Análise discursiva da Operação Lava Jato – Parte 2
Objetivo geral: aprimorar habilidades de leitura indispensáveis ao exercício da cidadania, a partir
do olhar crítico sobre eventos políticos de destaque na mídia.
TEXTO I
Política
Corrupção
Perguntas e respostas da Operação Lava Jato
Entenda o esquema de cartel e lavagem de dinheiro que pode ter desviado bilhões dos
cofres públicos
por Redação — publicado 17/11/2014 17:29, última modificação 24/11/2014 17:36
Deflagrada em 14 de novembro, a sétima fase da Operação Lava Jato causou certo choque pelo
ineditismo de seus alvos: executivos de algumas das maiores empreiteiras do Brasil foram parar
na cadeia por envolvimento naquele que pode ser um dos maiores escândalos de corrupção da
história do País. A ação é o desdobramento de uma investigação que chegou ao público em
março e que pode, a depender de seu andamento, levar políticos para a prisão. Abaixo, algumas
perguntas e respostas a respeito da Lava Jato.
O que é a Operação Lava Jato?
É uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal a respeito de uma
organização criminosa formada por políticos, funcionários públicos, executivos de empreiteiras e
doleiros. As empreiteiras distribuíam entre si contratos com órgãos públicos, em especial a
Petrobras, mediante o pagamento de propina e desvio de dinheiro público, que era repassado a
partidos políticos.
Por que a Lava Jato está na sétima fase, o que aconteceu antes?
A Lava Jato foi deflagrada em 17 de março de 2014 e se concentrava no combate ao crime de
lavagem de dinheiro, com foco na atuação do doleiro Alberto Youssef. O ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa era um dos alvos e foi preso em 20 de março.
A partir de grampos, de documentos apreendidos e dos depoimentos, a PF e o MPF chegaram ao
esquema de desvio de dinheiro público. Desde então, conforme avançam as investigações, novas
fases da operação são realizadas.
Como funcionava o esquema?
De acordo com o MPF, as empreiteiras se reuniam e decidiam previamente quem executaria
cada uma das obras oferecidas pelo poder público. Ao valor da oferta apresentada nas licitações
era acrescentado um determinado porcentual, que era desviado para funcionários públicos e
partidos políticos. Essa verba era repassada pelas empreiteiras à quadrilha por meio de
empresas de “consultoria” ligadas aos integrantes do esquema, “lavando” o dinheiro.
Quem comandava a quadrilha?
De acordo com a PF e o MPF, o doleiro Alberto Youssef era o operador financeiro do esquema,
enquanto o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa era o operador
político. Em depoimentos à Justiça, Costa afirmou que o esquema funcionava também em outras
diretorias da Petrobras, como Serviços, Gás e Energia, Produção e Internacional. Há suspeitas
também de que a quadrilha agia na Transpetro, uma subsidiária da estatal. Na sétima fase da
Lava Jato, um dos presos foi Renato de Souza Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras.
Quais empreiteiras faziam parte da quadrilha?
Em novembro, na sétima fase, a Lava Jato investigou executivos de nove empreiteiras: Camargo
Corrêa, OAS, UTC/Constram, Odebrecht, Mendes Júnior, Engevix, Queiroz Galvão, Iesa Óleo &
Gás e Galvão Engenharia.
Quanto dinheiro o esquema desviou?
Segundo as investigações, o esquema de lavagem de dinheiro investigado, originalmente,
movimentou até 10 bilhões de reais. Não há, por enquanto, informações a respeito de quanto
dinheiro público foi desviado. Em despacho divulgado em novembro, o juiz federal Sergio Moro,
responsável pelo caso, afirmou que os danos sofridos apenas pela Petrobras “atingem milhões ou
até mesmo bilhões de reais”. Em março, quando Youssef foi preso, a PF encontrou com ele uma
lista de 750 obras que envolviam grandes construtoras e obras públicas.
Por que a maior parte das notícias sobre a Lava Jato envolve só a Petrobras?
Porque toda investigação precisa de um foco e a apuração da PF e do MPF teve início com
Youssef e Paulo Roberto Costa. Na medida em que mais informações forem obtidas por esses
órgãos, a investigação deverá ser ampliada. Ainda que o foco esteja na Petrobras, outras
empresas públicas já apareceram nas investigações, como a Companhia Energética de Minas
Gerais (Cemig), uma das principais concessionárias de energia elétrica do Brasil, que teria
firmado contrato com uma empresa de fachada pertencente a Alberto Youssef.
Quem foi beneficiado pelo esquema?
Até aqui, depoimentos de Costa e Youssef indicam que o dinheiro repassado a partidos políticos
serviu para irrigar os cofres de PT, PMDB e PP. Segundo as declarações de Costa à Justiça
Federal, no caso do PT, quem recebia e distribuía o valor era o tesoureiro do partido, João
Vaccari Neto. No caso do PMDB, o operador seria Fernando Soares, conhecido como “Fernando
Baiano”.
