Sistema Único de Saúde Modelo de Financiamento do SUS 5° Encontro de Gestores Municipais de Saúde 21 e 22 de março de 2005 Saúde: Dever do Estado... Financiamento para 2005... Total estimado para financiar a saúde em SC em 2005: R$ 1,84 bilhão Saúde: Gasto com Saúde no BR Gasto Público com Saúde União Estados Municípios 25 bi 10,5 bi 12 bi 47,5 bilhões (40%) Gasto Privado com Saúde Planos Privado de Saúde Direto 30 bi 42 bi 72 bilhões (60%) 119,5 bilhões Gasto per capita: R$ 689 ou US$ 192 Fonte: Carvalho, 2003, com dados referentes ao ano de 2002 Saúde: Dever do Estado... • ISSO é MUITO? • ISSO é POUCO? • ISSO é SUFICIENTE? Saúde: Dever do Estado... • Alguns países ricos gastam, apenas com saúde, até o dobro de toda a renda por habitante-ano do Brasil… Renda per capita Brasil: R$ 9.000,00 (US$ 3000,00) Saúde: Dever do Estado... Gasto per capita em saúde (US$) Países Em torno de 300 Brasil, México, Costa Rica, Hungria Em torno de 600 Em torno de 1000 Em torno de 2000 Uruguai, Argentina Portugal, Espanha Canadá, Inglaterra, França, Alemanha Mais de 2000 Dinamarca (2500) Japão (3000) USA (4450) Saúde: Dever do Estado... Percentual do gasto público em relação ao gasto total em saúde: + De 70% Canadá, Inglaterra, Espanha Em torno de 40% Brasil, Chile, Uruguai, USA, México O uso dos recursos SUS em SC PAB PAB-A Atenção Básica 4.634.214,00 80.013,16 15,00% 0,26% Média e Alta Complex. Ambulatorial M1 2.726.085,95 8,82% M2 2.046.333,83 6,62% M3 1.489.511,84 4,82% TFD 175.810,59 0,57% AC Amb 5.202.895,28 16,84% Assistência Hospitalar AIH - MC 11.648.743,72 37,70% AIH - AC 1.974.240,52 6,39% FIDEPS 919.195,11 2,98% Total MAC SIA - SIH 26.262.830,00 Distribuição SIA/SIH SIA 52,93% SIH 47,07% Participação % das Esferas de Governo na Arrecadação e Dívida Públicas Esfera Admin Arrecadação Dívida União 61 60 Estados 23 36 Municípios 16 04* TOTAL 100 100 * Concentrada nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro Financiamento do SUS e EC 29 2000 2001 2002 2003 2004 7,00 8,00 9,00 10,00 12,00 Orçado Executado** Mínimo a aplicar 7,35 7,16 7,16 8,51 7,58 8,13 9,52 8,31 9,10 10,36 5,67* 10,07 12,00 12,05 12,00 Histórico do cumprimento da EC nº 29. Fonte: GEPOR, 2003 Fluxo de Financiamento do SUS Orçamento Ministério da Saúde Fundo Nacional de Saúde Impostos e Contribuições Os Recursos para o Custeio da Assistência são alocados como Tetos Estaduais e Municipais Transferências Fundo a Fundo Estados e Municípios Convênios Estabelecimentos Remuneração por Prestação de Serviços de Saúde Modelo do Financiamento do SUS Proporção % da Macroalocação do TGA em SC PAB PAB-A Atenção Básica 4.634.214,00 80.013,16 15,00% 0,26% Média e Alta Complex. Ambulatorial M1 2.726.085,95 8,82% M2 2.046.333,83 6,62% M3 1.489.511,84 4,82% TFD 175.810,59 0,57% AC Amb 5.202.895,28 16,84% Assistência Hospitalar AIH - MC 11.648.743,72 37,70% AIH - AC 1.974.240,52 6,39% FIDEPS 919.195,11 2,98% Total MAC SIA - SIH 26.262.830,00 Distribuição SIA/SIH SIA 52,93% SIH 47,07% DISTRIBUIÇÃO DO TETO FINANCEIRO DE ASSISTÊNCIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA (2004) DESCRIÇÃO TOTAL GESTÃO PLENA MUNICIPALGPSM % TOTAL GESTÃO ESTADUAL-GPSE % TOTAL GERAL DO ESTADO % PAB FIXO e PAB AMPLIADO 2.086.870,50 11,5 3.474.414,00 16,5 