PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO E DEMAIS
INFORMAÇÕES AOS ACIONISTAS
AGO DE 27/04/2015
BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09
Março / 2015
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BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO E DEMAIS INFORMAÇÕES AOS ACIONISTAS
AGO DE 08/04/2014
Senhores Acionistas:
Submetemos à apreciação de V.Sas. a Proposta da Administração e as Informações,
consolidadas, necessárias à realização da Assembleia Geral Ordinária do Banco
Mercantil do Brasil S.A., no dia 27 de abril de 2015, às 10:00 horas, na Sede Social, na
Rua Rio de Janeiro, 654/680 – 5º andar, em Belo Horizonte, Minas Gerais, a fim de
discutir e deliberar sobre os seguintes assuntos:
I)
Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31/12/2014; destinação
do lucro líquido e ratificação do pagamento dos dividendos e/ou juros sobre capital
próprio, relativos ao ano de 2014;
II)
Eleição dos membros do Conselho Fiscal;
III)
Remuneração dos Administradores e Conselho Fiscal;
IV)
Mudança de Jornal para publicações em São Paulo.
BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
Roberto Godoy Assumpção
Diretor de Relações com Investidores
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INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM
481/09
BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
COMENTÁRIO DOS DIRETORES
ARTIGO 9º, III – ITEM 10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
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10.
Comentários dos diretores
10.1. Os diretores devem comentar sobre:
a. condições financeiras e patrimoniais gerais
2014

CONJUNTURA ECONÔMICA E SISTEMA FINANCEIRO
Na conjuntura mundial, a economia chinesa continuou liderando a expansão em 2014 e as
projeções são de crescimento da ordem de 6,8% em 2015. A economia americana registrou
desempenho acima das projeções e as expectativas são ainda mais favoráveis para o ano em
curso, com projeções de evolução do PIB da ordem de 3%. Na Zona do Euro e no Japão, o
desempenho da economia continua fraco.
No Brasil, o cenário foi de desaceleração da atividade econômica e de enfraquecimento dos
principais fundamentos da economia nacional. Registrou-se queda na produção industrial,
principalmente na indústria automobilística, retração no comércio interno e nas exportações,
déficit nas contas públicas e nas transações correntes e pressões inflacionárias ao longo de
todo o ano.
O setor industrial registrou queda de 3,2%, ante crescimento de 2,1% no exercício anterior. O
desempenho do comércio varejista ampliado foi impactado principalmente pela involução nas
vendas de veículos e pela queda nas vendas de material de construção. Nas contas externas,
as exportações recuaram 7,0% e o déficit em transações correntes foi de US$ 90,9 bilhões.
As pressões inflacionárias continuam persistentes. O IPCA acumulado em doze meses saltou
de 5,91% em dezembro de 2013 para 6,41% em dezembro de 2014, não obstante a política
monetária ativa no período, mediante elevação gradual da taxa básica de juros (Selic) de
10,0% ao ano em 2013 para os atuais 12,25% ao ano.
No Sistema Financeiro Nacional, as operações de crédito nos bancos privados cresceram
5,8%, ante 7,3% no exercício de 2013. No que se refere à qualidade do crédito, as operações
classificadas na faixa de menor risco, de “AA” até “C”, alcançaram 92,0%, ante 91,8% em
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dezembro de 2013. As provisões para perdas de créditos nos bancos privados posicionaram-se
em 6,0%, ante 6,3% em dezembro de 2013.
Quanto às perspectivas para a economia, as medidas de ajuste anunciadas evidenciam
esforços governamentais para a criação de condições macroeconômicas favoráveis à reversão
das pressões inflacionárias ao longo de 2015 e retomada da expansão econômica a partir de
2016.

Perfil Corporativo e Mercadológico
O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo de médio porte, que dispõe de estrutura segmentada
para os negócios, com destaque para o varejo, com agências distribuídas de forma estratégica
nas principais regiões e centros econômicos do País. Atua nos segmentos financeiros, de
investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil, de distribuição
de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários. Possui Agência no exterior, em
Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o aproveitamento das oportunidades de
negócios no mercado internacional.
Dispõe de plataformas de segmento empresas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro,
Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa
Catarina. Trata-se de unidades de atendimento com foco em investidores e grandes empresas,
direcionadas à busca de respostas eficientes às demandas específicas dos segmentos de
médio e grande portes.
As principais carteiras comerciais estão distribuídas nas modalidades de crédito consignado,
capital de giro, crédito rotativo e crédito pessoal. Tem como diretriz atuação diversificada em
ativos e passivos, fundamental para a sustentabilidade do negócio. Conta com mais de dois
milhões de clientes e perspectiva de continuidade de crescimento dessa base nos próximos
períodos.
O Mercantil do Brasil tem a convicção de que o aprimoramento da Instituição é resultado de um
trabalho constante e determinado, para ser único, diferente e com produtos e serviços na
medida certa das demandas de seus clientes.
De fato, diante da conjuntura de intensas mudanças e de instabilidade econômica, o Mercantil
do Brasil entendeu o cenário, agiu de forma tempestiva e amoldou-se a essa realidade.
Encerrou o exercício com o seu mais eficiente mecanismo de racionalização de custos já
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empreendido, com a maior carteira de clientes e correntistas ativos, além da construção de
capacitações importantes para o atingimento dos objetivos estratégicos da Instituição.
Ao lado das iniciativas já consolidadas corporativamente e das inovações previstas, o Mercantil
do Brasil continua envidando seus maiores esforços para criar as condições necessárias para
um novo patamar em termos de eficiência operacional e comercial. É neste contexto que inicia
2015 preparado para um novo ciclo virtuoso de crescimento seletivo das operações de crédito,
de sustentação perene das captações de recursos e de atendimento diferenciado e que
encanta o cliente.

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO – CONSOLIDADO
Ativos e Passivos
Ativo Total e Operações de Crédito
O Ativo total consolidado posicionou-se em R$ 13,3 bilhões. Os ativos circulantes atingiram
R$ 8,1 bilhões, 53,7% superiores aos passivos de curto prazo. As aplicações interfinanceiras
de liquidez e em títulos e valores mobiliários alcançaram R$ 3,2 bilhões e são equivalentes a
23,8% do ativo total.
Nos ativos de longo prazo, encontram-se registrados os títulos classificados na categoria títulos
mantidos até o vencimento, no montante de R$ 138,4 milhões no Mercantil do Brasil
(Consolidado - R$ 10,2 milhões), para os quais, em conformidade com a Circular Bacen nº
3.068/2001, o Banco tem intenção e capacidade financeira de manter até o vencimento.
As operações de crédito posicionaram-se em R$ 8,8 bilhões, ante R$ 9,1 bilhões de dezembro
de 2013, refletindo as ações prudenciais adotadas no segmento de crédito às empresas,
perante a conjuntura econômica vigente. As operações classificadas nas faixas de menor risco
de crédito, de “AA” até “C”, representam 84,8% do total da carteira de crédito.
A provisão para risco de operações de crédito posicionou-se em 8,8%, ante 6,5% de dezembro
do exercício anterior, refletindo o aumento da inadimplência e a adoção de políticas mais
rígidas de provisionamento para eventuais perdas futuras, especialmente no segmento de
pessoas jurídicas.
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Captação de Recursos
Os recursos existentes foram captados tanto no mercado interno quanto no externo,
perfazendo o montante de R$ 12,0 bilhões. Na composição desses recursos, destacam-se R$
7,2 bilhões de depósitos a prazo, R$ 1,4 bilhão de operações vinculadas a cessão,
R$
863,4 milhões de captações no mercado aberto e R$ 619,4 milhões de depósitos à vista.
Somam-se a esses recursos R$ 803,8 milhões de captações e empréstimos no exterior.
Vale destacar que, do total de recursos provenientes do exterior, R$ 705,9 milhões estão
registrados como Dívida Subordinada (captados em 2010, com vencimento em 2020), ou seja,
em status de capital para fins de níveis de capitalização, conforme permitido pela Resolução
CMN nº 4.192/2013.
Os valores dos Depósitos Totais estão acrescidos dos valores dos CDBs subordinados
contabilizados na rubrica do Passivo “Dívidas Subordinadas” no montante de R$ 11,9 milhões.

Dividendos, Patrimônio Líquido e Resultado
No exercício de 2014, foram declarados dividendos às ações preferenciais, na forma de juros
sobre o Capital Próprio, no valor de R$ 13,2 milhões, correspondente a um valor líquido de
imposto de renda de R$ 11,2 milhões, cabendo às ações preferenciais R$ 0,564000 por ação,
líquido do imposto de renda. No período, não foram declarados dividendos ou juros sobre o
capital próprio às ações ordinárias, em conformidade com as normas legais e disposições
estatutárias em vigor.
O Patrimônio Líquido posicionou-se em R$ 664,9 milhões (Consolidado de R$ 667,8 milhões).
O Patrimônio Líquido Administrado é de R$ 713,8 milhões e o Patrimônio Líquido de
Referência é de R$ 1,1 bilhão e inclui o Patrimônio Líquido Consolidado das Instituições
Financeiras do Mercantil do Brasil e a Dívida Subordinada no montante de R$ 452,8 milhões.
No período, registrou-se resultado negativo de R$ 169,4 milhões (Consolidado de R$ 167,4
milhões, negativo). Mesmo com esse resultado, o índice de adequação do patrimônio aos
ativos de risco (Acordo de Basileia III) posicionou-se em 12,50%. Este resultado decorre
substancialmente da volatilidade do nível de inadimplência, com impacto negativo nas
despesas de Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa, refletindo a adoção de políticas
mais rígidas de provisionamento para eventuais perdas futuras. No exercício, constatou-se,
também, impacto negativo da alta da taxa básica de juros (Selic), refletida na elevação das
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despesas de Operações de Captação no Mercado. Medidas implementadas, mediante maior
rigor nas políticas creditícias e pulverização em todos os segmentos de negócios, tanto
operações de crédito quanto captações, buscam o retorno aos níveis históricos.
Nas Receitas da Intermediação Financeira, sobressaíram-se as Receitas de Operações de
Crédito, que incluem receitas com Operações de Venda ou de Transferência de Ativos
Financeiros, e as Operações de Arrendamento Mercantil, totalizando R$ 2,5 bilhões, evolução
de 8,4%.
As Despesas da Intermediação Financeira posicionaram-se em R$ 2,2 bilhões e representam
76,2% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 70,4% de igual período de 2013.
Crescimento de 21,7% nos últimos doze meses.
As Despesas com Provisão para Risco de Operações de Crédito de R$ 771,9 milhões
representam 26,6% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 25,8% de igual período do
exercício anterior (crescimento de 16,2% nos últimos doze meses).
O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$ 690,8 milhões, ante R$
762,6 milhões de igual período de 2013. Representa 23,8% das Receitas da Intermediação
Financeira, contra 29,6% de igual período de 2013.
As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 150,3 milhões, contra R$ 151,3 milhões
de 2013.
As Despesas de Pessoal posicionaram-se em R$ 377,4 milhões, perante R$ 349,6 milhões em
2013, refletindo as despesas incorridas com o ajuste no quadro de funcionários. Vale destacar
que o item de maior relevância, proventos de funcionários, posicionou-se em
R$ 178,0
milhões, ante R$ 181,5 milhões no ano anterior, com redução nominal de 1,9%. Informações
mais detalhadas poderão ser obtidas na Nota Explicativa nº 16.2.
As Despesas Administrativas são de R$ 559,0 milhões, contra R$ 525,4 milhões em 2013. A
evolução relaciona-se com o custo de originação de crédito (comissão de originação e custo de
preparação de documentos) de R$ 20,5 milhões; aluguéis R$ 5,4 milhões e transportes R$ 2,1
milhões. Vale citar a redução nas rubricas de arrendamento de bens, comunicações, material,
manutenção e conservação de bens, processamento de dados, propaganda e publicidade e
publicações e outras despesas administrativas, totalizando redução de custos de R$ 9,6
milhões. O vasto conjunto de medidas adotadas visando a racionalização de despesas já
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apresentou resultados, haja vista a estabilidade nominal das Despesas Administrativas, em
cenário de inflação anual de 6,41%.
2013

CONJUNTURA ECONÔMICA E SISTEMA FINANCEIRO
Na conjuntura mundial, o desempenho da economia foi moderado e as expectativas para 2014
são de retomada lenta do crescimento econômico de alguns países europeus. Importantes
parceiros comerciais do Brasil, EUA e China, exibem indicadores que apontam favorável
expansão da atividade econômica.
No Brasil, o crescimento do PIB, da ordem de 2,3%, superou a expansão de 1% do ano
anterior, mas constata-se a piora de importantes indicadores econômicos, tais como retração
dos superávits comercial e primário, significativo aumento do déficit em transações correntes,
pressões inflacionárias e juros em alta.
De fato, o combate à inflação tem merecido especial atenção das autoridades governamentais,
tendo em vista persistente pressão inflacionária ao longo de todo o ano. Em 2013, a inflação
posicionou-se em 5,91% ante 5,84% em 2012, mesmo com a elevação da taxa de juros, Selic,
que saltou de 7,25% ao ano em março para 10,0% ao ano em novembro.
No setor produtivo, constata-se expansão de 1,2% no ano, comparada à queda de 2,5% no
mesmo período de 2012. A expansão industrial, embora disseminada por grande parte dos
setores, contou com destacado crescimento da produção de bens de capital e de veículos.
A perda de vigor das políticas governamentais de incentivo ao consumo, maior restrição na
concessão de crédito e maior endividamento das famílias conferiram menor dinamismo ao
varejo. O comércio varejista ampliado obteve expansão de 3,6% em 2013, contra elevação de
8,0% em 2012.
As operações de crédito nos bancos privados cresceram 7,3%, ante 7,6% no exercício de
2012. No que se refere à qualidade do crédito, as operações classificadas na faixa de menor
risco, de “AA” até “C”, posicionaram-se em 93,4% em dezembro, ante 92,5% em dezembro de
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2012. As provisões para perdas de créditos nos bancos privados posicionaram-se em 6,3%,
ante 7,0% em dezembro de 2012.
Quanto às perspectivas, as projeções apontam para crescimento do PIB da ordem de 2,0% em
2014 e as expectativas são de crescimento do crédito no Sistema Financeiro Nacional da
ordem de 13%.

Perfil Corporativo e Mercadológico
O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo de médio porte, que dispõe de estrutura segmentada
para os negócios, com destaque para o varejo, possuindo 192 agências distribuídas de forma
estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País. Atua nos segmentos
financeiros, de investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil,
de distribuição de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários. Possui uma
Agência no exterior, em Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o
aproveitamento das oportunidades de negócios no mercado internacional.
Dispõe de plataformas de segmento empresas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro,
Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa
Catarina. Trata-se de unidades de atendimento com foco em investidores e grandes empresas,
direcionadas à busca de respostas eficientes e adequadas às demandas específicas dos
segmentos de médio e grande portes.
As principais carteiras comerciais estão distribuídas nas modalidades de crédito consignado,
capital de giro, crédito rotativo e crédito pessoal.

Condições financeiras e patrimoniais
Ativos e Passivos
Em bases consolidadas o Mercantil do Brasil encerrou 2013, com Ativo total de R$ 13,5
bilhões, idêntico patamar de dezembro de 2012, crescimento de 42,3% nos últimos 3 anos. Os
ativos circulantes posicionaram-se em R$ 8,4 bilhões, 91,7% superiores aos passivos de curto
prazo.
As aplicações interfinanceiras de liquidez e em títulos e valores mobiliários atingiram R$ 3,1
bilhões e são equivalentes a 22,9% do ativo total.
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Encontram-se registrados no ativo títulos classificados como mantidos até o vencimento, no
montante de R$ 137,3 milhões no Mercantil do Brasil, Consolidado R$ 12,2 milhões, para os
quais, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/01, o Banco tem intenção e capacidade
financeira de manter até o vencimento.
As operações de crédito e outros créditos apresentaram expansão de 7,4% em 2013, 65,8%
nos últimos 3 anos, alcançando participação de 74,1% no ativo total, ante 68,8% de igual
período de 2012.
As operações de crédito classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, representam
86,9% do total da carteira de crédito ante 91,7% em 2012 e a provisão para risco de operações
de crédito posicionou-se em 6,5%, ante 4,7% de dezembro de 2012.
Os valores dos Depósitos Totais e dos Depósitos a Prazo estão acrescidos dos valores dos
CDBs Subordinados contabilizados na rubrica do passivo “Dívidas Subordinadas”, no montante
de R$ 60,9 milhões, R$ 55,8 milhões em dezembro de 2012.
Os recursos existentes foram captados tanto no mercado interno quanto no externo,
perfazendo o montante de R$ 12,62 bilhões, ligeiramente superiores aos R$12,58 bilhões de
dezembro de 2012.
Na composição desses recursos, destacam-se R$ 7,4 bilhões de depósitos a prazo, R$ 829,6
milhões de captações no mercado aberto e R$ 576,4 milhões de depósitos à vista. Somam-se
a esses recursos R$ 729,2 milhões de captações e empréstimos no exterior.
Os Depósitos a Prazo, principal funding do Mercantil do Brasil, alcançaram crescimento de
4,5% em 2013, 51,3% nos últimos 3 anos.
Vale destacar que, do total de recursos provenientes do exterior, R$ 612,9 milhões estão
registrados como Dívida Subordinada, com vencimentos em 2020, ou seja, em status de capital
para fins de níveis de capitalização, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/2013.
O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$ 847,5 milhões, Consolidado de R$ 848,5
milhões, Administrado de R$ 900,3 milhões, correspondente ao valor patrimonial de R$ 18,38
por ação.
O Patrimônio Líquido de Referência é de R$ 1,4 bilhão e inclui o Patrimônio Líquido
Consolidado das Instituições Financeiras do Mercantil do Brasil e a Dívida Subordinada no
montante de R$ 519,9 milhões, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/2013.
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Resultado do Exercício
Das Receitas da Intermediação Financeira de R$2,6 bilhões destacam-se as Receitas de
Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil de R$ 2,3 bilhões, evolução de 14,5%.
As Despesas da Intermediação Financeira posicionaram-se em R$ 1,8 bilhão e representam
70,4% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 64,8% de igual período de 2012.
As Despesas com Provisão para Risco de Operações de Crédito de R$ 664,3 milhões
representam 25,8% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 19,7% de igual período do
exercício anterior.
O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$ 762,6 milhões, ante R$
842,4 milhões de igual período de 2012.
As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 151,3 milhões, contra R$ 137,8 milhões
de 2012, crescimento de 9,8%.
As Despesas de Pessoal alcançaram o montante de R$ 349,6 milhões, perante R$ 346,8
milhões em 2012, variação de 0,8%, refletindo as medidas de ajustes realizadas.
As Despesas Administrativas posicionaram-se em R$ 525,4 milhões, contra R$ 442,5 milhões
em 2012, crescimento de 18,7%. As principais variações relacionam-se, notadamente, com
custo de originação e digitação de operações de crédito R$ 39,7 milhões, crescimento de
41,3%; aluguéis R$ 9,0 milhões e processamento de dados R$ 5,0 milhões.
O Lucro Líquido foi de R$ 827,2 mil, R$3,8 milhões Consolidado, no período, correspondente a
R$ 0,01794 por ação.
2012

Conjuntura Econômica e Sistema Financeiro
A conjuntura econômica mundial tem-se caracterizado pelo baixo crescimento das principais
economias desenvolvidas e pela contração em países da Zona do Euro. Nas economias
emergentes, a China segue com perspectiva de crescimento do PIB da ordem de 8% e,
portanto, de continuar impulsionando a economia mundial.
12
Internamente, prevaleceu um cenário de gradativa desaceleração econômica em 2012 e o
crescimento do PIB (da ordem de 1%) ficou aquém do esperado pelos agentes econômicos em
geral.
Indicadores de desempenho da indústria mostraram desaquecimento nos principais setores,
inclusive na produção de veículos em geral. Contrastando com o quadro de desaceleração,
registrou-se favorável desempenho do comércio varejista, com o consumo impulsionado pelas
transferências públicas, pela expansão do crédito, pelo crescimento do emprego e da renda.
No que tange aos fundamentos da economia, as políticas monetária, fiscal e cambial denotam
a persistência na busca de crescimento econômico com manutenção da inflação sob controle.
A taxa Selic de 7,25% ao ano posiciona-se no mais baixo patamar da série histórica desde
1996. A massa real de salários continua em expansão e o nível de emprego mantém-se acima
da média histórica.
No Mercado Financeiro Nacional a evolução do crédito foi de 16,3% em 2012, ante 19,0% no
exercício de 2011. No segmento de bancos privados, a expansão foi de 7,0%, ante 14,3% no
exercício de 2011. As provisões para perdas com crédito nos bancos privados posicionaram-se
em 7,3% em 2012, ante 7,1% em 2011. No que se tange à qualidade do crédito, as operações
classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, posicionaram-se em 90,4%, mesmo
percentual de 2011.
Quanto às perspectivas, as projeções iniciais apontam para crescimento do PIB da ordem de
3,5% em 2013 e as expectativas são de crescimento do crédito no Sistema Financeiro Nacional
da ordem de 14%, com gradual redução da inadimplência.

