Esta edição anula e substitui todas as anteriores. Edição Outubro 2011 Índice 4 O consumo de energia nos edifícios 5 Os sistemas weber.therm 6 vantagens 7 certificação 8 componentes principais 9 dados técnicos 12 O projecto com sistemas weber.therm regulamentação térmica - RCCTE 14 espessura da placa isolante 15 opções gerais do projecto 17 pormenores construtivos 24 Aplicação dos sistemas weber.therm condições gerais para aplicação avaliação e preparação do suporte 25 arranque junto ao terreno 26 colagem das placas isolantes 27 fixação mecânica das placas isolantes 28 tratamento de pontos singulares 29 revestimento das placas isolantes revestimento de acabamento 30 colagem de revestimento cerâmico (sistema weber.therm extra) 31 Reabilitação de fachadas com sistemas weber.therm fixação das placas isolantes remate inferior dos sistemas remates em peitoris de janelas remates superiores das fachadas “O sector dos edifícios é responsável pelo consumo de aproximadamente 40% da energia total na Europa. No entanto, mais de 50% deste consumo pode ser reduzido através de medidas de eficiência energética, o que pode representar uma redução anual de 400 milhões de toneladas de CO2.” (In www.adene.pt) o consumo de energia nos edifícios Estima-se que a utilização dos edifícios seja responsável por cerca de 29% do consumo energético em Portugal, sendo que no que respeita ao consumo de electricidade esse peso deverá ascender a mais de 60% do total (DGEG, Balanço Energético de 2006). A União Europeia, na sequência dos compromissos do Protocolo de Quioto, aprovou a Directiva 2002/91/CE, relativa ao desempenho energético dos edifícios. O Estado Português publicou, no seguimento da referida Directiva Europeia, um conjunto de diplomas legais, nomeadamente o Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) (Dec.-Lei 80/2006) e a implementação Certificado Energético O Certificado Energético dos edifícios permitirá aos proprietários, compradores e arrendatários de edifícios residenciais obter informação sobre a eficiência energética e consumos esperados numa utilização normal. Permitirá por outro lado o estabelecimento de comparações objectivas entre diversas propostas no mercado, ajudando a evidenciar as de maior qualidade. 4 do Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) (Dec.-Lei 78/2006). O isolamento térmico da envolvente de um edifício é uma componente muito importante no seu desempenho energético. No âmbito deste sistema, surge a obrigatoriedade da emissão do Certificado de Desempenho Energética e da Qualidade do Ar Interior dos edifícios e respectivas fracções utilizáveis, que atribui uma classificação de acordo com o respectivo desempenho em termos de consumo energético e permite verificar o cumprimento da regulamentação térmica e de qualidade do ar interior. Os sistemas weber.therm de revestimento de fachadas apresentam-se como soluções com uma contribuição muito eficaz nas zonas opacas para o bom desempenho térmico das mesmas, ao mesmo tempo que oferecem soluções de revestimento esteticamente interessantes. os sistemas weber.therm Os sistemas weber.therm são soluções contínuas para revestimento exterior de paredes em fachada que, combinando a utilização de um material rígido de isolamento térmico(*) com revestimentos de acabamento e decoração adequados, proporciona um elevado desempenho na protecção térmica da zona opaca das paredes. (*) É considerado isolante térmico um material com condutibilidade térmica (λ) inferior a 0,065 W/(m.ºC) ou cuja resistência térmica (R) é superior a 0,30 (m2.ºC)/W - Anexo II RCCTE. weber.therm classic weber.therm extra parede weber.therm sistema clássico baseado em placas de poliestireno expandido (EPS) sistema com resistência melhorada baseado em placas de poliestireno extrudido (XPS) solução que combina Bloco Térmico® Leca® e sistema weber.therm • boa relação custo / eficácia • acabamentos decorativos tradicionais • resistência mecânica melhorada • adequado para zonas em contacto com terrenos ou água frequente • permite acabamento com revestimento cerâmico • melhor planimetria da superfície da alvenaria • menor sobrecarga na estrutura do edifício • contributo da alvenaria em Bloco Térmico® Leca® para um melhor desempenho térmico da fachada 5 os sistemas weber.therm vantagens Economia acentuada das necessidades de consumo energético para aquecimento e arrefecimento dos espaços habitados. Aumento da inércia térmica do interior dos edifícios, já que a totalidade da massa da parede da fachada se encontra disponível para acumular os ganhos internos de energia. Redução drástica do fenómeno das pontes térmicas, permitindo um isolamento térmico sem interrupções nas zonas da estrutura. Diminuição do risco de condensações no interior da parede. Diminuição da necessidade de ocupação de área útil no interior, já que a espessura necessária para o material de isolamento é transportada para o exterior. Facilidade de utilização em reabilitação térmica de fachadas, uma vez que os trabalhos são realizados sem utilização dos espaços interiores. 6 os sistemas weber.therm certificação Os sistemas weber.therm classic e weber.therm extra foram objecto de um processo de avaliação pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), tendo sido submetidos aos ensaios definidos no ETAG 004 - Março de 2000 (Guideline for European Technical Approval of External Thermal Insulation Composite Systems With Rendering) publicado pela European Organisation for Technical Approvals (EOTA). Tendo sido considerado conformes, foram emitidos pelo LNEC os respectivos DOCUMENTOS DE HOMOLOGAÇÃO que definem as características e estabelecem as condições de utilização dos respectivos sistemas. DH 911 Sistema weber.therm classic Estes documentos podem ser solicitados pela Linha Verde 800 20 00 25, pelo endereço [email protected]. A sua visualização e dowonload pode, também, ser feita em www.weber.com.pt. DH 914 Sistema weber.therm extra 7 os sistemas weber.therm componentes principais 1 Placa de isolamento térmico Poliestireno Expandido