SEMINÁRIO ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL A integração entre serviços e benefícios Florianópolis - 19/05/15 Profª Drª Jucimeri Silveira Coordenação do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR Docente do Programa de Pós Graduação em Direitos Humanos e Políticas Públicas Superintendente de Planejamento da FAS Ordenamento e garantia dos direitos – Marcos legais e pactos internacionais – Estabelecem princípios universalizantes. – Influenciam as garantias constitucionais e a elaboração de políticas públicas. – A existência do direito por si só não garante efetividade. – Compõem a agenda pública. – Direitos e democracia formal como fundamentais, mas insuficientes (Heller) – PROCESSO DEMOCRÁTICO E DIREITO EM CONTRUÇÃO CF 88 Marco na reforma da proteção social e da constitucionalização dos direitos Previsão de mecanismos democráticos como conselhos Município reconhecido como ente autônomo Políticas públicas geram desenvolvimento territorial O IDHM passou de 0,493, em 1991, para 0,727, em 2010, atingindo um alto desenvolvimento humano Estado democrático de direito A Constituição de 1988 define um novo pacto federativo na construção do Estado Democrático de Direito, implicando o poder público e a sociedade, no desenvolvimento de políticas públicas, aliadas aos objetivos de justiça social. Constituição de 1988 • Marco na reforma da proteção social e da constitucionalização dos direitos • Previsão de mecanismos democráticos • Município reconhecido como ente autônomo • Com influência do modelo institucionalredistributivista de renda – COMBINA UNIVERSALIDADE COM EQUIDADE Significado do processo democrático • Nova arquitetura de participação pós Constituição. • Constituição Federal como marco institucional e simbólico. • Democracia como processo. • Cenário de correlações de forças favorável. • Extensão de direitos e possibilidades de participação. • Art. 1º - “todo poder emana do povo” por representação ou diretamente. • Novos mecanismos participativos: plebiscito, referendo, iniciativa popular, conselhos gestores, orçamentos participativos, fóruns e outros arranjos. • Reconhecimento dos limites da representação política. • Participação popular para radicalizar a democracia. • Participação como partilha de poder. • Neo Liberalismo: dinamiza o mercado como modelo para a sociedade. • Estado como ineficiente, responsabilidades transferidas para mercado ou sociedade. • Disseminação de conselhos: instalação de espaços de controle, mas como ficam as condições do exercício do poder? • Mentalidade tecnocrática lida mal com o conflito. • Quando há confluência de projetos é determinantes para avanços em direitos. Quando não há confluência a sociedade civil se afasta. • Representações legítimas mantém vínculos orgânicos com classe, setores e grupos representados. PROJETOS POLÍTICOS são centrais e direcional a disputa na esfera pública. Novas diretrizes e princípios organizativos DESCENTRALIZAÇÃO MUNICIPALIZAÇÃO PARTICIPAÇÃO Descentralização e políticas públicas • Novo pacto federativo com restauração de responsabilidades cooperadas. • Federalismo: sistema baseado na distribuição territorial, com garantia da independências de esferas próprias de ação, implicando integração política e equidade social (Tavares, 1995). • Constrangimentos: baixa capacidade de gestão, neocolonialismo, frágil cooperação entre entes federados. Assistência Social como direito de cidadania e dever de Estado Sistema Único de Assistência Social contribui no desenvolvimento humano Transferência de renda Trabalho social nos serviços A assistência social possui uma especificidade no acesso à proteção social não contributiva e uma transversalidade nas respostas aos temas complexos. NOB/SUAS 2012 A nova NOB SUAS resgata o planejamento e o acompanhamento como instrumentos fundamentais de gestão para o aprimoramento do Sistema Único de Assistência Social. Nova fase do SUAS • Ênfase no planejamento e aprimoramento do SUAS, considerando responsabilidades, metas e prioridades nacionais; • Fortalecimento das instâncias e instrumentos de gestão técnica e financeira. Nova lógica do SUAS • Fortalece a pactuação entre os entes federado, o sistema cooperado e compartilhado de responsabilidades/competências; • Definição de prioridades nacionais e metas para ampliação progressiva da rede de serviços, da sua qualificação; Centralidade nas condições de gestão Gestão orientada pelo pacto de aprimoramento do SUAS ◦ Cumprimento de competências e responsabilidades ◦ Centralidade no planejamento e qualificação de serviços e benefícios ◦ Diagnóstico e indicadores como base para a definição dos níveis de gestão ◦ Adoção de incentivos financeiros ◦ Fortalecimento