tes mi nerai s, e permì tem reconhecer a seqüôncia de fases mineralógicas presentes. A fi gura 27, com al guns dos d ifratogramas típ icos da evoì ução es tuda da neste ítem, mostra que mui tas vezes os picos não são simétricos, ocorrendo, para o caso da refìexão a l0 Ã, uma gradativa abertura em direção 78. a di stânci as basa is maiores. A al teração das biotitas ã refl eti da nas suas carac terísticas õptì cas, com dj mi nui ção na i ntensi dade do pl eocroísmo, da b irrefri ngêncì a e dos índi ces de refração, Es tas mudanças, des de bi rrefri ngônc ia alta e pl eocroísmo forte pa ra as bi oti tas sãs, atã bìrrefringôncia baixa e ausência de pìeocroísmo para a caolinita, podem ser observadas inclusìve na escala de cristal, e jã foram anteriormente descritas (l.lalker, 1949; t4li lson, 1966; Bi sdom, 1967; 0januga, I973; Seddoh e Pedro , 1974; Stoch e Si kora , 1976', Meunier, 1977; Gil kes e Suddi prakarn , l979,, Penven et al,, lgBl; B i sdom et al. l9BZ). A fe rrugi n ização ao I ongo das desconti nui dades dos cri stai s, como espaços i nterl amel ares e fissuras õ i ntensa, e po de ocorrer em b ioti tas a pa re n temen te sãs no que diz respei to ãs características õpti cas ou em bi oti tâs em al teração (f otom.i c rog ra fias 7 e 10). Paralelamente ãs modificações ópticas, os cristais de bi oti ta po dem sofner modi fi cações morfol õgi cas, com onduì ação vari ãve l das I amel as e abertura de espaços entre el as (fotomì c ro grafia 7). Nestes es paços interlamelares, é comum a depos ì ção de produtos secu ndã ri os formados a partir da recombì nação de elemen tos transportados por curtas di stãncias, da ordem de mícron, ro caso de migrações intracri stai s, ou por di stânci as mai s longas,in tercristais ou i n te r h o r i z o n t e s . 0s oxi hi drõxi dos de ferro (foto mì crografi as 7 e l0) estão certamente re'l aci onados a uma migra ção do ferro a curta di s tânci a, apõs sua oxidação e expu lsão do retículo cristalino dos filossilicatos, em dì reção aos espaços in terlamelares, mas tambãm podem sofrer contribu.ição de outras orj gens. Caol i n ita (f o tomi c rog ra fì a 7) e eventual mente haloisita (fo tomì c rog raf i a ìl ), podem ter sido ori gi nadas a pa rti r de um transporte mais longo de silício e de alumínio. Cr.i ptomelana (fq tomìcrografi a ì8) õ com certeza um produto al õctone, a parti r de uma mi g ração i ntercri stal ou 'i nterhori zonte. As anãl i ses de Difração de Rai os-X sobre a fração 79. a (cac-31 FIGURA 28 B(CS-t3) fratogramas de Raios-X para a fração mi cã cea de duas amostras (A: com interestratificação DÍ c u I i t a e B: sem IB-V), mostrando a resi stênci a ao fechanento da estrutura dos filossilicatos durante os testes de aquecimento. b i o t i t a - v e rm i .80. cácea de vãri as amos tras de di ferentes tência das segui ntes fases: mi perfis, mostram a coexis biotita, caolinita, haloisita (detectada apenas ao lvlicroscõpio Eìetrônjco missão - fotomicrografia II ), a Trans goethita, . cri ptomeì ana (eventualmente), , mineral a l2 l, nem sempre presente, que mostra um comportamento de um i nterestrati fi cado biotita-vermiculi ta, com fechamento a lO X apõs aquecimento, e cuj a refl exão a Za ß é raramente obser vada, . mineral a la 8, não expansível, variãvel du rante os testes de aquecìmento. Normalmente, vermicul j tas devem sofrer um fechamento de sua estrutura, passando de l4 a lO I a 4O0oC (Robert e Tessier,1974) , ou a 2000C (Roberr, 1975), No caso aq ui observado, os fi lossi I icatos a la X podem ou não apre sentar uma ce rta resistêncja a es te fechamento, A fi gura 2B mos tra que o fechamento pode ser apenas parci al a 400oC, e aorui s0mente a te mpe ra t u nas mais altas, Este comportamento pode ser comparado ãs vermiculitas hidroxjaluminosas estudadas por Tardy e Gac (.l968) e Seddoh et al. (,l969 )¡ estes mi nerai s contêm uma camada hi droxi aI um j nos a em pos ì ção i nterfo li ar que impede o fechamento normal da estrutura, exigindo um tratamento tõrmico ma is enérgi co pa ra chegar-se ao fechamento total a lO 8. fica-se, com um comportamento portan to, a ocorrênci a de uma evol ução paraìela em termos mineralóg.i cos e morfolõgicos. Enquanto as bio ti tas se transformam em uma assoc iação de j nterestrati fj cados bj o ti ta-vermi cul i ta e vermi cul i ta, as I amel as sofrem ondul ações e se paração, com a possibilidade de depos i ção de produtos al6ctones nos espaços i nterl amel ares. As pseudomorfoses assi m formadas pg dem ser observadas rodeada s por umô matri z cao j i nít.i ca-ferrugì nosa (fo tomi crogr af i a 7), que corresponde ao pì asma secundãrì o es tudado no Capítul o III, e que al gumas vezes apresenta vestígìos sutis de pseudomorfoses bi otíti tas jã destruídas. Veni ?.-------lIIì4 l5:t6 6189¡o 5i02 32,t9 28,tf, 39,79 42,t8 .it.6c 3t.01 32,23 l¡,78 39,37 ]3,85 rJ,0l 2,1t 43,89 44,48 46,49 0,t8 r3,30 ì4.09 ì2,ì8. 26,26 28,0Ì 8.46 ì4,52 ì3,57 17,14 24,36 22.0C, ¿6,U 0.50 35,07 t5,45 36,40 0,90 34,12 29,43 21.83 ì9,96 13,06 ?5,35 21,æ 21,21 23,15 7.8ó tq,04 4,93 89,34 7,32 2,7O 3,?6 t,a¿ 31.45 4t203 F"zo3 0 0,13 0,ìt 0,09 o o,2l 0,24 0,t5 O,t0 0,ì6 0,09 0,tì 0 o o.o4 0,06 o.t7 o,l8 0,1ì 0,04 0.05 o,o, 8,05 4,14 0.58 3,02 2,05 4,39 4,t5 4,32 1,50 3,18 1,14 1,82 5,46 5,33 t,82 ì,24 3.55 3,64 3,64 3,ì0 t,97 ì,76 0,t2 0,33 O O,ll o,l2 0.ì6 o,t6 O 0,t5 O.O7 O 1.09 t.42 3,52 O,SO 0,31 ì,t7 l,ì9 ì,36 O,g4 0,67 0,30 0 5,95 ,40 0,88 0,ì7 5.96 5,g2 5,98 5,2t 2,65 ì,50 92,66 93,t4 84,n 92.53 87,40 86.02 82,8t 88,57 89,3t 80,14 15,36 Ca0 ð20 rq0 t¡90 riln0 Ti02 Cu0 5i 5,70 5.2t 5,?6 5,67 Àt 2,30 2,69 2,68 2,33 oc-re.8888 Def.T€-2,m -2,69 -2,68 -2,33 À1 0,380 0 2.08 190,43 ì,32 I ,76 0,39 ¡"'* (Fez*)q,gs 3,49 3,0ì 2.t4 Ti 0,t4 O,t7 0,49 0,06 It'00,0S00,01 0c-0ct. 5,90 5,03 5,26 4,68 ¡þf.oct. 0,89 I ,84 2,51 l.7O Cà 0 0,02 O,o2 0,0t Nà0000,01 x ì,76 0,86 0,14 0,55 cát.rnr. t,76 0,88 o,t6 0,57 Cð¡gà Int. I,76 0,90 O,tB 0,58 C¡.9à Tot¿l 0,35 0 -0,05 -0,05 Sl02 ..'......._ aì203 TABELA 14 - 17 iDl. 4,22 3,83 3.88 2-54 6,08 '|,92 5,52 5,56 2,4A 2,44 5.47 5,61 5,&t 2,39 2,t6 8 8 I -t,92 2,U I I -2,48 0,29 -2,44 -2,53 0,63 0,l8 0,21 o,92 0,97 o,92 -?,39 0,99 0,75 -?,16 2, ì0 0,44 1,42 3,33 2,94 3,47 ?.89 ì,99 0.03 0,15 0, ì6 0,r7 0,tl 0.07 0,04 0,02 o,02 0 o,02 0,01 4,60 4,71 4,72 4,74 1 I ,34 I ,13 0,05 '| ,47 0,03 4,76 't,6? 4.6t ì ,{5 0,02 0,03 0,04 0.0ì 0,0r ,52 0 0,0{ 0,02 0,06 0,38 0,06 0,98 0,€ t,0a ì.06 0.¡t0 r,t2 ì.tì 0 -0,02 0 2 -53 3,94 0,95 ì,0ì ì,04 o,t2 0,60 0,75 0,77 0,64 -0,02 0 o,67 -0.04 3,99 3.29 2,71 0,05 o,ì7 0,64 0,56 0 g,1? ¡,ì9 61,53 97,02 5.94 6,02 2.06 t.98 88 -2,06 -t,98 2,50 3,19 0,29 0,t 5 ì,80 0,68 0,03 o,02 00 4,62 4,64 I ,60 ì ,79 0,01 0,0ì 0,03 0,06 0,39 0.ì 5 0,43 0,u 0,44 O,23 -0.02 0,04 2,58 0 0 0 0 0 ì,oo {,07 2.06 o,(x 0.t2 0,t0 0,08 0 0,07 o,t6 86.85 o 0 0,08 0,12 o 0 0,03 A2,U 0,0t o 0,04 o o,ot o,2l 0,06 o 53,ó5 0 0 o 22,ß ,27 7L,ss O 3,88 4,02 4,04 t2 0 0 4 4,02 4.04 -0,t2 0.0€ 0,t6 3,53 3,78 3,73 0,0t o,oz 0,01 0.4E 0,t8 0,2ì 0,0t 0 0 0Ò0 4,0¡ 3,98 3,95 0.09 -0,08 -0.ì6 000 0 0 0,01 0 0,0r 0 0,03 0,0t 0,0ì 0,03 0,01 0,01 0 0,0ì 0,0t 0, 2,10 2. ?-14 ção q uimi ca das b i oti tas e seus produtos de al teração na associ ação tì l. A: Anãl i ses ã Micr ossonda Eletrônica, expressas em porcentagem en'peso: B: Fõrmul as estruturai s expressas em núnero de ãtomos na base 22 oxlqênios oa ra bi oti ta e b ioti ta alt erada, _ou l4 oxigênios para caoiìnita. a a gi anãiisäl nos diagramas tri angul ar es da fì gura 29. I - biotita; II - produtos de altera ção: (2) a (12): biotita alterada; (11): oxíhidrõxidos de ferro em posição .iñ terlamel ar; (14) e (15): caolinita. III - minerais neoformados assoôìadós: (16): caoi i ni ta; (.I7): c ri ptome I ana. CompoSi po co B2 A caol i ni ta aparece como produto fi nal de transformaçã0, sendo pos sível observar sua ocorrôncia conservando a estru tura das bj oti tas ( fotomj crografi a 8). b) Estudo geoquímico 0s produtos secundár'i os associ ados ã al teraçãcl das biot'i tas foram anal'i sados ã Microssonda Eletrônica, e os resultados destas mi croanãl i ses foram transformados através dos cãl cul os correspondentes, em fõrmul a estrutural para os fi loss'i I j catos, e em dì agramas tri angul ares ou gráf i cos b'i nãr'i os correl aci onando os vãri os parâmetros geoquím'i cos envol vi dos nas transformações. l4 são apresentadas aìgumas das anãl'i ses da mai s representati vas tanto para os fi I ossi ì i catos produtos transformação das b i otj tas , como para os produtos a I õctones encon trados nos espaços 'i nterlamel ares. Nota-se a presença de cobre (atõ ma'i s de 10% Cu0) assoc'i ado aos f j loss'i licatos secundár'i os, e tam Na Tabela b6m a aì guns dos produtos al õctones. As anãl'ises dos produtos de transf ormação das b'i oti tas, ou seja, das pseudomorfoses em vãrjos graus de alteração, fo ram plotadas nos diagramas triangulanes da figura 29, o que resul tou numa di stri bui ção dos pontos de anãl'i se ao I ongo de f ai xas mais ou menos contínuas entre os domínios da bjotjta sã, vermicuI i ta e caol i ni ta padrões, segundo dados publ'i cados por Deer et al. (re7r). 0s gráf i cos da fi ra , os râmetros geoquímicos índices de al teração (potássi o nterf ol i ar, f er ro e alumín'i o octa6dri cos, s'i lício e alumin'ì o tetraédri cos, ocugu 30 envol vendo dj ve rs pa 'i ter gradativo da evo'l ução tri ares, o carã a partir da b'i otita fresca até a caol j- pação octaédrìca) mostram, como os di agramas angul ni ta. geraì , os pontos analisados sobre biotjtas õptjca e texturalmente sãs, resul tam em característi cas gecquímj cas compatíve'i s com bi oti tas sãs, a menos do potãssi o, que em a'lguns Em / /t ç15 .: /T t 'tj' t. B ,$Ë."' z. ls t9-¡¡'r" a FIGURA Zg - ùiagramas triangulares_Al/Fe/CaNaK e Si/Al/CaNaK, mostrando a distribu'i ção dos-pontos Ae añãtise ã Uìcrossonda tletrônica sobre produtos de. alteração de diferentes niveìs,e.per das biotitas em pseudomorfos", 4g várias amostras '14 representam as anal i ses e l5 5, fis, correspondentes ã associ ação ì. I arespectivamente biotita, vermiculie C répresentam da iabela 14. S, V, E, t{ Deer et al.(1971 ) segundo nita de referãncia" e caol.i ta, esmectita, nontronita oÁ o '; .8 o ã o ît o I {,*j#' o 'tr o ã t¡, U) FIGURA 30 - ações entre aì guns parâmetros geoquími cos en volvidos na alteração das biotitas, mostrando as dìreções seguidas em sua evolução. 0s parâme Rel tros são expressos em número de ãtomos na f õrrnü la estrutural dos filossilicatos, calculadas nã base 22 oxigênios ou 44 cargas negat'i vas por I ha . ma æ (l) TABELA (Kr,zzNuo,ozcuo,oz),,ru (tnz, ret"Ílu *îlrrïio, Ì eAl o , zz)s , z¿ {Al z,aosi s,zo)a 0zo(Ots¡,szFo,og) t,22H 20 (2) (Kt,rsNuo,oo)l,zz (Mso (3) (Ko, ( (4) (Kl,ogNuo,ooMso,qz)l,sz (ffnu,ror"o'lzut"3l,gTio,r (5) (Mso,64)0,64 (Mg4,72(Fe3+,At (6) ( Ko (Ms5,66 (Fe3*,Al )0,32 )5,98 (At (7) ( b, (tns,o (Al2,28sì5,72)8 (8) ( Ko,ozc"o,oe )o,oe (9) ( h, zNuo,oscuo,t I )o,sg ,o 2l*1eo ,96 )o,eB zcuo, t z)0, ¡z r qN"o,ogc"o,zz )o,qq ,:r"6lor F"3]ozAr bo, sF"o,:qAls,sg) l,ossi6,92)8 o2o(oH)4 r )o (Al z,zesi s,iz)s oeo,:s(oH)¡,or (4t2,56si5,44)B ozo(oH)4 )t,28)6 ss 2,28si 5,72 )8 o2o (oH)4 o2O(oH)4 (üs5,64Fe6:04 Fe3:Bz) (Aì (oH)4 2,2ssi 5,72)g 02¡ ( (Al 1,52si5,29)s o2s(oH)4 sr,ozF"llsqAìo,eeTio,¡o)¿,se (r,t94 ( (rs2,26F"!]564ì 15 . (Al O'22Cu (All,eosio,l¿)e ozo(0H)4 nH2o q, qz z'"6]oot"3lon )u, (t0) ) ¡,¿e ) ¡ , zs . ,SFe6+l 8Fe3+68A1O ,Ze) S, s+ 1, re)o,oz (412,26si5,74)s o2s(oH)4 (Aì1,s2si5,1s)g o2g(oH)4 as es trutura i s de vermi cul i tas , anal i sadas por di versos autores na base 22 oxigênios ou 44 cargas negatìvas. Fontes: (l): Henley e Brown, 1974¡' (?) e (3): Sto ch e Sikora, 1976; (4) : lJey et al., ì966; (5): I'lalker, 1954 in: t'¡ey e Le Dred, 1973; (6): Baiyley, ì966 in: Wey e Le Dred,1973; (7) e (8):.. Boettcher, 1966; (9 ): Dunoyer de Segonzac et a1.,1970; (10): Foster, ì963 in: Köster, .l982; (l 1 ) : Bl ack, 1975 in: Köster, t982. Fó rmu I 86. cas os pode encontrar-se parcj al mente lixiviado (Tabe I a 14, coluna t). Jã os cri stai s reconheci dos como vermiculita ao Mi croscõpÍ o 0pti co, em geral não apresentam as característi cas geg quími cas típi cas de vermi cul ita (Tabe ì a 14, col unas 6 a lt), quan do c ompa ra das ãs vermiculitas