Projeto Básico Ambiental da
Companhia Siderúrgica do Atlântico CSA - Usina
VOLUME I-A
CSA - Companhia Siderúrgica do Atlântico
Referência: 0044369
www.erm.com.br
Delivering sustainable solutions in a more competitive world
RELATÓRIO
CSA – Companhia Siderúgica do Atlântico
Projeto Básico Ambiental
da Companhia Siderúrgica
do Atlântico - CSA - Usina
Setembro, 2006
Referência: nº 0044369
Em nome de
ERM Brasil Ltda.
Aprovado por: Heraldo Albuquerque
Assinatura:
Cargo: Diretor do Projeto
Data:07/09/06
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO
I
DESCRIÇÃO DA ETAPA DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
1.0
CONCEPÇÃO GERAL DA IMPLANTAÇÃO DA USINA SIDERÚRGICA
2.0
INSTALAÇÃO DE CANTEIRO DE OBRAS
3.0
ACESSOS
3.1
ACESSOS RODOVIÁRIOS E VIAS DE ACESSO INTERNO
4.0
MÃO DE OBRA NA FASE DE IMPLANTAÇÃO
5.0
SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
6.0
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PROVISÓRIO DURANTE A
ETAPA DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
6.1
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DOS ELEMENTOS PRINCIPAIS QUE CONSTITUEM O
SISTEMA PROVISÓRIO DE ABASTECIMENTO DOS CANTEIROS DE OBRAS
6.2
BREVE DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DAS PARTES DO SISTEMA
6.3
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO SISTEMA
7.0
SISTEMA PROVISÓRIO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
7.1
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
7.2
SISTEMAS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
8.0
MATERIAIS, EQUIPAMENTOS, INSUMOS E SERVIÇOS
9.0
MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
10.0
RESÍDUOS ASSOCIADOS ÀS ATIVIDADES DE IMPLANTAÇÃO
11.0
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
CSA
OU
TRANSPORTE
DE
ERM BRASIL LTDA.
TABELAS
Tabela I.8.1
Materiais e Insumos a Serem Utilizados Durante a Etapa de Implantação
Tabela I.10.1 Resumo dos Principais Resíduos Gerados na Etapa de Implantação
CSA
ERM BRASIL LTDA.
FIGURAS
Figura I.1
Arranjo Geral do Empreendimento na Fase de Implantação.
Figura I.2
Arranjo de Acesso Rodoviários e Vias Internas de Usina da CSA na Fase de
Implantação
Figura I.3
Conexão Avenida JoãoXXII com Reta do Rio Grande
Figura I.4
Conexão Reta do Rio Grande com BR101
Figura I.5
Sistema de Macrodrenagem da Área do Empreendimento da Fase de
Implantação e Demarcação das Faixas Marginais de Proteção do Canal do
Juondu e Canal de São Franciso
Figura I.6
Planta Geral Adutora (Ligação CEDAE-CSA)
Figura I.7
Reservatório de Distribuição
Figura I.8
Elevatório de Pressurização
Figura I.9
Arranjo Geral do Sistema de Alimentação e Distribuição dos Circuitos para
o Consumidor
Figura I.10
Cronograma de Implantação do Empreendimento
CSA
ERM BRASIL LTDA.
APRESENTAÇÃO
O presente documento compreende o detalhamento da Caracterização do
Empreendimento e os Programas Ambientais relativos à implantação da
usina siderúrgica da Companhia Siderúrgica do Atlântico – CSA.
O Plano Básico Ambiental foi elaborado de acordo com as orientações
contidas na legislação ambiental em vigor, e visa atender às solicitações
constantes da Licença Prévia n° FE011378 para a Usina Siderúrgica do
Atlântico, expedida pela Fundação Estadual de Engenhara do Meio Ambiente
- FEEMA em 13/07/2006, e a legislação ambiental vigente, bem como dar
início ao processo de obtenção da Licença de Instalação do empreendimento.
Este documento teve como referência a Avaliação de Impactos e as Medidas
Mitigadoras e Programas Ambientais formulados no EIA/RIMA deste
Empreendimento.
Alguns dos programas previstos no EIA da usina siderúrgica compartilham
as mesmas áreas de influência e contexto do EIA do Terminal Portuário
Centro Atlântico que compreende a Implantação de Dragagem, Aterro
Hidráulico e Implantação do Terminal Portuário. Assim o Empreendedor
definiu apresentar em casos específicos programas únicos para os dois
processos de licenciamento.
Desta forma, os programas ambientais apresentados no presente documento
são:
•
Programa de Monitoramento de Emissões Atmosféricas e Qualidade do
Ar;
•
Monitoramento de Efluentes e Qualidade da Água;
•
Meio Biótico – Medidas de Proteção a Fauna ( Programa de Manejo );
•
Programa de Compensação por Supressão de Vegetação (Programa de
Gestão de Interferências em Faixa Marginal);
•
Gestão de Resíduos;
•
Plano Ambiental de Construção;
•
Monitoramento de Ruído;
•
Plano de Gestão de Transportes;
•
Programa de Comunicação;
•
Programa de Contratação e Desmobilização da Mão e Obra.
CSA
ERM BRASIL LTDA.
Este documento compõe-se dos seguintes volumes:
•
•
Volume 1A –
−
Apresentação;
−
Dados do Empreendedor;
−
Atendimento às condicionantes da Licença Prévia;
−
I - Caracterização do Empreendimento - fase de construção.
Volume 1B II – Caracterização do empreendimento – fase de operação;
•
Volume 2 −
Programas ambientais.
Os desenhos de engenharia, os projetos de engenharia e os dados relativos a
caracterização do empreendimento são de responsabilidade da Companhia
Siderúrgica do Atlântico – CSA. Os Programas Ambientais apresentados
foram elaborados pela equipe técnica da empresa ERM do Brasil Ltda.,
estabelecida em São Paulo e com filial no Rio de Janeiro, registrada no
Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental,
mantido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis - IBAMA. O programa de Gestão de Transportes foi
subcontratado pela
CSA junto a Empresa Marvim Consultoria e
Treinamento.
•
Dados do Empreendedor
Empresa: Companhia Siderúrgica do Atlântico – CSA
Endereço: Rua Lauro Muller, 116 sl. 707
Telefone: (21) 2141-4225
Fax:
(21) 2141-4234
e-mail: [email protected]
Pessoas Responsáveis: Aristides Corbellini e José James Mendes
Pessoa de Contato: Claus Gunter
NÚMERO DE REGISTRO NO
CSA
ERM BRASIL LTDA.
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE
ATIVIDADES POTENCIALMENTE
POLUIDORAS E/OU UTILIZADORAS
•
Atendimento às Condicionantes
As condicionantes constantes da Licença Prévia n° FE011378, apresentada
a seguir, foram atendidas, e os respectivos esclarecimentos estão
apresentados nos subitens discriminados na tabela abaixo:
Condições de Validade Específicas
Condições de Validade Licença Prévia no
FE011378
Capítulo Item
Apresentar por ocasião do requerimento de
Licença de Instalação de Instalação – LI:
CSA
- projetos dos sistemas de controle da
poluição do ar, de acordo com a IT-802.R-1 –
Instrução Técnica para Apresentação de
Projetos de Sistemas de Controle da Poluição
do Ar, aprovada pela Deliberação CECA no
311, de 28.09.78 e publicada no D.O.R.J. de
10.10.78;
Volume 2 – item 2.2
- projeto de rede de monitoramento contínuo
da qualidade do ar e emissões atmosféricas;
Volume 2 – item 2.2
- projeto de tratamento dos efluentes
líquidos da unidade Alto Forno, de modo a
atender à NT-202.R-10 e DZ-205.R-5;
Volume 1B – item 10.3
projeto
para
o
armazenamento
intermediário dos resíduos, de acordo com as
NBRs 11.174 e 12.235 da ABNT;
Volume 1B – item 11.2
Volume 1A – item 10
- medidas de proteção, resgate ou salvamento
das espécies ameaçadas de extinção;
Volume 2 – Item 2.4 e anexo ( item 4.1.5 –
PBA do terminal portuário)
- alternativas de acesso à usina;
Volume 1A – item 3
- programa de gestão de transportes a ser
adotado pela empresa durante a fase de
construção da usina;
Volume 2 – item 2.9
Volume 1 A– item 3
- programa de compensação por supressão
de vegetação;
Substituído por Programa de Gestão de
Interferências em Faixa de Proteção – item 2.5
- demarcação das faixas marginais de
proteção (FMP) do Canal de Guandu e do
canal de São Francisco;
Volume 1A – item 5 figura I.5
- balanço hídrico de todos os efluentes
líquidos a serem gerados na usina, com
descrição dos encaminhamentos;
Volume 1B – item 10.2
Atender à Deliberação CECA/CLF no. 4.697,
de 30.06.06, publicada no D.O.R.J. de
30/07/06
- “ Art. 2º: Determinar à empresa que
apresente, por ocasião do requerimento de
Licença
de
Instalação,
proposta
de
implementação de medidas compensatórias
adicionais, de forma a agregar melhoria
ambiental e qualidade de vida a população
da região, conforme recomendação da
FEEMA.”
Processo de negociação em andamento entre
“CSA” e “SEMADUR”.
ERM BRASIL LTDA.
Condições de Validade Específicas
Condições de Validade Licença Prévia no
FE011378
Apresentar proposta de aplicação do valor de
0,5% do total do investimento do
empreendimento
em
medidas
compensadoras, a ser apresentada à
Secretaria do Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Urbano, antes da concessão
da Licença de Instalação, conforme
determinam a Lei 9985/00 e a resolução
CONAMA 371/06.
CSA
Capítulo Item
A proposta será encaminhada a Secretaria de
Estado
de
Meio
Ambiente
e
Desenvolvimento Urbano antes da obtenção
da LI.