da participação e do controle social Território: base do planejamento Questões para a reflexão ... • Por que as políticas públicas são fragmentadas? • Por que é preciso integrar serviços e benefícios? • Que modelos de gestão sustentam a organização do acesso aos direitos socioassistenciais e demais políticas nos territórios? Enfoque • A concepção de planejamento aplicado ao contexto da Política de Assistência Social considera a aplicação das diretrizes da descentralização federativa e da participação social em todas as instâncias; • O PAS é uma ferramenta para a garantia dos direitos socioassistenciais e consolidação do SUAS. Análise critica dos territórios atuação estratégica: integradora e universalizante. A vigilância socioassistencial é função estratégica no planejamento e monitoramento das ações, sendo indispensável para a construção do diagnóstico socioterritorial, do monitoramento e avaliação Agenda de serviços e benefícios • Realizar diagnósticos sócio territoriais; • Implantar sistemas monitoramento e avaliação; • Fortalecer integração e focalização como critério de equidade; • Estabelecer estratégias de identificação e acesso; • Integrar informações sobre as famílias e indivíduos; • Regulamentar benefícios eventuais: calamidade; funeral; natalidade; vulnerabilidade temporária; • Elaborar planos de integração entre proteções e benefícios; • Realizar estudo de custo de serviços e repactuar responsabilidades dos entes federados; • Estabelecer estratégias de cadastramentos e acesso aos benefícios que não burocratizem os serviços e permitam o desenvolvimento de seus objetivos; • Fortalecer a gestão integrada do BPC; • ... Concepções de gestão GERENCIALISTA BUROCRÁTICA DEMOCRÁTICA PARTICIPATIVA Concepção de gestão e planejamento Caso de Curitiba Destaques para análise da atuação intersetorial em fenômenos complexos e de estratégias integradoras Desafio central na gestão pública Atuação intersetorial numa perspectiva transversal, com desenvolvimento territorial e participação Ações conjuntas e intersetoriais • superação do atendimento fragmentado; • novas alternativas para solução de problemas complexos; • garantia dos direitos sociais e humanos; • desenvolvimento social e territorial. Administração deliberativa • A partir da crise de 2008, a sociedade civil em diferentes países manifestou-se intensamente para além de partidos políticos, sindicatos, ou quaisquer outras organizações, fazendo ressurgir a “velha” questão da participação política. (Flores, 2013) Democracia participativa • Democracia participativa: defende maior participação dos cidadãos na tomada de decisão – Critica a democracia representativa – Propõem criação de fóruns e outros arranjos alternativos de democracia participativa Democracia deliberativa • Democracia deliberativa: as opiniões previas são pontos de partida, sendo que a tomada de decisão é um processo de argumentação e novos consensos. – Critica a democracia agregativa – Foca no como as decisões são tomadas – Propositivas de modelos alternativos de abordar e interpretar • Novo modelo de racionalização das decisões. • Exige capacidade de critica e possibilidade de convencimento. • Processos de aprendizados. • Decisões pactuadas pelo princípio da unanimidade e não maioria. • Torna a política uma atividade mais racional. • (principais referências: Jürgen Habermas, Jhon Rawls, Dennis thompson) • Bases conceituais e operativas destacam que o principal objetivo para a modernização administrativa não é somente a eficiência, a eficácia e a efetividade e sim a capacidade de resolver conflitos e responder as demandas do entorno social utilizando o diálogo como ferramenta para equilíbrio e a criatividade numa perspectiva intersetorial e transversal. (Brugué, 2011) Intersetorialidade • A intersetorialidade tem dimensões que precisam ser combinadas, ou seja, a setorial e a intersetorial. (...) De acordo com ela, o primeiro princípio que rege essa relação parece ser o da convergência, que é um conjunto de impulsos para a ação em determinada situação, seja ela um objeto, um tema, uma necessidade, um território, um grupo, um objetivo, uma perspectiva. (...) é um mecanismo racionalizador da ação porque é uma estratégia de gestão institucional que busca trazer mais qualidade por permitir ultrapassar limites que ocorreriam na abordagem somente setorial (Sposati, 2006, p. 137). Transversalidade • Transversalidade refere-se a alguns temas, oriundos de problemas complexos, não integrados nas áreas convencionais, como saúde, educação, meio ambiente , de forma a estarem presentes em todas elas denominados “temas transversais”. Fenômenos complexos • Vulnerabilidades sociais: carecimentos socioeconômicos que