anal isadas por outros autores (Tabe 1a t5), mas sim valores intermedìãrios para os diversos parâme tros geoq uími cos, Assim sendo, serão substituídos os termos interestrati ficados B-V e Vermiculita pela expressão "biotita alterada", para desi gnar os filossilicatos s u pe rge name n te ori g ì nados a partì r das biotitas, cuj as caracterís tì cas geoquimi cas nem sempre permì tem cl assifi car como vermiculitas ou i nterestrati fi cados bi otita-vermi cul i ta, a despei to das suas característi cas õpti cas e difratomé tri cas, Esta fase de "biotita alterada" inclui, portanto,os pri meiros produtos de transformação das biotitas, com as modifica ções õptìcas e morfológicas jã citadas, e que compreendem fases ti po vermi cul i ta, com comportamento di fratomõtri co de vermi cul i ta ou vermiculita hi droxi aì umi nosa, fases ti po i nterestratificados bi oti ta-vermi cu I i ta, e ai nda b i oti tas en i níci o de al teração. Geo quìmìcamente tem-se nesta fase mìnerais d i - t r i o c t a õ d r i c o s , apresen tando em rel ação ã bi oti ta sã, perda parcì a l de potãssio, perda parcial de ferro e magnõsio octaédri cos e aqu isi ção de alumínio octaédrico, enquanto que a composìção tetraédrica permanece razoa velmente constante; alãm disto, nota-se a característica mais mar cante, que é a presença de q uan t idades razoãveis de cobre na es trutura destes fi I oss iI i catos. As anãl i ses ã Espectroscopì a de Ab s o rção Infra-Vermelho podem ser consideradas corno complementares aos estudos mine ra I õgi cos e geoquimi cos. A figura 3l mos tra os espectros obti dos para as frações micãceas de diferentes amostras, demonstrando a evolução de uma fase filossilicãtica tipo 2:ì (biotita e bíotita al terada ) em di reção a uma fase 1:l (caolinita). Segundo De Ki mpe 800 WAVENUMBER (Cm-') FIGURA 3I - Espectros de Absorção Infra-Vermel ho para algumas amostras de bi oti ta (CS -6 e ) seus produtos de âl teração (CS-23, 4ì e 33) ,- mos trando o desenvol vimento ãas raias características da caolinita (C). @ --l . BB, / ,. J:\î.' -o-.laa B¡. AII. (Vcrm) E¡m. {i¡i Cool. FTGURA 32 Representação esquemáti ca da associ ação 2: bioti ta, Oi oti tá al terada, esmecti ta , caoi i ni ta encoñ tràda em pseudomorfoses de bi oti ta. As I etras ã a f representam as anãl i ses da tabe I a 16. .89. e Tardy (1967), o aparecimento da raia por volta de 920 cm-1, cor -0-0H somente pode se desenvoìver ã medida que os fol hetos 2:l desaparecem, dando ì ugar aos fo I hetos l:1. Por outro Iado, as ra ias que a pa recem s i mu ltaneamente por voita de 3,620 e 3,695 cr- I sâo devidas aos grupos 0H da cavi dade octaê dri ca i nterna e externa respectj vamente, e i ndi can uma caol i ni ta bem cri stal i zada, sendo a vi bração de alta freqüônci a mais i nten sa que a de baixa freqüônci a. respondente 3, ã ìigação ASS0CIAçÃ0 Al 2: BI0TITA ALTERADA, ESMECTITA, CAOLINITA Esta associação inclui a esmecti ta numa pos i ção in termediãria entre biotita alterada e caolinita, na seqüência dos produtos de al teração das bjotitas. Foi encontrada apenas nos per fi s da gal eri a G-2 e do furo de sondagem F-554, nos nívei s corres pondentes a-s fac i es rocha al terada (lV) e rocha mui to alterada (v). a) Estudo morfo l õg ico e mi neral õgi co A Dìfração de Raios-X da fração mi cãcea das amos tras i ncl uidas nes te caso de evo luçã0, mo s tra, alõm das fases da associação anterior (biotita, verlni cul ita, i nterestratificados bio ti ta-vermi cuat'li ta, caol i ni ta, goethi ta e cri ptomel ana), uma outra fa se a l4- .l5 Ã, que se a presen ta expansível du rant e os testes de sa turação com etileno-glicol, i ndi cando a ocorrênci a de um mi neral ti po esmectita. Ao Microscõpio 0pti co observa-se em ca da cristal , uma evolução das lamelas micãceas que se tornam pouco a pouco mais separadas umas das outras e ondu ladas, perdem o pl eocroísmo e so frem abaixamento da b i r r e f r i n g ê n c i a , passando assim, de caractg rísticas õpticas de vermiculita (,'bìotÍta alterada"), a caracterîs ti cas de esmecti ta e de caolinita, Esta evolução se dã ao I ongo das mesmas I amel as, que não se i nterrompem at6 o estãgio esmecti ta ( f o t o m i c ro g r a f i a 12, figura 32). As partes jã caol.inìzadas even .90. ANÃLI 33,40 I I ,49 si02 At c d 38,07 33,0 3 38,43 26,66 26,84 1 5,61 4,93 25 t12 0,t3 0,05 0,39 0,07 0,ì7 0 2,51 0,63 0,14 I ,73 0,56 I ,82 SE 2o3 FeZ03 29,54 (Feo) NaZ0 Kzo l.49o n0 Ti 02 Cu0 Tota l 0,47 0 ,'12 0,ì6 3,26 1 ,19 0,88 88,53 67 ,52 82,40 7,00 ì 0, 0,05 7,21 2,57 0 0,67 o,24 85,28 Ca0 44,63 12,52 2?,85 0,57 0,12 1,32 0,73 0,'l'l 0,24 1,02 84, ì ì 0,02 5,46 0 0 si 6,05 5,74 6 ,02 6,22 AI I,95 2,26 1 ,98 ì ,78 -r,95 -2,26 -t,98 -ì,78 A] 0,50 2,47 l'19 0,69 0,39 -3+ te 4,48 Ti 0,09 0ef.Ie !1n 0,05 0 ì,ì7 0,1 5 0 ,44 0,68 3,06 0,02 0,02 0 0 0 0c.oct. 5,76 4 ,68 4 ,64 4,69 Def.oct. 0,20 | ,70 I ,79 ì,65 Ca 0,02 0,02 0,0t 0,07 Na 0,02 0 ,02 0,06 0 K ì,67 0,48 0,r5 0,03 cát. tnt. r ,71 0,52 0 ,22 0,ì0 ,73 0 ,54 0 ,23 0,17 -0 ,02 -0,02 0,04 0,04 ,94 2,42 2,09 4 '| C. lnt. C. Tota ì I,00 -l ,00 r,3ì 0, ì 7 2,70 0,03 0,0ì 4,22 0,51 0,t0 0,04 0,26 0,40 0,50 0,01 43,66 32,96 5,19 0,06 0 0,72 0,50 0 0,28 0,t6 83,53 3,99 ost -0,01 3,54 0,07 0,36 9,02 0 3,99 -0,08 0,01 0 0,09 0,ìt 0,ìt 0,02 Si02 moì. 4 4t203 ,?2 6,05 - TABELA I6 ição-_quÍni ca das bi oti tas e seus produtos lteração na_ associ ação ti po 2. A: ahãlises a Microssonda Eìetronica, expressas .em porcenta gem em peso;.q: fõrmulas estruturais exþressasem número de ãtomos na base 22 oxlgênioi (a) a (e) ou l4 oxigênios (f). As letras a a f ieferem -se aos pontos de anãl i se dos di agramas tri angÍ I ares da fi gura 33, e representadós no desenhóCompos de..a da fi gu ra 32. .91. I conti nui dade na di reção cri s talogrãfi ca, mas parecem perder, a pouca di stânci a, todas as tual mente podem apresentar uma suti relações com a estrutura originaì. Nas amostras onde a ferrugìnização ao longo dos pìg nos de c I i vagem é mais marcante e contínua, pode-se acompan ha r a desorgan ização progressì va da textura, peì o seu efei to de deforma ção das I i nhas ferrug ini zadas, que se tornam mais di stantes umas das outras nos es tãg i os de "bi oti ta alterada", onduladas nos estã gi os de formação de esmecti tas, para serem rompi das e desl ocadas no es tãgì o de cao'l jnita, onde observa-se pequenos fragmentos das I i nhas ferrugi ni zadas, desordenadas, em mei o ã caol i ni ta. NestÊ caso, apesar da destruição total da textura micãcea, aqueìes frag mentos I i neares ferrugi ni zados atestam a evol ução a parti r da bio tita (fo tomi c rog ra f i a 7). o tt etrôni co de Varredura, observa-se ni ti danente que as esmecti tas consenvam a estrutura das bioti tas, apresentando uma conti nui dade estrutural entre as lamelas de bio tita alterada e as lamelas de esmectìta, com o hãbito alveolar ca racterístico (fotomi crograf ia l3) . Ao b) Estudo M icroscõpi geoquími co croanã1ises geoquímj cas (tabeìa l6) representadas nos di agramas tri anguì ares da fi gura 33 mostram uma evoì ução a partì r da bi oti ta, em di reção aos domini os da vermi cul i ta e da caol inita, aparentemente semel hante ao caso estudado no i tem ante rior. Alguns pontos, contudo, assumem uma posição um pouco discor dante (fi gura 33, ponto d). São pon tos reconheci dos como esmecti ta por suas característi cas õpti cas, e que seri am próxìmas do t.i po nontroni ta . As que a fase mi Nota- se nes te caso, anal ogamente ao caso anteri or, ma is enri queci da em cob re é a fase de bi oti ta al terada. . t: '{9.' :-.1'.-ç'¡ .92 F (t 5 o .lr t¿ ol'ú rt O.É-{J E-o lU .F +) rú(.) o -o lG' (l,+r O^ (J'!' E ÀJ r/t l\ = O rt' 0,, Ol -Ôlrd!t .r (-h P'-õørõ I qr{J . '- r ttt Q) v, .- .P .F tt FF õtG¡ ro Ê.F (u lÚrõE L !. OE ! ùroo gøGt>(u .do ô L{J E . Pfiõrõ0,p:õ ø! {J O O Ê'r ELo+)ø qvr o o ã OJ.F Þ :z o l--o tú IõLè ! (!) z-o (õ0i.Poo <J r, Ê'E çoJc Frt' EJ <(Jo.dÞt \.F >o .- É ñl .F ø tnlo {r l-(J. (u€ .oó ¡(d P E rõ (t o (.).F c, (\l o-.È Utr a) (oL! 0 o) c z, trs LiOr rÞ Gt (J. L (J -c, {õ E 0, \ Ê.F fit tt(u o (J{J (J t!øc¡ÉL (/lo \t FÔøø(l, ! r€ o! < (JL ø .F, ¡lt O- rü ot o.l.) (D L.r L rd Ê E :(uo ø! cD É.F ê:Ë o L Ë ø .O ..'Éæ 1.õ cr. .o .rr rú o l¡J l.16 ,ø O l. .P ¡d! ó Þ'e EoÊ r^ Gt L Ö i^ êÊ L ctt.u õ +t rð E.l.) . Ê .F O.F v) O ô O.+r F Ê I (') tYt É :t (! l! . o? c d e ,64 41 ,47 48,91 35, t4 ll,61 6,82 8,64 5,90 ,26 23,11 ?0,00 I,54 1,44 I ,54 ì ,19 0,06 o,to 0,23 0,23 0 0,52 0,34 0,07 0,tl 0 0 0 0 0 ANÃLI SE 42,5? t0,95 8,09 I,ì8 0,07 0,07 0,54 0 00 I,05 74,52 si02 Aì ?03 Fe203 ì Ca0 Nô20 Keo Mgo lln0 Ti02 Cu0 Totil si Aì Def. Te Ar I'lg Fe' Ti l'ln0 0c.0ct. oef.oct. Ca Na K cã t. t nt, C.Int. C.Total si 02 mol 41203 50 23,41 1,24 89,32 I 0 0,01 ,14 0,1 5 0,57 0,32 ,71 5,63 5,62 79,48 88,54 68,33 7,37 7,38 7 ,12 7,59 0,63 o 0 ,88 0,4 ì 0,65 ,62 -0,63 -0 ,62 -0,88 -0,41 -0,65 ì ,60 t,38 0,50 I,17 0,8t 0,14 0,rl 0,09 0,1 0,t0 2,36 2 0 ,57 2 0 0 3 "70 3,t5 0 0 0 0 0 ,01 0,02 ,l0 4 ;07 4,t3 0,ì6 0,09 0,28 O,22 0 o 0,02 0,02 0,03 0,02 0,04 0,05 0,03 0 0,26 0,30 0,34 0 ,29 0,31 0,48 0,54 0,60 0,55 0,58 0,01 0 ,01 0 0 ,01 0 ,01 t0,20 9,50 9,99 4 . 27 6,52 ,24 ,26 4,00 -0,1 0 3 ,26 4,06 0,08 0 0 ,27 0 ,04 50,30 8,98 23,25 I ,',tg 0 0,56 0,23 00 00 4,34 88,85 7,65 0,35 -0,3s I,26 0,0s 2,66 00 00 3,97 -0,t4 0 ,19 0 0,l l 0,30 0,49 00 9,40 46,8t 8,83 21 ,64 I ,36 0,06 0,26 0,44 3,26 8?,66 7 0,59 -0,59 I,06 0,10 2,88 4,04 0,02 0 ,25 0,02 0,05 0,32 0,57 8,90 - TABELA I7 alteração da.s bioti tas na associação ti po 3. A: a nãl ì ses a Mi c ros s onda Eletrônica, expressas em porcentagem em peso. B: fõrmulas estruturai s expressas em nu rà"õ ¿ã ãtomos na base 24 oxigênìos. As letras ã a g refe rem-s e aos pontos de anãl i se dos di agramas triangulares da fi gura 34' Composição quTmica dos produtos de ,q1 .94 ASS0cIAçÃ0 3 : ESIIECTITA 0 caso menos freqüente encontrado durante o estudo da evolução das bi otì tas refere-se ã formação de pseudomorfoses consti tuídas unj camente por mi nerai s ti po esmecti ta. Es te ti po de aì teração foi encontrado apenas na faci es rocha nui to al terada (V) da galerìa G-2. a) Estudo morfolõgico e mineralõgico 0s difratogramas para a fração micãcea deste matr rial mostram a existência de apenas uma fase, a l4-.l5 8, .*punrî vel , Ao microscõpi o õpti co nota-se que estas pseudomorfoses encon t ram- se bastante deformadas, con ondul ação das I amel as e aberturas de espaços interlamelares, onde ocorre a deposição de oxihìdróxidos de ferro prìncipalmente, e também malaquita, em pequena quanti dade. Estes grãos, ocorrem em mei o ao pl asma secundãri o argììoferrugi noso es tudado no Capítul o III (fotomi c rog ra fi a 9), b) Estudo geoquími co As croanãl ì ses geoquímicas mostram uma certa homo geneì dade de compos ì ção pa ra estas esmecti tas (tabel a l7), sendo que os teores em cobre são parcì almente devi dos ã contami nação por mal aqu ita exi stente na única amostra que foi possíveì anali mi sar. As fõrmulas estruturaìs (tabeìa ì7), bem como os diagramas tr.i angul ares da fi gura 34, mostram bem que se trata de esmectì ta ti po nontroni ta, q uan do compa ra da s com nontroni tas pad rão (Dee r et al., l97l). 