Contexto Corporativo
O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo de médio porte, que dispõe de estrutura segmentada
para os negócios, com destaque para o varejo, possuindo 177 agências distribuídas de forma
estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País. Atua nos segmentos
financeiros, de investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil,
de distribuição de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários. Possui uma
Agência no exterior, em Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o
aproveitamento das oportunidades de negócios no mercado internacional.
Dispõe de plataformas de segmento empresas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro,
Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa
13
Catarina. Trata-se de unidades de atendimento segmentado, com foco em investidores e
grandes empresas, direcionadas à busca de respostas eficientes e adequadas às demandas
específicas dos segmentos de médio e grande portes.
As principais carteiras comerciais estão distribuídas nas modalidades de crédito consignado,
capital de giro, crédito rotativo e crédito pessoal.
O Mercantil do Brasil tem bons motivos para festejar, no decorrer de 2013, os seus 70 anos de
existência. Neste período, consolidou uma trajetória de sucesso marcada pela seriedade,
simplicidade e, sobretudo, pelo compromisso de fazer negócios de forma ética, profissional e
com qualidade. Os resultados obtidos são crescentes e os pilares de sustentabilidade são
trabalhados com visão estratégica de curto, médio e longo prazos.
De fato, o expressivo desempenho em 2012 mostra novamente o acerto da estratégia, dos
investimentos realizados e dos esforços empreendidos. Merecem destaque o significativo
aumento de 23% da base de clientes, o crescimento de 33,2% das operações de crédito, o
aumento de 15,7% dos depósitos a prazo e a abertura de novas agências, tudo em perfeita
consonância com o Planejamento Estratégico e Mercadológico da Instituição.
O Mercantil do Brasil continua seu processo de crescimento, mediante o aproveitamento das
qualificadas oportunidades de negócios no mercado. Inicia 2013 com estrutura patrimonial de
R$ 13,5 bilhões em ativos consolidados, com crescimento de 28,4% no ano e média anual de
18,9% nos últimos quatro anos.
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
Condições financeiras e patrimoniais
Ativos e Passivos
O Mercantil do Brasil atingiu no exercício a marca de R$ 13,5 bilhões em ativos consolidados,
crescimento de 28,4% em 2012 (71,9% nos últimos 3 anos). Os ativos circulantes
posicionaram-se em R$ 8,9 bilhões, 84,7% superiores aos passivos de curto prazo.
As aplicações interfinanceiras de liquidez e em títulos e valores mobiliários atingiram R$ 3,7
bilhões e são equivalentes a 27,8% do ativo total.
Encontra-se registrado no ativo o montante de R$ 124,7 milhões no Mercantil do Brasil
(Consolidado – R$ 8,6 milhões), em títulos classificados como mantidos até o vencimento, para
os quais, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/01, o Banco tem intenção e
capacidade financeira de manter até o vencimento.
As operações de crédito apresentaram expansão de 33,2% em 2012 (102,3% nos últimos 3
anos), alcançando participação de 61,9% no ativo total, ante 59,7% em igual período de 2011.
As operações de crédito classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, representam
91,7% do total da carteira de crédito e a provisão para risco de operações de crédito
posicionou-se em 4,7%, ante 4,6% de dezembro de 2011.
Os valores dos Depósitos Totais e dos Depósitos a Prazo estão acrescidos dos valores dos
CDBs Subordinados contabilizados na rubrica do Passivo “Dívidas Subordinadas”, no montante
de R$ 55,8 milhões, R$ 50,9 milhões em dezembro de 2011.
Os recursos de terceiros, em termos consolidados, perfazem o montante de R$ 12,6 bilhões,
29,4% superiores aos R$9,8 bilhões em dezembro de 2011.
Na composição desses recursos, destacam-se os R$ 7,0 bilhões de depósitos a prazo,
R$ 1,3 bilhão de captações no mercado aberto e R$ 544,2 milhões de depósitos à vista.
Somam-se a esses recursos R$ 669,6 milhões de captações e empréstimos no exterior.
Os Depósitos a Prazo, principal funding do Mercantil do Brasil, alcançaram crescimento de
15,7% em 2012 (93,6% nos últimos 3 anos).
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Vale destacar que, do total de recursos provenientes do exterior, R$ 565,9 milhões estão
registrados como Dívida Subordinada, com vencimentos em 2020, ou seja, em status de
capital para fins de níveis de capitalização, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/07.
O Mercantil do Brasil registrou Lucro Líquido de R$ 55,0 milhões (R$ 63,3 milhões
Consolidado) no período, correspondente a R$ 1,29475 por ação, equivalente a uma
rentabilidade de 7,1% sobre o Patrimônio Líquido médio de R$ 770,0 milhões.
O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$ 825,9 milhões (Consolidado de R$ 823,9
milhões), Administrado de R$ 872,1 milhões, com crescimento de 15,7% em 2012 (50,9% nos
últimos 3 anos), correspondente ao valor patrimonial de R$ 19,43 por ação.
Nas Receitas da Intermediação Financeira, sobressaíram-se as Receitas de Operações de
Crédito e de Arrendamento Mercantil de R$ 2,0 bilhões, evolução de 20,0%.
As Despesas da Intermediação Financeira posicionaram-se em R$ 1,5 bilhão e representam
64,8% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 66,8% de igual período de 2011.
As Despesas com Provisão para Risco de Crédito de R$ 471,4 milhões representam 19,7% das
Receitas da Intermediação Financeira, ante 16,3%, em igual período do exercício anterior.
O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$ 842,4 milhões, ante R$
690,1 milhões em igual período de 2011, crescimento de 22,1% e melhora na margem bruta de
2 pontos percentuais.
As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 137,8 milhões, contra R$ 122,9 milhões
de 2011, crescimento de 12,2%.
As Despesas de Pessoal alcançaram o montante de R$ 346,8 milhões, perante R$ 327,8
milhões em 2011, evolução de 5,8%.
As Despesas Administrativas posicionaram-se em R$ 442,5 milhões, contra R$ 393,7 milhões
em 2011. As principais variações estão representadas pelos aumentos em despesas com
serviços de terceiros – R$ 17,6 milhões; aluguéis – R$ 12,0 milhões e processamento de dados
– R$ 9,6 milhões.
16
O Patrimônio Líquido de Referência é de R$ 1,1 bilhão e inclui o Patrimônio Líquido
Consolidado das Instituições Financeiras Mercantil do Brasil e a Dívida Subordinada no
montante de R$ 419,3 milhões, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/2007.
b. estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando:
O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$664,9 milhões, Consolidado de R$667,8
milhões, Administrado de R$713,8 milhões, correspondente ao valor patrimonial de R$14,42
por ação. O Patrimônio Líquido de Referência alçou a R$1,0 bilhão, composto pelo Patrimônio
Líquido Consolidado das Instituições Financeiras do Mercantil do Brasil e pela Dívida
Subordinada no montante de R$453,7 milhões, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/2013.

Capital Social
Considerada a emissão relativa ao aumento acima mencionado, o capital social do Banco
Mercantil do Brasil S.A. constituído de ações nominativas escriturais, apresentou nos últimos
três anos a seguinte distribuição:
MB – Múltiplo
2014
2013
2012
Quantidade
Em R$ mil Quantidade
Em R$ mil Quantidade Em R$ mil
Ações
Ordinárias
26.262.082
246.864
26.262.082
246.864
26.262.082
246.864
Preferenciais
19.837.918
186.476
19.837.918
186.476
16.237.918
152.636
46.100.000
433.340
46.100.000
433.340
42.500.000
399.500
Total
Valor
reais
nominal
em
9,40
9,40
9,40
17
Reservas de Capital e de Lucros
Em R$ mil
MB – Consolidado
Descrição
Reserva de capital (1)
Reservas de lucros
Reserva legal (2)
Reserva estatutária (3)
2014
0
0
0
0
2013
42.743
372.171
56.323
315.848
2012
35.903
388.205
56.130
332.075
(1)
São representadas, substancialmente, por reserva de ágio na subscrição de ações e de
subvenções para investimentos.
(2)
Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social.
(3)
Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações
estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas
para deliberação futura em Assembleia Geral.
b.i. - hipóteses de resgate
O Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A. não contempla a hipótese de resgate de
ações de emissão da Instituição.
b.ii. - fórmula de cálculo do valor de resgate
Não é aplicável, de conformidade com a letra “b.i”.
c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos
O Mercantil do Brasil apresenta plena capacidade de pagamento dos compromissos
financeiros assumidos, expressa pelo capital circulante líquido de R$2,8 bilhões em 2014.
Essa redução reflete, principalmente, a queda de 21,1% das aplicações interfinanceiras de
liquidez, 1,8% das operações de crédito e 37,1% dos títulos e valores mobiliários em
contrapartida à elevação de 46,0% de outros créditos e 45,1% de outros valores e bens. O
Capital Circulante Líquido apurado reflete a margem de liquidez do Mercantil do Brasil para
honrar seus compromissos com vencimento no curto prazo.
Os fluxos de caixa do Mercantil do Brasil são revisados diariamente, buscando-se a
permanente adequação aos pagamentos de saques, depósitos, concessão de empréstimos,
investimentos, despesas e demais obrigações pactuadas. Além disso, como forma de aumentar
a liquidez, caso necessário, o Mercantil do Brasil dispõe de outras fontes de geração de caixa
como novas captações nos mercados interno e externo.
18
O Capital Circulante Líquido do Mercantil do Brasil, nos três últimos exercícios está assim
representado:
Descrição
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Capital Circulante Líquido
R$ mil
2014 Variação - %
2013 Variação - %
2012
8.102.236
-3,41 8.388.638
-6,17 8.954.334
5.270.439
23,19 4.278.253
-9,58 4.848.144
2.831.797
-31,11 4.110.385
-2,15 4.106.190
d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos nãocirculantes utilizadas; e
e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos nãocirculantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez; e
f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda:
i.
contratos de empréstimo e financiamento relevantes;
ii.
outras relações de longo prazo com instituições financeiras;
iii.
grau de subordinação entre as dívidas.
Além do capital próprio, que se encontra acima dos níveis exigidos pelas normas vigentes, as
principais fontes de financiamento do Mercantil do Brasil estão representadas pelas captações
nos mercados interno e externo, destacando-se os depósitos a prazo, letras financeiras,
captações através de emissões de títulos de longo prazo no mercado externo e as captações
no mercado aberto.
Em 2014, as obrigações do Mercantil do Brasil totalizaram R$10,4 bilhões contra R$ 10,3
bilhões em 2013 e R$10,5 bilhões de 2012. Na composição de 2014, a originação de longo
prazo representa 58,1% ante 59,3% de 2013 e 61,8% de 2012.
19
Abaixo estão detalhadas as principais fontes de recursos para os últimos três exercícios:
Em R$ mil
Descrição
2014
2013
2012
Depósitos
8.290.823 8.292.518 7.972.284
Depósitos a Prazo
7.186.856 7.318.351 7.003.488
Depósitos à Vista
619.381
576.420
544.173
Depósitos de Poupança
322.689
284.342
245.330
Depósitos Interfinanceiros
161.897
113,405
179.293
Captações no Mercado Aberto
933.312
829.645 1.345.022
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
442.239
457.448
329.885
Obrigações por Empréstimos
47.658
85.399
212.257
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais
66
4.694
2.292
Dívidas Subordinadas
717.859
612.945
621.719
Total geral
10.431.957 10.169.357 10.483.459
Circulante
4.375.646 4.138.928 4.004.224
Não Circulante
6.056.311 6.030.429 6.479.235

Depósitos
Os depósitos configuram a principal fonte de funding do Mercantil do Brasil e vêm
demonstrando importante crescimento nos últimos anos. Em 2014, os depósitos totais se
mantiveram estáveis em relação a 2013, e apresentaram um crescimento de 4% quando
comparado com 2012. Os depósitos à vista e depósitos de poupança cresceram 7,5% e 13,5%,
respectivamente. Os depósitos a prazo representam 68,9% do total dos depósitos.

Captações no Mercado Aberto
Referem-se às operações compromissadas lastreadas em títulos públicos, conforme segue:
Títulos
Carteira de Terceiros
LFT
LTN
NTN
Total
2014
933.312
289.680
543.589
100.043
933.312
2013
829.645
609.564
220.081
829.645
Em R$ mil
2012
1.345.022
249.428
755.575
340.019
1.345.022
20

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
São compostos pelas captações em Letras de Crédito Imobiliário - LCI e do Agronegócio - LCA,
Letras Financeiras e pelas obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, assim
apresentadas: Em R$ mil
Descrição
2014
2013
2012
136.327
170.424
192.362
7.382
9.202
-
Letras Financeiras
Em 08 de maio de 2007, o Mercantil do Brasil emitiu através de
sua agência de “Grand Cayman” uma “put option” (opção de
venda dada ao investidor) à taxa de 7,7% a.a. através da oferta
de “Exchange” com vencimento de 08 de maio de 2012.
Em 21 de dezembro de 2010, o Banco captou US$ 22.000,
através da agência em Grand Cayman, na modalidade CD –
Certificate of Deposit, com vencimento em 21 de dezembro de
2015.
248.307
226.265
92.551
-
-
-
50.223
51.557
44.972
Total
442.239
457.448
329.885
Letras de Crédito do Agronegócio
Letras de Crédito Imobiliário

Obrigações por empréstimos
São compostas, basicamente, por obrigações por empréstimos no exterior destinados a
refinanciamento de operações de câmbio, de importação e de exportação, como segue:
Descrição
Empréstimos no exterior
Empréstimos no país
Total
Circulante
Não circulante
2014
47.658
0
47.658
47.658
0
2013
64.732
20.667
85.399
76.399
9.000
Em R$ mil
2012
58.684
153.573
212.257
124.871
87.386
Em 2014, na consolidação das demonstrações financeiras do Fundo de Investimento em
Direitos Creditórios Mercantil Crédito Consignado INSS os ajustes decorrentes geraram um
efeito líquido positivo no resultado consolidado de R$ 1.968 mil.
21
Em 2013, na consolidação das demonstrações financeiras do Fundo de Investimento em
Direitos Creditórios Mercantil Crédito Consignado INSS os ajustes decorrentes geraram um
efeito líquido positivo no resultado consolidado de R$ 3.023 mil.
Em 2012, o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil do Brasil Financeira
Veículos I foi liquidado no decorrer do exercício. Dessa forma, na consolidação das
demonstrações financeiras só foram considerados os ajustes contábeis do Fundo de
Investimento em Direitos Creditórios Mercantil Crédito Consignado INSS, destacando o saldo
dos direitos creditórios que foram incorporados à carteira de operações de crédito, com o
correspondente registro do saldo das cotas seniores na rubrica de “Obrigações por
Empréstimos – no País”, líquido das aplicações em cotas subordinadas.

Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais
Referem-se, basicamente, as operações de FINAME.

Dívidas Subordinadas
Estão assim representadas:
Papel
CDB Subordinado (1)
Dívida Subordinada (2)
Total
Circulante
Não circulante
(1)
2014
2013
Em R$ mil
2012
11.944
705.915
717.859
60.937
612.945
673.882
55.772
565.947
621.719
46.137
671.722
80.448
593.434
26.304
595.415
Em 22 de setembro de 2009 foi efetuada a primeira emissão de CDB subordinado. O saldo de
CDB’s subordinados emitidos até 31/12/2014 monta em R$ 11.944, sendo que o montante de R$ 10.227
foi homologado como dívidas subordinadas pelo Bacen, passando a integrar o nível II do Patrimônio de
Referência, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/13.
(2)
Em julho de 2010, o Banco emitiu tranche do Tier II, no montante de US$ 250.000, cuja
aprovação como dívida subordinada foi homologada pelo Bacen em setembro de 2010, passando a
integrar o nível II do Patrimônio de Referência, contemplado na apuração do índice da Basileia (vide nota
nº 13.).
22
iv. eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de
endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação
de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário.
Não há restrições impostas ao Mercantil do Brasil em relação a limites de endividamento e
contratação de novas dívidas, a distribuição de dividendos, a alienação de ativos, a emissão de
novos valores mobiliários e a alienação de controle societário.
g. limites de utilização dos financiamentos já contratados.
Não há limites de utilização dos financiamentos já contratados. O Mercantil do Brasil sempre
busca a otimização na alocação de capitais atendendo aos requerimentos mínimos de capital
regulamentar exigidos.
h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras.
Descrição
Disponível
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
Títulos e Valores Mobiliários
Relações
Interfinanceiras
e
Interdependências
Operações de Créditos
(-) Provisão para Risco de Crédito
Outros Créditos
Outros Valores e Bens
Permanente
Ativos Totais
Descrição
Depósitos
Captações no Mercado Aberto
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
Relações
Interfinanceiras
e
Interdependências
Obrigações por Empréstimos
Obrigações por Repasses
Instrumentos Financeiros Derivativos
Outras Obrigações
Resultado de Exercícios Futuros
Patrimônio Líquido
Total de Passivo e Patrimônio Líquido
2014
2013
Em R$ mil
2012
274.848
2.457.823
707.458
211.620
2.700.944
476.472
172.039
3.352.139
402.875
325.453
252.848
223.949
8.568.281
(769.870)
1.166.279
434.005
111.489
13.275.766
2014
8.290.823
933.312
442.239
8.938.499
(596.663)
1.048.407
427.019
112.714
13.571.860
2013
8.292.518
829.645
457.448
8.373.317
(397.972)
924.852
349.877
114.755
13.515.831
2012
7.972.284
1.345.022
329.885
53.598
59.186
46.460
47.658
66
0
2.863.198
973
713.819
13.345.686
85.399
4.694
3.640
2.848.758
938
900.348
13.482.574
212.257
2.292
157
2.734.077
1.272
872.125
13.515.831
23

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
As aplicações interfinanceiras de liquidez estão representadas, basicamente, por operações
compromissadas lastreadas em Letras e Notas do Tesouro Nacional. Em 2014, o saldo de
R$2,5 bilhões experimentou uma redução de 9% em relação ao de 2013.

Títulos e Valores Mobiliários
Em 2014, o saldo da carteira de títulos e valores mobiliários somou R$707,5 milhões,
crescimento 48% superior aos R$476,5 milhões de 2013, e crescimento 18% superior aos
R$402,9 milhões de 2012. Na composição, 76% se encontra registrado na carteira própria,
12% em conta de garantias e 12% em instrumentos financeiros e derivativos.

Operações de Crédito
No exercício findo em 2014, o saldo das operações de crédito atingiu o montante de R$8,6
bilhões que somadas a R$1,2 bilhão de outros créditos apresentaram uma ligeira redução de
2,5% ante os R$10,0 bilhões de 2013. O ano de 2013 registrou um crescimento de 7,4% em
relação ao saldo registrado em 2012. As operações destinadas às pessoas físicas passaram a
representar cerca de 60%, crescimento de 7,1%, refletindo principalmente a expansão de
clientes beneficiários do INSS. A carteira de pessoas jurídicas representava 40% das
operações de crédito e experimentou uma queda de 9,1%, em relação a 2013.
Em 2014, o saldo das provisões para risco de crédito atingiu o montante de R$769,9 milhões
ante R$596,6 milhões de 2013, crescimento de 29% e de 93,2% em relação aos R$398,0
milhões de 2012, refletindo o alto índice de inadimplência registrado no sistema financeiro nos
últimos anos, principalmente 2013 e 2014. A provisão para risco de crédito é calculada em
conformidade com a Resolução CMN nº 2.682/99 e regulamentação complementar do Banco
Central do Brasil. É fundamentada em um sistema de avaliação de riscos dos clientes e na
análise das garantias das operações e constituída em montante considerado suficiente, pela
Administração, para cobrir eventuais perdas na realização dos ativos correspondentes.
24

Depósitos
Em 2014, os depósitos totais se mantiveram estáveis em relação a 2013, e apresentaram um
crescimento de 4% quando comparado com 2012. Os depósitos à vista e depósitos de
poupança cresceram 7,5% e 13,5%, respectivamente. Os depósitos a prazo representam
68,9% do total dos depósitos. Na composição dos depósitos a prazo, em 2014, os investidores
institucionais representaram 39%, pessoas físicas 33% e jurídicas 29%.

