DIAGNÓSTICO E CONDUTAS DA TOXOPLASMOSE NAS GESTANTES E NA CRIANÇA Município de UMUARAMA - Paraná O DIAGNÓSTICO DA TOXOPLASMOSE NAS GESTANTES DIAGNÓSTICO “Mulheres grávidas são freqüentemente assintomáticas ou apresentam sintomas leves, tornando o diagnóstico clínico difícil, assim exames laboratoriais tornamse importantes ferramentas para o diagnóstico da infecção materna”. (JONES et al., 2001) Toxoplasma gondii Toxoplasmose disseminada • • • • • • Esfregaço sangue Aspiração medular Lavado bronco-alveolar Cortes de tecidos Bradizoítos em cistos ou livres (May-Grünwald-Giemsa) • Imunohistoquímica Toxoplasmose: diagnóstico laboratorial Pesquisa do DNA do Toxoplasma por Biologia Molecular Reação em cadeia da polimerase (PCR) Uso de primers específicos para amplificação do fragmento do gene de T. gondii Eletroforese em gel de agarose dos produtos de amplificação por PCR com primers de Toxoplasma gondii 1- Padrão de Peso Molecular 2- Controle Negativo 3- DNA extraído do líquido amniótico 4- DNA extraído do sangue fetal 5- Liquido amniótico gestação normal Toxoplasmose: diagnóstico laboratorial Pesquisa de anticorpos específicos contra o T. gondii das classes: IgM, IgA e IgG Pesquisa de anticorpos específicos IgM e IgG Interpretação Não imune Infecção muito recente Infecção recente ou IgM residual Imune Triagem sorológica –1a consulta de pré-natal Solicitar pesquisa de IgG e IgM anti-Toxoplasma gondii IgG e IgM não reagentes: gestantes suscetível para primoinfecção; IgG reagente e IgM não reagente: infecção há pelo menos seis meses (LESER 2003); IgG e IgM reagentes: possível infecção aguda IgM - persistência dos anticorpos por mais de 18 meses após a infecção (anticorpos residuais); reação falsopositiva dos testes comerciais (JONES; LOPEZ; WILSON, 2003). 1991- Avidez da IgG (Camargo et al.) Afinidade ou força de ligação do anticorpo com o Toxoplasma Teste em duplicata ◦ Sem uréia ◦ Com uréia (fator dissociante da IgG de baixa avidez) Leitura com uréia/ leitura sem uréia Até 0,199 - fraca avidez 0,200-0,299 - avidez intermediária ≥ 0,300 - forte avidez Pesquisa da avidez da IgG fraca avidez: infecção recente ◦ < 4 meses de infecção ◦ Após tratamento anti-parasitário, a baixa avidez pode persistir > 4 meses, devido a um retardo na maturação da IgG forte avidez: infecção antiga, passada ◦ exclui infecção recente ◦ > 4 meses de infecção Toxoplasmose: Perfis e marcadores sorológicos Perfil I – fase aguda IgM IgG de baixa avidez IgA e IgE Perfil II – fase intermediária Declínio da IgM, a IgA e da IgE Aparecimento da IgG de alta avidez Perfil III – fase crônica Presença de IgG de alta avidez em concentração constante Diagnóstico sorológico de infecção aguda Pesquisa de anticorpos específicos da classe IgM ou IgA Detecção de IgG de baixa avidez Detecção de aumento de 4X o título de anticorpos específicos da classe IgG em amostras seriadas MÉTODOS PARA PESQUISA DE IgG Imunofluorescência Indireta MÉTODOS PARA PESQUISA DE IgG ELISA INDIRETA IgM - Reações falso-negativas, competição com IgG ELISA-IgM captura – elimina interferência de IgG Sensibilidade para toxo congênita de 75% MÉTODOS PARA PESQUISA DE ANTICORPOS TOTAIS Hemaglutinação Indireta Bom teste Fácil execução Baixo custo Semi-quantitativo Detecta – título presença de IgM usando 2mercapto-etanol Toxoplasmose: diagnóstico laboratorial Pesquisa de IgM por IFI Falso-positivo: Fator reumatóide Anticorpos heterófilos IgM inespecíficos que ocorrem em infecções virais como mononucleose infecciosa, CMV, rubéola Toxoplasmose: diagnóstico laboratorial Pesquisa de IgM por IFI ou ELISA indireto Falso-Negativo: Excesso de IgG: competição com a IgM Baixa produção de IgM nos pacientes imunocomprometidos Toxoplasmose ocular Reativação de infecção latente Antibioticoterapia muito precoce ELISA DE CAPTURA DE IgM X ELISA INDIRETO Toxoplasmose: diagnóstico laboratorial Testes de captura de IgM Possibilidade de eliminar resultados falso-positivos pelo Fator Reumatóide falso-negativos pelo excesso de IgG ALGORÍTIMOS DE: • Interpretação de resultados • Condutas para com a gestante Algoritmo 1 - Interpretação de Resultados e Conduta para Gestantes com até 16 semanas de gestação Solicitar sorologia para Toxoplasmose IgG e IgM (ELISA captura, MEIA, ELFA, Quimioluminescência) 1 2 3 4 IgG reagente IgM não reagente IgG reagente IgM reagente IgG não reagente IgM reagente IgG não reagente IgM não reagente gestante imune Realizar avidez-IgG na mesma amostra de soro e avisar UBS, iniciar tratamento espiramicina Tratar com espiramicina até confirmação do resultado. Repetir sorologia após duas semanas Se IFI IgG ≥ 1:4000, repetir sorologia em 2 semanas Título- IFI diminuindo gestante imune Título-IFI estável ou elevando Avidez forte (infecção há mais de 4 meses) Gestante imune suspender espiramicina Gestante com infecção aguda, iniciar tratamento com espiramicina e encaminhar para Hospital de Referência Orientar medidas preventivas Repetir IgG e IgM 2º e 3º trimestre Avidez fraca ou Intermediária 2* gestante com Infecção aguda Notificar à Vigilância Epidemiológica (VE) Continuar o tratamento e encaminhar a gestante para Hospital de Referência 3* gestante suscetível 4 IgG e IgM reagentes Gestante com toxoplasmose, tratar com espiramicina, encaminhar para Hospital de Referência notificar à VE IgG e IgM não reagentes Manter orientações preventivas que devem continuar durante amamentação Encaminhar RN para Infectopediatria 1 - Se a gestante apresentar sintomatologia sugestiva ou ultrassonografia fetal com alteração – REPETIR SOROLOGIA. 2* - Não há necessidade de fazer IgG-avidez, pois se IgG reagente e IgM reagente já confirma infecção recente. 3* - Se mantiver resultado (IgM era falso-positivo) – gestante SUSCETÍVEL. Algoritmo 2 - Interpretação de Resultados e Conduta para Gestantes a partir das 16 semanas de gestação Solicitar sorologia para Toxoplasmose IgG e IgM (ELISA captura, MEIA, ELFA, Quimioluminescência) 2 3 4 IgG reagente IgM não reagente IgG reagente IgM reagente IgG não reagente IgM reagente IgG não reagente IgM não reagente Gestante imune Gestante com suspeita de toxoplasmose aguda. Iniciar tratamento com espiramicina 1 Encaminhar ao Hospital de Referência para tratamento tríplice e notificar à VE Encaminhar RN para Infectopediatria Tratar com espiramicina até confirmação do resultado. Repetir sorologia após duas semanas 2 gestante suscetível Orientar medidas preventivas Repetir IgG e IgM 2º e 3º trimestre 3* 4 IgG e IgM reagentes Gestante com toxoplasmose, tratar com espiramicina, encaminhar para Hospital de Referência notificar à VE IgG e IgM não reagentes Manter orientações preventivas que devem continuar durante amamentação 1 - Se a gestante apresentar sintomatologia sugestiva ou ultrassonografia fetal com alteração – REPETIR SOROLOGIA 3* - Se mantiver resultado (IgM era falso-positivo) – gestante SUSCETÍVEL. EXEMPLO 1 Gestante com 9 semanas IG – primeira gestação ou sem resultado anterior SOLICITAR SOROLOGIA – IgG e IgM Resultado: IgG – não reagente IgM – não reagente Conduta Orientação medidas de prevenção Resultado 2ª ou 3ª sorologias: Repetir sorologia no 2º e 3 º trimestre IgG reagente Conduta IgM reagente Encaminhar Hospital de Referência EXEMPLO 2 Gestante com 9 semanas IG – primeira gestação ou sem resultado anterior SOLICITAR SOROLOGIA – IgG E IgM Resultado: IgG – reagente IgM – não reagente Conduta Gestante imune – NÃO PRECISA REPETIR SOROLOGIA EXEMPLO 2 Gestante com 9 semanas IG com sorologia ANTERIOR Resultado anterior: IgG – reagente IgM – não reagente Conduta Gestante imune – não precisa SOLICITAR nova sorologia EXEMPLO 3 Gestante com 9 semanas IG SOLICITAR SOROLOGIA – IgG e IgM Resultado: IgG – reagente IgM – reagente Resultado Conduta Avidez fraca oucom intermediária: Iniciar tratamento espiramicina continuar tratamento espiramicina e Confirmar infecção com aguda pelo Teste de encaminhar Hospital de Referência avidez-IgG e/ou pesquisa de IgA Avidez forte: infecção crônica – suspender tratamento EXEMPLO 4 Gestante com 9 semanas IG SOLICITAR SOROLOGIA - IgG e IgM Resultado: IgG – não reagente IgM – reagente Resultado:IgG IgGnão e IgM reagentes Resultado: reagente Conduta e IgM reagente Interpretação:gestante infecção aguda Interpretação: não infectada - IgM Iniciar tratamento com espiramicina Conduta: Continuar tratamento com inespecífica Repetir sorologia após 2 semanas espiramicina e encaminhar Hospital de Conduta: suspender tratamento Referência EXEMPLO 5 Gestante com 25 semanas IG SOLICITAR SOROLOGIA - IgG e IgM Resultado: IgG – reagente IgM – reagente Conduta Iniciar tratamento com espiramicina Encaminhar Hospital de Referência O DIAGNÓSTICO FETAL DIAGNÓSTICO FETAL CORDOCENTESE Pesquisa de IgM no sangue do cordão umbilical Procedimento de risco Pode haver contaminação com sangue materno Realizado a partir da 18ª semana de gestação DIAGNÓSTICO FETAL AMNIOCENTESE Bioensaio: Sensibilidade de 40 a 50% Especificidade de 100% Demora 30 a 40 dias PCR: Falta padronização Sensibilidade 40 a 98% Especificidade 87 a 100% CONDUTA GESTANTES GESTANTES COM INFECÇÃO ANTIGA IgG reagente e IgM não reagente A – Avaliar imunocompetência: - Investigar a presença de doenças ou tratamentos que acarretem imunodeficiência. B – Se criança nascer com sinais e sintomas sugestivos de toxoplasmose congênita, esta não pode ser descartada devido à possibilidade de reinfecção ou reagudização. GESTANTES COM INFECÇÃO AGUDA IgG reagente e IgM reagente A – Notificação obrigatória - a ser instituído. B – Instituir tratamento C – Acompanhamento ultrassonográfico: mensal D – Avaliação oftalmológica E - Avaliação clínica e sorológica de todos os recém-nascidos de mães com toxoplasmose aguda ou suspeita GESTANTES SUSCETÍVEIS IgG e IgM não reagentes A – Instituir medidas de orientação para a prevenção primária da toxoplasmose (relembrar em todas as consultas) B – Repetir sorologia no segundo e no terceiro trimestre MONITORAMENTO DA GESTANTE SUSCETÍVEL GESTANTE SUSCETÍVEL RESULTADO SOROLÓGICO NEGATIVO ORIENTAÇÃO, EM CADA PRECOCE CONSULTA, TRATAMENTO PARA PREVENIR A INFECÇÃO PREVINE TRANSMISSÃO PARA O DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO FETO E/OU TRIMESTRAL DIMINUE AS SEQÜELAS MONITORAR O MOMENTO DA INFECÇÃO MATERNA TRATAMENTO TRATAMENTO DA GESTANTE Esquema terapêutico para toxoplasmose gestacional para pacientes em investigação. Pacientes Tratamento Em investigação Espiramicina (Rovamicina® comp. 500 mg) Dose: 3,0g/dia 02 comp. de 8/8 horas – V.O. (em jejum) Esquema terapêutico para a toxoplasmose gestacional para pacientes com infecção aguda Período Gestacional Tratamento 1º Trimestre (1º a 18º semanas) Espiramicina (Rovamicina® comp. 500 mg) Dose: 3,0g/dia 02 comp. de 8/8 horas – V.O. (em jejum) Após a 18º semana (até o parto): esquema tríplice Pirimetamina (Daraprin® comp. 25 mg) Dose de ataque: 100 mg/dia (2os dias) 02 comp. de 12/12 horas – V.O. Dose de manutenção: 50 mg/dia 02 comp. em dose única diária – V.O. Sulfadiazina (Sulfadiazina® comp. 500 mg) Dose: 75 mg/Kg/dia (máximo de 4,0g/dia) 02 comp. de 6/6 horas – V.O. Ácido Folínico (Leucovorin® ou manipulado) Dose: 15 mg - 01 comp. ao dia – V.O. O DIAGNÓSTICO DA TOXOPLASMOSE NA CRIANÇA DIAGNÓSTICO DA TOXOPLASMOSE CONGÊNITA PESQUISA DE IgM NO SORO RECÉM-NASCIDO IgM – Reagente – infecção congênita PESQUISA DE IgG NO SORO RECÉM-NASCIDO – Confirma infecção congênita quando: Título maior que da mãe em duas diluições Elevação do título Persistência do título por mais de cinco meses Algoritmo 3 - Interpretação de resultados e conduta para a criança de mãe com toxoplasmose suspeita ou confirmada Iniciar tratamento de imediato após o nascimento Solicitar sorologia para Toxoplasmose IgG e IgM (ELISA captura, MEIA, ELFA, Quimioluminescência) 1 2 3 4 IgG reagente IgM não reagente IgG reagente IgM reagente IgG não reagente IgM reagente IgG não reagente IgM não reagente Repetir sorologia com 1 e 2 meses de vida Recém-nascido Infectado Recém-nascido Infectado Recém-nascido inicialmente não Infectado Notificar à VE Notificar à VE Repetir sorologia com 30 e 60 dias Encaminhar RN para Infectopediatria Encaminhar RN para Infectopediatria IgG reagente IgM não reagente em RN assintomático com TC, FO e LCR normais Acompanhar até 6 meses de vida ou negativação da sorologia 2 IgG reagente e IgM reagente ou IgM não reagente IgG e IgM não reagentes 2 ALTA 1 – o seguimento sorológico definirá se há apenas transferência passiva de IgG maternos ou infecção CASOS SUSPEITOS 1 criança sintomática ou não de mãe com toxoplasmose aguda no curso da gestação; criança com sinais e sintomas da doença: prematuridade, baixo peso, icterícia, linfadenopatia, hepatoesplenomegalia, anemia, microcefalia, hidrocefalia, convulsões, coriorretinite, calcificações cerebrais, nistagmo, estrabismo, iridociclite, alterações do líquor cefalorraquidiano; IgM positivo no sangue do cordão ou teste do pezinho; IgM negativo mas com IgG com título elevado. CASOS CONFIRMADOS Criança IgM reagente após 1 semana de vida; Criança com título de IgG mantendo-se inalterado ou em ascensão após 3 semanas de intervalo entre dois exames; Criança cuja mãe apresentou presença de Toxoplasma gondii em tecido placentário ou líquido amniótico em cultivo celular ou bioensaio; Criança cuja mãe apresentou PCR positivo em líquido amniótico – cautela na interpretação, verificar sensibilidade e especificidade 2 CASOS DESCARTADOS Criança assintomática com IgG decrescente e IgM não reagente; 4 Criança assintomática com IgG não reagente e IgM não reagente. Criança com IgG não reagente após um ano de idade. TRATAMENTO DA CRIANÇA Protocolo terapêutico de criança assintomática de mãe com infecção primária confirmada ou suspeita na gravidez (REMINGTON et al., 2006). Período Tratamento Pirimetamina (Daraprin® comp. 25 mg) DOSE: 2 mg/Kg/dia, 12/12 horas, 2 dias, após 1 mg/Kg/dia (máximo de 25 mg) 1 X/dia – V.O. Nos primeiros meses (até definição do diagnóstico) Sulfadiazina (Sulfadiazina® comp. 500 mg) DOSE: 100 mg/Kg/dia 12/12 horas– V.O. Ácido Folínico (Leucovorin® caps. 15 mg ou manipulado) DOSE:10 – 15 mg a cada 3 dias – V.O. “Em caso de toxicidade ver o esquema terapêutico para criança no quadro 5”. Protocolo terapêutico de criança com toxoplasmose congênita confirmada (REMINGTON et al., 2006). Período Tratamento Pirimetamina (Daraprin® comp. 25 mg) DOSE: 2 mg/Kg/dia, 12/12 horas, 2 dias, após 1 mg/Kg/dia (máximo de 25 mg), 1 X/dia – V.O. Até os dois meses de idade 10 meses seguintes até completar 1 ano Sulfadiazina (Sulfadiazina® comp. 500 mg) DOSE: 100 mg/Kg/dia 12/12 horas– V.O. Ácido Folínico (Leucovorin® caps. 15 mg ou manipulado) DOSE:10 – 15 mg a cada 3 dias – V.O Pirimetamina (Daraprin® comp. 25 mg) DOSE: 1 mg/Kg/dia, (máximo de 25 mg) - V.O Nas segundas, quartas e sextas-feiras, sempre em uma tomada ao dia, por via oral Em caso de toxicidade ver esquema terapêutico para criança Em casos graves pode-se estender o tratamento diário com pirimetamina em até 6 meses, com posterior administração em dias alternados, até completar 1 ano de tratamento. Protocolo terapêutico para criança com toxicidade medular grave (REMINGTON et al., 2006). Período Espiramicina até normalização laboratorial (hemoglobina > 8g/dL; neutrófilos > 500/mm3; plaquetas > 50.000 mm3) Tratamento Aumentar a dose do ácido folínico para 15 mg/dia Espiramicina (Rovamicina® comp. 500 mg) Dose: 100 mg/Kg/dia De 12/12 horas, por via oral Protocolo terapêutico para criança com retinocoroidite ativa e/ou proteína no líquido cefalorraquidiano ≥ 1 g/dL (REMINGTON et al., 2006). Período Tratamento Acrescentar ao esquema tríplice Prednisona (Meticorten® comprimido até a regressão de 5-20 mg) do processo DOSE: 1,0 mg/Kg/dia, de 12/12 horas, inflamatório com por via oral (associado ao esquema posterior redução tríplice) da dose até sua suspensão REGINA MITSUKA BREGANÓ Docente de Parasitologia Universidade Estadual de Londrina e-mail: [email protected] fones: (43) 3371-4502 (43) 8414-9323 Organizadores do Programa de Vigilância em Saúde da Toxoplasmose Congênita: Dra. Edna Reiche – CCS/UEL Ms. Fabiana Maria Ruiz Lopes – CCA/UEL Dra. Helena Kaminami Morimoto – CCS/UEL Dr. Inácio Teruo Inoue - CCS/UEL Dr. Italmar Teodorico Navarro – CCA/UEL Dra. Jaqueline Dario Capobiango – CCS/UEL Dra. Marilda Kohatsu – Sec. Mun. de Saúde – Londrina Dra. Regina Mitsuka Breganó – CCB/UEL Dra. Roberta Lemos Freire – CCA/UEL Dra. Rosangela Libanori - Secretaria Municipal de Saúde – Londrina Dra. Simone Garani Narciso – Sec. Mun. de Saúde – Londrina Centro de Saúde Ambiental - Secretaria Estadual de Saúde OBRIGADA!!!