ERM BRASIL LTDA.
I
DESCRIÇÃO DA ETAPA DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
1.0
CONCEPÇÃO GERAL DA IMPLANTAÇÃO DA USINA SIDERÚRGICA
Neste capítulo é apresentada a descrição das atividades relacionadas à
construção e montagem da usina siderúrgica CSA cujo arranjo geral é
apresentado na Figura I.1 em anexo.
A primeira fase compreenderá a construção das instalações temporárias e de
infra-estrutura geral como:
•
Canteiros de obras;
•
Sistema de drenagem de águas pluviais (coincidindo com o sistema
definitivo para a etapa de operação da usina);
•
Sistema viário interno (parte do sistema definitivo);
•
Sistema temporário de abastecimento de energia (subestação elétrica,
linhas de distribuição, gerador de energia de emergência);
•
Sistema temporário de abastecimento e distribuição de água;
•
Sistema de coleta de efluentes sanitários domésticos;
•
Instalações temporárias auxiliares (estacionamento, refeitórios, escritórios
administrativos, sistemas de combate a incêndio, ambulatório etc.).As
empresas contratadas serão responsáveis pela construção de suas
respectivas instalações temporárias e deverão estar em conformidade com
os requisitos técnicos e ambientais a serem estabelecidos em claúsulas
contratuais definidas pela CSA.
As empresas contratadas serão responsáveis pela construção de suas
respectivas instalações temporárias e deverão estar em conformidade com os
requisitos técnicos e ambientais a serem estabelecidos em cláusulas
contratuais definidas pela CSA.
A primeira empreiteira a instalar-se no terreno da CSA iniciará suas
atividades em contêineres com a utilização de banheiros químicos,
suprimento de água através de caminhões pipa, energia por meio de
geradores Diesel e telecomunicações por meio de telefonia celular.
CSA
I-1
ERM BRASIL LTDA.
A segunda fase da etapa de implantação compreenderá a construção das
unidades de produção e respectivas instalações auxiliares da usina
siderúrgica, incluindo os serviços de montagens mecânica, elétrica e de
instrumentação das unidades de produção conforme indicados na figura I.1
em anexo - Arranjo Geral das Instalações da Usina Siderúrgica CSA – Fase de
Implantação.
2.0
INSTALAÇÃO DE CANTEIRO DE OBRAS
As atividades da fase de implantação da usina siderúrgica serão realizadas
totalmente dentro do terreno do futuro empreendimento, sendo que os
canteiros de obras serão instalados no terreno do empreendimento junto ao
local das unidades da futura siderúrgica.
São previstos Blocos de Canteiros de implantação independentes com as
respectivas empresas empreiteiras. Conforme apresentados na tabela abaixo.
Para a implantação das diversas unidades estão previstos contratos de:
•
Fornecedores de equipamentos (tecnologia), inclusive supervisão da
montagem;
•
Execução das Fundações;
•
E a terceira para Construção e Montagens.
O espaço destinado aos canteiros das empreiteiras será suficiente para o
estabelecimento de até 14 canteiros.
A figura I.1 em anexo, mostra o Arranjo Geral dos Canteiros de Obra dos
Empreiteiros de construção e montagem dos blocos independentes a serem
contratados.
Haverá áreas provisórias destinadas à estocagem de materiais de construção,
centrais de concreto, armazenamento temporário de resíduos sólidos e
sucatas do canteiro de obras.
Não é prevista instalação de alojamentos na área da CSA.
O abastecimento de veículos será realizado fora da área do canteiro de obras
devido à disponibilidade de estrutura de abastecimento no município.
a) Ações a serem desenvolvidas pela CSA
A CSA assumirá a responsabilidade da instalação e gerenciamento das
seguintes áreas comuns:
CSA
I-2
ERM BRASIL LTDA.
• Entrada principal e controle de acesso de trabalhadores, visitantes,
ônibus e carros para a área de obras;
• Áreas de estacionamento para ônibus;
• Estacionamento para veículos leves;
• Área de estacionamento de Caminhões;
• Ambulatório central;
• Corpo de bombeiros;
• Dois prédios para a administração e escritório de supervisão da área de
obras. Cada prédio terá 1.700 m² e será a área designada para toda a
administração da CSA, gerência e supervisão de engenharia do
canteiro de obras. Cada prédio terá três módulos (A=500 m²) para
vários escritórios e uma área central com 200 m² para sanitários,
cafeteria, etc;
• Um prédio para administração central das obras com 680 m²;
• Cantina e cozinha para a equipe de gerência e supervisão do site. Com
capacidade de atender 500 pessoas, terá 240 lugares e operará em dois
turnos. A área será de aproximadamente 430 m²;
• Depósito intermediário de resíduos, composto por pátio para
estocagem temporária de diversos tipos de resíduos e sucata metálica
gerada nas obras de todo o canteiro, antes da coleta para destinação
final;
• Vias de acesso temporárias;
• Serviços gerais – vigilância e limpeza de áreas comuns;
• Todos os serviços terão os custos divididos entre os contratantes de
acordo com as condições a serem definidas posteriormente.
• Centrais de Concreto
A produção de concreto para as obras de implantação será realizada em
duas Centrais de Concreto a serem instaladas no local do
empreendimento. O volume total previsto de concreto produzido de
aproximadamente 2.000 m³/dia.
As instalações das Centrais de Concreto contarão com os seguintes
setores:
CSA
I-3
ERM BRASIL LTDA.
• Controle de acesso;
• Escritório,
almoxarifado, área de manutenção e depósito de
ferramentas;
• Armazenamento de agregados;
• Armazenamento de cimento;
• Caixa dágua;
• Unidade de produção de concreto;
• Unidade de reciclagem de concreto;
• Estacionamento de veículos e de caminhões de serviço.
A centrais de concreto contarão com um pátio de lavagem e tanque para
estocagem e decantação da água de processo. A água decantada será
reutilizada na própria produção de concreto e o lodo residual será
retirado através de caminhões apropriadamente equipados para esse fim,
os quais transportarão os esgotos gerados para a GaiaPan, onde receberão
tratamento apropriado (carta Gaia Pan anexa)
CSA
I-4
ERM BRASIL LTDA.
CARTA GAIA PAN
CSA
I-5
ERM BRASIL LTDA.
b) Obrigações dos Empreiteiros
O canteiro de cada empreiteiro será construído sob sua responsabilidade
em local a ser indicado pela CSA, o mais próximo possível da área de
construção da unidade para a qual o empreiteiro foi contratado e deverá
atender aos requisitos mínimos abaixo especificados:
•
•
•
•
Pisos
─
Substrato – uma laje de concreto magro de 5 cm de espessura;
─
Acabamento – Cement screed floor – 3 cm de espessura, Vinyl
tiles floor – para escritório da gerência geral, Ceramic Tiles floor –
banheiros do escritório da gerencia.
Paredes Externas
─
Painéis modulados;
─
A estrutura será feita de pernas de pinho e atuarão como
elemento estrutural da edificação. A opção de usar blocos de
concreto celular para as paredes externas poderá ser considerada.
Acabamento dos Painéis
─
Externo e Interno – placas lisas de aglomerado OSB – 6,0 mm de
espessura ou HPP – 7,2 mm de espessura;
─
Áreas úmidas – placas OSB, revestidas com fibra de vidro.
Divisórias Internas
─
•
Estrutura Metálica
─
•
Treliças de madeira
Cobertura
─
CSA
Para galpões industriais
Estrutura do Telhado
─
•
Painéis modulados com acabamento em ambas as faces (OSB ou
HPP)
Telhas metálicas trapezoidais.
I-6
ERM BRASIL LTDA.
• Teto
─
Placas OSB de 6,0 mm ou HPP de 7,2 mm de espessura;
─
Isolamento acústico (tipo lã de rocha) – escritório da gerência.
• Portas e Janelas
─
Portas internas de madeira;
─
Janelas de madeira;
─
Janelas de aço para sanitários e copa;
─
Vidros – espessura de 5mm;
─
Ferragens;
─
Fechaduras externas – tipo cilindro, maçanetas do tipo alavanca;
─
Fechaduras internas – tipo colón maçanetas tipo alavanca.
• Acessórios sanitários
─
Louça branca IDEAL STANDARD ou equivalente
─
Caixa de descarga acoplada.
─
Mictório de aço inoxidável
─
Metais Deca ou similar
• Pintura
CSA
─
Paredes externas – acabamento em vinil acrílico branco SUVINIL
ou similar
─
Paredes internas – enamel sintético, Suvinil ou similar.
─
Interior do sanitário – vinil acrílico e borracha clorada.
─
Teto – enamel sintético
─
Portas e janelas – enamel sintético.
─
Imunização – tratamento contra ataque de micro organismos.
I-7
ERM BRASIL LTDA.
• Sistema de Comunicação Visual
─
Por toda a área das Instalações Temporárias, nos espaços externos
dos edifícios, deverá ser implantado um Sistema de Comunicação
Visual de Orientação, Segurança e necessidades Sociais.
3.0
ACESSOS
3.1
ACESSOS RODOVIÁRIOS E VIAS DE ACESSO INTERNOS
Acessos Rodoviários Durante a Etapa de Implantação.
A maior parte dos veículos de cargas, bem como os relacionados ao
transporte dos recursos humanos, deverão chegar ao local de implantação do
empreendimento vindo pela BR-101, no sentido Santos, contornando a rótula
localizada em frente à entrada para o Distrito Industrial de Santa Cruz
(aproximadamente 6 km do trevo de entrocamento desta rodovia com a Av.
