PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO E DEMAIS INFORMAÇÕES AOS ACIONISTAS AGO DE 27/04/2015 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09 Março / 2015 1 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO E DEMAIS INFORMAÇÕES AOS ACIONISTAS AGO DE 08/04/2014 Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. a Proposta da Administração e as Informações, consolidadas, necessárias à realização da Assembleia Geral Ordinária do Banco Mercantil do Brasil S.A., no dia 27 de abril de 2015, às 10:00 horas, na Sede Social, na Rua Rio de Janeiro, 654/680 – 5º andar, em Belo Horizonte, Minas Gerais, a fim de discutir e deliberar sobre os seguintes assuntos: I) Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31/12/2014; destinação do lucro líquido e ratificação do pagamento dos dividendos e/ou juros sobre capital próprio, relativos ao ano de 2014; II) Eleição dos membros do Conselho Fiscal; III) Remuneração dos Administradores e Conselho Fiscal; IV) Mudança de Jornal para publicações em São Paulo. BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. Roberto Godoy Assumpção Diretor de Relações com Investidores 2 INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. COMENTÁRIO DOS DIRETORES ARTIGO 9º, III – ITEM 10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA 3 10. Comentários dos diretores 10.1. Os diretores devem comentar sobre: a. condições financeiras e patrimoniais gerais 2014 CONJUNTURA ECONÔMICA E SISTEMA FINANCEIRO Na conjuntura mundial, a economia chinesa continuou liderando a expansão em 2014 e as projeções são de crescimento da ordem de 6,8% em 2015. A economia americana registrou desempenho acima das projeções e as expectativas são ainda mais favoráveis para o ano em curso, com projeções de evolução do PIB da ordem de 3%. Na Zona do Euro e no Japão, o desempenho da economia continua fraco. No Brasil, o cenário foi de desaceleração da atividade econômica e de enfraquecimento dos principais fundamentos da economia nacional. Registrou-se queda na produção industrial, principalmente na indústria automobilística, retração no comércio interno e nas exportações, déficit nas contas públicas e nas transações correntes e pressões inflacionárias ao longo de todo o ano. O setor industrial registrou queda de 3,2%, ante crescimento de 2,1% no exercício anterior. O desempenho do comércio varejista ampliado foi impactado principalmente pela involução nas vendas de veículos e pela queda nas vendas de material de construção. Nas contas externas, as exportações recuaram 7,0% e o déficit em transações correntes foi de US$ 90,9 bilhões. As pressões inflacionárias continuam persistentes. O IPCA acumulado em doze meses saltou de 5,91% em dezembro de 2013 para 6,41% em dezembro de 2014, não obstante a política monetária ativa no período, mediante elevação gradual da taxa básica de juros (Selic) de 10,0% ao ano em 2013 para os atuais 12,25% ao ano. No Sistema Financeiro Nacional, as operações de crédito nos bancos privados cresceram 5,8%, ante 7,3% no exercício de 2013. No que se refere à qualidade do crédito, as operações classificadas na faixa de menor risco, de “AA” até “C”, alcançaram 92,0%, ante 91,8% em 4 dezembro de 2013. As provisões para perdas de créditos nos bancos privados posicionaram-se em 6,0%, ante 6,3% em dezembro de 2013. Quanto às perspectivas para a economia, as medidas de ajuste anunciadas evidenciam esforços governamentais para a criação de condições macroeconômicas favoráveis à reversão das pressões inflacionárias ao longo de 2015 e retomada da expansão econômica a partir de 2016. Perfil Corporativo e Mercadológico O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo de médio porte, que dispõe de estrutura segmentada para os negócios, com destaque para o varejo, com agências distribuídas de forma estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País. Atua nos segmentos financeiros, de investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil, de distribuição de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários. Possui Agência no exterior, em Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o aproveitamento das oportunidades de negócios no mercado internacional. Dispõe de plataformas de segmento empresas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Trata-se de unidades de atendimento com foco em investidores e grandes empresas, direcionadas à busca de respostas eficientes às demandas específicas dos segmentos de médio e grande portes. As principais carteiras comerciais estão distribuídas nas modalidades de crédito consignado, capital de giro, crédito rotativo e crédito pessoal. Tem como diretriz atuação diversificada em ativos e passivos, fundamental para a sustentabilidade do negócio. Conta com mais de dois milhões de clientes e perspectiva de continuidade de crescimento dessa base nos próximos períodos. O Mercantil do Brasil tem a convicção de que o aprimoramento da Instituição é resultado de um trabalho constante e determinado, para ser único, diferente e com produtos e serviços na medida certa das demandas de seus clientes. De fato, diante da conjuntura de intensas mudanças e de instabilidade econômica, o Mercantil do Brasil entendeu o cenário, agiu de forma tempestiva e amoldou-se a essa realidade. Encerrou o exercício com o seu mais eficiente mecanismo de racionalização de custos já 5 empreendido, com a maior carteira de clientes e correntistas ativos, além da construção de capacitações importantes para o atingimento dos objetivos estratégicos da Instituição. Ao lado das iniciativas já consolidadas corporativamente e das inovações previstas, o Mercantil do Brasil continua envidando seus maiores esforços para criar as condições necessárias para um novo patamar em termos de eficiência operacional e comercial. É neste contexto que inicia 2015 preparado para um novo ciclo virtuoso de crescimento seletivo das operações de crédito, de sustentação perene das captações de recursos e de atendimento diferenciado e que encanta o cliente. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO – CONSOLIDADO Ativos e Passivos Ativo Total e Operações de Crédito O Ativo total consolidado posicionou-se em R$ 13,3 bilhões. Os ativos circulantes atingiram R$ 8,1 bilhões, 53,7% superiores aos passivos de curto prazo. As aplicações interfinanceiras de liquidez e em títulos e valores mobiliários alcançaram R$ 3,2 bilhões e são equivalentes a 23,8% do ativo total. Nos ativos de longo prazo, encontram-se registrados os títulos classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento, no montante de R$ 138,4 milhões no Mercantil do Brasil (Consolidado - R$ 10,2 milhões), para os quais, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/2001, o Banco tem intenção e capacidade financeira de manter até o vencimento. As operações de crédito posicionaram-se em R$ 8,8 bilhões, ante R$ 9,1 bilhões de dezembro de 2013, refletindo as ações prudenciais adotadas no segmento de crédito às empresas, perante a conjuntura econômica vigente. As operações classificadas nas faixas de menor risco de crédito, de “AA” até “C”, representam 84,8% do total da carteira de crédito. A provisão para risco de operações de crédito posicionou-se em 8,8%, ante 6,5% de dezembro do exercício anterior, refletindo o aumento da inadimplência e a adoção de políticas mais rígidas de provisionamento para eventuais perdas futuras, especialmente no segmento de pessoas jurídicas. 6 Captação de Recursos Os recursos existentes foram captados tanto no mercado interno quanto no externo, perfazendo o montante de R$ 12,0 bilhões. Na composição desses recursos, destacam-se R$ 7,2 bilhões de depósitos a prazo, R$ 1,4 bilhão de operações vinculadas a cessão, R$ 863,4 milhões de captações no mercado aberto e R$ 619,4 milhões de depósitos à vista. Somam-se a esses recursos R$ 803,8 milhões de captações e empréstimos no exterior. Vale destacar que, do total de recursos provenientes do exterior, R$ 705,9 milhões estão registrados como Dívida Subordinada (captados em 2010, com vencimento em 2020), ou seja, em status de capital para fins de níveis de capitalização, conforme permitido pela Resolução CMN nº 4.192/2013. Os valores dos Depósitos Totais estão acrescidos dos valores dos CDBs subordinados contabilizados na rubrica do Passivo “Dívidas Subordinadas” no montante de R$ 11,9 milhões. Dividendos, Patrimônio Líquido e Resultado No exercício de 2014, foram declarados dividendos às ações preferenciais, na forma de juros sobre o Capital Próprio, no valor de R$ 13,2 milhões, correspondente a um valor líquido de imposto de renda de R$ 11,2 milhões, cabendo às ações preferenciais R$ 0,564000 por ação, líquido do imposto de renda. No período, não foram declarados dividendos ou juros sobre o capital próprio às ações ordinárias, em conformidade com as normas legais e disposições estatutárias em vigor. O Patrimônio Líquido posicionou-se em R$ 664,9 milhões (Consolidado de R$ 667,8 milhões). O Patrimônio Líquido Administrado é de R$ 713,8 milhões e o Patrimônio Líquido de Referência é de R$ 1,1 bilhão e inclui o Patrimônio Líquido Consolidado das Instituições Financeiras do Mercantil do Brasil e a Dívida Subordinada no montante de R$ 452,8 milhões. No período, registrou-se resultado negativo de R$ 169,4 milhões (Consolidado de R$ 167,4 milhões, negativo). Mesmo com esse resultado, o índice de adequação do patrimônio aos ativos de risco (Acordo de Basileia III) posicionou-se em 12,50%. Este resultado decorre substancialmente da volatilidade do nível de inadimplência, com impacto negativo nas despesas de Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa, refletindo a adoção de políticas mais rígidas de provisionamento para eventuais perdas futuras. No exercício, constatou-se, também, impacto negativo da alta da taxa básica de juros (Selic), refletida na elevação das 7 despesas de Operações de Captação no Mercado. Medidas implementadas, mediante maior rigor nas políticas creditícias e pulverização em todos os segmentos de negócios, tanto operações de crédito quanto captações, buscam o retorno aos níveis históricos. Nas Receitas da Intermediação Financeira, sobressaíram-se as Receitas de Operações de Crédito, que incluem receitas com Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros, e as Operações de Arrendamento Mercantil, totalizando R$ 2,5 bilhões, evolução de 8,4%. As Despesas da Intermediação Financeira posicionaram-se em R$ 2,2 bilhões e representam 76,2% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 70,4% de igual período de 2013. Crescimento de 21,7% nos últimos doze meses. As Despesas com Provisão para Risco de Operações de Crédito de R$ 771,9 milhões representam 26,6% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 25,8% de igual período do exercício anterior (crescimento de 16,2% nos últimos doze meses). O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$ 690,8 milhões, ante R$ 762,6 milhões de igual período de 2013. Representa 23,8% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 29,6% de igual período de 2013. As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 150,3 milhões, contra R$ 151,3 milhões de 2013. As Despesas de Pessoal posicionaram-se em R$ 377,4 milhões, perante R$ 349,6 milhões em 2013, refletindo as despesas incorridas com o ajuste no quadro de funcionários. Vale destacar que o item de maior relevância, proventos de funcionários, posicionou-se em R$ 178,0 milhões, ante R$ 181,5 milhões no ano anterior, com redução nominal de 1,9%. Informações mais detalhadas poderão ser obtidas na Nota Explicativa nº 16.2. As Despesas Administrativas são de R$ 559,0 milhões, contra R$ 525,4 milhões em 2013. A evolução relaciona-se com o custo de originação de crédito (comissão de originação e custo de preparação de documentos) de R$ 20,5 milhões; aluguéis R$ 5,4 milhões e transportes R$ 2,1 milhões. Vale citar a redução nas rubricas de arrendamento de bens, comunicações, material, manutenção e conservação de bens, processamento de dados, propaganda e publicidade e publicações e outras despesas administrativas, totalizando redução de custos de R$ 9,6 milhões. O vasto conjunto de medidas adotadas visando a racionalização de despesas já 8 apresentou resultados, haja vista a estabilidade nominal das Despesas Administrativas, em cenário de inflação anual de 6,41%. 2013 CONJUNTURA ECONÔMICA E SISTEMA FINANCEIRO Na conjuntura mundial, o desempenho da economia foi moderado e as expectativas para 2014 são de retomada lenta do crescimento econômico de alguns países europeus. Importantes parceiros comerciais do Brasil, EUA e China, exibem indicadores que apontam favorável expansão da atividade econômica. No Brasil, o crescimento do PIB, da ordem de 2,3%, superou a expansão de 1% do ano anterior, mas constata-se a piora de importantes indicadores econômicos, tais como retração dos superávits comercial e primário, significativo aumento do déficit em transações correntes, pressões inflacionárias e juros em alta. De fato, o combate à inflação tem merecido especial atenção das autoridades governamentais, tendo em vista persistente pressão inflacionária ao longo de todo o ano. Em 2013, a inflação posicionou-se em 5,91% ante 5,84% em 2012, mesmo com a elevação da taxa de juros, Selic, que saltou de 7,25% ao ano em março para 10,0% ao ano em novembro. No setor produtivo, constata-se expansão de 1,2% no ano, comparada à queda de 2,5% no mesmo período de 2012. A expansão industrial, embora disseminada por grande parte dos setores, contou com destacado crescimento da produção de bens de capital e de veículos. A perda de vigor das políticas governamentais de incentivo ao consumo, maior restrição na concessão de crédito e maior endividamento das famílias conferiram menor dinamismo ao varejo. O comércio varejista ampliado obteve expansão de 3,6% em 2013, contra elevação de 8,0% em 2012. As operações de crédito nos bancos privados cresceram 7,3%, ante 7,6% no exercício de 2012. No que se refere à qualidade do crédito, as operações classificadas na faixa de menor risco, de “AA” até “C”, posicionaram-se em 93,4% em dezembro, ante 92,5% em dezembro de 9 2012. As provisões para perdas de créditos nos bancos privados posicionaram-se em 6,3%, ante 7,0% em dezembro de 2012. Quanto às perspectivas, as projeções apontam para crescimento do PIB da ordem de 2,0% em 2014 e as expectativas são de crescimento do crédito no Sistema Financeiro Nacional da ordem de 13%. Perfil Corporativo e Mercadológico O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo de médio porte, que dispõe de estrutura segmentada para os negócios, com destaque para o varejo, possuindo 192 agências distribuídas de forma estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País. Atua nos segmentos financeiros, de investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil, de distribuição de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários. Possui uma Agência no exterior, em Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o aproveitamento das oportunidades de negócios no mercado internacional. Dispõe de plataformas de segmento empresas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Trata-se de unidades de atendimento com foco em investidores e grandes empresas, direcionadas à busca de respostas eficientes e adequadas às demandas específicas dos segmentos de médio e grande portes. As principais carteiras comerciais estão distribuídas nas modalidades de crédito consignado, capital de giro, crédito rotativo e crédito pessoal. Condições financeiras e patrimoniais Ativos e Passivos Em bases consolidadas o Mercantil do Brasil encerrou 2013, com Ativo total de R$ 13,5 bilhões, idêntico patamar de dezembro de 2012, crescimento de 42,3% nos últimos 3 anos. Os ativos circulantes posicionaram-se em R$ 8,4 bilhões, 91,7% superiores aos passivos de curto prazo. As aplicações interfinanceiras de liquidez e em títulos e valores mobiliários atingiram R$ 3,1 bilhões e são equivalentes a 22,9% do ativo total. 10 Encontram-se registrados no ativo títulos classificados como mantidos até o vencimento, no montante de R$ 137,3 milhões no Mercantil do Brasil, Consolidado R$ 12,2 milhões, para os quais, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/01, o Banco tem intenção e capacidade financeira de manter até o vencimento. As operações de crédito e outros créditos apresentaram expansão de 7,4% em 2013, 65,8% nos últimos 3 anos, alcançando participação de 74,1% no ativo total, ante 68,8% de igual período de 2012. As operações de crédito classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, representam 86,9% do total da carteira de crédito ante 91,7% em 2012 e a provisão para risco de operações de crédito posicionou-se em 6,5%, ante 4,7% de dezembro de 2012. Os valores dos Depósitos Totais e dos Depósitos a Prazo estão acrescidos dos valores dos CDBs Subordinados contabilizados na rubrica do passivo “Dívidas Subordinadas”, no montante de R$ 60,9 milhões, R$ 55,8 milhões em dezembro de 2012. Os recursos existentes foram captados tanto no mercado interno quanto no externo, perfazendo o montante de R$ 12,62 bilhões, ligeiramente superiores aos R$12,58 bilhões de dezembro de 2012. Na composição desses recursos, destacam-se R$ 7,4 bilhões de depósitos a prazo, R$ 829,6 milhões de captações no mercado aberto e R$ 576,4 milhões de depósitos à vista. Somam-se a esses recursos R$ 729,2 milhões de captações e empréstimos no exterior. Os Depósitos a Prazo, principal funding do Mercantil do Brasil, alcançaram crescimento de 4,5% em 2013, 51,3% nos últimos 3 anos. Vale destacar que, do total de recursos provenientes do exterior, R$ 612,9 milhões estão registrados como Dívida Subordinada, com vencimentos em 2020, ou seja, em status de capital para fins de níveis de capitalização, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/2013. O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$ 847,5 milhões, Consolidado de R$ 848,5 milhões, Administrado de R$ 900,3 milhões, correspondente ao valor patrimonial de R$ 18,38 por ação. O Patrimônio Líquido de Referência é de R$ 1,4 bilhão e inclui o Patrimônio Líquido Consolidado das Instituições Financeiras do Mercantil do Brasil e a Dívida Subordinada no montante de R$ 519,9 milhões, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/2013. 11 Resultado do Exercício Das Receitas da Intermediação Financeira de R$2,6 bilhões destacam-se as Receitas de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil de R$ 2,3 bilhões, evolução de 14,5%. As Despesas da Intermediação Financeira posicionaram-se em R$ 1,8 bilhão e representam 70,4% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 64,8% de igual período de 2012. As Despesas com Provisão para Risco de Operações de Crédito de R$ 664,3 milhões representam 25,8% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 19,7% de igual período do exercício anterior. O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$ 762,6 milhões, ante R$ 842,4 milhões de igual período de 2012. As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 151,3 milhões, contra R$ 137,8 milhões de 2012, crescimento de 9,8%. As Despesas de Pessoal alcançaram o montante de R$ 349,6 milhões, perante R$ 346,8 milhões em 2012, variação de 0,8%, refletindo as medidas de ajustes realizadas. As Despesas Administrativas posicionaram-se em R$ 525,4 milhões, contra R$ 442,5 milhões em 2012, crescimento de 18,7%. As principais variações relacionam-se, notadamente, com custo de originação e digitação de operações de crédito R$ 39,7 milhões, crescimento de 41,3%; aluguéis R$ 9,0 milhões e processamento de dados R$ 5,0 milhões. O Lucro Líquido foi de R$ 827,2 mil, R$3,8 milhões Consolidado, no período, correspondente a R$ 0,01794 por ação. 2012 Conjuntura Econômica e Sistema Financeiro A conjuntura econômica mundial tem-se caracterizado pelo baixo crescimento das principais economias desenvolvidas e pela contração em países da Zona do Euro. Nas economias emergentes, a China segue com perspectiva de crescimento do PIB da ordem de 8% e, portanto, de continuar impulsionando a economia mundial. 