ATAQUE E INSERÇÃO DE MARCA D’ÁGUA EM IMAGENS DIGITAIS Ricardo Gomes Assunção1, Vinícius Borges Pires2 e Célia A. Zorzo Barcelos3 1 Departamento de Matemática – UFG/CAC – Catalão, Go, Brasil. E-mail: [email protected] Departamento de Matemática – UFG/CAC – Catalão, Go, Brasil. E-mail: [email protected] 3 FACOM – UFU – Uberlândia, MG e UFG/CAC – Catalão, Go, Brasil. E-mail: [email protected] 2 Nos últimos anos o uso de mídias digitais tem aumentado de forma significativa, principalmente após o surgimento da internet, que possibilita a comunicação e a troca de informações entre pessoas de todo o mundo. Porém, este surgimento gerou alguns desafios, como a dificuldade de desenvolver técnicas na área de segurança, que garanta direitos autorais, proteção de propriedade, manutenção de integridade, etc. Uma solução adotada para enfrentar esses desafios tem sido a utilização de marcas d’água digitais, que é basicamente um código identificador, visualmente imperceptível, contida numa mídia digital que se pretende proteger. As marcas podem ser classificadas em marca d’água frágil ou robusta. No caso de marca d’água robusta, a mesma deve permanecer na mídia mesmo após algum tipo de processamento (ataques) sobre a mídia marcada. Neste trabalho a mídia escolhida é imagens digitais. A inserção deste código identificador (Marca D’Água) pode ser feito tanto no domínio espacial como no domínio da freqüência. No domínio do espaço a marca d’água é inserida diretamente no domínio da imagem, alterando o valor de seus pixels ou mais especificamente suas componentes de cor. Para inserir uma marca d’água no domínio espacial utilizamos o método proposto por Wong, onde a marca d’água é inserida nos bits menos significativos (LSB) da imagem [3]. No domínio da freqüência é aplicada uma transformada sobre a imagem, passando-a do domínio do espaço para o domínio da freqüência e em seguida insere-se a marca d’água no espaço resultante das transformações em freqüência. Ao aplicar a transformada inversa no domínio da freqüência obtêm-se a imagem marcada. As transformadas mais utilizadas para levar uma imagem do domínio espacial para o domínio da freqüência são: a DFT (Transformada Discreta de Fourier), a DWT (Transformada Discreta de Wavelet) e a DCT (Transformada Discreta do Co-seno). 1, 2 3 Bolsista de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq Orientadora Neste trabalho, escolhemos o método de inserção de marca d’água no domínio da freqüência proposto por Cox [2], que utiliza a Transformada Discreta do Co-seno [1]. Com o intuito de verificar a robustez do processo de inserção de marca d’água proposto por Wong e Cox, realizamos alguns ataques na imagem marcada e uma análise dos resultados obtidos é apresentada. As performances dos processos de inserção no domínio espacial e no domínio da freqüência são comparadas para uma efetiva avaliação de robustez. Referências: [1] Ahmed, N.; Natarajan, T. e Rao, K.R., “On Image Processing and a Discrete Cosine Transform”, IEEE Transactions on Computers, v. C-23, 1974, pp. 90–93. [2] Cox, I.J; Kilian, J.; Leighton, F.T. e Shamoon, T., “Secure Spread Spectrum Watermark for Multimedia”, IEEE Transactions on Image Processing, v. 6, n. 12, 1997, pp. 1673-1687. [3] Kim, H.Y., “Marcas d’Água Frágeis de Autenticação para Imagens em Tonalidade Contínua e Esteganografia para Imagens Binárias e Meio-Tom”, Revista de Informática Teórica e Aplicada, v. 10, n. 1, 2003, pp. 97-125.