Captações no Mercado Aberto
As Captações no Mercado Aberto somaram R$933,3 milhões ante R$829,6 milhões em 2013,
aumento de 12,5% e redução de 30,6% em relação ao saldo de R$1,3 bilhão em 2012.

Recursos de Aceites e Emissões de Títulos
Em 2014, o saldo de Recursos de Aceites e Emissões de Títulos se posicionou em R$442,2
milhões ante R$457,5 milhões de 2013, variação negativa de 3,3% em relação ao ano anterior
e variação positiva de 34,1% comparado a 2012. Os saldos de captações em Letras de Crédito
Imobiliário – LCI, atingiram o montante de R$7,4 milhões, captações em Letras Financeiras
totalizaram R$ 248,3 milhões, apresentando crescimento de 9,7% comparado aos R$226,3
milhões de 2013 e captações de Letras de Crédito do Agronegócio –LCA, alcançaram R$136,3
milhões..

Obrigações por Empréstimos
Em 2014, as Obrigações por Empréstimos se posicionaram em R$47,7 milhões, redução de
44,2% em relação ao ano anterior e de 77,5% em relação a 2012. Essa variação reflete a
liquidação de obrigações no exterior, basicamente de operações de importação e exportação.

Outras Obrigações
Em 2013, o saldo de Outras Obrigações alcançou o montante de R$2,9 bilhões ante R$2,8
bilhões do ano anterior, crescimento de 0,5% e de 4,7% em relação a 2012.
25

Patrimônio Líquido
Em 2014, o Patrimônio Líquido somou R$713,8 milhões, redução de 20,7% sobre os R$900,3
milhões de 2013, e 18,2% sobre os R$872,1 milhões de 2012.
26
10.2. Os diretores devem comentar:
a. resultados das operações do emissor, em especial:
i. descrição de quaisquer componentes importantes da receita;
Descrição
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Operações de Crédito
Operações de Arrendamento Mercantil
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários
Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos
Resultado de Operações de Câmbio
Resultado de Aplicações Compulsórias
Operações de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Operações de Captação de Mercado
Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses
Operações de Arrendamento Mercantil
Despesas de Obrigações por Operações Vinculadas Cessão
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS
Receitas de Prestação de Serviços
Outras Receitas Operacionais
Despesas de Pessoal
Outras Despesas Administrativas
Despesas Tributárias
Outras Despesas Operacionais
RESULTADO OPERACIONAL
RESULTADO NÃO OPERACIONAL
Receitas
Despesas
2014
2.898.291
2.417.176
1.142
340.081
51.380
17.544
14.353
56.615
-2.207.138
-1.182.569
-19.747
-1.021
-232.186
-771.615
691.153
-946.072
150.321
59.396
-377.373
-559.053
-20.678
-198.685
-254.919
-34.792
19.268
-54.060
RESULTADO ANTES TRIB. S/ LUCRO E PARTICIPAÇÕES
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Provisão para Imposto de Renda
Provisão para Contribuição Social
Ativo Fiscal Diferido
PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO
Empregados
Administradores
PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS
LUCRO LÍQUIDO
-289.711
124.585
-8.071
-4.067
136.723
-713
-445
-268
-1.549
-167.388

Consolidado - Em R$ mil
2013
2012
2.576.525
2.390.684
2.254.881
1.961.014
4.885
13.003
265.140
302.815
5.913
94.147
8.916
7.786
10.563
11.919
26.227
-1.813.881
-1.548.298
-929.104
-961.651
-14.908
-11.010
-4.135
-10.818
-201.412
-93.368
-664.322
-471.451
762.644
842.386
-842.159
-695.396
151.290
137.840
63.615
77.841
-349.650
-346.813
-525.398
-442.510
-30.089
-16.892
-151.927
-104.862
-79.515
146.990
83.772
-29.293
92.170
8.077
-8.398
-37.370
4.257
20.975
-38.325
-21.661
80.961
-15.729
-15.322
-407
-5.653
3.850
117.697
-22.042
-47.925
-29.116
54.999
-27.034
-25.037
-1.997
-5.294
63.327
Receitas de Operações de Crédito
Em 2014, as Receitas de Operações de Crédito apresentaram crescimento de R$ 162,2
milhões, ou aumento de 7% perante 2013, alcançando o patamar de R$ 2,4 bilhões ao final do
exercício. Este desempenho esteve associado às elevações nas receitas dos produtos de
27
crédito rotativo (PF e PJ), que cresceu R$ 206,5 milhões, e ao aumento da recuperação de
créditos baixados como prejuízo, que se elevou em R$ 9,5 milhões. Em contrapartida, verificouse uma redução de R$ 18,9 milhões nas rendas de títulos descontados, ou de 39%, e também
nas rendas com cessões de crédito com retenção de riscos, de R$ 15,4 milhões, e nas rendas
de financiamentos, de R$ 6,1 milhões.
Em 2013, as Receitas de Operações de Crédito atingiram R$2,3 bilhões, crescimento de
R$400,2 milhões, equivalente a 15% comparado ao ano anterior, performance associada,
principalmente, com a elevação de R$274,6 milhões, 14,97%, das receitas com Rendas com
Empréstimo, R$150,1 milhões das receitas com cessão de crédito com retenção de risco e
R$13,0 milhões com recuperação de créditos baixados como prejuízo, contra a redução de
R$16,6 milhões das receitas de contas garantidas, de R$11,9 milhões de rendas de
financiamentos, inclusive rurais e aumento de R$23,9 milhões das despesas de cessão de
operações de crédito.
Em 2012, as Receitas de Operações de Crédito experimentaram um crescimento de 20,0%,
para cerca de R$1,96 bilhão ante R$1,63 bilhão de 2011. Esse resultado reflete a expansão
14,7% das receitas de empréstimos, no montante de R$235,6 milhões e redução de R$78,0
milhões das despesas de cessão de operações de créditos, equivalente a 63,5%.

Receitas de Operações de Arrendamento Mercantil
Em 2014, as Receitas de Arrendamento Mercantil experimentaram uma redução de R$ 3,6
milhões, ou de 76%, ficando no patamar de R$ 1,1 milhão. Tal declínio esteve associado às
menores rendas de arrendamentos mercantis e também dos lucros na alienação de bens
arrendados.
Em 2013, as Receitas de Arrendamento Mercantil, no montante de R$4,8 milhões,
apresentaram redução 63,2%, equivalente a R$8,1 milhões, em relação ao ano anterior,
basicamente pela queda de 56,9% de arrendamentos mercantis e de 79,9% nos lucros nas
alienações de bens arrendados.
Em 2012, as Receitas de Arrendamento Mercantil apresentaram crescimento de 17,5%,
especialmente pelo aumento de 189,7% dos lucros na alienação de bens arrendados.

Receitas de Operações com TVM
28
Em 2014, as Receitas de Operações com Títulos e Valores Mobiliários apresentaram um
crescimento de R$ 74,9 milhões, ou de 28,3%, atingindo R$ 340,1 milhões no período. Este
resultado reflete os maiores ganhos com aplicações interfinanceiras de liquidez, que cresceram
R$ 53,8 milhões no período.
Em 2013, as Receitas de Operações com Títulos e Valores Mobiliários experimentaram uma
queda de 12,4%, ou R$37,7 milhões inferior ao do exercício de 2012, em grande parte
relacionada à queda 13,5% da remuneração das operações interfinanceiras de liquidez de
R$38,2 milhões.
Em 2012, as Receitas de Operações com Títulos e Valores Mobiliários foram 27,5% inferiores
às do ano anterior, uma redução de R$115,1 milhões, basicamente em função da queda de
18,2% das Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez no montante de R$63,0 milhões,
73,3% e 88% das Rendas e Despesas com Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos, nos
valores de R$57,7 milhões e R$5,5 milhões, respectivamente.

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos
Em 2014, o Resultado com Instrumentos Financeiros e Derivativos foi positivo em R$ 51,4
milhões, crescendo R$ 45,5 milhões em relação ao ano anterior. Este resultado foi reflexo dos
maiores ganhos em operações de hedge das captações externas, que cresceram R$ 56,8
milhões no período.
Em 2013, o Resultado com Instrumentos Financeiros e Derivativos foi positivo em R$5,9
milhões ante R$94,1 milhões de 2012, queda de 93,7%, basicamente pela queda de R$12,9
milhões na renda em operações com derivativos conjugado com o aumento de R$75,4 milhões
nas despesas essas operações.
Em 2012, o Resultado com Instrumentos Financeiros e Derivativos ficou positivo em R$94,1
milhões ante o negativo de R$6,6 milhões em 2011, basicamente por ganhos em operações de
hedge das captações externas que refletiu na redução de 21,9% das Rendas e 85,5% das
Despesas em Operações com Derivativos, representando um ganho de R$100,8 milhões.
29

Resultado de Operações de Câmbio
Em 2014, o Resultado de Operações de Câmbio foi positivo em R$ 17,5 milhões, tendo
crescido R$ 8,6 milhões em relação ao exercício anterior. Este resultado esteve associado ao
aumento de R$ 9,4 milhões nas rendas de câmbio, contrabalanceado em parte pelo maior
volume de despesas de câmbio, que cresceram R$ 2,5 milhões.
Em 2013, o Resultado de Operações de Câmbio foi positivo em R$8,9 milhões, crescimento de
14,5% em relação aos R$7,8 milhões de 2012, resultado de redução de R$5,0 milhões nas
rendas de câmbio em contrapartida a redução de R$6,6 milhões nas despesas com essas
operações.
Em 2012, o Resultado de Operações de Câmbio foi 46,3% inferior ao do ano anterior, reflexo
da redução de 12,7% das Rendas de Operações de Câmbio no valor de R$2,4 milhões e
aumento das Despesas de R$4,3 milhões, equivalente a 102,2% de crescimento.

Resultado de Aplicações Compulsórias
Em 2014, o Resultado de Aplicações Compulsórias apresentou crescimento de 35,9%, de R$
3,8 milhões, totalizando R$ 14,4 milhões no exercício. O desempenho esteve relacionado ao
aumento das Rendas de Créditos Vinculados ao Banco Central, que cresceram R$ 2,5 milhões,
e também ao aumento de rendas de créditos vinculados ao SFH, que cresceram R$ 1,3 milhão.
Em 2013, houve uma redução de 11,4% do Resultado de Aplicações Compulsórias que somou
R$10,6 milhões ante R$11,9 milhões do ano anterior, creditado, basicamente, à menor taxa de
remuneração dos ativos vinculados.
Em 2012, o crescimento do Resultado de Aplicações Compulsórias foi de 14,3%, no montante
de R$1,5 milhão, refletindo o crescimento das Rendas de Créditos Vinculados ao Banco
Central no valor de R$2,7 milhões em contrapartida à redução de 16,7% nas Rendas de
Créditos Vinculados ao SFH, no valor de R$1,2 milhão.

Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros
Em 2014, o Mercantil do Brasil registrou ganhos com operações de Venda ou Transferência de
Ativos Financeiros no valor de R$ 56,6 milhões, o que representa um aumento de R$ 30,4
milhões se comparado ao ano anterior.
30
Em 2013, o Mercantil do Brasil registrou um resultado positivo de R$26,2 milhões com
operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros.

Despesas com Operações de Captação no Mercado
Em 2014, as Despesas com Operações de Captação no Mercado apresentaram aumento de
R$ 253,5 milhões, crescendo 27,3% em relação à 2013. Esse resultado reflete o cenário
desfavorável da taxa média de juros, Selic, que elevou-se consideravelmente ao longo de
2014, encerrando o ano em 11,75% e elevando a média para 10,96% no ano. Na composição
deste resultado, podem-se destacar os aumentos verificados nas despesas com Depósitos a
Prazo, de R$ 176,3 milhões, e da dívida subordinada, de R$ 58 milhões.
Em 2013, as Despesas com Operações de Captação no Mercado registraram queda de 3,4%,
de R$961,7 milhões em 2012, para R$929,1 milhões, redução de R$32,6 milhões no ano. Esse
bom resultado reflete um cenário favorável da taxa média de juros, selic, que permaneceu nos
primeiros nove meses de 2013, entre 7,12% e 8,90% ao ano (Fonte: Bacen). Na composição
desse resultado destacamos as reduções de R$2,9 milhões com títulos e valores mobiliários no
exterior; R$40,2 milhões com operações compromissadas; R$38,6 milhões com a dívida
subordinada ante o aumento de R$27,9 milhões nos depósitos e R$21,2 milhões em outras
captações.
Em 2012, as Despesas com Operações de Captação no Mercado experimentaram uma
redução de 5,64%, equivalente a R$57,5 milhões, refletindo, principalmente, o recuo de 8,1%
das despesas de captação de depósitos a prazo no montante de R$50,0 milhões e operações
compromissadas no valor de R$19,0 milhões em contrapartida ao aumento de 5,3% do custo
da Dívida Subordina, externa, no total de R$7,4 milhões e das despesas de contribuição ao
Fundo Garantidor de Crédito no valor de R$8,3 milhões.

Despesa com Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses
Em 2014, as Despesas com Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses apresentaram
um aumento de R$ 4,8 milhões, situando-se em R$ 19,7 milhões no exercício, influenciada
basicamente pelo maior volume de despesas por obrigações por empréstimos e repasses, que
cresceram R$ 7,8 milhões se comparado ao exercício anterior.
31
Em
2013,
as
Despesas
com
Operações de
Empréstimos,
Cessões
e
Repasses
experimentaram uma elevação de R$3,9 milhões, equivalente a 35,4%, basicamente em
função da variação cambial que onerou as despesas com repasses do exterior e outras
despesas cambiais.
Em 2012, as Despesas com Operações de Empréstimos e Repasses registraram uma redução
de 55,8%, no valor de R$13,9 milhões, resultado de ajustes a valor de mercado e variação
cambial sobre empréstimos e repasses no exterior.

Despesas com Operações de Arrendamento Mercantil
Em 2014, as Despesas com Operações de Arrendamento Mercantil reduziram-se em R$ 3,1
milhões, ou 75%, refletindo os menores dispêndios com depreciação de bens arrendados, que
ficaram R$ 3,1 milhões menores se comparado ao exercício anterior.
Em 2013, as Despesas com Operações de Arrendamento Mercantil caíram R$6,7 milhões,
equivalente a 61,8%, reflexo da redução de R$6,1 milhões com despesas de arrendamento e
R$0,5 milhão de prejuízos na alienação de bens arrendados.
Em 2012, as Despesas com Operações de Arrendamento Mercantil aumentaram R$3,5
milhões, equivalente a 43,8%, basicamente pelo aumento de R$3,0 milhões com despesas de
arrendamento e R$0,5 milhão de prejuízos na alienação de bens arrendados.

Provisão para Risco de Crédito
Em 2014, a continuidade da volatilidade da inadimplência influenciou diretamente para o
aumento no volume de Despesas com Provisão para Risco de Crédito em R$ 132,3 milhões na
comparação com o exercício anterior, representando um crescimento de 19,9% no período.
Em 2013, com a ascensão dos indicadores de inadimplência, as Despesas com Provisão para
Risco de Crédito se elevaram a R$664,3 milhões ante R$471,5 milhões, aumento de 40,9% em
relação ao ano anterior e de 95,6% comparado às de 2011.
32
Em 2012, as Despesas com Provisão para Risco de Crédito somaram R$471,5 milhões, 38,8%
superiores às de 2011, reflexo do aumento de 33,2% da carteira de crédito e do aumento
sistêmico dos índices de inadimplência.

Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros
Em 2014, as despesas com Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros
totalizaram R$ 232 milhões, representando um crescimento de R$ 30,8 milhões em
comparação ao ano anterior. Este aumento reflete, principalmente, o crescimento nas
despesas com Operações de Créditos, que elevou-se em 36,5 milhões em relação ao ano
anterior.
Em 2013, as despesas com Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros
somaram R$201,4 milhões, crescimento de 115,7% quando comparadas aos R$93,4 milhões
do ano anterior, impactadas, basicamente, pelas despesas de R$97,1 milhões com operações
de crédito e R$10,9 milhões relativos a amortização de resultado líquido negativo decorrente
de renegociação de operações de crédito cedidos.
No exercício de 2012, as despesas com as Operações de Venda ou de Transferências de
Ativos Financeiros decorrem das obrigações assumidas em função do prazo remanescente das
operações cedidas a partir de janeiro de 2012, em conformidade a Resolução CMN nº
3.533/08, no valor de R$ 83,4 milhões, e da apropriação das despesas diferidas relativas ao
resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operações de crédito cedidas no
montante de R$ 9,9 milhões.

Receitas de Prestação de Serviços
Em 2014, as Receitas de Prestação de Serviços apresentaram uma ligeira redução de R$ 968
mil, refletindo um menor volume de outras rendas, no valor de R$ 13,7 milhões, rendas de
administração de fundos de investimentos, que reduziram-se em R$ 1,4 milhão, rendas de
cobrança, que reduziram-se em R$ 1,9 milhão e também nas rendas de outros serviços, que
encolheram-se em R$ 8,5 milhões. Em contrapartida, observou-se um aumento nas rendas de
pacotes de serviços – PF, de R$ 11,8 milhões e também nas receitas com Cartões de Crédito,
que cresceram R$ 4,0 milhões em comparação ao exercício anterior.
33
Em 2013, as Receitas de Prestação de Serviços cresceram 9,8% atingindo R$151,3 milhões,
aumento de R$13,5 milhões no exercício. Nessa composição refletiram positivamente a
elevação de R$4,1 milhões das receitas com cartões de crédito; R$2,2 milhões com receitas de
outros serviços; R$8,1 milhões com receitas de comissão de seguros e R$6,8 milhões com
receitas de tarifas bancárias. Em contrapartida foi registrada uma queda de R$1,0 milhão com
receitas de cobrança; R$2,0 milhões com receitas de garantias prestadas e R$5,0 com receitas
de serviços prestados.
Em 2012, as Receitas de Prestação de Serviços atingiram R$137,8 milhões, crescimento de
14,9%, no total de R$15,9 milhões, comparado ao exercício passado. Esse resultado reflete,
especialmente, a expansão de 78,8% das receitas de pacotes de serviços, no montante R$8,4
milhões e 18,7% das rendas de outros serviços em contrapartida à redução de R$2,0 milhões
em rendas de tarifas bancárias.

Outras Receitas Operacionais
Em 2014, Outras Receitas Operacionais experimentaram um crescimento de R$ 20,6 milhões,
ou de 32,4%, influenciada pelo aumento no volume de reversão de provisões de cessões de
crédito, que aumentaram R$ 15,2 milhões se comparado ao exercício anterior.
Em 2013, Outras Receitas Operacionais apresentaram redução de 18,3%, de R$77,5 milhões
em 2012 para R$63,6 milhões, reflexo da redução das remunerações de valores mantidos em
instituições cessionárias vinculados ao fluxo de liquidações financeiras das operações de
créditos cedidas e pelo desempenho na venda de seguros, conforme contrato celebrado com a
Zurich Participações e Representações Ltda.
Em 2012, Outras Receitas Operacionais recuaram R$72,0 milhões em relação a 2011,
equivalentes a 48,2%. As principais oscilações positivas foram observadas nas receitas de
recuperação de encargos e despesas no montante de R$13,7 milhões, outras rendas de
R$12,4 milhões, renda com cessão de crédito de R$9,7 milhões e ganhos com securitização de
R$2,6 milhões. Do lado inverso, as operações com alienação de imóveis reduziram-se em
R$101,6 milhões e as variações monetárias ativas em R$8,5 milhões.
34

Despesas de Pessoal
Em 2014, as Despesas de Pessoal apresentaram aumento de R$ 26,5 milhões, ou de 7,6%,
refletindo os aumentos nos dispêndios com benefícios, no valor de R$ 3,8 milhões, provisões
trabalhistas, no valor de R$ 5,7 milhões, programas de demissões incentivadas, no valor de R$
1,3 milhão, reclamações trabalhistas e encargos sociais, de R$ 3,8 milhões.
Em 2013, as Despesas de Pessoal permaneceram praticamente estáveis com crescimento de
apenas 0,8% em relação ao ano anterior. Contribui de forma preponderante para esse
resultado a redução de 74,9% das despesas indenizatórias e de contingências que
praticamente anulou o aumento de 13,5% da remuneração dos administradores, funcionários,
benefícios e encargos sociais sobre a folha de pagamento.
Em 2012, as Despesas de Pessoal apresentaram expansão de 5,8% no montante de R$19,0
milhões, principalmente pelo reajuste da folha de pagamento, benefícios e honorários no
montante de R$29,2 milhões contra a redução de R$10,7 milhões na remuneração de
estagiários e provisões trabalhistas.