5 , DI SCUSSÃO A formação de interestratifjcados biotita-verm.i culi ta e/o u verrni cul i ta du rante o i ntemperi smo de biotitast com conti nuação do processo e formação de caolinita ou nã.0, foi observada FIGURA 34 - agramas tri angul ares Al /FelCaNaK e Si /Al /CaNaK, mostrando a di stri bui ção dos pontos de anãlise ã Microssonda Eletrônica sobre pseudomorfoses de biotitas cons tituídas unicamente por esmectitas (associação 3) . B, V, E, N e C são respectT va¡nente bi oti ta , vermí cul i ta , esmecii ta, noñtroni ta e caolinita de referâncial segundo dados de Deer et al (1912) (v. tabela 17) Di (o (¡ì 96. e discutida por vãrios autores, entre eles Gruner ( I 934 ) ; Kazantzen, (l934), Barshad (1948), tlalker (1949), Roy e Romo (1957); Coleman et al. (1963), Newman e Brown (1966 ) , Boetrcher (1966 ) ; Robert (1968), Farmer e l¡lil son (1970), l^ljlson (1970), Wey e Le Dred (1973), Ki ttri ck (.l973) , Eswaran e Heng (1976 ) , G.i I kes e Suddiprakarn (1979) e Boulangé (.I984). Por outro lado, a formação de esmectitas não tem sido tão freqtlentemente observada, havendo bem menos cì tações na literatura (Novi koff et a1. , j97Z e Robert e Barshad, 1973). Todas as modif .i cações m.i neralógicas, 6ptjcas e geo químicas da al teração das bi oti tas, ci tadas por ì nümeros autores anteriormente foram observadas neste estudo: descoloração cres cente; perda de pl eocroísmo; abaj xamento da bi rrefri ngênci a; j n tensi fi cação da ferrugi nÌ zação ao longo das descontinuidades, so b ret udo pl anos de cl i vagem (001), ì ì gada ã oxi dação e expul são do ferro octaõdri co; tendênci a ã abertura e ondu l ação das I amel as, traduzi das na Dì fração de Raios-x pel a assimetria das refl exões a 0 l0 A; instalação de produtos secundãrios em descontinuidade com as iamelas micãceas, no interion dos espaços interlamelares, pFû dutos estes provenientes do prõpri o cri stal (fe rro expul so do re tícu lo ) ou não; diminuição progressi va do conteúdo em potãssio; concen t ra ção rel ati va dos e ì emen tos bãs i cos da estrutura fi lossi I i cáti ca (silício e aìumínio)e aumento do carãter d ioctaãdri co nos fi lossi I icatos originados durante estas transformações. Alõm di sso, foi obsenvada no materi a I al terado sobre o Sa I obo 3o, a as sociação supér^gena do cobre com os produtos de alteração das b.i o ti tas. te i tem, serão abordados inic.i aìmente os aspec tos Iigados ãs modi ficações estruturâi s, a segu ir as modi fi cações mineralógicas e geoquímì cas e fìnalmente as modi fi cações cristalo químicas mai s em detal he, ou sej a, modi fi cações geoquim,i cas ao ní vel do retícul o cristalino. Nes a ) Modi fi cações morfol õgi cas 0bserva-se que a fase "biotita alterada" (associação heterogênea de minerais tipo venmiculita e i n t e re s t r a t i f i c a d o s bio q7 ti ta-vermj cul i ta ) apresenta," em re I ação ã bi oti ta sã, uma expan são ao I ongo do ei xo c, provocada não somente pel a transformação de una estrutura a lO I em uma estrutura a l4 f, ræ tambãm peìa criação de porosidade. As Iamelas micãceas, contudo, são pouco de formadas, apresentando eventual mente um arqueamento devì do ã depo sição de produtos secundãr'i os nos espaços i nterl amel ares, ou uma esfol i ação na pa rte termi nal dos crìstais, que se abre, analoga mente a um leque ( fo tomi crografi a 7), caolinita ligada a* associação ì (biotita, biot.i ta al terada caol i ni ta ) não apresenta gnande pe rtu rb ação da estrutu ' ra podendo formar pseudomorfoses razoavelnente perfei tas (fotomi ' crograf ìa B). A ita l i gada ã associ ação 2 (bioti ta a lterada, esmectita, caolinita) apresenta uma acentuada onduìação das I amel as, oc as i ona ndo a crì ação de uma porosì dade ainda maior que n0 caso das "biotitas alteradas" (fotomi crografi a ì2). A caolinita correspondente (mesma fotomicrografìa) via de regra não apresen ta conservação da estrutura rnicãcea i ni cial, sugeri ndo que pa! sou pel o estãgio de esmecti ta, a parti r do qual, a estrutura em lamelas foi destruida parcialmente na formação da esmectita, e to ta lme n te na fo rma ção da caolinita. A esmect ta ti po nontron.i ta da associ ação 3 apresen ta-se em pseudomorfoses bastante imperfej tas, com a cri ação de po rosidade importante e deformação das lamelas (fotomicrografia g), A esmecti Dentro do pl asma secundãri o caol j niti co e/ou esmec tÍti co e ferrugi noso, pode-se argumas veze s , perceber vestígios de estrutura mi cácea, prì ncipaImente atravõs de I i nhas ferrugi nosas rompì das e de fo rma da s (fotomicrografi a 7), testemunho da fe rrug ì ni zação dos pt anos de c ì i vagem ocorri da no ì níci o da al teração, quando da oxidação e segregação do ferro do retículo cristalino da bi oti ta. Este comportamento estrutural dos fi lossi t icatos pro dutos da a lteração das bi oti tas sugere que existe, por um ìado, .98. formada a partir da bjotita alterada, apresentando co! servação das estruturas e formação de pseudomorfoses pouco defor madas, e por outro lado, caolin'í ta formada a partìr de esmectita, não con servando a estnutura micãcea. caolinita b) ilodi fi cações mi neral õgi cas e geoquími cas A di versj dade de fases mi neral õgi cas encontradas,re conheci das não sõ através das anál i ses di fratométri cas aos Raios-X, petrogrãfi cas (Mì croscopi a 0pti ca ) e submicroscõpi cas (Mi crosco pia Eletrônica de Varredura e a Tnansmissão), mas também atravãs das microanãlises geoquímicas (Mìcrossonda Eletrônica), mostra que exi sti ram vari ações nas condi ções ambientai s, sej a ao longo do tempo, seja ao ìongo de diferentes micromeios de al teraçã0, o que dete rmì nou a formação daq ue 1 as paragêneses, A tendônci a à caol i ni tì zação é evi dente a parti r da observação das anãlises efetuadas, como mostram os diagramas trian gu lares das figuras 29 e 33. A ocorrênci a de produtos ì ntermedi ã rios (fa se "bj oti ta al terada" ) é devì da ã i nteração entre os fato nes de estrutura filossilicãtica da bi oti ta e às condi ções de per meabiIidade da rocha, que gera microneios de tendôncia majs confi nante durante um certo i nterva'l o de tempo na evol ução. Estes mi c rome i os são favorãvei s ã ocorrênci a de una fraca hidrõlise, asso ciada ã presença de soìuções relativamente concentradas em silí cio e cãtions bãsi cos, o que se passa, segundo Seddoh e pedro (197 4), em regi ões mal drenadas, quai squer que sej am as tempe ra turas. Estas condi ções propiciam a transformação das b.i otì tas pri mãrias em vermiculitas e i n t e r e s t r a t i f i c a d o s biotita-ver"miculi ta. 0correm en tão modi fi cações na camada i nterfol iar, oxi dação do fer ro octa6drico, aquisição de alumínio octaé'drico e aumento da rela ção SÍ,/Al na camada tetraõdri ca, sem destrui ção do arcabouço bãsi co Te-0c-Te. A parti r da i mportânci a crescente do mei o fi ssural , estes mi cromei os protegi dos textural mente, serão finaImente ati n gi dos pela frente de al teração mai s i ntensa, modi fi cando as condi ções da al teraçã0, então em di reção à caol i n.i ta. oo a de esmectitas nas assoc iações produzìdas pela aìteração das biotitas, os diagramas trìangulares da fi gura 33 col ocam um probl ema na sua i nterpretaçã0. Parece pou co provãvel que as esnecti tas encontradas na associ ação 2 (bioti ta alterada, esmecti ta, cao li ni ta ) estejam sendo geradas ao mesmo tempo que a caolinìta, devido a-s diferenças de ambiente de que ne cessi tam estes doi s mi neraì s, esmectita e caol i nj ta, Segundo Novi ko ff et al. (197 2), as evo luções bi oti ta + (verni cul i ta ) -r caoìinita e biotita + vermiculita -f montmoriloníta são possíveìs, mas a evolução biotita -' montmorilonita + caoliníta (como sugerido aqui pela associação 2) não 6 possível, pois a biotita jã ã deficitã ri a em síl i ca em rel ação ã montmori I oni ta, e esta não poderi a se formar a parti r da b i otì ta, a não ser ao curso de uma fase de acu mulação em si lício, ì n compa tíve ì com o desenvol vi mento de caolini No caso da ocorrênci ta, Apesar das esmectj tas de Carajás não serem exatamente do me: mo ti po da montmori I oni ta estudada por Novi koff et a1 . (op. cit, ), elas tanrbém necessi tam do mesmo tjpo de ambiente em rel ação ao sí 1ìco, poìs apresentam altas relações moleculares Si0r/Al,0, (tabe las l6 e l7). Assim sendo, torna - se bastante provãvel a hipótese de que as esmecti tas encontradas são resíduos de uma paleoaìtera ção e são, portanto, i nstávei s no ambiente atual , Este ambiente atual teri a se i ns tal ado a parti r de uma modi fi cação nas condi ções de al teraçã0, por razões cl imãticas e /ou topogrãfi cas, e pro picia a cao l ini tì zação das bi otì tas e das esmecti tas forma da s atõ entã0, di retamente (esmectita -| caol i ni ta, com perda da estrutura m i cãcea ) ou i ndi retamente (biotìta * bi oti ta al terada -' caol ini ta, sem perda da c) ùlodi estrutura). fi cações cristaloquímicas rel ação ã di nârni ca dos íons envol vi dos nas trans formações das biotjtas, assunto que interessa ã discussão da posi ção do cobre na estrutura dos fjlossilicatos de transformação da biotita (v. Capítulo V), podemos tratã-la considerando cada elg mento da estrutura fi lossi l i cãti ca, ou seja, camada interfoliar, camada octaédri ca e camada tetra6dri ca. Com t00 c .l ) Camada i . nterfol i ar Quanto ã compos i ção da camada i nterf o l.i ar, observase nos mi nerai s formados a parti r da evol ução das bi oti tas ¡ untâ lixiviação pouco intensa do potãssio, que se mantém razoavelmente fi xado nos produtos secundãri os (bi otj tas al teradas até mesmo es mecti tas ). Este fenômeno de r"etenção do potãssi o pode estar rel a ci onado ã mai or efi cãc ia da I i gação dos cã ti ons interfoìiares ao I ei to octaãdrj co no caso de bi oti tas al teradas. Este efei to õ pro vavel mente devi do ã pos ì ção ì ncl inada adotada pelos dipolos (0H )em rel ação ao pl ano ab (001) , quando coordenados a somente doj s cãtions octaõdricos ao invés de três, o que propiciaria aos cátions i nterfol iares um ambjente menos positivo, que os atrairìa melhor (Serratosa e Bradley, ì958; Basset, 1960; Barshad e Kishk, l96B; },lilson, lg75; Leonard e |^leed, 1970). Efeito anãìogo sobre os cáti ons i nterfol iares teri a a perda dos prótons das hidroxilas. Farmer e l,Ii I son (1970 ) propuseram um mecani smo pel o qual , durante a alteração de biotitas, o potãssio seria retido ern folhetos al ternados, e Gilkes (l973) mostrou que com o aumento da oxi dação do ferro octaédri co, tende - se a desenvo lver, com produto da aìte ração de bi oti tas, um interestrati fi cado regu 1 a r, com a al ternân cia de leitos não al terados devi do à maì s forte Ii gação do potãs- sio, com I ei tos alterados. A esse respei to, chegou-se mesmo a afi rmar que as micas tri octaõdri cas fe nrí fe ras não e ram passívei s de vermicuììti zaçã0, devi do à dì fi cul dade en reti rar o potãs s i o interfolìar, em oposição ãs magnesianas (flogopìtas) que,.i ncapazes de se oxìdar, podiam facilmente liberar o potãssio e modificar a composìção in terfol iar, vermjcuI j ti zando-se (Fosteì , I960 ). As mesmas razões devem expl i car a presença de potãs sio nas esmectitas dioctaédricas provenientes das biotitas aqui es tudadas. c,2) Camada octaédri ca 0 caráter di octaédri co c res cen te observado nos pro .t0l, tos de al teração das bi oti tas concorda com as observações de dì versos autores (Rimsa ite, 1967 e Robe rt e Pedro, 1969 ), e seria si du nal da oxidação do Fe+2 em Fe+3 nesta camada (Gilkes et a1 ,,1g72, entre outros), com conseqüente expulsão de ferro e diminuição dos cãti ons octaédri cos. Segundo Farmer et al. (1971), esta baixa ocupação octaédri ca enconträda nos produtos de a 1 teração das bi oti tas se ria resu ltado di reto da técni ca de cãlculo das fórmul as e strutu rais, que pressupõe que a carga total ani ôni ca da cela uni tári a não é modificada em relação ã biotita de origem (44 cargas negati ? 2t vas). Desde que Fe" sej a oxi dado a Fe"', menos cãtions serão re queri dos pa ra sati sfazer as cargas negati vas por cel a unitãria, e o defi ci t a pa rece rã como vazi os na c ama da octaédri ca. Qua n do as fõrnul as destas bi otì tas oxi dadas são cal cul adas na base 44 + Z, onde Z é a diferença de carga entre as nicas sãs e alteradas (Rìm sai te, 1970 ¡n Farmer et al., op, cìt.), não hã aparentemente va zi os octaédri cos , Mas estas fõrmul ôs poderi an estar erradas se as bioti tas oxi dadas conti vessem õxi dos de fe rro submi croscõpi cos, i n cl uídos nas microanãl i ses. L Em vista destas dificuldades ìises químìcas, os mesmos autores fizeram em interpretar as anÁ um estudo cristaìoquími co utiIizando a tspectroscopia de Absorção Infra-Vermelho, onde observaram a pe rda dos prõtons das hidroxilas I i gadas aos cátions octa6dri cos, como mecan ismo de compensação de carga a põs a oxida ção do ferro, sem perda de cãti ons octaédri cos, mas observaram tambõm a mudança de co o rde na ção das hidroxjlas, o que só 6 possí vel com a perda de cãti ons octaédricos. 