Brasil). A partir daí, os veículos deverão prosseguir através da malha viária
interna ao Distrito Industrial até a ponte existente adaptada para o tráfego
rodoviário (originalmente trata-se de uma ponte ferroviária), que dá acesso a
uma das entradas ao canteiro de obras.
Essa ponte estará operando preferencialmente em sentido, alternadamente,
único durante a fase de obras, mas poderá operar em duplo sentido, caso haja
necessidade. Além desse acesso, será, também, utilizada uma segunda ponte
provisória, a ser construída, sobre o canal de São Francisco, em frente a UTE
de Santa Cruz que funcionará somente na fase de implantação da usina.
Esses mesmos veículos, para retornarem ao tráfego da BR-101, deverão
prosseguir, através da malha viária interna ao terreno da CSA, até a rótula de
saída do canteiro de obras. Desta rótula, passando pelo entroncamento da
Avenida João XXIII com a Reta do Rio Grande, nas vizinhanças da Escola
Municipal Japão, os veículos seguirão através da Reta do Rio Grande, até
chegarem novamente à BR-101, cuja saída obrigatória será na direção da
Avenida Brasil, município do Rio de Janeiro, utilizando esta rodovia federal.
A imagem a seguir ilustra e facilita a localização desses acessos e saída para
BR-101.
CSA
I-8
ERM BRASIL LTDA.
Imagem Ilustrativa – Acessos e Saída da área do Empreendimento na Fase de
Implantação da Usina da CSA
Rua
Estrada da Reta
do Rio grande
Rodovia Rio - Santos
A
id
De uma forma geral, esta deverá ser a logística inicialmente predominante
durante a implantação da usina da CSA podendo acontecer alguns ajustes,
caso necessário, em função de cargas especiais ou horários determinados que,
nesses casos, receberão tratamentos específicos para a sua circulação e acesso
ao destino final, incluindo aí as medidas para a eliminação ou redução e
mitigação dos seus efeitos negativos. Tais ajustes poderão incluir a saída dos
caminhões e ônibus pelo Distrito Industrial e pela rótula da BR-101.
As Figuras I.2, I.3 e I.4 em anexo mostram o Arranjo Geral de Acesso
Rodoviário e Vias Internas da Usina da CSa na Fase de Implantação e os
Detalhes do Entrocamento da saída da Usina da CSA com Av/ João XXIII e a
Reta do Rio Grande e Entroncamento da Reta do Rio Grande com a BR-101.
Vias de Circulação Internas
As vias internas para as áreas temporárias da etapa de implantação estão
projetadas de modo a garantir a regularização da subplanta , bases e subbases para uso durante as obras, minimizando a necessidade de serviços de
obras para a construção das vias permanentes. Assim elas serão baseadas no
traçado geométrico das vias definitivas, isto é, terão as mesmas localizações,
raios de curva, larguras e elevações.
CSA
I-9
ERM BRASIL LTDA.
Na etapa de construção, a cobertura de concreto e asfalto para as vias
permanentes será adiada e uma camada de proteção extra seguida por uma
camada de pedregulhos com características de suporte para tráfego
temporário será utilizada para proteger a base e manter o pavimento elevado,
assim possibilitando adequado sistema de drenagem.
Na finalização das vias permanentes a camada extra da base e camada de
pedregulhos deverá ser retirada e a base será recuperada, antes da aplicação
da base de concreto e asfalto.
As vias temporárias, são classificadas em quatro tipos, a saber:
•
Vias para transporte de placas de aço, com 21,0 m de largura (mão dupla);
•
Vias principais, largura de 10,5m (mão dupla);
•
Vias de acesso e serviços, largura mínima de 7m (mão dupla ou única);
•
Vias secundárias de interligação, largura mínima de 4,0m (mão única).
A largura mínima de faixa de rolamento será de 3,50m.
As rampas máximas serão de 6.0% e “the cross slope” será 2.0 to 3.0 % em
ambos os lados da “road crown”
As vias serão delimitadas por meio-fios de concreto.
A folga vertical mínima a ser considerada dentro da planta deverá levar em
conta os equipamentos a serem usados durante a construção, operação e
manutenção da planta. A folga mínima horizontal será de 3,0m, não
incluindo passeios, canaletas, túneis de cabos, faixa de dutos, etc.
4.0
MÃO DE OBRA NA FASE DE IMPLANTAÇÃO
A mão-de-obra necessária para a etapa de implantação deverá envolver um
número médio de 10.000 trabalhadores e poderá atingir um total de até 18.000
pessoas no período de pico das obras.
A intenção do empreendedor é que a contratação da mão-de-obra direta e
indireta seja efetuada nos municípios da região metropolitana do Rio de
Janeiro, e, portanto não haverá necessidade de construção de alojamentos.
Tais medidas deverão propiciar a potencialização dos impactos positivos
associados à geração de empregos na região.
A ilustração, abaixo, apresenta a distribuição temporal da mão-de-obra
empregada na etapa de implantação do empreendimento.
CSA
I-10
ERM BRASIL LTDA.
Distribuição de Mão-de-Obra Empregada na Etapa de Implantação
do Empreendimento
Mão de Obra na Fase de Implantação
20000
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37
meses
A qualificação profissional da mão de obra e seus respectivos percentuais são
estimados em:
• Operários da construção civil e montagem: 85%;
• Engenheiros, técnicos de nível médio (eletricistas, soldadores, mecânicos,
instrumentistas, analistas de informática e de laboratório) e profissionais
experientes (mestres): 15%.
A escolaridade do pessoal é estimada como:
•
Primeiro grau: 26%;
•
Segundo grau: 66%; e
•
Nível universitário: 6%.
Para as jornadas de trabalho durante a implantação os trabalhadores serão
divididos em grupos de horário administrativo e revezamento de turno.
CSA
I-11
ERM BRASIL LTDA.
Mobilização de Mão-de-obra
As empreiteiras, ao se instalarem no local da obra, devem tomar as seguintes
precauções durante a mobilização da mão-de-obra:
•
Informações à Comunidade – Devem ser dadas informações às
comunidades das áreas de influência direta, a respeito do volume e tipo
de contratação que as empreiteiras pretendam efetuar, bem como do
período programado para realizar os serviços e do tipo de trabalho a ser
feito. A divulgação das informações deve utilizar os meios de
comunicação disponíveis na comunidade: emissoras de rádio, serviços de
alto-falantes, jornais, distribuição de panfletos, palestras abertas ao
público e exposições. Toda Informação deverá registrar e ressaltar que
não haverá seleção ou recrutamento no próprio site da obra, mas em
locais específicos conforme discrito abaixo;
•
Seleção e Recrutamento de Trabalhadores – A CSA estabeleceu em
contrato que as empresas contratadas para a fase de implantação do
empreendimento deverão priorizar o recrutamento local, devendo para
isso consultar os postos do SINE e as estruturas administrativas dos
municípios localizados nas áreas de influência do empreedimento,
particularmente as secretarias que tratam da questão do emprego, assim
como as demais instituições formais e programas que coletem e
disponibilizem informações e/ou o cadastro de trabalhadores. Dentre as
instituições a serem requisitadas, incluem-se, os centros de oportunidades
municipais, balcões de emprego, comissão estadual de emprego, central
de apoio ao trabalhador, centro de informações e dados de trabalhadores
dentre outras;
•
Saúde dos Trabalhadores – A prioridade no recrutamento de pessoal
residente na região é fator positivo do ponto de vista de saúde pública,
pois as migrações populacionais favorecem a introdução ou
recrudescência de endemias.Os trabalhadores deverão contar com boas
condições de saúde, tanto e, benefício próprio como para reduzir os
impactos que a introdução de um novo grupo populacional possa criar
sobre as condições de saúde populacional local. As empreiteiras deverão
executar os exames médicos admissionais preconizados por lei e quando
detectados portadores de doenças infecto-contagiosas estes deverão ser
encaminhados ao sistema público de saúde para tratamento;
CSA
I-12
ERM BRASIL LTDA.
•
Segurança dos Trabalhadores – As empreiteiras assumem total
responsabilidade pelas condições de segurança dos empregados dentro
do ambiente de trabalho e durante o transporte para e do local de
trabalho. O fornecimento de uniformes e EPI compatíveis com a função
será obrigatório. Serão mantidos pelas empreiteiras, no canteiro de obras,
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho registrado no DRT, conforme NR-4, dimensionado de acordo
com seu plano de mobilização de pessoal e com as fases de execução de
contratos.
Transporte de Funcionários
•
Conforme a ser definido em contrato entre a CSA e empresas
empreiteiras, o transporte do pessoal durante a etapa de implantação do
empreendimento será de responsabilidade de cada uma das empresas
contratadas de acordo com as normas de transporte de passageiros e
atendendo as diretrizes das diretrises do programa da direção de
transportes. Este transporte deverá ser realizado em veículos gerenciados
pelas próprias empreiteiras, envolvendo o uso de ônibus entre as
moradias e o canteiro de obras, em pontos de desembarque e embarque a
serem definidos.
Desmobilização de Mão de Obra
Ao fim das atividades de cada empresa contratada, a mesma deverá avaliar a
possibilidade de mantê-lo em seus quadros para atendimento aos outros
contratos que a mesma tenha em vigor. Adicionalmente, as empresas
contratadas são estimuladas a consultar as suas pares que estejam em fase de
desmobilização, com objetivo de oferecer prioritariamente as novas vagas à
trabalhadores destas empresas.
As empresas contratadas deverão, também, desenvolver medidas de
transição adequadas, tais como, desligamento programado e divulgação com
antecedência, encaminhando os trabalhadores, quando o caso, a outros
empregos e/ou treinamentos e reciclagens.
Finalmente, as empresas contratadas deverão por a disposição de cada
trabalhador ao fim dos seus respectivos serviços, todo o registro documental
das experiências e capacitações adquiridas, afim de comprovação de
qualificação.