Moldado - EPS Poliestireno Extrudido Moldado - XPS weber.therm EPS weber.therm XPS Argamassa de colagem Argamassa de revestimento 3 1 2 5 4 6 Rede de fibra de vidro 4 weber.therm rede normal weber.therm rede reforçada 8 2 weber.therm pro weber.therm flex 5 Primário weber.prim regulador regulador de fundo 3 weber.therm pro weber.therm flex 6 Acabamento weber.plast decor weber.plast gran os sistemas weber.therm dados técnicos colagem e barramento weber.therm pro Argamassa cimentícia impermeável para colagem e revestimento de placas de EPS e XPS em sistemas weber.therm. • Obtém-se a argamassa misturando cada saco de 25 kg com 6 a 7 litros de água. • Deve ser aplicado à temperatura ambiente entre 5ºC e 30ºC. • Consumo: 8 a 10 kg/m2, para colagem e barramento das placas. acabamentos weber.therm flex Pasta para misturar com cimento, impermeável, para colagem e revestimento de placas de EPS e XPS em sistemas weber.therm. Indicada para colagem das placas de EPS e XPS em aplicações de reabilitação sobre suportes antigos. • Obtém-se a argamassa misturando cada balde de 25 kg com 8 a 12 kg de cimento tipo II 32.5 ou tipo I 42.5. • Deve ser aplicado à temperatura ambiente entre 5ºC e 30ºC. • Consumo: 8 a 10 kg/m2, para colagem e barramento das placas, não contabilizando o cimento a misturar. weber.plast decor weber.plast gran weber.prim regulador Revestimento colorido de base acrílica, com acabamento talochado, para paredes interiores e exteriores - textura fina (F) e média (M). Revestimento de base acrílica com granulados coloridos de mármore para paredes interiores e exteriores. Primário de regularização de absorção de suporte para revestimentos weber.plast • Espessura de aplicação: 2 a 3 mm. • Deve ser aplicado à temperatura ambiente entre 5ºC e 30ºC. • Consumo: 5,5 a 6,5 kg/m2. • Aplicação a rolo, sem misturar água, em 1 ou 2 camadas • Deve ser aplicado à temperatura ambiente entre 5ºC e 30ºC. • Consumo: 0,2 a 0,3 kg/m2. • Espessura de aplicação: 1 a 2 mm. • Deve ser aplicado à temperatura ambiente entre 5ºC e 30ºC. • Consumo: 1,8 a 2,5 kg/m2. 9 os sistemas weber.therm componentes Placas isolantes weber.therm EPS Placas de poliestireno expandido moldado classificadas segundo a EN 13163. propriedades Dimensões: 100x50 cm Espessuras: de 30 a 80 mm. weber.therm XPS Placas de poliestireno extrudido moldado XPS classificadas segundo a EN 13164. norma massa volúmica (± 10%) condutibilidade térmica resistência à compressão (def. 10%) absorção de água por imersão resistência à difusão do vapor de água classe de reaccção ao fogo coeficiente de dilatação térmica linear EN 12667 EN 826 EN 12087 EN 12086 EN 13501-1 unidade EPS100 EPS150 ºC-1 20 0,036 100 <2 30-70 E 5-7(x10-5) 25 0,034 150 <2 30-70 E 5-7(x10-5) kg/m3 W/mºC KPa % μ Código de designação EN 13163: EPS 100: EPS - NPEN 13163 - T1- L1 - W1 - S1 - P3 - DS(N)5 - BS150 EPS 150: EPS - NPEN 13163 - T1- L1 - W1 - S1 - P3 - DS(N)5 -BS200 propriedades norma massa volúmica (± 10%) condutibilidade térmica resistência à compressão (def. 10%) absorção de água por imersão resistência à difusão do vapor de água classe de reaccção ao fogo coeficiente de dilatação térmica linear EN 1602 EN 13164 EN 826 EN 12087 EN 12086 EN 13501-1 Dimensões: 120 x 60 cm Espessuras: 40 a 80 mm. unidade kg/m3 W/mºC KPa % μ Euroclasse ºC-1 XPS 30 0,035 250 <1,5 100 E 5-7(x10-5) Código de designação EN 13164: XPS - EN 13164 - T3 - CS (1O/Y) 250 - DS (TH) - TR 200 - MU 100 - SS 200 Redes de fibra de vidro weber.therm rede Redes de fio de fibra de vidro com dupla torção, sujeitos a uma indução de resina para protecção contra os alcalis dos materiais cimentícios. 10 características normal reforçada dimensões dos rolos (m) dimensões da abertura da malha (mm) peso total do tecido (g/m2) resistência à tracção (N/5 cm) alongamento à rotura (%) espessura (mm) resistência química 1x50 3,7x4,3 (±10%) 160 (±5%) 1485 (±5%) 2,6 0,49 boa aos alcalis 1x25 6x6 (±5%) 343 (±5%) 4500 (±2%) 3,5 0,9 boa aos alcalis os sistemas weber.therm weber.therm perfil de esquina weber.therm perfil de arranque Acessórios para perfil de arranque Perfil em alumínio para arranque inferior do sistema Perfil perfurado em alumínio ou PVC com rede para reforço de esquina Comprimento: 2,5 m Rede de fibra de vidro (100+150 mm de largura) com tratamento anti alcalino. weber.therm perfil de janela Espessura de alumínio: 0,8 mm Larguras: 30 a 80 mm Comprimento: 2,5 m (outras larguras sob consulta) weber.therm perfil de pingadeira Perfil perfurado em PVC com rede para pingadeira em janelas e portas Perfil em PVC com rede para remate com caixilhos de janela weber.therm espaçador Material: PVC Espessuras: 3 mm (vermelho) 5 mm (amarelo) 10 mm (preto) weber.therm ligador Material: PVC weber.therm perfil de junta de dilatação Perfil em PVC com rede e membrana deformável, para remate de juntas de dilatação Comprimento: 2,5 m Rede de fibra de vidro (80 mm de largura) com tratamento anti alcalino. Comprimento: 2,5 m Rede de fibra de vidro com tratamento anti alcalino (126+126 mm de largura). Largura máxima de junta: 55 mm Comprimento: 2,5 m Rede de fibra de vidro com tratamento anti-alcalino. weber.therm bucha SPIT weber.therm bucha ISO DTH weber.therm bucha de perfil de arranque Diâmetro da cabeça circular: 60 mm Diâmetro dos furos: 6 mm Comprimento de ancoragem: 30 mm Bucha para fixação em betão, reboco ou alvenaria variada Diâmetro da cabeça circular: 50 mm Espessuras máximas de placas a fixar: bucha 10-30 : 30 mm 40-60 : 60 mm 70-80 : 80 mm Diâmetro dos furos: 10 mm Bucha para fixação em suportes de madeira Espessuras máximas de placas a fixar: bucha Prego em aço inox com bucha para fixação do perfil de arranque do sistema 6x60: 40 mm 6x80: 60 mm 6x100: 80 mm Diâmetro dos furos: 10 mm 11 o projecto com sistemas weber.therm regulamentação térmica RCCTE Objectivos do RCCTE Contributo da solução weber.therm para a eficiência térmica do edifício O Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) estabelece um conjunto de regras a respeitar na elaboração dos projectos de edifícios