Despesas Administrativas
Em 2014, as Despesas Administrativas cresceram R$ 33,6 milhões, ou 6,41%, em linha com a
inflação do período, refletindo o vasto conjunto de medidas adotadas visando a racionalização
de despesas. Na decomposição deste aumento, destacam-se os aumentos nas despesas com
honorários advocatícios, de R$ 11,0 milhões, despesas de serviços de terceiros, de R$ 5,7
milhões, e despesas de aluguéis, de R$ 5,4 milhões.
Em 2013, as Despesas Administrativas cresceram 18,7%, para R$525,4 milhões, conjugação
do aumento de 22,3% das despesas com aluguéis, arrendamento de bens, comunicações,
propaganda e publicidade, materiais, manutenção e conservação, processamento de dados,
transporte, serviços de terceiros e outras despesas administrativas, em contrapartida a redução
de 8,4% das despesas de água, energia e gás, amortização e depreciação e serviços do
sistema financeiro. Cabe destacar que 42,8% desse aumento refere-se a comissões sobre
originação de operações de crédito consignado pagas aos correspondentes com apropriação
mensal conforme o prazo dos contratos.
Em 2012, as Despesas Administrativas apresentaram crescimento de 12,7% em relação ao
ano anterior, no montante de R$46,9 milhões. Esse resultado reflete, especialmente, o
35
aumento de R$12,0 milhões com despesas de aluguéis, R$1,4 milhão com despesas de
arrendamento de bens, R$2,7 milhões com despesas de contribuições, R$1,9 milhão com
despesas de manutenção e conservação de bens, R$11,5 milhões com despesas de
processamento de dados e R$26,6 milhões com despesas de serviços de terceiros. Em
contrapartida, as despesas com serviços especializados foram reduzidas em R$8,7 milhões, as
despesas com serviços financeiros em R$1,4 milhão e as despesas de comunicação em R$0,8
milhão.

Despesas Tributárias
Em 2014, as Despesas Tributárias experimentaram uma redução de R$ 9,4 milhões, ou de
31,3%, sendo influenciada pelo menor volume de despesas de Contribuição ao PIS/PASEP, no
valor de R$ 9,7 milhões.
Em 2013, as Despesas Tributárias somaram R$30,1 milhões, crescimento de 78,1% em
relação ao ano anterior, resultante do forte aumento da despesa de contribuição ao PIS/PASEP
que se elevou de R$1,0 milhão em 2012 para R$10,8 milhões, e em menor escala a
contribuição ao COFINS que experimentou um aumento de R$1,1 milhão juntamente com
tributação do ISSQN que teve crescimento de R$1,9 milhão.
Em 2012, as Despesas Tributárias apresentaram redução de R$5,2 milhões, equivalente a
23,8%, resultado da redução de tributos municipais de R$2,2 milhões e federais de 3,0
milhões, especialmente da contribuição à Cofins.

Outras Despesas Operacionais
Em 2014, Outras Despesas Operacionais apresentaram crescimento de R$ 46,4 milhões, para
R$ 198,4 milhões. Este aumento esteve associado às maiores despesas com Descontos
Concedidos em Renegociações, no valor de R$ 17,1 milhões, às despesas de caráter eventual,
de R$ 11,2 milhões e às despesas com acordos cíveis, no valor de R$ 12,6 milhões.
Em 2013, Outras Despesas Operacionais apresentaram crescimento de 44,9%, para R$151,9
milhões ante R$104,9 milhões do ano anterior. O maior impacto nessa despesa é creditado aos
descontos concedidos nas renegociações de créditos vencidos que aumentou R$26,4 milhões
em relação ao ano anterior, às despesas de caráter eventual que cresceram R$8,5 milhões,
acordos cíveis R$1,7 milhão e outras despesas R$11,0 milhões.
36
Em 2012, Outras Despesas Operacionais apresentaram queda de R$28,4 milhões, equivalente
a 72,3%, principalmente pela redução de R$28,6 milhões em provisões nas cessões de crédito
e outros passivos, de R$5,1 milhões em variações monetárias passivas e pelo aumento de
R$5,6 milhões com descontos concedidos em operações de crédito e outras despesas
operacionais.

Resultado não Operacional
Em 2014, o Resultado Não Operacional foi negativo, refletindo basicamente ao ajuste de crédito
a receber registrado em dezembro de 2013, decorrente de cláusula de ajuste de preço de venda
contida no contrato de alienação de participação societária da Cia de Seguros Minas Brasil
celebrado, em 2008, entre o Banco e a Zurich Participações e Representações Ltda. A
Administração em face as interpretações divergentes entre as partes e em tratativas de acertos
financeiros em andamento, houve por bem proceder o ajuste relativo a parcela de atualização
monetária e reflexos tributários, em conformidade com a Resolução CMN 3.823/09 e
Deliberação CVM 594/09, que aprovaram o CPC 25 (Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
Contingentes).
Em 2013, o Resultado não Operacional foi positivo em R$83,8 milhões ante o negativo de
R$29,3 milhões em 2012, e refere-se basicamente ao reconhecimento de crédito a receber
referente à cláusula de ajuste de preço de venda, contida no contrato de alienação de
participação societária na Companhia de Seguros Minas Brasil celebrado, em 2008, entre o
Banco Mercantil do Brasil S.A. e a Zurich Participações e Representações Ltda. O ajuste referese a desfecho favorável em ação judicial através da qual a Cia de Seguros Minas Brasil discutia
com a União Federal sua condição de não contribuinte da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido, decidida anteriormente em outra ação judicial transitada em julgado.
Em 2012, o Resultado não Operacional negativo foi R$14,0 milhões acima do resultado do ano
anterior, refletindo principalmente o aumento das receitas não operacionais de R$4,6 milhões,
resultante das receitas com ganho de capital e na alienação de valores e bens e outras receitas
ante o aumento das despesas não operacionais de 18,6 milhões com a desvalorização de
outros valores e bens, perdas de capital e outras despesas.
37
ii. fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais
2014
O ano de 2014, assim como no ano anterior, a indústria bancária brasileira observou maiores
índices de inadimplência, principalmente no segmento de pequenas e médias empresas, o que
exigiu um maior reforço nos níveis de provisionamento por parte das instituições financeiras,
assim como um constante aperfeiçoamento nos processos e políticas de concessão de crédito,
e a readequação na composição dos seus ativos, privilegiando aqueles de melhor qualidade.
No Mercantil do Brasil, desde 2013, foram adotadas políticas mais rígidas e conservadoras de
provisionamento para eventuais perdas futuras, especialmente no segmento de empréstimos à
Pessoa Jurídica. Também foram implementadas diversas melhorias na sua política de
concessão de crédito de um modo geral, da concessão à cobrança, como por exemplo, a
exigência de garantias, que se tornaram mais rigorosas e seletivas. Este posicionamento
refletiu, como esperado, de forma relevante no resultado dos dois últimos anos, porém
demonstrando que o banco está agora devidamente preparado para eventual recrudescimento
da inadimplência do mencionado segmento. Tal estratégia garante uma atuação perene e
sustentável do negócio nos anos seguintes.
Além disso, vale notar que no ano de 2014 houve uma continuidade da elevação da taxa
básica de juros, a selic, iniciando o ano em 10,0% ao ano e encerrando em 11,75% ao ano,
elevando a média anual para 10,96%. Isso contribuiu de forma relevante para a compressão da
margem de ganho das instituições que detêm um razoável descasamento entre a captação pós
e concessão de crédito pré-fixado.
2013
O ano de 2013, foi particularmente marcado por um cenário adverso que afetou de forma
preponderante os bancos nacionais. Iniciamos o ano com uma taxa selic, de mercado, na faixa
de 7,14% ao ano para encerrarmos a 9,40% ao ano, ou seja, mais 2,26 pontos percentuais, no
ano, (fonte BACEN), o que notadamente comprime a margem de ganho das instituições
financeiras que detêm um razoável descasamento entre a captação pós e concessão de
crédito pré. Ademais, os bancos também sofreram com a imposição da redução dos spreads,
via bancos federais, e com os altos índices de inadimplência registrados ao longo do ano.
38
Do lado positivo, o Mercantil do Brasil registrou nesse exercício de 2013, um ganho não
recorrente da ordem de R$83,8 milhões referente ao reconhecimento de crédito a receber
referente à cláusula de ajuste de preço de venda, contida no contrato de alienação de
participação societária na Cia de Seguros Minas Brasil celebrado, em 2008, entre o Banco e a
Zurich Participações e Representações Ltda. O ajuste refere-se a desfecho favorável, em ação
judicial através da qual a Cia de Seguros Minas Brasil discutia com a União Federal sua
condição de não contribuinte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, decidida
anteriormente em outra ação judicial transitada em julgado.
2012
A política de redução da taxa básica de juros implementada pelo Banco Central do Brasil e de
redução dos spreads bancários, capitaneada pelos bancos públicos, conjugada com o
crescimento sistêmico dos índices de inadimplência transformaram o ano de 2012 em um
grande desafio, em especial para o setor bancário. Ainda assim, o Mercantil do Brasil
experimentou o expressivo crescimento de 71,2% no seu resultado operacional, basicamente
em função do forte crescimento das receitas com operações de crédito e prestação de serviços
ante o crescimento em menor escala das despesas relacionadas. Contudo, o Lucro Líquido
consolidado de R$63,3 milhões em 2012 ante R$80,3 milhões em 2011, foi afetado
negativamente pelo resultado não operacional de R$29,3 milhões e pelo aumento significativo
do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro.
Em R$ mil
Descrição
Receitas da Intermediação Financeira
Despesas da Intermediação Financeira
Resultado
Bruto
da
Intermediação
Financeira
Variação (%)
2014/20 2013/2
13
012
2014
2013
2012
2.898.291
(2.207.138)
2.576.525
(1.813.881)
2.390.684
(1.548.298)
12,5
21,7
7,77
17,15
Percentual sobre o ROT
(%)
2014
2012
2011
691.153
762.644
842.386
-9,4
-9,47
77,7
78,02
79,62
Receitas de Prestação de Serviços
150.321
151.290
137.840
-0,6
9,76
16,7
15,48
13,03
Outras Receitas Operacionais
Receitas Operacionais Totais – ROT
59.396
900.870
63.615
977.549
77.841
1.058.067
-6,6
-7,8
-18,28
-7,61
Despesas de Pessoal
(377.373)
(349.650)
(346.813)
7,9
0,82
6,6
100,00
-41,9
-35,77
-32,78
Outras Despesas Administrativas
(559.053)
(525.398)
(442.510)
6,4
18,73
-62,1
-53,75
-41,82
(20.678)
(30.089)
(16.892)
-31,3
78,13
-2,3
-3,08
-1,60
(198.685)
(151.927)
(104.862)
30,8
44,88
154,10
385,98
1.041,
14
-15,54
-9,91
-8,13
13,89
8,57
-2,77
9,43
0,76
-0,86
-3,53
0,44
11,12
Despesas Tributárias
Outras Despesas Operacionais
Resultado Operacional
Resultado Não Operacional
Receitas
Despesas
Resultado antes da Tributação sobre o
Lucro e Participações
(254.919)
(34.792)
19.268
(54.060)
(79.515)
83.772
92.170
(8.398)
146.990
(29.293)
8.077
(37.370)
220,6
-141
-79,1
543,7
-77,53
-22,1
6,51
7,36
100,00 100,00
-28,3
-3,9
2,1
-0,9
-0,5
(289.711)
4.257
117.697
-6905
-96,38
39
124.585
20.975
(22.042)
494
195,16
Provisão para Imposto de Renda
(8.071)
(38.325)
(47.925)
-78,9
Provisão para Contribuição Social
(4.067)
(21.661)
(29.116)
-81,2
136.723
(713)
80.961
(15.729)
54.999
(27.034)
68,9
-95,5
47,20
-41,82
(445)
(15.322)
(25.037)
-97,1
-38,80
Imposto de Renda e Contribuição Social
Ativo Fiscal Diferido
Participações Estatutárias no Lucro
Empregados
Administradores
Participações
Controladas
Lucro Líquido
(268)
Minoritárias
(407)
(1.997)
-34,2
2,15
-2,08
-20,03
15,2
0,0
-3,92
-4,53
-25,60
0,0
-2,22
-2,75
8,28
-1,61
5,20
-2,56
-1,57
-2,37
-0,04
-0,19
-0
-0,50
5,99
-79,62
nas
-0,2
-18,6
-41,9
-62,1
-2,3
(1.549)
(167.388)
(5.653)
3.850
(5.294)
63.327
-72,6
-4447,7
6,78
-93,92
-22,1
-0,58
0,39
b. variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio,
inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços; e
c. impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do
câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor.
Nos últimos três exercícios os resultados do Mercantil do Brasil não sofreram variações
relevantes em função das modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, volumes, novos
produtos e serviços ou variação de preços dos principais insumos.
As variações na taxa básica de juros propiciam efeitos positivos ou negativos nas receitas da
intermediação financeira e em contrapartida nas despesas de captação; a taxa de câmbio tem
forte influência sobre o montante de empréstimos em moeda estrangeira; entretanto, o
Mercantil do Brasil mantém hedge “swap” dos recursos captados no mercado externo
eliminando os efeitos da variação cambial.
Ademais, a atividade de gerenciamento dos riscos no Mercantil do Brasil é altamente
estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos da Instituição, além
do dinamismo dos mercados que conduz a um constante aprimoramento desta atividade.
Assim, o gerenciamento é realizado de forma contínua e se apóia em políticas, ferramentas,
estratégias e metodologias adequadamente documentadas, garantindo a assunção, o
gerenciamento e a mensuração dos riscos e em concordância com os objetivos, normas e
níveis de exposição estabelecidos pelo Mercantil do Brasil.
Os derivativos negociados pelo Mercantil do Brasil são basicamente operações de swap
utilizadas como instrumentos destinados à proteção das operações em moedas estrangeiras
frente aos riscos de variações cambiais.
40
O Mercantil do Brasil utiliza-se de contratos de instrumentos financeiros derivativos em
operações de swap realizadas como instrumentos de proteção (hedge) contra as variações
cambiais sobre as captações internacionais e como instrumento de ajuste de remuneração de
operações de captação no mercado interno. Para as captações no exterior, o Mercantil do
Brasil realiza hedge na mesma moeda, visando eliminar a exposição ao risco de variação
cambial. No que se refere à efetividade, verifica-se que os efeitos da variação cambial nas
operações de hedge são equivalentes ao gerado nas operações objeto do hedge.
Os principais fatores de risco dos instrumentos financeiros derivativos da Instituição estão
relacionados com as oscilações do câmbio e os resultados obtidos atendem adequadamente
os objetivos de proteção patrimonial.
O gerenciamento desses riscos é controlado e supervisionado de forma independente das
áreas geradoras da exposição ao risco. Sua avaliação e medição são realizadas diariamente
baseando-se em índices e dados estatísticos, utilizando-se de ferramentas tais como “V@R”
não paramétrico e análise de sensibilidade a cenários de stresse.
Risco de Crédito – Por risco de crédito, entende-se como a possibilidade de não cumprimento
total ou parcial, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações
que envolvam a negociação de ativos financeiros.
A gestão do risco de crédito compreende a identificação, mensuração, controle e mitigação dos
riscos relativos às ocorrências de perdas esperadas e não esperadas na atividade de crédito,
objetivando otimizar a eficiência de seu capital econômico.
O Mercantil do Brasil investe, de forma estruturada, no aperfeiçoamento contínuo dos
processos e das práticas de controle e gestão de risco de crédito, seguindo padrões de
mercado e atendendo as exigências dos órgãos reguladores. A Estrutura de Gerenciamento do
Risco de Crédito Mercantil do Brasil conta com o apoio de diferentes níveis hierárquicos:
Conselho de Administração, Comitês Diretivo e Executivo e todas as demais áreas envolvidas
no processo de concessão e gestão de crédito.
O processo de concessão incorpora tanto aspectos quantitativos, indicadores econômicos e
financeiros, quanto qualitativos, dados cadastrais e comportamentais, ao avaliar o risco
atribuído a cada perfil de cliente, sendo que as decisões tomadas ocorrem de forma colegiada
e de acordo com as alçadas de atuação dos diversos comitês.
41
Em particular, a concessão de créditos massificados de varejo é realizada de forma
automatizada e padronizada, através de modelos estatísticos, desenvolvidos por uma equipe
técnica capacitada e em constante atualização, mediante utilização de ferramentas que
asseguram maior qualidade dos créditos concedidos.
O cuidado com a qualidade dos ativos financeiros do Banco é concomitante ao processo de
concessão de crédito e vai até a liquidação dos contratos. Esta atividade está sob a
responsabilidade direta das Diretorias de Crédito e de Gestão de Crédito, que possuem todas
suas diretrizes fundamentadas no Manual de Crédito da instituição.
Dentro deste contexto, a gestão do risco de crédito no Mercantil do Brasil contempla fatores
internos como a análise da evolução da carteira, seus níveis de inadimplência, rentabilidade
dos produtos, qualidade da carteira e adequação do capital econômico alocado; além de
fatores externos como acompanhamento do ambiente macroeconômico e dos setores
econômicos, taxas de juros, indicadores de inadimplência do mercado, condicionantes de
consumo, etc. Desta forma, as variações das exposições aos riscos que o Mercantil do Brasil
está sujeito, são acompanhadas levando em consideração o ambiente de negócios, o
comportamento da concorrência e os compromissos com os resultados que o Mercantil do
Brasil tem para com clientes, acionistas, funcionários e a sociedade.
No 1º semestre de 2013, foi revisada a Política Institucional de Gerenciamento do Risco de
Crédito Mercantil do Brasil, em conformidade com o disposto na Resolução CMN nº 3.721/09,
do Conselho Monetário Nacional. Em acordo com o artigo 1º desta resolução, a estrutura
adotada pelo Mercantil do Brasil é compatível com a natureza das suas operações e com a
complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo esta proporcional à dimensão da
exposição ao risco de crédito do conglomerado econômico-financeiro.
Em 1º de outubro de 2013 iniciou-se o atendimento ao cronograma internacional de
implantação do Basileia III, sendo que as alterações relacionadas à apuração do capital para
risco de crédito foram implementadas em conformidade com o disposto na Circular Bacen nº
3.644/13.
Risco de Liquidez - No Mercantil do Brasil o Risco de Liquidez é gerenciado por meio de
metodologias e modelos que visam administrar a capacidade de pagamento da Instituição,
considerando o planejamento financeiro, os limites de riscos e a otimização dos recursos
disponíveis, permitindo embasar decisões estratégicas com grande agilidade e alto grau de
confiança.
42
Sua gestão é realizada em conformidade com a Resolução CMN nº 4.090/12, que dispõe sobre
a estrutura de gerenciamento, governança e transparência das informações do Risco de
Liquidez. A resolução propõe ainda que a Instituição estabeleça Plano de Contingência de
Liquidez contendo as responsabilidades e procedimentos para tratar as situações extremas.
A Instituição possui dois modelos – “mapa de descasamento dos fluxos” e “movimentação
diária de produtos”. O primeiro modelo permite o acompanhamento por produto, moeda,
indexador e vencimento e o segundo fornece estatísticas de entrada e saída dos produtos
ativos e passivos.
O Mercantil do Brasil realiza ainda, como um dos instrumentos de gestão, a projeção do fluxo
de caixa que possui duas metodologias: uma estatística e outra baseada em séries históricas
de movimentação de produtos de ativo e passivo, recebimentos antecipados, vencimentos e
recompras de operações de depósito a prazo, operações de crédito, captações externas,
poupança, depósito à vista e TVMs.
Concomitantemente, são construídos cenários de estresse que permitem a identificação de
possíveis problemas que possam vir a comprometer o equilíbrio econômico-financeiro da
Instituição. O Mercantil do Brasil possui, ainda, Plano de Contingência de Liquidez contendo
estratégias e procedimentos necessários para, pelo menos, conduzir a Instituição ao equilíbrio
de sua capacidade de pagamento, tendo em conta os potenciais problemas identificados nos
cenários de estresse.
Risco Operacional - O Gerenciamento do Risco Operacional no Mercantil do Brasil integra-se
às estratégias e aos negócios das empresas do grupo, alinhando os processos existentes e
praticados com as políticas vigentes. A forma de atuação possibilita a identificação das áreas
com maior potencial de risco e os cenários mais críticos para, por meio de uma gestão efetiva,
controlar e mitigar a exposição ao Risco Operacional a que a Instituição está sujeita.
No Mercantil do Brasil, o Gerenciamento do Risco Operacional é realizado de forma
compartilhada com os gestores das áreas, considerados especialistas dos processos, e que
desempenham importante papel na integração com a Gerência de Gestão de Riscos. Esta
proximidade com o foco do risco possibilita uma interferência positiva, favorecendo uma gestão
dinâmica e participativa.
A metodologia aplicada para a gestão do Risco Operacional é composta pelas etapas
qualitativa e quantitativa. A primeira etapa contempla o levantamento dos processos, a
identificação dos riscos, a avaliação dos controles e as respostas aos riscos (plano de ação).
43
Já a etapa quantitativa, consiste na formação da base de perdas, tendo como objetivo registrar
as informações relativas aos eventos decorrentes da exposição ao Risco Operacional no
Mercantil do Brasil.
O Mercantil do Brasil também utiliza as ferramentas: ICR (Indicador Chave de Risco), Testes
de Avaliação dos Sistemas de Controle de Riscos Operacionais e Questionário CSA (Control
Self Assessment), visando gerar informações de forma a maximizar a eficiência dos controles e
dos dados de perda operacional, com o intuito de redirecionar as ações no sentido de reduzir
as perdas operacionais.
De acordo com o disposto na Circular Bacen nº 3.640/13, o cálculo da parcela referente à
exposição a risco operacional (RWAOPAD) pode ser efetuado com base em uma das
seguintes metodologias, a critério da instituição financeira: Abordagem do Indicador Básico;
Abordagem Padronizada Alternativa; Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.
No Mercantil do Brasil, o cálculo da parcela do RWAOPAD está a cargo da Gerência de
Demonstrações Financeiras, na Diretoria Executiva de Controladoria, Compliance, PLD e
Riscos. A metodologia de cálculo adotada é a Abordagem Padronizada Alternativa
Simplificada, conforme detalhamento contido no artigo 7º da Circular Bacen nº 3.640/13,
alterada pela Circular Bacen nº 3.675/13.
Toda a metodologia de cálculo da abordagem utilizada pela Instituição foi definida seguindo os
critérios de consistência e passíveis de verificação. Além disso, encontra-se devidamente
formalizada.
A Gestão de Continuidade dos Negócios, que também está inserida no âmbito do
Gerenciamento do Risco Operacional, busca garantir a continuidade dos processos de
negócios críticos à sobrevivência da instituição em caso de crises que causem a interrupção
das suas atividades. Isso proporciona um ambiente mais seguro às operações, aos clientes e
contrapartes, bem como aos seus acionistas.
Para garantir essa resiliência, o Mercantil do Brasil utiliza metodologia que o permite definir
estratégias de contingência, determinando procedimentos alternativos e linhas de ações que
manterão as operações críticas em funcionamento, mesmo na ocorrência de eventos adversos
que causem a interrupção das atividades. Todas essas especificações estão formalizadas em
Planos de Contingência, que contemplam também toda a estrutura de pessoal e logística
disponibilizada para a continuidade dos negócios.
44
Periodicamente, os Planos de Contingência elaborados passam por testes, cujos relatórios,
enviados inclusive à Alta Administração, orientam a atualização desses planos e buscam
garantir a eficácia dos procedimentos descritos. Esse ciclo virtuoso permite ao Mercantil do
Brasil manter sua Gestão de Continuidade dos Negócios em um processo de melhoria
continua.
Gerenciamento do risco socioambiental - Em 25 de abril de 2014, foi publicada pelo Banco
Central do Brasil a Resolução nº 4.327/14, a qual regulamenta a Política de Responsabilidade
Socioambiental (PRSA) das instituições financeiras e com isso, instituiu-se a criação de
processos e ferramentas de identificação, controle e mitigação do risco socioambiental inerente
ao negócio, além da gestão da atuação da empresa na sociedade. As ações relacionadas ao
gerenciamento do risco socioambiental no Mercantil do Brasil estão subordinadas à Gerência
de Riscos de Crédito e Socioambiental e o prazo de atendimento pelas instituições não
obrigadas a implementar o Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (Icaap) é
até 31 de julho de 2015.
Risco de Mercado - O Gerenciamento do Risco de Mercado de todas as empresas do Mercantil
do Brasil é centralizado na Gerência de Gestão de Riscos, cabendo responsabilidades,
também, ao Conselho de Administração, ao Comitê de Auditoria, ao Comitê Diretivo, ao Comitê
de Ativos e Passivos (CAP) e ao Comitê de Caixa.
Os cálculos do capital regulatório de risco de mercado têm como principais vertentes: a
classificação das operações nas carteiras de Negociação (Trading) e de Não Negociação
(Banking). É gerenciado por meio de metodologias e sistemas condizentes com a natureza de
suas operações, com a complexidade dos seus produtos e a dimensão de sua exposição, bem
como com a realidade do mercado nacional e internacional, permitindo embasar decisões
estratégicas para a Instituição com grande agilidade e alto grau de confiança.
O modelo de risco de mercado também permite acompanhar a sensibilidade das taxas de
juros, comparando a curva de mercado recente aos cenários formados, o que possibilita
simular como tais taxas podem variar e afetar as posições assumidas pela Instituição.
Além do acompanhamento diário das exposições aos diversos fatores de risco e do cálculo do
valor em risco V@R, são realizados testes de stress de flutuação das principais variáveis
macroeconômicas, utilizando cenários históricos ou de mudança de premissas. Também é
realizado o back-test, que consiste na averiguação de uma amostra de retornos da ocorrência
de um número de perdas superiores ao V@R conforme o nível de confiança escolhido.
45
Para grandes variações de preço, o Mercantil do Brasil utiliza o instrumento hedge para
proteger as operações financeiras ao qual está exposto. A estratégia de hedge consiste em
compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes da exposição às variações no valor de
mercado ou no fluxo de caixa de qualquer ativo, passivo, compromisso ou transação futura
prevista.
Para fins de mensurar essa sensibilidade das posições dos instrumentos financeiros e
derivativos do Mercantil do Brasil aos impactos de movimentos de mercado, utiliza-se da
Análise de Sensibilidade, em atendimento à Instrução CVM 475/08, conforme segue:

Análise de sensibilidade
Em cumprimento à Instrução CVM nº 475 de 17 de dezembro de 2008, foi realizada a Análise
de Sensibilidade contemplando todos os instrumentos financeiros relevantes, ativos e passivos,
mensurados a valor justo pela administração. Foram então considerados os Derivativos,
Captação Externa (Dívida Subordinada) e os Títulos e Valores Mobiliários - TVM´s que não
estão classificados como mantidos até o vencimento. Em razão das incertezas quanto ao
comportamento da taxa de câmbio, a Instituição optou por proteger o capital investido na
agência de Cayman através de operações no mercado futuro. Ressalta-se que os instrumentos
financeiros derivativos existentes no Mercantil do Brasil, na sua grande maioria, são destinados
à proteção de exposição a riscos (hedge) da captação externa e demais posições que julgar
necessário, não possuindo nenhum caráter especulativo.
A análise de sensibilidade, que teve como premissa identificar os tipos de risco que podem
gerar prejuízo à Instituição, foi efetuada a partir dos seguintes cenários:
Cenário I: Consiste de um cenário considerado provável, cujos dados foram obtidos de fonte
externa (BM&F/Bovespa), tais como: cotação do dólar, preço das ações e taxas futuras de
juros. A título de exemplo, considerou-se, para o prazo de um ano, o dólar a R$ 2,87 e a taxa
de juros a 12,32% ao ano.
Cenário II: Consiste numa situação com variação de 25,00% no valor dos preços e um choque
paralelo de mesmo percentual nas curvas vigentes em 31/12/2014 que, em função da
exposição da Instituição aos fatores de risco, causaria prejuízo. Desta forma, por exemplo, para
o prazo de um ano, o dólar foi considerado valendo R$ 3,32 e a taxa de juros 15,82% ao ano.
Cenário III: Consiste numa situação com variação de 50,00% no valor dos preços e um choque
paralelo de mesmo percentual nas curvas vigentes em 31/12/2014 que, em função da
exposição da Instituição aos fatores de risco, causaria prejuízo. Desta forma, por exemplo, para
o prazo de um ano, o dólar foi considerado valendo R$ 3,98 e a taxa de juros 18,99% ao ano.
46
Quadro Demonstrativo da Análise de Sensibilidade do conglomerado financeiro:
Efeito na variação do valor justo
Fatores de Risco
Componentes
Derivativo (ponta ativa swap)
Moeda Estrangeira (USD) * Dívida em USD
Efeito Líquido
Captação
Derivativo (ponta ativa swap)
Externa com
Cupom Cambial *
Dívida em USD
Hedge
Efeito Líquido
Taxa de Juros Pré-fixada
Derivativo (ponta passiva
swap)
(%CDI)
Investimento em USD
Derivativo (ponta passiva
Investimento
Moeda Estrangeira (USD) *
futuro)
Externo com
Hedge
Efeito Líquido
Taxa de Juros Pré-fixada
Derivativo (ponta ativa futuro)
TVM
Renda Variável
Ações
Total sem correlação
Total com correlação
Total com correlação líquido dos impactos fiscais
Operação
I**
57.167
(57.352)
(185)
6.717
(6.543)
174
Cenários
II
174.871
(175.438)
(567)
(24.306)
23.473
(833)
III
349.717
(350.850)
(1.133)
(47.474)
45.805
(1.669)
785
(442)
(10.977)
8.632
(20.373)
17.265
516
74
(4)
(4)
840
504
(8.670)
(38)
(78)
(126)
(12.619)
(12.437)
(7.462)
(17.342)
(77)
(154)
(251)
(23.657)
(23.106)
(13.863)
* A variação nesses fatores de risco é aquela que provoca um efeito líquido negativo, já que os reflexos no derivativo e na dívida são sempre
opostos (lucro / prejuízo ou prejuízo / lucro).
** Os efeitos do cenário I, por este estar baseado em projeções de mercado, já consideram a correlação entre as variações dos fatores de risco.
O quadro evidencia a importância do hedge da captação externa, já que os significativos
efeitos no resultado proveniente das variações, principalmente do dólar nos cenários II e III, no
valor desta dívida é praticamente neutralizado pelos efeitos em sentido contrário na ponta ativa
do swap.
Ressalta-se que essa análise de sensibilidade considera uma situação em que as posições da
Instituição permaneceriam estáticas, o que não necessariamente deve ocorrer. O Mercantil do
Brasil possui uma gestão ativa de seus riscos de mercado (vide nota nº19.), com o
acompanhamento diário das exposições aos diversos fatores de risco, bem como ao potencial
efeito que essas exposições podem causar no valor justo de seus instrumentos financeiros,
inclusive os derivativos, podendo indicar a mudança de posição de modo a mitigar esses
riscos.
10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham
causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor
e em seus resultados:
a. introdução ou alienação de segmento operacional
Em 2014 e 2013, o Mercantil do Brasil reorganizou e ampliou a sua rede de agências com foco
principalmente no atendimento aos beneficiários do INSS. Ademais, não houve introdução ou
alienação de segmento operacional pelo Mercantil do Brasil.
47
b. constituição, aquisição ou alienação de participação societária
Em 2014, 2013 e 2012, o Mercantil do Brasil não constituiu, adquiriu ou alienou qualquer
participação societária.
c. eventos ou operações não usuais
Exceto no que tange às operações citadas nas letras “a” e “b”, acima mencionadas, não
ocorreram eventos ou operações não usuais relevantes no âmbito do Mercantil do Brasil e
controladas.
10.4. Os diretores devem comentar:
a. mudanças significativas nas práticas contábeis
De conformidade com o processo de convergência com as normas internacionais de
contabilidade foram emitidas várias normas, interpretações e orientações, pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis às instituições financeiras
somente quando aprovadas pelo órgão regulador. Até o momento, foram aprovados pelo CMN
e BACEN, os seguintes pronunciamentos:
Resolução CMN nº 3.566/08 – CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
Resolução CMN nº 3.604/08 – CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa.
Resolução CMN nº 3.750/09 – CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas.
Resolução CMN nº 3.823/09 – CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
Contingentes.
Resolução CMN nº 3.973/11 – CPC 24 - Evento Subsequente.
Resolução CMN nº 3.989/11 – CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações.
Resolução CMN nº 4.007/11 – CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro.
Resolução CMN nº 4.144/12 – Pronunciamento Conceitual Básico (R1).
Não há previsão de quando o Bacen irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC
e nem se a utilização dos mesmos será de forma prospectiva ou retrospectiva.
48
b. efeitos significativos das alterações em práticas contábeis
A adoção da Lei nº 11.638/07 e dos Pronunciamentos Contábeis – CPC aprovados, não
apresentaram impactos relevantes nas Demonstrações Financeiras, considerando que as
principais alterações introduzidas pela legislação aqui referidas já vinham sendo adotadas pelo
Mercantil do Brasil, de conformidade com as normas contábeis já existentes, emanadas dos
órgãos reguladores, notadamente do Banco Central do Brasil.
A Resolução CMN nº 3.786/09 e a Circular Bacen nº 3.472/09 estabeleceram que as
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar por este órgão,
constituídas sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir Comitê de
Auditoria devem, anualmente, a partir de 31 de dezembro de 2010, elaborar e divulgar em até
90 dias após a data base de 31 de dezembro suas demonstrações contábeis consolidadas,
preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), seguindo os
pronunciamentos internacionais emitidos pelo IASB – International Accounting Standards
Board.
Adicionalmente, foram publicadas a Resolução CMN nº 3.853/10 e a Carta Circular Bacen nº
3.447/10,
que
disciplinam
a
divulgação
de
demonstrações
contábeis
consolidadas
intermediárias em IFRS e esclarecem que a obrigatoriedade aplica-se às instituições
financeiras que publicam demonstrações contábeis intermediárias nesse padrão contábil.
O Banco Mercantil do Brasil disponibilizará até 31 de março de 2015 suas demonstrações
financeiras
em
IFRS
referente
à
31
de
dezembro
de
2014
no
site
www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI) e na CVM. Nas
Demonstrações Contábeis Consolidadas de 31 de dezembro de 2014 serão realizadas as
reconciliações entre o lucro líquido e patrimônio líquido e apresentadas no mesmo padrão das
demonstrações financeiras em IFRS de 31 de dezembro de 2013.
c. ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor
Conforme regulamentado pela a Resolução CMN nº 4.036/11, o Mercantil do Brasil optou pelo
diferimento do resultado líquido negativo decorrente de renegociações de operações de crédito
cedidas até 31 de dezembro de 2011. O prazo máximo para o referido diferimento é 31 de
dezembro de 2015 ou o prazo de vencimento da operação renegociada, dos dois o menor.
Diante dessa opção os auditores externos emitiram o parecer de 2014 com a seguinte
ressalva: “Conforme descrito na nota explicativa 6.4, a administração do Banco optou pelo
diferimento do resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operações de créditos
49
cedidas em exercícios anteriores (Resolução CMN 4.036/11, do Conselho Monetário Nacional
e aprovado pelo Banco Central do Brasil). Caso o referido resultado líquido tivesse sido
apropriado em despesa no exercício em que ocorreu, como previsto pela Resolução 1.393 do
Conselho Federal de Contabilidade – CFC, que aprovou o Comunicado Técnico CTA 14, o
patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de dezembro de 2013 estariam sendo
apresentados a menor no montante de R$ 5.079 mil, e R$ 12.924 mil, respectivamente, líquido
dos impostos e o prejuízo do exercício e semestre findo sem 31 de dezembro 2014 estariam
sendo apresentados a menor em R$ 7.845 mil e R$ 3.679 mil, respectivamente, e, o lucro do
exercício findo em 31 de dezembro de2013 estaria sendo apresentado a maior no valor de R$
4.916 mil.”
10.5. Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo
emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre
questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados,
que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências,
reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos
não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos
de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos
financeiros.
As informações contábeis contidas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de
dezembro de 2014 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
que consideram as diretrizes emanadas da Lei nº 6.404/76, e as alterações introduzidas pelas
Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09 para contabilização e divulgações das operações, associadas
às normas da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis – CPC, quando aplicáveis, do Conselho Monetário Nacional – CMN e do Banco
Central do Brasil – Bacen, em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema
Financeiro Nacional – COSIF. As informações anuais individuais incluem os saldos contábeis
da agência no exterior descrito na nota nº 2.3.
Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para
contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras incluem,
portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões para
créditos de liquidação duvidosa, provisões trabalhistas, cíveis e tributárias, determinações de
provisões para imposto de renda e outras similares. Os resultados reais podem apresentar
variações em relação às estimativas.
50
As demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2014
foram elaboradas em consonância com as normas de consolidação da Lei n° 6.404/76,
associadas às normas e Instruções do Bacen e da CVM.
As operações de arrendamento mercantil, consideradas nas demonstrações financeiras
consolidadas, foram preparadas em conformidade com a Lei nº 6.099/74. Essas práticas não
requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com as
disposições da legislação citada, para as rubricas de ativos circulante e realizável a longo
prazo e receitas de operações de arrendamento mercantil, mas resultam na apresentação do
lucro líquido e do patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
As principais políticas contábeis adotadas são:

Apuração do resultado
As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência, que
estabelece que as receitas e despesas devam ser incluídas na apuração dos resultados dos
períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem,
independentemente do recebimento ou pagamento.
As receitas e despesas de natureza financeira são registradas pelo critério “pro-rata die” e
calculadas pelo método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou
relacionados às operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear.

Ativos e passivos
Os ativos e os passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados pelos valores de
realização ou compromissos estabelecidos nas contratações, incluindo, quando aplicável, os
rendimentos auferidos ou encargos incorridos até a data dos balanços. Nas operações com
rendimentos ou encargos pré-fixados, as parcelas a auferir ou a incorrer são demonstradas
como redução dos ativos e passivos a que se referem. As receitas e despesas de natureza
financeira são registradas pelo critério pro-rata die e calculadas pelo método exponencial,
exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas às operações com o exterior, as
quais são calculadas com base no método linear.
51

Caixa e equivalentes de caixa
São representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e
investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e
estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de
vencimento seja igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizados pelo
Mercantil do Brasil para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

Moeda funcional e de apresentação
As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até
a data dos balanços.
As informações financeiras da agência no exterior são adaptadas aos critérios contábeis
vigentes no Brasil e convertidas para reais, pela taxa de câmbio de fechamento do balanço.
O critério para conversão dos saldos ativos e passivos das operações em moedas estrangeiras
consiste na conversão desses valores para moeda nacional (R$) à taxa de câmbio vigente na
data de encerramento do exercício. Em 31 de dezembro de 2014, a taxa de câmbio aplicável
era: US$ 1,00 = R$ 2,6556 (Em 31 de dezembro de 2013: US$ 1,00 = R$ 2,3426). As
transações em moeda estrangeira no resultado foram convertidas pela cotação na data da
transação (Taxa Spot).

Aplicações interfinanceiras de liquidez
As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas ao custo, acrescidas dos rendimentos
auferidos até a data dos balanços.

Títulos e Valores Mobiliários
Os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção de negociação,
dividindo-se em três categorias, em conformidade com a Circular BACEN nº 3.068/01 e
regulamentação complementar:
a) Títulos para negociação – são aqueles adquiridos com o propósito de serem ativa e
frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao
resultado;
52
b) Títulos mantidos até o vencimento – são os títulos, exceto ações não resgatáveis, para os
quais haja intenção, ou obrigatoriedade, e capacidade financeira de mantê-los em carteira
até o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos
incorridos, em contrapartida do resultado; e
c) Títulos disponíveis para venda – são aqueles não enquadráveis nas categorias anteriores,
ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada, líquidos dos efeitos
tributários, no patrimônio líquido. Os ganhos e perdas, quando realizados, são
reconhecidos, na data da negociação, no resultado em contrapartida à conta específica do
patrimônio líquido.