0 mesmo ti po de es tudo, efetuado por Wìlson (1970) indica tambãm a existência de grupos (0H)- coordenados a apenas dois cãti ons octaédri cos em bi oti tas alteradas. tm síntese , podemos concl ui r que, embora a perda de prõtons das hi droxi ì as seja provãvel, não é'o úni co mecani smo de balanço de cargas após a oxidação do ferro octaõdrico das biotl tas; a mudança de coordenação das hidroxiìas, evidenciada pela ìn .102. clinação do dipolo em relação ao plano (001 ) foì jã determinada e atesta a perda de cãtions octa6dricos como outro mecanismo de com pensação de cargas. A'l 6m di sso, a ferrug ini zação das des con ti nu i dades dos cri stai s, que pode ser mui to i ntensa, é' uma outra indj cação da saída do ferro octaõdrj co, cujas posi ções são ocupadas parci a lmente pel o al umíni o, e no caso do Salobo, ta I vez também em parte pel o cobre, o que serã di scuti do no prõxìmo capítulo. po! tanto, a indicação dada pelas fõrmulas estruturais, de uma dimì nui ção na ocupação octa6dri ca nos produtos de aì teração das bioti tas, foi confi rmada por outros mõtodos, da ã oxi dação e saída parcì al do ferro octaédri co , vãri as modi fì cações se seguem nesta camada , Durante a fase de esmectitizaçã0, exi s te um en ri q uec i me nto das camadas oc taõdri cas em al umíni o, proven i ente em parte ou no todo , conf orme a composição octaãdrjca da esmectita formada, da perda de alumí nio tetracoordenado dos tetraedros. A compos i ção octaédrica das esmecti tas mostra-se entã0, mais ri ca em al umíni o, comparati vanen te ã bi otì ta injcial ! e ten ferro e magné s i o em quant.i dades vari ã Em segui veis (tabe I a s ì6 e l7) mas determi nando uma es trutura dioctaédrica. Com a caolinitizâçã0, estas esmectitas perdem o ferro e o mag nõsì o que ocu pa vam parci almente as posì ções octa6dri cas. Durante a formação da "bioti ta al terada" (mi nera.i s tj po vermiculi ta e i nterestrati fi cados bi oti ta-vermi cul i ta ) a par tir da bi otì ta sã, ocorre tamb6m uma en tra da de al umÍni o nas posi ções octaõdri cas, que, adi ci onada à perda de fe rro e de magnésio daque las pos i ções, resul ta em mi nera ì s d,i -tri octaédri cos, Este aìumínio deve ser todo ele origìnado a partir de uma mìgração maior que a cu rta rni gração das pos i ções tetraédri cas para octaédri cas, poìs, nestes minerais, os tetraedros não perderam alumínio em rela ção ãs biotitas iniciais. Em segui da, durante a caol i ni ti zação, são perdidos o ferro e o magnésio que restavam em posição octaé dri ca, sendo o al umíni o o úni co cãti on que ocupa es ta posição,ana logamente ao que ocorre na caol i ni ti zação das esnecti tas. A con centração do ferro ao longo dos pìanos de cì.i vagern, apõs sua oxi dação e remoção da b ioti ta desde o i níci o da a.l teração, sugere que a difúsão dos íons de ferro ocorre normalmente ao plano (00ì )¡ .I03. o magnõsio deve ser removjdo da mesma forma. A migração destes cã ti ons mõve i s nas condi ções de ì ntemperì smo ocorre segu ndo gradien tes de concentração, segundo Stoch e Sikora (1976), a partì r de concentrações mai s al tas no inter'i or das estruturas, para as bai xas concentrações nas soluções poraì s cì rcul antes, Assim, a perda de magnésìo e de ferro das posições octaédricas deve ser equiìibra da pela entrada de aIumínio, a partì r dos tetraedros, quando exis te a desaluminização dos tetraedros, ou a pa rti r das soluções, guardando a tendônci a ao carãter di octa6drì co (41 3* .oro cãtion octaédri co ) nos produtos de trans formaçã0. Aqueles mesmos autores (Stoch e Sikora, op. cit.),es tudando a caol i nì ti zação de biotj tas, concl uíram que a pequena va ri ação de vol ume das pseudomorfoses caol i ni ti zadas em re I ação ãs bi oti tas ori gi naÍ s clo seu materi al , prova que a caol i ni ta 6 forma da com parti ci pação de a I umíni o al óctone, poì s o al umíni o presente na bi oti ta inicial não seria suficiente. Seus cãlculos teõricos indicam que se a caolinita fosse formada apenas com aìumínio da biotita, seu volume seria de apenas 67% do volume da bìotitô 'i ni ci a I . c.3) Camada tetraédri ca 0bserva-se que as esmecti tas f orrnadas apresentam perda de al umíni o tetracoordenado (tabela 18), o que estã de acor do com a compos i ção das esmecti tas conheci das, e i ndi ca que, ne9 te aspecto, as esmectitas de Carajãs jã estiveram em equì1íbrio ou p rõxi mas do equÍlíbri o com o mej o supérgeno, visto que, neste meì o, o al umín io encontra-se essenci al mente hexacoordenado. Por outro Iado, a fase "bi oti ta altenada" apresenta quase nenh uma modi fì cação na compos ição tetraédri ca, mantendo aprc ximadamente a mes ma re lação Si/AllV das bi oti tas sãs. Somente dq rante a caol i nì ti zação, 6 que o al umínj o tetì"acoordenado serã trans formado em aìumínio hexacoordenado. Isto mostra que a fase "biotì ta alterada" é realmente um estágio passageiro, poi s sua compos i ção tetra6dri ca não é estável nas condì ções superfi ciaì s, que fa vorece a coordenação 6 pa ra o al umíni o. 104 Bi A1 Tetr. (Si + Al) Tetr. oti ta -1 E B,C "biotita a tEeraoa ' esmect ita caol i ni ta 2,0 a 2,5 0,5 a I,5 0 B'0 8,0 4 rv (\/r) VI (IV) (nQ de ãtomos para I mal ha ) coordenação a do l umíni TABELA IV l8 - ção da camada tetraédrj ca das bi oti tas us produtos de al teração. Composì se 6, VI o e C0NCLUS0ES 0s estudos ef et,uados mostraram a exi stência de vÁ ri as fases mi nera ìõgi cas nas pseudomorfoses de bi oti tas. Estas fa ses poderi am representar uma ún ica seqüônc.i a evol uti va ou a super pos i ção de di ferentes seqüônci as, onde as fases corresp onden tes ã seqüênci a mai s antì ga ai nda es tari am presentes, porém em vias de desestabi I izaçã0. As nìcroanã1ìses geoquímicas (figura 33) mostram que as esmectitas, embora apresentando uma certa continuidade estrutu raì com as bi oti tas al teradas, estão em desconti nuì dade na seqüân cia de evolução geoquímica a partir da biotita atê a caolinita. Parece que a hì pótese mais adequada é a de que hou ve, anteriormente, uma fase em que a alteração das biotitas produ zia esmecti tas, de composi ção prõxi ma ou fra nc amen te nontronítica. Es ta transformação se deu com perda parcì a1 de potãs si o j nterfo ììar, oxidação e perda variãveì de ferro e magnésio octa6dricos,e ganho de al umíni o octaõd ri co, p ro cede n te da camada tetraédri ca ou da alteração dos outros minerais. Estas transformações ocorreram .r05. com uma relativa deformação das estruturas micãceas mando pseudomorfoses imperfeì tas . iniciais, for Posteri ormente, mudanças climáticas ou topográfi cas to rn a ram o ambiente mais ìixiviante, e a al teração prosseguiu,for mando caol inì ta, com a fase i ntermedi ãr.i a de ,,biotita alterada',.A formação desta fase i ntermedi ária envol veu modi fi cações semel hantes ãs da esmecti tì zação, com a di ferença de que a perda de potãs sio interfol iar foi menor, como também o foram a entrada de alumí nio e perda de ferro e magnõsio nas pos'i ções octaédricas, determi nando uma ocupação ti po di -tr'i octaõdri ca. Neste caso, as pseudomor foses se apresentam bas tante perfei tas . o materi ar que já havìa si do transformado em esmecti ta, passou a sofrer uma caol ì nitização di retô, destrui ndo aque la fas e e empob recendo, portanto, o per.- fil, em esmecti ta. A caol ì ni tì zação tanto da fase de bi oti ta a I te rada quanto da fase de esmec ti ta oco rre u através da I i xi vi ação de to dos os elementos estranhos ã caolinìta (ferro, rnagnésio, potãssio) e da remobiì ização de todo o aiumínio dos tetraedros para as posi ções octaõdri cas . 0s espaços vazi os gerados por esta remobi I i za ção , devem ter sido preenchi dos, ao menos em parte, por silício trans portado a parti r de outros síti os. Este conjunto de migra ' ções iônicas deve ter sido real izado muito Ientamente, para que não houvesse uma recombinação estrutural i conforme exposto ante li ormente, as caolinitas provenientes da,'biotita alterada,, guar dam relativamente bem a estrutura da biotita original, As caol.i n.i tas proven ientes das esmecti tas , que já formavam pseudomorfoses de fo rmada s , diferem neste ponto, pois não conservam as estruturas. A ocorrêncìa de produtos intermedìãr.i os entre a b.i g ti ta e a caol i ni ta 6 devida ãs cond ições que as soluções encon tram numa estrutura fiIossiIicãtica, na esc.ala de cr.i stal, e xis tosa, na escala de rocha, que podem favorecer a drenagem num únt co senti do ' não dando ãs sol uções tempo suficiente de contato pa ra a caol'i nitização direta. A di nâmi ca dos elementos tetraêdrj ços, octaédri cos 106 Te Mg, Fe, Al sr (at) K Oc te lntorfollor Te Oc 1e FIGURA 35 - Degradação progressiva de um filossilicato 2:l, segundo Millot et al,_ (1966), mostrando: (l ): 1ì xi vi ação dos ion s interfol iares (zj: mi graçãô aos - íons octaédri cos para posições interfol i ares (3): mi gração 9qs. íons tetra6dri cos pa ra posiçoes 0ctaedrl cas. ,107. e interfoliares dunante a degradação das micas, conforme foi esquematizada por Millot et al. (1966) e Dunoyer de Segonzac et al, (l970 ) (fìgura 35), pode ser apl i cada ao material aqui estudado. Parece que as vãrias etapas de remobiìização dos íons durante a al teração das bi oti tas - di mi nu ição de potãs s ì o interfoliar, dini nui ção da ocupação octa6dri ca e modi fì cação nos teores em fer ro, magnõsì o e aluminio octaãdri cos, e perda de aìurnÍnio tetraõ drico - não ocorrem numa seqü6ncia uniforme, mas em "passos,, nem sempre na mesma ordem e nem com a mesma jntensìdade, podendo dife rir de ponto para ponto, devido ãs diferenças particulares entre os di versos mi cromei os. Isto expl i ca a ampl a va rj ação de compos i ções i ntermedi ári as entre os di vers.os fjlossilicatos secundãr.i os, e tamb6m a ocorrência de fronteiras interdigitadas entre eles. A comp ree ns ão das perdas e ganhos geoquími cos ocor ri dos nas transformações en questão na escal a de cri stal, pode ser obtida atrav6s do exame das fõrmulas estruturais (tabelas 14, l6 e l7). Assim, verifica-se a perda de potássio e magnésio, que são lixiviados, e de ferro, que õ retido em neoformações prõximas ã sua fonte (espaços i nterl amel ares e desconti nuj dades i ntracri s talinas). 0 aumento em al umíni o octaédri co antes da pe rda de al umíni o te tra6d rÍ co jndica que houve ganho de alumínio, mas a ex tensão do transporte que possibilitou este ga nho não 6 conheci da: talvez das bordas do mesmo crìstal que pode ter sofri do uma hidró lise total, talvez dos minerais vjzinhos ou dos outros horizontes. Posteriormente, quando hã saída de alumínio tetraédrì co, o aumento deste elemento em posição octa6drica est.ã relacionado, pelo me nos parcialmente, a uma sì mpl es migração de n tro do cri stal. o, a ocorrônci a de pseudomorfoses de caol i nj ta iguais ou mai ores que as bi otj tas ìniciais, sugere que o silício (que substitui, nos tetraedros, o alumÍn.i o que m,i gna para as pos i ções octaédri cas ), tem sua ori gem ou nas bordas possi velmente des truídas dos cni stais, ou nos outros mi nerai s ou No caso do si I íc.i hori zontes, ana logamente ao a l umín.i o. [c3ÕùñiÍÀ î + qr5tr i? + atu¿ t66çrhtrol -------F, j --reeN9 \r-K oo r -iJi^,,lr" /" \l Aru Blotilo Alterodo (Mln. f lpo vermlculo) t + lntereslr. B-V I tñ-olifFõñmlCgvu¡rml + Arü -arE M9 (Fe) - -K + nrü -Alry -Fe -K I | t. I lré Llt L___ ,,2r' /Cu iøt/_ I e Mei IGoelhllo IGõerhrGl I ):__ BtortrA evotuqoo observodo, otuol aoy' .,,'EuoluÇ-oo FIGURA 36 Fe I /c' 1 ¡s2+; ¡g3+ Evolueõo provóvel, nõo observodo observod o, onligo Síntese da evoì ução das biotitas durante o in temperi smo sobre as rochas da j azi da cupríferado Sa I obo 3o, Se rra dos Carajãs, ' 109. te raci ocíni o é vã1i do quando os mi nerai s secundã ri os produzi dos conservam uma p s eu domo rfose da bi oti ta origi nal, mas i ndi cando que não houve uma total recombi nação estrutural, apenas mì grações de íons dentro de um arcabouço Te-0c-Te (2:l) con servado em sua essânci a, com a possjbilidade de formação de novas camadas octaédri cas para formar a estrutura Te-0c (t:t ) da caol inita, ou s i mpl esmente com a pe rda de uma camada tetraédri ca . Um esclarecimento neste sentido poderi a ser dado por anãl ises ao Mi croscõpìo Eletrônico de Alta Resolução, mõtodo que pode fornecer i nformações sobre a relação de conti nuj dade en tre os fo I he tos 2:1 e l:1, Es E neste contexto de grande mobilidade de íons nas estruturas fìlossiIicãticas em transfornaçã0, que assistimos ao enriquecimento em cobre na fase biotita