visando: A utilização da solução weber.therm no exterior da zona opaca da fachada oferece vantagens importantes para o cumprimento das exigências de eficiência térmica colocadas pelo RCCTE, nomeadamente: • Classe de inércia térmica (Anexo VII – 2 do RCCTE) a colocação do material isolante pelo exterior das paredes de fachada permite maximizar a parcela da massa destas a considerar para a determinação da classe de inércia térmica do edifício ou fracção autónoma. Classificação energética dos edifícios Edifícios existentes • Minimizar as patologias nos elementos da construção devidas a condensações superficiais ou internas (maioritariamente associadas a pontes térmicas), com potencial impacto negativo na durabilidade dos materiais e na qualidade do ar interior. • Pontes térmicas lineares os valores de ψ (Coeficiente de Transmissão Térmica Linear) identificados pelo RCCTE são mais favoráveis para quase todas as situações tipificadas (Tabela IV.3 do RCCTE) quando o isolamento é considerado pelo exterior. Edifícios novos • Satisfazer, sem dispêndio excessivo de energia, as exigências de conforto térmico na sua utilização, sejam elas de aquecimento ou arrefecimento, de ventilação (visando garantir a qualidade do ar interior), ou necessidades de aquecimento de água sanitária. • Pontes térmicas planas permitindo revestir a fachada com isolante térmico sem descontinuidade nestas zonas, aproxima os valores de U (Coeficiente de Transmissão Térmica Plana) calculados na zona de descontinuidade e na zona corrente. classe energética R = Ntc/Nt A+ R ≤ 0,25 A 0,25 < R ≤ 0,50 B 0,50 < R ≤ 0,75 B- 0,75 < R ≤ 1,00 C 1,00 < R ≤ 1,50 D 1,50 < R ≤ 2,00 E 2,00 < R ≤ 2,50 F 2,50 < R ≤ 3,00 G 3,00 < R (In www.adene.pt) 12 o projecto com sistemas weber.therm Coeficiente de Transmissão Térmica Plana – U (W/m2.ºC) Coeficiente de Transmissão Térmica Linear – ψ (W/m.ºC) O Coeficiente de Transmissão Térmica Plana de um elemento da envolvente representa a quantidade de calor por unidade de tempo e superfície que atravessa esse elemento, por unidade de diferença de temperatura entre os ambientes que separa. O Coeficiente de Transmissão Térmica Linear representa a quantidade de calor transmitida por unidade de tempo ao longo da ligação entre elementos construtivos diferentes ou elementos enterrados, sujeitos a uma diferença de temperatura unitária entre os ambientes que divide. É o parâmetro que caracteriza o comportamento térmico de uma solução construtiva da envolvente opaca de um edifício, nomeadamente das paredes de fachada. Pontes térmicas planas Nas zonas de ponte térmica plana correspondentes a heterogeneidades na zona corrente opaca das fachadas (pilares, vigas, caixas de estore, etc.), o Coeficiente de Transmissão Térmica, U, calculado na direcção perpendicular ao plano das mesmas não pode ter um valor superior ao dobro do calculado para a zona corrente. U1 U1 U2 U2 U3 U2 < 2 x U1 U3 < 2 x U1 13 o projecto com sistemas weber.therm espessura da placa isolante Selecção da espessura da placa de isolamento A espessura do material de isolamento térmico a utilizar em cada parede de fachada depende da solução construtiva, da zona geográfica em que se localiza a obra, e da interacção entre os vários parâmetros que configuram a avaliação do comportamento térmico do edifício. Pode no entanto ser realizada uma pré-avaliação da solução de fachada em zona opaca utilizando o sistema weber.therm, em função dos valores de referência definidos pelo RCCTE para o Coeficiente de Transmissão Térmica (U) em zona corrente opaca das fachadas para cada Zona Climática de Inverno (anexo IX, quadro IX.3). A localização de cada Concelho numa Zona Climática de Inverno pode ser verificada em www.weber.com.pt. Valores de referência RCCTE (por Zona Climática de Inverno) Características da parede Zonas Climáticas O RCCTE divide Portugal Continental em Zonas Climáticas de Inverno e de Verão atribuindo a cada concelho um conjunto de características climáticas de referência. Sistemas weber.therm classic/extra Espessura do isolante Parede base parede simples de alvenaria de Bloco Térmico® Leca® com 25 cm Zonas Climáticas de Inverno parede simples de alvenaria de Bloco Térmico® Leca® de 30 cm parede simples de betão com 20 cm parede simples de tijolo vazado com 22 cm parede simples de bloco de betão com 23 cm parede dupla (11 + 11 cm de tijolo vazado) com caixa de ar de 3 cm I3 I2 I1 parede dupla (15 + 11 cm de tijolo vazado) com caixa de ar de 3 cm 30 mm 40 mm 50 mm 60 mm 70 mm 80 mm 30 mm 40 mm 50 mm 60 mm 70 mm 80 mm 30 mm 40 mm 50 mm 60 mm 70 mm 80 mm 30 mm 40 mm 50 mm 60 mm 70 mm 80 mm 30 mm 40 mm 50 mm 60 mm 70 mm 80 mm 30 mm 40 mm 50 mm 60 mm 70 mm 80 mm 30 mm 40 mm 50 mm 60 mm 70 mm 80 mm U Zona I1 Zona I2 Zona I3 correspondente U=0,70 U=0,60 U=0,50 0,62 0,53 0,46 0,41 V V V V N V V V N N V V 0,36 0,33 0,90 0,72 0,60 0,52 V V N N V V V V N N N V V V N N N N 0,38 0,34 0,75 0,62 0,53 0,46 V V N V V V V V N N V V V V N N N V V V V V V V V V V V V V V V N V V V W/m2.ºC 0,37 0,34 0,50 0,51 0,45 0,40 0,45 0,40 0,65 0,55 0,48 0,42 0,41 0,37 0,57 0,49 0,43 0,39 0,35 0,32 0,54 0,47 0,41 0,37 0,34 0,31 W/m2.ºC V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V W/m2.ºC V V V V V V V V N V V V V V V V V V V V W/m2.