5.561.284,50 14,2 MAC 14.538.638,95 80,4 14.572.692,08 69,1 29.111.331,03 74,3 16.625.509,45 92,0 18.047.106,08 85,5 34.672.615,53 88,5 2.128.611,69 10,1 2.128.611,69 5,4 924.136,68 4,4 2.374.551,08 6,1 21.099.854,45 100,0 Subtotal SIA/SIH - SUS Medicamentos Excepcionais TRS - Terapia Renal Substitutiva TOTAL GERAL 1.450.414,40 8,0 18.075.923,85 100,0 39.175.778,30 100,0 Evolução Custo médio da AIH em Santa Catarina 2001 Média Complexidade % AIH`s 97% Alta Complexidade Custo Médio % AIH`s 348,00 2004 3% Custo Médio 1.907,00 Transferências Voluntárias Os entes federados tem autonomia para fazer transferências voluntárias – especialmente sob a forma de convênio – com entes públicos ou privados, visando a descentralização de meios para a execução de ações de interesse público. Os convênios podem ser para custeio ou capital, conforme o objeto do mesmo. Convênios firmados pela SES 2001/ 2004 Convênios por Tipo de Gestão de 2001 a 2004 14.000.000,00 12.000.000,00 10.000.000,00 8.000.000,00 6.000.000,00 4.000.000,00 2.000.000,00 2001 2002 Entidades 2003 2004 Municípios Convênios firmados pela SES 2001/ 2004 Convênios por Tipo de Aplicação de 2001 a 2004 16.000.000,00 14.000.000,00 12.000.000,00 10.000.000,00 8.000.000,00 6.000.000,00 4.000.000,00 2.000.000,00 2001 Custeio 2002 2003 2004 Investimentos Convênios firmados pela SES 2001/ 2004 CONVÊNIOS Custeio Investimentos Entidades Sub-Total Custeio Municípios Investimentos Sub-Total TOTAL 2001 2002 1.659.722,11 1.036.000,00 3.877.278,14 3.569.435,09 10.142.435,34 1.649.681,15 1.854.515,38 3.656.176,03 4.439.646,00 11.600.018,56 3.309.403,26 2.890.515,38 7.533.454,17 8.009.081,09 21.742.453,90 1.680.052,96 60.752,00 542.024,52 115.200,00 2.398.029,48 1.919.339,36 2.032.981,55 12.117.733,82 4.996.438,81 21.066.493,54 3.599.392,32 2.093.733,55 12.659.758,34 6.908.795,58 4.984.248,93 20.193.212,51 11.893.044,51 2003 2004 5.111.638,81 13.120.719,90 33.313.932,41 Total 23.464.523,02 45.206.976,92 Convênios firmados pela SES 2001/ 2004 Total de Convênios de 2001 a 2004 A legislação que orienta o conveniamento do Estado com os municípios é a 25.000.000,00 20.000.000,00 15.000.000,00 10.000.000,00 5.000.000,00 2001 Entidades Custeio Municípios Custeio 2002 2003 2004 Lei 206/2003 Entidades Investimentos Municípios Investimentos Convênios firmados pela SES 2001/ 2004 Distribuição % dos Convênios, segundo tipo Santa Catarina, 2004 Distribuição % dos Convênios, segundo tipo Santa Catarina, 2003 CUSTEIO E MANUTENÇÃO 18% REFORMAS 14% Objeto Ambulâncias Qtd 26 Custo Medio (R$) 44.176,00 Transp. de Pacientes 27 59,029,00 MEDICAMENTOS 1% VEÍCULO TRASP. PACIENTES 10% OBJETO EQUIPAMENTOS 23% AMBULÂNCIAS 7% % CONSTRUÇÃO 4.375.600,00 27,4 EQUIPAMENTOS 3.707.225,00 23,2 CUSTEIO E MANUTENÇÃO 2.887.784,23 18,1 REFORMAS 2.189.200,00 13,7 MEDICAMENTOS 80.000,00 0,5 VEÍCULO TRASP. PACIENTES 1.593.800,00 10,0 AMBULÂNCIAS 1.148.600,00 7,2 15.982.209,23 100 TOTAL CONSTRUÇÃO 27% VALOR (R$) Financiamento e Gestão do SUS GESTÃO DO SUS Lei Nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 DISPÕE SOBRE: Art. 1º Participação da comunidade na gestão do SUS Art. 2º Alocação dos recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) Art. 3º Repasse dos recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) Financiamento e Gestão do SUS LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 Art. 3º Repasse dos recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e condicionamento do cumprimento das seguintes diretrizes/normas para recebimento desses recursos pelos Municípios, Estados e DF: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Criação do Fundo de Saúde; Formação do Conselho de Saúde; Elaboração do plano de saúde; Elaboração dos relatórios de gestão; Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; PCCS Financiamento e Gestão do SUS - Instrumentos de Gestão - - SIOPS Agenda, Plano, Quadro de Metas, Audiência Pública, Indicadores do Pacto de Atenção Básica, Relatório de Gestão Plano Diretor de Regionalização – PDR, Programação Pactuada e Integrada – PPI Financiamento e Gestão do SUS Onde estão previstos esses instrumentos? 1. O plano de saúde e o relatório de gestão na lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990. 2. O SIOPS em Resolução do Conselho Nacional de Saúde em 1993. 3. A audiência pública no art. 9º do Decreto nº 1.651, de 28 de setembro de 1995. 4. A agenda de saúde e o quadro de metas na Portaria nº 548, de 12 de abril de 2001. Financiamento e Gestão do SUS SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde O que é? Tem como principal objetivo a coleta e a sistematização de informações sobre as receitas totais e despesas com ações e serviços públicos de saúde das 3 esferas de governo. É um programa WEB de preenchimento obrigatório pelos gestores municipais, estaduais e federal que apoia a avaliação do gasto em saúde do setor público, permitindo acompanhar o cumprimento da legislação que vincula recursos para a saúde (EC 29) Avaliação do Cumprimento da AC 29 em Santa Catarina - 2003 Situação Cumpriram a Não EC 29 Cumpriram Quant Não Informaram N° 244 39 10 % 83,6 13 3,4 O Estado também cumpriu a EC 29 em 2003 (pela primeira vez desde 2000) A Construção do Teto Financeiro Global do Município - TFG ATENÇÃO BÁSICA E O PISO DA ATENÇÃO BÁSICA A ATENÇÃO BÁSICA é o primeiro nível de atenção do Modelo Assistencial proposto pelo SUS. Por isso, em tese deve ser ofertado por todos os municípios, de forma isonômica,com qualidade e suficiência para toda a sua população. Contempla o conjunto de ações estratégicas mínimas, necessárias para a atenção adequada aos problemas de saúde mais freqüentes na maior parte do território brasileiro. Propõe-se resolutividade mínima de 80% para esse nível de atenção. AS PARTES DO TETO FINANCEIRO PAB FIXO PAB VARIÁVEL Financia as ações básicas de saúde Incentiva o custeio de ações especiais da atenção básica (funciona na forma de programas) R$ 13,00 PACS R$ 260,00 PSF Conf. Cob. AFB R$ 2,50 TA VS R$ 0,15 PPI ECD Conf. PPI FAE Conf. PPI MAC Financia as ações ambulatoriais de média e alta comp. AT. HOSP. Financia as internações FAEC / APAC Prod. Conf. PPI AS PARTES DO TETO FINANCEIRO Atenção Hospitalar AIH – Autorização de Internação Hospitalar FIDEPS – Fator de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e Pesquisa INTEGRASUS – Valor agregado a fatura de Hospitais Filantrópicos HPP – Valor fixo pago a hospitais com menos de 30 leitos GESTÃO DO TETO FINANC. GLOBAL O repasse de recursos