Além destas são previstas medidas de sinalização de obra, as quais
compreendem um conjunto de providências destinadas a alertar e prevenir os
trabalhadores e a população residente, ou que eventualmente transita nos
locais de execução das obras, sobre os riscos de acidentes envolvendo as
atividades construtivas. As principais medidas previstas são:
CSA
I-13
ERM BRASIL LTDA.
•
Sinalizar os locais que possam estar sujeitos ao acesso de pessoas e/ou
veículos alheios ‘as obras, indicando a entrada e saída de veículos ligados
as obras;
•
Garantir os bloqueios ao tráfego onde necessário e a segurança de
passantes quanto ao trânsito de veículos da obra;
•
Sinalizar as áreas urbanas situadas nas proximidades dos pontos de apoio
logístico ao empreendimento.
A sinalização da obra deverá ser cuidadosamente planejada para cada etapa
dos serviços, incluindo delimitação dos locais em obra, delimitação das áreas
de restrição, indicação de eixos de circulação de veículos e sinalização de
tráfego.
Visando a preservação da saúde dos empregados e terceiros que irão
trabalhar nas obras da implantação do empreendimento, as empreiteiras
contratadas deverão seguir diretrizes relativas à saúde e segurança
ocupacional de seus empregados, conforme NR4, NR5, NR18 e NR24
(Portaria do Ministério do Trabalho no 3.214).
Para minimizar os impactos gerados pelas operações de transporte durante a
obra (sobrecarga das vias de acesso e incômodos a população de entorno)
deverão ser adotadas as seguintes medidas pelas empreiteiras contratadas:
5.0
•
O transporte dos funcionários pelas empresas transportadoras
contratadas, bem como o acesso à obra, deverá ocorrer através do acesso
principal, via Distrito Industrial;
•
Otimizar as operações de transporte, com o objetivo de diminuir ao
máximo o número de viagens por dia e evitar concentrações com o
transporte de insumos;
•
Orientar os motoristas quanto aos cuidados relativos ao trânsito em áreas
que envolvam riscos para pessoas e animais.
SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
O sistema de drenagem pluvial para a área da usina siderúrgica da CSA foi
concebido, desde a fase de projeto conceitual, de forma a coletar e conduzir,
de forma rápida e segura, toda a precipitação pluvial incidente sobre a área
de implantação da usina, na sua 1a fase. Em relação ao restante do terreno,
que não será objeto de implantação na 1a fase, este continuará a ser drenado
naturalmente, sem a utilização de dispositivos artificiais, como já acontece
atualmente.
CSA
I-14
ERM BRASIL LTDA.
Este sistema de drenagem será construído em conjunto com o sistema de
arruamento e pavimentação e compreenderá o mesmo sistema a ser utilizado
em definitivo, na fase de operação da mesma.
Como o solo local é composto por materiais de baixa capacidade de suporte,
suscetível a recalques diferenciais, e devido ao fato do terreno ser confinado
lateralmente por diques de terra, protegendo a área contra enchentes
provenientes dos canais de São Francisco e do Guandu, além de sofrer
influência de marés da baía de Sepetiba, optou-se pela utilização de canais e
canaletas de concreto armado de seção retangular, de forma a ter uma maior
capacidade de escoamento, em comparação com as seções circulares, além de
ter sua cota de implantação em uma elevação mais alta do que das tubulações
enterradas, que necessitam de recobrimento mínimo.
Dessa forma, tentou-se minimizar a influência dos níveis de marés e de cheias
dos canais citados no escoamento dos canais, além de conseguir implantar
grande parte do sistema em material de aterro, com uma capacidade melhor
de suporte do que a do terreno natural.
Em função do porte dos canais projetados e das áreas disponíveis para o
sistema de drenagem, não foram utilizadas seções trapezoidais uma vez que
estas demandariam áreas mais largas para implantação do sistema. Além
disso, ao adotar a seção retangular, poderão ser utilizados elementos prémoldados de concreto, de forma a agilizar a execução deste sistema.
Outro aspecto relevante é o fato de que caso algum componente do sistema
de drenagem sofra algum recalque diferencial, este poderá ser facilmente
identificado e corrigido, visto que o sistema é todo aberto, facilitando a sua
inspeção.
Caso fosse adotada a solução por tubulações, seria muito mais difícil a
percepção de algum recalque na rede, requerendo também uma ação maior
para a sua correção.
A rede de drenagem pluvial envolverá dois sistemas. O 1° sistema é
composto pelos canais secundários, de seção retangular, com dimensões
médias de 0,60 m de base e 0,50 m de profundidade, cuja finalidade é de
coletar as águas provenientes dos arruamentos, edificações e pátios, além de
conduzi-las até os canais primários.
O 2° sistema, composto pelos canais primários, tem suas dimensões variando
entre 0,80 e 3,50 m de base (média de 1,60 m) e profundidade máxima
variando entre 0,65 e 3,50 m (média de 1,30 m). Este sistema tem por
finalidade também coletar as águas dos arruamentos, edificações e pátios, não
coletados pelo 1° sistema, além daquelas provenientes do sistema secundário,
para conduzi-las até o canal principal de drenagem.
CSA
I-15
ERM BRASIL LTDA.
Este canal, com dimensões variando entre 4 e 5 m de base e profundidade
média de 3,5 m, tem por finalidade receber as águas provenientes dos canais
primários e descartá-las com segurança no canal de São Francisco, próximo
da sua foz.
Nas travessias de ruas, serão utilizadas canaletas com tampa e pontilhões de
modo a não interferir nem no escoamento do sistema nem no sistema viário
da planta.
Como dito anteriormente, o descarte se dará no ponto mais à jusante da
planta, próximo da foz do canal de São Francisco, e à montante da área de
mangue do terreno da CSA. Este ponto de lançamento foi escolhido pelos
seguintes motivos:
•
Não produzir nenhum efeito erosivo na área de mangue;
•
Criar somente uma abertura no dique, de forma a não precisar de
elementos de vedação do tipo comportas ou stop-logs;
•
Sofrer a menor influência possível dos efeitos de cheia do canal de São
Francisco, cujos níveis d’água são mais altos para montante.
É pertinente esclarecer que todos os elementos do sistema foram
dimensionados para um tempo de recorrência de 25 anos. A vazão de projeto
calculada foi de 28,5 m3/s, para uma área de contribuição de 2,1 km2. O
tempo de concentração calculado para esta bacia foi de aproximadamente 68
minutos e a precipitação foi calculada de acordo com o posto pluviométrico
de Santa Cruz, constante da publicação “Chuvas Intensas no Brasil” de Otto
Pafstetter. Para este tempo de concentração, a precipitação de projeto é de
75,6 mm (66,7 mm/h de intensidade).
Como o sistema de drenagem da fase de construção será o mesmo da fase de
operação da planta da usina, todos os canais principais e primários e parte
dos canais secundários serão construídos. Tão logo sejam concluídas essas
obras, o serviço de manutenção e limpeza deverá ser mobilizado de forma a
garantir a permanência desse sistema em boas condições operacionais.
Os efluentes líquidos resultantes da passagem das águas pluviais sobre o solo
descoberto durante as obras serão direcionados para um sistema de
drenagem que promoverá a decantação de sólidos ao longo das canaletas que
serão rotineiramente limpas para remoção do material retido que possa
causar obstrução no fluxo de água. O material removido será disposto no
Depósito Intermediário de Resíduos (DIR).
A Figura I.5 em anexo, mostra o sistema de macro drenagem da área do
Empreendimento na fase de Implantação. A mesma firgura apresenta a
demarcação das faixas maginais de proteção (FMP) do Canal Guandu e do
Canal de São Francisco.
CSA
I-16
ERM BRASIL LTDA.
6.0
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PROVISÓRIO DURANTE A
ETAPA DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O sistema de distribuição de água aos pontos de consumo do
empreendimento durante a execução da obras consta dos seguintes
elementos:
6.1
•
Tomada de água potável em adutora da CEDAE e adução até um
Reservatório de Distribuição localizado na área do empreendimento;
•
Reservatório de distribuição de água potável na área do empreendimento;
e
•
Sistema de distribuição de água aos pontos de consumo, através de
elevatória de água tratada e tubulações de distribuição.
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DOS ELEMENTOS PRINCIPAIS QUE CONSTITUEM O
SISTEMA PROVISÓRIO DE ABASTECIMENTO DOS CANTEIROS DE OBRAS
a) Tomada de Água Potável em Adutora da Cedae e Adução Até ao Local
do Empreendimento.
O abastecimento de água à CSA durante a fase de implantação da Usina
terá como fonte uma adutora de água tratada da CEDAE que passa nas
imediações, a cerca de 3 km da área de implantação da futura unidade
siderúrgica.
Essa adutora está localizada na Rodovia Rio – Santos (BR 101). Segundo
informação das CEDAE, no local mais indicado de se executar uma
derivação para a tomada de água ( a montanta da ponte sobre o canal do
São Francisco), ela apresenta, uma pressão disponível máxima de 10
m.c.a. e a possibilidade de atender à demanda estimada durante o
período de obras, de 216 m3/h (60 l/s). Segundo informações da CEDAE,
a pressão estática no local da derivação é de 30 m.c.a.
A adutora, a ser construída pela CSA, que deriva da tubulação da CEDAE
e conduz a água até o reservatório da CSA foi projetada em PEAD
(HDPE), no diâmetro de 400 mm. Esse diâmetro resultou de
recomendação da CEDAE. Ele permite garantir uma pressão residual de
8,53 m na entrada do reservatório da CSA ou, por outro lado, garantir a
adução de vazão bem superior à vazão definida para o consumo de água
no período de execução das unidades da siderúrgica,a depender da
pressão no ponto da derivação. Isto permite atender, com folga, à
demanda de água de loteamentos irregulares existentes ao longo do
traçado da adutora à CSA, como se indica a seguir.
CSA
I-17
ERM BRASIL LTDA.
Desde o ponto de tomada na adutora da CEDAE até o reservatório de
distribuição na área do canteiro da CSA, essa adutora se desenvolve pela
extensão de 3.076 m.
Esta adutora desenvolve-se ao longo da Rodovia Rio-Santos (BR-101), no
seu lado direito, no sentido de Santos. Sobre o Canal de São Francisco foi
cadastrada uma ponte que servirá de apoio à tubulação da CSA, em que a
adutora é elevada, e construída neste curto trecho, em tubos em aço
carbono.
b) Reservatório de Acumulação e de Distribuição de Água Potável.
A derivação da adutora da CEDAE conduz a água até um reservatório de
forma circular, construído em concreto, com 16 m de diâmetro e altura da
lâmina útil de água de 4,66 m, o que permite a acumulação de um volume
nominal de 1.000 m3, ou cerca de 20% do consumo diário estimado.
c) Sistema de Distribuição de Água aos Pontos de Consumo.
O sistema de distribuição de água consta, basicamente, de uma estação
elevatória alimentada apelo reservatório de distribuição anteriormente
descrito, e destinada à pressurização da rede nos períodos de maior
consumo, e de dois sistemas de tubulações, um constituído de anéis de
distribuição, para atendimento dos vários pontos de consumo das
empresas construtoras encarregadas da execução das várias partes das
obras, e duas tubulações individuais, destinadas às centrais de concreto
do empreendimento.
6.2
BREVE DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DAS PARTES DO SISTEMA
a) Fonte de Alimentação ao Canteiro
Como já indicado anteriormente, o sistema compreende uma derivação
em adutora da CEDAE, uma tubulação adutora de 400 mm de diâmetro,
em PEAD (HPDE), construída especialmente com esta finalidade, que
fornece até 216 m3/h (60 l/s) da água para um reservatório localizado na
área do canteiro de obras.
b) Reservatório de Distribuição
De forma circular, e com capacidade de 1.000 m3, este reservatório é
abastecido pela adutora que deriva do sistema de distribuição local da
CEDAE. O nível de água no reservatório é controlado por uma válvula
dotada de flutuador, instalada diretamente na entrada do reservatório.
Atingido o nível máximo pré-estabelecido, a válvula fecha-se sob a ação
do próprio nível de água no reservatório.
CSA
I-18
ERM BRASIL LTDA.
c) Sistema de Distribuição Interno ao Canteiro.
A água é distribuída em todo o canteiro através de quatro linhas
independentes de PEAD (HPDE), duas que constituem um anel em torno
de todas as unidades da área, destinado ao suprimento direto dos
contratantes. As outras duas linhas alimentarão diretamente as duas
centrais de concreto previstas. Deverá também ser deixada uma tomada
de espera, como reserva, para uma eventual necessidade de uma linha
adicional de reforço e segurança.
d) Estação de Bombeamento de Água Tratada
A estação de bombeamento será dotada de três conjuntos de recalque
iguais, sendo um sobressalente, com 50% da capacidade cada, ou seja,
vazão de 108 m3/h cada um. O sistema foi projetado para fornecer 216
m3/h, à pressão de 6.0 bars, 24 horas por dia. Todas as linhas e acessórios
da estação de bombeamento serão de aço de carbono. Um sistema
inteiramente automático permite uma operação desassistida, assim como
protege as bombas em caso de flutuação da demanda da água. Durante os
períodos do consumo baixo da água, as bombas são desligadas para a
economia de energia, sendo o sistema alimentado pela pressão de estática
da água do reservatório. O sistema foi concebido para servir à fase da
construção de CSA, sendo um sistema confiável, econômico e capaz de ter
suas partes substituídas facilmente, em caso da necessidade de
manutenção, e projetado para funcionar automaticamente, sem a
necessidade da presença permanente de operadores (operação
desassistida).
A fim de conservar energia e aproveitar a vantagem da altura do
reservatório durante os períodos de baixos consumos (noites e fins-desemana) os anéis de distribuição serão pressurizadas diretamente por
uma tubulação do reservatório que “by-passa” todas as bombas. Quando
a pressão cai, devido a um aumento no consumo da água, um sensor de
pressão localizado após as bombas é ativado, e a primeira bomba será
ligada automaticamente. Se a pressão continuar a cair, um outro sensor de
pressão situado no mesmo ponto ligará a segunda bomba.
Inversamente, quando ocorrem aumentos da pressão devidos a um
consumo mais baixo da água, o segundo sensor de pressão parará a
segunda bomba. Se o consumo continuar a cair e alcançar um ponto
abaixo do fluxo contínuo mínimo da bomba que está funcionando ainda,
uma válvula automática abrirá uma linha do “by-pass” às bombas, a fim
protege-las. Neste momento, um temporizador começará a contar e, se o
fluxo não aumentar outra vez, a bomba continuará parada e, finalmente, o
sistema reverterá à alimentação somente pela pressão de estática do
tanque.
CSA
I-19
ERM BRASIL LTDA.
O sistema permite ao operador escolher facilmente a bomba que será
mantida na condição de reserva, a fim de que todas as bombas possam
funcionar por períodos iguais, facilitando sua manutenção. Também,
todos os sensores de pressão e o temporizador podem ser ajustados
durante o “start-up”, permitindo que facilmente se promova o ajuste fino
de todo o sistema.
Um filtro de cesta e um detector de diferencial de pressão protegem a
sucção das bombas e uma válvula redutora de pressão, que descarrega
para o tanque, protege as linhas de recalque contra os golpes de aríete do
sistema. Por outro lado, a sucção das bombas é protegida também através
de sensor de nível no reservatório de distribuição, bloqueando a partida
das bombas, ou desligando-as, caso o nível esteja muito baixo..
6.3
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO SISTEMA
a) Exigências Operacionais do Sistema
Fornecer até 216 m³/h da água com 60 mca de pressão, em qualquer
momento e local do canteiro, 24 h ao dia.
b) Reservatório de Distribuição
O reservatório será constituído por um tanque de aço, de cobertura
cônica, padrão API, em vez de um reservatório em concreto, visto ser esta
uma instalação provisória. O reservatório poderá ser usado para outras
finalidades mais tarde. A altura do tanque foi determinada pela pressão
disponível da água da linha da alimentação de CEDAE. O volume de
1.000 m³ pode abastecer a operação das bombas durante 5 horas de
operação ininterruptas.
c) Linhas da Distribuição.
As linhas da distribuição foram projetadas em PEAD (HPDE) e serão
instaladas diretamente sobre o terreno, a fim facilitar remanejamentos e
repará-las fàcilmente, assim como para proteger as linhas em caso de
recalques dos aterros que serão construidos. As linhas serão ancoradas,
usando-se quadros de aço fixados manualmente no terreno. As passagens
de vias serão dotadas de camisas de aço, com caixas de concreto nas suas
extremidades, para facilitar ajustes nas profundidades. As caixas de
concreto serão usadas também para proteger as válvulas de bloqueio ao
longo das linhas, a fim permitir o fechamento dos anéis durante trabalhos
da manutenção.
CSA
I-20
ERM BRASIL LTDA.
d) Bombas
As três bombas, todas iguais, terão capacidades, cada uma, de bombear
108 m3/h, com uma pressão de shut-off 71 mca. Como cada uma bombeia
metade da vazão de projeto, das três, uma delas ficará sempre de reserva,
permitindo que todas as bombas, através de seu rodízio permanente e
controlado, funcionem em tempos operacionais equivalentes, permitindo
ainda períodos destinados à manutenção corretiva e preventiva de cada
uma delas. As bombas são do tipo industrial, apropriadas para a
instalação ao ar livre, com carcaças de ferro fundido nodular e rotores de
aço inoxidável, com gaxetas. Os motores têm proteção IP55 (TEFC) e
potências capazes de atender à extremidade inferior de operação das
curvas de desempenho das bombas, assegurando, assim, total
confiabilidade sob todas as condições operacionais possíveis.
e) Fonte elétrica
O limite de bateria da fonte elétrica será um alimentador de 460 V que a
CSA fornecerá para o sistema de bombeando. Um painel de distribuição
alimentará as bombas através de acionadores de partidas individuais e
protegidos, assim como estabilizadores de tensão, pelo circuito do
comando e pelas lâmpadas de indicação de status. O sistema elétrico será
simples, basicamente um painel montado a partir de chapas de aço (grau
de proteção IP-00, como definido pela CSA) com seus componentes
internos. Esta instalação estará protegida dos elementos atmosféricos
dentro de um sala de elétrica, construída de alvenaria, com uma das faces
constituída de grelha metálica, de acordo com os regulamentos de
segurança. A interface homem-máquina (MMI – man-machine interface)
será feita através de painéis de operação local (do tipo caixa metálica,
grau de proteção IP-55) instalados perto das bombas e dotados de
botoeiras e interruptores resistentes.
f) Automatização
A automatização do sistema será executada por relés convencionais,
devido à sua simplicidade, ao fato de que o sistema é provisório e a fim de
eliminar o ambiente mais sofisticado e os controles de alimentação
necessários a um PLC, por exemplo.
As Figuras I.6, I.7 e I.8 em anexo, mostram a Planta Geral da adutora,
Reservatório de Distribuição e Elavatória de Pressurização.
CSA
I-21
ERM BRASIL LTDA.
7.0
SISTEMA PROVISÓRIO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
7.1
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
A geração de efluentes da etapa de implantação das obras compreenderá os
sistema de coleta de efluente dos sanitários, laboratórios, cozinha, vestiários e
bebedouros de todas as instalações temporárias (canteiros de obras) e
administrativas.