ºC V V N V V V V V N N V V V V N N V V V V Nota: As soluções de parede consideram a existência de reboco interior com 2 cm de espessura Legenda: V - verifica N - não verifica 14 o projecto com sistemas weber.therm opções gerais de projecto Parapeitos em janelas É importante que o desenho dos parapeitos em janelas seja adequado para impedir a água da chuva de escorrer directamente sobre o revestimento do sistema weber.therm, arrastando detritos acumulados que se depositarão na sua superfície. Assim, para além de uma pendente para o exterior que garanta o bom escoamento da água, deverão garantir uma projecção horizontal com pingadeira de 3 a 4 cm para além do plano do revestimento da fachada e a existência de um dispositivo nas suas extremidades laterais (ranhura, pequeno canalete, parede vertical, etc.) que impeça a água de escorrer lateralmente, obrigando-a a escorrer pelo bordo frontal. Exemplos de parapeitos em janelas Remates superiores das fachadas Remates no contacto com o solo Reforço em zonas de exposição a choques É fundamental, para a manutenção do bom aspecto da fachada weber.therm ao longo do tempo, que o desenho dos remates superiores dos panos permitam impedir a água da chuva de escorrer directamente sobre a superfície texturada do revestimento, arrastando e depositando sobre esta os detritos acumulados na superfície do elemento de remate. Para tal deve garantir-se uma projecção horizontal para além do plano do acabamento de 3 a 4 cm e um remate do tipo pingadeira na sua extremidade A solução de remate dos sistemas weber.therm junto ao solo, especialmente a definição do seu revestimento final, deve ter em conta que este estará frequentemente em contacto com água existente no terreno ou que salpique deste, em resultado das chuvas ou de sistemas de rega. Assim, deverá evitar-se a utilização do revestimento final de base orgânica típico do sistema na faixa junto ao solo, sob pena de poder vir a sofrer empolamentos, sendo substituído por outro tipo de revestimento resistente a presença prolongada de água (cerâmico, pedra natural ou outro). As zonas da fachada com exposição a acções de maior agressividade mecânica, nomeadamente aquelas com acessibilidade directa pelos utilizadores (até 2 m de altura do solo, em varandas ou terraços, etc.) deverão ser reforçadas através da aplicação no revestimento das placas isolantes de uma camada adicional de argamassa incorporando uma rede adicional reforçada: weber.therm rede reforçada. (ver pormenores B10 e B11, página 21 e 22). Em zonas de utilização pública recomenda-se que o revestimento superficial seja feito com uma solução mais resistente, como seja a aplicação de um revestimento cerâmico. 15 o projecto com sistemas weber.therm opções gerais de projecto Colagem de revestimento cerâmico É possível realizar a colagem de revestimento cerâmico sobre o sistema weber.therm extra (baseado em placas de weber.therm XPS), com as seguintes condicionantes: • até uma altura máxima de 6 metros • garantir a colagem das placas de XPS em contacto integral com o respectivo suporte, ou seja, sobre suporte plano (rebocado, por exemplo) • prever fixação mecânica adicional à colagem das placas • o revestimento cerâmico a utilizar não deverá exceder um peso de 30 kg/m2 ou dimensões superiores a 900 cm2 • se o revestimento for do tipo “lâmina cerâmica” com 3 mm de espessura, a dimensão máxima poderá ir até aos 3600 cm2 • prever o uso de cores claras no revestimento cerâmico, com coeficiente de absorção de radiação solar inferior a 0,7 • prever a realização da colagem utilizando cimentos-cola de tipo adequado • prever a utilização de juntas entre peças cerâmicas com pelo menos 5 mm de largura • prever a realização de juntas de fraccionamento entre peça cerâmicas, seladas com material elástico do tipo mastique, ao nível de cada piso na horizontal e a cada 4 m na vertical • desenhar o remate do revestimento cerâmico com outro revestimento acima de modo a garantir a respectiva impermeabilidade e assimilação da diferença de comportamento à deformação dos materiais em presença. Ver descrição detalhada na página 30. Revestimento de acabamento Os revestimentos de acabamento propostos para o sistema weber.therm (weber.plast decor e weber.plast gran) são do tipo RPE (Revestimento Plástico Espesso), sendo argamassas com espessuras entre 1 e 2,5 mm. Proporcionam acabamento decorativo e de impermeabilização e contribuem para a resistência mecânica superficial do sistema. Possuem na sua constituição agentes algicidas e antifungicos que visam procurar dificultar a fixação e proliferação de contaminantes biológicos. Em zonas de maior potencial de agressividade biológica (níveis de humidade elevada e persistente, forte coberto vegetal, etc.) recomenda-se a aplicação adicional de um agente hidrorepelente sobre o revestimento do tipo weber.hidrofuge P. É desaconselhada a utilização de cores cujo coeficiente de absorção de radiação solar (α) seja superior a 0,7 (ver quadro), excepto se a fachada se encontrar permanentemente protegida da radiação solar. Gama de cor da superfície Branco 16 Coeficiente α 0,2 a 0,3 Amarelo, creme, laranja, vermelho-claro 0,3 a 0,5 Vermelho-escuro, verde-claro, azul-claro 0,5 a 0,7 Castanho, azul-vivo, azul-escuro, verde-escuro 0,7 a 0,9 Castanho-escuro, preto 0,9 a 1,0 o projecto com sistemas weber.therm pormenores construtivos B1 Arranque do sistema fora do terreno - paredes a reabilitar B2 Arranque do sistema enterrado espessuras diferentes das placas de isolamento Legenda: 1 Suporte de alvenaria ou betão 2 Revestimento a reabilitar 3 Argamassa de Legenda: 5 Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal colagem: gama weber.therm 6 Acabamento weber.therm EPS ou weber.therm XPS 7 Bucha de fixação: 4 Placa isolante: colorido: gama weber.plast weber.therm bucha SPIT 8 weber.therm perfil de arranque 9 weber.therm 1 Suporte de alvenaria ou betão 5 Acabamento 11 Cortina drenante 12 Selagem de junta colorido: gama weber.plast bucha de perfil de arranque 2 Argamassa de 6 Bucha de fixação: impermeabilização: weber.tec superflex more 3 Placa isolante: 7 weber.therm 10 Revestimento de colagem: gama weber.therm weber.therm EPS ou weber.therm XPS 4 Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal weber.therm bucha SPIT bucha de perfil de arranque 8 weber.therm perfil de arranque 9 Revestimento ce- râmico ou pedra natural 10 Argamassa de colagem com cimento-cola weber.col flex L de águas pluviais, ligada a colector com mastique de poliuretano e cordão de fundo de junta. 