financeiros aos municípios habilitados é efetuado em conta específica para este fim, no ‘Fundo Municipal de Saúde – Nome do Município – PAB’ ; Os recursos financeiros do PAB deverão ser utilizados em despesas de custeio e capital relacionados entre as responsabilidades definidas para a gestão da atenção básica e coerentes com as diretrizes do Plano Municipal de Saúde – PMS ; AÇÕES PAGAS COM RECURSOS DO PAB – Custeio Conforme Portaria GM/ 1882 (18/02/97) e 2091 (26/02/98). Procedimentos em geral: •Consulta médica básica; •Atendimento odontológico básico; •Atendimento básico nível superior e nível médio; •Visita/atendimento ambulatorial domiciliar/ membro do PSF; •Vacinação e atividade educativa grupos da comunidade; •Assistência pré-natal e planejamento familiar; •Pequenas cirurgias; •Atividade dos agentes comunitários de saúde; •Orientação nutricional e alimentar; •Assistência ao parto domiciliar/ médico PSF; •Pronto atendimento unidade básica de saúde. AÇÕES PAGAS COM RECURSOS DO PAB – Custeio Despesas de pessoal (profissionais que executam ações básicas de saúde, ou seja, que executam o seu trabalho em Unidades Básicas de Saúde). – pagamento de gratificações, desde que haja legislação municipal específica disciplinando os critérios da concessão; – pagamento de diárias, passagens, ajuda de custo e treinamento de pessoal lotado nas Unidades Básicas. AÇÕES PAGAS COM RECURSOS DO PAB – Custeio Despesas – Serviços de Terceiros: Pintura, reformas e consertos para manutenção em geral; Gastos com energia elétrica, gás, água e esgoto, telefone, e correios das Unidades de Saúde; Conserto de veículos lotados nas Unidades de Saúde; Insumos e outros assemelhados voltados para manutenção das unidades e dos serviços assistenciais; a Vale transporte para pessoal lotado nas Unidades de Saúde e serviço de conservação e limpeza das unidades básicas de saúde; Serviços de terceiros, inclusive para campanhas educativas e vacinação. AÇÕES PAGAS COM RECURSOS DO PAB – Custeio Despesas – Material de Consumo: Produtos farmacêuticos e odontológicos; Combustíveis e lubrificantes; artigos de higiene; Medicamentos; Material radiológico; material de laboratório; Material de expediente; material de limpeza; gêneros alimentícios; roupas; oxigênio; combustíveis; gás. AÇÕES PAGAS COM RECURSOS DO PAB – Capital VEÍCULOS É permitida a aquisição de veículos, pelo Fundo de Saúde, desde que seja destinado ao uso de campanhas, visita domiciliar, ou seja, para uso na assistência básica, previsto no Plano de Saúde; EQUIPAMENTOS e materiais permanentes: Computadores e mobiliário para as Unidades Básicas e obras e instalações (construção, ampliação, reforma de Unidades Básicas) podem ser custeados com os recursos do PAB, desde que estejam também previstos no Plano de Saúde. AÇÕES NÃO PAGAS COM RECURSOS DO PAB – Custeio Despesas de Custeio Pagamentos de salários; Pagamentos de servidores inativos; Pagamentos de gratificações de função de cargos comissionados, exceto aqueles ligados diretamente às unidades de atenção básica; Pagamentos de assessorias /consultorias, prestadas por servidor; Transferências de recursos na forma de contribuições, auxílios ou subvenções à instituições privadas, inclusive as filantrópicas. AÇÕES NÃO PAGAS