Durante a fase de implantação das obras será feita a coleta dos esgotos em
cada bloco de canteiro de obras, através de caminhões apropriadamente
equipados para esse fim, os quais transportarão os esgotos gerados para a
ETE GaiaPan, onde receberão tratamento apropriado.
Para isso, cada unidade de canteiro do empreendimento deverá possuir um
ou mais poços de acumulação dos esgotos, com capacidade de armazenar
pelo menos 2 (duas) horas da produção máxima de seus esgotos, dos quais os
caminhões farão a sua retirada, conduzindo-os à ETE.
Estimou-se para a fase de pico das obras a necessidade de uma frota de
aproximadamente 15 caminhões com capacidade da ordem de 10 m3 cada,
em operação contínua, para atender à produção de esgotos dos canteiros.
Esse número deverá ser ajustado durante o período de operação, em função
dos dados reais observados, ligados à produção efetiva dos esgotos e dos
tempos de ciclo médio de operação dos caminhões.
7.2
SISTEMAS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
A energia elétrica para o canteiro de obras virá da subestação da Light em
13.8 kv até a subestação provisória do canteiro.
CSA deverá suprir energia elétrica para os canteiros das empreiteiras e para
suas próprias instalações temporárias, em 6.6 kv, trifásico, 60Hz.
O suprimento de energia elétrica será feito através de 3 circuitos de
distribuição como indicado na figura I.9- Canteiro de Obras – Distribuição de
Força.
A alimentação do canteiro de cada empreiteira será individual para cada
consumidor. O consumidor será responsável para distribuir a energia para
suas unidades individuais dentro de sua área.
Todos os materiais e
eletromecânica do ramal
instalações internas serão
mantê-las sempre em boa
operação.
CSA
equipamentos, construção civil e montagem
de derivação, da subestação secundária e as
de responsabilidade do consumidor que deverá
segurança e boas condições de manutenção e de
I-22
ERM BRASIL LTDA.
Após os serviços acima mencionados terem sido executados, o consumidor
solicitará a energização de sua subestação a CSA.
O consumidor manterá suas instalações de acordo com as Normas Técnicas
da ABNT e da CSA. È responsabilidade do consumidor reparar e modificar
todos os itens que a CSA considere necessário, sob pena de ter seu circuito de
alimentação desligado até que os problemas tenham sido resolvidos.
A capacidade do fornecimento de energia da CSA para os consumidores será
baseada no demanda planejada das instalações, de acordo com o projeto
previamente aprovado. O consumidor devera requerer autorização formal a
CSA antes de proceder qualquer modificação que implique em aumento da
potência inicialmente requerida.
Subestação Temporária Principal
A subestação temporária
recomendações da Light.
principal
seguirá
os
procedimentos
e
Esta SE será externa e composta de :
• Um (ou dois) bays de entrada da linha de transmissão de 13.8kv, incluindo
disjuntor, interruptores, transformadores de corrente, transformadores de
potencial, etc.
• Seis bays de saída de 6.6 kv, incluindo disjuntores, interruptores,
transformadores de corrente e transformadores de potencial, etc (um bay é
de reserva);
• Sistema de medição de iluminação;
• Relés, medidores e equipamentos auxiliares (para o bay de entrada);
• Relés, medidores de corrente e equipamentos auxiliares (para cada bay
auxiliar de alimentação).
Distribuição em 6.6 Kv
Desde a entrada da subestação temporária principal, as cinco linhas aéreas de
distribuição serão dimensionadas para 4MVA cada uma.
a) Linhas Aéreas
As linhas aéreas serão construídas em cabos de alumínio, suportados por
isoladores adequados e fixados em postes de concreto.
CSA
I-23
ERM BRASIL LTDA.
Não deverão ser usadas linhas aéreas em:
•
Galpões com menos de 5,0m de pé-direito livre;
•
Áreas perigosas ou corrosivas;
•
Em áreas onde a linha possa estar sujeita a avarias mecânicas ou
contato físico acidental.
b) Iluminação das Ruas
• Serão usados postes para sustentação das luminárias;
• O nível mínimo de iluminamento será de 10 luz.
Onde a linha de 6.6 kv for enterrada, a distribuição elétrica para
iluminação de ruas também será enterrada.
c) Cabos Enterrados
Os cabos serão de cobre, classe 2 stranding, isolados para 6.6/10 kv, 90ºC,
ST2 (PVC/B) jacket, condutor único.
• Cabos diretamente enterrados não serão permitidos
Na classe 10 kv é obrigatório o uso de terminais nas conexões internas e
externas. Somente terminais de porcelana serão aceitos. Cable metallic
shield e partes metálicas de terminais serão aterradas.
d) Malha de Aterramento
Barras de aço revestidas eletroliticamente com cobre, com 16mm de
diâmetro e 3.0m de comprimento serão usadas como eletrodo de
aterramento.
Cada poço de aterramento deverá ter uma resistência de aterramento
medida de 25 ohm no máximo.
Diversos poços de aterramento serão instalados ao redor de uma
instalação a ser aterrada. Os poços serão ligados por um cabo de cobre
enterrado com 95mm2 de seção e enterrados no solo a cerca de 1m de
profundidade (mínimo de 500 mm) constituindo um anel fechado
contínuo. Conectores de aterramento aparafusados farão a conexão do
cabo ao eletrodo de aterramento.
A resistência medida para a terra do anel de aterramento será de 5 ohm
no máximo.
CSA
I-24
ERM BRASIL LTDA.
Um anel de aterramento deverá ser conectado a anéis vizinhos por dois
conectores para cada anel, com cabo de 95mm2
Os cabos de aterramento deverão ser de cobre cozido , classe 2, de acordo
com NBR-5349, ou cobre de dureza média classe 2ª ou 3ª de acordo com
NBR-7575. Cabos de cobre de dureza média serão usados onde se fizer
necessário resistência mecânica.
f) Requisitos para as Subestações de 6.6 – 0,48kv e 6.6 – 0,40/0,23kv.
Os consumidores definirão a capacidade do transformador após
calcularem suas demandas. As tensões secundárias são padronizadas em
400/231V e 480/277 V.
g) Aterramento
O aterramento será feito com barras de aço revestidas eletroliticamente
com cobre, de 16 mm de diâmetro e 2.0mm de comprimento mínimo.
Em subestações externas, com transformador até 225kVA, serão
instaladas pelo menos 4 barras. Para 225kVA e acima, o mínimo número
de barras será de 9 (nove).
Todos os dispositivos metálicos deverão ser conectados ao sistema de
aterramento com um condutor de cobre, seção mínima de 25 mm2, com
conectores apropriados ou com solda exotérmica.
Antes da subestação ser energizada, deverá ser feita uma medida do anel
de aterramento. O valor máximo permissível é de 5 ohms. No caso deste
valor ser excedido, o consumidor terá que aumentar a área do anel.
h) Proteção Geral em 6.6 KV
Para proteção geral, o consumidor deverá instalar interruptores com
fusíveis, dimensionados corretamente de acordo com a capacidade do
transformador.
i)
Pararáios
A instalação de pararáios será de responsabilidade do consumidor. Eles
deverão ter tensão de 12V e corrente de 10 kA. O condutor que liga os
pararáios ao sistema de aterramento terá uma seção mínima de 35mm2.
j)
Proteção Geral em Baixa Tensão
No lado secundário de cada transformador deverá ser prevista uma
proteção geral, instalada num painel metálico aterrado, composto de:
CSA
I-25
ERM BRASIL LTDA.
• Uma chave de três pólos (com fusíveis do tipo NH), ou
• Um disjuntor instalado em caixa de proteção termomagnética de três
pólos.
l)
Painéis de Distribuição Temporários
Painéis de distribuição temporários instalados em áreas externas terão
que ser protegidos contra chuva e umidade.
m) Partida de Motores
Motores acima de 50CV podem partir a plena carga. Os métodos de
partida para motores acima de 50CV deverão ser submetidos a aprovação
da CSA.
n) Instalações Elétricas para Contratados (Oficinas, Escritórios e instalações
auxiliares)
As instalações elétricas deverão ser protegidas por dispositivos de
segurança.
Todos os projetos elétricos deverão ser apresentados antes da execução,
para verificação, comentários e aprovação da CSA.
Todas as modificações ocorridas durante a instalação terão que ser
incluídas como “conforme construído”, na documentação.
Todas as instalações elétricas serão de acordo com ABNT NBR-5410.
O nível de iluminação de todas as instalações seguirá a ABNT NBR-54513.
Toda a proteção da iluminação seguirá a ABNT NBR-5419.
Todos os dispositivos de proteção seguirão a coordenação seletiva de
acordo com ABNT NBR-5459.
Os Escritórios e Instalações similares terão os seguintes tipos de painéis
elétricos:
•
QDG – Quadro de Distribuição Geral;
•
QDA – Quadro de Distribuição de Ar Condicionado;
•
QDL – Quadro de Distribuição de Iluminação e Tomadas;
Todos os circuitos elétricos serão identificados em seus respectivos
painéis.
CSA
I-26
ERM BRASIL LTDA.
Tensões Padrão para Instalações Prediais: 220V – 1 fase + N
Tensões Padrão para Instalações Industriais:
•
Iluminação
220V, 1 fase +N
•
Ar Condicionado
idem
•
Tomadas para uso geral
idem
•
Tomadas para Manutenção
– 3 fases
•
Máquinas de Solda
•
Máquinas Ferramenta
– 3 fases
220V – 1 fase +N / 380 – 3 fases / 480V
380V – 3 fases / 480V – 3 fases
220V – 1 fase +N / 380V – 3fases / 480V
Obs: Os circuitos de iluminação e de ar condicionado devem ser
independentes.