13 Impermeabilização do suporte e colagem de placas isolantes: weber. tec superflex more 14 Placa isolante: weber.therm XPS 15 Manta drenante pitonada 17 o projecto com sistemas weber.therm B3 Arranque do sistema enterrado - espessuras iguais das placas de isolamento B4 Arranque do sistema sobre varanda ou terraço Legenda: 1 2 3 4 18 Suporte de alvenaria ou betão Argamassa de colagem: gama weber.therm Placa isolante: weber.therm EPS ou weber.therm XPS Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal Legenda: 5 Acabamento colorido: gama weber.plast 6 Bucha de fixação: 7 8 weber.therm bucha SPIT Revestimento cerâmico ou pedra natural Argamassa de colagem com cimento-cola weber.col flex L 9 Placa isolante: 1 10 Cortina drenante 2 11 Manta drenante 3 weber.therm XPS de águas pluviais, ligada a colector pitonada 12 Impermeabiliza- ção do suporte e colagem de placas isolantes: weber.tec superflex more 4 5 Suporte de alvenaria ou betão Argamassa de colagem: gama weber.therm Placa isolante: weber.therm EPS ou weber.therm XPS Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal Acabamento colorido: gama weber.plast 6 Bucha de fixação: 11 Argamassa de weber.therm bucha perfil de arranque 12 Placa isolante: weber.therm bucha SPIT 7 8 weber.therm perfil de arranque 9 Revestimento cerâmico ou pedra natural 10 Selagem de junta com mastique de poliuretano e cordão de fundo de junta colagem com cimento-cola weber.col flex L weber.therm XPS 13 Impermeabiliza- ção do suporte e colagem de placas isolantes: weber.tec superflex more 14 Banda de remate de ângulo: weber.dry banda 15 Camada de forma em betonilha leve com agregados Leca® o projecto com sistemas weber.therm pormenores construtivos B5 Remate em ombreiras de janelas B6 Remate com peitoril de janela (pedra) Legenda: 1 Suporte de alvenaria ou betão 2 Argamassa de colagem: gama weber.therm 3 Placa isolante: weber.therm EPS ou weber.therm XPS Legenda: 4 Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal 5 Acabamento colorido: gama weber.plast 6 weber.therm perfil de esquina 7 weber.therm perfil de janela 8 Remate de placa isolante com caixilho em mastique de poliuretano 1 Suporte de alvenaria ou betão 2 Argamassa de colagem: gama weber.therm 3 Placa isolante: weber.therm EPS ou weber.therm XPS 4 Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal 5 Acabamento 10 Parapeito em 6 Bucha de fixação: 11 Fixação de perfil colorido: gama weber.plast weber.therm bucha SPIT 7 Selagem de junta com mastique de poliuretano e cordão de fundo de junta 8 Remate caixilho / peitoril 9 Perfil metálico para apoio do peitoril pedra natural com pingadeira metálico 12 Placa isolante: weber.therm XPS, colada com weber.col flex L 13 Calha de estore 14 Caixilho de janela com corte de ponte térmica 19 o projecto com sistemas weber.therm B7 Remate com peitoril de janela (metálico) Legenda: 1 Suporte de alvenaria ou betão 2 Argamassa de colagem: gama weber.therm 3 Placa isolante: weber.therm EPS ou weber.therm XPS 4 Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal 20 B8 Remate em padieira de janela (estore de enrolar) Legenda: 5 Acabamento colorido: gama weber.plast 6 Bucha de fixação: weber.therm bucha SPIT 7 Selagem de junta com mastique de poliuretano e cordão de fundo de junta 8 Remate caixilho / peitoril 9 Perfil metálico para apoio do peitoril em chapa 10 Peitoril em chapa metálica 11 Fixação de perfil metálico 12 Material isolante: weber.therm EPS ou weber.therm XPS colada com weber.col flex L 13 Calha de estore 14 Caixilho de janela com corte de ponte térmica 1 Suporte de alvenaria ou betão 2 Argamassa de colagem: gama weber.therm 3 Placa isolante: weber.therm EPS ou weber.therm XPS 4 Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal 5 Acabamento colorido: gama weber.plast 6 weber.therm perfil de pingadeira 7 Caixa de estore em material isolante 8 Estore 9 Peça de remate da caixa de estore com material isolante 10 Placa isolante: weber.therm EPS ou weber.therm XPS 11 Caixilho de janela com corte de ponte térmica o projecto com sistemas weber.therm pormenores construtivos B9 Remate em padieira de janela (estore de lâminas) B10 Remate superior de parede (platibanda) Legenda: 1 Suporte de alvenaria ou betão 2 Argamassa de colagem: gama weber.therm 3 Placa isolante: weber.therm EPS ou weber.therm XPS Legenda: 4 Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal 5 Acabamento colorido: gama weber.plast 6 weber.therm perfil de pingadeira 7 weber.therm perfil de esquina 8 Bucha de fixação: 1 9 Caixa de estore 2 Argamassa de 10 Braço de 3 Placa isolante: weber.therm bucha SPIT em material isolante manipulação mecânica do estore 11 Fixação mecânica Suporte de alvenaria ou betão colagem: gama weber.therm weber.therm EPS ou weber.therm XPS 4 Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal 5 Acabamento colorido: gama weber.plast 6 Fixação mecânica 7 Rufo metálico 8 Selagem de junta com mastique de poliuretano e cordão de fundo de junta 9 Perfil metálico para fixação do rufo e apoio da pingadeira 12 Caixilho de janela com corte de ponte térmica 21 o projecto com sistemas weber.therm B11 Remate superior de parede (beirado) - reabilitação B12 Remate em junta de dilatação Legenda: 1 Suporte de alvenaria ou betão 3 Placa isolante: colagem: gama weber.therm 4 Revestimento 2 Argamassa de 22 Legenda: weber.therm EPS ou weber.therm XPS armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal 5 Acabamento 1 6 Selagem de junta 2 Argamassa de colorido: gama weber.plast com mastique de poliuretano e cordão de fundo de junta Suporte de alvenaria ou betão colagem: gama weber.therm 3 Placa isolante: weber.therm EPS ou weber.therm XPS 4 Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal 5 Acabamento colorido: gama weber.plast 6 weber.therm perfil de junta de dilatação 7 Selagem de junta com mastique de poliuretano e cordão de fundo de junta 8 Junta de dilatação o projecto com sistemas weber.therm pormenores construtivos B13 Remate com elementos rígidos B14 Fixação de elementos na fachada (tubo de queda) Legenda: 1 Suporte de alvenaria ou betão 2 Argamassa de colagem: gama weber.therm Legenda: 3 Placa isolante: weber.therm EPS ou weber.therm XPS 4 Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal 5 Acabamento 1 6 Selagem de junta 2 Argamassa de colorido: gama weber.plast com mastique