expressam desigualdade no acesso aos bens e serviços, desvantagens, fragilidades nas relações de pertença social, relacional, como consequência da crise de filiação, social, dos laços sociais. • Violações de direitos: violência, negligência e outras formas de expressão de poder, que afetam integridade e dignidade, com danos emocionais, rupturas de vínculos, necessidade de proteção especializada e/ou integral É preciso compreender a complexidade e multi determinação dos fenômenos sociais, atuar com estratégias potentes na interrupção de ciclos violadores sob o princípio da indivisibilidade dos direitos humanos. Analisar territórios considerando ... • Dinâmicas sociais, história e configurações. • Mobilidade, realidade das famílias, modos de organização e perfis. • Desigualdades, vulnerabilidades e violações. • Nível de proteção, políticas e redes. • Percepção e ações dos agentes. • Espaços de socialização e potencialidades no fortalecimento de vínculos e laços sociais. • Analisar e interferir nas respostas institucionais • NOVOS MÉTODOS E TECNOLOGIAS SOCIAIS DE ATUAÇÃO • ... • Para Castells (1999), uma rede é “um conjunto de nós conectados, e cada nó, um ponto onde a curva se intercepta. Por definição, uma rede não tem centro, e ainda que alguns nós possam ser mais importantes que outros todos dependem dos demais na medida em que estão na rede” • São ligações estabelecidas que "possibilitam a reconstrução de processos interativos dos indivíduos e suas afiliações a grupos"(Fontes, 1997). Aspectos essenciais das ações em rede • Definição de uma metodologia – Avaliação das dinâmicas dos territórios – Análise do conjunto de ações institucionais no território – Avaliação dos graus de vulnerabilidade dos territórios e famílias – Avaliação do nível de proteção das famílias Novas diretrizes de gestão (1) • Relação horizontalizada, democrática e participativa, com efetiva aproximação entre gestores e trabalhadores, criação de espaços de diálogo permanente e interferência nas decisões institucionais; • Relação transparente e republicana com entidades, conselhos de políticas e de direitos, e outras organizações da sociedade; • Diagnóstico sócio-territorial, com identificação das particularidades das situações de vulnerabilidade social e de risco, assim como das potencialidades; Novas diretrizes de gestão (2) • Reordenamento e regulação de padrões que qualifiquem o atendimento, observando-se as necessidades e expectativas da população usuária, de serviços e benefícios. • Adequações e reordenamentos nos serviços e programas e funções de gestão; • Melhoria nas condições materiais, éticas e técnicas de trabalho; Novas diretrizes de gestão (3) • Descentralização e territorialização de serviços e reorganização de fluxos de atendimento; • Fortalecimento da assistência social na relação com demais políticas, com sistema de justiça e com municípios da região metropolitana; • Aprimoramento da capacidade de gestão e dos impactos sociais gerados nos serviços. Modelo de meta regionalizada Produto 4 (Pacto SUAS) Famílias cadastradas no CadÚnico em acompanhamento pelo PAIF - Programa de Atendimento Integral a Família (10% na gestão) Responsável: ANA LUIZA SUPLICY GONCALVES – DPSB /FAS Descrição/Definição Este produto está previsto no Pacto de Aprimoramento do SUAS, que prevê ampliação do número de famílias cadastradas no CADÚnico em acompanhamento pelo PAIF. Esta meta é cumulativa e deve chegar a 10% do total de cadastrados no CADÚnico até o ano de 2017. Fórmula de Cálculo da meta Total de famílias cadastradas (dez/13): 107.158. Deste total, 10% correspondem a 10.716 famílias cadastradas devem estar em acompanhamento até 2017. Para a definição da meta regionalizada, a meta total foi dividida por 45(número de CRAS) e multiplicada pelo número de CRAS de cada regional. Mas devido ao número apresentado na Regional matriz, foi necessário um ajuste entre as regionais CIC, Santa Felicidade e Matriz (a redução de 100 famílias na primeira e 50 na segunda e aumento na regional matriz de 150 famílias). Fonte dos Dados Periodicidade/Frequência de Atualização Unidade de Medida Cadastro Único / Relatórios mensais FAS mensal/ quadrimestral (mín.) % Metas: leia-se "até o final do ano, as famílias cadastradas no CADÚnico em acmpanhamento pelo PAIF devem totalizar (nº descrito na meta)" em % Valor Inicial (V0): 2014 em nº 5% 4.700 Data V0: 2015 jan/14 2016 2017 em % em nº em % em nº em % em nº 7% 7501 9% 9644 10% 10716 REGIONAL PINHEIRINHO REGIONAL PORTÃO 5358 gestão em % em nº 10% 10.716 METAS ESPERADAS A PARTIR DO V0 META 2014 REGIONAL BAIRRO REGIONAL BOA REGIONAL NOVO VISTA BOQUEIRÃO REGIONAL CAJURU REGIONAL CIC REGIONAL MATRIZ REGIONAL SANTA SEM REGIONAL FELICIDADE