UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTEIO VARIÁVEL E O CUSTEIO POR ABSORÇÃO. Por: Luanda da Silva Orientador Prof. Luciano Gerard Rio de Janeiro 2010 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTEIO VARIÁVEL E O CUSTEIO POR ABSORÇÃO. Apresentação Candido de Mendes monografia como à requisito Universidade parcial para obtenção do grau de especialista em pós graduação em Auditoria e Controladoria Por: . Luanda da Silva 3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus , por ter me dado saúde, disposição e disciplina. Sem ele na vida nada é possível. Agradeço a minha mãe por ter estado ao meu lado em todos os momentos, por ser meu exemplo de vida e sabedoria. Agradeço aos meus amigos que me deram apoio moral no desenvolvimento do meu trabalho. Agradeço aos meus professores, que me orientaram na minha jornada de estudos. 4 5 “ A má informação é mais desesperadora que a não informação” Charles Caleb Colton (1780-1832) 6 DEDICATÓRIA Dedico a minha mãe “Dalira Maria da Silva “ pela grande mulher que me dá exemplo em todos os momentos da minha vida. 7 SUMÁRIO Capitulo I – Custeio por absorção Capitulo II – Custeio Variável 09 22 Capitulo III – Principais diferenças do sistema de custeamento variável e de absorção. 27 Capitulo IV- Qual seria o melhor método adotado pela empresa? 29 Capítulo V – Conclusão 37 Bibliografia Consultada 38 8 INTRODUÇÃO Antes de começar a tratar especificamente sobre método de custeio por absorção e o custeio variável vamos falar sobre o método de custeio em um modo geral. Entende-se que o método de custeio é a forma pela qual os custos são apropriados aos seus portadores finais. Este é o terceiro grande caracterizador dos sistemas de custeio, referindo-se à separação dos custos fixos e variáveis, ou do reconhecimento necessário dos seus comportamentos diante de variação no grau de ocupação da entidade. A apropriação dos custos aos seus portadores finais possa se dar de duas formas: Alocação integral dos custos do ciclo operacional interno, a qual se denomina de custeio por absorção. Apropriação somente dos custos variáveis, à qual se nomeia de custeio variável. O custeio por absorção é o método vindo da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos. Constituem-se na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos referentes à fabricação são divididos por todos os produtos feitos. Resume-se que neste método apropriam-se todos os custos de produção, sejam eles fixos, variáveis, diretos ou indiretos e tão somente os custos de produção, aos produtos elaborados. O custeio variável é assim chamado, pois ele trata da apropriação de todos os custos variáveis sejam eles diretos ou indiretos. Ele também é conhecido por custeio direto, porém este nome pode dar a impressão de que só se apropriou os custos diretos, o que não é verdade. Com base, no custeio variável só serão alocados aos produtos, os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do 9 período, indo diretamente para o resultado; para os estoques só vão os custos variáveis. O problema deste trabalho monográfico será: evidenciando as vantagens e desvantagens entre os custeios variáveis e por absorção, qual seria o melhor método adotado por determinada empresa? O objetivo deste trabalho monográfico é mostrar entre os métodos de custeio variável e por absorção qual é o mais eficiente. O custeio variável é o método de custeio de estoque em que todos os custos de fabricação variáveis são considerados custos inventariáveis. Todos os custos de fabricação fixos são excluídos dos custos inventariáveis: eles são custos do período que ocorreram. O custeio por absorção é o método de custeio de estoque no qual todos os custos de fabricação, variáveis e fixos, são considerados custos inventariáveis. Isto é, o estoque “absorve” todos os custos de fabricação. Diante das definições, e do conhecimento das vantagens e desvantagens de cada um, mostrar-se-á o método mais eficiente para determinada empresa. Este trabalho restringe-se ao conhecimento dos conceitos e das vantagens e desvantagens dos métodos de custeio variável e por absorção. Este estudo irá utilizar o método dedutivo que segundo Viegas é aquele que procede do geral para o particular, do princípio para a conseqüência. , a dedução parte de uma afirmação de caráter geral. A partir da analise das características vão se extraindo as conseqüências para todos os casos a que se explica. A sua tipologia quanto aos fins será uma pesquisa explicativa e descritiva, considerando a necessidade de descrição e explicação de conceitos teóricos pertinentes ao entendimento dos custeios variável e por absorção; E quanto aos meios a pesquisa classifica-se em bibliográfica, pois serão 10 utilizadas diversas publicações, tais como: livros, jornais, artigo, legislação e sites da internet. CAPITULO I CUSTEIO POR ABSORÇÃO 1.1 - Definição: O processo evolutivo ocorrido nas empresas da Era Mercantilista terminou com a revolução industrial e, a partir daí, a necessidade de melhores informações contábeis passaram a ser cada vez mais relativos. Para atender a essas