alterada. Contudo, durante a caolinitizaçã0, o c.obre é ìiberado. As esmectitas, formadas em época e condi ções anteri ores, tamb6m se apresentam enri quec i das em cobre em reìação ãs biotitas primãrias, mas em menores pro porções que a fase "biotita alterada". A fìgura 36 esquemati za os mecani smos envol vi dos rânte o processo de evol ução das bi oti tas do Salobo 3o. du CAPITULO A DO COBRE DURANTE ALTERACÃO SUA LocALIzAÇÃo NoS PRoDUTos SECUNDÁRIós t COI'/IPORTAI-IENTO E V As observações em escala mì o"oscõpi ca (anãl ì ses mì crogeoquínricas) mostram uma certa diversjficação das fases-suporte do cobre no material intemperizado, Assim, este elemento foi detectado em associ ação com os produtos secundãri os do pl asma pri mãr'i o (pseudomorfoses dos mi nerai s pri mãri os ), do pl asma secundãrio (pl asma remobilizado) e do sjstema fissural. ASSoCIAçÂ0 D0 C0BRE A0S PR0DUT0S DO pLASitA pRIl,rÃRro a) Pseudomorfoses das granadas e anfibõlios Nas alterações destes mineraìs, o cobre es tã tiga aos compos tos ferrugj nosos (Veìga e Schorcher, 19g2, parisot et al., I983 eToledo-Groke et al,, l986). Conforme mostram os da dos da tabela ì9, pode-se di zer que a associação do cobre com os oxihidrõxidos de ferro neoformados ã evidente mas.i rregular, po.i s a re ì ação Cu\/Fer0, é bastante vari ãvel , nos doi s casos. do Para as pseudomorfoses de granadas, o exemplo apre sentado nas figuras 37 e 38 e tabela l9 mostra que nem sempre os teores em cobre acompanham o aumento dos teores em ferro, confi rmando a i rregul ari dade da rel ação Cu0/Fer0r. Nas pseudomorfoses de anfi bõl i os, a vari ação da mes ma relação Cu0/Fer0, (tabeìa 7) mostra também uma certa ì ndependân cia en tre cobre e fe rro , i ndi cando que, embo ra esteja confi rmada a sua associação, não é uma associação uniformemente di.stribuÍda, variando de ponto pa ra ponto. Al ém di sso, exi s te uma assocÌ ação produto anál i ti se po bccff cc ffc n9 12345 67 I 2,55 4,30 2,71 I,t2 Cu0 4t,02 76,20 69,12 62,04 F"20: cro ,nol. 0,08 0,12 FeZ03 produto ti po análise ng úÊ I,84 cu0 J l¡ cc 72,30 F"zo3 2,59 70,81 I,97 65,71 3,2,ì 3,07 70,09 73,4r cc 9 2,07 r,55 70,92 69 ,t2 'lì r0 4,00 71 ,42 3 12 ,12 ce eec cbb 34 561 8 3,07 3,97 73.19 62,30 3,80 2,99 3,l5 65,18 63,95 74,67 ,84 2,80 0,06 9 2,47 69,18 49,07 t¡ è cu0 mot. 0,05 0,07 0,08 0,09 0.08 Fe203 TABELA l9 - Microanãlises 13 t4 4,20 3,58 73,19 6t ,20 60,17 68,04 0,09 0,04 0 bb geoquímicas para os diversos pontos dos perfis A e B assinalados na figura 36, para CuO e Fe203, mostrando a relação molecular Cu0/Fe20g. b, c, e e f são os diferentes produtos de alteração das granadas, confo rme a figura 14). 0,14 ì0 2,16 43,21 0, l5 ?,01 45,20 0,09 ì6 I,71 42,03 0,08 .l ti. do cobre com o produto ama re lo castanho descri to anteriormente que é i ndependente do ferro, não enri queci do nes ta fase. I ffi W m FIGURA 37 b c e f coollnilo + oxihidróxldos de ferro Pseudomorfose ferrugi nosa de granada, mostrando dojs perf is de anãl i ses ã Mì crossonda El etrôni ca (A) e (B), para CuO e Fer0, (v, tabela l9). o Ê. o o, tL o3 O Perfil A FIGURA 38 - Variação da reìação molecular Cu0/Fe203 para os pontos anaì i sados sobre a pseudomorfose de granada da fi gura 36, com base nos dados da tabel a 19. b, c, e e f são os diferentes produtos de al teração das granadas, conforme a f i gura 14. 112 FIGURA 39 Anãl i ses quími cas qualitativas (M,E.V. com anal i sador) para: l: bioti ta sà; 2: biotita em alterã ção; 3: bi oti ta en al teração com produtos ferrul gi nosos nas cl i vagens ¡ 4 : bi oti ta transformada em esmecti ta; 5: bioti ta trans formada em caol jnj ta; 6:produtos ferruginosos depositados nas cli vagens de bioti ta em al teração .ll3 b) Pseudonorfo.ses de bi oti tas Entre os produtos de aìteração das biotitas, os mais en ri quec i dos en cobre são aquel es da fase ,bi oti ta al terada" (mi - nerais tipo vermiculita e interestratifjcados biotita-vermiculita), cuja transfornação e¡r caolinita oco.rre com liberação do cobre aprisionado. Analogamente, a fase esmectjtô, interpretada como sendo ori gi nári a de uma a lteração mai s anti ga , tambãm se apresenta enri quecida em cobre em relação á* biotita inalterada, mas em menor i ntensi dade que a "bi oti ta al terada", A caol i ni ta del a rg sultante também está livre do cobre, como todos os tipos de caoli nita encontrados nes te manto de aì teraçã0. As anãl i ses quími cas semi quanti tati vas efetuadas ao Microscõpio Eletrônico de Varredura com anal i sador (fi gura 39), mostra a associ ação do cobre com os fi lossi I icatos de alteração das bi oti tas , como tambãm o mostram as tabelas 14, l6 e 17. (figura 40) mostra que, para teores mãdios em potãssÍo (-0,6 a 'l,0 ãtomos na ba se 22 oxigônios), a fase "bÍotita alterada" ã tão mais rica em co 0 diagrama K interfoliar x 5 CuO potãssio contém. Jã a f as.e esnectita., mesmo co! tendo pouco potãssio, contõm tanb6m pouco cobre, e não hã uma re lação tão evidente entre estes dois elementos, bre quanto menos 0 diagrama Al octaédrico x I CuO (figura 40) mostra evolução, com o teor em cobre diminuindo com o aumento do teor em alumínio octaõdrico, que aqui signifìca o enriqu.ecimento em fases esmectíticas e caoìiníticas. Analogamente para o diagra ma Si tetraédri co x Í CuO (figura 40), onde o aumento de silício em posição tetraõdrica significa também um enriquecimento nas fa ses esmectíti cas e caoliníticas. a mesma a associação do cobre aos primei ros pro dutos de alteração das biotitas, resta tentar localizar o cobre na estrutura destes filossilicatos, e as alternativas se resumem às posì ções ì nterfol i ares, substj tui ndo o potãssio, ou ãs posições octaédricas, substituindo o ferro, ou ainda associado aos produReconheci da .I14. o aa a a' O Ermactlto E I aa o .Þ aa a a c ¡, e, .t s o a o a .o a Þ a a 9 o o .(¡) 0 + Coolln¡to a a o Blotlto r blotllo -'oltarodo aa a 0 ã .9 Y a aa oo$o 88 a- ¡ t¡ a- -a aa #".':"å: gg:s"" (öoO a o E o .o Sl to x o/o Cu O dlvgr3os o.nolirg! ! o .E o o ln FIGURA 4O a '¿;t'11.. t- .t . "j...ari.rj. ¡*'- Diagramas K interfoliar x %Cu0, Al octaédrico x %Cuo e Si tetraédrico x %Cu0 para filossili ca tos produtos de al teração de bi oti tas de di versas amostras e perfi s. %Cu0 é a porcentageñ' em peso obtida nas anãlises à Microssonda Eletrônica e K interfoliar, Al octaõdri co e Si te traédri co são expressos em número de átomos nã fõrmula estrutural dos fjlossilicatos, calcuìa das na base 22 oxigênios ou 44 cargas negativd3. .115. tos ferruginosos das desconti tu ra do fi lossili cato. nui dades, e portanto, fora da estru- 0 diagrama K interfoliar x f CuO (figura 40), po de sugerir que o cobre substjtui o potássio na camada interfoliar dos filossilicatos da fase "biotíta alterada,', Por outro lado, a relação inversa entre estes dois elementos poderia apenas indicar que, quanto majs I ì xi vì ação exi sti r num dado local, mai s potãs s i o foi reti rado e mai s cobre foi c ap tu rado a parti r das sol uções,não j mportando aí a pos i ção oc u pada pelo cobre a parti r des ta captura; poder-se-i a considerar então, que perda de potãssÍ o e ganho em co bre são doj s fenômenos I igados à deg radação das bi otj tas, não sen do necessari amente 1ìgados entre si. ANÃLISE NS si02 Aì ,30 33,69 lì,68 ll,58 29,12 27 ,60 0,t2 0,t4 0,02 0 ,08 7 ,43 6,45 2 ,6t 2,77 0,09 0,07 0,38 0,57 I,35 2,12 34 203 F"zo3 Ca0 NaZ0 Kzo 14S0 t'4n0 ti02 C u0 TABELA 20 Mi ,17 r I,47 26,82 0,10 0 ,06 7,23 2,5t 0,0s 0,57 I .31 34 32,75 ,51 25,09 0 ,1 1 0,08 7,t7 2,65 0,19 0,65 1.29 33,40 33,40 'r0,9 t ,49 29,4't 29,54 0,09 0,ìì 0,07 0,05 6,72 7 ,?1 2,28 2,57 0,ì0 0,00 0,68 0,67 ì ,80 ì,24 35,t0 t 2,3',t 29,94 0,tì 0,00 5,86 2,63 0,06 0,54 2,06 bioti tas em a, nos mesmos teores em potãs s i o quase j croanã1i ses químì cas de aìgumas ração, mostrando a coexi stenci a 1 te pontos de anãlise, de normais para biotitas res em cobre. na I teradas, com altos teo .1t6. dependêncÍ a Como argumento i ndi cati vo des ta possì bi I idade de in entre potãssio e cob re pode-se ci al guns exempl os tar , de microanã1ises geoquímicas que apresentaram simultaneamente al to teor em cobre e teores em potãssio semelhantes aos das bioti tas sãs (tabel a 20 ). Mas neste caso, o cobre poderia estar nas d e s c o n t i n u i d a d e s dos cristais, associ ado aos oxi h idrõxi dos de fer ro ali deposi tados apõs sua oxi dação e saída das pos-i ções octaãdri cas. do cobre Vi sando ai nda estudar a possível posi ção interfoliar nestes fi lossi I i catos, foram fei tos, para as frações mi cas em cob re, de amostras em a lteraçã0, testes de aqueci- cãceas, ri mento e Di fração de Raios-X e ensai os de troca de cãti ons. Conforme pode ser verificado na figura 28, existe um comportamento variãvel das micas com o aquecimento, Normalmente , vermi cul i tas devem sofrer um fechamento dö sua es.trutura, pas sando de l4 para lO 8, com um aq uec Í men to a 20OoC (Robe rt, 1975). No caso do Salobo, os fjlossilicatos podem apresentar ou não uma re sistência a este fechamento da es trutura, com fechamento nulo ou parciaì a 200oC e total somente a temperaturas bem mais altas (6000C). Este comportamento pode ser comparado ãs vermiculitas hi nosas, estudadas por Jackson (1963), Tardy e Gac (ì968) Seddoh et a ì . I 969 e Meuni er (ì 977 ) onde uma camada hi droxi al u mi nosa em pos ição i nterfol i ar i mpede o fechamento normal da estru tura, exigindo um tratanento tãrmico mais enérgico para chegar-se ao fechamento total a I O Ã. Desta forma, es.te comportamento podg ri a ser interpretado como sendo devido ã existência de uma camada droxi a lumi hidroxicúprica desempenhando o mesmo papel da cama.da hidroxialumi nosa nas vermiculitas intergrades (Toìedo-Groke et al., 1986). ta possibi lidade jã foì di scuti da por Ri ch (1968), que sugeri u que as verni cul i tas cupríferas estudadas por Bassett (1958) na Rodésia, estariam incluídas neste caso de formação de intergrades. Para os minerais tipo vermiculita do Salobo, Prost e Ildefonse (1984) também sugeriram esta hipõtese. Es Henley e Brown (ì974) concl uíram, atravãs da alta \¡ AI'IOSIRA NA'TURAL LK20 X"FeZo3 TABE LA Cuo TROCA I COM II BORO XK20 Fe2O3 CUO III I EXTRAçÃo C/lAÌ4'l+U. lKZo 1Cu0 K?0 %Fe?03 0,022 r ,000 I7,t 80 't Fe203 SoBRE AltloST. cAc-3 I,840 26,420 cAc-3 1,220 23,580 8,200 ),024 0,001 0,003 0,008 0,003 0,0ì 7 0,610 cs-24 4,080 28,200 9,700 ),049 0,000 0,044 0,022 0,007 ì 1 cs-24v 0,030 24,2s0 ì,980 ),054 0,002 0, t 62 0,295 0,006 0,928 8,300 ),032 0,001 0,005 0,02,l 0,005 0,24 ,270 0,000 I 3,090 20,800 r v IV iROcA C/BORO APDS Ê \PoS SATURAçÃ0 C/C0BRI e V II ErrRAçÃo C/rAM'trU- V. TROCA C/BORO APOS SATUR. C/CoBRE SOBRE AI{ST.