Paulo Roberto Costa também afirmou que intermediou o pagamento de 20 milhões de reais para
o caixa 2 da campanha do então candidato à reeleição ao governo de Pernambuco, Eduardo
Campos (PSB), em 2010. Outro nome citado é o da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), cuja
campanha ao Senado, segundo Costa, recebeu 1 milhão de reais do esquema de desvios da
estatal.
Outro envolvido no esquema seria o ex-presidente do PSDB, Sergio Guerra, morto em março
deste ano. Segundo Paulo Roberto Costa, ele teria pago propina a Guerra em 2009, para que ele
esvaziasse uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretendia esclarecer as denúncias
de corrupção na Petrobras. Segundo Costa, Guerra o procurou e cobrou 10 milhões de reais para
que a CPI, aberta em julho de 2009, fosse encerrada. O pagamento, que teria sido feito depois do
encerramento da CPI, teria sido feito pela Queiroz Galvão. Além disso, Leonardo Meirelles, um
dos donos do Labogen, laboratório usado por Youssef para lavar dinheiro ilegal, disse acreditar
que "o PSDB e eventualmente algum padrinho político do passado e provável conterrâneo ou da
região do senhor Alberto" foram beneficiados nos desvios de dinheiro da Petrobras.
Todos os partidos e políticos citados negam envolvimento no esquema.
Desde quando existe o esquema?
O Ministério Público Federal afirma que o esquema de cartel das empreiteiras em obras da
Petrobras existe há pelo menos 15 anos. “Muito embora não seja possível dimensionar o valor
total do dano, pode-se afirmar que o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na
Petrobras", escreveram os procuradores na petição em que pedem autorização para a
deflagração da sétima fase da Operação Lava Jato.
As indicações para as diretorias da Petrobras são políticas?
Sim. Paulo Roberto Costa, por exemplo, foi indicado pelo PP para a Diretoria de Abastecimento
da estatal. Em um de seus depoimentos à Justiça Federal, Costa contou desde quando isso
ocorre: "Desde que eu me conheço como Petrobras, as diretorias e a presidência da Petrobras
foram sempre por indicação política. Eu dava sempre o exemplo (...) ninguém chega a general se
não for indicado. Você, dentro (...) das Forças Armadas, [se não tiver indicação], para como
coronel e se reforma como coronel. Então, as diretorias da Petrobras, quer seja no governo
Collor, quer seja no governo Itamar Franco, quer seja no governo Fernando Henrique, quer seja
nos governos do presidente Lula, foram sempre por indicação política, e eu fui indicado,
realmente, pelo PP, para assumir essa Diretoria de Abastecimento".
Existe alguma relação entre a Lava Jato e o "mensalão"?
Assim como o "mensalão", a Lava Jato é uma nova tentativa de entender a promíscua relação
entre partidos políticos, doações eleitorais e licitações milionárias. Até aqui, a relação entre os
dois casos se dá pelo fato de que Youssef, segundo o MPF, lavou 1,16 milhão de reais
repassados pelo empresário Marcos Valério, operador do "mensalão", a José Janene (PP-PR),
então líder do PP na Câmara e um dos réus do "mensalão". Além disso, a corretora Bonus
Banval, citada na denúncia do "mensalão" como uma das empresas usadas para lavar dinheiro, é
apontada como pertencente a Alberto Youssef.
Qual é o futuro da Lava Jato?
Os processos e investigações referentes à Lava Jato seguirão em duas mesas distintas.
Enquanto o juiz federal Sergio Moro continua com suas diligências em Curitiba, a fim de provar o
esquema criminoso envolvendo as empreiteiras, doleiros e empresas públicas, o procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, debruça-se sobre as provas para, perante o STF, conduzir a
investigação dos detentores de foro privilegiado, os políticos. Comentários para este tópico estão
fechados
http://www.cartacapital.com.br/politica/perguntas-e-resposta-da-operacao-lava-jato-5981.html Acesso em 24 nov. 2014.
1ª questão
INDIQUE em relação ao fragmento a seguir:
1 fato e sua causa
1 fato e sua consequência
“Deflagrada em 14 de novembro, a sétima fase da Operação Lava Jato causou certo choque pelo
ineditismo de seus alvos: executivos de algumas das maiores empreiteiras do Brasil foram parar
na cadeia por envolvimento naquele que pode ser um dos maiores escândalos de corrupção da
história do País.”