necessidades surge, seguindo o método derivado da aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos, o sistema de custeio tradicional ou por absorção. O custeio por absorção é o método de custeio que apropria os custos diretos (mão-de-obra, matéria prima, etc.) e indiretos aos produtos, e, considera as despesas, relativas à administração, vendas e financeiras, como sendo do período. Este sistema baseia-se num esquema básico cujo primeiro passo consiste na separação do que é custo¹, do que é despesa². Feita a separação entre o que é custo e o que é despesa, o passo seguinte consiste em dividir o que for custo em custo direto e custo indireto. Os custos diretos (matéria prima, mão-de-obra direta, etc.) são atribuídos de forma direta aos produtos e os custos indiretos de fabricação são rateados, aos produtos, sob alguma base de volume do tipo, por exemplo, MOD (mão-de-obra direta), área, hora/ máquina, etc. 11 Neste sistema de custeio, as despesas relativas à administração, às vendas e as financeiras não fazem parte dos custos dos produtos e são absorvidas diretamente pela conta de resultados. O custeio por absorção criado inicialmente sem departamentalização tem nos CIF (custos indiretos de fabricação), alocação por uma base de volume, que empregadas de maneiras diferentes e critérios nem sempre ideais, propiciam resultados que podem levar à certas distorções. Como não há forma perfeita de se fazer essa distribuição, podemos, no máximo, procurar, entre as diferentes opções, uma que seja mais adequada às características do processo de produção. Para uma distribuição mais racional dos custos indiretos de fabricação, a departamentalização passa a ser obrigatória no sistema de custos por absorção. Com a departamentalização, os custos indiretos são rateados entre dois grandes grupos: os que promovem qualquer tipo de modificação diretamente sobre o produto e os que nem recebem o produto. O primeiro grupo recebe o nome de departamento de produção e atua sobre os produtos apropriando custos a eles, já que estes produtos passam inclusive fisicamente por esse departamento. É também conhecido por departamento produtivo. Fundição, usinagem, montagem e pintura são alguns exemplos desses departamentos. O segundo grupo recebe o nome de departamento de serviços, também é chamado de auxiliares, geralmente não tem seus custos apropriados diretamente aos produtos, pois estes não passam por ele. Este departamento presta serviços a outros e, por isto, seus custos são transferidos para os que dele se beneficiam e que, após o rateio de seus custos, transferem-nos ao departamento de produção que, por sua vez, distribuem aos produtos. Como exemplo temos: manutenção, controle de qualidade, almoxarifado, etc. Ao dividir a empresa em departamentos produtivos e de serviços, o que, aparentemente pode ser considerada uma tarefa fácil, pode ser um 12 problema pelo fato de alguns departamentos não receberem fisicamente os produtos, pois sua função é a de prestar serviços aos outros departamentos. Para solucionar este problema, o critério mais utilizado é o de hierarquizar os departamentos de serviços de forma que aquele que tiver seus custos distribuídos não receba rateio de nenhum outro e o processo só termina quando todos esses custos sejam rateados de tal forma que recaiam sobre os departamentos de produção e destes para os produtos. Nos primórdios da contabilidade industrial, os custos fixos não eram relevantes e praticamente não havia necessidade de critérios de distribuição e alocação de tais gastos aos diversos produtos da empresa. Com o tempo e a crescente industrialização, criando atividades mais complexas e diferentes, os gastos fixos e indiretos passaram a ter mais relevância dentro da empresa e exigiram a apropriação de tais gastos aos demais custos diretos ou variáveis. Como o sistema de custeio por absorção surgiu para atender às necessidades das empresas para fins de avaliação de estoque (para elaboração de demonstrações fiscais e financeiras) e para produzir informações que auxiliem na decisão de estabelecer os preços dos produtos ou serviços, e por ser um sistema derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, pois considera todos os gastos industriais como relacionados ao produto, é o adotado pela contabilidade financeira e o único aceito pelo fisco e pelas auditorias contábeis. ¹ Custos: são os valores gastos diretamente na aquisição/elaboração do produto e/ou na execução de serviços. ² Despesas: são os valores gastos na comercialização de produtos/serviços e administração das atividades empresariais 13 1.2– Decomposição dos custos de produção no custeio por absorção 1.2.1- Materiais Diretos 1.2.1.1 Custo de aquisição Este custo engloba todos os gastos efetivamente incorridos para colocação dos materiais em condição de uso, ou seja: - O valor de aquisição dos materiais; neste valor devem estar incluídos todos os impostos incidentes sobre a compra e excluídos os recuperáveis (chamaremos esse valor de Compras Brutas); - As despesas com fretes e seguros, se cobradas em separado do valor dos materiais e arcadas pelo comprador. Obs.: Devem ser deduzidos do custo de aquisição: - Os descontos incondicionais obtidos e abatimentos sobre compras concedidos pelo fornecedor - As devoluções de compras (liquidas dos impostos recuperáveis) OBS: As despesas financeiras com a aquisição de materiais e os descontos financeiros eventualmente obtidos neste tipo de operação são considerados como despesas financeiras e receitas financeiras e nunca como custos ou deduções de custos (contabilizadas diretamente contra o resultado). 