12 Internamente, prevaleceu um cenário de gradativa desaceleração econômica em 2012 e o crescimento do PIB (da ordem de 1%) ficou aquém do esperado pelos agentes econômicos em geral. Indicadores de desempenho da indústria mostraram desaquecimento nos principais setores, inclusive na produção de veículos em geral. Contrastando com o quadro de desaceleração, registrou-se favorável desempenho do comércio varejista, com o consumo impulsionado pelas transferências públicas, pela expansão do crédito, pelo crescimento do emprego e da renda. No que tange aos fundamentos da economia, as políticas monetária, fiscal e cambial denotam a persistência na busca de crescimento econômico com manutenção da inflação sob controle. A taxa Selic de 7,25% ao ano posiciona-se no mais baixo patamar da série histórica desde 1996. A massa real de salários continua em expansão e o nível de emprego mantém-se acima da média histórica. No Mercado Financeiro Nacional a evolução do crédito foi de 16,3% em 2012, ante 19,0% no exercício de 2011. No segmento de bancos privados, a expansão foi de 7,0%, ante 14,3% no exercício de 2011. As provisões para perdas com crédito nos bancos privados posicionaram-se em 7,3% em 2012, ante 7,1% em 2011. No que se tange à qualidade do crédito, as operações classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, posicionaram-se em 90,4%, mesmo percentual de 2011. Quanto às perspectivas, as projeções iniciais apontam para crescimento do PIB da ordem de 3,5% em 2013 e as expectativas são de crescimento do crédito no Sistema Financeiro Nacional da ordem de 14%, com gradual redução da inadimplência. Contexto Corporativo O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo de médio porte, que dispõe de estrutura segmentada para os negócios, com destaque para o varejo, possuindo 177 agências distribuídas de forma estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País. Atua nos segmentos financeiros, de investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil, de distribuição de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários. Possui uma Agência no exterior, em Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o aproveitamento das oportunidades de negócios no mercado internacional. Dispõe de plataformas de segmento empresas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa 13 Catarina. Trata-se de unidades de atendimento segmentado, com foco em investidores e grandes empresas, direcionadas à busca de respostas eficientes e adequadas às demandas específicas dos segmentos de médio e grande portes. As principais carteiras comerciais estão distribuídas nas modalidades de crédito consignado, capital de giro, crédito rotativo e crédito pessoal. O Mercantil do Brasil tem bons motivos para festejar, no decorrer de 2013, os seus 70 anos de existência. Neste período, consolidou uma trajetória de sucesso marcada pela seriedade, simplicidade e, sobretudo, pelo compromisso de fazer negócios de forma ética, profissional e com qualidade. Os resultados obtidos são crescentes e os pilares de sustentabilidade são trabalhados com visão estratégica de curto, médio e longo prazos. De fato, o expressivo desempenho em 2012 mostra novamente o acerto da estratégia, dos investimentos realizados e dos esforços empreendidos. Merecem destaque o significativo aumento de 23% da base de clientes, o crescimento de 33,2% das operações de crédito, o aumento de 15,7% dos depósitos a prazo e a abertura de novas agências, tudo em perfeita consonância com o Planejamento Estratégico e Mercadológico da Instituição. O Mercantil do Brasil continua seu processo de crescimento, mediante o aproveitamento das qualificadas oportunidades de negócios no mercado. Inicia 2013 com estrutura patrimonial de R$ 13,5 bilhões em ativos consolidados, com crescimento de 28,4% no ano e média anual de 18,9% nos últimos quatro anos. 14 Condições financeiras e patrimoniais Ativos e Passivos O Mercantil do Brasil atingiu no exercício a marca de R$ 13,5 bilhões em ativos consolidados, crescimento de 28,4% em 2012 (71,9% nos últimos 3 anos). Os ativos circulantes posicionaram-se em R$ 8,9 bilhões, 84,7% superiores aos passivos de curto prazo. As aplicações interfinanceiras de liquidez e em títulos e valores mobiliários atingiram R$ 3,7 bilhões e são equivalentes a 27,8% do ativo total. Encontra-se registrado no ativo o montante de R$ 124,7 milhões no Mercantil do Brasil (Consolidado – R$ 8,6 milhões), em títulos classificados como mantidos até o vencimento, para os quais, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/01, o Banco tem intenção e capacidade financeira de manter até o vencimento. As operações de crédito apresentaram expansão de 33,2% em 2012 (102,3% nos últimos 3 anos), alcançando participação de 61,9% no ativo total, ante 59,7% em igual período de 2011. As operações de crédito classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, representam 91,7% do total da carteira de crédito e a provisão para risco de operações de crédito posicionou-se em 4,7%, ante 4,6% de dezembro de 2011. Os valores dos Depósitos Totais e dos Depósitos a Prazo estão acrescidos dos valores dos CDBs Subordinados contabilizados na rubrica do Passivo “Dívidas Subordinadas”, no montante de R$ 55,8 milhões, R$ 50,9 milhões em dezembro de 2011. Os recursos de terceiros, em termos consolidados, perfazem o montante de R$ 12,6 bilhões, 29,4% superiores aos R$9,8 bilhões em dezembro de 2011. Na composição desses recursos, destacam-se os R$ 7,0 bilhões de depósitos a prazo, R$ 1,3 bilhão de captações no mercado aberto e R$ 544,2 milhões de depósitos à vista. Somam-se a esses recursos R$ 669,6 milhões de captações e empréstimos no exterior. Os Depósitos a Prazo, principal funding do Mercantil do Brasil, alcançaram crescimento de 15,7% em 2012 (93,6% nos últimos 3 anos). 15 Vale destacar que, do total de recursos provenientes do exterior, R$ 565,9 milhões estão registrados como Dívida Subordinada, com vencimentos em 2020, ou seja, em status de capital para fins de níveis de capitalização, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/07. O Mercantil do Brasil registrou Lucro Líquido de R$ 55,0 milhões (R$ 63,3 milhões Consolidado) no período, correspondente a R$ 1,29475 por ação, equivalente a uma rentabilidade de 7,1% sobre o Patrimônio Líquido médio de R$ 770,0 milhões. O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$ 825,9 milhões (Consolidado de R$ 823,9 milhões), Administrado de R$ 872,1 milhões, com crescimento de 15,7% em 2012 (50,9% nos últimos 3 anos), correspondente ao valor patrimonial de R$ 19,43 por ação. Nas Receitas da Intermediação Financeira, sobressaíram-se as Receitas de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil de R$ 2,0 bilhões, evolução de 20,0%. As Despesas da Intermediação Financeira posicionaram-se em R$ 1,5 bilhão e representam 64,8% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 66,8% de igual período de 2011. As Despesas com Provisão para Risco de Crédito de R$ 471,4 milhões representam 19,7% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 16,3%, em igual período do exercício anterior. O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$ 842,4 milhões, ante R$ 690,1 milhões em igual período de 2011, crescimento de 22,1% e melhora na margem bruta de 2 pontos percentuais. As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 137,8 milhões, contra R$ 122,9 milhões de 2011, crescimento de 12,2%. As Despesas de Pessoal alcançaram o montante de R$ 346,8 milhões, perante R$ 327,8 milhões em 2011, evolução de 5,8%. As Despesas Administrativas posicionaram-se em R$ 442,5 milhões, contra R$ 393,7 milhões em 2011. As principais variações estão representadas pelos aumentos em despesas com serviços de terceiros – R$ 17,6 milhões; aluguéis – R$ 12,0 milhões e processamento de dados – R$ 9,6 milhões. 16 O Patrimônio Líquido de Referência é de R$ 1,1 bilhão e inclui o Patrimônio Líquido Consolidado das Instituições Financeiras Mercantil do Brasil e a Dívida Subordinada no montante de R$ 419,3 milhões, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/2007. b. estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$664,9 milhões, Consolidado de R$667,8 milhões, Administrado de R$713,8 milhões, correspondente ao valor patrimonial de R$14,42 por ação. O Patrimônio Líquido de Referência alçou a R$1,0 bilhão, composto pelo Patrimônio Líquido Consolidado das Instituições Financeiras do Mercantil do Brasil e pela Dívida Subordinada no montante de R$453,7 milhões, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/2013. Capital Social Considerada a emissão relativa ao aumento acima mencionado, o capital social do Banco Mercantil do Brasil S.A. constituído de ações nominativas escriturais, apresentou nos últimos três anos a seguinte distribuição: MB – Múltiplo 2014 2013 2012 Quantidade Em R$ mil Quantidade Em R$ mil Quantidade Em R$ mil Ações Ordinárias 26.262.082 246.864 26.262.082 246.864 26.262.082 246.864 Preferenciais 19.837.918 186.476 19.837.918 186.476 16.237.918 152.636 46.100.000 433.340 46.100.000 433.340 42.500.000 399.500 Total Valor reais nominal em 9,40 9,40 9,40 17 Reservas de Capital e de Lucros Em R$ mil MB – Consolidado Descrição Reserva de capital (1) Reservas de lucros Reserva legal (2) Reserva estatutária (3) 2014 0 0 0 0 2013 42.743 372.171 56.323 315.848 2012 35.903 388.205 56.130 332.075 (1) São representadas, substancialmente, por reserva de ágio na subscrição de ações e de subvenções para investimentos. (2) Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. (3) Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. b.i. - hipóteses de resgate O Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A. não contempla a hipótese de resgate de ações de emissão da Instituição. b.ii. - fórmula de cálculo do valor de resgate Não é aplicável, de conformidade com a letra “b.i”. c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos O Mercantil do Brasil apresenta plena capacidade de pagamento dos compromissos financeiros assumidos, expressa pelo capital circulante líquido de R$2,8 bilhões em 2014. Essa redução reflete, principalmente, a queda de 21,1% das aplicações interfinanceiras de liquidez, 1,8% das operações de crédito e 37,1% dos títulos e valores mobiliários em contrapartida à elevação de 46,0% de outros créditos e 45,1% de outros valores e bens. O Capital Circulante Líquido apurado reflete a margem de liquidez do Mercantil do Brasil para honrar seus compromissos com vencimento no curto prazo. Os fluxos de caixa do Mercantil do Brasil são revisados diariamente, buscando-se a permanente adequação aos pagamentos de saques, depósitos, concessão de empréstimos, investimentos, despesas e demais obrigações pactuadas. Além disso, como forma de aumentar a liquidez, caso necessário, o Mercantil do Brasil dispõe de outras fontes de geração de caixa como novas captações nos mercados interno e externo. 18 O Capital Circulante Líquido do Mercantil do Brasil, nos três últimos exercícios está assim representado: Descrição Ativo Circulante Passivo Circulante Capital Circulante Líquido R$ mil 2014 Variação - % 2013 Variação - % 2012 8.102.236 -3,41 8.388.638 -6,17 8.954.334 5.270.439 23,19 4.278.253 -9,58 4.848.144 2.831.797 -31,11 4.110.385 -2,15 4.106.190 d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos nãocirculantes utilizadas; e e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos nãocirculantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez; e f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes; ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras; iii. grau de subordinação entre as dívidas. Além do capital próprio, que se encontra acima dos níveis exigidos pelas normas vigentes, as principais fontes de financiamento do Mercantil do Brasil estão representadas pelas captações nos mercados interno e externo, destacando-se os depósitos a prazo, letras financeiras, captações através de emissões de títulos de longo prazo no mercado externo e as captações no mercado aberto. Em 2014, as obrigações do Mercantil do Brasil totalizaram R$10,4 bilhões contra R$ 10,3 bilhões em 2013 e R$10,5 bilhões de 2012. Na composição de 2014, a originação de longo prazo representa 58,1% ante 59,3% de 2013 e 61,8% de 2012. 19 Abaixo estão detalhadas as principais fontes de recursos para os últimos três exercícios: Em R$ mil Descrição 2014 2013 2012 Depósitos 8.290.823 8.292.518 7.972.284 Depósitos a Prazo 7.186.856 7.318.351 7.003.488 Depósitos à Vista 619.381 576.420 544.173 Depósitos de Poupança 322.689 284.342 245.330 Depósitos Interfinanceiros 161.897 113,405 179.293 Captações no Mercado Aberto 933.312 829.645 1.345.022 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 442.239 457.448 329.885 Obrigações por Empréstimos 47.658 85.399 212.257 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 66 4.694 2.292 Dívidas Subordinadas 717.859 612.945 621.719 Total geral 10.431.957 10.169.357 10.483.459 Circulante 4.375.646 4.138.928 4.004.224 Não Circulante 6.056.311 6.030.429 6.479.235 Depósitos Os depósitos configuram a principal fonte de funding do Mercantil do Brasil e vêm demonstrando importante crescimento nos últimos anos. Em 2014, os depósitos totais se mantiveram estáveis em relação a 2013, e apresentaram um crescimento de 4% quando comparado com 2012. Os depósitos à vista e depósitos de poupança cresceram 7,5% e 13,5%, respectivamente. Os depósitos a prazo representam 68,9% do total dos depósitos. Captações no Mercado Aberto Referem-se às operações compromissadas lastreadas em títulos públicos, conforme segue: Títulos Carteira de Terceiros LFT LTN NTN Total 2014 933.312 289.680 543.589 100.043 933.312 2013 829.645 609.564 220.081 829.645 Em R$ mil 2012 1.345.022 249.428 755.575 340.019 1.345.022 20 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos São compostos pelas captações em Letras de Crédito Imobiliário - LCI e do Agronegócio - LCA, Letras Financeiras e pelas obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, assim apresentadas: Em R$ mil Descrição 2014 2013 2012 136.327 170.424 192.362 7.382 9.202 - Letras Financeiras Em 08 de maio de 2007, o Mercantil do Brasil emitiu através de sua agência de “Grand Cayman” uma “put option” (opção de venda dada ao investidor) à taxa de 7,7% a.a. através da oferta de “Exchange” com vencimento de 08 de maio de 2012. Em 21 de dezembro de 2010, o Banco captou US$ 22.000, através da agência em Grand Cayman, na modalidade CD – Certificate of Deposit, com vencimento em 21 de dezembro de 2015. 248.307 226.265 92.551 - - - 50.223 51.557 44.972 Total 442.239 457.448 329.885 Letras de Crédito do Agronegócio Letras de Crédito Imobiliário Obrigações por empréstimos São compostas, basicamente, por obrigações por empréstimos no exterior destinados a refinanciamento de operações de câmbio, de importação e de exportação, como segue: Descrição Empréstimos no exterior Empréstimos no país Total Circulante Não circulante 2014 47.658 0 47.658 47.658 0 2013 64.732 20.667 85.399 76.399 9.000 Em R$ mil 2012 58.684 153.573 212.257 124.871 87.386 Em 2014, na consolidação das demonstrações financeiras do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil Crédito Consignado INSS os ajustes decorrentes geraram um efeito líquido positivo no resultado consolidado de R$ 1.968 mil. 21 Em 2013, na consolidação das demonstrações financeiras do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil Crédito Consignado INSS os ajustes decorrentes geraram um efeito líquido positivo no resultado consolidado de R$ 3.023 mil. Em 2012, o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil do Brasil Financeira Veículos I foi liquidado no decorrer do exercício. Dessa forma, na consolidação das demonstrações financeiras só foram considerados os ajustes contábeis do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil Crédito Consignado INSS, destacando o saldo dos direitos creditórios que foram incorporados à carteira de operações de crédito, com o correspondente registro do saldo das cotas seniores na rubrica de “Obrigações por Empréstimos – no País”, líquido das aplicações em cotas subordinadas. Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais Referem-se, basicamente, as operações de FINAME. Dívidas Subordinadas Estão assim representadas: Papel CDB Subordinado (1) Dívida Subordinada (2) Total Circulante Não circulante (1) 2014 2013 Em R$ mil 2012 11.944 705.915 717.859 60.937 612.945 673.882 55.772 565.947 621.719 46.137 671.722 80.448 593.434 26.304 595.415 Em 22 de setembro de 2009 foi efetuada a primeira emissão de CDB subordinado. O saldo de CDB’s subordinados emitidos até 31/12/2014 monta em R$ 11.944, sendo que o montante de R$ 10.227 foi homologado como dívidas subordinadas pelo Bacen, passando a integrar o nível II do Patrimônio de Referência, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/13. (2) Em julho de 2010, o Banco emitiu tranche do Tier II, no montante de US$ 250.000, cuja aprovação como dívida subordinada foi homologada pelo Bacen em setembro de 2010, passando a integrar o nível II do Patrimônio de Referência, contemplado na apuração do índice da Basileia (vide nota nº 13.). 22 iv. eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário. Não há restrições impostas ao Mercantil do Brasil em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, a distribuição de dividendos, a alienação de ativos, a emissão de novos valores mobiliários e a alienação de controle societário. g. limites de utilização dos financiamentos já contratados. Não há limites de utilização dos financiamentos já contratados. O Mercantil do Brasil sempre busca a otimização na alocação de capitais atendendo aos requerimentos mínimos de capital regulamentar exigidos. h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras. Descrição Disponível Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Relações Interfinanceiras e Interdependências Operações de Créditos (-) Provisão para Risco de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens Permanente Ativos Totais Descrição Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras e Interdependências Obrigações por Empréstimos Obrigações por Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Resultado de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Total de Passivo e Patrimônio Líquido 2014 2013 Em R$ mil 2012 274.848 2.457.823 707.458 211.620 2.700.944 476.472 172.039 3.352.139 402.875 325.453 252.848 223.949 8.568.281 (769.870) 1.166.279 434.005 111.489 13.275.766 2014 8.290.823 933.312 442.239 8.938.499 (596.663) 1.048.407 427.019 112.714 13.571.860 2013 8.292.518 829.645 457.448 8.373.317 (397.972) 924.852 349.877 114.755 13.515.831 2012 7.972.284 1.345.022 329.885 53.598 59.186 46.460 47.658 66 0 2.863.198 973 713.819 13.345.686 85.399 4.694 3.640 2.848.758 938 900.348 13.482.574 212.257 2.292 157 2.734.077 1.272 872.125 13.515.831 23 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez As aplicações interfinanceiras de liquidez estão representadas, basicamente, por operações compromissadas lastreadas em Letras e Notas do Tesouro Nacional. Em 2014, o saldo de R$2,5 bilhões experimentou uma redução de 9% em relação ao de 2013. Títulos e Valores Mobiliários Em 2014, o saldo da carteira de títulos e valores mobiliários somou R$707,5 milhões, crescimento 48% superior aos R$476,5 milhões de 2013, e crescimento 18% superior aos R$402,9 milhões de 2012. Na composição, 76% se encontra registrado na carteira própria, 12% em conta de garantias e 12% em instrumentos financeiros e derivativos. Operações de Crédito No exercício findo em 2014, o saldo das operações de crédito atingiu o montante de R$8,6 bilhões que somadas a R$1,2 bilhão de outros créditos apresentaram uma ligeira redução de 2,5% ante os R$10,0 bilhões de 2013. O ano de 2013 registrou um crescimento de 7,4% em relação ao saldo registrado em 2012. As operações destinadas às pessoas físicas passaram a representar cerca de 60%, crescimento de 7,1%, refletindo principalmente a expansão de clientes beneficiários do INSS. A carteira de pessoas jurídicas representava 40% das operações de crédito e experimentou uma queda de 9,1%, em relação a 2013. Em 2014, o saldo das provisões para risco de crédito atingiu o montante de R$769,9 milhões ante R$596,6 milhões de 2013, crescimento de 29% e de 93,2% em relação aos R$398,0 milhões de 2012, refletindo o alto índice de inadimplência registrado no sistema financeiro nos últimos anos, principalmente 2013 e 2014. A provisão para risco de crédito é calculada em conformidade com a Resolução CMN nº 2.682/99 e regulamentação complementar do Banco Central do Brasil. É fundamentada em um sistema de avaliação de riscos dos clientes e na análise das garantias das operações e constituída em montante considerado suficiente, pela Administração, para cobrir eventuais perdas na realização dos ativos correspondentes. 