Exceto para iluminação, todos os circuitos devem ser protegidos com
disjuntores de 30 mA
Dutos enterrados, serão de aço galvanizado, PVC rígido ou PVC flexível
corrugado.
Dutos instalados sob ruas, estradas ou ferrovias, serão contidos em
envelope de concreto reforçado com uma laje de concreto acima para
proteção mecânica.
A Figura I.9 em anexo, mostra o Arranjo geral do Sistema de Alimentação
e Distribuição dos circuitos pelos Consumidores.
8.0
MATERIAIS, EQUIPAMENTOS, INSUMOS E SERVIÇOS
Os principais materiais a serem utilizados durante a etapa de implantação do
empreendimento são apresentados na Tabela I.8.1, a seguir.
A estimativa do volume total de materiais e equipamentos é de
aproximadamente 1 milhão de toneladas.
CSA
I-27
ERM BRASIL LTDA.
Tabela I.8.1
Materiais e Insumos a Serem Utilizados Durante a Etapa de Implantação
Materiais
Aço para
concreto e
estruturas
metálicas
9.0
Origem
Nacional
Transporte
Armazenamento
Rodoviário
Área de
Armazenamento
Cimento
Local
Rodoviário
Central de Concreto
Areia Agregados
Nacional
Rodoviário
Central de Concreto
Brita
Nacional
Rodoviário
Local das Obras
Tinta
Nacional
Rodoviário
Área de
Armazenamento
Água
Local
Adutora
Reservatório
Gás (GLP)
Local
Rodoviário
Central de
Armazenamento
Eletricidade
Local
Linha
transmissão
Subestação
Asfalto
Local
Rodoviário
Não há
Armazenamento
Alimentação
Local
Rodoviário
Estoques +
frigoríficos
MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
OU
TRANSPORTE
DE
O transporte de cargas (equipamentos e materiais) entre o fornecedor e o
local do futuro empreendimento será realizado principalmente por
caminhões, correspondendo a aproximadamente 1.000 viagens por dia
realizadas por caminhões por dia num período de aproximadamente 34
meses de obras.
Os materiais e equipamentos utilizados na etapa de implantação da Usina
serão procedentes de diversas regiões do Brasil, devido à magnitude dos
contratos e subcontratos com os fornecedores.
CSA
I-28
ERM BRASIL LTDA.
Para a execução das tarefas inerentes à implantação do empreendimento,
deverão ser utilizados equipamentos nacionais e importados, dentre os quais
podem ser referidos: bate-estacas, perfuratrizes, betoneiras, bombas,
sopradores de ar, compressores de ar, guindastes, tratores, escavadoras,
unidades lubrificadoras móveis, máquinas de solda elétrica, unidades de
corte por acetileno, cabines de pintura e jateamento, unidades móveis de
geração de energia elétrica,etc.
10.0
RESÍDUOS ASSOCIADOS ÀS ATIVIDADES DE IMPLANTAÇÃO
O controle de resíduos sólidos terá por objetivo diminuir os riscos de
contaminação do solo e dos corpos d`água pelo manuseio, tratamento e
disposição inadequadas dos resíduos sólidos gerados durante a execução das
obras previstas na fase de implantação da Usina.
Os resíduos gerados na etapa de implantação da usina, tais como: restos de
alimentos, cascas, e outros de origem orgânica (resíduos domésticos);
materiais infectante dos ambulatórios (resíduos hospitalares); madeira, papel,
papelão, entulhos, sucatas metálicas, plástico (resíduos inertes); e óleo
lubrificante usado, materiais impregnados com óleo e graxa e embalagens de
matérias perigosos ( resíduos perigosos) deverão ser armazenados
temporariamente em um Depósito Intermediário de Resíduos (DIR)
localizado na área do empreendimento, até que sejam enviados para
disposição final adequada.
Para o armazenamento temporário destes resíduos no DIR, que será utilizado
por todas as empreiteiras contratadas, deverão ser adotadas as seguintes
diretrizes:
•
O DIR será construído de acordo com as normas técnicas aplicáveis ao
armazenamento de resíduos sólidos;
•
O armazenamento provisório dos resíduos deve ser realizado de maneira
organizada, respeitando a segregação prévia realizada durante a coleta,
com identificação dos materiais, proteção quanto à ação degradante dos
agentes do tempo (vento, chuva e insolação) e proliferação de animais
vetores de doenças.
•
A área de manuseio de resíduos, principalmente para os perigosos,
deverá estar protegida e devidamente sinalizada para evitar acidentes;
•
A área de manuseio deverá ser mantida de forma a assegurar que não
haja contaminação do solo e/ou da drenagem pluvial, que não haja
arraste de resíduos, e que recipientes de armazenamento (tambores,
bombonas, conteiners) estejam adequadamente fechados e cobertos;
CSA
I-29
ERM BRASIL LTDA.
•
Os resíduos inertes poderão ser estocados a céu aberto ou em locais
cobertos, sem a necessidade de piso impermeabilizado;
•
Resíduos inertes estocados em tambores, bombonas e containers deverão
ser armazenados, preferencialmente em local coberto;
•
Pneus e outros resíduos que possuem cavidades em suas superfícies
devem ser estocados em local fechado ou receber cobertura com lonas ou
plásticos resistentes de forma a evitar a retenção de água e conseqüente
proliferação de vetores;
•
Para estocagem temporária de resíduos perigosos (Classe 1), devem ser
adotados os procedimentos estabelecidos na NBR 12235. Para resíduos
inflamáveis deve-se observar, ainda, a NB 98, a NBR 7505 e a NBR 5419;
•
Para resíduos perigosos estocados em tanques aéreos, o local deve ser
provido de bacia de contenção impermeabilizada, sem rachaduras, com
volume suficiente para reter eventuais vazamentos e/ou derramamentos.
A bacia deve ser estanque e provida de dreno com registro para retirada
de água de chuva. Os tanques aéreos devem ser objeto de inspeção e
manutenção sistemática e periódica, com base em plano de inspeção
específico.
Para a destinação final dos resíduos gerados durante as obras da fase de
implantação da usina, são estabelecidos os seguintes procedimentos:
•
Os resíduos domésticos (restos de alimentos, cascas e outros de origem
orgânica gerados nos refeitórios) deverão ser conduzidos com
periodicidade mínima de dois dias a aterros sanitários devidamente
licenciados para disposição adequada. Em hipótese alguma os resíduos
domésticos poderão ser queimados;
•
Os resíduos hospitalares (material infectante resultante do funcionamento
de ambulatórios, remédios inutilizados ou com validade vencida) serão
coletados separadamente e embalados de acordo com as legislações e
normas aplicáveis, em especial a Resolução CONAMA n° 05/93 e as
NBR`s 12.807 a 12.810. Estes resíduos serão transportados e incinerados
por empresa licenciada para tal fim;
•
Os resíduos inertes (madeira, papel, papelão, plástico, entulhos, entre
outros gerados na obra) deverão ser segregados e estocados em um
Depósito Intermediário de Resíduos (DIR), construídos de acordo com as
normas técnicas aplicáveis, em área interna do terreno, para posterior
reaproveitamento por reciclagem em empresas locais ou dispostos em
aterro industrial licenciado, cuja alternativa adotada será definida no
Plano de Gestão de Resíduos Sólidos;
CSA
I-30
ERM BRASIL LTDA.
•
Os resíduos sanitários serão segregados dos demais resíduos, coletados,
transportados e dispostos em aterro sanitário devidamente autorizado;
•
Os resíduos perigosos (óleos, lubrificantes usados, materiais impregnados
com óleo e graxa e embalagens de materiais perigosos) deverão ser
dispostos por empresas credenciadas de acordo com a sua especificidade
e periculosidade em aterro industrial.
Os resíduos serão segregados na fonte, acondicionados em contêineres,
identificados e armazenados temporariamente no Depósito Intermediário de
Resíduos (DIR), de acordo com as normas técnicas aplicáveis ao
armazenamento de resíduos perigosos.
Ressalta-se que o recolhimento dos resíduos dos canteiros de obra e seu
transporte ao Depósito Intermediário de Resíduos (DIR) é de
responsabilidade das Empreiteiras. O transporte dos Resíduos do DIR até o
seu destinação final, de responsabilidade da CSA, deve ser feitos a intervalos
regulares, de modo a evitar a proliferação de animais e insetos, por empresas
credenciadas e de acordo com procedimentos estabelecidos pela CSA, através
do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos.
O transporte de resíduos deve ser feito por caminhões apropriados que não
permitam o seu espalhamento ou o despejo de chorume pelas vias públicas.
Não obstante, as empreiteiras devem procurar o Poder Público Local, os
Órgãos Ambientais e juntamente com a Fiscalização do Empreendedor (CSA)
determinar, de comum acordo, o local e a melhor maneira de dispor os
resíduos gerados.
As quantidades aproximadas geradas e as alternativas de disposição final de
cada resíduo gerado nas obras de implantação da CSA estão indicada na
Tabela I.10.1, a seguir. As quantidades aproximadas geradas e as alternativas
de disposição final de cada resíduo gerado nas obras de implantação da CSA
estão indicada na tabela a seguir:
Tabela I.10.1 Resumo dos Principais Resíduos Gerados na Etapa de Implantação
Fonte
Resíduos de Construção (madeiras,
concreto,
ferragens,
sucatas
metálicas,
borrachas,
cabos,
isolantes, etc.)
Quantidade
Gerada (t/a)
Segregação na Fonte
Estocagem Temporária.
7.000
Resíduo
de
papéis/papelão,
embalagens plásticas, etc.
Reuso, Reprocessamento, disposição
final na forma da Resolução CONAMA
307/02
Segregação na Fonte
Estocagem Temporária.
