ID149 Correlação do impacto da reabilitação com o índice prognóstico de mortalidade. Email: [email protected] Patrícia Daiana da Silva Joaquim, Cássia Cinara da Costa, Daversom Bordin Canterle, Paulo José Zimermann Teixeira, Carolina Lermen, Idete Magna Kunrath, Carolina Colombo, Ana Paula Sprenger, Claudia Denicol Winter, Maria Lúcia Machado Langone Contextualização A DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) apresentam exacerbações, internações hospitalares e mortalidade elevada. A mortalidade pode ser avaliada pelo índice BODE (Body-mass, Airflow Obstruction, Dyspnea, and Exercise Capacity Index). Objetivo: Verificar a correlação entre o índice BODE com o impacto da Programa de Reabilitação Pulmonar (PRP). Método: Foi calculado o índice BODE pós PRP, utilizando as variáveis: distância no teste da caminhada de seis minutos (TC6´); Medical Research Council Dyspnea Score (MRC); índice de massa corpórea (IMC) e grau de obstrução ao fluxo aéreo (VEF 1). Foram incluídos no estudo pacientes com DPOC que realizaram o programa de reabilitação e que foram acompanhados durante dois anos através de ligações telefônicas. Os critérios de exclusão foram não ter concluído o PRP e não ser possível o contato telefônico durante dois anos após o PRP. Resultados: Foram avaliados 20 indivíduos, de ambos o sexos, com média de idade (65±5 anos), com média do VEF1 % (40 ± 12 do predito), IMC (25±6), sendo classificados de acordo com a média do índice de mortalidade BODE (3,05±1,71). O número de internações e a mortalidade foram respectivamente (15; 0). Quando correlacionado o índice de BODE com o número de internações (3,05vs15; p=0,0017; r=0,18) e a mortalidade (3,05 vs. 0). Conclusão: O índice prognóstico de mortalidade correlaciona-se de forma fraca com o número de internações. Os pacientes com o pior prognóstico pelo BODE não tiveram o maior número de internações em nosso estudo. Palavras-chave: DPOC; índice de mortalidade; hospitalização. Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 123