COM RECURSOS DO PAB – Capital Aquisição, ampliação e reforma de imóveis não destinados à prestação direta de serviços de saúde à população. Exemplo – Prédio da Secretaria de Saúde não é UBS, portanto não pode utilizar recursos do PAB para reforma, ampliação ou aquisição. Aquisição de equipamentos e materiais permanentes, incluindo veículos, de qualquer natureza, não destinados à realização de ações de atenção básica, inclusive para transportar pacientes para TFD; Despesas administrativas das Secretarias de Saúde. PISO DE ATENÇÃO BÁSICA - AMPLIADO Ampliado em 2001, pela Norma Operacional de Assistência à Saúde – NOAS, o Piso de Atenção Básica Ampliado – PAB-A financia um elenco maior . Prevê a remuneração per capita das ações estratégicas mínimas de atenção básica previstas no Anexo 1 e 2 da NOAS – SUS, em todo o território nacional. O anexo 1 contempla, responsabilidades e e atividades de: • controle da tuberculose; • eliminação da hanseníase; • controle da hipertensão; • controle do diabetes melitus; • ações de saúde bucal; • ações de saúde da criança; • ações de saúde da mulher. ANEXO 2 Nome do Procedimento Código SIA/SUS ATEND. MÉDICO DE URGÊNCIA COM OBSERVAÇÃO BOX-HORA 02.011.04-2 (ATÉ 8 HORAS) ASSITÊNCIA DOMICILIAR EM ATENÇÃO BÁSICA POR 04.012.04-6 PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR - PSF Grupo 07 Proced. Especializados Realizados por Profissionais Médicos, Outros de Nível Superior e Nível Médio ATEND. ESPECÍFICO P/ ALTA DO PACIENTE EM TRAT. 07.011.05-9 AUTOADMINISTRADO ATEND. ESPECÍFICO PARA ALTA DO PACIENTE EM TRAT. 07.011.06-7 SUPERVISIONADO TESTE ESPECÍFICO PARA D. MELLITUS GLICEMIA CAPILAR 07.031.03-3 TESTE ESPECÍFICO PARA D. MELLITUS GLICOSÚRIA 07.031.04-1 TESTE ESPECÍFICO PARA D. MELLITUS CETONÚRIA 07.031.05-0 COLETA DE MATERIAL PARA EXAME CITOPATOLÓGICO 07.051.01-8 Grupo 08- Cirurgias Ambulatoriais Especializadas DEBRIDAMENTO E CURATIVO ESCARA OU ULCERAÇÃO 08.011.07-9 SUTURA DE FERIDA DE CAVIDADE BUCAL E FACE 08.011.31-1 EXERESE DE CALO 08.011.34-6 CURATIVO COM DEBRIDAMENTO EM PÉ DIABÉTICO 08.012.02-4 REDUÇÃO MANUAL DE PROCIDÊNCIA DE RETO 08.021.11-2 REMOÇÃO MANUAL DE FECALOMA 08.021.12-0 PRIMEIRO ATENDIMENTO A PACIENTE COM PEQUENA 08.151.01-6 QUEIMADURA ANEXO 2 Grupo 10- Ações Especializadas em Odontologia RESTAURAÇÃO COM IONÔMERO DE VIDRO DE DUAS OU MAIS FACES RESTAURAÇÃO COM IONÔMERO DE VIDRO DE UMA FACE NECROPULPECTOMIA EM DENTE DECÍDUO OU PERMANENTE GLOSSORRAFIA ULECTOMIA Grupo 11 Patologia Clínica GRAVIDEZ, TESTE IMUNOLÓGICO (LÁTEX) Grupo 17- Diagnose ELETROCARDIOGRAMA 10.011.01-3 10.011.02-1 10.041.01-0 10.051.1510.051.36-8 11.061.31-6 17.031.01-0 PISO DE ATENÇÃO BÁSICA - AMPLIADO • PAB fixo pela Portaria 2024 de setembro de 2004. • fixa em R$ 13,00 ( treze Reais habitante ano) o valor mínimo e em 18,00 reais a parte fixa do piso da atenção Básica. • Manteve o incentivo de R$ 0,25 habitante/ano para vigilância em saúde (0,15 para Ações Básicas e 0,10 para Ações de Média e Alta em VISA). PAB - VARIÁVEL PACS – PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: Repassados R$ 3.380/ ano para cada Agente Comunitário de Saúde. 