Faculdade de Engenharia de Sorocaba Laboratório de Física Física Experimental I EXPERIÊNCIA 06 Nome Número Turma Data Lei de Hooke 6.1 Fundamentos Teóricos O físico inglês Robert Hooke (1635-1703) foi o primeiro a demonstrar que para muitos materiais elásticos, a deformação é diretamente proporcional a uma força elástica que resiste a essa deformação. A expressão matemática dessa relação é conhecida como Lei de Hooke, conforme a fórmula 6.1. Felástica = − k .∆ x [6.1] Onde: - ∆x: Deformação linear (m); - k: Constante elástica (N/m); O sinal “-“ na equação escalar indica que, a força elástica e a deformação são representados por vetores com sentidos opostos. Uma mola espiral é um ótimo exemplo de um corpo elástico cuja deformação pode ser considerada aproximadamente unidimensional. A constante elástica k de uma mola depende do material que a constitui, da espessura do fio de enrolamento e do número e diâmetro das espiras. Se considerarmos uma mola de massa desprezível suspensa por uma das suas extremidades, X0 é a posição inicial (não deformada) da extremidade solta e ∆x corresponde ao deslocamento provocado a essa mesma extremidade. Se ao suspendermos da mola um corpo de massa m, a extremidade solta desta se deslocar de X0 para uma nova posição de equilíbrio X, nessas condições a força aplicada é o peso do corpo que equilibra a força elástica, conforme a equação 6.2. 1 mg = k (x − x 0 ) [6.2] A equação 6.2 exprime a proporcionalidade entre a elongação da mola e o peso do corpo nela suspenso, e pode ainda ser escrita na forma F = k ⋅ (x − x0 ) , que tem a forma da equação de uma reta y = ax + b , com declive a = k e ordenada na origem b = k ⋅ x0 . Este comportamento é observado dentro dos limites elásticos da mola, em que na ausência de uma força aplicada, a mola recupera o seu comprimento inicial. Para além desse limite, dá-se uma deformação permanente ou quebra, conforme a figura 6.1. Figura 6.1 – Exemplos de força elástica 6.2. Experimental Este experimento tem a finalidade de determinar as características das molas em estudo e da força elástica. Conhecendo estes dois itens importantes é possível realizar experimentos que envolvem sistemas com molas. Material Experimental - Três molas; - Pesos; - Suporte para as molas; - Régua; - Calculadora Científica; Procedimento Experimental Inicialmente é de suma importância a montagem do suporte onde será presa as molas para a realização do experimento. O suporte conta com um tripé, duas barras 2 que serão ligadas perpendicularmente entre si (através da peça de união) e duas hastes onde serão colocadas as molas. A figura 6.2 ilustra a montagem experimental do suporte. Figura 6.2 – Suporte para o Experimento A cada haste será colocada um tipo de mola, para cada mola deverá ser medido o comprimento da mola com ela sem carga, ou seja, com ela em repouso. Após esta medição deverá ser colocados os pesos e mensurados os comprimentos das molas para cada peso, os dados deverão ser apresentados através da tabela 6.1e 6.2 que estão representadas abaixo. Tabela 6.1 e 6.2 Mola: Massa (kg) Peso (N) x (cm) Δx (cm) Mola: k (N/cm) Valor Médio de k = Massa (kg) Peso (N) x (cm) Δx (cm) k (N/cm) Valor Médio de k = Com as tabelas preenchidas, faça o gráfico de força elástica pelo comprimento para cada uma das molas no Excel. 6.3 Esquema e montagem experimental 6.4 Conclusão 3 6.5 Questionário 1) Aplicando-se uma força de 236,7 N numa mola ela sofre uma deformação de 1,86 cm. Qual a força que deforma a mola a 10 cm? 2) Uma mola é submetida à ação de uma força de tração. O gráfico abaixo indica a intensidade da força tensora em função da deformação x . Determine: a) a constante elástica da mola; b) a deformação x quando F = 3,5 N . 3) A constante elástica de uma mola é de 26,11 N/cm. Determine a deformação sofrida pela mola ao se aplicar nela uma força de 120 N. 4