14 Custos de armazenagem dos materiais e os valores gastos com as compras, tais como recepção, manuseio, entre outros, deveriam ser apropriados aos custos dos materiais, mas normalmente na pratica são tratados como custos indiretos de fabricação. O custo de aquisição dos materiais pode ser contabilizado da seguinte maneira: COMPRAS BRUTAS (+)FRETES E SEGUROS SOBRE COMPRAS (-) ABATIMENTOS E DESCONTOS INCONDICIONAIS SOBRE COMPRAS (-) DEVOLUÇÕES DE COMPRAS (=) CUSTO DE AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS EXEMPLO PRÁTICO: A Cia Silva importou determinada matéria-prima no valor de R$24.000,00. Sobre a importação incidiram ainda os seguintes custos, que foram pagos à vista através de cheques de emissão da empresa: Impostos de importação................................................................4.800,00 IPI..................................................................................................2.880,00 ICMS.............................................................................................5.520,00 Frete e seguro de transporte das mercadorias Do porto até a fábrica ...................................................................1.200,00 Total do desembolso ...................................................................38.400,00 A empresa fabrica produtos sujeitos à incidência do IPI e do ICMS O registro do custo de aquisição na conta de Materiais Diretos será: Valor de aquisição ...................................................................24.000,00 (+) Tributos incidentes na compra ............................................13.200,00 (-) Tributos recuperáveis (ICMS e IPI) .....................................(8.400,00) 15 (=) Compras Brutas ..................................................................28.800,00 Compras Brutas ...................................................................28.800,00 (+)Fretes e Seguros ................................................................... 1.200,00 (=)Custo de Aquisição ..............................................................30.000,00 Lançamentos: Diversos A Bancos C/Movimento ............................................38.400,00 Materiais Diretos ....................................30.000,00 ICMS a Recuperar .................................. 5.520,00 IPI a Recuperar ....................................... 2.880,00 Razonetes: MATERIAIS DIRETOS ICMS A RECUPERAR 30.000,00 IPI A RECUPERAR 2.880,00 1.2.1.2 Perdas de Materiais 5.520,00 BANCOS C/MOVIMENTO 38.400,00 16 Perdas Normais ou Anormais As perdas normais de materiais são aquelas inerentes ao processo produtivo e, por este motivo, fazem parte do custo do produto fabricado, pois se constituem num sacrifício necessário para a obtenção do mesmo. Assim, digamos que se na produção de um componente químico são incorridas perdas de matérias primas em função de sua evaporação no processo, será apropriado ao custo do produto à quantidade total de matériaprima utilizada e seu respectivo uso. Porém as perdas anormais caracterizam-se por serem aleatórias e involuntárias: por exemplo, perda de matérias-primas químicas em função de uma inundação da fábrica. Neste caso, dá-se baixa no estoque do material com contrapartida numa conta de resultado, já que não se trata de sacrifício necessário à obtenção do produto. Em alguns casos os materiais perdidos no processo produtivo podem ter seu custo recuperado pela empresa. Se os itens perdidos tiverem comercialização normal serão considerados subprodutos, do contrario sucatas. 1.3 Mão-de-obra 1.3.1Mão de obra direta (MOD) Mão de obra direta (MOD) é o gasto relativo ao pessoal que trabalha diretamente na produção, é um gasto cujo valor é apropriavel a este sem necessidade de qualquer critério de rateio. 1.3.2 Mão de obra indireta (MOI) 17 Os gastos relativos ao pessoal da produção que precisam de algum critério de rateio para sua apropriação ao produto são chamados de mão de obra indireta (MOI). São classificados também como MOI os gastos com o pessoal de manutenção das máquinas, com o pessoal da limpeza da fábrica, etc... OBS: É importante lembrar que mesmo os gastos relativos com o pessoal que trabalha na fabrica podem conter uma parcela classificada como MOI. Por exemplo, se o operário fica determinado tempo ocioso, o custo relativo a este tempo é classificado como MOI, por não estar ligado diretamente a nenhum produto. Entende-se que a MOD quase sempre pode ser classificada como custo variável, esteja ou não o operário trabalhando na produção, já que o tempo ocioso não será considerado no cálculo da MOD. A outros inúmeros gastos que são incorridos pela empresa em função da mão de obra utilizada, estes gastos, não são classificados como mão de obra direta e normalmente são debitados á conta Custos Indiretos de Fabricação para fins de posterior rateio aos produtos, alguns desses gastos são: Aquisição de Vestuário adequado; Vale Refeição ou gastos com restaurante próprio da empresa; Transporte de pessoal; Assistência Médica entre outros. 