13x 01 salário mínimo. Recursos destinados ao pagamento de salários e encargos dos profissionais específicos para o desenvolvimento do programa. PT-GM 10507 EX: Município 17.469 Hab. Valores referente a Janeiro Mês:19.560,00 divido por 260 = número de ACS ( 06ACS) PACS = valor da portaria 3380 divido por 13 = 260,00 por ACS PSF- Programa Saúde da Família Serão repassados incentivos com base na Portaria nº GM, 1329/04 396/04 374/04 . Para cálculo de pagamento de municípios utilize as tabelas abaixo: Fórmula de cálculo: 3450 habitantes X número de equipes/ número de habitantes = % de cobertura Verifique o percentual (%) de cobertura e veja o valor correspondente por equipe; Ao encontrar o valor multiplique pelo número de equipes solicitadas. exemplos: 3450 X 01 ESF/ 10.900 hab. = % 31,65 = RS 49.464,00 (Tabela 01 – de 100.000) 3450 X 05 ESF/109.000 hab. = % 15,82 = R$ 46.224,00 (Tabela 02 + de 100.000) Tab 1 - PSF – Municípios abaixo de 100 mil habitantes Percentual % Valor em R$ 0 a 4,9 33.612 5 a 9,9 36.828 10 a 19,9 40.032 20 a 29,9 46.224 30 a 39,9 49.464 40 a 49,9 52.920 50 a 59,9 56.592 60 a 69,9 60.576 70 e mais 64.800 Tab 1 - PSF – Municípios acima de 100 mil habitantes Percentual % Valor em R$ 0 a 4,9 33.612 5 a 9,9 36.828 10 a 19,9 46.224 20 a 29,9 52.920 30 a 39,9 56.592 40 a 49,9 60.576 50 e mais 64.800 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA: Recursos destinados à aquisição de medicamentos de uso mais freqüente na atenção básica. Regularizado pela Portaria nº 176/GM, de 11 de março de 1999 e 956/2000. FEDERAL : R$ 1,0 real per capita Estadual : R$ 1,0 real per capita ( dobrou o incentivo) Municipal : R$ 0,50 real per capita PROGRAMA DE SAÚDE BUCAL Serão repassados incentivos com base na Portaria nº GM, 673 de 3 de junho e 74 de janeiro de 2004. I - Modalidade 1 – equipe composta por um cirurgião-dentista e um atendente de consultório dental – R$ R$ 20.400,00 (vinte mil e quatrocentos reais); II - Modalidade 2 – equipe composta por um cirurgião-dentista, um atendente de consultório dental e um técnico de higiene dental – R$ 26.400,00 (vinte e seis mil e quatrocentos reais) anuais, divididos em 12 (doze) parcelas mensais, com vigência a partir da competência fevereiro de 2004. + R$ 6.000,00 o valor incentivo adicional – equipamentos permanentes e material + R$ 1.000,00 – equipes já implantadas p/ material permanentes Modalidade II – 01 equipo completo. AÇÕES BÁSICAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMILÓGICA Transferência financeira pactuada conforme o estabelecido na Programação Pactuada Integrada da Vigilância em Saúde – PPIVEVS. Ações Estratégicas e Compensação – FAEC O FAEC foi criado com a finalidade de financiar os procedimentos de alta complexidade em pacientes com referência interestadual, responsabilidade da Câmara Nacional de Compensação. Posteriormente acrescentaram-se as ações estratégicas, cuja responsabilidade direta é do Ministério da Saúde. Ex: programa de combate ao Câncer de colo uterino. Ações estratégicas da Tuberculose (baciloscopia), mutirões, etc. OUTROS PROGRAMAS E INCENTIVOS •Além dos recursos destinados às ações de Atenção •Básica, o Ministério da Saúde transfere recursos fundo a fundo para execução de vários programas assistenciais de saúde, entre os quais destacam-se: •Programa de Aquisição de Medicamentos Excepcionais; •Programa de Aquisição de Medicamentos para •Saúde Mental; •Incentivo à Assistência Ambulatorial e Hospitalar •de Apoio ao Diagnóstico à População Indígena; •Incentivo de Atenção Básica dos Povos Indígenas; •Descentralização da FUNASA; •Assistência às Populações de Municípios em Estado •de Calamidade Pública; TETO FINANCEIRO ANUAL DE ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL E HOSPITALAR DO ESTADO DE SANTA CATARINA - JANEIRO/2005 POPULAÇÃO 2.091.718 3.515.515 TOTAL DESCRIÇÃO GESTÃO PLENA % PERCAPITA MUNICIPAL-GPSM PAB-A TOTAL GESTÃO ESTADUAL-GPSE % 5.607.233 PERCAPITA TOTAL GERAL DO ESTADO % 27.451.014,00 37,5 13,1 45.764.516,00 62,5 13,0 MC S I A 46.123.432,68 25,6 22,1 57.697.829,92 30,0 16,4 103.821.262,60 27,9 18,5 AC S I A 20.891.503,35 11,6 10,0 27.445.619,87 14,3 7,8 48.337.123,22 13,0 8,6 Sub-total SIA-SUS 67.014.936,03 37,2 32,1 85.143.449,79 44,3 24,2 152.158.385,82 40,9 27,1 M/A Complex. Hospitalar 109.521.624,00 60,7 52,4 99.873.029,91 52,0 28,4 209.394.653,91 56,1 37,3 3.959.821,32 2,1 1,9 7.058.520,00 3,7 2,0 11.018.341,32 3,0 2,0 207.947.395,35 100,0 99,4 237.839.515,70 100,0 67,7 445.786.911,06 100,0 79,5 FIDEPS TOTAL GERAL 46,6 53,4 73.215.530,00 100,0 PERCAPITA 100,0 13,1 Sistema Único de Saúde PROGRAMAÇÃO PACTUADA INTEGRADA Secretaria de Estado da Saúde Sistema Único de Saúde NOAS-SUS 01/2002 Parágrafo 21: “O processo de Programação Pactuada e Integrada, coordenado pelo Gestor Estadual representa o principal instrumento para garantia de acesso da população aos serviços de média complexidade não disponíveis em seu município de residência, devendo orientar a alocação de recursos e definição de limites financeiros para todos os municípios do estado, independente de sua condição de gestão.” PPI da Assistência em SC Alta Complexidade Média Complexidade Atenção Básica PPI da Assistência em SC Macroalocação por Grupo Consultas Laboratório RX TC USG Dividido pela População do Estado Etc... RM PPI da Assistência em SC Cota Percapita Laboratório RX Consultas TC USG RM PPI da Assistência em SC Cota Virtual por Município Consultas Munic.A Munic.B Munic.X Laboratório RX USG Etc... PPI da Assistência em SC Referências de Procedimentos Consultas Laboratório RX TC USG Etc... RM PPI da Assistência em SC Referências de Procedimentos Consultas Laboratório RX TC USG Etc... RM PPI da Assistência em SC Referências de Procedimentos Consultas Laboratório RX TC USG Etc... RM O Teto de MAC em SC •Tem base populacional •Tem parâmetros isonômicos •Tem Custo Médio por Grupos •Tem alocação na origem – A cota virtual •Tem agregação financeira no destino– A cota real •Se sustenta pelo compromisso de quem tem recursos agregados ao seu teto oferecer os serviços a quem transferiu recursos de sua cota virtual O teto de MAC em SC População residente X X População referenciada População encaminhada Parâmetro Custo Médio Teto MAC PPI da Assistência em SC Sistema Único de Saúde Plano Plurianual – PPA Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO Lei Orçamentária Anual - LOA Planejamento, Orçamento e Gestão Pública • A Administração Pública (e privada) moderna se orienta por resultados; • O planejamento é um instrumento de definição de objetivos e de seleção de alternativas (meios) para atingi-los; • O Orçamento