em nº em % nº % (do total) nº % (do total) nº % (do total) nº % (do total) nº % (do total) nº % (do total) nº % (do total) nº % (do total) nº % (do total) 5% 5358 595 6% 476 6% 595 6% 714 5% 614 5% 388 12% 953 6% 476 5% 545 8% % do ATINGIDO produto MARCO DE ACOMPANHAMENTO DATA RESPONSÁVEL 4.0. Levantamento das famílias cadastradas no Cadastro Único por CRAS (30/04/2014) DENISE FERREIRA NETTO/FAS 10 4.1. Seleção das famílias para acompanhamento no PAIF (30/04/2014) GIOVANA HARTKOPF/FAS 10 4.2. Acompanhamento particularizado ou coletivo das famílias selecionadas (30/04/2014) GIOVANA HARTKOPF/FAS 20 4.3. Busca ativa das famílias (29/08/2014) GIOVANA HARTKOPF/FAS 30 4.4. Acompanhamento particularizado ou coletivo das famílias selecionadas (30/08/2014) GIOVANA HARTKOPF/FAS 20 4.5. Acompanhamento particularizado ou coletivo das famílias selecionadas (31/12/2014) GIOVANA HARTKOPF/FAS 10 OBSERVAÇÕES nº % (do total) ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO TERRITORIAL E PARTICIPATIVA • GT REORDENAMENTO DA PROTEÇÃO ESPECIAL; • REDE METROPOLITANA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (INTEGRAÇÃO REGIONAL, ENCONTROS MENSAIS, AGENDA POLÍTICA E TÉCNICA). • GRUPOS DE TRABALHO PARA IMPLANTAÇÃO DE PADRÕES E INDICADORES DE ATENDIMENTO E COFINANCIAMENTO DE SERVIÇOS. • IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DO TRABALHO TERRITORIAL (EDUCAÇÃO PERMANENTE, ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO REGIONAL; GRATIFICAÇÃO E INCENTIVOS). • IMPLANTAÇÃO DE SUPERVISÃO REGIONAL. ESTUDOS E PLANEJAMENTO LOCAL. • INTEGRAÇÃO DAS PROTEÇÕES NO ATENDIMENTO. Visão de Futuro: programas transversais fortalece atuação intersetorial Curitiba MAIS HUMANA • Fortalecer políticas de proteção social e de promoção dos direitos humanos. • Erradicar a extrema pobreza com acesso às políticas públicas. • Desenvolver socialmente os territórios e melhorar a vida do público prioritário. • Promover a participação social. Instâncias de Gestão Unidade gestora Agenda Intergestores de Pactuação Secretaria Executiva (técnicooperativa) BN BV BQ CJ CIC MZ PN COLEGIADOS DE GESTÃO INTEGRADA (Abrangência regional) UGTT – Unidade Gestora de Temas Transversais PO SF Diagnóstico e planejamento regional REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES E VIOLÊNCIA Conhecer e transformar Desigualdades e vulnerabilidades Territórios Prioritários Compromissos de governo Demandas e rede Local Potencialidades Redefinição de ações Solução conjunta para temas e problemas complexos Nova metodologia de atuação territorial intersetorial – Agenda de convergência intergestores; – Comitê executivo para potencializar as ações intersetoriais e integradas; – Identificação de demandas coletivas, considerando particularidades e potencialidades territoriais; – Descentralização de instrumentos de gestão (Diagnóstico , Planejamento, Monitoramento e Avaliação); – Participação popular e de novas lideranças (setor produtivo, associações, organizações sociais). Projeto Curitiba Sem Miséria Serviços Socioassistenciais Saúde Educação Segurança Alimentar Esporte e Lazer Cultura Projetos específicos Acesso a serviços Inserção produtiva Trabalho formal Empreendedorismo individual Economia Solidária Microcrédito Assessoria Garantia de renda Acesso aos benefícios sociais Programas de Transferência de renda • Plano de ação com definição de políticas regionais; • Metas para inserção de crianças de famílias do PBF na educação e projeto equidade; • Agendas com setor produtivo e de serviços; • Acompanhamento integrado; • Monitoramento e avaliação; • AGENDAS BILATERIAIS: meio ambiente, habitação, desenvolvimento econômico, trabalho; saúde, educação e assistência social ... Curitiba Protege: enfrentamento à violência Cerca de 800 equipamentos: • Escolas • Serviços de Saúde • Serviços de assistência social • Adesão de escolas particulares com ampliação das redes de proteção; • Implantação de Centro Integrado de Direitos Humanos; • Integração do acompanhamento; • Reinstação de CREAS; • Novas metodologias de solução de conflitos; • Protocolos, Planos (Socioeducação, convivência familiar) • Fluxos operacionais entre políticas e sistema de justiça • .... Enfrentamento a Violência contra Criança e Adolescente. Obrigada! [email protected] Algumas referências BAPTISTA, M. Planejamento: intencionalidade e instrumentação. Veras: SP, 2002. BAKVIS, Herman. O desafio horizontal: ministérios setoriais, órgãos centrais e liderança. Brasília: ENAP, 2004. BRUGUÉ. Quimm, Regeneración democratica: Um marco para desarrolar el gobierno abierto. Revista Deliberación, num. 3. Espanha. BRUGUÉ, Quimm. Gomà Ricard y SUBIRATS, Joan. 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