24 Depósitos Em 2014, os depósitos totais se mantiveram estáveis em relação a 2013, e apresentaram um crescimento de 4% quando comparado com 2012. Os depósitos à vista e depósitos de poupança cresceram 7,5% e 13,5%, respectivamente. Os depósitos a prazo representam 68,9% do total dos depósitos. Na composição dos depósitos a prazo, em 2014, os investidores institucionais representaram 39%, pessoas físicas 33% e jurídicas 29%. Captações no Mercado Aberto As Captações no Mercado Aberto somaram R$933,3 milhões ante R$829,6 milhões em 2013, aumento de 12,5% e redução de 30,6% em relação ao saldo de R$1,3 bilhão em 2012. Recursos de Aceites e Emissões de Títulos Em 2014, o saldo de Recursos de Aceites e Emissões de Títulos se posicionou em R$442,2 milhões ante R$457,5 milhões de 2013, variação negativa de 3,3% em relação ao ano anterior e variação positiva de 34,1% comparado a 2012. Os saldos de captações em Letras de Crédito Imobiliário – LCI, atingiram o montante de R$7,4 milhões, captações em Letras Financeiras totalizaram R$ 248,3 milhões, apresentando crescimento de 9,7% comparado aos R$226,3 milhões de 2013 e captações de Letras de Crédito do Agronegócio –LCA, alcançaram R$136,3 milhões.. Obrigações por Empréstimos Em 2014, as Obrigações por Empréstimos se posicionaram em R$47,7 milhões, redução de 44,2% em relação ao ano anterior e de 77,5% em relação a 2012. Essa variação reflete a liquidação de obrigações no exterior, basicamente de operações de importação e exportação. Outras Obrigações Em 2013, o saldo de Outras Obrigações alcançou o montante de R$2,9 bilhões ante R$2,8 bilhões do ano anterior, crescimento de 0,5% e de 4,7% em relação a 2012. 25 Patrimônio Líquido Em 2014, o Patrimônio Líquido somou R$713,8 milhões, redução de 20,7% sobre os R$900,3 milhões de 2013, e 18,2% sobre os R$872,1 milhões de 2012. 26 10.2. Os diretores devem comentar: a. resultados das operações do emissor, em especial: i. descrição de quaisquer componentes importantes da receita; Descrição RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos Resultado de Operações de Câmbio Resultado de Aplicações Compulsórias Operações de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de Captação de Mercado Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Operações de Arrendamento Mercantil Despesas de Obrigações por Operações Vinculadas Cessão Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS Receitas de Prestação de Serviços Outras Receitas Operacionais Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Despesas Tributárias Outras Despesas Operacionais RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL Receitas Despesas 2014 2.898.291 2.417.176 1.142 340.081 51.380 17.544 14.353 56.615 -2.207.138 -1.182.569 -19.747 -1.021 -232.186 -771.615 691.153 -946.072 150.321 59.396 -377.373 -559.053 -20.678 -198.685 -254.919 -34.792 19.268 -54.060 RESULTADO ANTES TRIB. S/ LUCRO E PARTICIPAÇÕES IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Provisão para Imposto de Renda Provisão para Contribuição Social Ativo Fiscal Diferido PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO Empregados Administradores PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS LUCRO LÍQUIDO -289.711 124.585 -8.071 -4.067 136.723 -713 -445 -268 -1.549 -167.388 Consolidado - Em R$ mil 2013 2012 2.576.525 2.390.684 2.254.881 1.961.014 4.885 13.003 265.140 302.815 5.913 94.147 8.916 7.786 10.563 11.919 26.227 -1.813.881 -1.548.298 -929.104 -961.651 -14.908 -11.010 -4.135 -10.818 -201.412 -93.368 -664.322 -471.451 762.644 842.386 -842.159 -695.396 151.290 137.840 63.615 77.841 -349.650 -346.813 -525.398 -442.510 -30.089 -16.892 -151.927 -104.862 -79.515 146.990 83.772 -29.293 92.170 8.077 -8.398 -37.370 4.257 20.975 -38.325 -21.661 80.961 -15.729 -15.322 -407 -5.653 3.850 117.697 -22.042 -47.925 -29.116 54.999 -27.034 -25.037 -1.997 -5.294 63.327 Receitas de Operações de Crédito Em 2014, as Receitas de Operações de Crédito apresentaram crescimento de R$ 162,2 milhões, ou aumento de 7% perante 2013, alcançando o patamar de R$ 2,4 bilhões ao final do exercício. Este desempenho esteve associado às elevações nas receitas dos produtos de 27 crédito rotativo (PF e PJ), que cresceu R$ 206,5 milhões, e ao aumento da recuperação de créditos baixados como prejuízo, que se elevou em R$ 9,5 milhões. Em contrapartida, verificouse uma redução de R$ 18,9 milhões nas rendas de títulos descontados, ou de 39%, e também nas rendas com cessões de crédito com retenção de riscos, de R$ 15,4 milhões, e nas rendas de financiamentos, de R$ 6,1 milhões. Em 2013, as Receitas de Operações de Crédito atingiram R$2,3 bilhões, crescimento de R$400,2 milhões, equivalente a 15% comparado ao ano anterior, performance associada, principalmente, com a elevação de R$274,6 milhões, 14,97%, das receitas com Rendas com Empréstimo, R$150,1 milhões das receitas com cessão de crédito com retenção de risco e R$13,0 milhões com recuperação de créditos baixados como prejuízo, contra a redução de R$16,6 milhões das receitas de contas garantidas, de R$11,9 milhões de rendas de financiamentos, inclusive rurais e aumento de R$23,9 milhões das despesas de cessão de operações de crédito. Em 2012, as Receitas de Operações de Crédito experimentaram um crescimento de 20,0%, para cerca de R$1,96 bilhão ante R$1,63 bilhão de 2011. Esse resultado reflete a expansão 14,7% das receitas de empréstimos, no montante de R$235,6 milhões e redução de R$78,0 milhões das despesas de cessão de operações de créditos, equivalente a 63,5%. Receitas de Operações de Arrendamento Mercantil Em 2014, as Receitas de Arrendamento Mercantil experimentaram uma redução de R$ 3,6 milhões, ou de 76%, ficando no patamar de R$ 1,1 milhão. Tal declínio esteve associado às menores rendas de arrendamentos mercantis e também dos lucros na alienação de bens arrendados. Em 2013, as Receitas de Arrendamento Mercantil, no montante de R$4,8 milhões, apresentaram redução 63,2%, equivalente a R$8,1 milhões, em relação ao ano anterior, basicamente pela queda de 56,9% de arrendamentos mercantis e de 79,9% nos lucros nas alienações de bens arrendados. Em 2012, as Receitas de Arrendamento Mercantil apresentaram crescimento de 17,5%, especialmente pelo aumento de 189,7% dos lucros na alienação de bens arrendados. Receitas de Operações com TVM 28 Em 2014, as Receitas de Operações com Títulos e Valores Mobiliários apresentaram um crescimento de R$ 74,9 milhões, ou de 28,3%, atingindo R$ 340,1 milhões no período. Este resultado reflete os maiores ganhos com aplicações interfinanceiras de liquidez, que cresceram R$ 53,8 milhões no período. Em 2013, as Receitas de Operações com Títulos e Valores Mobiliários experimentaram uma queda de 12,4%, ou R$37,7 milhões inferior ao do exercício de 2012, em grande parte relacionada à queda 13,5% da remuneração das operações interfinanceiras de liquidez de R$38,2 milhões. Em 2012, as Receitas de Operações com Títulos e Valores Mobiliários foram 27,5% inferiores às do ano anterior, uma redução de R$115,1 milhões, basicamente em função da queda de 18,2% das Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez no montante de R$63,0 milhões, 73,3% e 88% das Rendas e Despesas com Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos, nos valores de R$57,7 milhões e R$5,5 milhões, respectivamente. Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos Em 2014, o Resultado com Instrumentos Financeiros e Derivativos foi positivo em R$ 51,4 milhões, crescendo R$ 45,5 milhões em relação ao ano anterior. Este resultado foi reflexo dos maiores ganhos em operações de hedge das captações externas, que cresceram R$ 56,8 milhões no período. Em 2013, o Resultado com Instrumentos Financeiros e Derivativos foi positivo em R$5,9 milhões ante R$94,1 milhões de 2012, queda de 93,7%, basicamente pela queda de R$12,9 milhões na renda em operações com derivativos conjugado com o aumento de R$75,4 milhões nas despesas essas operações. Em 2012, o Resultado com Instrumentos Financeiros e Derivativos ficou positivo em R$94,1 milhões ante o negativo de R$6,6 milhões em 2011, basicamente por ganhos em operações de hedge das captações externas que refletiu na redução de 21,9% das Rendas e 85,5% das Despesas em Operações com Derivativos, representando um ganho de R$100,8 milhões. 29 Resultado de Operações de Câmbio Em 2014, o Resultado de Operações de Câmbio foi positivo em R$ 17,5 milhões, tendo crescido R$ 8,6 milhões em relação ao exercício anterior. Este resultado esteve associado ao aumento de R$ 9,4 milhões nas rendas de câmbio, contrabalanceado em parte pelo maior volume de despesas de câmbio, que cresceram R$ 2,5 milhões. Em 2013, o Resultado de Operações de Câmbio foi positivo em R$8,9 milhões, crescimento de 14,5% em relação aos R$7,8 milhões de 2012, resultado de redução de R$5,0 milhões nas rendas de câmbio em contrapartida a redução de R$6,6 milhões nas despesas com essas operações. Em 2012, o Resultado de Operações de Câmbio foi 46,3% inferior ao do ano anterior, reflexo da redução de 12,7% das Rendas de Operações de Câmbio no valor de R$2,4 milhões e aumento das Despesas de R$4,3 milhões, equivalente a 102,2% de crescimento. Resultado de Aplicações Compulsórias Em 2014, o Resultado de Aplicações Compulsórias apresentou crescimento de 35,9%, de R$ 3,8 milhões, totalizando R$ 14,4 milhões no exercício. O desempenho esteve relacionado ao aumento das Rendas de Créditos Vinculados ao Banco Central, que cresceram R$ 2,5 milhões, e também ao aumento de rendas de créditos vinculados ao SFH, que cresceram R$ 1,3 milhão. Em 2013, houve uma redução de 11,4% do Resultado de Aplicações Compulsórias que somou R$10,6 milhões ante R$11,9 milhões do ano anterior, creditado, basicamente, à menor taxa de remuneração dos ativos vinculados. Em 2012, o crescimento do Resultado de Aplicações Compulsórias foi de 14,3%, no montante de R$1,5 milhão, refletindo o crescimento das Rendas de Créditos Vinculados ao Banco Central no valor de R$2,7 milhões em contrapartida à redução de 16,7% nas Rendas de Créditos Vinculados ao SFH, no valor de R$1,2 milhão. Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros Em 2014, o Mercantil do Brasil registrou ganhos com operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros no valor de R$ 56,6 milhões, o que representa um aumento de R$ 30,4 milhões se comparado ao ano anterior. 30 Em 2013, o Mercantil do Brasil registrou um resultado positivo de R$26,2 milhões com operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros. Despesas com Operações de Captação no Mercado Em 2014, as Despesas com Operações de Captação no Mercado apresentaram aumento de R$ 253,5 milhões, crescendo 27,3% em relação à 2013. Esse resultado reflete o cenário desfavorável da taxa média de juros, Selic, que elevou-se consideravelmente ao longo de 2014, encerrando o ano em 11,75% e elevando a média para 10,96% no ano. Na composição deste resultado, podem-se destacar os aumentos verificados nas despesas com Depósitos a Prazo, de R$ 176,3 milhões, e da dívida subordinada, de R$ 58 milhões. Em 2013, as Despesas com Operações de Captação no Mercado registraram queda de 3,4%, de R$961,7 milhões em 2012, para R$929,1 milhões, redução de R$32,6 milhões no ano. Esse bom resultado reflete um cenário favorável da taxa média de juros, selic, que permaneceu nos primeiros nove meses de 2013, entre 7,12% e 8,90% ao ano (Fonte: Bacen). Na composição desse resultado destacamos as reduções de R$2,9 milhões com títulos e valores mobiliários no exterior; R$40,2 milhões com operações compromissadas; R$38,6 milhões com a dívida subordinada ante o aumento de R$27,9 milhões nos depósitos e R$21,2 milhões em outras captações. Em 2012, as Despesas com Operações de Captação no Mercado experimentaram uma redução de 5,64%, equivalente a R$57,5 milhões, refletindo, principalmente, o recuo de 8,1% das despesas de captação de depósitos a prazo no montante de R$50,0 milhões e operações compromissadas no valor de R$19,0 milhões em contrapartida ao aumento de 5,3% do custo da Dívida Subordina, externa, no total de R$7,4 milhões e das despesas de contribuição ao Fundo Garantidor de Crédito no valor de R$8,3 milhões. Despesa com Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Em 2014, as Despesas com Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses apresentaram um aumento de R$ 4,8 milhões, situando-se em R$ 19,7 milhões no exercício, influenciada basicamente pelo maior volume de despesas por obrigações por empréstimos e repasses, que cresceram R$ 7,8 milhões se comparado ao exercício anterior. 31 Em 2013, as Despesas com Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses experimentaram uma elevação de R$3,9 milhões, equivalente a 35,4%, basicamente em função da variação cambial que onerou as despesas com repasses do exterior e outras despesas cambiais. Em 2012, as Despesas com Operações de Empréstimos e Repasses registraram uma redução de 55,8%, no valor de R$13,9 milhões, resultado de ajustes a valor de mercado e variação cambial sobre empréstimos e repasses no exterior. Despesas com Operações de Arrendamento Mercantil Em 2014, as Despesas com Operações de Arrendamento Mercantil reduziram-se em R$ 3,1 milhões, ou 75%, refletindo os menores dispêndios com depreciação de bens arrendados, que ficaram R$ 3,1 milhões menores se comparado ao exercício anterior. Em 2013, as Despesas com Operações de Arrendamento Mercantil caíram R$6,7 milhões, equivalente a 61,8%, reflexo da redução de R$6,1 milhões com despesas de arrendamento e R$0,5 milhão de prejuízos na alienação de bens arrendados. Em 2012, as Despesas com Operações de Arrendamento Mercantil aumentaram R$3,5 milhões, equivalente a 43,8%, basicamente pelo aumento de R$3,0 milhões com despesas de arrendamento e R$0,5 milhão de prejuízos na alienação de bens arrendados. Provisão para Risco de Crédito Em 2014, a continuidade da volatilidade da inadimplência influenciou diretamente para o aumento no volume de Despesas com Provisão para Risco de Crédito em R$ 132,3 milhões na comparação com o exercício anterior, representando um crescimento de 19,9% no período. Em 2013, com a ascensão dos indicadores de inadimplência, as Despesas com Provisão para Risco de Crédito se elevaram a R$664,3 milhões ante R$471,5 milhões, aumento de 40,9% em relação ao ano anterior e de 95,6% comparado às de 2011. 32 Em 2012, as Despesas com Provisão para Risco de Crédito somaram R$471,5 milhões, 38,8% superiores às de 2011, reflexo do aumento de 33,2% da carteira de crédito e do aumento sistêmico dos índices de inadimplência. Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros Em 2014, as despesas com Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros totalizaram R$ 232 milhões, representando um crescimento de R$ 30,8 milhões em comparação ao ano anterior. Este aumento reflete, principalmente, o crescimento nas despesas com Operações de Créditos, que elevou-se em 36,5 milhões em relação ao ano anterior. Em 2013, as despesas com Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros somaram R$201,4 milhões, crescimento de 115,7% quando comparadas aos R$93,4 milhões do ano anterior, impactadas, basicamente, pelas despesas de R$97,1 milhões com operações de crédito e R$10,9 milhões relativos a amortização de resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operações de crédito cedidos. No exercício de 2012, as despesas com as Operações de Venda ou de Transferências de Ativos Financeiros decorrem das obrigações assumidas em função do prazo remanescente das operações cedidas a partir de janeiro de 2012, em conformidade a Resolução CMN nº 3.533/08, no valor de R$ 83,4 milhões, e da apropriação das despesas diferidas relativas ao resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operações de crédito cedidas no montante de R$ 9,9 milhões. Receitas de Prestação de Serviços Em 2014, as Receitas de Prestação de Serviços apresentaram uma ligeira redução de R$ 968 mil, refletindo um menor volume de outras rendas, no valor de R$ 13,7 milhões, rendas de administração de fundos de investimentos, que reduziram-se em R$ 1,4 milhão, rendas de cobrança, que reduziram-se em R$ 1,9 milhão e também nas rendas de outros serviços, que encolheram-se em R$ 8,5 milhões. Em contrapartida, observou-se um aumento nas rendas de pacotes de serviços – PF, de R$ 11,8 milhões e também nas receitas com Cartões de Crédito, que cresceram R$ 4,0 milhões em comparação ao exercício anterior. 33 Em 2013, as Receitas de Prestação de Serviços cresceram 9,8% atingindo R$151,3 milhões, aumento de R$13,5 milhões no exercício. Nessa composição refletiram positivamente a elevação de R$4,1 milhões das receitas com cartões de crédito; R$2,2 milhões com receitas de outros serviços; R$8,1 milhões com receitas de comissão de seguros e R$6,8 milhões com receitas de tarifas bancárias. Em contrapartida foi registrada uma queda de R$1,0 milhão com receitas de cobrança; R$2,0 milhões com receitas de garantias prestadas e R$5,0 com receitas de serviços prestados. Em 2012, as Receitas de Prestação de Serviços atingiram R$137,8 milhões, crescimento de 14,9%, no total de R$15,9 milhões, comparado ao exercício passado. Esse resultado reflete, especialmente, a expansão de 78,8% das receitas de pacotes de serviços, no montante R$8,4 milhões e 18,7% das rendas de outros serviços em contrapartida à redução de R$2,0 milhões em rendas de tarifas bancárias. Outras Receitas Operacionais Em 2014, Outras Receitas Operacionais experimentaram um crescimento de R$ 20,6 milhões, ou de 32,4%, influenciada pelo aumento no volume de reversão de provisões de cessões de crédito, que aumentaram R$ 15,2 milhões se comparado ao exercício anterior. Em 2013, Outras Receitas Operacionais apresentaram redução de 18,3%, de R$77,5 milhões em 2012 para R$63,6 milhões, reflexo da redução das remunerações de valores mantidos em instituições cessionárias vinculados ao fluxo de liquidações financeiras das operações de créditos cedidas e pelo desempenho na venda de seguros, conforme contrato celebrado com a Zurich Participações e Representações Ltda. Em 2012, Outras Receitas Operacionais recuaram R$72,0 milhões em relação a 2011, equivalentes a 48,2%. As principais oscilações positivas foram observadas nas receitas de recuperação de encargos e despesas no montante de R$13,7 milhões, outras rendas de R$12,4 milhões, renda com cessão de crédito de R$9,7 milhões e ganhos com securitização de R$2,6 milhões. Do lado inverso, as operações com alienação de imóveis reduziram-se em R$101,6 milhões e as variações monetárias ativas em R$8,5 milhões. 34 Despesas de Pessoal Em 2014, as Despesas de Pessoal apresentaram aumento de R$ 26,5 milhões, ou de 7,6%, refletindo os aumentos nos dispêndios com benefícios, no valor de R$ 3,8 milhões, provisões trabalhistas, no valor de R$ 5,7 milhões, programas de demissões incentivadas, no valor de R$ 1,3 milhão, reclamações trabalhistas e encargos sociais, de R$ 3,8 milhões. Em 2013, as Despesas de Pessoal permaneceram praticamente estáveis com crescimento de apenas 0,8% em relação ao ano anterior. Contribui de forma preponderante para esse resultado a redução de 74,9% das despesas indenizatórias e de contingências que praticamente anulou o aumento de 13,5% da remuneração dos administradores, funcionários, benefícios e encargos sociais sobre a folha de pagamento. Em 2012, as Despesas de Pessoal apresentaram expansão de 5,8% no montante de R$19,0 milhões, principalmente pelo reajuste da folha de pagamento, benefícios e honorários no montante de R$29,2 milhões contra a redução de R$10,7 milhões na remuneração de estagiários e provisões trabalhistas. Despesas Administrativas Em 2014, as Despesas Administrativas cresceram R$ 33,6 milhões, ou 6,41%, em linha com a inflação do período, refletindo o vasto conjunto de medidas adotadas visando a racionalização de despesas. Na decomposição deste aumento, destacam-se os aumentos nas despesas com honorários advocatícios, de R$ 11,0 milhões, despesas de serviços de terceiros, de R$ 5,7 milhões, e despesas de aluguéis, de R$ 5,4 milhões. Em 2013, as Despesas Administrativas cresceram 18,7%, para R$525,4 milhões, conjugação do aumento de 22,3% das despesas com aluguéis, arrendamento de bens, comunicações, propaganda e publicidade, materiais, manutenção e conservação, processamento de dados, transporte, serviços de terceiros e outras despesas administrativas, em contrapartida a redução de 8,4% das despesas de água, energia e gás, amortização e depreciação e serviços do sistema financeiro. Cabe destacar que 42,8% desse aumento refere-se a comissões sobre originação de operações de crédito consignado pagas aos correspondentes com apropriação mensal conforme o prazo dos contratos. Em 2012, as Despesas Administrativas apresentaram crescimento de 12,7% em relação ao ano anterior, no montante de R$46,9 milhões. Esse resultado reflete, especialmente, o 35 aumento de R$12,0 milhões com despesas de aluguéis, R$1,4 milhão com despesas de arrendamento de bens, R$2,7 milhões com despesas de contribuições, R$1,9 milhão com despesas de manutenção e conservação de bens, R$11,5 milhões com despesas de processamento de dados e R$26,6 milhões com despesas de serviços de terceiros. Em contrapartida, as despesas com serviços especializados foram reduzidas em R$8,7 milhões, as despesas com serviços financeiros em R$1,4 milhão e as despesas de comunicação em R$0,8 milhão. Despesas Tributárias Em 2014, as Despesas Tributárias experimentaram uma redução de R$ 9,4 milhões, ou de 31,3%, sendo influenciada pelo menor volume de despesas de Contribuição ao PIS/PASEP, no valor de R$ 9,7 milhões. Em 2013, as Despesas Tributárias somaram R$30,1 milhões, crescimento de 78,1% em relação ao ano anterior, resultante do forte aumento da despesa de contribuição ao PIS/PASEP que se elevou de R$1,0 milhão em 2012 para R$10,8 milhões, e em menor escala a contribuição ao COFINS que experimentou um aumento de R$1,1 milhão juntamente com tributação do ISSQN que teve crescimento de R$1,9 milhão. Em 2012, as Despesas Tributárias apresentaram redução de R$5,2 milhões, equivalente a 23,8%, resultado da redução de tributos municipais de R$2,2 milhões e federais de 3,0 milhões, especialmente da contribuição à Cofins. Outras Despesas Operacionais Em 2014, Outras Despesas Operacionais apresentaram crescimento de R$ 46,4 milhões, para R$ 198,4 milhões. Este aumento esteve associado às maiores despesas com Descontos Concedidos em Renegociações, no valor de R$ 17,1 milhões, às despesas de caráter eventual, de R$ 11,2 milhões e às despesas com acordos cíveis, no valor de R$ 12,6 milhões. Em 2013, Outras Despesas Operacionais apresentaram crescimento de 44,9%, para R$151,9 milhões ante R$104,9 milhões do ano anterior. O maior impacto nessa despesa é creditado aos descontos concedidos nas renegociações de créditos vencidos que aumentou R$26,4 milhões em relação ao ano anterior, às despesas de caráter eventual que cresceram R$8,5 milhões, acordos cíveis R$1,7 milhão e outras despesas R$11,0 milhões. 