de poliuretano e cordão de fundo de junta Suporte de alvenaria ou betão colagem: gama weber.therm 3 Placa isolante: weber.therm EPS ou weber.therm XPS 4 Revestimento armado com rede: argamassa weber.therm e weber.therm rede normal 5 Acabamento colorido: gama weber.plast 6 Varão roscado fixado com bucha química 7 Abraçadeira metálica para tubo de queda 23 aplicação dos sistemas weber.therm Condições gerais para aplicação Avaliação e preparação do suporte Como condições gerais de aplicação do sistema, deverão ser respeitados os seguintes aspectos: Os sistemas weber.therm podem ser aplicados sobre: • não aplicar o sistema em fachadas com inclinação inferior a 45º • betão • não aplicar as argamassas com temperaturas atmosféricas inferiores a 5ºC nem superiores a 30ºC • suportes antigos em obras de reabilitação (ver página 31). • evitar a aplicação dos materiais em situação de vento forte • não aplicar os materiais na eventualidade de poderem apanhar chuva enquanto não estiverem secos • evitar a aplicação dos materiais sob a incidência directa dos raios solares • não iniciar a aplicação do sistema sobre suportes em que não tenha decorrido pelo menos um mês sobre a sua execução (alvenarias, betão, reboco), para que se encontrem em condições de estabilidade e secagem adequados. 24 • alvenaria de Bloco Térmico® Leca®, bloco de betão leve ou normal ou tjolo cêramico • reboco Os suportes em alvenaria (tijolo ou blocos de betão) ou betão deverão apresentar uma superfície plana, isenta de irregularidades e defeitos de planimetria superiores a 1 cm quando controlados com uma régua de 2 m de comprimento. Se esta condição não estiver garantida, deverá ser regularizada a superfície através da execução de um reboco com weber.rev dur, de resistência adequada ao suporte de esforços. Os suportes deverão ser normalmente absorventes, consistentes e isentos de poeiras ou óleos descofrantes. Suportes em betão degradado deverão ser reparados, incluindo o tratamento de armaduras, se necessário. Reparar zonas fissuradas sempre que as fissuras apresentem abertura superior a 2 mm. Em obras de reabilitação, os suportes deverão ser verificados do ponto de vista da sua consistência, degradação e fissuração, devendo ser removidas as zonas que não ofereçam condições e reparadas as zonas danificadas. aplicação dos sistemas weber.therm Arranque junto ao terreno O sistema deverá ser limitado no seu contorno inferior por um weber.therm perfil de arranque em alumínio, de largura adaptada à espessura das placas isolantes que se preveja utilizar. Este perfil terá a dupla função de auxílio no arranque da montagem do sistema (garantindo a sua horizontalidade e o suporte das placas enquanto não se encontrarem coladas) e de protecção inferior do mesmo contra a penetração de humidade e agressões externas. O perfil de arranque deverá posicionar-se a pelo menos 10 cm acima da cota mais elevada prevista para o terreno exterior, visando dificultar a degradação do sistema por contacto directo com este. Os perfis serão colocados em posição horizontal, fixados à parede por weber.therm bucha de perfil de arranque, com espaçamento entre si inferior a 30 cm. A zona de suporte do perfil de arranque deve encontrar-se regularizada (rebocada por exemplo) para que este assente perfeitamente contra a sua superfície, sem ocos ou vazios. Caso não seja possível, deverão ser utilizados espaçadores weber.therm espaçador acopolados a cada elemento de fixação. Deverão ser deixadas juntas com pelo menos 2 mm entre topos de perfis de arranque (que têm 2,5 m de extensão) de modo a permitir absorver eventuais deformações do material, utilizando weber.therm ligador e garantir o seu nivelamento. Estas juntas deverão ser posteriormente seladas com um cordão de mastique de poliuretano pelo lado inferior. A parede enterrada deverá ser impermeabilizada até um nível acima da posição do perfil de arranque com weber.tec superflex more, visando impedir a penetração das águas do terreno para o interior da parede por ascensão capilar por trás dos sistemas weber.therm. 25 aplicação dos sistemas weber.therm Colagem das placas de isolantes O sistema deverá ser montado de baixo para cima a partir do perfil de arranque, apoiando cada fiada de placas de isolamento sobre a anterior. As placas serão coladas ao suporte (alvenaria, reboco ou betão) com a argamassa poliméricas weber.therm pro, aplicadas no seu verso. Sobre suporte em situação de reabilitação (cerâmico ou pintura), visar a argamassa weber.therm flex. (ver página 31). O método de aplicação da argamassa de colagem depende das condições do suporte: • sobre alvenaria de tijolo ou bloco de betão com alguma irregularidade, aplicar a argamassa em cordão com 3 a 4 cm de espessura ao longo do perímetro da placa, acrescentando dois pontos de argamassa no centro da mesma (1) • sobre superfície regularizada (reboco por exemplo) aplicar a argamassa em toda a superfície da placa, com talocha denteada (dente 6 mm) (2). As placas serão montadas em posição horizontal em fiadas sucessivas, de baixo para cima, contrafiadas em relação à fiada inferior. Do mesmo modo, nas esquinas os topos das fiadas de placas deverão ser alternados para melhorar o travamento do sistema (3). As placas serão colocadas na sua posição definitiva pressionando-as contra o suporte de modo a esmagar a argamassa de colagem e ajustando os seus contornos e planimetria superficial com as placas 26 adjacentes, de modo a evitar juntas com folgas e desalinhamentos na superfície dos panos de parede. A verticalidade e o ajustamento planimétrico de cada placa em relação às adjacentes deverão ser permanentemente verificados, usando régua metálica de 2 m e nível de bolha de ar (4). Eventuais descontinuidades entre placas adjacentes deverão ser eliminadas através de desgaste abrasivo das arestas desniveladas, limpando os resíduos resultantes. Eventuais juntas abertas entre placas não deverão ser preenchidas com a argamassa de revestimento mas sim com tiras do mesmo material das placas ou espuma de poliuretano, antes da aplicação do revestimento. Nos cantos das zonas envolventes dos vãos, as placas deverão ser montadas de forma a evitar que juntas entre si correspondam ao alinhamento das arestas do vão. Este cuidado contribuirá para diminuir a tendência para a formação de fissuras a partir dos cantos do vão (5). Notas importantes: 1 2 3 4 • qualquer menor cuidado tido na colocação das placas de isolamento, nomeadamente no que diz respeito à perfeição de planimetria em relação às adjacentes, poderá resultar em defeitos globais de planimetria da fachada não aceitáveis pelo projectista ou dono de obra • as camadas de argamassa de revestimento das placas não deverão ser utilizadas como expediente de resolução de defeitos graves de planimetria já que a utilização de espessuras elevadas poderá originar o aparecimento de outras patologias (fissuras, ondulações, etc.). 