1.3.3Custos Indiretos de Fabricação Todos os gastos que não se classificam como material direto ou mão de obra direta são denominados Custos Indiretos de Fabricação (CIF). Existem outras classificações como: Despesas Gerais de Produção; Despesas Gerais de Fabricação, Despesas Indiretas de Fabricação, Gastos 18 Gerais de Produção, Custos Gerais de Fabricação, Custos Gerais de Produção entre outros. Exemplos de Custos Indiretos de Fabricação: Material Indireto Mão de obra Indireta Seguro da Fabrica Energia elétrica Depreciação das máquinas Aluguel da Fábrica 1.4 – DEPARTAMENTALIZAÇÃO É o agrupamento, de acordo com um critério específico de homogeneidade, das atividades correspondentes recursos (humanos, financeiros, materiais e equipamentos) em unidades organizacionais. 1.4.1Departamentalização por função: As tarefas são agrupadas por função a serem executadas pela organização. 19 Presidência Diretoria produção Diretoria finanças Diretoria marketing Vantagens: Próprias para atividades repetitivas e especializadas Tamanho e controle conforme as necessidades Lógico, racional e comprovado. Poder e prestígios localizados e estáveis Especialização ocupacional e funcional Segurança da tarefa bem executada Definições claras e precisas de atividades Maximização do uso de máquinas, ferramentas e equipamentos. Desvantagens Prazos e orçamentos não cumpridos por falta de inter-relacionamento Crescimento e complexidade geram conflitos Isolamento dos chefes e departamentos Responsabilidade total da cúpula Barreira à comunicação verbal Visão limitada à parte e não ao conjunto 20 1.4.2 Departamentalização por processo: Utilizados nas indústrias, pois divide a fabricação do produto em função das operações. Administração de materiais Compras Estoque Vantagens: Atividades por área de produção Atividades agrupadas em etapas Especialização operacional Comunicação imediata e ágil Informações técnicas localizadas Avaliação de custos e lucros precisos Analise continua de resultados Desvantagens: Centralização das atividades Visão dirigida e focal Expedição 21 Perda do global para o focal Flexibilidade limitada Informações falseadas ou incompletas Analises setorial 1.5- Vantagens e Desvantagens Entre as vantagens considera-se que a mais óbvia vantagem do custeio por absorção é que ele está de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) e as leis tributárias. Outra vantagem é que ele pode ser menos custoso de implementar, pois ele não requer a separação dos custos de manufatura nos componentes fixos e variáveis. Segundo Leone: “...as principais vantagens estão no fato de os resultados pelo custeio por absorção serem aceitos para a preparação de demonstrações contábeis de uso externo e para obtenção de soluções de longo prazo , onde, normalmente, as informações do custeio por absorção são recomendadas.” (LEONE, 1997 , p.341) O grande problema nesta forma de distribuição dos custos está na apropriação dos custos indiretos, pois se pode chegar a valores de custos diferentes e, conseqüentemente, custos totais também diferentes para cada produto. Isto acaba provocando análises distorcidas, bem como diminui o grau de credibilidade com relação às informações de custos. Para que este problema seja amenizado, deve-se fazer uma análise criteriosa das diversas alternativas de rateio e escolher a que traz consigo menor grau de arbitrariedade. 22 Ainda como desvantagem Wernke diz que: “a fixação de preços com base nas informações prestadas pelo custeio por absorção, poderá apresentar os seguintes problemas básicos: Fixação de preços com base em custos globais, considerados, aqueles de caráter fixo que, por sua vez, sofrem variações em termos de sua expressão unitária, dependendo do volume de produção no período contábil objeto de apuração; fixação de preços sem um conhecimento real da margem de contribuição mais efetiva de cada produto vendido; fixação de preços de forma menos eficiente, em termos de identificação do mix mais adequado de produção e vendas, para fins de otimização do resultado global; controle de custos fixos em nível de produto especifico, através da utilização de critérios de rateio, sem maior expressão para fins de controle gerencial; aplicação de conceitos de custo médio ponderado de materiais e produtos distorcendo uma apuração mais precisa de custos e resultados, quando registrados altos índices de inflação.” (WERNKE,2001, p.30) CAPITULO II CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO 23 2.1 – Definição O custeio direto trata os custos indiretos de fabricação fixos como custos do período e não como custos do produto. Por este método, são considerados custos dos produtos apenas os custos