Instrumentos financeiros derivativos - ativos e passivos.
Os instrumentos financeiros derivativos são classificados, na data de sua aquisição, de acordo
com a intenção de utilizá-los como instrumento de proteção “hedge” ou não, conforme Circular
BACEN nº 3.082/02. As operações que utilizam instrumentos financeiros e que não atendam
aos critérios de “hedge” contábil estabelecido pelo BACEN, principalmente derivativos
utilizados para administrar a exposição global de risco, são contabilizadas pelo valor de
mercado com as valorizações ou desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado.
Para as operações contratadas em negociação associada à operação de captação ou
aplicação de recursos, a valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a valor de
mercado poderá ser desconsiderada, desde que não seja permitida a sua negociação ou
liquidação em separado da operação a ele associada; que nas hipóteses de liquidação
antecipada da operação associada, a mesma ocorra pelo valor contratado; e que seja
contratado pelo mesmo prazo e com a mesma contraparte da operação associada.

Provisão para Risco de Crédito
A provisão para risco de crédito é calculada em conformidade com a Resolução CMN nº
2.682/99 e regulamentação complementar do Banco Central do Brasil e está fundamentada em
um sistema de avaliação de riscos de clientes, na análise das garantias das operações e
constituída em montante considerado suficiente, para cobrir eventuais perdas na realização
dos ativos correspondentes.
As operações de crédito rural securitizadas são garantidas por títulos do tesouro nacional e a
avaliação do risco de crédito do principal e dos respectivos juros está em consonância com as
regras da Resolução CMN n° 2.682/99.
53
As comissões sobre intermediação de operações de crédito são registradas em despesas
antecipadas e apropriadas pelos prazos das respectivas operações.

Créditos Tributários
O registro dos créditos tributários sobre prejuízos fiscais, base negativa e diferenças
temporárias, está de acordo com os requisitos previstos na Instrução CVM nº 371/02,
Resolução CMN nº 3.059/02, Instrução Normativa SRF nº 213/02 e regulamentações
complementares. A realização destes créditos tributários dependerá da efetiva materialização
das projeções de lucros futuros previstos nos estudos técnicos elaborados no mês de
dezembro, revisados no mês de junho, de cada ano e aprovados pelos Conselhos de
Administração e Fiscal. Assim, essas projeções de realização de créditos tributários são
estimativas e não estão diretamente relacionadas com a expectativa de lucros contábeis.

Investimentos
As participações em sociedades controladas são avaliadas pelo método da equivalência
patrimonial.

Imobilizado
O imobilizado de uso, exceto imóveis que estão reavaliados, está apresentado ao custo. A
depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: móveis e
utensílios, equipamentos – 10,0% e sistema de comunicação, de processamento de dados, de
segurança e veículos – 20,0%.
O imobilizado de arrendamento é depreciado pelo método linear a taxas aceleradas, de acordo
com as disposições das Portarias MF nºs 140/84 e 113/88.

Ativo Diferido
O ativo diferido é apresentado em conformidade com a Resolução CMN nº 3.617/08 e normas
complementares e amortizado como segue: a) gastos com benfeitorias em imóveis de terceiros
pelo método linear – de acordo com o prazo estabelecido nos contratos de locação, e b) gastos
com instalação e adaptação de dependências – pelo método linear e por tempo não superior a
10 anos.
54

Ativo Intangível
O Ativo Intangível corresponde a gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais,
inclusive aqueles reclassificados do Ativo Diferido. São registrados ao custo de aquisição, com
amortizações à taxa de 20,0% ao ano ou de acordo com o prazo contratual, conforme o caso.

Redução ao valor recuperável de ativos – impairment
A partir de 2008, em conformidade com a Deliberação CVM nº 527/07 e Resolução CMN nº
3.566/08, que aprovaram e tornaram obrigatório o pronunciamento técnico CPC 01 – Redução
ao Valor Recuperável de Ativo, com base em análise da Administração, se o valor de
contabilização dos ativos ou conjunto de ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e
créditos tributários, exceder o seu valor recuperável é reconhecida uma perda por
desvalorização (impairment) no resultado do exercício.

Depósitos e captações no mercado aberto
São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os
encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata die”.

Ativos e passivos contingentes e obrigações legais – fiscais e previdenciárias
O controle das contingências ativas, passivas e provisões é efetuado de acordo com os
critérios definidos na Deliberação CVM nº 594/09, com observância da Resolução CMN nº
3.823/09:
a. Ativos contingentes – não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a
Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou
decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem recursos, caracterizando o
ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito
provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras.
b. Passivos contingentes – são divulgados sempre que classificados como perdas
possíveis, observando-se o parecer dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a
similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos
Tribunais.
55
c. Provisões – originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações trabalhistas,
cíveis e tributárias classificados como perdas prováveis, cujo objeto de contestação é
sua
legalidade
ou
constitucionalidade.
Tais
processos
têm
seus
montantes
reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras.
d. Obrigações legais – provisão para riscos fiscais - referem-se às obrigações tributárias
legalmente instituídas, que são contestadas judicialmente quanto à legalidade ou
constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de chance de êxito dos
processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente
nas demonstrações contábeis.

Imposto de renda e contribuição social - ativo e passivo
As contribuições sociais relativas ao PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS
(Contribuição para Financiamento Social) incidentes sobre o faturamento são recolhidas à
alíquotas de 0,65% e 4,00% respectivamente, pelo regime cumulativo. As bases de cálculo da
COFINS do Banco e das Controladas Mercantil do Brasil Financeira S.A. e Mercantil do Brasil
Corretora S.A., bem como as do PIS das Empresas Financeiras são obtidas através do
somatório dos valores que compõem as receitas de prestação de serviço, com amparo em
decisões transitadas em julgado, que julgaram a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 3º da
Lei nº 9.718/98.
A provisão para o imposto de renda é registrada pelo regime de competência e constituída com
base no lucro, ajustado pelas adições e exclusões de caráter temporário e permanente, à
alíquota de 15,00%, acrescida de adicional de 10,00% sobre o lucro tributável anual excedente
a R$ 240. A contribuição social foi constituída à alíquota de 15,00% sobre o lucro tributável.
Impostos diferidos provenientes de diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa de
contribuição social, se houver, são reconhecidos, com base em estudo técnico de estimativa de
lucros tributáveis futuros, de acordo com a Instrução CVM nº 371/02, Resolução CMN nº
3.059/02 e regulamentação complementar.

Regime Tributário de Transição – RTT
As modificações no critério de reconhecimento de receita, custos e despesas computadas na
apuração do lucro líquido do exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e
38 da Lei nº 11.941/09, não tiveram efeitos para fins de apuração do lucro real das pessoas
56
jurídicas optantes pelo Regime Tributário de Transição – RTT, devendo ser considerados, para
fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.

Dividendos e Juros sobre capital próprio
Os juros sobre o capital próprio, pagos e a pagar aos acionistas, recebidos e a receber das
controladas, são calculados em conformidade com a Lei nº 9.249/95 e são registrados no
resultado, nas rubricas de despesas e de receitas financeiras, respectivamente, conforme
determina a legislação fiscal. Para fins de apresentação das demonstrações financeiras,
procede-se da seguinte forma:
a. Os juros sobre o capital próprio pagos e a pagar são eliminados das despesas
financeiras e são apresentados a débito de lucros acumulados;
b. Os juros sobre o capital próprio recebidos e a receber das controladas são
reclassificados para a rubrica de “Resultado da Equivalência Patrimonial”. O saldo de
juros sobre o capital próprio a receber é registrado na rubrica de “Rendas a Receber”.
10.6. Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de
demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar:
a. grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências
adotadas para corrigi-las.
O Mercantil do Brasil considera essencial para a solidez e continuidade dos negócios o
gerenciamento dos riscos inerentes às suas atividades. Para tanto, possui políticas e modelos,
bem como estruturas internas compostas de técnicos capacitados e tecnologias adequadas,
que permitem uma efetiva gestão dos riscos e controles dos seus produtos, serviços,
processos e sistemas.
No que se refere aos riscos operacionais, esta preocupação é ainda maior, uma vez que as
suas consequências podem ter impactos relevantes.
Portanto, os controles necessários ao gerenciamento adequado dos riscos operacionais são
considerados eficientes e eficazes se:

os objetivos e estratégias da Instituição estão sendo alcançados;

as leis e regulamentos aplicáveis estão sendo cumpridos;
57

a segurança e a integridade dos ativos e sistemas de informação da Instituição estão
sendo mantidas.
Os principais controles utilizados pelo Mercantil do Brasil são:

alçadas e limites;

autorizações;

conciliação;

acesso físico;

acesso lógico;

delimitação de responsabilidades;

disponibilização e padronização de informações;

execução de plano de contingência;

manutenção de registros;

monitoração;

normatização interna;

segregação de funções;

treinamento;

