Evolução da Ginástica
Dificuldade
versus
Execução
O Código de Pontuação
Filosofia geral
a) Penalizar fortemente as execuções incorrectas obrigando o ginasta a só
apresentar em competição os elementos que domina perfeitamente.
b) Fazer uma formação básica alargada, aprendendo elementos de todos
os grupos estruturais em todos os aparelhos.
Elementos simples pressupõem:
que os seus praticantes se entreguem à sua prática com forte
motivação,
que essa prática tenha continuidade e se repita várias vezes por semana
e ao longo de vários anos,
que o Ginásio onde praticam reúna boas condições de treino e seja um
lugar agradável para “estar” e conviver, e
que estejam presentes professores/treinadores conhecedores das
técnicas gímnicas e igualmente motivados.
Formação de professores de Educação Física
O ensino da Ginástica pode equacionar-se em torno de dois problemas:
a aprendizagem correcta das técnicas e
a segurança dos praticantes
Tarefas e preocupações do Professor:
contribuir para que o aluno efectue um adequado desenvolvimento das
capacidades motoras que estão na base dos elementos gímnicos que se propõe
aprender.
não incentivar a premência ou urgência de passar dos elementos mais simples
para os mais complexos sem que os primeiros estejam completamente
aprendidos (não queimar etapas de aprendizagem).
utilizar situações de aprendizagem pedagogicamente adequadas a cada aluno,
em função do seu nível de desenvolvimento gímnico, da sua idade e da sua
experiência desportiva.
utilizar as situações de aprendizagem que respeitem rigorosamente os aspectos
técnicos e conhecimentos mais recentes de cada elemento gímnico.
precaver, em cada situação de aprendizagem, a possibilidade de acidente e
tentar reunir as condições necessárias para os evitar. Tal pressupõe um bom
conhecimento das técnicas, das condições materiais do ginásio e
fundamentalmente dos alunos.
fornecer uma ajuda adequada.
Um Bom Ajudante Necessita de:
a) conhecer muito bem os elementos que está a ensinar,
b) posicionar-se correctamente em relação ao aluno e ao aparelho,
c) estar bem fisicamente para poder ser rápido na reacção e preciso na
intervenção,
d) estar muito atento à movimentação do aluno,
e) saber antecipar uma possível falha de execução o que pressupõe para além do
conhecimento da técnica, um conhecimento pessoal do aluno,
f) ter sempre presente que é mais importante manter a integridade física e
psíquica do aluno do que a execução correcta dos elementos,
g) saber aproveitar correctamente a força que o aluno desenvolve nas diferentes
acções gestuais, possibilitando uma aprendizagem mais segura e mais rápida, e
h) saber proteger-se a si próprio colocando-se de forma a não sobrecarregar
estruturas como coluna vertebral ou algum grupo muscular em acções menos
correctas do ponto de vista biomecânico, pois, mais tarde ou mais cedo, poderão
daí advir lesões incapacitantes para a função de ajudante e/ou outras.
Tipos de Ajudas Manuais:
Manipulação quando o ajudante ou ajudantes, intervêm nos locais e momentos
apropriados e conduzem o aluno pelas trajectórias e velocidades adequadas de
forma a que execute o elemento ou apenas parte do elemento, mas “dentro” do
que se considera “boa técnica”.
Trata-se de “pegar” no aluno e “fazer com ele” o movimento.
Impulsão quando se fornecem ao aluno, pequenos ou maiores impulsos em fases
importantes do elemento, sejam para lhe dar amplitude de movimento, sejam para
o posicionar em trajectória mais adequada, sejam para lhe permitir obter ou
manter velocidade, ritmo, fluidez, continuidade de movimento, sejam ainda para
lhe facilitar a obtenção de postura corporal ou segmentar.
Trata-se de impulsionar no momento fulcral do movimento.
Parada normalmente no final do elemento afim de facilitar a obtenção de posição
equilibrada e estável ao aluno. No entanto, frequentemente, o ajudante intervém
em outras fases dos movimentos, travando o aluno para lhe permitir diminuir a
velocidade de execução, ou chegando mesmo a interromper completamente o
elemento quando se apercebe que da sua continuidade pode advir acidente.
Trata-se de parar o aluno.
A Ginástica dos últimos anos parece fácil
O treino dos ginastas de nível elevado deve servir de referência para os nossos
alunos nas Escolas
condições materiais,
os bons técnicos e bons ajudantes e
a técnica correcta.
NINGUÉM NASCE ENSINADO
Professor de Ginástica precisa de uma prática continuada no ginásio com os
alunos durante vários anos para ganhar experiência
na observação das execuções técnicas
na habilidade para ajudar
Bom professor deverá estudar e observar bem
os aspectos técnicos
os erros de execução mais frequentes
as acções motoras dos elementos
as capacidades motoras específicas de cada elemento gímnico
Situações de Aprendizagem:
Progressão ?!?
As melhores Escolas de Ginástica
salas de ginástica bem apetrechadas
professores atentos e motivados - intervindo com muita frequência.
bases da Ginástica lançadas junto das crianças a partir dos 4 / 5 anos
respeito pela “boa” técnica e modelos do “alto rendimento”
Ensino que privilegie a individualidade do aluno
os sistemas de ensino escolares privilegiam “o colectivo”, em
detrimento do “individual” e isso não favorece o desenvolvimento dos
melhores.
• na Ginástica, pensamos que todos os alunos deveriam aprender alguns
elementos gímnicos básicos (rolamentos, apoios, suspensões, balanços,
rodas, pinos, etc), e que, os melhores alunos, deveriam ter “direito” a que
lhes ensinem elementos mais complexos (salto de mãos, rondada,
cambeadas, círculos, mortais...).
Em resumo :
1. Programas de Ginástica bem estabelecidos para cada idade
2. Situações de aprendizagem adequadas para cada criança
3. Ajudas competentes
4. Absoluto respeito pelos exemplos da Ginástica de elevado nível
Serão condições para o SUCESSO, SEGURANÇA e BEM-ESTAR de
praticantes e professores
Assim se poderá concretizar o sonho de
SER UM BOM GINASTA
Obrigado pela Atenção!!
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