Fragmento para a 2ª e 3ª questões
“Deflagrada em 14 de novembro, a sétima fase da Operação Lava Jato causou certo choque pelo
ineditismo de seus alvos: executivos de algumas das maiores empreiteiras do Brasil foram parar
na cadeia por envolvimento naquele que pode ser um dos maiores escândalos de corrupção da
história do País. A ação é o desdobramento de uma investigação que chegou ao público em
março e que pode, a depender de seu andamento, levar políticos para a prisão. Abaixo, algumas
perguntas e respostas a respeito da Lava Jato.”
2ª questão
INDIQUE as palavras que modalizam possibilidade.
3ª questão
JUSTIFIQUE essa recorrente modalização no parágrafo.
4ª questão
Releia ao excerto e responda ao que se pede.
“O que é a Operação Lava Jato?
É uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal a respeito de uma
organização criminosa formada por políticos, funcionários públicos, executivos de empreiteiras e
doleiros. As empreiteiras distribuíam entre si contratos com órgãos públicos, em especial a
Petrobras, mediante o pagamento de propina e desvio de dinheiro público, que era repassado a
partidos políticos.”
EXPLICITE a informação que se pode deduzir a partir da expressão sublinhada.
5ª questão
“Essa verba era repassada pelas empreiteiras à quadrilha por meio de empresas de “consultoria”
ligadas aos integrantes do esquema, “lavando” o dinheiro.”
“lavando”, no contexto em que se insere, nos remete a seu sentido metafórico. EXPLICITE a
analogia a partir da qual essa metáfora se constrói.
6ª questão
Revise as situações de uso de alguns tempos verbais do indicativo para responder à questão que
se segue.
MODO INDICATIVO
PRETÉRITO PERFEITO
PRETÉRITO IMPERFEITO
Esses tempos são empregados, principalmente, para fazer referência a:
 1-Empregado para exprimir fatos totalmente
concluídos antes do momento da fala.
 2-Pode ocorrer na forma composta para indicar,
principalmente, que um fato iniciado no passado
continua ocorrendo até o momento presente.
 1- fatos não concluídos no momento em que outro
fato aconteceu, de modo que implica ideia de
continuidade;
 2- fatos passados de ocorrência continuada ou
habitual.
3- tempo impreciso nas narrativas, lendas e
fábulas.
4- O pretérito imperfeito pode também ser utilizado
para substituir o presente do indicativo, para
expressar maior polidez.
PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO – MODELO DE CONJUGAÇÃO
1ª CONJUGAÇÃO
2ª CONJUGAÇÃO
3ª CONJUGAÇÃO
CANTAR
VIVER
PARTIR
Eu cantei
Tu cantaste
Ele/Ela cantou
Nós cantamos
Vós cantastes
Eles/Elas cantaram
Eu vivi
Tu viveste
Ele/Ela viveu
Nós vivemos
Vós vivestes
Eles/Elas viveram
Eu parti
Tu partiste
Ele/Ela partiu
Nós partimos
Vós partistes
Eles/Elas partiram
PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO – MODELO DE CONJUGAÇÃO
1ª CONJUGAÇÃO
2ª CONJUGAÇÃO
3ª CONJUGAÇÃO
CANTAR
VIVER
PARTIR
Eu cantava
Tu cantavas
Ele/Ela cantava
Nós cantávamos
Vós cantáveis
Eles/Elas cantavam
Eu vivia
Tu vivias
Ele/Ela vivia
Nós vivíamos
Vós vivíeis
Eles/Elas viviam
Eu partia
Tu partias
Ele/Ela partia
Nós partíamos
Vós partíeis
Eles/Elas partiam
RELEIA com atenção à flexão de tempo e modo o excerto a seguir.
“Quem comandava a quadrilha?
De acordo com a PF e o MPF, o doleiro Alberto Youssef era o operador financeiro do esquema,
enquanto o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa era o operador
político. Em depoimentos à Justiça, Costa afirmou que o esquema funcionava também em outras
diretorias da Petrobras, como Serviços, Gás e Energia, Produção e Internacional. Há suspeitas
também de que a quadrilha agia na Transpetro, uma subsidiária da estatal. Na sétima fase da
Lava Jato, um dos presos foi Renato de Souza Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras.”
A) JUSTIFIQUE o recorrente emprego do pretérito imperfeito do indicativo.
B) EXPLIQUE por que o verbo “afirmou” foi flexionado no pretérito perfeito do indicativo,
diferentemente da maioria que está no pretérito imperfeito.
Fragmento para a 7ª e 8ª questões
“Quais empreiteiras faziam parte da quadrilha?
Em novembro, na sétima fase, a Lava Jato investigou executivos de nove empreiteiras: Camargo
Corrêa, OAS, UTC/Constram, Odebrecht, Mendes Júnior, Engevix, Queiroz Galvão, Iesa Óleo &
Gás e Galvão Engenharia.”