validação.
Na ocorrência de erros ou imperfeições, as decisões para correção são tomadas
tempestivamente, considerando-se as diretrizes formalizadas nas políticas da Instituição,
aprovadas pela Alta Administração e em conformidade com as exigências dos órgãos
reguladores.
No que se refere à metodologia de avaliação dos controles internos, adota-se como referencial
os documentos e direcionadores amplamente reconhecidos nos mercados nacional e
internacional, tais como o COSO – “Committee of Sponsoring Organization of the Treadeway
Commission - Framework for the Evaluation of Internal Control Systems” e CobiT – “Control
Objectives for Information and related Technology”, sendo objeto de testes pela área de
auditoria interna do Mercantil do Brasil.
Ressalta-se que a Instituição possui um Comitê de Controles Internos cujo objetivo é garantir a
efetividade dos controles internos, através da análise, priorização e gestão das diversas
ferramentas e sistemas em uso na Instituição.
58
Desta forma, os Diretores acreditam que os procedimentos internos e sistemas de elaboração
das demonstrações financeiras são suficientes para assegurar a eficiência, precisão e
confiabilidade dos controles internos.
b. deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do
auditor independente
O relatório de avaliação dos controles internos do Mercantil do Brasil, para a data-base 31 de
dezembro 2013, encontra-se em fase de finalização pelos auditores externos.
Considerando nossos conhecimentos até o momento e os trabalhos realizados pelo auditor
independente para avaliar a estrutura de controles internos, que tem como objetivo garantir a
adequação das demonstrações financeiras do Mercantil do Brasil, não há aspectos relevantes
que possam afetar de maneira significativa a adequação das nossas demonstrações
financeiras.
10.7. Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os
diretores devem comentar:
a. como os recursos resultantes da oferta foram utilizados
Nos últimos três exercícios o Mercantil do Brasil não realizou oferta pública de distribuição de
valores mobiliários.
b. se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de
aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição
Nos últimos três exercícios o Mercantil do Brasil não realizou oferta pública de distribuição de
valores mobiliários.
c. caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios
Nos últimos três exercícios o Mercantil do Brasil não realizou oferta pública de distribuição de
valores mobiliários.
10.8. Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas
demonstrações financeiras do emissor, indicando:
a. os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem
no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como:
59
i. arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos.
No período, não houve contratação de arrendamentos mercantis operacionais. Os
arrendamentos mercantis financeiros estão registrados segundo as normas em vigor.
ii. carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e
responsabilidades, indicando respectivos passivos.
A partir da adoção obrigatória dos procedimentos de que trata a Resolução nº 3.533/08, os
créditos cedidos permanecem registrados no ativo da Instituição cedente e os recursos
recebidos são registrados no ativo tendo como contrapartida o passivo financeiro decorrente da
obrigação assumida.
Até 31 de dezembro de 2011, o Mercantil do Brasil realizou operações de cessão de créditos
com coobrigação, cuja receita foi registrada em resultado de intermediação financeira. O saldo
dessas operações encontra-se registrado em conta de compensação.
O Banco Mercantil do Brasil S.A. e suas controladas informam que não utilizaram a faculdade
prevista nas Resoluções nºs 3.627/08 e 3.673/08 de aplicação antecipada dos procedimentos
de classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de
ativos financeiros previstos.
iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços
Não houve nos últimos três exercícios, no âmbito do Mercantil do Brasil e controladas contratos
de futura compra e venda de produtos ou serviços.
iv. contratos de construção não terminada
Nos últimos três exercícios, não houve no âmbito do Mercantil do Brasil e controladas contratos
de construção não terminada.
v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos
Nos últimos três exercícios, não houve no âmbito do Mercantil do Brasil contratos de
recebimento futuros de financiamentos.
60
b. outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras
Todos os itens foram evidenciados nas demonstrações financeiras.
10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras
indicados no item 10.8, os diretores devem comentar:
a. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado
operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do
emissor
No que tange às operações de Cessão de Crédito comentadas no item “10.8.a.ii”, retro, tem-se
que o saldo dessas operações com coobrigação é registrado em conta de compensação, em
conformidade com as normas vigentes.
A receita da operação de cessão de crédito é registrada em “Rendas de Operação de Crédito”
e eventuais inadimplências são refletidas em contas de despesas. Porém, a instituição tem
atuado fortemente no aprimoramento dos controles e critérios para concessão de crédito com o
objetivo de minorar a ocorrência de perdas.
Para as operações de cessão de crédito realizadas a partir de 01 de janeiro de 2012, as
receitas e despesas decorrentes dessas cessões são apropriadas no resultado no prazo
remanescente das respectivas operações.
b. natureza e o propósito da operação
As perdas por inadimplência do mutuário nos contratos com cláusula de coobrigação são
regidas por disposições contratuais entre cedente e cessionário, podendo o cedente assumir
total ou parcialmente a perda. Essas operações possibilitam o aproveitamento do potencial de
originação de operações de crédito do Mercantil do Brasil e podem ser utilizadas como forma
de geração de caixa.
A partir de 1º de janeiro de 2012 conforme Resolução CMN n° 3.533/08, estas operações
deverão ser mantidas no balanço da instituição.
c. natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do
emissor em decorrência da operação
61
A modalidade das operações cedidas é como segue:
1) Operações cedidas até 31/12/2011
Em R$ mil
2014
Descrição
Operações cedidas com coobrigação
Operações cedidas FIDC
Receita apurada no período
Saldos nas datas-base
101.439
2013
356.959
2012
861.180
2) Operações cedidas a partir de 01/01/2012
Em Reais mil
Descrição
Operações cedidas com coobrigação
Operações cedidas sem coobrigação – FIDC
Saldo
2014
2013
1.125.749
1.234.519
49.973
87.484
1.175.722
1.322.003
10.10. Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de
negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos:
a. investimentos, incluindo:
i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos
investimentos previstos
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro foram realizados os seguintes investimentos:
Investimentos
Infraestrutura
Tecnologia
Total
2014
9.753
9.656
19.409
2013
20.128
14.188
34.316
Em R$ mil
2012
23.847
16.307
40.154
Para 2014, foram investidos R$ 19,4 milhões, sendo R$ 9,8 milhões em infraestrutura e R$ 9,7
milhões em tecnologia. O Banco Mercantil do Brasil S.A., possui atualmente 189 agências na
qual o foco principal é o atendimento aos beneficiários do INSS.
Em 2013, foram investidos R$34,3 milhões, sendo R$20,1 milhões em infraestrutura e 14,2
milhões em Tecnologia. Em continuidade ao processo de expansão da rede, nesse ano, o
62
Banco Mercantil do Brasil S.A., elevou para 192 a quantidade de agências. As novas agências
têm como foco principal o atendimento aos beneficiários do INSS.
Em 2012, o Mercantil do Brasil investiu R$40,2 milhões em infraestrutura e tecnologia,
ligeiramente acima do valor investido no ano anterior. Nesse ano o Mercantil abriu 12 novas
agências orientadas, principalmente, para o atendimento aos beneficiários do INSS, em
consonância com o Planejamento Estratégico e Mercadológico da Instituição.
ii. fontes de financiamento dos investimentos
Os investimentos do Mercantil do Brasil são financiados com os recursos próprios.
iii. desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos
Em 2014, não foram realizados desinvestimentos relevantes pelo Mercantil do Brasil.
Em 2013, não foram realizados desinvestimentos relevantes pelo Mercantil do Brasil.
Em 2012, não foram realizados desinvestimentos relevantes pelo Mercantil do Brasil.
b. desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou
outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor
A não ser pela inauguração de novas agências, já comentado, não houve, por parte do
Mercantil do Brasil, aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos capazes de
influenciar materialmente a capacidade do Banco.
c. novos produtos e serviços, indicando:
i. descrição das pesquisas em andamento já divulgadas;
ii. montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos
produtos ou serviços;
iii. projetos em desenvolvimento já divulgados;
iv. montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou
serviços.
O segmento financeiro é um dos mais competitivos do Brasil e dotado da mais completa linha
de produtos e serviços. Nesse contexto, o Mercantil do Brasil tem como política a contínua
busca por novos produtos assim como a manutenção e o aperfeiçoamento dos já disponíveis.
63
Os investimentos alocados nessas atividades fazem parte do programa de investimento anual
do Mercantil do Brasil, conforme comentado no item “10.10.a.i”.
10.11. Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o
desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos
demais itens desta seção
Não foram identificados outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho
operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção
10.
64
INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09
BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
COMENTÁRIO DOS DIRETORES
ARTIGO 9º, §1º,II – PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO LUCRO
LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
65
Anexo 9º à ICVM Nº 481/2009
Destinação do lucro líquido
1. Informar o lucro líquido do exercício
Em 2014, o Banco Mercantil do Brasil S.A. registrou prejuízo líquido de R$169,4 mil
(consolidado de R$167,4 milhões). O prejuízo por ação do Capital Social atingiu R$
3,67367.
2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos
antecipados e juros sobre capital próprio já declarados.
No exercício de 2014, foram declarados dividendos às ações preferenciais, na forma
de Juros sobre o Capital Próprio, no valor de R$ 13,2 milhões, correspondente a um
valor líquido de imposto de renda de R$ 11,2 milhões, cabendo às ações
preferenciais R$ 0,564000 por ação, líquido do imposto de renda. No exercício, não
foram declarados dividendos ou juros sobre o capital próprio às ações ordinárias, em
conformidade com as normas legais e disposições estatutárias em vigor.
3. Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído
Em 2014, o Banco Mercantil do Brasil S.A. distribuiu 100% dividendos à conta de
Reserva Estatutária para Pagamento de Dividendos.
4. Informar o montante global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base
em lucro de exercícios anteriores.
O valor global de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio pagos com base em
lucros de exercícios anteriores foi de R$13,2 milhões, equivalente a R$0,564000 por
ação preferencial do capital social que é constituído por 46.100.000 ações, sendo
26.262.082 ordinárias e 19.837.918 ações preferenciais.
5. Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já
declarados:
a. O valor bruto do dividendo e/ou juros sobre capital próprio, de forma
segregada, por ação de cada espécie e classe
66
Ações Ordinárias
Dividendos / JCP
1º Semestre
2º Semestre
Vlr.Bruto
0,00
0,00
Ações Preferenciais
Dividendos / JCP
1º Semestre
2º Semestre *
Vlr. Bruto
0,00
13.163.053,73
Dividendos / JCP BRUTO TOTAL
2014
ON
0,00
Vlr.Por Ação
0,00
0,00
Vlr.Por Ação
0,00
0,66353
PN
13.163.053,73
b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio
Os dividendos e/ou juros sobre capital próprio foram pagos mediante crédito
em conta corrente do acionista correntista e diretamente nas agências do
Banco Mercantil do Brasil S.A. para os acionistas não correntistas.
c. Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre
capital próprio
Não há incidência de atualização e juros sobre os dividendos pagos na forma
de juros sobre o capital próprio sobre as ações do Banco Mercantil do Brasil
S.A.
d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio
considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu
recebimento
1º Semestre: Sem ocorrência
2º Semestre: 11/02/2015
6. Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base
em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores
a. Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já
declarados.
Sem ocorrência.
b. Informar a data dos respectivos pagamentos
2º Semestre:
19/03/2015
67
7. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada
espécie e classe:
a. Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores – R$mil
Períodos
Lucro Líquido
2014
-169.356
2013
827
2012
55.027
2011
90.662
b. Dividendo e/ou juro sobre capital próprio distribuído nos 3 (três) exercícios
anteriores – R$mil
Períodos
JCP
2014
13.163
2013
19.896
2012
28.371
2011
27.961
8. Havendo destinação de lucros à reserva legal
a. Identificar o montante destinado à reserva legal – R$mil
Períodos
Reserva Legal
2014
0
2013
41
2012
2.752
2011
4.533
b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal
A Reserva Legal é constituída a partir da aplicação de 5% sobre o Lucro
Líquido do Exercício, até o atingimento de 20% do Capital Social.
9. Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou
mínimos
a. Descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos
Conforme o artigo 39 do Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A., é
assegurado aos titulares das ações preferenciais o direito ao recebimento de
dividendo, por ação preferencial, 10% (dez por cento) maior do que o atribuído
a cada ação ordinária ou o direito ao recebimento de dividendos mínimos
anuais não cumulativos de 6% (seis por cento) sobre o valor nominal da ação,
sendo efetivamente pago o dividendo que, dentre essas duas alternativas,
represente o de maior valor.
b. Informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos
68
dividendos fixos ou mínimos
No exercício de 2014, o Banco Mercantil do Brasil S.A., registrou Prejuízo
Líquido de R$ 169.356. O valor nominal da ação é de R$9,40 e as ações
preferenciais somam 19.837.918, já incorporadas as ações do aumento de
capital homologado pelo BACEN em setembro de 2013; portanto os
Dividendos fixos mínimos estatutários de 6% sobre o valor nominal são
equivalentes a R$12.307.444,33, ao ano. Assim, no exercício de 2014, o
Banco Mercantil do Brasil S.A. pagou dividendos e/ou juros sobre capital
próprio fixos mínimos à Reserva Estatutário para Pagamentos de Dividendos.
c. Identificar se eventual parcela não paga é cumulativa
Os dividendos fixos mínimos de 6% sobre o valor nominal não são
cumulativos.
d. Identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a
cada classe de ações preferenciais
Para o exercício de 2014, os dividendos fixos mínimos pagos sobre as ações
preferenciais é de R$12.307.444,33.
e. Identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação
preferencial de cada classe
Para o exercício de 2014, os dividendos fixos mínimos a serem pagos por
ação preferencial é de R$0,6204.
10. Em relação ao dividendo obrigatório
a. Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto
Conforme o item II do artigo 39 do Estatuto Social do Banco Mercantil do
Brasil S.A., o dividendo obrigatório deverá perfazer, no mínimo, 25% do lucro
líquido do exercício social.
O § 2º do mesmo artigo do Estatuto Social assegura aos titulares das ações
preferenciais o direito ao recebimento de dividendo 10% (dez por cento) maior
do que o atribuído a cada ação ordinária ou o recebimento de dividendos
mínimos anuais não cumulativos de 6% (seis por cento) sobre o valor nominal
da ação, sendo efetivamente pago o que represente o de maior valor.
69
b. Informar se ele está sendo pago integralmente
O Banco Mercantil do Brasil S.A., sempre pagou integralmente os dividendos
obrigatórios.
c. Informar o montante eventualmente retido
Não há valor de dividendo obrigatório retido no Banco Mercantil do Brasil S.A.
11. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da
companhia
a. Informar o montante da retenção
b. Descrever, pormenorizadamente, a situação financeira da companhia,
abordando, inclusive, aspectos relacionados à análise de liquidez, ao capital
de giro e fluxos de caixa positivos
c. Justificar a retenção dos dividendos
Conforme comentado no item “10.b” e “c”.
12. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências
a. Identificar o montante destinado à reserva
O Banco Mercantil do Brasil S.A. não constituiu Reserva de Contingências.
b. Identificar a perda considerada provável e sua causa
Conforme o item “a” acima.
c. Explicar porque a perda foi considerada provável
Conforme o item “a” acima.
d. Justificar a constituição da reserva
Conforme o item “a” acima.
13. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar
a. Informar o montante destinado à reserva de lucros a realizar
O Banco Mercantil do Brasil S.A., não destinou recursos para a Reserva de
Lucros a Realizar.
b. Informar a natureza dos lucros não-realizados que deram origem à reserva
Conforme o item “a” acima.
70
14. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias
a. Descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva
O Parágrafo primeiro do artigo 39 do Estatuto Social do Banco Mercantil do
Brasil S.A., estabelece que após a destinação obrigatória para a Reserva
Legal, Dividendos Mínimos obrigatórios e Reservas previstas nos artigos 195
a 197 da Lei 6.404/76, o saldo do lucro líquido remanescente e os eventuais
valores de reservas revertidas no período, após as distribuições previstas
acima, por proposta dos Diretores integrantes do Comitê Diretivo, com a
aprovação do Conselho de Administração, terão o destino que for deliberado
pela Assembleia Geral, observando-se o seguinte: I - até 90% (noventa por
cento) à Reserva de Lucros - Estatutária para Aumento de Capital, objetivando
assegurar adequadas condições operacionais, até atingir o limite de 80%
(oitenta por cento) do capital social; II - até 40% ( quarenta por cento ) à
Reserva de Lucros - Estatutária para Investimentos, com a finalidade de
garantir a manutenção de recursos para aplicar na aquisição de imóveis, em
modernização de Agências e nas áreas de informática e treinamento de
funcionários, até atingir o limite de 20% ( vinte por cento ) do capital social; III o remanescente à Reserva de Lucros - Estatutária para Pagamento de
Dividendos, com o fim de garantir a continuidade da distribuição de
dividendos, sobretudo os intermediários, na periodicidade que o Conselho de
Administração estabelecer, até ser atingido o limite de 20% (vinte por cento)
do capital social.
b. Identificar o montante destinado à reserva
Sem ocorrência.
Exercício
2014
Reserva para Aumento de
Capital – R$mil
0
Reserva para Dividendos
Futuros – R$mil
0
71
c. Descrever como o montante foi calculado
Sem ocorrência.
Descrição
Reserva de capital (1)
Reservas de lucros
Reserva legal (2)
Reservas estatutárias (3)
MB – Múltiplo
Dez / 2014
Dez / 2013
0
42.743
0
371.203
0
56.274
0
314.929
(1)
São representadas, substancialmente, por reserva de ágio na subscrição de ações e de subvenções para
investimentos.
(2)
Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social.
(3)
Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações estabelecidas pelo estatuto,
permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia
Geral.
15. Havendo retenção de lucros prevista em orçamento de capital
a. Identificar o montante da retenção
b. Fornecer cópia do orçamento de capital
Não há previsão de retenção de lucros no Mercantil do Brasil. O resultado de
cada exercício social tem a destinação, conforme o artigo 39 do Estatuto
Social, reproduzida no item “14.a”, acima.
16. Havendo destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais
a. Informar o montante destinado à reserva
b. Explicar a natureza da destinação
O Banco Mercantil do Brasil S.A. não destinou resultado para a reserva de
incentivos fiscais nos últimos anos.
72
INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09
BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
ELEIÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO FISCAL
ARTIGO 10 - ITEM 12.6 A 12.10 DO
FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
73
De conformidade com o Estatuto Social e a legislação vigente, submetemos à apreciação dos
Senhores Acionistas a proposta para eleição dos membros Conselho Fiscal do Banco Mercantil
do Brasil S.A.(“Sociedade”), conforme segue:
1.
Membros do Conselho Fiscal
De acordo com o Artigo 34 do Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A. o Conselho Fiscal
será composto de 5 (cinco) membros efetivos e 5 (cinco) suplentes, com as atribuições previstas
em Lei e somente funcionará nos exercícios sociais em que os acionistas, observadas as
prescrições legais, solicitarem sua instalação. O mandato dos componentes do Conselho Fiscal
terminará na Assembleia Geral Ordinária que se seguir à sua instalação.
De conformidade com o disposto na letra “a” do Parágrafo Quarto do Artigo 161 da Lei no
6.404/76, os acionistas detentores de ações preferenciais têm o direito de indicar um conselheiro
efetivo e respectivo suplente e os acionistas minoritários, o mesmo direito desde que representem,
em conjunto, 10% (dez por cento) ou mais das ações com direito a voto.
O Mercantil do Brasil recomenda que o acionista, ou grupo de acionistas, que desejarem indicar
conselheiro para compor o Conselho Fiscal e respectivo suplente, compareçam à Assembleia
Geral Ordinária munidos do nome, qualificação e currículo do candidato.
De acordo com a letra ”b“ do Parágrafo Quarto do Artigo 161 da Lei no 6.404/76, os acionistas
controladores presentes à Assembleia Geral Ordinária poderão eleger a maioria dos membros do
Conselho Fiscal e respectivos suplentes. Os demais acionistas elegerão os membros
remanescentes, bem como seus suplentes.
Os acionistas controladores, signatários do Acordo de Acionistas do Banco Mercantil do Brasil
S.A., propõem a instalação do Conselho Fiscal, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária
de 2015, e indicam para membros efetivos e suplentes, os senhores:
 José Régis Silva Pontes, brasileiro, casado, bancário aposentado, CPF 001.994.436-53;
 Euler Luiz de Oliveira Penido, brasileiro, casado, administrador, CPF 110.206.876-49;
 Waldemar Victor de Miranda, brasileiro, casado, contador, CPF 006.838.416-53;
 Geraldo Perillo Júnior, brasileiro, casado, bancário aposentado, CPF 004.102.338-20;
 Afrânio Eustáquio Ribeiro, brasileiro, casado, contador, CPF 079.828.446-34;
74
 Joaquim Carneiro Gomes, brasileiro, casado, advogado, CPF 000.547.636-49.
Os Conselheiros Fiscais indicados preenchem as condições previstas no Artigo 162 da Lei
no 6.404/76, declararam, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a
administração de sociedade mercantil em virtude de condenação criminal e tomarão posse
de seus cargos após a aprovação de seus nomes pelo Banco Central do Brasil.
Informações relativas aos itens 12.6 a 12.10 do Formulário de Referência da ICVM no
480/2009, relativo aos nomes indicados pelo controlador para compor o Conselho Fiscal
do Banco Mercantil do Brasil S.A.
12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do
emissor, indicar, em forma de tabela:
Nome
José Regis da Silva Pontes
Idade
77 anos
Profissão
Bancário aposentado
CPF ou nº de do passaporte
001.994.436-53
cargo eletivo ocupado
Membro Efetivo do Conselho Fiscal
data da eleição
data da posse
prazo do mandato
Até a AGO/2016
outros cargos ou funções exercidos no emissor
indicação se foi eleito pelo controlador Sim
ou não
12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos
comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de
remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários.
Não participa dos Comitês do Mercantil do Brasil.
12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal,
fornecer:
a) Currículo, contendo as seguintes informações:
I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando:
• Nome da empresa
75
• Cargo e funções inerentes ao cargo
• Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando
as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor,
ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de
uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor
Experiência Profissional
Empresa: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
Membro do Conselho Fiscal desde 2005.
Atividade principal empresa: Banco Múltiplo
Sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de
sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe
ou espécie de valores mobiliários do emissor:
Banco Mercantil de Investimentos S.A., Mercantil do Brasil Financeira S.A., Mercantil do Brasil
Corretora S.A., Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Mercantil do Brasil Imobiliária S.A.,
Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., Mercantil do Brasil Leasing S.A. e
Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A.
Cargo e Funções inerentes ao cargo
Membro do Conselho Fiscal tem como função fiscalizar os atos praticados pelos
administradores e o cumprimento dos deveres legais e estatutários, analisar e opinar sobre as
demonstrações financeiras e as propostas dos Administradores, emitir pareceres, denunciar
erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências, convocar Assembleia Geral
Ordinária, se a administração não a fizer, e extraordinária sempre que ocorrerem motivos
graves e urgentes.
Empresa: MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A.CFI
Membro do Conselho Fiscal desde 2009.
Atividade principal empresa: Financeira
Empresa: BANCO MERCANTIL DE INVESTIMENTOS S.A.
Membro do Conselho de Administração de 1999 a 2005.
Atividade principal empresa: Banco de Investimento
76
Formação Acadêmica:
Segundo Grau
II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado
em companhias abertas
Banco Mercantil do Brasil S.A. – Membro do Conselho Fiscal;
Banco Mercantil de Investimentos S.A. – Membro do Conselho de Administração; e
Mercantil do Brasil Financeira S.A. – Membro Suplente do Conselho Fiscal.
b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos
5 anos:
I - Qualquer condenação criminal:
Sem ocorrência
II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas:
Sem ocorrência
III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma
atividade profissional ou coml. qualquer:
Sem ocorrência
12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o
segundo grau entre:
a) administradores do emissor
(i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas
ou indiretas, do emissor
b) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii)
controladores diretos ou indiretos do emissor.
c)
(i) administradores do emissor e (ii) administradores
controladoras diretas e indiretas do emissor
das
sociedades
Sem ocorrências
12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle
mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e:
a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Banco Mercantil do Brasil
S.A.
b) controlador direto ou indireto do Banco Mercantil do Brasil S.A.:
77
c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de
sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sem ocorrências
2.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do
emissor, indicar, em forma de tabela:
nome
Euler Luiz de Oliveira Penido
idade
60 anos
profissão
Administrador – Bancário Aposentado
CPF ou nº de do passaporte
110.206.876-49
cargo eletivo ocupado
Membro Efetivo do Conselho Fiscal
data da eleição
08/04/2014
data da posse
25/07/2014
prazo do mandato
Até a AGO/2015
outros cargos ou funções exercidos no Não
emissor
indicação se foi eleito pelo controlador ou Sim
não
12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos
comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de
remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários.
Não participa dos Comitês do Mercantil do Brasil.
12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal,
fornecer:
a) Currículo, contendo as seguintes informações:
I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando:
• Nome da empresa
• Cargo e funções inerentes ao cargo
• Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando
as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor,
ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de
uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor
78
Experiência Profissional
Empresa: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
Superintendente Executivo de Crédito de 1997 a 2005
Membro do Conselho Fiscal desde 2009.
Atividade principal empresa: Banco Múltiplo
Sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de
sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe
ou espécie de valores mobiliários do emissor:
Banco Mercantil de Investimentos S.A., Mercantil do Brasil Financeira S.A., Mercantil do Brasil
Corretora S.A., Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Mercantil do Brasil Imobiliária S.A.,
Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., Mercantil do Brasil Leasing S.A. e
Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A.
Cargo e Funções inerentes ao cargo
Membro do Conselho Fiscal tem como função fiscalizar os atos praticados pelos
administradores e o cumprimento dos deveres legais e estatutários, analisar e opinar sobre as
demonstrações financeiras e as propostas dos Administradores, emitir pareceres, denunciar
erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências, convocar Assembleia Geral
Ordinária, se a administração não a fizer, e extraordinária sempre que ocorrerem motivos
graves e urgentes.
Formação Acadêmica:
Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Mineira de Educação e Cultura FUMEC- Belo Horizonte/MG.
II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado
em companhias abertas
Banco Mercantil do Brasil S.A. – Membro do Conselho Fiscal e Superintendente Executivo
de Crédito.
b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos
5 anos:
I - Qualquer condenação criminal:
79
Sem ocorrência
II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas:
Sem ocorrência
III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma
atividade profissional ou coml. qualquer:
Sem ocorrência
12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o
segundo grau entre:
a) administradores do emissor
(i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas
ou indiretas, do emissor
b) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii)
controladores diretos ou indiretos do emissor.
c)
(i) administradores do emissor e (ii) administradores
controladoras diretas e indiretas do emissor
das
sociedades
Sem ocorrências