5 correcto incorrecto aplicação dos sistemas weber.therm Fixação mecânica das placas isolantes É aconselhável a utilização de fixações mecânicas complementares da colagem das placas de isolamento nas seguintes circunstâncias: • sempre que o sistema weber.therm seja utilizado na reabilitação de um edifício, sobre suportes com revestimentos pré-existentes que não ofereçam a adequada garantia de aderência das argamassas de colagem das placas de isolamento (pinturas, cerâmica, Revestimentos Plásticos Espessos, etc.) • quando for efectuada a aplicação de material cerâmico como revestimento final do sistema (ver página 30) • em utilizações do sistema acima dos 10 metros de altura, quando sujeito a condições severas de exposição ao vento, devido à acção de pressão negativa (sucção) produzida por este. Este reforço de fixação será realizado pela instalação de buchas específicas (weber.therm bucha SPIT), na quantidade de mínima de 6 unidades por m2, que deverá ser mais reforçada em função da exposição ao vento. As buchas deverão ter comprimento adequado à espessura da placa de isolamento a fixar. 1 As buchas serão instaladas realizando furos com broca de diâmetro e comprimento adequados ao da bucha. Após introdução no furo, o aperto da bucha é feito através da introdução do prego de expansão, por percussão (1). As cabeças circulares das buchas deverão ser pressionadas de modo a esmagar a superfície da placa de placa de isolamento, para que não fiquem salientes do plano da mesma (2). 2 As pequenas cavidades resultantes deverão ser posteriormente preenchidas com argamassa de revestimento, numa operação prévia ao revestimento das placas (3). 3 Fixação com 6 unidades por m2 Fixação com 8 unidades por m2 27 aplicação dos sistemas weber.therm Tratamento de pontos singulares As arestas do sistema, em esquinas de paredes e contornos dos vãos, deverão ser reforçadas usando o weber.therm perfil de esquina, em alumínio ou PVC, perfurados para a aderência das argamassas e incluindo rede de fibra de vidro com tratamento anti alcalino. Os perfis serão colados directamente sobre as placas de isolamento com a mesma argamassa utilizada na colagem das placas. As juntas de dilatação deverão ser respeitadas - interrompendo o sistema e rematadas com weber.therm perfil de junta de dilatação aplicado sobre as placas de isolamento. O espaço interior do perfil de junta de dilatação deverá ser selado com mastique de poliuretano sobre cordão de fundo de junta em espuma de polietileno Nos encontros das placas de isolamento com superfícies rígidas (caixilharias, planos salientes, varandas ou palas, remates de topo, etc.), deverá ser deixada uma junta aberta com cerca de 5 mm para posteriormente ser preenchida com material elástico e impermeável do tipo mastique de poliuretano. O remate da placa isolante com o elemento fixo de caixilhos de janela deverá ser complementado com a aplicação de weber.therm perfil de janela garantindo um remate perfeito entre os revestimentos e o caixilho, e possibilitando a fixação de protecção da janela durante a execução dos trabalhos. Antes da aplicação da primeira camada de revestimento deverá ser reforçada a superfície do sistema nos cantos da zona envolvente dos vãos. Este reforço deverá ser feito aplicando tiras de rede de fibra de vidro (weber.therm rede normal) com cerca de 50x25 cm, posicionadas a 45º, coladas sobre as placas de isolamento e usando a argamassa de revestimento. Nas padieiras das janelas ou portas aplicar um weber.therm perfil de pingadeira com rede abraçando a aresta do plano da fachada com o plano interior do vão. Este perfil permite realizar o reforço da aresta e evitar o recuo da água que pinga da fachada. 28 (ver pormenor B12 na página 22). aplicação dos sistemas weber.therm Revestimento das placas isolantes O revestimento das placas de isolamento será feito com a aplicação das argamassas weber.therm pro ou weber.therm flex em duas camadas incorporando uma armadura em rede de fibra de vidro com tratamento anti alcalino (weber.therm rede normal). Os trabalhos de revestimento das placas de isolamento deverão ser realizados somente após o endurecimento da argamassa de colagem, estando garantida a estabilidade das placas. Se for incorporada uma segunda camada de rede de fibra de vidro em zonas reforçadas do sistema (ver página 15), será aplicada uma terceira camada de revestimento com argamassa. A argamassa será aplicada por barramento, usando talocha metálica inoxidável, sendo a segunda camada aplicada após endurecimento da primeira. A primeira camada deverá ser aplicada com talocha denteada (dentes de 6 mm) para garantir uma espessura final de aproximadamente 2 mm. Sobre o material ainda fresco, esticar a rede de fibra de vidro e alisar suavemente a argamassa com talocha lisa, incorporando a rede na mesma (1). O encosto lateral entre tiras de 1 m da rede de fibra de vidro deverá respeitar uma sobreposição de cerca de 10 cm (2). A espessura da 2ª camada de argamassa aplicada sobre a rede de fibra de vidro deverá garantir a efectiva cobertura da rede de fibra de vidro, não sendo admissível que seja perceptível ao olhar (3). A superfície de acabamento da argamassa de revestimento deverá resultar plana, sem ressaltos ou vincos e com textura constante ao longo da toda a extensão. Deixar secar as argamassas pelo menos 3 dias antes da aplicação do revestimento de acabamento. 