7ª questão
Embora não se tenha ainda julgado os suspeitos o jornalista já condena as empresas
relacionadas. INDIQUE a palavra presente no excerto que fundamenta essa asserção.
8ª questão
RELEIA a resposta dada à pergunta “Quem foi beneficiado pelo esquema?” e PRODUZA um
parágrafo argumentativo, posicionando-se em relação ao fato de todos os partidos e políticos
citados negarem envolvimento no esquema.
9ª questão
ANALISE, a partir do fragmento a seguir, se o eleitor tem como agir para romper essa corrente de
corrupção que propicia que alguns partidos mantenham-se no poder
“Existe alguma relação entre a Lava Jato e o "mensalão"?
Assim como o "mensalão", a Lava Jato é uma nova tentativa de entender a promíscua relação
entre partidos políticos, doações eleitorais e licitações milionárias. Até aqui, a relação entre os
dois casos se dá pelo fato de que Youssef, segundo o MPF, lavou 1,16 milhão de reais
repassados pelo empresário Marcos Valério, operador do "mensalão", a José Janene (PP-PR),
então líder do PP na Câmara e um dos réus do "mensalão". Além disso, a corretora Bonus
Banval, citada na denúncia do "mensalão" como uma das empresas usadas para lavar dinheiro, é
apontada como pertencente a Alberto Youssef.”
10ª questão
AVALIE o cenário político nacional tendo em vista o que se informa no texto e nos comentários a
ele relacionados reproduzidos a seguir.
Marcos Silas Ribeiro •
a gente critica, gasta tempo e ninguém se incomoda!!!!!
Marcos Silas Ribeiro •
estou cansado de postar criticas e elogios a políticos que no frigir dos ovos, tão se lixando prá nós!!!Foi
necessário votar na esquerda light para que direita raivosa não chegasse ao poder. Mas agora vou militar no
PSTU, único partido que mantém intactos seus postulados e nunca foi aliado de representantes do sistema
capitalista selvagem que assola nossa nação!!!
Milena FS •
O brasileiro por si só é um povo corrupto, falam de políticos mas acham normal comprar carta, acham normal
pagar uma caixinha para passar um processo na frente, acham normal subornar policiais e as leis de trânsito, etc,
etc, etc...
Esse nojo que são os políticos é apenas o reflexo da sociedade. O povo não presta.
Silvio •
[...] A encrenca começou em 1999, era FHC e PSDB. Entendeu ou precisa desenhar ??
Alvaro Fernando Silvio •
O que esses da oposição não entenderam ainda é que não se trata de partidos esse escândalo da Petrobras, mas de
corruptos e suas relações com empresas corruptoras.
Tentar politizar a investigação só tem um objetivo: tergiversar sobre a corrupção cometida, na expectativa de
deixar tudo como sempre foi. Veremos se conseguirão seu intento.
Wagner Camata Silvio •
O PT só ampliou, como fez com o Bolsa escola.
Vitor Emanuel Rodino Lemes
PT. 12 anos. Esquema no mínimo 15 anos. Nada poderia ser mais claro.
Não é questão de colar é fato que o psdb o dem e outros estão envolvidos. Aliás duvido que este tipo de esquema
não seja desde sempre com as construtoras.
Ana Carolina •
Se vocês leram direito, não é só o PT que está envolvido nisso, o PMDB, o PSB, o PP e o PSDB também estão!!
Tem gente que só vê o que quer de acordo com suas conveniências. E além do mais isso ocorre há mais de 15
anos, ou seja, começou no governo de quem? Vocês já devem saber né... Todo mundo pode roubar, mas se for o
PT, aí é um absurdo né! Hipócritas!! Se o PT não presta, nenhum partido presta também!
Marcello
•
Ok, começou no PSDB.. que prendam!!.. mas estão a 12 anos no governo e não fizeram nada. Vão dizer que não
sabiam de nada mais uma vez? Então a Dilma não sabia de nada? Nem de Abreu e Lima?.
Não é partidário. É o seu dinheiro, o meu dinheiro. Que prenda do menor operador a president"A" se necessário.
Esse clubismo que virou a politica vai acabar com nosso sistema politico e com os nossos bolsos!!! Não defendo
corrupto, seja ele PT, PSDB, DEM. Gostaria que a presidentE do meu país fizesse o mesmo e parasse de tentar
obstruir as investigações.
Brother
Putz, envolver partidos políticos nessa discussão é uma piada de mal gosto, né? Desde que existe Petrobrás há
corrupção nela, vários jornalistas ganharam Prêmio Esso denunciando falcatruas. Isso não é demérito de uma
gestão ou de outra, desde de Getúlio Vargas (que começou com a Petro) há roubou lá. Só falta dizerem que na
época do Collor não havia nada. E na época do Itamar, do Sarney e do FHC?