12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle
mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e:
a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Banco Mercantil do Brasil
S.A.
b) controlador direto ou indireto do Banco Mercantil do Brasil S.A.:
c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de
sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sem ocorrências
80
12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do
emissor, indicar, em forma de tabela:
nome
Afrânio Eustáquio Ribeiro
idade
66 anos
profissão
Bancário Aposentado
CPF ou nº de do passaporte
079.828.446-34
cargo eletivo ocupado
Membro Efetivo do Conselho Fiscal
data da eleição
08/04/2014
data da posse
25/07/2014
prazo do mandato
Até a AGO/2015
outros cargos ou funções exercidos no Não
emissor
indicação se foi eleito pelo controlador Sim
ou não
12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos
comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de
remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários.
Não participa dos Comitês do Mercantil do Brasil.
12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal,
fornecer:
a) Currículo, contendo as seguintes informações:
I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando:
• Nome da empresa
• Cargo e funções inerentes ao cargo
• Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando
as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor,
ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de
uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor
Experiência Profissional
Empresa: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
Membro do Conselho Fiscal desde 2009.
Atividade principal empresa: Banco Múltiplo
81
Sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de
sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe
ou espécie de valores mobiliários do emissor:
Banco Mercantil de Investimentos S.A., Mercantil do Brasil Financeira S.A., Mercantil do Brasil
Corretora S.A., Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Mercantil do Brasil Imobiliária S.A.,
Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., Mercantil do Brasil Leasing S.A. e
Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A.
Cargo e Funções inerentes ao cargo
Membro do Conselho Fiscal tem como função fiscalizar os atos praticados pelos
administradores e o cumprimento dos deveres legais e estatutários, analisar e opinar sobre as
demonstrações financeiras e as propostas dos Administradores, emitir pareceres, denunciar
erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências, convocar Assembleia Geral
Ordinária, se a administração não a fizer, e extraordinária sempre que ocorrerem motivos
graves e urgentes.
Formação Acadêmica:
Contabilidade pela Escola AEC; Administração de Agências Bancárias pelo Instituto Brasileiro
de Capacitação Bancária e Matemática Financeira pelo Programa de Formação Profissional.
II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado
em companhias abertas
Banco Mercantil do Brasil S.A. – Membro do Conselho Fiscal
b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos
5 anos:
I - Qualquer condenação criminal:
Sem ocorrência
II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas:
Sem ocorrência
III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma
atividade profissional ou coml. qualquer:
Sem ocorrência
82
12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o
segundo grau entre:
a) administradores do emissor
(i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas
ou indiretas, do emissor
b) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii)
controladores diretos ou indiretos do emissor.
c)
(i) administradores do emissor e (ii) administradores
controladoras diretas e indiretas do emissor
das
sociedades
Sem ocorrências
12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle
mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e:
a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Banco Mercantil do Brasil
S.A.
b) controlador direto ou indireto do Banco Mercantil do Brasil S.A.:
c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de
sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sem ocorrências
83
12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do
emissor, indicar, em forma de tabela:
nome
Waldemar Victor de Miranda
idade
70 anos
profissão
Administrador – Bancário Aposentado
CPF ou nº de do passaporte
006.838.416-53
cargo eletivo ocupado
Membro Suplente do Conselho Fiscal
data da eleição
08/04/2014
data da posse
25/07/2014
prazo do mandato
Até a AGO/2015
outros cargos ou funções exercidos no Não
emissor
indicação se foi eleito pelo controlador Sim
ou não
12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos
comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de
remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários.
Não participa dos Comitês do Mercantil do Brasil.
12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal,
fornecer:
a) Currículo, contendo as seguintes informações:
I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando:
• Nome da empresa
• Cargo e funções inerentes ao cargo
• Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando
as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor,
ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de
uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor
Experiência Profissional
Empresa: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
Membro do Conselho Fiscal desde 2009.
84
Atividade principal empresa: Banco Múltiplo
Sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de
sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe
ou espécie de valores mobiliários do emissor:
Banco Mercantil de Investimentos S.A., Mercantil do Brasil Financeira S.A., Mercantil do Brasil
Corretora S.A., Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Mercantil do Brasil Imobiliária S.A.,
Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., Mercantil do Brasil Leasing S.A. e
Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A.
Cargo e Funções inerentes ao cargo
O Membro Suplente do Conselho Fiscal do Banco Mercantil do Brasil S.A., tem como
atribuições substituir o Membro Efetivo no exercício de suas atividades, conforme segue:
O Membro do Conselho Fiscal tem como função fiscalizar os atos praticados pelos
administradores e o cumprimento dos deveres legais e estatutários, analisar e opinar sobre as
demonstrações financeiras e as propostas dos Administradores, emitir pareceres, denunciar
erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências, convocar Assembleia Geral
Ordinária, se a administração não a fizer, e extraordinária sempre que ocorrerem motivos
graves e urgentes.
Formação Acadêmica:
Graduado em Ciências Econômicas e Contábeis e Administração de Empresas pela Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais e vários cursos de aperfeiçoamento profissional.
II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado
em companhias abertas
Banco Mercantil do Brasil S.A. – Membro do Conselho Fiscal
b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos
5 anos:
I - Qualquer condenação criminal:
Sem ocorrência
II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas:
85
Sem ocorrência
III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma
atividade profissional ou coml. qualquer:
Sem ocorrência
12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o
segundo grau entre:
a) administradores do emissor
(i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas
ou indiretas, do emissor
b) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii)
controladores diretos ou indiretos do emissor.
c)
(i) administradores do emissor e (ii) administradores
controladoras diretas e indiretas do emissor
das
sociedades
Sem ocorrências
12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle
mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e:
a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Banco Mercantil do Brasil
S.A.
b) controlador direto ou indireto do Banco Mercantil do Brasil S.A.:
c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de
sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sem ocorrências
86
12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do
emissor, indicar, em forma de tabela:
nome
Geraldo Perillo Júnior
idade
77 anos
profissão
Empresário – Bancário Aposentado
CPF ou nº de do passaporte
004.102.338-20
cargo eletivo ocupado
Membro Suplente do Conselho Fiscal
data da eleição
08/04/2014
data da posse
25/07/2014
prazo do mandato
Até a AGO/2015
outros cargos ou funções exercidos no Não
emissor
indicação se foi eleito pelo controlador Sim
ou não
12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos
comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de
remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários.
Não participa dos Comitês do Mercantil do Brasil.
12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal,
fornecer:
a) Currículo, contendo as seguintes informações:
I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando:
• Nome da empresa
• Cargo e funções inerentes ao cargo
• Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando
as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor,
ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de
uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor
Experiência Profissional
Empresa: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
Membro do Conselho Fiscal desde 2009.
Atividade principal empresa: Banco Múltiplo
87
Sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de
sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe
ou espécie de valores mobiliários do emissor:
Banco Mercantil de Investimentos S.A., Mercantil do Brasil Financeira S.A., Mercantil do Brasil
Corretora S.A., Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Mercantil do Brasil Imobiliária S.A.,
Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., Mercantil do Brasil Leasing S.A. e
Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A.
Cargo e Funções inerentes ao cargo
O Membro Suplente do Conselho Fiscal do Banco Mercantil do Brasil S.A., tem como
atribuições substituir o Membro Efetivo no exercício de suas atividades, conforme segue:
O Membro do Conselho Fiscal tem como função fiscalizar os atos praticados pelos
administradores e o cumprimento dos deveres legais e estatutários, analisar e opinar sobre as
demonstrações financeiras e as propostas dos Administradores, emitir pareceres, denunciar
erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências, convocar Assembleia Geral
Ordinária, se a administração não a fizer, e extraordinária sempre que ocorrerem motivos
graves e urgentes.
II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado
em companhias abertas
Banco Mercantil do Brasil S.A. – Membro do Conselho Fiscal
b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos
5 anos:
I - Qualquer condenação criminal:
Sem ocorrência
II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas: Sem ocorrência
III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma
atividade profissional ou coml. qualquer:
Sem ocorrência
88
12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o
segundo grau entre:
a) administradores do emissor
(i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas
ou indiretas, do emissor
b) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii)
controladores diretos ou indiretos do emissor.
c)
(i) administradores do emissor e (ii) administradores
controladoras diretas e indiretas do emissor
das
sociedades
Sem ocorrências
12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle
mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e:
a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Banco Mercantil do Brasil
S.A.
b) controlador direto ou indireto do Banco Mercantil do Brasil S.A.:
c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de
sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sem ocorrências
89
12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do
emissor, indicar, em forma de tabela:
nome
Joaquim Carneiro Gomes
idade
79 anos
profissão
Advogado
CPF ou nº de do passaporte
000.547.636-49
cargo eletivo ocupado
Membro Suplente do Conselho Fiscal
data da eleição
04/08/2014
data da posse
25/07/2014
prazo do mandato
Até a AGO/2015
outros cargos ou funções exercidos no Não
emissor
indicação se foi eleito pelo controlador Sim
ou não
12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos
comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de
remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários.
Não participa dos Comitês do Mercantil do Brasil.
12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal,
fornecer:
a) Currículo, contendo as seguintes informações:
I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando:
• Nome da empresa
• Cargo e funções inerentes ao cargo
• Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando
as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor,
ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de
uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor:
Banco Mercantil de Investimentos S.A., Mercantil do Brasil Financeira S.A., Mercantil do Brasil
Corretora S.A., Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Mercantil do Brasil Imobiliária S.A.,
Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., Mercantil do Brasil Leasing S.A. e
Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A.
90
Experiência Profissional
Empresa: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
Membro Suplente do Conselho Fiscal desde 2011.
Atividade principal empresa: Banco Múltiplo.
Função inerente ao cargo:
O Membro Suplente do Conselho Fiscal do Banco Mercantil do Brasil S.A., tem como
atribuições substituir o Membro Efetivo no exercício de suas atividades, conforme segue:
O Membro do Conselho Fiscal tem como função fiscalizar os atos praticados pelos
administradores e o cumprimento dos deveres legais e estatutários, analisar e opinar sobre as
demonstrações financeiras e as propostas dos Administradores, emitir pareceres, denunciar
erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências, convocar Assembleia Geral
Ordinária, se a administração não a fizer, e extraordinária sempre que ocorrerem motivos
graves e urgentes.
Empresa: MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A.-CFI
Membro do Conselho Fiscal desde 2009.
Atividade principal empresa: Financeira.
Formação Acadêmica:
Graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC_MG.
II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado
em companhias abertas
Sem ocorrência.
b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos
5 anos:
I - Qualquer condenação criminal:
Sem ocorrência
II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas
aplicadas:
Sem ocorrência
91
III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma
atividade profissional ou coml. qualquer:
Sem ocorrência
12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o
segundo grau entre:
a) administradores do emissor
(i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas
ou indiretas, do emissor
b) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii)
controladores diretos ou indiretos do emissor.
c)
(i) administradores do emissor e (ii) administradores
controladoras diretas e indiretas do emissor
das
sociedades
Sem ocorrências
12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle
mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e:
a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Banco Mercantil do Brasil
S.A.
b) controlador direto ou indireto do Banco Mercantil do Brasil S.A.:
c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de
sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sem ocorrências
92
INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09
BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E DO CONSELHO
FISCAL
ARTIGO 12, I; II - ITEM 13 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA
93
13.1. Descrever a política ou prática de remuneração do conselho de administração, da
diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos
comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes
aspectos:
a. Objetivos da política ou prática de remuneração
A remuneração do Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal, tem como objetivo
o reconhecimento pecuniário pelos serviços profissionais prestados ao Mercantil do Brasil,
conforme definido nas competências estatutárias para cada órgão, com vistas à perpetuação
do Banco, à satisfação dos clientes, à expansão dos negócios e à geração de valor para os
acionistas.
Conforme definido no Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A., a verba para
remuneração do Conselho de Administração e Diretoria é estabelecida em Assembleia Geral e
posteriormente fixada em reunião extraordinária do Conselho de Administração. Os valores não
contemplam a participação no lucro e se distinguem de acordo com o órgão e o cargo ocupado
pelo dirigente, podendo ser para o Conselho de Administração: Presidente, Vice-Presidente,
Membro Efetivo e Membro Suplente. Para a Diretoria: Diretor-Presidente, Diretores-Vice
Presidentes, Diretor Vice-Presidente Executivo, Diretores Executivos e Diretores.
De acordo com o artigo 34 do Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A., a Assembleia
Geral perante a qual for solicitada a instalação do Conselho Fiscal deverá eleger seus
componentes e fixar-lhes a remuneração.
Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 19 de agosto de 2011, o Banco Mercantil do
Brasil S.A. alterou o seu Estatuto Social contemplando, entre outras, a instalação do Comitê de
Remuneração, artigo 35-B, que tem como atribuição básica elaborar a Política de
Remuneração dos Administradores do Mercantil do Brasil considerando as práticas de mercado
bem como a compatibilidade com a política de gestão de riscos, com as metas e situação
financeira atual e esperada da instituição e com o que dispuser a lei e a regulamentação
aplicável, revisá-la anualmente e submetê-la à aprovação do Conselho de Administração para
posterior deliberação da Assembleia Geral.
No que concerne aos membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal, a remuneração
percebida é fixada pela Assembleia Geral que os elegem.
94
b. Composição da remuneração indicando:
i. Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles
Remuneração Fixa: remuneração mensal fixa paga aos administradores.
Remuneração Variável: remuneração condicionada ao atingimento da meta corporativa fixada
para o lucro líquido do Banco Mercantil do Brasil S.A. destinada aos ocupantes dos cargos de
Vice Presidente Executivo, Diretor Executivo e Diretor. O pagamento desta remuneração está
atrelado a dois planos distintos, na proporção de 50% para cada um: Plano de Incentivo de
Curto Prazo que visa estimular a busca pelos objetivos estratégicos do negócio focando os
resultados do ano e o Plano de Incentivo de Longo Prazo com foco no atingimento dos
objetivos de longo prazo.
Benefícios: Desde 2012, o Banco Mercantil do Brasil S.A. custeia o pagamento integral de
plano de “Pensão por Morte ou Invalidez” para os seus Administradores.
ii. Qual a proporção de cada elemento da remuneração total
Previsão para 2015
Salário ou Pró-labore
Participação nos Resultados
Total
Conselho de
Administração
100%
0%
100%
Salário ou Pró-labore
Participação nos Resultados
Total
Conselho de
Administração
100%
0%
100%
Diretoria
75,50%
24,50%
100%
2014
Diretoria
100%
0%
100%
Conselho
Fiscal
100%
0%
100%
Conselho
Fiscal
100%
0%
100%
2013
Salário ou Pró-labore
Participação nos Resultados
Total
Conselho de
Administração
100%
0%
100%
Diretoria
100%
15,66%
100%
Conselho
Fiscal
100%
0%
100%
2012
Salário ou Pró-labore
Participação nos Resultados
Total
Conselho de
Administração
100%
0%
100%
Diretoria
90,13%
9,87%
100%
Conselho
Fiscal
100%
0%
100%
95
iii. Metodologia de cálculo e reajuste de cada um dos elementos da remuneração
A Política de Remuneração dos Administradores é revisada anualmente pelo Comitê de
Remuneração.
iv. Razões que justificam a composição da remuneração
Além da remuneração fixa mensal que tem como base as práticas de mercado para segmento
executivo de instituições financeiras a remuneração variável tem o caráter de incentivo ao
atingimento ou superação das metas corporativas.
c. Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na
determinação de cada elemento da remuneração
Remuneração Fixa: Sem vinculação à indicadores de desempenho.
Remuneração Variável: está condicionada ao atingimento da meta corporativa fixada para o
lucro líquido em cada exercício e a metas individuais, além de estar atrelada a pesos
estabelecidos para os grandes grupos de indicadores, conforme o cargo de cada
Administrador.
d. Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de
desempenho
A composição da remuneração é estruturada em múltiplos de remuneração tendo como base
as práticas de mercado para segmento executivo de instituições financeiras, de conformidade
com o Estatuto Social e a Política de Remuneração dos Administradores.
e. Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de
curto, médio e longo prazo.
A prática de remuneração variável considera o atingimento dos resultados corporativo de curto
e longo prazos. Caso esses resultados não sejam alcançados, não haverá pagamento dessa
remuneração.
f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores
diretos ou indiretos.
96
No Mercantil do Brasil não há remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou
controladores diretos ou indiretos. Quando o administrador exerce função em subsidiárias,
controladas ou controladores diretos e indiretos a remuneração é suportada pelo próprio
beneficiário do serviço prestado pelo administrador.
g. Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de
determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor.
Não há vinculação de remuneração ou benefício a evento societário.
97
13.2. Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos três últimos exercícios
sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da
diretoria estatutária e do conselho fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:
BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. / REMUNERAÇÃO FIXA E VARIÁVEL
ANUAL
Previsão 2015
Remuneração
Remuneração
Remuneração
N°Membros
Fixa
Honorários
Variável
PLR
Total
Total
Conselho de Administração
18
1.890.000,00
-
1.890.000,00
Diretoria
20
14.660.000,00
4.760.000,00
19.420.000,00
Conselho Fiscal
10
549.000,00
-
549.000,00
Órgãos
N°Membros
PLR
Total
Conselho de Administração
20
1.628.000,00
-
1.628.000,00
Diretoria
22
12.350.000,00
-
12.350.000,00
Conselho Fiscal
12
437.381,35
-
437.381,35
PLR
Total
Banco Mercantil do Brasil
S.A.
Órgãos
2014
Honorários
2013
Honorários
Órgãos
N°Membros
Conselho de Administração
17
1.660.000,00
-
1.660.000,00
Diretoria
22
13.640.000,00
-
13.640.000,00
Conselho Fiscal
12
459.013,17
-
459.013,17
Órgãos
N°Membros
2012
Honorários
PLR
Total
Conselho de Administração
17
1.554.000,00
-
1.554.000,00
Diretoria
22
11.495.000,00
1.413.796,97
12.908.796,97
Conselho Fiscal
13
411.196,26
-
411.196,26
98
13.3. Em relação à remuneração variável dos três últimos exercícios sociais e à prevista
para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e
do conselho fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:
Banco Mercantil do
Brasil S.A.
Remuneração Anual Variável / PLR
Valor
previsto no
plano de
Órgãos
NºMembros
Valor
Valor
remuneração
mínimo
máximo
caso as metas
Valor
previsto no
previsto no
estabelecidas
efetivamente
plano de
plano de
fossem
reconhecido
remuneração
remuneração
atingidas
no resultado
Previsão 2015
Cons.
Administração
18
-
-
-
-
Diretoria
20
4.760.000,00
4.760.000,00
4.760.000,00
4.760.000,00
Conselho Fiscal
10
-
-
-
-
2014
Cons.
Administração
20
-
-
-
-
Diretoria
22
-
-
-
-
Conselho Fiscal
12
-
-
-
-
2013
Cons.
Administração
17
-
-
-
-
Diretoria
22
-
-
-
-
Conselho Fiscal
12
-
-
-
-
2012
Cons.
Administração
17
-
-
-
-
Diretoria
22
1.413.796,97
1.413.796,97
1.413.796,97
1.413.796,97
Conselho Fiscal
13
-
-
--
-
99
13.4. Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de
administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social corrente.
O Mercantil do Brasil não adota plano de remuneração com base em ações ao Conselho de
Administração e Diretoria Estatutária. A partir do exercício de 2012, 50% da remuneração
variável da Diretoria Estatutária é convertida em instrumento de aplicação constituído por ações
do Banco Mercantil do Brasil S.A. nos termos da Resolução CMN nº 3.921 de 25/11/2010.
13.5. Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil
ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos
pelo emissor, seus concorrentes diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob
controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou
do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício
social.
Banco Mercantil do Brasil S.A.
Posição BMB
Posição Acionária em 31 de dezembro de 2014
Total – Conselho de Administração
Total – Diretoria
Total – Conselho Fiscal
ON
PN
15.341.951
3.342.920
3.218.333
120.060
265.621
1.513.242
13.6. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos
últimos três exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho
de administração e da diretoria estatutária:
Conforme comentários do item 13.4 acima, a remuneração da Diretoria baseada em ações e
reconhecida no resultado dos três últimos exercícios sociais é como segue:
Exercícios Sociais
Previsão
2014
2013
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
2.380.000,00
0,00
0,00
706.898,48
2015
Conselho de Administração
Diretoria
100
13.7. Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria
estatutária ao final do exercício social:
Não há opções em aberto do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária.
13.8. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração
baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos
exercícios sociais:
Conforme itens 13.6 e 13.7, acima.
13.9. Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados
divulgados nos itens 13.6 e 13.8 tal como a explicação do método de precificação do
valor das ações e das opções:
A remuneração de que trata o item 13.6, acima, em conformidade com o disposto na
Resolução CMN nº 3.921, de 25/11/2010, representativa de 50% do total da remuneração
variável é liberada aos membros da Diretoria à medida em que as metas corporativas são
cumpridas na proporção de 1/3 a cada ano.
13.10. Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do
conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes
informações em forma de tabela
O plano de previdência é conferido aos membros da diretoria, não contemplando o conselho de
administração. A modalidade é um plano de pensão por morte ou invalidez revertido aos
beneficiários indicados, com renda básica, no caso de falecimento, de aproximadamente R$
7.500,00 reais.
101
13.11. Em forma de tabela, indicar, para os três últimos exercícios sociais, em relação ao
conselho de administração, à diretoria estatutária e ao conselho fiscal.
BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. / MAIOR / MENOR E REMUNERAÇÃO MÉDIA ANUAL
Valor da
Valor da
maior
menor
Valor da
Órgãos
N°Membros
remuneração
individual
anual
remuneração remuneração
individual
anual
média anual
Salários
PLR
Totais
2014
Cons.
Administração
20
154.000,00
66.000,00
81.400,00
1.628.000,00
-
Diretoria
22
720.000,00
480.000,00
561.363,64
12.350.000,00
-
Conselho Fiscal
12
67.857,20
31.428,60
2013
36.448,45
437.381,35
-
Cons.
Administração
17
156.000,00
66.000,00
97.647,06
1.660.000,00
-
Diretoria
22
960.000,00
480.000,00
620.000,00
13.640.000,00
-
Conselho Fiscal
12
62.238,12
31.119,06
38.251,10
459.013,17
-
-
2012
Cons.
Administração
17
144.000,00
60.000,00
91.411,76
1.554.000,00
Diretoria
22
720.000,00
385.000,00
522.500,00
11.495.000,00 1.413.796,97
Conselho Fiscal
13
56.408,36
16.337,54
31.630,48
411.196,26
-
13.12. Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que
estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em
caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as conseqüências
financeiras para o emissor.
Não há arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem
mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição
102
do cargo ou de aposentadoria, em vigor, conferidos aos membros do Conselho de
Administração e aos Diretores.
13.13. Em relação aos três últimos exercícios sociais, indicar o percentual da
remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a
membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal
que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme
definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto:
Órgão/Ano
2014
2013
2012
Conselho de Administração
83,11%
78,80%
76,83%
Conselho Fiscal
61,68%
61,02%
60,00%
100,00%
100,00%
100,00%
Diretoria
13.14. Em relação aos três últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no
resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da
diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que
não a função que ocupam, como por exemplo comissões e serviços de consultoria ou
assessoria prestados
Não há valores percebidos pelos membros do Conselho de Administração, da Diretoria
Estatutária ou do Conselho Fiscal em comissões, serviços de consultoria ou assessoria.
13.15. Em relação aos 03 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no
resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e
de controladas do emissor, como remuneração de membros do Conselho de
Administração,
da
diretoria
estatutária
ou
do
Conselho
Fiscal
do emissor,
agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais
indivíduos.
Os valores reconhecidos no resultado de controladas como remuneração são como segue e
referem-se ao desempenho das atividades estatutárias atribuídas a cada órgão. Cabe destacar
que não há remuneração por serviços prestados em controladas, coligadas ou empresas sob
controle comum que seja reconhecida no resultado do Banco Mercantil do Brasil S.A.
Exercício de 2014 - Remuneração recebida em função do exercício do cargo em Controladas
Conselho de
Administração
Diretoria
Estatutária
R$
Conselho
Fiscal
Total
103
Controladores
Controladas do emissor
Sociedades sob controle comum
1.877.650,01
2.108.200,00
89.666,72
4.075.516,73
-
-
-
-
Exercício de 2013 - Remuneração recebida em função do exercício do cargo em Controladas
Controladores
Controladas do emissor
Sociedades sob controle comum
R$
Conselho de
Administração
Diretoria
Estatutária
Conselho
Fiscal
Total
965.400,00
2.023.200,00
18.428,52
3.007.028,52
-
-
-
-
Exercício de 2012 - Remuneração recebida em função do exercício do cargo em Controladas
Conselho de
Administração
Controladores
Controladas do emissor
Sociedades sob controle comum
Diretoria
Estatutária
R$
Conselho
Fiscal
Total
-
-
-
-
962.400,00
1.478.100,00
13.042,53
2.453.542,53
-
-
-
-
13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes.
Todas as informações que o emissor julga relevantes foram informadas acima.
BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
Roberto Godoy Assumpção
Diretor de Relações com Investidores
104
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Ago - Mercantil do Brasil