variáveis. Pela própria natureza dos custos indiretos, normalmente fixos (invariabilidade), pela arbitrariedade em seus rateios e variação por unidade em função de oscilações do volume global e por propiciar valores de lucro não muito úteis para fins decisórias, este critério, alternativo ao custeio por absorção, surge como solução complementar em que só são agregados aos produtos seus custos variáveis, considerando-se os custos fixos como se fossem despesas. O sistema de custeio direto trouxe informações importantes como à margem de contribuição (conceituada como a diferença entre receitas e soma de custo e despesas variáveis) que tem a faculdade de tornar bem mais facilmente visível a potencialidade de cada produto, mostrando como cada um contribui para, primeiramente, amortizar os gastos fixos e, depois, formar o lucro propriamente dito. A aplicação da margem de contribuição também é de grande valia nas tomadas de decisões com relação ao “mix” de produção e à aceitação de venda a preços menores que o custo total unitário de um produto (dumping), para aproveitamento de capacidade ociosa. Outras informações importantes geradas pelo sistema de custeio direto, através da análise custo-volume-lucro, são o ponto de equilíbrio, a margem de segurança e a alavancagem operacional. O ponto de equilíbrio também denominado ponto de ruptura mostra a capacidade mínima que a empresa deve operar para não ter prejuízo. 24 Ele pode ser representado por pelo menos três maneiras: ponto de equilíbrio contábil, quando receitas menos custos e despesas totais dão resultado nulo; ponto de equilíbrio econômico, quando também é considerada a recuperação do capital investido; e ponto de equilíbrio financeiro, quando é deduzida a depreciação contida nos custos fixos e somada a amortização das dívidas. A margem de segurança indica o quanto à empresa pode ter de redução em sua receita sem entrar na faixa de prejuízo e a alavancagem operacional mede quantas vezes o lucro aumenta com o aumento da produção. 2.2 – Vantagens e Desvantagens Como vantagens podemos citar: O custo dos produtos é mensurável objetivamente, pois não sofrerão processos arbitrários ou subjetivos de distribuição dos custos comuns; O lucro liquido não é afetado por mudanças de aumento ou diminuição de inventários; Os dados necessários para analise das relações custo-volume-lucro são rapidamente obtidos do sistema de informações contábil; É o mais fácil para os gerentes industriais entenderem o custeamento dos produtos sob o custeio variável, pois os dados são próximos da fabrica e de sua responsabilidade, possibilitando a correta avaliação de desempenho setorial; O custeamento variável é totalmente integrado com o custo padrão e o orçamento flexível, possibilitando o correto controle de custos; 25 O custeamento variável constitui um conceito de custeamento de inventário que corresponde diretamente aos dispêndios necessários para manufaturar os produtos; O custeamento variável possibilita mais clareza no planejamento do lucro e na tomada de decisão. O custeamento variável apresenta a margem de contribuição de imediato. A geração de informações para a administração, quando se deseja saber, com segurança, quais produtos, linhas de produto, departamento, territórios de vendas, clientes e outros segmentos (ou objetivos) que são lucrativos e onde a contabilidade de custos deseja investigar os efeitos interrelacionados das mudanças existentes nas quantidades produzidas e vendidas, nos preços e nos custos de despesas; O orçamento flexível se destaca como produto paralelo no uso do custeio variável; É facilmente acoplado aos demais sistemas de custos; Os custos periódicos não se “escondem” nos estoques de produtos fabricados e em andamento, fazendo com que as figuras de lucros sejam ilusórias. As vantagens proporcionadas pelo custeio variável são basicamente com relação à produção de informações para a tomada de decisão. Do custeio variável tira-se a margem de contribuição, que vem a ser o valor da diferença entre o preço de venda e o custo do produto. Essa margem é utilizada para responder a vários questionamentos importantes dentro do processo decisório. 26 Outra vantagem do custeio variável é a não adoção de critérios de rateio para apropriação dos custos fixos, já que esses são considerados como despesas do período. E como desvantagem: A exclusão dos custos fixos indiretos para valoração dos estoques causa a sua sub-avaliação, fere os princípios contábeis e altera o resultado do período; Na pratica, a separação de custos fixos e variáveis não é tão clara como parece, pois existem custos semi-variáveis e semi-fixos, podendo no custeamento direto incorrerem problemas semelhantes de identificação dos elementos de custeio; O custeio direto é um conceito de custeamento e analise de custos para decisões de curto prazo, mas subestima os custos fios, que são ligados à capacidade de produção e de planejamento de longo prazo, podendo trazer problemas de continuidade para a empresa; O trabalho de análise das despesas e custos em fixos e variáveis é caro e demorado. É recomendado que sempre haja estudos de custos x benefícios; Os resultados do custeio variável não são aceitos para a preparação de demonstrações contábeis de uso externo; As informações do custeio variável são bem aplicadas em problemas cujas soluções são de curto alcance no tempo. Para ter soluções de longo prazo, geralmente as informações do custeio variável não são recomendadas. 