Se começarmos a colocar partidos nessa operação, ela vai tomar um tom político e quem for preso alegará
perseguição política, tentando se safar por essa via. É um caso de polícia e deve ser tratado como tal. Quem
corrompeu e foi corrompido é ladrão e não perseguido politicamente. Parem de arrumar álibis para safados!
Vai rodar gente do PT, PSDB e PMDB com certeza, ou alguém acredita em algum partido iluminado por Deus?
Não percam tempo com partidos, vamos falar das empreiteiras, que sempre saem ganhando e nunca se sujam.
Wagner Camata •
Uma coisa é certa, temos que privatizar a Petrobras, a Petrobras hoje é usada por quem esta no poder, para desvio
de dinheiro público, seus funcionários em sua maioria são um monte de gente folgada, que não gosta de
trabalhar, hoje quem trabalha pra valer são os terceirizados, pois se não trabalharem são demitidos. Infelizmente
com este governo do PT isto não vai acontecer, agora imagine se a Vale e as outras empresas que foram
privatizadas, estivessem nas mãos deste governo do PT.
Karen
•
O maior roubo foi com as privatizações. Ou esqueceram do Banestado? Foram 150 bilhões desviados para
paraísos fiscais, entre elas a da Valle. Tudo virou pizza. E olha que não foram 10 milhões como sugere a
operação Lava Jato.
É preciso envolver as empreiteiras sim e começar a punir as empresas que sustentam este tipo de corrupção e
nestes casos todos são principalmente as privadas.
Yossef foi o beneficiado com a delação premiada no caso Banestado, apenas repetiu o feito na Petrobras. É
sempre a impunidade e os apadrinhamentos dando novas oportunidades.
Jorge Alberto da C. Rodrigues •
Os grandes culpados pela situação lastimável em que se encontra a Petrobras são o Lula e a Dilma. Ambos
aparelharam a estatal e a usaram como vetor para a satisfação dos anseios, muitas vezes nada republicanos, do PT
e alguns outros partidos da base aliada. É claro, a reboque do aparelhamento e da corrupção generalizada veio o
enriquecimento de vários personagens. É necessário investigar com máxima seriedade se a culpa do Lula e da
Dilma vai além do aparelhamento (vale lembrar que ambos foram citados em delação premiada como
conhecedores do esquema de corrupção que grassa na Petrobras).
Felipe Vilares Conte
•
Aparelhamento? Quem administra a Sabesp? É algum técnico de carreira? Quando o PSDB governa, é coalizaão.
Quando é o PT é aparelhamento!?
Carlos Alberto
•
Olha só! O esquema vem do governo FHC mas a culpa é só do PT. E depois os ignorantes somos nós...
Vc leu que a Cemig está envolvida? Quem governa Minas e controla a Cemig nos últimos 15 anos, meu caro? O
PT ou o PSDB? Vc já leu que a linha 5 do metro de SP está no esquema? Quem governa SP a 21 anos, meu caro?
O PT ou o PSDB? Faça o favor de se informar antes de julgar....TODOS os partidos estão envolvidos. TODOS.
Inclusive seu Deus FHC e o santo Aécio.
TEXTO II
Política
Lava Jato
Esquema na Petrobras existe "há pelo menos 15 anos", diz MPF
Em parecer que pede o bloqueio dos bens das empreiteiras, Ministério Público Federal
afirma que a estatal é alvo de corrupção há mais de uma década
por Fabio Serapião — publicado 18/11/2014 17:13
No parecer em que pede à Justiça Federal do Paraná o bloqueio dos bens das empreiteiras alvo
da fase "Juízo Final" da Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal afirma que o esquema
criminoso investigado atua na estatal ao menos desde 1999. Subscrito pelo procurador regional
Carlos Fernando dos Santos Lima e pelos procuradores Roberson Henrique Pozzobon e Diogo
Castor de Mattos, o pedido é um dos tópicos da peça de 98 páginas em que o MPF resume as
provas e indícios contra as empreiteiras produzidos pela Polícia Federal.
Na página 97, afirmam os procuradores: “Muito embora não seja possível dimensionar o valor
total do dano é possível afirmar que o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na
Petrobras, pelo que a medida proposta (sequestro patrimonial das empresas) ora intentada não
se mostra excessiva”. De acordo com o MPF, as empreiteiras a terem no mínimo 10% de seus
ativos bloqueados firmaram juntas ao menos 59,5 bilhões de reais em contratos com a Petrobras.
O juiz Sergio Moro negou o pedido de bloqueio dos ativos das empresas, temendo a quebra das
companhias. Argumenta o juiz: “Considerando a magnitude dos crimes e o tempo pelo qual se
estenderam, não há condições de bloquear de imediato 5% ou 10% do montante dos contratos
celebrados com a Petrobras ou mesmo sobre estimado ganho ilícito da empresa, sob pena de
imediatos problemas de liquidez e de possível quebra das empresas, sendo de se lembrar que
tratam-se das maiores empreiteiras do país e ainda envolvidas em diversas obras públicas
espalhadas no território nacional, com o que a medida teria impactos significativos também para
terceiros.”