36 Em 2012, Outras Despesas Operacionais apresentaram queda de R$28,4 milhões, equivalente a 72,3%, principalmente pela redução de R$28,6 milhões em provisões nas cessões de crédito e outros passivos, de R$5,1 milhões em variações monetárias passivas e pelo aumento de R$5,6 milhões com descontos concedidos em operações de crédito e outras despesas operacionais. Resultado não Operacional Em 2014, o Resultado Não Operacional foi negativo, refletindo basicamente ao ajuste de crédito a receber registrado em dezembro de 2013, decorrente de cláusula de ajuste de preço de venda contida no contrato de alienação de participação societária da Cia de Seguros Minas Brasil celebrado, em 2008, entre o Banco e a Zurich Participações e Representações Ltda. A Administração em face as interpretações divergentes entre as partes e em tratativas de acertos financeiros em andamento, houve por bem proceder o ajuste relativo a parcela de atualização monetária e reflexos tributários, em conformidade com a Resolução CMN 3.823/09 e Deliberação CVM 594/09, que aprovaram o CPC 25 (Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes). Em 2013, o Resultado não Operacional foi positivo em R$83,8 milhões ante o negativo de R$29,3 milhões em 2012, e refere-se basicamente ao reconhecimento de crédito a receber referente à cláusula de ajuste de preço de venda, contida no contrato de alienação de participação societária na Companhia de Seguros Minas Brasil celebrado, em 2008, entre o Banco Mercantil do Brasil S.A. e a Zurich Participações e Representações Ltda. O ajuste referese a desfecho favorável em ação judicial através da qual a Cia de Seguros Minas Brasil discutia com a União Federal sua condição de não contribuinte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, decidida anteriormente em outra ação judicial transitada em julgado. Em 2012, o Resultado não Operacional negativo foi R$14,0 milhões acima do resultado do ano anterior, refletindo principalmente o aumento das receitas não operacionais de R$4,6 milhões, resultante das receitas com ganho de capital e na alienação de valores e bens e outras receitas ante o aumento das despesas não operacionais de 18,6 milhões com a desvalorização de outros valores e bens, perdas de capital e outras despesas. 37 ii. fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais 2014 O ano de 2014, assim como no ano anterior, a indústria bancária brasileira observou maiores índices de inadimplência, principalmente no segmento de pequenas e médias empresas, o que exigiu um maior reforço nos níveis de provisionamento por parte das instituições financeiras, assim como um constante aperfeiçoamento nos processos e políticas de concessão de crédito, e a readequação na composição dos seus ativos, privilegiando aqueles de melhor qualidade. No Mercantil do Brasil, desde 2013, foram adotadas políticas mais rígidas e conservadoras de provisionamento para eventuais perdas futuras, especialmente no segmento de empréstimos à Pessoa Jurídica. Também foram implementadas diversas melhorias na sua política de concessão de crédito de um modo geral, da concessão à cobrança, como por exemplo, a exigência de garantias, que se tornaram mais rigorosas e seletivas. Este posicionamento refletiu, como esperado, de forma relevante no resultado dos dois últimos anos, porém demonstrando que o banco está agora devidamente preparado para eventual recrudescimento da inadimplência do mencionado segmento. Tal estratégia garante uma atuação perene e sustentável do negócio nos anos seguintes. Além disso, vale notar que no ano de 2014 houve uma continuidade da elevação da taxa básica de juros, a selic, iniciando o ano em 10,0% ao ano e encerrando em 11,75% ao ano, elevando a média anual para 10,96%. Isso contribuiu de forma relevante para a compressão da margem de ganho das instituições que detêm um razoável descasamento entre a captação pós e concessão de crédito pré-fixado. 2013 O ano de 2013, foi particularmente marcado por um cenário adverso que afetou de forma preponderante os bancos nacionais. Iniciamos o ano com uma taxa selic, de mercado, na faixa de 7,14% ao ano para encerrarmos a 9,40% ao ano, ou seja, mais 2,26 pontos percentuais, no ano, (fonte BACEN), o que notadamente comprime a margem de ganho das instituições financeiras que detêm um razoável descasamento entre a captação pós e concessão de crédito pré. Ademais, os bancos também sofreram com a imposição da redução dos spreads, via bancos federais, e com os altos índices de inadimplência registrados ao longo do ano. 38 Do lado positivo, o Mercantil do Brasil registrou nesse exercício de 2013, um ganho não recorrente da ordem de R$83,8 milhões referente ao reconhecimento de crédito a receber referente à cláusula de ajuste de preço de venda, contida no contrato de alienação de participação societária na Cia de Seguros Minas Brasil celebrado, em 2008, entre o Banco e a Zurich Participações e Representações Ltda. O ajuste refere-se a desfecho favorável, em ação judicial através da qual a Cia de Seguros Minas Brasil discutia com a União Federal sua condição de não contribuinte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, decidida anteriormente em outra ação judicial transitada em julgado. 2012 A política de redução da taxa básica de juros implementada pelo Banco Central do Brasil e de redução dos spreads bancários, capitaneada pelos bancos públicos, conjugada com o crescimento sistêmico dos índices de inadimplência transformaram o ano de 2012 em um grande desafio, em especial para o setor bancário. Ainda assim, o Mercantil do Brasil experimentou o expressivo crescimento de 71,2% no seu resultado operacional, basicamente em função do forte crescimento das receitas com operações de crédito e prestação de serviços ante o crescimento em menor escala das despesas relacionadas. Contudo, o Lucro Líquido consolidado de R$63,3 milhões em 2012 ante R$80,3 milhões em 2011, foi afetado negativamente pelo resultado não operacional de R$29,3 milhões e pelo aumento significativo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro. Em R$ mil Descrição Receitas da Intermediação Financeira Despesas da Intermediação Financeira Resultado Bruto da Intermediação Financeira Variação (%) 2014/20 2013/2 13 012 2014 2013 2012 2.898.291 (2.207.138) 2.576.525 (1.813.881) 2.390.684 (1.548.298) 12,5 21,7 7,77 17,15 Percentual sobre o ROT (%) 2014 2012 2011 691.153 762.644 842.386 -9,4 -9,47 77,7 78,02 79,62 Receitas de Prestação de Serviços 150.321 151.290 137.840 -0,6 9,76 16,7 15,48 13,03 Outras Receitas Operacionais Receitas Operacionais Totais – ROT 59.396 900.870 63.615 977.549 77.841 1.058.067 -6,6 -7,8 -18,28 -7,61 Despesas de Pessoal (377.373) (349.650) (346.813) 7,9 0,82 6,6 100,00 -41,9 -35,77 -32,78 Outras Despesas Administrativas (559.053) (525.398) (442.510) 6,4 18,73 -62,1 -53,75 -41,82 (20.678) (30.089) (16.892) -31,3 78,13 -2,3 -3,08 -1,60 (198.685) (151.927) (104.862) 30,8 44,88 154,10 385,98 1.041, 14 -15,54 -9,91 -8,13 13,89 8,57 -2,77 9,43 0,76 -0,86 -3,53 0,44 11,12 Despesas Tributárias Outras Despesas Operacionais Resultado Operacional Resultado Não Operacional Receitas Despesas Resultado antes da Tributação sobre o Lucro e Participações (254.919) (34.792) 19.268 (54.060) (79.515) 83.772 92.170 (8.398) 146.990 (29.293) 8.077 (37.370) 220,6 -141 -79,1 543,7 -77,53 -22,1 6,51 7,36 100,00 100,00 -28,3 -3,9 2,1 -0,9 -0,5 (289.711) 4.257 117.697 -6905 -96,38 39 124.585 20.975 (22.042) 494 195,16 Provisão para Imposto de Renda (8.071) (38.325) (47.925) -78,9 Provisão para Contribuição Social (4.067) (21.661) (29.116) -81,2 136.723 (713) 80.961 (15.729) 54.999 (27.034) 68,9 -95,5 47,20 -41,82 (445) (15.322) (25.037) -97,1 -38,80 Imposto de Renda e Contribuição Social Ativo Fiscal Diferido Participações Estatutárias no Lucro Empregados Administradores Participações Controladas Lucro Líquido (268) Minoritárias (407) (1.997) -34,2 2,15 -2,08 -20,03 15,2 0,0 -3,92 -4,53 -25,60 0,0 -2,22 -2,75 8,28 -1,61 5,20 -2,56 -1,57 -2,37 -0,04 -0,19 -0 -0,50 5,99 -79,62 nas -0,2 -18,6 -41,9 -62,1 -2,3 (1.549) (167.388) (5.653) 3.850 (5.294) 63.327 -72,6 -4447,7 6,78 -93,92 -22,1 -0,58 0,39 b. variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços; e c. impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor. Nos últimos três exercícios os resultados do Mercantil do Brasil não sofreram variações relevantes em função das modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, volumes, novos produtos e serviços ou variação de preços dos principais insumos. As variações na taxa básica de juros propiciam efeitos positivos ou negativos nas receitas da intermediação financeira e em contrapartida nas despesas de captação; a taxa de câmbio tem forte influência sobre o montante de empréstimos em moeda estrangeira; entretanto, o Mercantil do Brasil mantém hedge “swap” dos recursos captados no mercado externo eliminando os efeitos da variação cambial. Ademais, a atividade de gerenciamento dos riscos no Mercantil do Brasil é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos da Instituição, além do dinamismo dos mercados que conduz a um constante aprimoramento desta atividade. Assim, o gerenciamento é realizado de forma contínua e se apóia em políticas, ferramentas, estratégias e metodologias adequadamente documentadas, garantindo a assunção, o gerenciamento e a mensuração dos riscos e em concordância com os objetivos, normas e níveis de exposição estabelecidos pelo Mercantil do Brasil. Os derivativos negociados pelo Mercantil do Brasil são basicamente operações de swap utilizadas como instrumentos destinados à proteção das operações em moedas estrangeiras frente aos riscos de variações cambiais. 40 O Mercantil do Brasil utiliza-se de contratos de instrumentos financeiros derivativos em operações de swap realizadas como instrumentos de proteção (hedge) contra as variações cambiais sobre as captações internacionais e como instrumento de ajuste de remuneração de operações de captação no mercado interno. Para as captações no exterior, o Mercantil do Brasil realiza hedge na mesma moeda, visando eliminar a exposição ao risco de variação cambial. No que se refere à efetividade, verifica-se que os efeitos da variação cambial nas operações de hedge são equivalentes ao gerado nas operações objeto do hedge. Os principais fatores de risco dos instrumentos financeiros derivativos da Instituição estão relacionados com as oscilações do câmbio e os resultados obtidos atendem adequadamente os objetivos de proteção patrimonial. O gerenciamento desses riscos é controlado e supervisionado de forma independente das áreas geradoras da exposição ao risco. Sua avaliação e medição são realizadas diariamente baseando-se em índices e dados estatísticos, utilizando-se de ferramentas tais como “V@R” não paramétrico e análise de sensibilidade a cenários de stresse. Risco de Crédito – Por risco de crédito, entende-se como a possibilidade de não cumprimento total ou parcial, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros. A gestão do risco de crédito compreende a identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos relativos às ocorrências de perdas esperadas e não esperadas na atividade de crédito, objetivando otimizar a eficiência de seu capital econômico. O Mercantil do Brasil investe, de forma estruturada, no aperfeiçoamento contínuo dos processos e das práticas de controle e gestão de risco de crédito, seguindo padrões de mercado e atendendo as exigências dos órgãos reguladores. A Estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito Mercantil do Brasil conta com o apoio de diferentes níveis hierárquicos: Conselho de Administração, Comitês Diretivo e Executivo e todas as demais áreas envolvidas no processo de concessão e gestão de crédito. O processo de concessão incorpora tanto aspectos quantitativos, indicadores econômicos e financeiros, quanto qualitativos, dados cadastrais e comportamentais, ao avaliar o risco atribuído a cada perfil de cliente, sendo que as decisões tomadas ocorrem de forma colegiada e de acordo com as alçadas de atuação dos diversos comitês. 41 Em particular, a concessão de créditos massificados de varejo é realizada de forma automatizada e padronizada, através de modelos estatísticos, desenvolvidos por uma equipe técnica capacitada e em constante atualização, mediante utilização de ferramentas que asseguram maior qualidade dos créditos concedidos. O cuidado com a qualidade dos ativos financeiros do Banco é concomitante ao processo de concessão de crédito e vai até a liquidação dos contratos. Esta atividade está sob a responsabilidade direta das Diretorias de Crédito e de Gestão de Crédito, que possuem todas suas diretrizes fundamentadas no Manual de Crédito da instituição. Dentro deste contexto, a gestão do risco de crédito no Mercantil do Brasil contempla fatores internos como a análise da evolução da carteira, seus níveis de inadimplência, rentabilidade dos produtos, qualidade da carteira e adequação do capital econômico alocado; além de fatores externos como acompanhamento do ambiente macroeconômico e dos setores econômicos, taxas de juros, indicadores de inadimplência do mercado, condicionantes de consumo, etc. Desta forma, as variações das exposições aos riscos que o Mercantil do Brasil está sujeito, são acompanhadas levando em consideração o ambiente de negócios, o comportamento da concorrência e os compromissos com os resultados que o Mercantil do Brasil tem para com clientes, acionistas, funcionários e a sociedade. No 1º semestre de 2013, foi revisada a Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Crédito Mercantil do Brasil, em conformidade com o disposto na Resolução CMN nº 3.721/09, do Conselho Monetário Nacional. Em acordo com o artigo 1º desta resolução, a estrutura adotada pelo Mercantil do Brasil é compatível com a natureza das suas operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo esta proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito do conglomerado econômico-financeiro. Em 1º de outubro de 2013 iniciou-se o atendimento ao cronograma internacional de implantação do Basileia III, sendo que as alterações relacionadas à apuração do capital para risco de crédito foram implementadas em conformidade com o disposto na Circular Bacen nº 3.644/13. Risco de Liquidez - No Mercantil do Brasil o Risco de Liquidez é gerenciado por meio de metodologias e modelos que visam administrar a capacidade de pagamento da Instituição, considerando o planejamento financeiro, os limites de riscos e a otimização dos recursos disponíveis, permitindo embasar decisões estratégicas com grande agilidade e alto grau de confiança. 42 Sua gestão é realizada em conformidade com a Resolução CMN nº 4.090/12, que dispõe sobre a estrutura de gerenciamento, governança e transparência das informações do Risco de Liquidez. A resolução propõe ainda que a Instituição estabeleça Plano de Contingência de Liquidez contendo as responsabilidades e procedimentos para tratar as situações extremas. A Instituição possui dois modelos – “mapa de descasamento dos fluxos” e “movimentação diária de produtos”. O primeiro modelo permite o acompanhamento por produto, moeda, indexador e vencimento e o segundo fornece estatísticas de entrada e saída dos produtos ativos e passivos. O Mercantil do Brasil realiza ainda, como um dos instrumentos de gestão, a projeção do fluxo de caixa que possui duas metodologias: uma estatística e outra baseada em séries históricas de movimentação de produtos de ativo e passivo, recebimentos antecipados, vencimentos e recompras de operações de depósito a prazo, operações de crédito, captações externas, poupança, depósito à vista e TVMs. Concomitantemente, são construídos cenários de estresse que permitem a identificação de possíveis problemas que possam vir a comprometer o equilíbrio econômico-financeiro da Instituição. O Mercantil do Brasil possui, ainda, Plano de Contingência de Liquidez contendo estratégias e procedimentos necessários para, pelo menos, conduzir a Instituição ao equilíbrio de sua capacidade de pagamento, tendo em conta os potenciais problemas identificados nos cenários de estresse. Risco Operacional - O Gerenciamento do Risco Operacional no Mercantil do Brasil integra-se às estratégias e aos negócios das empresas do grupo, alinhando os processos existentes e praticados com as políticas vigentes. A forma de atuação possibilita a identificação das áreas com maior potencial de risco e os cenários mais críticos para, por meio de uma gestão efetiva, controlar e mitigar a exposição ao Risco Operacional a que a Instituição está sujeita. No Mercantil do Brasil, o Gerenciamento do Risco Operacional é realizado de forma compartilhada com os gestores das áreas, considerados especialistas dos processos, e que desempenham importante papel na integração com a Gerência de Gestão de Riscos. Esta proximidade com o foco do risco possibilita uma interferência positiva, favorecendo uma gestão dinâmica e participativa. A metodologia aplicada para a gestão do Risco Operacional é composta pelas etapas qualitativa e quantitativa. A primeira etapa contempla o levantamento dos processos, a identificação dos riscos, a avaliação dos controles e as respostas aos riscos (plano de ação). 43 Já a etapa quantitativa, consiste na formação da base de perdas, tendo como objetivo registrar as informações relativas aos eventos decorrentes da exposição ao Risco Operacional no Mercantil do Brasil. O Mercantil do Brasil também utiliza as ferramentas: ICR (Indicador Chave de Risco), Testes de Avaliação dos Sistemas de Controle de Riscos Operacionais e Questionário CSA (Control Self Assessment), visando gerar informações de forma a maximizar a eficiência dos controles e dos dados de perda operacional, com o intuito de redirecionar as ações no sentido de reduzir as perdas operacionais. De acordo com o disposto na Circular Bacen nº 3.640/13, o cálculo da parcela referente à exposição a risco operacional (RWAOPAD) pode ser efetuado com base em uma das seguintes metodologias, a critério da instituição financeira: Abordagem do Indicador Básico; Abordagem Padronizada Alternativa; Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada. No Mercantil do Brasil, o cálculo da parcela do RWAOPAD está a cargo da Gerência de Demonstrações Financeiras, na Diretoria Executiva de Controladoria, Compliance, PLD e Riscos. A metodologia de cálculo adotada é a Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada, conforme detalhamento contido no artigo 7º da Circular Bacen nº 3.640/13, alterada pela Circular Bacen nº 3.675/13. Toda a metodologia de cálculo da abordagem utilizada pela Instituição foi definida seguindo os critérios de consistência e passíveis de verificação. Além disso, encontra-se devidamente formalizada. A Gestão de Continuidade dos Negócios, que também está inserida no âmbito do Gerenciamento do Risco Operacional, busca garantir a continuidade dos processos de negócios críticos à sobrevivência da instituição em caso de crises que causem a interrupção das suas atividades. Isso proporciona um ambiente mais seguro às operações, aos clientes e contrapartes, bem como aos seus acionistas. Para garantir essa resiliência, o Mercantil do Brasil utiliza metodologia que o permite definir estratégias de contingência, determinando procedimentos alternativos e linhas de ações que manterão as operações críticas em funcionamento, mesmo na ocorrência de eventos adversos que causem a interrupção das atividades. Todas essas especificações estão formalizadas em Planos de Contingência, que contemplam também toda a estrutura de pessoal e logística disponibilizada para a continuidade dos negócios. 