1.300
Reprocessamento
Segregação na Fonte Reprocessamento
Resíduo de alimentação (refeitórios,
restaurante)
CSA
Alternativas Usuais de Disposição
Aterro Sanitário.
I-31
ERM BRASIL LTDA.
Tabela I.10.1 Resumo dos Principais Resíduos Gerados na Etapa de Implantação
(continuação)
Quantidade
Gerada (t/a)
Fonte
Alternativas Usuais de Disposição
Resíduos de sanitários
Aterro Sanitário.
Materiais contaminados com óleo,
graxas, tintas, solventes, etc.
Segregação na Fonte
2.500
Estocagem Temporária.
Co-processamento, etc.
Resíduo de óleo usado
Segregação na Fonte
300
Rerrefino na forma
CONAMA 09/93
da
Resolução
Segregação na Fonte
Resíduo de Serviço e Saúde
(ambulatório)
Lâmpadas fluorescentes,
pneumáticos.
Estocagem Temporária
0,05
baterias,
Coleta Seletiva
Disposição final conforme Resolução
CONAMA 283/01
Segregação na Fonte
-
Estocagem Temporária
Reprocessamento
Depósito Intermediário de Resíduos (DIR)
Será construído pela CSA um Depósito Intermediário de resíduos (DIR) de
uso comum entre todas as empresas empreiteiras, para o armazenamento
temporário dos resíduos gerados na obra, para serem posteriormente
encaminhados para uma destinação final adequada. Este Depósito será o
mesmo da fase de operação.
O Programa de Gestão de Resíduos da CSA deverá promover a identificação
dos resíduos sólidos gerados durante a etapa de implantação, trazendo uma
descrição a respeito da destinação dos mesmos, abordando, inclusive, os
procedimentos de coleta de resíduos e a disposição no Depósito
Intermediário de Resíduos (DIR).
O Depósito Intermediário de Resíduos - DIR terá a finalidade de armazenar
temporariamente, de forma organizada e adequada os resíduos gerados na
etapa de implantação da usina tais como: óleo lubrificante usado, sucatas
metálicas, resíduos de borracha, de madeira, de vidro, de plástico, até que
sejam enviados para disposição final adequada.
O DIR será constituído por pátios e/ou galpões construídos de acordo com as
normas técnicas aplicáveis ao armazenamento de resíduos sólidos.
De forma geral, a coleta seletiva abrangerá o manuseio dos resíduos, sua
transferência para o veículo transportador e seu transporte para a área de
estocagem temporária.
CSA
I-32
ERM BRASIL LTDA.
11.0
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O cronograma resumido das atividades para
empreendimento é apresentado na Figura I.10, no anexo.
CSA
I-33
implantação
do
ERM BRASIL LTDA.
ANEXO DE FIGURAS
CSA
ERM BRASIL LTDA.
FIGURA I.1
ARRANJO GERAL DO EMPREENDIMENTO NA FASE DE
IMPLANTAÇÃO.
CSA
ERM BRASIL LTDA.
T
P W
P W
W
P W
T
T
P W
T
P
T
P W T P W T P W T
T
W
P W
T
P W
T
P
P W
P W
T
T
HOLD 2
HOLD 1
P W T
P W
P W
T
P W
T
T
P W T
P W
T
P W
T
P W
T
P W
T
P W
T
SLAG AREA
HOLD 1
P W
T
CSA
Companhia
Siderúrgica
do Atlântico
FIGURA I.2
ARRANJO DE
INTERNAS DE
IMPLANTAÇÃO
CSA
ACESSO RODOVIÁRIOS E VIAS
USINA DA CSA NA FASE DE
ERM BRASIL LTDA.
ACESSO PRINCIPAL
NA FASE DE IMPLANTAÇÃO
ACESSO PRINCIPAL
NA FASE DE OPERAÇÃO
ACESSO - BR 101
Detalhe na figura I.4
P
W
ACESSO AV. JOÃO XXIII
Detalhe na figura I.3
T
CK
TRU
VIII
VII
3
LD
HO
AL
ERN
EXT KING
PAR
CARCARS)
(480
II
I
S
ITIE
ACIL
EF
SIT
CSA
IV
VI
G
KIN
PAR
BUSBUSES)
V
III
BLE
ILA
AVA
(500
AL
ERN
INT KING
PAR
ACESSO TEMPORÁRIO
PONTE PROVISÓRIA
T
LAN
kv P E
138 TUR
FU
kv
138
(640
G
KIN
MA
EL
STE
&
ON
RATI ED
IGE RESS
REFRCOMP NT
AIR
PLA
NT
PLA
CARCARS)
P
P
W
W
T
T
G
AKIN
NM
IRO
P
W
T
T
LAN
RP
WE
PO
ER
TOW
NG
OLI
CO
O
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NC
FRA
SAO
EL
ANN
CH
ER
TOW
NG
OLI
CO
P
W
T
NT
PLA
ENT
CEM
TER
SIN
1
LD
HO
P
BULK
IAL
TER
MA
D
YAR
P
P
P
W
T
T
W
ING
OK
CO
P
W
W
T
W
T
T
NEL
HAN
UC
AND
GU
P
W
T
1
LD
HO
Companhia Siderúrgica do Atlântico - CSA
LOCALIZAÇÃO GERAL - ACESSOS - SISTEMA VIÁRIO
FIGURA I.2
Planta Baixa do Canal do Guandu Mirim no trecho
entre a Av. João XXIII e a Foz na Baía de Sepetiba
UTM
TO
OJE
PR
513
4,3
.07
2
464 4,638
.
7
N= 27.46
6
00
E=
0,00
1.50 0,0000
1
=
Y 9.00
00
0
,00
X=
,000 X=0
Y=0 NHA
A
LEM
AA
LD
A
IGIN
OR
Alain Yves F. David / Alexandre J. V. da Costa
01/xx
Agosto / 2006
1:10.000
IN-CSA10-DE-TR-RJ-001-R0
FIGURA I.3
CONEXÃO AVENIDA. JOÃOXXII COM RETA DO RIO
GRANDE
CSA
ERM BRASIL LTDA.
CSA
FIGURA I.4
CONEXÃO RETA DO RIO GRANDE COM BR101
CSA
ERM BRASIL LTDA.
SEÇÃO TIPO
FIGURA I.5
SISTEMA DE MACRODRENAGEM DA ÁREA DO
EMPREENDIMENTO NA FASE DE IMPLANTAÇÃO E
DEMARCAÇÃO
DAS
FAIXAS
MARGINAIS
DE
PROTEÇÃO DO CANAL DO JUONDU E CANAL DE SÃO
FRANCISO
CSA
ERM BRASIL LTDA.
138 kv PLANT
UTILITY
SUBSTATION 1
138 kv PLANT
FUTURE
REFRIGERATION &
AIR COMPRESSED
PLANT
STEEL MAKING
POWER PLANT
COOLING TOWER
STOCKYARD COAL
COOLING TOWER
STOCKYARD COAL
IRONMAKING
AREA
CEMENT PLANT
STOCKYARD COAL
STOCKYARD COAL
PIG IRON
SOLIDIFICATION
SINTER PLANT
STOCKYARD COAL
STOCKYARD RESERV
STOCKYARD RESERV
STOCKYARD ORE / ADDITIVES
STOCKYARD ORE / ADDITIVES
STOCKYARD ORE / ADDITIVES
STOCKYARD ORE / ADDITIVES
STOCKYARD RESERVE
STOCKYARD RESERVE
COKING PLANT
STOCKYARD COAL
CSA
Companhia
Siderúrgica
do Atlântico
FIGURA I.6
PLANTA GERAL ADUTORA (LIGAÇÃO CEDAE-CSA)
CSA
ERM BRASIL LTDA.
FIGURA I.7
RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO
CSA
ERM BRASIL LTDA.
EMISSÕES
TIPO DE
EMISSÃO
ThyssenKrupp Steel AG
TUBULAÇÃO
TEMPORARY WATER SUPPLY
PUMPING STATION
IN-CSA07-DE-UT-003
1
FIGURA I.8
ELEVATÓRIO DE PRESSURIZAÇÃO
CSA
ERM BRASIL LTDA.
EMISSÕES
TIPO DE
EMISSÃO
ThyssenKrupp Steel AG
TUBULAÇÃO
TEMPORARY WATER SUPPLY
PUMPING INSTALLATION
IN-CSA07-DE-UT-005
0
FIGURA I.9
ARRANJO GERAL DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO
DOS
CIRCUITOS
PARA
O
CONSUMIDOR
CSA
ERM BRASIL LTDA.
FIGURA I.10
CRONOGRAMA
DE
EMPREENDIMENTO
CSA
IMPLANTAÇÃO
DO
ERM BRASIL LTDA.
CSA
Planejamento Geral
2007
Nome da
Tarefa
ID
Projeto Principal
Preparacao do Canteiro
de Obra
Fornecedores de Facilidades
e Utilidades
Unidade de Separacao de Ar
Porto
Coqueria
Parte de matérias Primas
Planta de Sinterizacao
Alto Forno
Acearia
- Primeira Producao
- Segunda Producao
Termo Elétrica
Infraestrutura
1
Ago Set
2
3
4
5
Out Nov Dez Jan
6
2008
7
8
Fev Mar Abr
9
10
11
12
Mai Jun Jul
13
14
Ago Set
15
16
17
18
Out Nov Dez Jan
2009
19
20
21
Fev Mar Abr
22
23
24
Mai Jun Jul
25
26
Ago Set
27
28
29
30
Out Nov Dez Jan
31
32
33
Fev Mar Abr
34
35
36
Mai Jun Jul
37
38
Ago Set
39
Out
Download

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