Embora tenha negado o pleito do MPF, Moro concordou em bloquear valores em nome de 17
investigados, sendo o limite máximo para bloqueio de 20 milhões de reais para cada alvo. No
documento em que pede o bloqueio das contas de Camargo Corrêa, OAS, Mendes Junior,
Engevix, Queiroz Galvão, Iesa Óleo e Gás e Galvão Engenharia, os procuradores também
detalham como atuavam cada uma das empresas em conluio com o doleiro Alberto Youssef.
Abaixo as empresas e quanto o MPF pedia que fosse bloqueado:
Camargo Corrêa – R$ 6,1 bilhões e US$ 17,17 milhões
OAS - R$ 10 bilhões e US$ 8,4 milhões
Mendes Junior - R$ 3,1 bilhões
Engevix - R$ 4,1 bilhões
Queiroz Galvão - R$ 8,9 bilhões e US$ 233,7 milhões
Galvão Engenharia - R$ 7,6 bilhões e US$ 5,6 milhões
Iesa Óleo e Gás - R$ 4,5 bilhões
[...]
http://www.cartacapital.com.br/politica/esquema-na-petrobras-existe-ha-pelo-menos-15-anos-diz-mpf-1377.html - Acesso em 20 nov. 2014.
11ª questão
LEVANTE uma hipótese para o fato de a maioria das fotos de policiais federais em ação
enquadrá-los de costas.
Fragmento para a 12ª, 13ª, 14ª e 15ª questões
“No parecer em que pede à Justiça Federal do Paraná o bloqueio dos bens das empreiteiras alvo
da fase ‘Juízo Final’ da Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal afirma que o esquema
criminoso investigado atua na estatal ao menos desde 1999.”
12ª questão
INDIQUE o sujeito do verbo em destaque.
13ª questão
JUSTIFIQUE o fato da palavra sublinhada, “alvo”, estar no singular.
14ª questão
JUSTIFIQUE o emprego da expressão negritada, no contexto em que se insere.
15ª questão
JUSTIFIQUE o nome dado a uma das fases da investigação, “Juízo Final”, tendo em vista sua
intertextualidade com o discurso bíblico.
16ª questão
“De acordo com o MPF, as empreiteiras a terem no mínimo 10% de seus ativos bloqueados
firmaram juntas ao menos 59,5 bilhões de reais em contratos com a Petrobras.
O juiz Sergio Moro negou o pedido de bloqueio dos ativos das empresas, temendo a quebra das
companhias.”
POSICIONE-se, em um parágrafo argumentativo, acerca da decisão do juiz Sergio Morro.
TEXTO III
Política
Opinião
Lava Jato: acertos e erros
Os vazamentos e prisões desnecessárias prejudicam a investigação que parece ser a mais
relevante da história contra a corrupção
por Pedro Estevam Serrano — publicado 21/11/2014 15:23, última modificação 24/11/2014 17:11
No meu entender, se equivocam, na melhor das intenções democráticas, diga-se, os que
atribuem à Operação Lava Jato um caráter de “golpismo”, terceiro turno ou algo do gênero.
A Lava Jato, por tudo o que já vazou e foi noticiado pela mídia em geral, é o mais relevante caso
de combate à corrupção de nossa história, em especial por atingir gente de alto coturno do meio
político e empresarial.
O que cabe à sociedade cobrar é que eventuais equívocos das autoridades e agentes incumbidos
das investigações e processos, sejam do MP, sejam do Judiciário ou da PF, não comprometam a
eficiência e a legalidade do caso.
Diferentemente do caso chamado de “mensalão”, que a meu ver foi apresentado em juízo de
forma inconsistente no campo probatório para suportar boa parte das acusações, gerando
ilegítima condenação de alguns dos réus, a Operação Lava Jato parece ser produto de
investigação muito bem conduzida pelos profissionais da PF, gerando tantas provas que levou à
realização de uma série de delações premiadas e, parece, vai gerar mais delas.
O relevante aí não são as delações, mas o fato de terem sido obtidas por conta de farta prova de
fatos delituosos, apurados pelos agentes policiais, por conta do trabalho eficiente e em equipe
com o MP, e com o respaldo do Judiciário.
Se, por um lado, tal trabalho merece os maiores elogios pelo que produziu até o momento, por
outro, não há de se deixar de observar certos equívocos na condução das investigações, que
podem prejudicá-las.
O primeiro grande problema é corrente em quase todos os casos judiciais que têm repercussão
na mídia, qual seja o vazamento de informações e documentos sigilosos.
