Comunicação verbal midiática Elementos da mídia – jornalismo, design e publicidade Teorias de McLuhan para a compreensão dos meios • • • • O meio é a mensagem Meios frios e meios quentes Os meios como extensões do homem O mundo é uma aldeia global Meios de Comunicação, na definição de McLuhan • Meios frios: alta interatividade / baixa definição; apelam para mais de um sentido. • Meios quentes: baixa interatividade / alta definição; apelam mais intensamente para um único sentido. Convergência dos meios • Meios híbridos: alta definição; alta interatividade. O meio é a mensagem - McLuhan • O uso dos meios de comunicação é capaz de modificar o entorno (a cultura, os hábitos e até o nosso corpo). Os meios como extensões humanas • Os meios de comunicação, ao ampliar os nossos sentidos, seriam como extensões humanas. • Nos meios híbridos, os meios são extensões cerebrais, pois ampliam vários sentidos ao mesmo tempo. Hegemonia da publicidade • A publicidade determina a linguagem dos meios, inclusive da imprensa: • Merchandising em TV (telenovela, talk show, humorísticos); • Programação recheada de intervalos; • Fragmentação e maior dinamismo nas estruturas; • Documentários pautados pelos anunciantes e uso do agendamento como estratégia de MKT. Agendamento ou Agenda Setting • • • • Filtro; Repetição; Consonância; Acumulação. Hibridismo • De meios e de linguagens: uso da intertextualidade e da intersemiose. • Na linguagem verbal: o coloquialismo, o humor e o poético como elementos em todos os meios. Juremir Machado • A publicidade, na relação com o objeto que representa, passa por três fases: Primeira fase: primitiva ou ingênua • Vendia-se um valor de uso. • Mencionam-se qualidades intrínsecas da mercadoria; • Referência explícita (linguagem referencial). Uso de índices. • Ex. Omo lava mais branco. Segunda fase: publicidade conceitual • Vende-se um conceito, uma sugestão, uma idéia imprecisa e volátil, analógica ao objeto. Uso da função poética associada à função apelativa. Uso de ícones. • Não se promete nada ao consumidor, salvo uma atmosfera anterior ao ato da compra. • Exemplos: Campanhas da Benetton. Terceira fase • • • • Venda do imaginário. Reservatório de imagens e sensações. Não há uma promessa concreta. Há o monopólio da aparência. Uso de símbolos. Predomínio da função poética. • Ex.: campanhas do desodorante Axe. Neologismos • A mídia se utiliza da linguagem cotidiana e cria neologismos que são assimilados pela linguagem cotidiana. • Ex.: não é uma Brastemp (publicidade); • sambódromo (entretenimento); • presidenciável, candidatável (imprensa); • nos trinques (telenovela). A Internet e os neologismos – os meios recriam a linguagem verbal • • • • Deletar; Clicar; Teclar; Infovia. Neologismos • A linguagem é viva e sofre constantes transformações. • Arcaísmos: grenha, cinesíforo, ludopédio, quiçá, oxalá, defenestrar. • Termos que tiveram seu significado alterado: hospício, amante, formidável, entre outros. Criação de neologismos • As telenovelas são fonte de criação de neologismos; • São também mecanismos de transformação contínua de hábitos e moda; • Reforçam ou questionam clichês, estereótipos e arquétipos. Estrangeirismos • Palavras estrangeiras inseridas em nossa língua. A mídia e a tecnologia são fontes de estrangeirismos. • Usar aspas; • Substituir por termo equivalente. Arquétipos • São modelos humanos universais, expressos verbal ou visualmente. • A grande mãe; • O grande pai; • O herói-guerreiro; • O mágico; • A donzela; • A prostituta. A grande mãe • • • • • Mulher exemplar; Dá a vida e cuida, zela; É aquela que ama incondicionalmente; Assexuada. Frases: Mãe é só uma! Mãe é mãe. Amor de mãe não tem igual. O grande pai • • • • • É o provedor; Exemplo para os filhos; Símbolo de sabedoria e seriedade. Frases: Não basta ser pai, tem que participar! Aquele que trabalha o dia todo, merece o melhor descanso. Herói-guerreiro • Homem forte, jovem, bonito, viril e de ideais nobres. • Frase: Homem que é homem não chora (clichê). Donzela • Menina-mulher, meiga, bonita e casta. • Uma das características da donzela é o uso dos diminutivos. A linguagem “emo”. Prostituta • Mulher objeto, sensual, fatal. • Palavras de ordem: paixão, sedução, desejo.