27 2.3 – Aplicabilidades do custeio variável O critério do custeamento variável pode ser aplicado a qualquer tipo de sistema de acumulação de custos e a qualquer tipo de sistema de controle das operações através dos custos. O custeamento variável é também aplicado com o mesmo resultado positivo a qualquer tipo de negócio e a qualquer segmento ou atividade desse negócio. De acordo com Leone (2000 ) os procedimentos básicos necessários para a implantação do critério do custeio variável são os seguintes: Definir o segmento da empresa cujos custos serão determinados segundo a filosofia do critério do custeio direto. Identificar as receitas obtidas pelo segmento. Identificar todos os custos e despesas necessárias à obtenção das receitas. Caso julgue conveniente, aplicar o critério da classificação ABC para identificar os custos e as despesas mais significativas. Eleger o parâmetro operacional básico que influencie tanto as despesas e custos como as receitas. Definir o comportamento dos custos e despesas mais significativos diante da variabilidade do parâmetro relacionado como base de atividade. Os custos fixos não serão inventariados, isto é, não serão debitados ao custo de operação do segmento estudado. 28 Os custos variáveis serão inventariados, isto é, serão debitados ao custo dos segmentos estudados. Os registros contábeis deverão registrar perfeitamente essa classificação de custos. Os resultados, quando apurados, deverão produzir a Contribuição Marginal que é a diferença resultante da operação “receitas menos custos variáveis diretos” CAPITULO III PRINCIPAIS DIFERENÇAS DO SISTEMA DE CUSTEAMENTO VARIÁVEL E DE ABSORÇÃO O custeio variável e o custeio por absorção se diferenciam em um aspecto, o de como estudar os custos de fabricação indiretos e fixos. No custeio variável, eles são retirados dos custos dos estoques e compõem o custo do período em que incorrem. No custeio por absorção, eles são custos dos estoques inventariáveis e se transformam em despesas somente quando ocorre uma venda. A demonstração de resultado no custeio variável guia-se pelo modelo da margem de contribuição. Já a demonstração de resultado segundo o custeio por absorção baseia-se no exemplo da margem bruta. No custeio variável, o lucro operacional apurado é predominado por variações nos níveis unitários das vendas; e, no custeio por absorção, por variações nos níveis unitários não só de produção, mas também no de vendas. 29 Há apenas um ponto de equilíbrio e um demonstrativo de resultado elaborado de acordo com o custeio variável. Contudo, pode haver vários pontos de equilíbrio com um demonstrativo de resultado criado de acordo com o custeio por absorção; há várias combinações de custos fixos, margem de contribuição unitária, vendas unitárias, produção unitária e nível de denominador que produzem lucro operacional nulo. O custeio por apropriação de materiais diretos considera todos os custos, exceto aqueles relativos aos materiais diretos variáveis, como custos do período em que nele incorreram. Ele produz percentual de custos de fabricação que são levados ao estoque menor do que o custeio variável ou custeio por absorção. Quando o custeio por absorção é usado, os responsáveis podem aumentar o lucro operacional pela produção para estoque, mesmo quando não há procura imediata para a produção extra. Os críticos do custeio por absorção citam isso como a mais importante conseqüência negativa no tratamento do custo de fabricação indireto e fixo como custo do produto. Tais conseqüências podem ser destacadas pela utilização de variáveis financeiras e não financeiras na analise do desempenho. O nível de denominador escolhido para o custo de fabricação indireto e fixo pode atingir muito os totais apurados do estoque e do lucro operacional. Em alguns casos, pode atingir também a formação do preço e inibir o reembolso. Os níveis de denominador voltados para a capacidade de produção de uma instalação são as capacidades teóricas e prática; os que focalizam a necessidade de produção que a fábrica pode atender é a utilização normalizada e a utilização prevista. 