De plano é bom salientar que nada há de ilegítimo no fato de a mídia noticiar documentos e
informações a que teve acesso. Ilícita é a conduta do agente público que fornece tais documentos
e informações.
Tal vazamento gera dois tipos de problemas diversos. De um lado, é feito seletivamente, visando
a construir um clima social de condenação prévia dos réus, que deu margem em nossa história
recente para que muitas injustiças fossem praticadas, reputações de inocentes destruídas e o
princípio da presunção da inocência, essencial numa sociedade civilizada, fosse para o ralo.
Além de prejudicar terrivelmente inocentes, o vazamento vem em benefício de culpados.
Numa investigação relevante como esta, que envolve pessoas de muito poder e/ou dinheiro, o
vazamento prejudica antes de tudo a própria investigação, permitindo aos investigados saberem
do que não deveriam saber, possibilitando a adoção de medidas contrárias ao conhecimento dos
fatos pelas autoridades.
Por conta desse prejuízo que ocasiona a própria investigação, o vazamento deve levar ao
afastamento dos agentes que a conduzem, e sua substituição por outros. Não como sanção a
estes mesmos agentes, o que deve ser apurado com mais dilação, mas como forma de cautela
da higidez das apurações.
Por outro lado, há que se estancar a banalização de prisões temporárias e preventivas que
sempre acontecem nesse tipo de investigação, mais em favor do espetáculo do que da
lei. Prender alguém temporariamente para prestar um depoimento que este alguém já havia se
oferecido voluntariamente a prestar é absurdo. Afronta os direitos fundamentais garantidos em
nossa Constituição prender preventivamente para forçar confissões ou delações.
De constitucionalidade duvidosa, as prisões cautelares devem ser medidas de uso em último
caso e quando estritamente necessárias e nunca forma de justiçamento ou pressão psicológica
para obtenção de auxílio do investigado para fazer prova contra si ou contra outros.
Quando realizada com o acompanhamento da mídia, com indevida e inconstitucional exposição
dos investigados detidos, a prisão cautelar que deveria se dar em sigilo realiza-se com evidente
vazamento criminoso de sua realização.
A inação das autoridades que comandam as instituições envolvidas quando ocorrentes os tais
vazamentos, mantendo na função investigativa agentes suspeitos de vazar informações sigilosas,
é injustificável e vem em prejuízo dos valores republicanos e democráticos que devemos ter como
baliza.
http://www.cartacapital.com.br/politica/lava-jato-acertos-e-erros-8377.html Acesso em 24 nov. 2014.
Fragmento para a 17ª, 18ª e 19ª questões
“No meu entender, se equivocam, na melhor das intenções democráticas, diga-se, os que
atribuem à Operação Lava Jato um caráter de “golpismo”, terceiro turno ou algo do gênero.”
17ª questão
JUSTIFIQUE a presença da expressão sublinhada tendo em vista o gênero discursivo do texto
em estudo.
18ª questão
AVALIE a necessidade (ou não) da expressão “diga-se” no contexto em que se insere e
EXPLIQUE o efeito que dela decorre.
19ª questão
PARAFRASEIE o fragmento de modo que uma pessoa idosa e que não acompanhe os noticiários
seja capaz de entender o ponto de vista enunciado.
20ª questão
INDIQUE a voz discursiva que a enunciada no excerto a seguir tenta silenciar.
“O que cabe à sociedade cobrar é que eventuais equívocos das autoridades e agentes
incumbidos das investigações e processos, sejam do MP, sejam do Judiciário ou da PF, não
comprometam a eficiência e a legalidade do caso.”
Fragmento para a 21ª, 22ª e 23ª questões
“Diferentemente do caso chamado de “mensalão”, que a meu ver foi apresentado em juízo de
forma inconsistente no campo probatório para suportar boa parte das acusações, gerando
ilegítima condenação de alguns dos réus, a Operação Lava Jato parece ser produto de
investigação muito bem conduzida pelos profissionais da PF, gerando tantas provas que levou à
realização de uma série de delações premiadas e, parece, vai gerar mais delas.”
21ª questão
Considere o gênero no qual se estrutura o texto em análise para avaliar a necessidade do
fragmento sublinhado no excerto.
22ª questão
EXPLIQUE se o enunciador questiona a competência da PF.
23ª questão
INDIQUE, a partir do fragmento em destaque, um fato e a conclusão que dele decorre.
Fragmento para a 24ª, 25ª, 26ª e 27ª questões
“O relevante aí não são as delações, mas o fato de terem sido obtidas por conta de farta prova de
fatos delituosos, apurados pelos agentes policiais, por conta do trabalho eficiente e em equipe
com o MP, e com o respaldo do Judiciário.”