registra origens e finalidades do recurso público; • Articular o Orçamento com os objetivos institucionais melhora o desempenho; Planejamento de Governo Projeto de governo Governabilidade Projeto de governo representa o conjunto de problemas que o dirigente quer enfrentar; Capacidade de governo Governabilidade representa o controle dos recursos necessários à execução do Projeto de Governo; Capacidade de governo é a capacidade intelectual do líder e de sua equipe, a experiência, o domínio sobre os métodos e técnicas de administração; Orientação Estratégica de Governo Estratégia de Desenvolvimento Mega-Objetivos Orientação Estratégica das Secretarias Plano e Orçamento Estratégias de Desenv. Setoriais e Regionais Macro-Objetivos Programa - Ações de Governo Horizontes de Planejamento VISÃO DE FUTURO PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO Diretrizes Estratégicas para o Desenvolvimento PLANO PLURIANUAL 2004-2007 Programas e Ações ORÇAMENTO ANUAL 2004 Programas e Ações 1 4 8-20 PROGRAMAS ESTRUTURANTES Anos Legislação do Planejamento Governamental Constituição Federal 1988: Art.165,166 e 167; Art.35, § 2º, Inciso I das disposições transitórias; Constituição Estadual 1989 - Art.120; Leis Orgânicas Municipais; Lei Complementar n.º 101 / 2000; Decreto n.º 2.829, de 29 de outubro de 1998; Portaria n.º 42, de 14 de abril de 1999. PPA 2005-2008 É um plano de médio prazo; que ordena as ações do governo; para a obtenção de objetivos e metas; fixados para um período de quatro anos; procura estabelecer com antecipação a linha de conduta a ser trilhada; as etapas a vencer e os recursos a empregar para viabilizar resultados esperados. PPA 2005-2008 O PPA é formalizado em Lei de iniciativa do Poder Executivo e expõe as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública para as despesas de custeio e capital (incluindo as relativas aos programas de duração continuada). Inclui portanto todas as despesas dos exercícios vindouros PPA 2005-2008 Os 4 anos do Plano Plurianual compreendem, inclusive, o primeiro exercício financeiro do mandato subseqüente. Ou seja, é elaborado no primeiro ano de governo para os quatro anos seguintes. MANDATO GOVERNO 2005 ELABORAÇÃO 2006 2007 2008 VIGÊNCIA PPA 2009 ELABORAÇÃO Prazos do PPA 2005-2008 2005 é um ano atípico e com inversão lógica dos instrumentos do Planejamento Público: Jan LDO PPA Abr Ago Set Dez PPA 2005-2008 Fundamentos do PPA: Organizar programas; as ações finalísticas em Proporcionar a alocação de recursos nos orçamentos anuais compatíveis com o plano e com o desempenho dos Programas; Melhorar o desempenho da administração pública pela continuidade programática; PPA 2005-2008 Planejamento e Orçamento PARTICIPATIVO A Participação: A Não Participação: •Produz sujeitos •Reduz as pessoas a objetos •Constrói Protagonistas •Induz à passividade •Produz vítimas que •Produz agentes de mudança sofrem •Potencializa esforços •Isola os esforços •Aperfeiçoa propostas •Reduz a criatividade •Amplia convergências •Aumenta os conflitos •Constrói o futuro •Reproduz o passado PPA e ação orientada • Os programas do PPA, ao associarem ações com o mesmo resultado esperado, orienta a execução orçamentária para os objetivos do Plano; Planejamento Programas PPA Orçamento