44 Periodicamente, os Planos de Contingência elaborados passam por testes, cujos relatórios, enviados inclusive à Alta Administração, orientam a atualização desses planos e buscam garantir a eficácia dos procedimentos descritos. Esse ciclo virtuoso permite ao Mercantil do Brasil manter sua Gestão de Continuidade dos Negócios em um processo de melhoria continua. Gerenciamento do risco socioambiental - Em 25 de abril de 2014, foi publicada pelo Banco Central do Brasil a Resolução nº 4.327/14, a qual regulamenta a Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) das instituições financeiras e com isso, instituiu-se a criação de processos e ferramentas de identificação, controle e mitigação do risco socioambiental inerente ao negócio, além da gestão da atuação da empresa na sociedade. As ações relacionadas ao gerenciamento do risco socioambiental no Mercantil do Brasil estão subordinadas à Gerência de Riscos de Crédito e Socioambiental e o prazo de atendimento pelas instituições não obrigadas a implementar o Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (Icaap) é até 31 de julho de 2015. Risco de Mercado - O Gerenciamento do Risco de Mercado de todas as empresas do Mercantil do Brasil é centralizado na Gerência de Gestão de Riscos, cabendo responsabilidades, também, ao Conselho de Administração, ao Comitê de Auditoria, ao Comitê Diretivo, ao Comitê de Ativos e Passivos (CAP) e ao Comitê de Caixa. Os cálculos do capital regulatório de risco de mercado têm como principais vertentes: a classificação das operações nas carteiras de Negociação (Trading) e de Não Negociação (Banking). É gerenciado por meio de metodologias e sistemas condizentes com a natureza de suas operações, com a complexidade dos seus produtos e a dimensão de sua exposição, bem como com a realidade do mercado nacional e internacional, permitindo embasar decisões estratégicas para a Instituição com grande agilidade e alto grau de confiança. O modelo de risco de mercado também permite acompanhar a sensibilidade das taxas de juros, comparando a curva de mercado recente aos cenários formados, o que possibilita simular como tais taxas podem variar e afetar as posições assumidas pela Instituição. Além do acompanhamento diário das exposições aos diversos fatores de risco e do cálculo do valor em risco V@R, são realizados testes de stress de flutuação das principais variáveis macroeconômicas, utilizando cenários históricos ou de mudança de premissas. Também é realizado o back-test, que consiste na averiguação de uma amostra de retornos da ocorrência de um número de perdas superiores ao V@R conforme o nível de confiança escolhido. 45 Para grandes variações de preço, o Mercantil do Brasil utiliza o instrumento hedge para proteger as operações financeiras ao qual está exposto. A estratégia de hedge consiste em compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes da exposição às variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa de qualquer ativo, passivo, compromisso ou transação futura prevista. Para fins de mensurar essa sensibilidade das posições dos instrumentos financeiros e derivativos do Mercantil do Brasil aos impactos de movimentos de mercado, utiliza-se da Análise de Sensibilidade, em atendimento à Instrução CVM 475/08, conforme segue: Análise de sensibilidade Em cumprimento à Instrução CVM nº 475 de 17 de dezembro de 2008, foi realizada a Análise de Sensibilidade contemplando todos os instrumentos financeiros relevantes, ativos e passivos, mensurados a valor justo pela administração. Foram então considerados os Derivativos, Captação Externa (Dívida Subordinada) e os Títulos e Valores Mobiliários - TVM´s que não estão classificados como mantidos até o vencimento. Em razão das incertezas quanto ao comportamento da taxa de câmbio, a Instituição optou por proteger o capital investido na agência de Cayman através de operações no mercado futuro. Ressalta-se que os instrumentos financeiros derivativos existentes no Mercantil do Brasil, na sua grande maioria, são destinados à proteção de exposição a riscos (hedge) da captação externa e demais posições que julgar necessário, não possuindo nenhum caráter especulativo. A análise de sensibilidade, que teve como premissa identificar os tipos de risco que podem gerar prejuízo à Instituição, foi efetuada a partir dos seguintes cenários: Cenário I: Consiste de um cenário considerado provável, cujos dados foram obtidos de fonte externa (BM&F/Bovespa), tais como: cotação do dólar, preço das ações e taxas futuras de juros. A título de exemplo, considerou-se, para o prazo de um ano, o dólar a R$ 2,87 e a taxa de juros a 12,32% ao ano. Cenário II: Consiste numa situação com variação de 25,00% no valor dos preços e um choque paralelo de mesmo percentual nas curvas vigentes em 31/12/2014 que, em função da exposição da Instituição aos fatores de risco, causaria prejuízo. Desta forma, por exemplo, para o prazo de um ano, o dólar foi considerado valendo R$ 3,32 e a taxa de juros 15,82% ao ano. Cenário III: Consiste numa situação com variação de 50,00% no valor dos preços e um choque paralelo de mesmo percentual nas curvas vigentes em 31/12/2014 que, em função da exposição da Instituição aos fatores de risco, causaria prejuízo. Desta forma, por exemplo, para o prazo de um ano, o dólar foi considerado valendo R$ 3,98 e a taxa de juros 18,99% ao ano. 46 Quadro Demonstrativo da Análise de Sensibilidade do conglomerado financeiro: Efeito na variação do valor justo Fatores de Risco Componentes Derivativo (ponta ativa swap) Moeda Estrangeira (USD) * Dívida em USD Efeito Líquido Captação Derivativo (ponta ativa swap) Externa com Cupom Cambial * Dívida em USD Hedge Efeito Líquido Taxa de Juros Pré-fixada Derivativo (ponta passiva swap) (%CDI) Investimento em USD Derivativo (ponta passiva Investimento Moeda Estrangeira (USD) * futuro) Externo com Hedge Efeito Líquido Taxa de Juros Pré-fixada Derivativo (ponta ativa futuro) TVM Renda Variável Ações Total sem correlação Total com correlação Total com correlação líquido dos impactos fiscais Operação I** 57.167 (57.352) (185) 6.717 (6.543) 174 Cenários II 174.871 (175.438) (567) (24.306) 23.473 (833) III 349.717 (350.850) (1.133) (47.474) 45.805 (1.669) 785 (442) (10.977) 8.632 (20.373) 17.265 516 74 (4) (4) 840 504 (8.670) (38) (78) (126) (12.619) (12.437) (7.462) (17.342) (77) (154) (251) (23.657) (23.106) (13.863) * A variação nesses fatores de risco é aquela que provoca um efeito líquido negativo, já que os reflexos no derivativo e na dívida são sempre opostos (lucro / prejuízo ou prejuízo / lucro). ** Os efeitos do cenário I, por este estar baseado em projeções de mercado, já consideram a correlação entre as variações dos fatores de risco. O quadro evidencia a importância do hedge da captação externa, já que os significativos efeitos no resultado proveniente das variações, principalmente do dólar nos cenários II e III, no valor desta dívida é praticamente neutralizado pelos efeitos em sentido contrário na ponta ativa do swap. Ressalta-se que essa análise de sensibilidade considera uma situação em que as posições da Instituição permaneceriam estáticas, o que não necessariamente deve ocorrer. O Mercantil do Brasil possui uma gestão ativa de seus riscos de mercado (vide nota nº19.), com o acompanhamento diário das exposições aos diversos fatores de risco, bem como ao potencial efeito que essas exposições podem causar no valor justo de seus instrumentos financeiros, inclusive os derivativos, podendo indicar a mudança de posição de modo a mitigar esses riscos. 10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados: a. introdução ou alienação de segmento operacional Em 2014 e 2013, o Mercantil do Brasil reorganizou e ampliou a sua rede de agências com foco principalmente no atendimento aos beneficiários do INSS. Ademais, não houve introdução ou alienação de segmento operacional pelo Mercantil do Brasil. 47 b. constituição, aquisição ou alienação de participação societária Em 2014, 2013 e 2012, o Mercantil do Brasil não constituiu, adquiriu ou alienou qualquer participação societária. c. eventos ou operações não usuais Exceto no que tange às operações citadas nas letras “a” e “b”, acima mencionadas, não ocorreram eventos ou operações não usuais relevantes no âmbito do Mercantil do Brasil e controladas. 10.4. Os diretores devem comentar: a. mudanças significativas nas práticas contábeis De conformidade com o processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade foram emitidas várias normas, interpretações e orientações, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovadas pelo órgão regulador. Até o momento, foram aprovados pelo CMN e BACEN, os seguintes pronunciamentos: Resolução CMN nº 3.566/08 – CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Resolução CMN nº 3.604/08 – CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa. Resolução CMN nº 3.750/09 – CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas. Resolução CMN nº 3.823/09 – CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Resolução CMN nº 3.973/11 – CPC 24 - Evento Subsequente. Resolução CMN nº 3.989/11 – CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações. Resolução CMN nº 4.007/11 – CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Resolução CMN nº 4.144/12 – Pronunciamento Conceitual Básico (R1). Não há previsão de quando o Bacen irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e nem se a utilização dos mesmos será de forma prospectiva ou retrospectiva. 48 b. efeitos significativos das alterações em práticas contábeis A adoção da Lei nº 11.638/07 e dos Pronunciamentos Contábeis – CPC aprovados, não apresentaram impactos relevantes nas Demonstrações Financeiras, considerando que as principais alterações introduzidas pela legislação aqui referidas já vinham sendo adotadas pelo Mercantil do Brasil, de conformidade com as normas contábeis já existentes, emanadas dos órgãos reguladores, notadamente do Banco Central do Brasil. A Resolução CMN nº 3.786/09 e a Circular Bacen nº 3.472/09 estabeleceram que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar por este órgão, constituídas sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir Comitê de Auditoria devem, anualmente, a partir de 31 de dezembro de 2010, elaborar e divulgar em até 90 dias após a data base de 31 de dezembro suas demonstrações contábeis consolidadas, preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), seguindo os pronunciamentos internacionais emitidos pelo IASB – International Accounting Standards Board. Adicionalmente, foram publicadas a Resolução CMN nº 3.853/10 e a Carta Circular Bacen nº 3.447/10, que disciplinam a divulgação de demonstrações contábeis consolidadas intermediárias em IFRS e esclarecem que a obrigatoriedade aplica-se às instituições financeiras que publicam demonstrações contábeis intermediárias nesse padrão contábil. O Banco Mercantil do Brasil disponibilizará até 31 de março de 2015 suas demonstrações financeiras em IFRS referente à 31 de dezembro de 2014 no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI) e na CVM. Nas Demonstrações Contábeis Consolidadas de 31 de dezembro de 2014 serão realizadas as reconciliações entre o lucro líquido e patrimônio líquido e apresentadas no mesmo padrão das demonstrações financeiras em IFRS de 31 de dezembro de 2013. c. ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Conforme regulamentado pela a Resolução CMN nº 4.036/11, o Mercantil do Brasil optou pelo diferimento do resultado líquido negativo decorrente de renegociações de operações de crédito cedidas até 31 de dezembro de 2011. O prazo máximo para o referido diferimento é 31 de dezembro de 2015 ou o prazo de vencimento da operação renegociada, dos dois o menor. Diante dessa opção os auditores externos emitiram o parecer de 2014 com a seguinte ressalva: “Conforme descrito na nota explicativa 6.4, a administração do Banco optou pelo diferimento do resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operações de créditos 49 cedidas em exercícios anteriores (Resolução CMN 4.036/11, do Conselho Monetário Nacional e aprovado pelo Banco Central do Brasil). Caso o referido resultado líquido tivesse sido apropriado em despesa no exercício em que ocorreu, como previsto pela Resolução 1.393 do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, que aprovou o Comunicado Técnico CTA 14, o patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de dezembro de 2013 estariam sendo apresentados a menor no montante de R$ 5.079 mil, e R$ 12.924 mil, respectivamente, líquido dos impostos e o prejuízo do exercício e semestre findo sem 31 de dezembro 2014 estariam sendo apresentados a menor em R$ 7.845 mil e R$ 3.679 mil, respectivamente, e, o lucro do exercício findo em 31 de dezembro de2013 estaria sendo apresentado a maior no valor de R$ 4.916 mil.” 10.5. Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros. As informações contábeis contidas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes emanadas da Lei nº 6.404/76, e as alterações introduzidas pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09 para contabilização e divulgações das operações, associadas às normas da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, quando aplicáveis, do Conselho Monetário Nacional – CMN e do Banco Central do Brasil – Bacen, em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. As informações anuais individuais incluem os saldos contábeis da agência no exterior descrito na nota nº 2.3. Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões para créditos de liquidação duvidosa, provisões trabalhistas, cíveis e tributárias, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. 50 As demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram elaboradas em consonância com as normas de consolidação da Lei n° 6.404/76, associadas às normas e Instruções do Bacen e da CVM. As operações de arrendamento mercantil, consideradas nas demonstrações financeiras consolidadas, foram preparadas em conformidade com a Lei nº 6.099/74. Essas práticas não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com as disposições da legislação citada, para as rubricas de ativos circulante e realizável a longo prazo e receitas de operações de arrendamento mercantil, mas resultam na apresentação do lucro líquido e do patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As principais políticas contábeis adotadas são: Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devam ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente do recebimento ou pagamento. As receitas e despesas de natureza financeira são registradas pelo critério “pro-rata die” e calculadas pelo método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados às operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. Ativos e passivos Os ativos e os passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados pelos valores de realização ou compromissos estabelecidos nas contratações, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos ou encargos incorridos até a data dos balanços. Nas operações com rendimentos ou encargos pré-fixados, as parcelas a auferir ou a incorrer são demonstradas como redução dos ativos e passivos a que se referem. As receitas e despesas de natureza financeira são registradas pelo critério pro-rata die e calculadas pelo método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas às operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. 51 Caixa e equivalentes de caixa São representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizados pelo Mercantil do Brasil para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Moeda funcional e de apresentação As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data dos balanços. As informações financeiras da agência no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes no Brasil e convertidas para reais, pela taxa de câmbio de fechamento do balanço. O critério para conversão dos saldos ativos e passivos das operações em moedas estrangeiras consiste na conversão desses valores para moeda nacional (R$) à taxa de câmbio vigente na data de encerramento do exercício. Em 31 de dezembro de 2014, a taxa de câmbio aplicável era: US$ 1,00 = R$ 2,6556 (Em 31 de dezembro de 2013: US$ 1,00 = R$ 2,3426). As transações em moeda estrangeira no resultado foram convertidas pela cotação na data da transação (Taxa Spot). Aplicações interfinanceiras de liquidez As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas ao custo, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data dos balanços. Títulos e Valores Mobiliários Os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção de negociação, dividindo-se em três categorias, em conformidade com a Circular BACEN nº 3.068/01 e regulamentação complementar: a) Títulos para negociação – são aqueles adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado; 52 b) Títulos mantidos até o vencimento – são os títulos, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção, ou obrigatoriedade, e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos incorridos, em contrapartida do resultado; e c) Títulos disponíveis para venda – são aqueles não enquadráveis nas categorias anteriores, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada, líquidos dos efeitos tributários, no patrimônio líquido. Os ganhos e perdas, quando realizados, são reconhecidos, na data da negociação, no resultado em contrapartida à conta específica do patrimônio líquido. Instrumentos financeiros derivativos - ativos e passivos. Os instrumentos financeiros derivativos são classificados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção de utilizá-los como instrumento de proteção “hedge” ou não, conforme Circular BACEN nº 3.082/02. As operações que utilizam instrumentos financeiros e que não atendam aos critérios de “hedge” contábil estabelecido pelo BACEN, principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco, são contabilizadas pelo valor de mercado com as valorizações ou desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado. Para as operações contratadas em negociação associada à operação de captação ou aplicação de recursos, a valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a valor de mercado poderá ser desconsiderada, desde que não seja permitida a sua negociação ou liquidação em separado da operação a ele associada; que nas hipóteses de liquidação antecipada da operação associada, a mesma ocorra pelo valor contratado; e que seja contratado pelo mesmo prazo e com a mesma contraparte da operação associada. Provisão para Risco de Crédito A provisão para risco de crédito é calculada em conformidade com a Resolução CMN nº 2.682/99 e regulamentação complementar do Banco Central do Brasil e está fundamentada em um sistema de avaliação de riscos de clientes, na análise das garantias das operações e constituída em montante considerado suficiente, para cobrir eventuais perdas na realização dos ativos correspondentes. As operações de crédito rural securitizadas são garantidas por títulos do tesouro nacional e a avaliação do risco de crédito do principal e dos respectivos juros está em consonância com as regras da Resolução CMN n° 2.682/99. 53 As comissões sobre intermediação de operações de crédito são registradas em despesas antecipadas e apropriadas pelos prazos das respectivas operações. Créditos Tributários O registro dos créditos tributários sobre prejuízos fiscais, base negativa e diferenças temporárias, está de acordo com os requisitos previstos na Instrução CVM nº 371/02, Resolução CMN nº 3.059/02, Instrução Normativa SRF nº 213/02 e regulamentações complementares. A realização destes créditos tributários dependerá da efetiva materialização das projeções de lucros futuros previstos nos estudos técnicos elaborados no mês de dezembro, revisados no mês de junho, de cada ano e aprovados pelos Conselhos de Administração e Fiscal. Assim, essas projeções de realização de créditos tributários são estimativas e não estão diretamente relacionadas com a expectativa de lucros contábeis. Investimentos As participações em sociedades controladas são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. Imobilizado O imobilizado de uso, exceto imóveis que estão reavaliados, está apresentado ao custo. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: móveis e utensílios, equipamentos – 10,0% e sistema de comunicação, de processamento de dados, de segurança e veículos – 20,0%. O imobilizado de arrendamento é depreciado pelo método linear a taxas aceleradas, de acordo com as disposições das Portarias MF nºs 140/84 e 113/88. Ativo Diferido O ativo diferido é apresentado em conformidade com a Resolução CMN nº 3.617/08 e normas complementares e amortizado como segue: a) gastos com benfeitorias em imóveis de terceiros pelo método linear – de acordo com o prazo estabelecido nos contratos de locação, e b) gastos com instalação e adaptação de dependências – pelo método linear e por tempo não superior a 10 anos. 54 Ativo Intangível O Ativo Intangível corresponde a gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais, inclusive aqueles reclassificados do Ativo Diferido. São registrados ao custo de aquisição, com amortizações à taxa de 20,0% ao ano ou de acordo com o prazo contratual, conforme o caso. Redução ao valor recuperável de ativos – impairment A partir de 2008, em conformidade com a Deliberação CVM nº 527/07 e Resolução CMN nº 3.566/08, que aprovaram e tornaram obrigatório o pronunciamento técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativo, com base em análise da Administração, se o valor de contabilização dos ativos ou conjunto de ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, exceder o seu valor recuperável é reconhecida uma perda por desvalorização (impairment) no resultado do exercício. Depósitos e captações no mercado aberto São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata die”. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais – fiscais e previdenciárias O controle das contingências ativas, passivas e provisões é efetuado de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM nº 594/09, com observância da Resolução CMN nº 3.823/09: a. Ativos contingentes – não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras. b. Passivos contingentes – são divulgados sempre que classificados como perdas possíveis, observando-se o parecer dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais. 55 c. Provisões – originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações trabalhistas, cíveis e tributárias classificados como perdas prováveis, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade. Tais processos têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. d. Obrigações legais – provisão para riscos fiscais - referem-se às obrigações tributárias legalmente instituídas, que são contestadas judicialmente quanto à legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de chance de êxito dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. Imposto de renda e contribuição social - ativo e passivo As contribuições sociais relativas ao PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para Financiamento Social) incidentes sobre o faturamento são recolhidas à alíquotas de 0,65% e 4,00% respectivamente, pelo regime cumulativo. As bases de cálculo da COFINS do Banco e das Controladas Mercantil do Brasil Financeira S.A. e Mercantil do Brasil Corretora S.A., bem como as do PIS das Empresas Financeiras são obtidas através do somatório dos valores que compõem as receitas de prestação de serviço, com amparo em decisões transitadas em julgado, que julgaram a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98. A provisão para o imposto de renda é registrada pelo regime de competência e constituída com base no lucro, ajustado pelas adições e exclusões de caráter temporário e permanente, à alíquota de 15,00%, acrescida de adicional de 10,00% sobre o lucro tributável anual excedente a R$ 240. A contribuição social foi constituída à alíquota de 15,00% sobre o lucro tributável. Impostos diferidos provenientes de diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, se houver, são reconhecidos, com base em estudo técnico de estimativa de lucros tributáveis futuros, de acordo com a Instrução CVM nº 371/02, Resolução CMN nº 3.059/02 e regulamentação complementar. Regime Tributário de Transição – RTT As modificações no critério de reconhecimento de receita, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não tiveram efeitos para fins de apuração do lucro real das pessoas 56 jurídicas optantes pelo Regime Tributário de Transição – RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Dividendos e Juros sobre capital próprio Os juros sobre o capital próprio, pagos e a pagar aos acionistas, recebidos e a receber das controladas, são calculados em conformidade com a Lei nº 9.249/95 e são registrados no resultado, nas rubricas de despesas e de receitas financeiras, respectivamente, conforme determina a legislação fiscal. Para fins de apresentação das demonstrações financeiras, procede-se da seguinte forma: a. Os juros sobre o capital próprio pagos e a pagar são eliminados das despesas financeiras e são apresentados a débito de lucros acumulados; b. Os juros sobre o capital próprio recebidos e a receber das controladas são reclassificados para a rubrica de “Resultado da Equivalência Patrimonial”. O saldo de juros sobre o capital próprio a receber é registrado na rubrica de “Rendas a Receber”. 10.6. Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar: a. grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las. O Mercantil do Brasil considera essencial para a solidez e continuidade dos negócios o gerenciamento dos riscos inerentes às suas atividades. Para tanto, possui políticas e modelos, bem como estruturas internas compostas de técnicos capacitados e tecnologias adequadas, que permitem uma efetiva gestão dos riscos e controles dos seus produtos, serviços, processos e sistemas. No que se refere aos riscos operacionais, esta preocupação é ainda maior, uma vez que as suas consequências podem ter impactos relevantes. Portanto, os controles necessários ao gerenciamento adequado dos riscos operacionais são considerados eficientes e eficazes se: os objetivos e estratégias da Instituição estão sendo alcançados; as leis e regulamentos aplicáveis estão sendo cumpridos; 57 a segurança e a integridade dos ativos e sistemas de informação da Instituição estão sendo mantidas. Os principais controles utilizados pelo Mercantil do Brasil são: alçadas e limites; autorizações; conciliação; acesso físico; acesso lógico; delimitação de responsabilidades; disponibilização e padronização de informações; execução de plano de contingência; manutenção de registros; monitoração; normatização interna; segregação de funções; treinamento; validação. Na ocorrência de erros ou imperfeições, as decisões para correção são tomadas tempestivamente, considerando-se as diretrizes formalizadas nas políticas da Instituição, aprovadas pela Alta Administração e em conformidade com as exigências dos órgãos reguladores. No que se refere à metodologia de avaliação dos controles internos, adota-se como referencial os documentos e direcionadores amplamente reconhecidos nos mercados nacional e internacional, tais como o COSO – “Committee of Sponsoring Organization of the Treadeway Commission - Framework for the Evaluation of Internal Control Systems” e CobiT – “Control Objectives for Information and related Technology”, sendo objeto de testes pela área de auditoria interna do Mercantil do Brasil. Ressalta-se que a Instituição possui um Comitê de Controles Internos cujo objetivo é garantir a efetividade dos controles internos, através da análise, priorização e gestão das diversas ferramentas e sistemas em uso na Instituição. 58 Desta forma, os Diretores acreditam que os procedimentos internos e sistemas de elaboração das demonstrações financeiras são suficientes para assegurar a eficiência, precisão e confiabilidade dos controles internos. b. deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente O relatório de avaliação dos controles internos do Mercantil do Brasil, para a data-base 31 de dezembro 2013, encontra-se em fase de finalização pelos auditores externos. Considerando nossos conhecimentos até o momento e os trabalhos realizados pelo auditor independente para avaliar a estrutura de controles internos, que tem como objetivo garantir a adequação das demonstrações financeiras do Mercantil do Brasil, não há aspectos relevantes que possam afetar de maneira significativa a adequação das nossas demonstrações financeiras. 10.7. Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar: a. como os recursos resultantes da oferta foram utilizados Nos últimos três exercícios o Mercantil do Brasil não realizou oferta pública de distribuição de valores mobiliários. b. se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição Nos últimos três exercícios o Mercantil do Brasil não realizou oferta pública de distribuição de valores mobiliários. c. caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Nos últimos três exercícios o Mercantil do Brasil não realizou oferta pública de distribuição de valores mobiliários. 10.8. Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor, indicando: a. os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: 59 i. arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos. No período, não houve contratação de arrendamentos mercantis operacionais. Os arrendamentos mercantis financeiros estão registrados segundo as normas em vigor. ii. carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos. A partir da adoção obrigatória dos procedimentos de que trata a Resolução nº 3.533/08, os créditos cedidos permanecem registrados no ativo da Instituição cedente e os recursos recebidos são registrados no ativo tendo como contrapartida o passivo financeiro decorrente da obrigação assumida. Até 31 de dezembro de 2011, o Mercantil do Brasil realizou operações de cessão de créditos com coobrigação, cuja receita foi registrada em resultado de intermediação financeira. O saldo dessas operações encontra-se registrado em conta de compensação. O Banco Mercantil do Brasil S.A. e suas controladas informam que não utilizaram a faculdade prevista nas Resoluções nºs 3.627/08 e 3.673/08 de aplicação antecipada dos procedimentos de classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros previstos. iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços Não houve nos últimos três exercícios, no âmbito do Mercantil do Brasil e controladas contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços. iv. contratos de construção não terminada Nos últimos três exercícios, não houve no âmbito do Mercantil do Brasil e controladas contratos de construção não terminada. v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos Nos últimos três exercícios, não houve no âmbito do Mercantil do Brasil contratos de recebimento futuros de financiamentos. 60 b. outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Todos os itens foram evidenciados nas demonstrações financeiras. 10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8, os diretores devem comentar: a. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor No que tange às operações de Cessão de Crédito comentadas no item “10.8.a.ii”, retro, tem-se que o saldo dessas operações com coobrigação é registrado em conta de compensação, em conformidade com as normas vigentes. A receita da operação de cessão de crédito é registrada em “Rendas de Operação de Crédito” e eventuais inadimplências são refletidas em contas de despesas. Porém, a instituição tem atuado fortemente no aprimoramento dos controles e critérios para concessão de crédito com o objetivo de minorar a ocorrência de perdas. Para as operações de cessão de crédito realizadas a partir de 01 de janeiro de 2012, as receitas e despesas decorrentes dessas cessões são apropriadas no resultado no prazo remanescente das respectivas operações. b. natureza e o propósito da operação As perdas por inadimplência do mutuário nos contratos com cláusula de coobrigação são regidas por disposições contratuais entre cedente e cessionário, podendo o cedente assumir total ou parcialmente a perda. Essas operações possibilitam o aproveitamento do potencial de originação de operações de crédito do Mercantil do Brasil e podem ser utilizadas como forma de geração de caixa. A partir de 1º de janeiro de 2012 conforme Resolução CMN n° 3.533/08, estas operações deverão ser mantidas no balanço da instituição. c. natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação 61 A modalidade das operações cedidas é como segue: 1) Operações cedidas até 31/12/2011 Em R$ mil 2014 Descrição Operações cedidas com coobrigação Operações cedidas FIDC Receita apurada no período Saldos nas datas-base 101.439 2013 356.959 2012 861.180 2) Operações cedidas a partir de 01/01/2012 Em Reais mil Descrição Operações cedidas com coobrigação Operações cedidas sem coobrigação – FIDC Saldo 2014 2013 1.125.749 1.234.519 49.973 87.484 1.175.722 1.322.003 10.10. Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos: a. investimentos, incluindo: i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos Durante os exercícios findos em 31 de dezembro foram realizados os seguintes investimentos: Investimentos Infraestrutura Tecnologia Total 2014 9.753 9.656 19.409 2013 20.128 14.188 34.316 Em R$ mil 2012 23.847 16.307 40.154 Para 2014, foram investidos R$ 19,4 milhões, sendo R$ 9,8 milhões em infraestrutura e R$ 9,7 milhões em tecnologia. O Banco Mercantil do Brasil S.A., possui atualmente 189 agências na qual o foco principal é o atendimento aos beneficiários do INSS. Em 2013, foram investidos R$34,3 milhões, sendo R$20,1 milhões em infraestrutura e 14,2 milhões em Tecnologia. Em continuidade ao processo de expansão da rede, nesse ano, o 62 Banco Mercantil do Brasil S.A., elevou para 192 a quantidade de agências. As novas agências têm como foco principal o atendimento aos beneficiários do INSS. Em 2012, o Mercantil do Brasil investiu R$40,2 milhões em infraestrutura e tecnologia, ligeiramente acima do valor investido no ano anterior. Nesse ano o Mercantil abriu 12 novas agências orientadas, principalmente, para o atendimento aos beneficiários do INSS, em consonância com o Planejamento Estratégico e Mercadológico da Instituição. ii. fontes de financiamento dos investimentos Os investimentos do Mercantil do Brasil são financiados com os recursos próprios. iii. desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos Em 2014, não foram realizados desinvestimentos relevantes pelo Mercantil do Brasil. Em 2013, não foram realizados desinvestimentos relevantes pelo Mercantil do Brasil. Em 2012, não foram realizados desinvestimentos relevantes pelo Mercantil do Brasil. b. desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor A não ser pela inauguração de novas agências, já comentado, não houve, por parte do Mercantil do Brasil, aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos capazes de influenciar materialmente a capacidade do Banco. c. novos produtos e serviços, indicando: i. descrição das pesquisas em andamento já divulgadas; ii. montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços; iii. projetos em desenvolvimento já divulgados; iv. montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços. O segmento financeiro é um dos mais competitivos do Brasil e dotado da mais completa linha de produtos e serviços. Nesse contexto, o Mercantil do Brasil tem como política a contínua busca por novos produtos assim como a manutenção e o aperfeiçoamento dos já disponíveis. 63 Os investimentos alocados nessas atividades fazem parte do programa de investimento anual do Mercantil do Brasil, conforme comentado no item “10.10.a.i”. 10.11. Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção Não foram identificados outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção 10. 64 INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. COMENTÁRIO DOS DIRETORES ARTIGO 9º, §1º,II – PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 65 Anexo 9º à ICVM Nº 481/2009 Destinação do lucro líquido 1. Informar o lucro líquido do exercício Em 2014, o Banco Mercantil do Brasil S.A. registrou prejuízo líquido de R$169,4 mil (consolidado de R$167,4 milhões). O prejuízo por ação do Capital Social atingiu R$ 3,67367. 2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados. No exercício de 2014, foram declarados dividendos às ações preferenciais, na forma de Juros sobre o Capital Próprio, no valor de R$ 13,2 milhões, correspondente a um valor líquido de imposto de renda de R$ 11,2 milhões, cabendo às ações preferenciais R$ 0,564000 por ação, líquido do imposto de renda. No exercício, não foram declarados dividendos ou juros sobre o capital próprio às ações ordinárias, em conformidade com as normas legais e disposições estatutárias em vigor. 3. Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído Em 2014, o Banco Mercantil do Brasil S.A. distribuiu 100% dividendos à conta de Reserva Estatutária para Pagamento de Dividendos. 4. Informar o montante global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores. O valor global de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio pagos com base em lucros de exercícios anteriores foi de R$13,2 milhões, equivalente a R$0,564000 por ação preferencial do capital social que é constituído por 46.100.000 ações, sendo 26.262.082 ordinárias e 19.837.918 ações preferenciais. 5. Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados: a. O valor bruto do dividendo e/ou juros sobre capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe 66 Ações Ordinárias Dividendos / JCP 1º Semestre 2º Semestre Vlr.Bruto 0,00 0,00 Ações Preferenciais Dividendos / JCP 1º Semestre 2º Semestre * Vlr. Bruto 0,00 13.163.053,73 Dividendos / JCP BRUTO TOTAL 2014 ON 0,00 Vlr.Por Ação 0,00 0,00 Vlr.Por Ação 0,00 0,66353 PN 13.163.053,73 b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio Os dividendos e/ou juros sobre capital próprio foram pagos mediante crédito em conta corrente do acionista correntista e diretamente nas agências do Banco Mercantil do Brasil S.A. para os acionistas não correntistas. c. Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre capital próprio Não há incidência de atualização e juros sobre os dividendos pagos na forma de juros sobre o capital próprio sobre as ações do Banco Mercantil do Brasil S.A. d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu recebimento 1º Semestre: Sem ocorrência 2º Semestre: 11/02/2015 6. Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores a. Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já declarados. Sem ocorrência. b. Informar a data dos respectivos pagamentos 2º Semestre: 19/03/2015 67 7. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada espécie e classe: a. Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores – R$mil Períodos Lucro Líquido 2014 -169.356 2013 827 2012 55.027 2011 90.662 b. Dividendo e/ou juro sobre capital próprio distribuído nos 3 (três) exercícios anteriores – R$mil Períodos JCP 2014 13.163 2013 19.896 2012 28.371 2011 27.961 8. Havendo destinação de lucros à reserva legal a. Identificar o montante destinado à reserva legal – R$mil Períodos Reserva Legal 2014 0 2013 41 2012 2.752 2011 4.533 b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal A Reserva Legal é constituída a partir da aplicação de 5% sobre o Lucro Líquido do Exercício, até o atingimento de 20% do Capital Social. 9. Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou mínimos a. Descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos Conforme o artigo 39 do Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A., é assegurado aos titulares das ações preferenciais o direito ao recebimento de dividendo, por ação preferencial, 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária ou o direito ao recebimento de dividendos mínimos anuais não cumulativos de 6% (seis por cento) sobre o valor nominal da ação, sendo efetivamente pago o dividendo que, dentre essas duas alternativas, represente o de maior valor. b. Informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos 68 dividendos fixos ou mínimos No exercício de 2014, o Banco Mercantil do Brasil S.A., registrou Prejuízo Líquido de R$ 169.356. O valor nominal da ação é de R$9,40 e as ações preferenciais somam 19.837.918, já incorporadas as ações do aumento de capital homologado pelo BACEN em setembro de 2013; portanto os Dividendos fixos mínimos estatutários de 6% sobre o valor nominal são equivalentes a R$12.307.444,33, ao ano. Assim, no exercício de 2014, o Banco Mercantil do Brasil S.A. pagou dividendos e/ou juros sobre capital próprio fixos mínimos à Reserva Estatutário para Pagamentos de Dividendos. c. Identificar se eventual parcela não paga é cumulativa Os dividendos fixos mínimos de 6% sobre o valor nominal não são cumulativos. d. Identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a cada classe de ações preferenciais Para o exercício de 2014, os dividendos fixos mínimos pagos sobre as ações preferenciais é de R$12.307.444,33. e. Identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação preferencial de cada classe Para o exercício de 2014, os dividendos fixos mínimos a serem pagos por ação preferencial é de R$0,6204. 10. Em relação ao dividendo obrigatório a. Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto Conforme o item II do artigo 39 do Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A., o dividendo obrigatório deverá perfazer, no mínimo, 25% do lucro líquido do exercício social. O § 2º do mesmo artigo do Estatuto Social assegura aos titulares das ações preferenciais o direito ao recebimento de dividendo 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária ou o recebimento de dividendos mínimos anuais não cumulativos de 6% (seis por cento) sobre o valor nominal da ação, sendo efetivamente pago o que represente o de maior valor. 69 b. Informar se ele está sendo pago integralmente O Banco Mercantil do Brasil S.A., sempre pagou integralmente os dividendos obrigatórios. c. Informar o montante eventualmente retido Não há valor de dividendo obrigatório retido no Banco Mercantil do Brasil S.A. 11. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da companhia a. Informar o montante da retenção b. Descrever, pormenorizadamente, a situação financeira da companhia, abordando, inclusive, aspectos relacionados à análise de liquidez, ao capital de giro e fluxos de caixa positivos c. Justificar a retenção dos dividendos Conforme comentado no item “10.b” e “c”. 12. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências a. Identificar o montante destinado à reserva O Banco Mercantil do Brasil S.A. não constituiu Reserva de Contingências. b. Identificar a perda considerada provável e sua causa Conforme o item “a” acima. c. Explicar porque a perda foi considerada provável Conforme o item “a” acima. d. Justificar a constituição da reserva Conforme o item “a” acima. 13. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar a. Informar o montante destinado à reserva de lucros a realizar O Banco Mercantil do Brasil S.A., não destinou recursos para a Reserva de Lucros a Realizar. b. Informar a natureza dos lucros não-realizados que deram origem à reserva Conforme o item “a” acima. 70 14. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias a. Descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva O Parágrafo primeiro do artigo 39 do Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A., estabelece que após a destinação obrigatória para a Reserva Legal, Dividendos Mínimos obrigatórios e Reservas previstas nos artigos 195 a 197 da Lei 6.404/76, o saldo do lucro líquido remanescente e os eventuais valores de reservas revertidas no período, após as distribuições previstas acima, por proposta dos Diretores integrantes do Comitê Diretivo, com a aprovação do Conselho de Administração, terão o destino que for deliberado pela Assembleia Geral, observando-se o seguinte: I - até 90% (noventa por cento) à Reserva de Lucros - Estatutária para Aumento de Capital, objetivando assegurar adequadas condições operacionais, até atingir o limite de 80% (oitenta por cento) do capital social; II - até 40% ( quarenta por cento ) à Reserva de Lucros - Estatutária para Investimentos, com a finalidade de garantir a manutenção de recursos para aplicar na aquisição de imóveis, em modernização de Agências e nas áreas de informática e treinamento de funcionários, até atingir o limite de 20% ( vinte por cento ) do capital social; III o remanescente à Reserva de Lucros - Estatutária para Pagamento de Dividendos, com o fim de garantir a continuidade da distribuição de dividendos, sobretudo os intermediários, na periodicidade que o Conselho de Administração estabelecer, até ser atingido o limite de 20% (vinte por cento) do capital social. b. Identificar o montante destinado à reserva Sem ocorrência. Exercício 2014 Reserva para Aumento de Capital – R$mil 0 Reserva para Dividendos Futuros – R$mil 0 71 c. Descrever como o montante foi calculado Sem ocorrência. Descrição Reserva de capital (1) Reservas de lucros Reserva legal (2) Reservas estatutárias (3) MB – Múltiplo Dez / 2014 Dez / 2013 0 42.743 0 371.203 0 56.274 0 314.929 (1) São representadas, substancialmente, por reserva de ágio na subscrição de ações e de subvenções para investimentos. (2) Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. (3) Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. 15. Havendo retenção de lucros prevista em orçamento de capital a. Identificar o montante da retenção b. Fornecer cópia do orçamento de capital Não há previsão de retenção de lucros no Mercantil do Brasil. O resultado de cada exercício social tem a destinação, conforme o artigo 39 do Estatuto Social, reproduzida no item “14.a”, acima. 16. Havendo destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais a. Informar o montante destinado à reserva b. Explicar a natureza da destinação O Banco Mercantil do Brasil S.A. não destinou resultado para a reserva de incentivos fiscais nos últimos anos. 72 INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. ELEIÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO FISCAL ARTIGO 10 - ITEM 12.6 A 12.10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA 73 De conformidade com o Estatuto Social e a legislação vigente, submetemos à apreciação dos Senhores Acionistas a proposta para eleição dos membros Conselho Fiscal do Banco Mercantil do Brasil S.A.(“Sociedade”), conforme segue: 1. Membros do Conselho Fiscal De acordo com o Artigo 34 do Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A. o Conselho Fiscal será composto de 5 (cinco) membros efetivos e 5 (cinco) suplentes, com as atribuições previstas em Lei e somente funcionará nos exercícios sociais em que os acionistas, observadas as prescrições legais, solicitarem sua instalação. O mandato dos componentes do Conselho Fiscal terminará na Assembleia Geral Ordinária que se seguir à sua instalação. De conformidade com o disposto na letra “a” do Parágrafo Quarto do Artigo 161 da Lei no 6.404/76, os acionistas detentores de ações preferenciais têm o direito de indicar um conselheiro efetivo e respectivo suplente e os acionistas minoritários, o mesmo direito desde que representem, em conjunto, 10% (dez por cento) ou mais das ações com direito a voto. O Mercantil do Brasil recomenda que o acionista, ou grupo de acionistas, que desejarem indicar conselheiro para compor o Conselho Fiscal e respectivo suplente, compareçam à Assembleia Geral Ordinária munidos do nome, qualificação e currículo do candidato. De acordo com a letra ”b“ do Parágrafo Quarto do Artigo 161 da Lei no 6.404/76, os acionistas controladores presentes à Assembleia Geral Ordinária poderão eleger a maioria dos membros do Conselho Fiscal e respectivos suplentes. Os demais acionistas elegerão os membros remanescentes, bem como seus suplentes. Os acionistas controladores, signatários do Acordo de Acionistas do Banco Mercantil do Brasil S.A., propõem a instalação do Conselho Fiscal, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2015, e indicam para membros efetivos e suplentes, os senhores: José Régis Silva Pontes, brasileiro, casado, bancário aposentado, CPF 001.994.436-53; Euler Luiz de Oliveira Penido, brasileiro, casado, administrador, CPF 110.206.876-49; Waldemar Victor de Miranda, brasileiro, casado, contador, CPF 006.838.416-53; Geraldo Perillo Júnior, brasileiro, casado, bancário aposentado, CPF 004.102.338-20; Afrânio Eustáquio Ribeiro, brasileiro, casado, contador, CPF 079.828.446-34; 74 Joaquim Carneiro Gomes, brasileiro, casado, advogado, CPF 000.547.636-49. Os Conselheiros Fiscais indicados preenchem as condições previstas no Artigo 162 da Lei no 6.404/76, declararam, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenação criminal e tomarão posse de seus cargos após a aprovação de seus nomes pelo Banco Central do Brasil. Informações relativas aos itens 12.6 a 12.10 do Formulário de Referência da ICVM no 480/2009, relativo aos nomes indicados pelo controlador para compor o Conselho Fiscal do Banco Mercantil do Brasil S.A. 12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do emissor, indicar, em forma de tabela: Nome José Regis da Silva Pontes Idade 77 anos Profissão Bancário aposentado CPF ou nº de do passaporte 001.994.436-53 cargo eletivo ocupado Membro Efetivo do Conselho Fiscal data da eleição data da posse prazo do mandato Até a AGO/2016 outros cargos ou funções exercidos no emissor indicação se foi eleito pelo controlador Sim ou não 12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários. Não participa dos Comitês do Mercantil do Brasil. 12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal, fornecer: a) Currículo, contendo as seguintes informações: I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: • Nome da empresa 75 • Cargo e funções inerentes ao cargo • Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor Experiência Profissional Empresa: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. Membro do Conselho Fiscal desde 2005. Atividade principal empresa: Banco Múltiplo Sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Banco Mercantil de Investimentos S.A., Mercantil do Brasil Financeira S.A., Mercantil do Brasil Corretora S.A., Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Mercantil do Brasil Imobiliária S.A., Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., Mercantil do Brasil Leasing S.A. e Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. Cargo e Funções inerentes ao cargo Membro do Conselho Fiscal tem como função fiscalizar os atos praticados pelos administradores e o cumprimento dos deveres legais e estatutários, analisar e opinar sobre as demonstrações financeiras e as propostas dos Administradores, emitir pareceres, denunciar erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências, convocar Assembleia Geral Ordinária, se a administração não a fizer, e extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves e urgentes. Empresa: MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A.CFI Membro do Conselho Fiscal desde 2009. Atividade principal empresa: Financeira Empresa: BANCO MERCANTIL DE INVESTIMENTOS S.A. Membro do Conselho de Administração de 1999 a 2005. Atividade principal empresa: Banco de Investimento 76 Formação Acadêmica: Segundo Grau II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas Banco Mercantil do Brasil S.A. – Membro do Conselho Fiscal; Banco Mercantil de Investimentos S.A. – Membro do Conselho de Administração; e Mercantil do Brasil Financeira S.A. – Membro Suplente do Conselho Fiscal. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal: Sem ocorrência II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Sem ocorrência III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou coml. qualquer: Sem ocorrência 12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a) administradores do emissor (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor b) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor. c) (i) administradores do emissor e (ii) administradores controladoras diretas e indiretas do emissor das sociedades Sem ocorrências 12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e: a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Banco Mercantil do Brasil S.A. b) controlador direto ou indireto do Banco Mercantil do Brasil S.A.: 77 c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas. Sem ocorrências 2.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do emissor, indicar, em forma de tabela: nome Euler Luiz de Oliveira Penido idade 60 anos profissão Administrador – Bancário Aposentado CPF ou nº de do passaporte 110.206.876-49 cargo eletivo ocupado Membro Efetivo do Conselho Fiscal data da eleição 08/04/2014 data da posse 25/07/2014 prazo do mandato Até a AGO/2015 outros cargos ou funções exercidos no Não emissor indicação se foi eleito pelo controlador ou Sim não 12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários. Não participa dos Comitês do Mercantil do Brasil. 12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal, fornecer: a) Currículo, contendo as seguintes informações: I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: • Nome da empresa • Cargo e funções inerentes ao cargo • Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor 78 Experiência Profissional Empresa: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. Superintendente Executivo de Crédito de 1997 a 2005 Membro do Conselho Fiscal desde 2009. Atividade principal empresa: Banco Múltiplo Sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Banco Mercantil de Investimentos S.A., Mercantil do Brasil Financeira S.A., Mercantil do Brasil Corretora S.A., Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Mercantil do Brasil Imobiliária S.A., Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., Mercantil do Brasil Leasing S.A. e Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. Cargo e Funções inerentes ao cargo Membro do Conselho Fiscal tem como função fiscalizar os atos praticados pelos administradores e o cumprimento dos deveres legais e estatutários, analisar e opinar sobre as demonstrações financeiras e as propostas dos Administradores, emitir pareceres, denunciar erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências, convocar Assembleia Geral Ordinária, se a administração não a fizer, e extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves e urgentes. Formação Acadêmica: Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Mineira de Educação e Cultura FUMEC- Belo Horizonte/MG. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas Banco Mercantil do Brasil S.A. – Membro do Conselho Fiscal e Superintendente Executivo de Crédito. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal: 79 Sem ocorrência II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Sem ocorrência III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou coml. qualquer: Sem ocorrência 12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a) administradores do emissor (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor b) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor. c) (i) administradores do emissor e (ii) administradores controladoras diretas e indiretas do emissor das sociedades Sem ocorrências 12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e: a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Banco Mercantil do Brasil S.A. b) controlador direto ou indireto do Banco Mercantil do Brasil S.A.: c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas. Sem ocorrências 80 12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do emissor, indicar, em forma de tabela: nome Afrânio Eustáquio Ribeiro idade 66 anos profissão Bancário Aposentado CPF ou nº de do passaporte 079.828.446-34 cargo eletivo ocupado Membro Efetivo do Conselho Fiscal data da eleição 08/04/2014 data da posse 25/07/2014 prazo do mandato Até a AGO/2015 outros cargos ou funções exercidos no Não emissor indicação se foi eleito pelo controlador Sim ou não 12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários. Não participa dos Comitês do Mercantil do Brasil. 12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal, fornecer: a) Currículo, contendo as seguintes informações: I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: • Nome da empresa • Cargo e funções inerentes ao cargo • Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor Experiência Profissional Empresa: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. Membro do Conselho Fiscal desde 2009. Atividade principal empresa: Banco Múltiplo 81 Sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Banco Mercantil de Investimentos S.A., Mercantil do Brasil Financeira S.A., Mercantil do Brasil Corretora S.A., Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Mercantil do Brasil Imobiliária S.A., Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., Mercantil do Brasil Leasing S.A. e Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. Cargo e Funções inerentes ao cargo Membro do Conselho Fiscal tem como função fiscalizar os atos praticados pelos administradores e o cumprimento dos deveres legais e estatutários, analisar e opinar sobre as demonstrações financeiras e as propostas dos Administradores, emitir pareceres, denunciar erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências, convocar Assembleia Geral Ordinária, se a administração não a fizer, e extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves e urgentes. Formação Acadêmica: Contabilidade pela Escola AEC; Administração de Agências Bancárias pelo Instituto Brasileiro de Capacitação Bancária e Matemática Financeira pelo Programa de Formação Profissional. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas Banco Mercantil do Brasil S.A. – Membro do Conselho Fiscal b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal: Sem ocorrência II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Sem ocorrência III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou coml. qualquer: Sem ocorrência 82 12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a) administradores do emissor (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor b) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor. c) (i) administradores do emissor e (ii) administradores controladoras diretas e indiretas do emissor das sociedades Sem ocorrências 12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e: a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Banco Mercantil do Brasil S.A. b) controlador direto ou indireto do Banco Mercantil do Brasil S.A.: c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas. Sem ocorrências 83 12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do emissor, indicar, em forma de tabela: nome Waldemar Victor de Miranda idade 70 anos profissão Administrador – Bancário Aposentado CPF ou nº de do passaporte 006.838.416-53 cargo eletivo ocupado Membro Suplente do Conselho Fiscal data da eleição 08/04/2014 data da posse 25/07/2014 prazo do mandato Até a AGO/2015 outros cargos ou funções exercidos no Não emissor indicação se foi eleito pelo controlador Sim ou não 12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários. Não participa dos Comitês do Mercantil do Brasil. 12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal, fornecer: a) Currículo, contendo as seguintes informações: I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: • Nome da empresa • Cargo e funções inerentes ao cargo • Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor Experiência Profissional Empresa: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. Membro do Conselho Fiscal desde 2009. 84 Atividade principal empresa: Banco Múltiplo Sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Banco Mercantil de Investimentos S.A., Mercantil do Brasil Financeira S.A., Mercantil do Brasil Corretora S.A., Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Mercantil do Brasil Imobiliária S.A., Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., Mercantil do Brasil Leasing S.A. e Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. Cargo e Funções inerentes ao cargo O Membro Suplente do Conselho Fiscal do Banco Mercantil do Brasil S.A., tem como atribuições substituir o Membro Efetivo no exercício de suas atividades, conforme segue: O Membro do Conselho Fiscal tem como função fiscalizar os atos praticados pelos administradores e o cumprimento dos deveres legais e estatutários, analisar e opinar sobre as demonstrações financeiras e as propostas dos Administradores, emitir pareceres, denunciar erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências, convocar Assembleia Geral Ordinária, se a administração não a fizer, e extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves e urgentes. Formação Acadêmica: Graduado em Ciências Econômicas e Contábeis e Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e vários cursos de aperfeiçoamento profissional. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas Banco Mercantil do Brasil S.A. – Membro do Conselho Fiscal b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal: Sem ocorrência II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: 85 Sem ocorrência III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou coml. qualquer: Sem ocorrência 12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a) administradores do emissor (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor b) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor. c) (i) administradores do emissor e (ii) administradores controladoras diretas e indiretas do emissor das sociedades Sem ocorrências 12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e: a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Banco Mercantil do Brasil S.A. b) controlador direto ou indireto do Banco Mercantil do Brasil S.A.: c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas. Sem ocorrências 86 12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do emissor, indicar, em forma de tabela: nome Geraldo Perillo Júnior idade 77 anos profissão Empresário – Bancário Aposentado CPF ou nº de do passaporte 004.102.338-20 cargo eletivo ocupado Membro Suplente do Conselho Fiscal data da eleição 08/04/2014 data da posse 25/07/2014 prazo do mandato Até a AGO/2015 outros cargos ou funções exercidos no Não emissor indicação se foi eleito pelo controlador Sim ou não 12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários. Não participa dos Comitês do Mercantil do Brasil. 12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal, fornecer: a) Currículo, contendo as seguintes informações: I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: • Nome da empresa • Cargo e funções inerentes ao cargo • Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor Experiência Profissional Empresa: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. Membro do Conselho Fiscal desde 2009. Atividade principal empresa: Banco Múltiplo 87 Sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Banco Mercantil de Investimentos S.A., Mercantil do Brasil Financeira S.A., Mercantil do Brasil Corretora S.A., Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Mercantil do Brasil Imobiliária S.A., Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., Mercantil do Brasil Leasing S.A. e Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. Cargo e Funções inerentes ao cargo O Membro Suplente do Conselho Fiscal do Banco Mercantil do Brasil S.A., tem como atribuições substituir o Membro Efetivo no exercício de suas atividades, conforme segue: O Membro do Conselho Fiscal tem como função fiscalizar os atos praticados pelos administradores e o cumprimento dos deveres legais e estatutários, analisar e opinar sobre as demonstrações financeiras e as propostas dos Administradores, emitir pareceres, denunciar erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências, convocar Assembleia Geral Ordinária, se a administração não a fizer, e extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves e urgentes. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas Banco Mercantil do Brasil S.A. – Membro do Conselho Fiscal b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal: Sem ocorrência II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Sem ocorrência III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou coml. qualquer: Sem ocorrência 88 12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a) administradores do emissor (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor b) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor. c) (i) administradores do emissor e (ii) administradores controladoras diretas e indiretas do emissor das sociedades Sem ocorrências 12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e: a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Banco Mercantil do Brasil S.A. b) controlador direto ou indireto do Banco Mercantil do Brasil S.A.: c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas. Sem ocorrências 89 12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do emissor, indicar, em forma de tabela: nome Joaquim Carneiro Gomes idade 79 anos profissão Advogado CPF ou nº de do passaporte 000.547.636-49 cargo eletivo ocupado Membro Suplente do Conselho Fiscal data da eleição 04/08/2014 data da posse 25/07/2014 prazo do mandato Até a AGO/2015 outros cargos ou funções exercidos no Não emissor indicação se foi eleito pelo controlador Sim ou não 12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários. Não participa dos Comitês do Mercantil do Brasil. 12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal, fornecer: a) Currículo, contendo as seguintes informações: I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: • Nome da empresa • Cargo e funções inerentes ao cargo • Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Banco Mercantil de Investimentos S.A., Mercantil do Brasil Financeira S.A., Mercantil do Brasil Corretora S.A., Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Mercantil do Brasil Imobiliária S.A., Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., Mercantil do Brasil Leasing S.A. e Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. 90 Experiência Profissional Empresa: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. Membro Suplente do Conselho Fiscal desde 2011. Atividade principal empresa: Banco Múltiplo. Função inerente ao cargo: O Membro Suplente do Conselho Fiscal do Banco Mercantil do Brasil S.A., tem como atribuições substituir o Membro Efetivo no exercício de suas atividades, conforme segue: O Membro do Conselho Fiscal tem como função fiscalizar os atos praticados pelos administradores e o cumprimento dos deveres legais e estatutários, analisar e opinar sobre as demonstrações financeiras e as propostas dos Administradores, emitir pareceres, denunciar erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências, convocar Assembleia Geral Ordinária, se a administração não a fizer, e extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves e urgentes. Empresa: MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A.-CFI Membro do Conselho Fiscal desde 2009. Atividade principal empresa: Financeira. Formação Acadêmica: Graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC_MG. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas Sem ocorrência. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal: Sem ocorrência II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Sem ocorrência 91 III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou coml. qualquer: Sem ocorrência 12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a) administradores do emissor (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor b) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor. c) (i) administradores do emissor e (ii) administradores controladoras diretas e indiretas do emissor das sociedades Sem ocorrências 12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e: a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Banco Mercantil do Brasil S.A. b) controlador direto ou indireto do Banco Mercantil do Brasil S.A.: c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas. Sem ocorrências 92 INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E DO CONSELHO FISCAL ARTIGO 12, I; II - ITEM 13 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA 93 13.1. Descrever a política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes aspectos: a. Objetivos da política ou prática de remuneração A remuneração do Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal, tem como objetivo o reconhecimento pecuniário pelos serviços profissionais prestados ao Mercantil do Brasil, conforme definido nas competências estatutárias para cada órgão, com vistas à perpetuação do Banco, à satisfação dos clientes, à expansão dos negócios e à geração de valor para os acionistas. Conforme definido no Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A., a verba para remuneração do Conselho de Administração e Diretoria é estabelecida em Assembleia Geral e posteriormente fixada em reunião extraordinária do Conselho de Administração. Os valores não contemplam a participação no lucro e se distinguem de acordo com o órgão e o cargo ocupado pelo dirigente, podendo ser para o Conselho de Administração: Presidente, Vice-Presidente, Membro Efetivo e Membro Suplente. Para a Diretoria: Diretor-Presidente, Diretores-Vice Presidentes, Diretor Vice-Presidente Executivo, Diretores Executivos e Diretores. De acordo com o artigo 34 do Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A., a Assembleia Geral perante a qual for solicitada a instalação do Conselho Fiscal deverá eleger seus componentes e fixar-lhes a remuneração. Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 19 de agosto de 2011, o Banco Mercantil do Brasil S.A. alterou o seu Estatuto Social contemplando, entre outras, a instalação do Comitê de Remuneração, artigo 35-B, que tem como atribuição básica elaborar a Política de Remuneração dos Administradores do Mercantil do Brasil considerando as práticas de mercado bem como a compatibilidade com a política de gestão de riscos, com as metas e situação financeira atual e esperada da instituição e com o que dispuser a lei e a regulamentação aplicável, revisá-la anualmente e submetê-la à aprovação do Conselho de Administração para posterior deliberação da Assembleia Geral. No que concerne aos membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal, a remuneração percebida é fixada pela Assembleia Geral que os elegem. 94 b. Composição da remuneração indicando: i. Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles Remuneração Fixa: remuneração mensal fixa paga aos administradores. Remuneração Variável: remuneração condicionada ao atingimento da meta corporativa fixada para o lucro líquido do Banco Mercantil do Brasil S.A. destinada aos ocupantes dos cargos de Vice Presidente Executivo, Diretor Executivo e Diretor. O pagamento desta remuneração está atrelado a dois planos distintos, na proporção de 50% para cada um: Plano de Incentivo de Curto Prazo que visa estimular a busca pelos objetivos estratégicos do negócio focando os resultados do ano e o Plano de Incentivo de Longo Prazo com foco no atingimento dos objetivos de longo prazo. Benefícios: Desde 2012, o Banco Mercantil do Brasil S.A. custeia o pagamento integral de plano de “Pensão por Morte ou Invalidez” para os seus Administradores. ii. Qual a proporção de cada elemento da remuneração total Previsão para 2015 Salário ou Pró-labore Participação nos Resultados Total Conselho de Administração 100% 0% 100% Salário ou Pró-labore Participação nos Resultados Total Conselho de Administração 100% 0% 100% Diretoria 75,50% 24,50% 100% 2014 Diretoria 100% 0% 100% Conselho Fiscal 100% 0% 100% Conselho Fiscal 100% 0% 100% 2013 Salário ou Pró-labore Participação nos Resultados Total Conselho de Administração 100% 0% 100% Diretoria 100% 15,66% 100% Conselho Fiscal 100% 0% 100% 2012 Salário ou Pró-labore Participação nos Resultados Total Conselho de Administração 100% 0% 100% Diretoria 90,13% 9,87% 100% Conselho Fiscal 100% 0% 100% 95 iii. Metodologia de cálculo e reajuste de cada um dos elementos da remuneração A Política de Remuneração dos Administradores é revisada anualmente pelo Comitê de Remuneração. iv. Razões que justificam a composição da remuneração Além da remuneração fixa mensal que tem como base as práticas de mercado para segmento executivo de instituições financeiras a remuneração variável tem o caráter de incentivo ao atingimento ou superação das metas corporativas. c. Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração Remuneração Fixa: Sem vinculação à indicadores de desempenho. Remuneração Variável: está condicionada ao atingimento da meta corporativa fixada para o lucro líquido em cada exercício e a metas individuais, além de estar atrelada a pesos estabelecidos para os grandes grupos de indicadores, conforme o cargo de cada Administrador. d. Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho A composição da remuneração é estruturada em múltiplos de remuneração tendo como base as práticas de mercado para segmento executivo de instituições financeiras, de conformidade com o Estatuto Social e a Política de Remuneração dos Administradores. e. Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo. A prática de remuneração variável considera o atingimento dos resultados corporativo de curto e longo prazos. Caso esses resultados não sejam alcançados, não haverá pagamento dessa remuneração. f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos. 96 No Mercantil do Brasil não há remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos. Quando o administrador exerce função em subsidiárias, controladas ou controladores diretos e indiretos a remuneração é suportada pelo próprio beneficiário do serviço prestado pelo administrador. g. Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor. Não há vinculação de remuneração ou benefício a evento societário. 97 13.2. Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos três últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. / REMUNERAÇÃO FIXA E VARIÁVEL ANUAL Previsão 2015 Remuneração Remuneração Remuneração N°Membros Fixa Honorários Variável PLR Total Total Conselho de Administração 18 1.890.000,00 - 1.890.000,00 Diretoria 20 14.660.000,00 4.760.000,00 19.420.000,00 Conselho Fiscal 10 549.000,00 - 549.000,00 Órgãos N°Membros PLR Total Conselho de Administração 20 1.628.000,00 - 1.628.000,00 Diretoria 22 12.350.000,00 - 12.350.000,00 Conselho Fiscal 12 437.381,35 - 437.381,35 PLR Total Banco Mercantil do Brasil S.A. Órgãos 2014 Honorários 2013 Honorários Órgãos N°Membros Conselho de Administração 17 1.660.000,00 - 1.660.000,00 Diretoria 22 13.640.000,00 - 13.640.000,00 Conselho Fiscal 12 459.013,17 - 459.013,17 Órgãos N°Membros 2012 Honorários PLR Total Conselho de Administração 17 1.554.000,00 - 1.554.000,00 Diretoria 22 11.495.000,00 1.413.796,97 12.908.796,97 Conselho Fiscal 13 411.196,26 - 411.196,26 98 13.3. Em relação à remuneração variável dos três últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: Banco Mercantil do Brasil S.A. Remuneração Anual Variável / PLR Valor previsto no plano de Órgãos NºMembros Valor Valor remuneração mínimo máximo caso as metas Valor previsto no previsto no estabelecidas efetivamente plano de plano de fossem reconhecido remuneração remuneração atingidas no resultado Previsão 2015 Cons. Administração 18 - - - - Diretoria 20 4.760.000,00 4.760.000,00 4.760.000,00 4.760.000,00 Conselho Fiscal 10 - - - - 2014 Cons. Administração 20 - - - - Diretoria 22 - - - - Conselho Fiscal 12 - - - - 2013 Cons. Administração 17 - - - - Diretoria 22 - - - - Conselho Fiscal 12 - - - - 2012 Cons. Administração 17 - - - - Diretoria 22 1.413.796,97 1.413.796,97 1.413.796,97 1.413.796,97 Conselho Fiscal 13 - - -- - 99 13.4. Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social corrente. O Mercantil do Brasil não adota plano de remuneração com base em ações ao Conselho de Administração e Diretoria Estatutária. A partir do exercício de 2012, 50% da remuneração variável da Diretoria Estatutária é convertida em instrumento de aplicação constituído por ações do Banco Mercantil do Brasil S.A. nos termos da Resolução CMN nº 3.921 de 25/11/2010. 13.5. Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus concorrentes diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social. Banco Mercantil do Brasil S.A. Posição BMB Posição Acionária em 31 de dezembro de 2014 Total – Conselho de Administração Total – Diretoria Total – Conselho Fiscal ON PN 15.341.951 3.342.920 3.218.333 120.060 265.621 1.513.242 13.6. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos últimos três exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária: Conforme comentários do item 13.4 acima, a remuneração da Diretoria baseada em ações e reconhecida no resultado dos três últimos exercícios sociais é como segue: Exercícios Sociais Previsão 2014 2013 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 2.380.000,00 0,00 0,00 706.898,48 2015 Conselho de Administração Diretoria 100 13.7. Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do exercício social: Não há opções em aberto do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária. 13.8. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais: Conforme itens 13.6 e 13.7, acima. 13.9. Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 e 13.8 tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções: A remuneração de que trata o item 13.6, acima, em conformidade com o disposto na Resolução CMN nº 3.921, de 25/11/2010, representativa de 50% do total da remuneração variável é liberada aos membros da Diretoria à medida em que as metas corporativas são cumpridas na proporção de 1/3 a cada ano. 13.10. Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela O plano de previdência é conferido aos membros da diretoria, não contemplando o conselho de administração. A modalidade é um plano de pensão por morte ou invalidez revertido aos beneficiários indicados, com renda básica, no caso de falecimento, de aproximadamente R$ 7.500,00 reais. 101 13.11. Em forma de tabela, indicar, para os três últimos exercícios sociais, em relação ao conselho de administração, à diretoria estatutária e ao conselho fiscal. BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. / MAIOR / MENOR E REMUNERAÇÃO MÉDIA ANUAL Valor da Valor da maior menor Valor da Órgãos N°Membros remuneração individual anual remuneração remuneração individual anual média anual Salários PLR Totais 2014 Cons. Administração 20 154.000,00 66.000,00 81.400,00 1.628.000,00 - Diretoria 22 720.000,00 480.000,00 561.363,64 12.350.000,00 - Conselho Fiscal 12 67.857,20 31.428,60 2013 36.448,45 437.381,35 - Cons. Administração 17 156.000,00 66.000,00 97.647,06 1.660.000,00 - Diretoria 22 960.000,00 480.000,00 620.000,00 13.640.000,00 - Conselho Fiscal 12 62.238,12 31.119,06 38.251,10 459.013,17 - - 2012 Cons. Administração 17 144.000,00 60.000,00 91.411,76 1.554.000,00 Diretoria 22 720.000,00 385.000,00 522.500,00 11.495.000,00 1.413.796,97 Conselho Fiscal 13 56.408,36 16.337,54 31.630,48 411.196,26 - 13.12. Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as conseqüências financeiras para o emissor. Não há arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição 102 do cargo ou de aposentadoria, em vigor, conferidos aos membros do Conselho de Administração e aos Diretores. 13.13. Em relação aos três últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto: Órgão/Ano 2014 2013 2012 Conselho de Administração 83,11% 78,80% 76,83% Conselho Fiscal 61,68% 61,02% 60,00% 100,00% 100,00% 100,00% Diretoria 13.14. Em relação aos três últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados Não há valores percebidos pelos membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho Fiscal em comissões, serviços de consultoria ou assessoria. 13.15. Em relação aos 03 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do Conselho de Administração, da diretoria estatutária ou do Conselho Fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos. Os valores reconhecidos no resultado de controladas como remuneração são como segue e referem-se ao desempenho das atividades estatutárias atribuídas a cada órgão. Cabe destacar que não há remuneração por serviços prestados em controladas, coligadas ou empresas sob controle comum que seja reconhecida no resultado do Banco Mercantil do Brasil S.A. Exercício de 2014 - Remuneração recebida em função do exercício do cargo em Controladas Conselho de Administração Diretoria Estatutária R$ Conselho Fiscal Total 103 Controladores Controladas do emissor Sociedades sob controle comum 1.877.650,01 2.108.200,00 89.666,72 4.075.516,73 - - - - Exercício de 2013 - Remuneração recebida em função do exercício do cargo em Controladas Controladores Controladas do emissor Sociedades sob controle comum R$ Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 965.400,00 2.023.200,00 18.428,52 3.007.028,52 - - - - Exercício de 2012 - Remuneração recebida em função do exercício do cargo em Controladas Conselho de Administração Controladores Controladas do emissor Sociedades sob controle comum Diretoria Estatutária R$ Conselho Fiscal Total - - - - 962.400,00 1.478.100,00 13.042,53 2.453.542,53 - - - - 13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. Todas as informações que o emissor julga relevantes foram informadas acima. BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. Roberto Godoy Assumpção Diretor de Relações com Investidores 104