24ª questão
INDIQUE a referenciação do advérbio “aí”, sublinhado no fragmento.
25ª questão
INDIQUE o valor semântico da conjunção em destaque.
26ª questão
AVALIE a adequação do uso da referida conjunção no contexto em que se insere.
27ª questão
INDIQUE em relação ao excerto:
1 opinião
1 fato em que a opinião indicada se fundamenta
Fragmento para a 28ª e 29ª questões
“Se, por um lado, tal trabalho1 merece os maiores elogios pelo que produziu até o momento, por
outro, não há de se deixar de observar certos equívocos na condução das investigações2, que
podem prejudicá-las3.”
28ª questão
EXPLIQUE se esse excerto confirma, refuta ou relativiza o que se apresenta no fragmento
reproduzido na questão anterior.
29ª questão
INDIQUE a referenciação da expressão sublinhada.
Fragmentos para a 30ª, 31ª e 32ª questões
“O primeiro grande problema é corrente em quase todos os casos judiciais que têm repercussão
na mídia, qual seja o vazamento de informações e documentos sigilosos.”
“De plano é bom salientar que nada há de ilegítimo no fato de a mídia noticiar documentos e
informações a que teve acesso. Ilícita é a conduta do agente público que fornece tais documentos
e informações.”
30ª questão
INDIQUE o efeito de sentido que decorre de cada uma das palavras negritadas, no contexto em
que se inserem.
31ª questão
EXPLICITE a aparente incoerência do 2º excerto em relação ao 1º.
32ª questão
COMPLETE o diagrama a seguir, com base no que se informa nos excertos em estudo.
CAUSA
FATO
vazamento de informações e
documentos sigilosos
33ª questão
RELEIA os parágrafos a seguir com atenção ao que se enuncia.
“De plano é bom salientar que nada há de ilegítimo no fato de a mídia noticiar documentos e
informações a que teve acesso. Ilícita é a conduta do agente público que fornece tais documentos
e informações.”
“Tal vazamento gera dois tipos de problemas diversos. De um lado, é feito seletivamente, visando
a construir um clima social de condenação prévia dos réus, que deu margem em nossa história
recente para que muitas injustiças fossem praticadas, reputações de inocentes destruídas e o
princípio da presunção da inocência, essencial numa sociedade civilizada, fosse para o ralo.”
Além de prejudicar terrivelmente inocentes, o vazamento vem em benefício de culpados.
Numa investigação relevante como esta, que envolve pessoas de muito poder e/ou dinheiro, o
vazamento prejudica antes de tudo a própria investigação, permitindo aos investigados saberem
do que não deveriam saber, possibilitando a adoção de medidas contrárias ao conhecimento dos
fatos pelas autoridades.”
EXPLIQUE como a mídia pode prejudicar inocentes e favorecer culpados ao noticiar informações
sigilosas de um processo.
34ª questão
INDIQUE uma hipótese do que teria levado o enunciador à avaliação que se apresenta no
parágrafo reproduzido a seguir.
“De constitucionalidade duvidosa, as prisões cautelares devem ser medidas de uso em último
caso e quando estritamente necessárias e nunca forma de justiçamento ou pressão psicológica
para obtenção de auxílio do investigado para fazer prova contra si ou contra outros.”
35ª questão
CONSIDERE a leitura global do texto para INDICAR:
a tese enunciada
os argumentos em que se fundamenta
TEXTO IV
OPERAÇÃO LAVA-JATO E MENSALÃO
http://gracanopaisdasmaravilhas.blogspot.com.br/2014/05/operacao-lava-jato-e-mensalao.html acesso em 25 nov. 2014
36ª questão
EXPLICITE a incoerência que se apresenta no infográfico.
37ª questão
Produza um parágrafo argumentativo posicionando em relação ao que se informa no TEXTO IV.
TEXTO V
http://somosherois.com.br/charges/ Acesso em 25 nov de 2014
38ª questão
DESCREVA o plano simbólico de que se vale o chargista na construção de seu texto.
TEXTO VI
http://heldermoura.jornaldaparaiba.com.br/charge-do-dia-com-a-operacao-lava-jato/
39ª questão
ASSISTA aos vídeos a seguir e INDIQUE o tipo de intertextualidade a partir da qual o TEXTO VI
é produzido.
https://www.youtube.com/watch?v=hmHrQ9Sc2qs
https://www.youtube.com/watch?v=fvbzCt4L0Vg
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http://www.cartacapital.com.br/politica/prisao-de-executivos-na-lava-jato-nao-e-suficiente-afirmam-especialistas3528.html
http://www.cartacapital.com.br/politica/lava-jato-saiba-quem-sao-os-alvos-da-pf-2834.html
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Análise discursiva da Operação Lava Jato – Parte 2 Perguntas