1 2 3 4 Revestimento de acabamento O revestimento de acabamento deverá contribuir para a impermeabilidade, protecção e decoração do sistemas weber.therm, sendo constituído por uma ou mais demãos do primário de homogeneização weber.therm regulador, aplicado a rolo (4), e pelos acabamentos decorativos de base acrílica weber.plast decor (140 cores) ou weber.plast gran (granulado natural colorido de mármore). • weber.plast decor é aplicado por barramento com talocha lisa em inox, na referência de cor escolhida pelo projectista, apertando bem contra o suporte e acabado com talocha plástica em suaves movimentos circulares para obter a textura de acabamento (5). • weber.plast gran é aplicado por barramento com talocha lisa de inox, bem apertado contra o suporte, e acabado após algum tempo de secagem apertando suavemente com talocha de inox (6). 5 6 29 aplicação dos sistemas weber.therm Colagem de revestimento cerâmico (sistema weber.therm extra) O revestimento cerâmico deverá ser aplicado directamente sobre as camadas de revestimento das placas isolantes weber.therm XPS, respeitando as condições gerais enunciadas na página 16. A aplicação de revestimento cerâmico como acabamento do sistema weber.therm extra deverá respeitar os seguintes procedimentos: • o suporte para colagem das placas isolantes deverá ser plano (rebocado ou betão em obra nova) revestimento das placas isolantes após 4 a 12 horas da aplicação desta • a colagem do revestimento cerâmico só deve ser realizada pelo menos 7 dias depois da aplicação da última camada da argamassa de revestimento das placas isolantes • a colagem deverá ser realizada usando o cimento-cola de ligantes mistos da gama weber.col flex adequado ao tipo e dimensão da peça cerâmica a utilizar • a argamassa de colagem das placas weber.therm XPS deverá ser aplicada em barramento integral no verso desta, usando talocha denteada (dente de 9 mm) • colar peças do tipo forra ou alheta com weber.col flex M • a fixação mecânica adicional à colagem das placas deverá ser realizada com um mínimo de 8 pontos de fixação por cada duas placas. As buchas de fixação devem ser adequadas ao tipo de suporte, colocadas por cima da rede de fibra de vidro incorporada na primeira camada de argamassa de • colar lâmina cerâmica até 60x60 cm com weber.col flex XL 7 30 • colar peças até 30x30 cm com weber.col flex L • as juntas entre peças cerâmicas deverão ser preenchidas com a argamassa de junta weber.color flex, devendo respeitar uma largura mínima de 5 mm • deverão ser realizadas juntas de fraccionamento elásticas que ajudem a absorver as deformações geradas pela dimensão dos panos de fachada: na horizontal ao nível da cada piso, na vertical a cada 4 m. Tais juntas deverão ter pelo menos 5 mm de largura e ser preenchidas com material elástico do tipo mastique (MS ou poliuretano) em cor adequada • deverão ser respeitadas todas as boas regras relativas à colagem de revestimentos cerâmicos em fachada • no caso do revestimento cerâmico rematar com outro revestimento acima, a solução de remate deve ser concebida de modo a prever a sua impermeabilidade e a diferença de comportamento à deformação dos materiais em presença. Reabilitação de fachadas com sistemas weber.therm Fixação das placas isolantes Remates em parapeitos de janelas Sobre suporte mineral (betão ou argamassa de cimento), o sistema poderá ser colado como se de um suporte novo se tratasse (usar weber.therm pro ou weber.therm flex). Deve no entanto ser garantida a sua consistência e a reparação de buracos e fissuras de maior importância. Em obras de reabilitação com sistema weber.therm é comum existir a necessidade de aumentar a extensão do peitoril devido à espessura que é acrescentada à parede original. Na presença de revestimentos pré-existentes que não garantam as melhores condições de aderência da argamassa de colagem (pintura, cerâmico, revestimentos vidrados, etc.), é necessário reforçar a colagem (feita com weber.therm flex) utilizando fixação mecânica. Utilizar weber.therm bucha de fixação SPIT na quantidade de pelo menos 6 unidades por m2 (ver página 27). • substituição do peitoril original por um novo, o que em certos casos pode obrigar ao levantamento e reposição do caixilho da janela Em qualquer caso, os suportes devem ser sujeitos a trabalhos preparatórios eliminando contaminantes e sujidade, usando agentes de limpeza adequados e água a elevada pressão. Os materiais soltos ou pouco consistentes deverão ser eliminados e reparadas as zonas degradadas (1). Remate inferior dos sistemas Tal como em obra nova, em trabalhos de reabilitação deverá ser utilizado o perfil de arranque no remate inferior do sistema weber.therm, elevando o arranque do sistema pelo menos 10 cm relativamente à cota do terreno com o objectivo de o proteger da agressividade deste. 1 É possível sugerir diversas soluções para este problema: 2 • extensão do peitoril existente em pedra, colando no topo deste um elemento em material semelhante usando argamassa epoxy (weber.color epoxy) (2); • aplicação de novo peitoril metálico sobre o existente, devidamente rematado com a caixilharia (situação cujo detalhe deve ser avaliado caso a caso). 3 Remates superiores das fachadas Atendendo ao aumento de espessura das paredes provocado pela aplicação do sistema, será necessário avaliar a necessidade de revisão dos sistemas de remate e protecção superior dos panos de fachada. No caso de beirados ou cornijas, avaliar a necessidade de efectuar correcções ao desenho dos mesmos (3). 4 No caso de rufos metálicos, substituir os sistemas existentes por novos de dimensões e desenho adaptados à nova espessura das paredes (ver pormenor B10 na página 21) (4). 31 Saint-Gobain Weber Portugal Zona Industrial da Taboeira • Apartado 3016 Esgueira • 3801-101 Aveiro tel.: 234 10 10 10 • fax: 234 30 11 44 / 48 www.weber.com.pt