30 CAPITULO IV QUAL SERIA O MELHOR METÓDO ADOTADO PELA EMPRESA? Observando em separado, os métodos de custeio pode-se analisar que enquanto o de absorção atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e à legislação fiscal, a variável fornece informações para a tomada de decisão. É claro que o uso dos métodos de custeio vai variar de acordo com os objetivos da empresa, por exemplo, se a empresa só tiver como objetivo respeitar os princípios fundamentais de contabilidade e a legislação fiscal, sem utilizar as informações prestadas pela contabilidade de custos para a tomada de decisões, adotará o custeio por absorção. Caso contrário, se a empresa usa as informações para a tomada de decisões, poderá adotar de forma complementar, o custeio variável. Toda empresa, além de adquirir informações gerenciais necessárias para os aspectos decisórios, precisa também mostrar seus resultados e estoques, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e a legislação fiscal. Para chegar a esses dois objetivos, a empresa tende a adotar métodos de custeio opostos, cada um para atender diferentes finalidades. Observa-se que, apesar de os métodos serem contrários, a empresa pode utilizar os dois métodos de forma complementar para a satisfação completa dos objetivos. De acordo com Martins (1993) nem a Auditoria Externa nem a legislação fiscal impedem a adoção de critérios durante o ano diferentes dos adotados nas demonstrações contábeis de final de exercício. A Consistência é obrigatória entre as demonstrações de fim de cada exercício. 31 Nessa situação a empresa poderia fazer uso do custeio variável durante o ano e, no final, fazer lançamentos de ajuste ao custeio por absorção. Poder-se ainda adotar um método alternativo fazendo uma fusão das vantagens de cada método. Por exemplo, no variável, é a margem de contribuição e na absorção, é o respeito aos princípios de contabilidade e a legislação fiscal. Para tal precisaríamos de duas coisas: primeiro a distinção no plano de contas dos custos de fabricação e dos estoques em variáveis e fixos: depois inventariar os custos fixos não os considerando como despesas no período. Dessa forma, seria possível visualizar, nos demonstrativos externos, as margens de contribuição, sem desrespeitar os PFC e a legislação fiscal. A principal da diferença entre os custeios variáveis e por absorção para efeito de demonstrativo contábil é a contabilização dos custos de fabricação fixos. Para os usuários do custeio variável os custos fixos dizem respeito à capacidade de produção e não à produção em si. E por este motivo, esses custos são vistos como despesas no período. É aí que o custeio variável passa a infringir os PFC e a legislação fiscal, não sendo aceito para demonstrativos externos. Para isso não acontecer, devem-se inventariar os custos fixos ao estoque, para fazê-lo existem duas alternativas: A) Dividir os custos fixos pela quantidade total produzida pela empresa, não importando quantos tipos de produtos diferentes tenha se produzido no período. Desta maneira, iria diferenciar-se dos métodos de rateio atribuídos na apropriação dos custos fixos aos produtos, e poder-se-ia inventariar tais custos com o titulo de: estoques fixos ou produtos acabados fixos. Como exemplo, vamos considerar que uma empresa tenha produzido 2000 unidades de X e 2000 unidades de Y e que, para atingir essa produção, ela incorresse num custo fixo de R$2.000,00. Neste caso, o valor do custo seria dividido pela produção total (4.000 unidades), perfazendo um custo fixo por unidade produzida de R$0,50 (2.000/4000). 32 Esse custo fixo por unidade produzida seria estocado separadamente do custo variável por unidade e teria como único objetivo o controle dos custos fixos que seriam baixados, quando da saída dos produtos. B) Dividindo os custos fixos pela capacidade produtiva da empresa e inventariando somente a quantidade produzida no período, contabilizando a diferença entre a capacidade produtiva e o que foi produzido como despesa. Se, por exemplo, a empresa tem uma capacidade produtiva de 2000 unidades/mês e custos fixos/mês de R$1000, então, cada unidade produzida incorreta nem custo fixo de R$0,50 (1000/2000). Se essa empresa, em determinado mês, produzisse apenas 500 unidades, R$250,00 (500uxR40,50), seria inventariado como custo fixo e o restante , R$750 (1500 x R$0,50) seria contabilizado como despesa. Essa alternativa parece mais justa, pois só iria para o estoque o que realmente foi consumido da capacidade produtiva da empresa, sendo o restante, não consumido, considerado como despesa do período. Porém, talvez não fosse aceito pela legislação fiscal, já que diminuiria a antecipação do imposto de renda em virtude da contabilização de parte dos custos fixos como despesa. Seria um meio termo. Se os defensores do variável consideram os custos fixos como custos gerados pela capacidade de produção da fabrica, por que então não perguntar quanto dessa capacidade pertenceria a cada produto fabricado? A resposta da pergunta seria dada pela adoção dessa segunda alternativa. Usando-se qualquer uma das opções, poderia visualizar nos demonstrativos externos a margem de contribuição sem, no entanto, infringir os PFC e a legislação fiscal. Como exemplo, vamos trabalhar com a seguinte hipótese, considerando, apenas a adoção da primeira alternativa. 