ÍIATURAL M XFeZ03 fCu0 XCUO XKZO I ,790 2,550 r7,s90 I,950 fK20 fFe203 0,0ìl 0,0ì 5 0,001 0,214 0,00'I 0,ì 64 ,720 ì4,200 ì,650 I,9ì0 3,470 19,900 I,460 0,012 0,002 0,233 1 , 760 5,960 0,320 I 0,000 t6,100 0,690 0,369 0,002 0,60r 2ì - Ensaios de troca de cãtions e extrações sobre a fração micãcea de algumas amostras ( CAC-3, CAC-34 , CS-24 ) e esmectì ra verde (CS-Z4V). I: troca com "boro" (representa o cobre reaimente trocável), nestas condìções) II: segunda troca com boro, apõs a l9.troca seguida de satuiação com cobró 1ie presenta uma capacidade de troca do cobre teoni camente, se o meio tivesse si do saturado em cobre). III: extração com soìução de TAMM sob luz ultravioleta, sobre amostra tratada em I e Ii (8 etapas de meia hora cada). IV: eltração com soìução de TAMM sob tuz últravioleta, sobre amostra natural (8 etapas de meia hora cada). Y: troca com boro após (IV) seguida de saturação com cobre, Teores medidos nas soiuções de troca ou de extração, separadas por centrifugação . Quanti dades utilizadas: 0,5 9 de amos tra. fCuO .1t8. tura de desidratação das h i drob i oti tas de Ukapari nga, Austrã li a, e da falta de propri edades de troca de cãti ons, que o com tempe ra ponente vermi cul ítj co é di ferente do normal , permi tì ndo pensar que o cobre esteja fi rmemente posi c.i onado no espaço i nterf ol.iar da "vermiculita inibida", seme'l hante ã vermiculita aluminosa (intergrade), 0s ensai os de troca de cãti ons foram fei tos com o objeti vo de se esti mar a quanti dade de cobre trocãvel exi stent,e nestes filossilicatos (tabe1 a 21 ), Embora os testes não tenham si do efetuados em um número cons i derãve 1 de amostras, e guardadas as devi das precauções com relação aos pos.síveis problemas causa dos pelo prõprio método, os resultados fornecem algumas indìcações: a) o teor em cobre total é mais elevado que o cobre trocãveì, su gerìndo que este elemento pode tambêm ocupar outras p.osições, no caso, a pos i ção octaédri câ, ou ai nda associ ado aos óxi hi droxi dos de ferro das d e s c o n t i n u i d a d e s ; b) o cobre poderia ocupar as posÍções trocãveis mais efetivamente do que o f az, o que é indicado pelos. teores em cobre extraldos troca com boro apõs saturação com cobre; na c) as amostras deferrificadas antes do ensaio de troca com p.rév,i a saturação com cobre , apresentaram mai or capac.i dade para conter co bre em pos ição trocável que as mesmas amostras não deferri fi cadas, sugenindo que a deferrificação liberou posições de troca, talvez por uma ação mecanicamente bloqueadora destas posições, da pelos oxi h idrõxi dos de ferro das d e s c o n t i n u i d a d e s ; desempenha d) a quantì dade de cobre extraída durante a deferni fi cação indica que o cob re es tã, ao menos parcialmente, assocj ado aos compostos f e rrug i nos os depos i tados nas des con t i nu j dades. e) a quantidade de potãssio extraído durante a deferri fi cação in dica que o mõtodo uti ljzado (TAMM com radìação uìtra-violeta) ex trai também cãtios interfoliares, e que, portanto, o cobre assim extrafdo pode provì r não somente da associ ação com os oxi hi drõxidos de ferro , rnas tambõm das posi ções i nterfol i ares . 119 DI SCUSSÃO Existe na literatura especializada., vãrias citações sobre fi lossi I icatos po r ta do res de cobre, Algumas rochas apresen tam biotitas sãs cupríferas ¡ o que não é o caso da Solobo 3o, on de as b ioti tas são desprovi das de cobre. Aquel as bj otj tas sãs cu p rÍ fe ras pa re cem conter mui tas vezes, mi núscul as i ncl usões de sul fetos de cobre, e são geralmente associadas a minenalizações (par ry e Nackowski, 1963; Lovering, ì969eAl Hashjmi e Brow,l own,l9Z0). A simi la¡ldade dos raios-,iônicos do íon Cu++ (0,73 l) e dos íons F.** (0,78 l) . Mg** (0,72 i) luenley . s.o*n, ì974), i ndi cam a possibìlidade da exi s tênci a de b ioti tas primãr'i as com cobre em sua estrutura, Hazen e l,Jones (i97z) estudaram os ef ei to.s de substi tui ções cati ôni cas nas propri edades fisicas de mi cas tri octaédrj cas, concl ui ndo que cãti ons mai ores que 0,78 I na posi çãooctaédri ca não formam mi cas tri octa6dri cas estãve.i s da forma Ct K Rã Al Si 3010 (0H)2, mas si nteti zaram bj oti tas cupríferas estã veì s, com o cobre tanto em posì ção octaãdri ca como i nterfol i ar. Entretanto, a maioria dos f.i lossilicatos cupríferos literatura são encontrados nos ambientes superfi ci ai s, e foram formados r provôvelmente, peia reação de fi lossi ì i catos nor ci tados na mais com íons de cobre Ii berados peì a ox i dação de sulfetos. Bassett (.l958) estudou vermiculitas cupríferas (2 a 7% Cu) da Rod6sia do Norte, onde o cobre pårece estar firmemente fixado na estrutura da vermiculita, mas ìnvestigações posteriores (Notebaart e Vink, 1972, in Henley e Brown, op. cit.), indicam que estas mi cas fo rmam um grupo mì neral ogi carnente het.erogêneo, ìn cluindo vermiculita, hi drobi oti ta e clorita cuprlfera, que pode ocorrer como "silicatos de I ei tos mistos". Medmonita (entre 18 e 32% Cu) foì descrita por Chukrov et aì. (1969), mas foi pos te ri o rmen te reconhecì do tratarse de uma mistura de se|i cita com cr'i socola, sendo provaveìmente 0 mesmo caso das ser'Í cjtas cupríferas (l ,1% Cu) do Irã descritas 120. por Henley (1971). e Brown (1971) encontraram uma mãdia de 1 ,4"/. Cu para as hidrobiotitas de Ukaparinga (Austrãlia), mas a precisa l ocal i zação do cobre nestes fi lossilicatos não foi deter mi nada ' embora a possibilidade da pos ì ção interfoliar seja consi derada nai s provãvel. Neste caso também, o cobre foì adqui ri do du rante o i ntemperì smo, pois as bi oti tas sãs são desprovi das de co bre, como no Salobo 3o, Henìey Fisher e Notebaart (1976) e No teba a rt (1978) regis_ traram a ocorrência de fases f i I o s s i r i c ã t i c a s em chingora (Zâmbìa), dentre as quai s, uma fase a l0 I (f 'l ogopi ta ) que não apresentou cobre, bem como uma fase a l+ I (cìorita)e uma fase inter estratificada com vermicul ita que apresentaram até g% em cu. segundo es te último autor, o cobre deveria estar nas posições ocÈaõdr.i cas, peì a di fi cul dade de extração com processos de rixivìação ãcida. De acordo com Sayi n (19g2) o cobre exerce uma ação catal íti ca na oxi dação do Fe++ octaédri co a F"***, podendo este mecani smo expì i car o enrì queci mento em cobre para as mi cas oxì dadas onde ocorre uma poì ime.i zação do co.bre nos espaços i nterfolia ' res criando atração eletrostãtica entre os complexos interlanela ' res e as camadas tetraãdri cas, jee e Tengikai (ì985) verìficaram a fixação de cobre pelos argirominerais produzi dos durante a ar teração de xistos e rochas granìtõìdes mineralizadas na lndia. o cobre assim fixado só foi I ixiviado em meio ãcido, e esta ìixivìação depende da proporção relativa entre os di versos argi r omi nerai s presentes, que f ixam o cob re de manei ras di ferentes, Mookher ta forma, verì fi ca-se a exi stôncj a de um ou mais mecan ismos de aqu is i ção de cob re durante o intenperi smo pelos fi lossi licatos produtos de aì teração Í ntempéri ca das bi oti tas, ìnde pendentemente do co n teúdo em cob re da bi oti ta sã, emb o ra isto sõ Des ocorra mente. em áreas com cobre disponível para esta associação, obvia- ,122 ti . No caso das b iotj tas do Sa I obo 3o, os resul tados ob dos fonnecem aì gumas i ndi cações sobre a I ocal i zação dos íons co bre na estrutura dos seus produtos de alteraçã0. A possibiljdade de posic'ionamento interfoliar, sob a forma de uma camada "hidroxi cúprica" anãloga ã camada hidroxialuminosa das Al-vermiculitas, ã sugerida pela relação inversa entre os teores em cobre e potãssjo vjsta na figura 40, e pe'l o comportamento da fase "biotita altera da" durante os testes de aquecjmento e Di fração de Raios-X, que mostra uma certa resi stônc'i a ao f echamento da estrutura (figura 28), provavelmente dev'i da ã existânc'i a de íons complexos tipo hidrõxidos firmemente ìigados, nos espaços interfol'iares. A ocupação peì o cobre de posi ções octaõdri cas na e: trutura f i I ossi'l 'i cãti ca não f oi evi denci ada di retamente mas parece viãvel, jã QUê, em certas amostras (exemplo, amostra CS-24)que possuem apenas uma I eve ferrugi ni zação nas desconti nui dades, o co bre trocãvel é baixo em comparação aos teores em cobre total. Entretanto, nes te mesmo exemp'l o, como em outros (ta bela 22), cãlculos de fõrmula estrutural incluindo o cobre na es trutura, nem sempre resul tam numa carga total acei tãvel para uma estrutura estãvel (entre -0,04 e 0,04 para base 22 oxigônios).Atãm di sso, f reqüentemente a i ncl usão do cobre nos cãl cul os resu'l ta nu ma composìção tetraédrica carente em alumínio, havendo a necessjdade de suprir o deficit com ferro fãrrico, o que não deve ser tão comum na real i dade. Dunoyer de Segonzac et al. (1970) mostnaram a mobi I j dade dos el ementos nas d'i versas pos ì ções ( tetraédri ca, octaédri ca e interfoliar) durante a agradação e degradação dos fiìoss'i l'i catos , e no caso do Sal obo 3o, o cobre poderi a part'i ci par deste trânsj to de cáti ons, passando do mei o exteri or para as posi ções jnterfol'iares e octaédricas nas etapas biotita * biotita alterada e biotita -) esmectita, e percorrendo o caminho inverso na etapa biotita alterada -> caolinita e esmectita * caolinita. 0utra possi bi I i dade e de que parte do cobre associa do aos produtos de al teração das bi otitas esteja 'l igado aos com .123 postos ferruginosos depositados nos espaços inter'l amelares e ma is desconti nui dades . de . Talvez estudos cristaloquímicos mais refinados permitam colocar em evi dônci a a precisa reparti ção do cobre nas di versas posi ções dentro da es trutura daquel es filossiìicatos cupríferos, 2. ASSoCIAçÃo D0 C0BRE A0S PR0DUTOS D0 pLAStrA SECUI{DÃRI0 Incl uem-se aquì os produtos de ori gem supãrgena (ex ceto a malaquita) carãter tipicamente alõctone, depositados em fissuras, cavi dades e outras desconti nui dades que cons tl tuem o sistema fissural, e os produtos do plasma secundãrio que, por re mobi I i zação ou recristal ização, não conservam as es truturas pri mã rias. Tais produtos são representados peìas esmectitas verdes (non tronjta) e óxidos de mangan6s e de ferro. Os teores em cobre en contrados no pl asma secundãrj o arg.i lo-ferrugi noso estão também associados aos õxi dos de ferro, jã que a caol i nj ta nunca contém com um cobre. A maìaquita constituiu um problemâ de contamìnação para al gumas amostras de esmecti ta verde cuprífera, o que exi gi u que se tomasse alguns cuidados (verificação com Dif ra.ção de Raios -X e Espectroscopia de Absorção Infra-Vermelho), para se ter cer teza de que o cob re anal i sado nas esmecti tas verdes não provinha daquel a) a contami naçã0. Esmecti tas tas ve rdes Entre os produtos do sjstema fissural, temos as es verdes , com hãbi to fi broso, perpendi cul ar às paredes das fi ssuras onde ocorrem, que apresentam espessuras mi I imétrì cas a centimétricas, e extensão variãvel . 0correm princ.i pal.mente no ní vel de transjção (v, Capítuto III), através da rocha quase sã.Seu mecti aspecto ao Microscõpio Eletrônico de Varredura é mostrado na foto mi crografi a 'l5. ,1 ?4 g 3 z z g ô ËMu !aæ ¿ræ 22æ rvAvENL¡ilSER (Cm-r FIGURA ) | WAVENUMgER (CM-I) 4l - Espectros de absorção i nfra-vermel ho para a es mecti ta verde e para nontron i ta padrão(a e b) . Fei i 1l !t ii li ,! [l tf [i üi ¡ut It Bi !r Cu FI GU RA An do r ) se qu ca qua i tati va (M.E.V. para a esmecti ta verde. analisa . t25. As anãlises mineraìógìcas (Dì fração de Ra i os-X e Es pectroscopia de Absorção Infra-Vermelho), bem como sua fõrmula es trutural (1) calculada a partìr das microanãl ises geoquimicas, in dicam tratar-se de esmectita tipo nontronita (figura 4l). 0 carã ter cuprífero desta nontronita foj evi denciado através das anãl i ses geoq uími c as quantì tativas (2) e qual i tati vas (fi gu ra 42). ?¡ (l)'(cao,lgNuo,0lKo,0l)(Al1,r4Mso,'uFuí',+t)(siz,ssAlo,os0z0)(0H)4'cuo,tu.nHto (2); Si0, FerO, Na20 48,63 24,25 0,03 KZ1 AlZ03 Mno 0,03 1r,20 0,03 Mgo 0 ,7t Ii}Z 1 ,17 0,01 CaO CuO I ,98 Encontra-se frequentemente mal aquita associ ada, em fissuras de espessura milimétrica, observáveis macroscopicamente e podendo cruzar as fi ssuras com nontroni ta verde ou segui rem pg ralelas, ge ra ì ment e no contato entre a rocha e a esmecti ta. Ao Mi croscõpio Õptìco, observa-se em determinados sítios da argiìa, pe quenas quantidades de malaquita muito f ina disseminada. Em vista di sto, as mi croanãl i ses geoquímicas fo ram efetuadas em reg i ões on de não havì a mal aquì ta observãvel ao Mi croscõpio 0pti co. re das anãl i se mi crogeoquími cas es tari a assoc iado ã argììa ou seri a pro ven i en te de minúsculas incl usões de malaquita, foram fei tos ensa ios com Di fração de Raios-X e Espectroscopìa de Absorção Infra-Vermeìho, para detectar possíveis sinais da presença de malaquita em meio ã nontronita , Conforme pode-se veri fi car na fi gura 43, as ra i as. que podg riam ser devidas ã rnalaquita somente aparecem quando o material de anãl ì se é proposi ta da men te super-concentrado, prati camente con fundi ndo-se com o "bacþ -gnound" do espectro. Para escl arecer se o cob Ao M.E.V., não se nota si naì s de ì mpurezas na esmec ti ta nas amos tras anaì i sadas (fotomì crografi a l5) . Contudo , mesmo existindo mal aqui ta assocj ada a es tas argjlas, acredi ta-se que exi s ta também cobre i ndependente da mal aqui ta. isto é sugeri do pela dÍstribuição deste elemento na argì1a (todos os pontos de anãl ise contêm de 1,68 a 4,6.l% Cu0). 3 ¿ c I IYAVEM,MBÊR {cm.II lvAvEMJMA€R (Cñ{) ìVAVENUMB€R (C¡l,r) FIGURA 43 - Comparação dos espectros de absorção infra-vermelho para a esmectita verde (a) e para malaqui ta (b). a' : esmecti ta verde super concentrada x : possíveis absorções de malaquita na esmectita verde. l\) Or 127 . (r) (2) (l) (4) (5) (6) (7) (8) (9) 9,82 9,82 9,8¿r 9,83 9,86 9,{ 9t84 9,853 9,818 2,ò6 2,83 2,85 2,862 2,86 2,84 2,85 2,840 2,841 fontcr: (l) Ilrms(ietl (19.'r;¿) o lìt'$cr ù crrl (2) Riclrnìord o l¡l( i$clr,'r' ( l9/':,) (3) llystrorn c lttstroflr (1950) (/r) llrrtlcr c 'l'lrilrk (1952) (5) Vnll¡retli (1967) (6) IlypolÍto ( 1980) (7) (r0) 9,881 2,836 (t955) ^s'rN TABELA 23 - Parãmetros de ce la uni tãri a ca ìcul ados para a cri ptomel ana do Salobo 3o, a partì r-de dados ¿e bnx,(9) e (ì0), comperados com cã l cul os de outros autores. FIGURÀ44-Estruturadacrìptome.lana'segundoPottereRoss man (1979 ) . 28 '/" CuO FIGURA 45 - agrama %Kt0 x %Cu0 pa ra vári os pon tos de anãli Mi crosSonda Eletrônica sobre cri ptomel ana,em vã ri os nívei s Di se à .128. caracteri zação feita ã fração de RaiosX e Espectroscopi a de Absorção Infra-Vermel ho, trata-se de uma fa se mono¡ninerãlica. Assim, tem-se duas possibilidades para a loca ì ì zação do cobre na estrutura da cri ptomel ana: dentro dos túnei s , como o potãssio, ou substìtuindo o manganôs no centro dos octaedros (figura 44). Co n fo rme Di Potter e Rossman (19i9), os padrões espec trais de Infra-Vermelho na região prõxima a 100 cm-l estão li,gados Segundo ti tu intes dos canai s. Assim, aqueles autones encontraram uma absorçã o a 97 .r- I pu ru a hol andi ta (bãrì o como cãti on ocupan do os canai s ) e a 136 cm- I pu.u a cri ptomel ana (idem para o potãs sio). tntretanto, não foi possível obter-se um espectro que abran gesse a reg i ão além de 400 cm- I durante a realização des ta pesquj sa, e assim canacteri zar as absorções nes ta reg i ão, que poderi am aos cons dar informações sobre os cãtions ocupando os túneis na eriptomela na do Salobo. 0s cãl cul os dos pa nâmet ros de cela uni tãr'i a (tabela 23) ind'i cam valores que podem sugeri r uma defo rma ção da estrutura da cri ptomel ana, Esta deformação serì a natural no caso de uma subs tituição do manganês por outro elemento, A possjbil'i dade desta substi tuição pel o cob re jã foi abordada anteri ormente por Gruner (1943), Fleischer e Richmond (1943)e Mathieson e l,jadsley (1950); con um raio iônico de o,7z'rA para o cu2+ 1o,so I para o cu+¡ a possível substituição do Mn4+ (0,60 l) causaria uma deformaçâo nos octaedros e na estrutur"a global o além dos problemas que seriam or'í gìnados ao níve I das cargas. Por outro I ado, s endo bem menon que o potãss io (l,sS 8¡, o cobre não poderi a substituj r este ultj mo nos túnei s, em seu papeì de estabilizador da es tru tu ra, mas exi s tem es paços vaz i os nestas posi ções , onde o cobre poderì a se alojar, coordenando-se aos oxi gênì os dos oc tae dro s ou hi droxj I as. Segundo Mackenzie ('ì971), o conteúdo em potãssìo nas criptonelanas nunca excede 50% do total de sua capacidade em ocupar a rede cris talina. Q ua ndo se relaciona os teores em Cu0 e em Kr0 (figura 45) das anál j ses microgeoquínìcas, observa-se que as anãl i ses mais li cas em cobre acusam valores menores para o potãssio, sugerindo que o cobre es tari a ocupando posìções do potãssio. .129. te caso, as me sma s dj scussões sobre a local ização cristaloquímica do cobre jã fei tas para os produtos de al teração das bi oti tas. 0s dados aqui ob ti dos s ugerem que tanto a posi ção ìnterfoliar como a pos i ção octaêdri ca são vi ãvei s, pois nos ensai os de trocà de cãti ons (com boro) e de deferri fi ca çã0, o cobre extraído foj sempre menor que o cobre total analisa Ap-l do por abso icam-se, nes rção a tômì ca (tabe ì a 2l ), 0 alto teo r em ferro extraido na proveniente das camadas octaãdri cas, poi deferri fi cação de ve ser s não hã ì nc lusões ferruginosas neste material; desta forma, o cobre que o acompanha nestas extrações, aproximadamente 20% do cobre inicial, como para as mi cas, poderi a ser também proveni ente daquel as camådas octaédri cas . c0NcLUsÃ0 Pode-se di zer que as nontroni tas verdes contêm co em sua estrutura; a natureza cri staloquím-i ca des ta associ ação não ã conhecì da, mas pa rec em vi ãvei s as hi põteses de ìocaìf zação octaédrl ca (cobre absorvi do) e i nterfol i ar (co b re adsorvi do ) . A malaquìta associ ada não deve ter tj do i nfIuônci a nas anã1jses, visto que os teores em cobre estão sempre dentro de um i nterva ì o defi ni do de varl ação (l,68 a 4,6ì% Cu0), naquel as amos tras anal i- bre sadas, o nde a Di fração de Ral os-X e ts pectroscopi a de Absorção Ig fra-Vermelho não acusam a presença de malaquiÈa, b) 0xihidrõxidos de manganês e de ferro b .l ) Cri ptonel ana (si stema fi ssura l ) 0 material fissural manganesífero, jã caracterizado anteriormente (Capítulo III), ê o produto secundário que apresen ta maiores teores em cobre (tabei a ll, fotomi crografi a 21 ), s¡çsção feita ã mal aqui ta. . t 30. Tem-se, portànto, i ndícìos de que o cob re estaria ocupando tanto posições nos túneis da estrutura como no centro dos octaedros, b.2) 0xihidrõxidos de ferro (prìncipalmente goethita, sistema fis sural e plasma secundãrio argílo-ferruginoso) nas ps eudomo rfos es de di versos mjnerais pri dos de ferro ocorrem ai nda no sistema fissural e no plasma secundãrìo argìlo-ferruginoso, associa dos ã caol i nì ta prìncìpalmente. Nes te último caso, o cob re contìdo estã assocj ado aos compos tos ferrugi nosos, jã que a caoì ì ni ta nunca contõm cobre, conforme jã foi visto anteriormente, Al õm de aparecerem mãri os, os oxi hj drõxi A tabel a 24 faz uma comparação entre os teores em cobre nos diversos oxi hi dróxì dos de ferro, que são bas tante variã veis. ALTERAçAO DE ALIERAçÃO ANFI BOL I O ti 1t 0? 203 '"203 :u0 Cu0 tezo3 DE PLASMA GRANADA 12,04 4,29 5,46 5,56 I,B3 6,97 6,28 5,60 17,15 6,ì4 7,62 9,78 83,10 73, t6 84,37 82,29 79 ,54 5,40 4,23 0,73 3,3ì 4,49 0.014 0.077 0,t05 0,r3t 0,rì6 0,017 0,081 0,ì13 0,053 8,75 5,80 t ,86 9,10 88,49 82,06 0,62 3,16 TABELA 7,90 5,37 82,39 24 - I,l4 77 ,54 2,04 10,08 4,03 9 ,79 6,27 74,59 84 ,47 4,94 5,49 0,ì ALfERAçÃO SECUNDÃRIO 33 0,13ì M BIOTITA 6,62 2,17 4 ,2'l 0,52 87 .12 92,08 ì ,15 4 ,',|9 0,027 0 ,091 entre os teores em cobre (%Cu0) e as reìações moleculares Cu0/Fe?9S pgra oxihiàrõxidos de ferro de di ferentes I oca I ì zações , Comparação .I3l Não se obteve dados a respe,i to da natureza da . asso claçäo do cobre aos compostos ferrugjnosos, que pode ocorrer como substjtuição na estrutura crjstalina ou adsorçã0, 0s raios iôni cos do cr2* (0,72 8) e do Fe3+ (0,64 l) não são incompatfvels con uma substì tuição jsomõrfica, como ocorre para o a'lumlnio nas goe th ì tas e hemati tas al umi nosas (F.i tzpatri ck e Schwertmann, l9g2 ¡ Mendelovicj et al., I979; Norrjsh e Taylor, 'l 96.l; Tayìor ,l978 Schwertmann, e e Leprun, 1979). Veiga (ì983) estudou esta associação no mesmo mate rial (mi néri o al terado do sàt obo 3cr), conc I ui ndo que a fi xação do cobre se deu por coprecì pitação ou adsorção posterior, não cogi tando, contudo, da possibil,i dade de substituição .i somörfi ca. c) D r sc ussÃ0 0s oxi hi dróxj dos de fe rro , mu j tas vezes ch amado s de "limonita", como tambérn os oxihidrõxidos de manganês, apresentam uma certa capac'i dade de adsorção de metai s pesados, que tem sì do estudada desda há algumas décadas (Kolthoff e Moskovitz, lg37),Es tes estudos tiveram os mai s variados objeti vos prãti cos, ì ì gados ã pros pecção geoquími ca, ã poìuição ou ã ferti I i dade dos solos.Es ta fì xação do cobre por compos tos i ndividuar i zados, pri nc ipalmente de ferro, mas também de mangan6s, ã importante prìncipalrnente nas regì ões onde as cond ições cl imãticas co n du zem ã I ateri zação, quan do então as outras fases fixadoras em potencial do cobre, como ar gì1as 2: l, são menos jmportantes. Segundo Chao e Theobal d (1976), a fi xação de metais como o cobre por compostos t'i po oxihidrõxidos de ferro e de man ganês pode oconrer atrav6s de uma combì nação de mecanjsmos: a) ue incluì, segundo 0hìweiìer (1976), a adsorção superficial física ou quimica, inclusão isomórfica ou não, e oclusão); copreci pì tação (q l : I : . 132. b) formação de complexos superflclais¡ c ) adsorção i d) troca lônica; e) penet,ração na rede crista'l jna. Teodorovich et al (1970) i nd icam que a adsorção s uperfì ci aì é o pri nci pal mecanì smo na copreci pi tação de cobre com oxi hi drõxi dos de fe rro . Logânathan e Burau (1973) (in Vei ga, .l983 ) sugerem que o mecanismo de adsonção de Íons nos oxihidrõxidos de ferro e de manganês se dã peìa troca de îons H+ na s uperfíci e dos compos tos, co n fo rme a segui nte reação: Mn+ + xMeoH = Fe ou M = metaì Me Hem propôs (l 977 ê M(Meo)ln-")* + xH+ , onde: Mn pesado ) ( i n Ve iga, 'l983 ) em estudo teóri co, tam de reação para esta ncorporação aos oxi hidróxidos de ferro, atrav6s da formação de ferrita: bém .i um mec.ani smo 2Fe(0H), M * M2* = MFe204 + ZH+ + 2Hro, onde: = Cu, Zn; Ni. thoff e Moskovits (1937), que es tuda ram a copreci pi tação do cobre com oxi hi drõxi dos de ferro e a adsorção pos te ri or do cobre a esses mesmos compostos , apresentaram uma concl usão j nteressante que pode ser apì i cada ao comportamento des tes mate riajs nos meios naturai s superficjais. Es ta concl usão i ndi ca que o mecanì smo de coprecì pitação do cobre retém apenas un pouco a Kol mais deste elemento, do que o mecanismo de adsorção posterior,con siderando-se os resultados obtidos à mesma temperatura ambiente (250C). Isto sugere que o cob re conti do nos oxi hi drõxi dos de fer .133. ro do manto de alteração do Salobo ter sido jncorporado sua formaçã0, e talvez vãlido para as iriptome- pode o mesno possa ser apõs I anas. partir da desestabi lização dos sulfetos e, postg ri ormente, da malaquìta, os íons cobre devem ter re presen tado uma fase razoavelmente dìsponivel ao longo do perfil de alteração. E possÍvel portanto, que vãrios tenham sido os mecanismos de asso cjação do cob re com os oxi hi drõx idos de ferro e com as c ri ptome l a A nas, j ncl ui ndo a co p rec i pì tação ea a ds o rção posterìor. CAPITULO VI CONSIDËRACOES FINAIS , 0s produtos secundãri os formados durante o processo de i ntemperismo das rochas vari am etn sua natureza mi neralõgìca e quTmica, em função de fatores condÍcionantes do meio em que se processam as reações de dissoìuçã0, n eofo rma ç ão e transformagão. 0s locais sedes destas reações, os chamados ,'mi crossi stemas de al teraçã0 " comp ree nd em um ampl o i ntervaìo de condi ções flsico-quími cas, jã que dependem de fatores vari ãvei s de ponto pa ra ponto, co mo a estrutura, que condiciona a percolação das soluções, e a com posição rnineratógÍca, que determina a resistância ao ataque dos agentes de alteração,.as di spon ibi 1i dades geoquími cas, o pH de abrasão e o Eh. Estes fatores vari am em esca la mi crométri ca, de ma nei ra ma'i s marcante quanto ma.i s heterogênea for a rocha em vias de al teração, À medj da que o processo progli de, as condi ções de cada ponto tambãm vari am, causando a fo nmação de um material alte ra do que pode ser ex t remanen te heterogêneo, tanto em mìcro como em macroescal a, consti tui ndo um mosaico de di ferentes fases, mu! tas vezes com utn grau mui to reduzi do de i ndi vi dual I zaçã0, dimi nui ndo a precì são das anãlises globais. al tudado nes te trabal ho ó um exemp I o da heterogenei dade de mì cromei os de al teração justapostos e de produ tos secundãrios formados. Seu estudo confìrmou uma vez mais a ìm portância dos m6todos pontuais de precisão e de alto poder de reso ì ução (Microssonda El etrôni ca, Mi croscõpì o Eletrônico de Varredura e a Transmissão) nos estudos de al teração, possibilitan do a caracteri zação i ndividual das d.i versas fases m.i neral õg.i cas formadas durante o processo i ntempéri co. 0 materi es . t 35. 0s dados assim obti dos, possìbilitaram, a pa rti r do reconheci mento exato de todas as fases mi neral ógi cas presentes, das suas composições químicas e das relações espaciajs entre elas, uma major compreensão dos mecanismos de sua gênese, seja por transformaçã0, seja por neoformaçã0, Al ðm djsso, a possi bi l idade de I ocal i zar as fases que rninerais abri gam o cobre ao ì ongo do perfì I de al teração pode rá ter aplicações pr"ãtì cas no seu aprove itamento econôm ico. Ao fi nal des te trabal ho, foi pos s íve I rel aci onar e discutir as conclusões jã formuìadas, dìvidindo-as em dois grupos. De um lado, os aspectos concernentes ã a I teração propri amente dj ta e, por outro I ado, os aspectos rel aci onados ao comportamento do cob re dentro des ta aj teração. A ALTERAçÃO A partir das rochas primãrìas, os mi nerai s endõge nos são deses tabi li zados, causando transfórmações e neoformações que caracteri zam os hori zontes sup6rgenos. As prì tnei ras ocorrênci as de minerais s upõ rgenos ca racte ri zam o nlvel de transj ção , com a formação de ma laqui t,a e de esmecti ta verde cuprlfera numa compl exa rede fissural que corta a rocha prati camente fnesca, mas jã quase desprovi da de sul fetos . graus de al teração mais avançådos, foram caracte ri zados ou t ros vol umes de rocha ì ntemperi zada, que se s ucedem i¡ reguìarnenter onde a malôquita estã quase ausentè, e a esmectjta verde tem uma freqü6ncia menor que no níve l de trans i ção. Em a facies rocha pouco alterada, onde as característi cas texturai s e estruturai s estão conservadas, mas as modifìcações de cor e de resìstôncia e o aparecimento de cog pos tos ferrugi nosos ox idados a tes taln um avanço no processo jntemTem-se, assim, 136. périco, veri fj cado mi croscopi carnente. nda conservando as es truturas litolõgicas e textu ras petrogrãfi cas, a fáci es rocha alterada mostra evol ução nas co res e na friabiIidade, além de acusar o início de a lteração das bi oti tas, que contri bu i pa ra aurnentar as possi bi li dades de ocorrânc ia de mj ne rai s secundãri os, somando-se, nesta facj es, argilomi ne rai s 2:l e l:l aos oxi hi dr^õxi dos de ferro. 0 sistema fissural, a partir desta facies, apresenta tambãm criptomelana, além dos compos tos de fe rro , Ai A faci es rocha mui to al terada regi stra o desaparecj mento parci al das texturas petrogrãfi cas, causado pela ì nstalação de um plasma secundãrio argilo-ferruginoso, que serve de matriz aos grãos de ninerais nesistentes ou em alteraçã0, e ãs pseudomor foses dos minerais jã compl etamente al terados. , a faci es rocha nui to aì terada sem conservação das estruturas 6 caracteri zada pe la ocorrêncì a de nõdu los ferrugi nosos cons ti tuídos por pseudomorfoses de granadas, em mei o a um materi aì predomi nantemente remobi I i zado. Fi na I mente A característi ca fundamen ta I des ta al teração é a formação e manutenção de pseudomorfoses defi ni ndo ass im o carãter" isovolume ao longo de grande parte do perfil. A imobilidade do ferro, guardando as estruturas pri mãri as , retarda a destrui ção das texturas petrogrãficas. Não obstante, este elemento tambõm sofre remob il i zações , atestadas pe la sua deposì ção no sistema fissural. A sucessão verti cal i rregu I ar das faci es de al tera ção mostra que o controle estrutural é sufi ci entemente eficiente para descaracteri zar o efei to da profund idade na di stri bui ção da quelas faci es, ts ta estrutura I ì tol6gi ca p red omi na n temen te xi stosa condi c iona, como pa ra os filossilicatos em escala de cristal , tam bém para o manto de al teração em escal a mais ampla, uma percol a ção atrav6s de di reções preferenciais (di reções de xìstosidade) . .137 . prõximas da verti cal ; conseqlJentemente r o escoarnento 6 rãp.i do,não sendo atingido o equi l íbri o das reações, originando um perfi l de alteração espesso, mas onde os processos nem sempre são inten sos, como 6 atestado peìa ocorrência de minerais tipo 2:ì, num am biente tropical¡ guêhtê e úmido, em princípio favorãvel à monossia I i ti zação e a li tj zação. A di ferença de comportamento entre os di ferentes si licatos perante a alteração foì aqui bem evidenciada: os filossilicatos sofrem tranforrnações¡ a estrutura micãcea desfavorece uma ação mai s drásti ca da ãg ua (dissolução), condi ci onando a rãpida perco'ì a ção das so luções atnavõs dos pl anos de cl ì vagem, promoven* do t roca s en tre íons a lõctones e íons do retÍcuro cristarino sem destruição do arcabouço bãsico f i l o s s i l i c ã t i c o . No caso dos outros si licatos anfi bõl i os e granadas, a a'ì teração p romove a hidrõlìse ' das estruturas, com neoformação ou não de fases secundãrias que reaproveitâm parcialmente os elementos I.i berados. 2. O COI'.IPORTAilENTO DO COBRE As rochas .i na I te ra das que origìnaram o manto de al teração em questão possuen cobre exclusivamente associado aos sul fetos, iã que as análises quÍmicas pontuais ã Microssonda Eletrôni ca demons t ra ram que nenhum dos outros minerais prÍ mãri os fo rma dores das ìi tologias presentes contêm sequer traços de cobre. teração, os teo re s em cobre são similares aos encontrados no minério prìmãrio: mãdia de r,05% cuO para este' e 0'96% cuO para o min6rio arterado, apesar da não existên No manto de al cia de mi nerai s de cobre quem es tes teores. em quanti dades si gni ficati vas que explì Verj fj cou-se uma mu da nça progressi va de Ioca ì i zação do cobre ao I ongo do perfi I de ar teraçã0, a partir da desestabil.i zação dos sul fetos, o que si gni fi ca também uma muda n ça de localização ao Iongo do processo de al teração. Tem-se , assim, a segujn .t38. te sucessão de fases-suporte para su lf etos : o cobre, após sua Ii beração dos maiaquita e esmecti ta verde pri mei ros produtos de al teração de granadas e anfi bõl i os produtos de al teração de biotitas ("biotita alterada") produtos secundãri os do sistema fissural (cri ptomel ana e oxihi drõxi dos de ferro). I da que as fases mi nera I õg i cas se deses tabi I i zam r o cobre se torna di sponível para partici par de outras neof or mações ou para se i nserj r nas transformações. A medi Na rocha prati camente fres ca (n íve ì de transi Cão),o cobre proveni ente da desestabl l ização da quase total i dade dos sul fetos parti ci pa da formação da mal aqui ta e da esmecti ta verde cu prífera, Nesta fase, os outros mi nerai s ai nda não contôm cabre, e anfibõlios fo rmam seus pri mei ros produtos de alteração, o cobre estã presente, vindo da malaquita Quando granadas que se desest,abi liza, Na transformação de bì oti ta em "bi oti ta al terada " (interestratificados + minerais tipo vermiculita possivelmente hi droxicúprìca), o cobre tambõm estã presente, proveniente da prg gress i va desestabi ì ízação da mal aquita. Granadas e anfibólios alteram-se, entã0, totalmente, sempre apresentando cobre nos produtos ferrugi nosos neoformados. 0 sistema fissural de o ri , consti tuído por produtos manganesíferos (criptomeìana) e ferruginosos (oxihi drõxi dos de fe rro , pri nci palmente goethi ta ), con tãm cobre prove njente da d e s e s t a b i I i z a ç ã o das fases cupríferas anteriores: esmec tita verde, malaquìta e bìotita alterada, que se transforma em caolinita isenta de cobre, gem s upêrgena Assiste-se, portanto, à trans ferênci a de cobre en . ì 39. tre vári as fases ¡nineralõgicas, sem que haja sua e lì mi nação do perfì ì. Esta sucessão vertj cal de fases-suporte pa ra o cobre oco r re em outras regiões anteriormente estudadas, mas principalmente com a formação de mi nerai s secundãrios de cobre (sul fetos, carbonatos, silicatos, fosfatos e õxidos de cobre - Koud, 1985e Mookher jee e Tengikai, I985), No caso da jazida do Salobo 3q, o único mineral secundãrio de cobre 6 a malaquita, formada na base do per fi I de alteraçã0, sendo que os demais minerais cupríferos que se formam não t6n no cobre o seu elemento essenciaì, mas sim uma im pureza i derando-se que o cobre deve ter representado i ôni ca raz oa ve lmen te di sponível ao longo do proce s s o de Cons uma fas e alteração, e considerando-se tamb6m a diversidade mineralõgica das fases sup6rgenas que o fi xa ran , pa re ce provãveì que vãri os meca nismos possam ter agido para esta fixaçã0, como a substituição iso mórfi ca ou a adsorção em seus di versos tipos. 0s filossilicatos provenientes da alteração das bjo titas e a cli ptomel ana são as mais rì cas entre as fases secundã ri as portadoras de cobre. Entretanto, os oxi hi drõxi dos de ferro constituem a principal fase.cuprífera, por estarern melhor repre sentados no manto de aì teração, embora apresentem teores ma.i s baìxos. De fato, Veìga (1983) sugeriu que 80% do cobre conti do no minér'i o alterado do Salobo 3o estã associado aos oxihidrõxidos se cundãri os de ferro. . 140. F0T0MICR0GRAFIA I - Anfibõlio FOTOMI CROGRAFIA 2 Segundo 3- Pseudomorfose de anfibõlio cumingtonita,cons ti tuída,por um "box-work" ferrugìnoso porosõ. Mi cros cõpi o tpti co, luz natural, F0T0MICR0GRAFIA cumingtonjta (A) mostrando início de ai teração através de s uas desconti nui dades, com a f o rr¡ação de produto secundãrio ama re I o -e s ve rdea do (P), caracteri zando o pa drão de a lteração I i near ì rregul ar. Mi c ros cópi o 0pt ico, luz naturaì. estãgio de al teração dos anfibóli o P': produto cumi ngtoni ta, A: anfi bõ1i aì te ração cas tanho os de *, r i., p.ù. ;äi îti,{ ffi ffil¡ .142. FOTOMICROGRAFIA 4 FOTOMICROGRAFIA 5 de Granada a1¡nandina (Gr) mostrando início nui dades, al teração através de suas desconti que poi sua georÌretri a cäracteri zam os padrões de a1 teração I i near cruzado, I i neali rregular e pel icul ár. Fe: oxi hi drõxi dos de ferro; cl: fi ssuras com clori ta. Mi croscópi o Úpti co , I uz natural . Granada almandina em alteração (Gr), com a formação de um pì asma ferrugi noso castanhopreto (Fe) e coroas de goethi ta bem cristal i zada lFe'). Mi FOTOMICROGRAFIA.6 croicópÍo 0pti co, luz natural. Pseudomorfose de granada, constì tuída por "box-work" ferruginoso poroso. G0: goethita cri s tal i zada. Mi croscõÞi o Eletrônico dé Varredura' um bem 144 FOTOMICROGRAFIA 7 FOTOMI CROGRAFIA 8 Bi oti tas em al teração (Bi ) com ferrugi ni zação e depos i ção de caol i nì ta (Ca ) nos es paços in terlamelãres, 0bserva-se a desorgani zação dã estrutura mi cãcea em vãri os ìocai s, e a ocor rênci a do p ìasma secundãri o (Pl ) entre os cristäis de biotita. Mi croscõpi o 0ptico, luz natural. Pseudomorfose de bjotita constituída por cao- linita (Ca) em meio ao plasma secundário argi 1o-ferrugi noso (Pl ). FOTOMICROGRAFIA 9 - Pseudomorfose biotita consti tuída ta (Esm, ) co, luz natural. de mecti ta nontroni Mi croscõpi o 0pti p0r es :..i' 1 ' l>¿ . ryr t) i*' -1r,, 7 146 FOTOMICROGRAFIA 'ì O al ferrugi biotita (Bi ). Materi Mi FOTOMICROGRAFIA I I croscõpi Haloisìta cacea, Mi c ros cóp FOTOMI CROGRAFIA I2 noso (goethi bular) (Go) nos espaços o El (Ha i n ta terl to gl o res dã em hãbÍ ane la etrôni co de Varredura. ) e caolini ta io Eletrônico a (Ca ) na fração mt Transmi ssão. oti ta em a1 teraçã0, mostrando os estãg ios biotita alterada (Bi. a1t.), esmectita (Esm.) e caolinita lCa). MÍcroscópio Ûptico, luz natural. Bi s FOTOMICROGRAFIA ]3 - Bi oti ta ça0 I as. Mi c r Iteração (Bì ) mostrando a evolut6iru t Esm. ) nas bordas das I ame E letrôni co de Varredura. t48. FOTOMICROGRAFIA I4 FOTOMI CROGRAFIA ] 5 FOTOMICROGRAFIA I6 - tsmecti ta verde (Esm) e maì aqui ta (Mal si stema fissural, níve I de trans ição. 14icroscõpi o Ûpti co, ì uz naturàl . Esmecti do ta verde ao Mi croscõpì o Eì etrôni co de Varredura. Malaquita apresentando cl ivagens romboédri cäs, cavi dades de di ssol ução e reprecipitaçoes. Mì croscõpio El etrôni co de Varredura. t5 l6 t 50. FOTOMICROGRAFIA I7 . Criptonetana do sistema fissural aDresentando hãbi to botrioidal. Microsc6pì FOTOMICROGRAFIA o El supérgeno, etrôni co de Varredura. ]8 . Criptomelana (Cr) nos espaços interlamelares de biotita (Bi),-com anãlise quimìca qua 1i tati va para manganes e c0bre, a0 ì ongo do oenf i 1 AA. i'ticroscõpio Etetrônico de Varredura, FOTOMICROGRAFIA I9 Depõsìto fissural de oxjhidróxidos de ferro (goethi ta)(Go), em meio a pseudomorfoses de anfibõlìo (A) e nagnetìta (M). roscópi o 0pti co, luz natural, Mi c FOTOMICROGRAFIA 2O FOTOMICROGRAFIA 2I Caolinita do plasma secundãrio argìlo-ferrucristalizada em acordeon. Mi croscõpi o El etrôni co de Varredura, gi noso, Cri stal i zação de goethi ta aci cular na super fíci e de cri sta l de magneti ta. Mi croscõpi o Eletrôni co de Varredura. ,- C¡ Z ,t¡ +' BIBLIOGRAFIA CITADA E COMPLEMENTAR .l.l,S, - 1965 - An occurrence of phìogopìte and its trans formation to vermÍcul ite by weathering. Min. Mag., 35, pp, I5l AITKEN, - 164 l^i . AL-HASHIMI, A,R,K. & A. H. 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