33 Uma indústria, elaborando um único produto, tem a seguinte movimentação: Período Produção em Venda em unid. Estoque final unid. 1º ano 60 40 20 2º ano 50 60 10 3º ano 70 50 30 4º ano 40 70 - Constituem os custos de produção: Custos Variáveis R$30/ano Matéria-prima R$20/U Energia 6/u Materiais indiretos 4/u Custos fixos R$2100/ano Mão-de-obra R$1300/ano Depreciação e Impostos 400/ano Manutenção 300/ano Diversos 100/ano A indústria apropria seus custos pelo Custeio por Absorção e avalia seus estoques à base do PEPS. As Demonstrações de Resultado e fixação dos valores dos estoques finais para cada ano são obtidas da seguinte forma: 1º ano Vendas : 40 u x R$75/u= Custo dos Produtos vendidos: R$3000 34 Custos de Produção Custos variáveis = 60 u x R$30/u R$1800 Custos fixos R$2100 Custo de Produtos Acabados R$3900 (-) Estoque Final de Produtos Acabados Variáveis: R$30/u x 20 u= Fixos: (R$600) R$2100 x 20 u = R$35/u x (R$700) 20 u (R$1300 60 u ) Custos dos Produtos Vendidos (CPV) R$(2600) LUCRO BRUTO R$ 400 2º ANO Vendas : 60 u x R$75/u= R$4.500 Custo dos Produtos vendidos: Custos de Produção Custos variáveis = 50 u x R$30/u R$1.500 Custos fixos R$2.100 Custo de Produtos Acabados R$3.600 (+) Estoque Inicial de Produtos R$1.300 Acabados (-)Estoque Final: Variáveis: R$10/u x 30 u= Fixos: (R$320) $2100 x 10 u = R$42/u x (R$420) (R$720) 10 u 50 u Custos dos Produtos Vendidos (CPV) R$ (4.180) LUCRO BRUTO R$320 3º ANO 35 Vendas : 50 u x R$75/u= R$ 3.750 Custo dos Produtos vendidos: Custos de Produção Custos variáveis = 70 u x R$30/u R$2.100 Custos fixos R$2.100 Custo de Produtos Acabados R$4.200 (+) Estoque Inicial de Produtos R$ 720 Acabados (-) Estoque final: (R$900) Variáveis: R$30/u x 30 u= (R$900) Fixos: R$2100 x 30 u = R$30/u x (R$1800 30 u ) 70 u Custos dos Produtos Vendidos (CPV) R$3.120) LUCRO BRUTO R$ 630 4º ANO Vendas : 70 u x R$75/u= R$ 5.250 Custo dos Produtos vendidos: Custos de Produção Custos variáveis = 40 u x R$30/u R$1.200 Custos fixos R$2.100 Custo de Produtos Acabados R$3.300 (+) Estoque Inicial de Produtos R$1.800 Acabados (-) Estoque final -0- Custos dos Produtos Vendidos (CPV) R$ (5.100) LUCRO BRUTO R$ 150 RESUMO DOS RESULTADOS PELO CUSTEIO ALTERNATIVO 36 1º ano 2º ano (R$) 3º ano (R$) 4º ano (R$) TOTAL (R$) 4.500 3.750 5.250 16.500 (1.800) (1.500) (2.100) (6.600) 2.700 2.250 3.150 9.900 (R$) Vendas 3.000 (-) CPV (1.200) Variável = Margem de 1.800 Contribuição (-) CPV fixo (1.400) (2.380) (1.620) (3.000) (8.400) Lucro Bruto 400 320 630 150 1.500 final 600 300 900 - - final 700 420 900 Estoque Variável Estoque fixo No Balanço Patrimonial do 1º ano, as informações quanto às estoques seriam as seguintes: Ativo Circulante Caixa.................... 1000 Bancos................. 700 Estoques: Variáveis............ 600 Fixo .................... 700 TOTAL............... 3000 Além do conhecimento quanto à margem de contribuição pela demonstração de resultado, o usuário externo ficaria sabendo quanto de custo 37 fixo estaria estocado até aquele período, podendo observar qual seria o impacto da apropriação desses custos no resultado, se fossem usados como despesa e quanto à empresa estaria antecipando de imposto de renda devidamente. CAPITULO V CONCLUSÃO: Diante a avaliação dos dois métodos, identifica-se que não existe o melhor método de custeio, pois cada um satisfaz necessidades empresariais diferentes e importantes. As informações geradas por eles seriam complementares para a satisfação dessas necessidades. Pelo custeio por absorção, a empresa estaria de acordo com os PFC e a legislação fiscal, podendo utilizá-lo na elaboração dos demonstrativos contábeis externos. Pelo custeio variável, a empresa teria informações importantes para tomadas de decisão, com a utilização da margem de contribuição e elaboração de relatórios gerenciais internos. 38 39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHEVITARESE, S. Contabilidade Industrial. 7ª ed. Rio de Janeiro: Getulio Vargas, 1998. HORNGREN, C; Foster, G; Datar, S. Contabilidade de Custos. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: planejamento, implantação e controle. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. NEVES, Silvério da. ; Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 6ª ed. São Paulo: Frase Editora, 2000. 40 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 FRASE 4 DEDICATÓRIA 5 SUMÁRIO 6 INTRODUÇÃO 7 CAPÍTULO I CUSTEIO POR ABSORÇÃO 9 1.1 – Definição 9 1.2 – Decomposição dos custos de produção no custeio Por absorção 11 1.2.1 – Materiais diretos 11 1.2.1.1 – Custo de Aquisição 11 1.2.1.2 - Perda de Materiais 14 1.3 – Mão de Obra 15 1.3.1 – Mão de Obra Direta (MOD) 15 1.3.2 – Mão de Obra Indireta (MOI) 15 1.3.3 – Custos Indiretos de Fabricação 16 1.4 – Departamentalização 17 1.4.1 – Departamentalização por função 17 1.4.2 – Departamentalização por processo 18 1.4.3 – Vantagens e Desvantagens 20 CAPITULO II CUSTEIO VARIAVEL E DIRETO 21 2.1 – Definição 21 2.2 – Vantagens e Desvantagens 23 41 2.3 – Aplicabilidade do Custeio Variável 25 CAPITULO III PRINCIPAIS DIFERENÇAS DO SISTEMA DE CUSTEAMENTO VARIAVEL E DE ABSORÇÃO 27 CAPITULO IV QUAL SERIA O MELHOR MÉTODO ADOTADO PELA EMPESA? CONCLUSÃO 36 REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 37 ÍNDICE 38 28 42 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES Título da Monografia: COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTEIO VARIAVEL E O CUSTEIO POR ABSORÇÃO Autor: LUANDA DA SILVA Data da entrega: 13/09/2010 Avaliado por: Conceito: